INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTÁRIA
PRESCRIÇÃO DE FÁRMACOS EM CIRURGIA ORAL
para a obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTÁRIA
PRESCRIÇÃO DE FÁRMACOS EM CIRURGIA ORAL
Sofia Alexandra
para a obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
EGAS MONIZ
MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTÁRIA
PRESCRIÇÃO DE FÁRMACOS EM CIRURGIA ORAL
Trabalho submetido por
Sofia Alexandra
para a obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
Setembro de 2017
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
EGAS MONIZ
MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTÁRIA
PRESCRIÇÃO DE FÁRMACOS EM CIRURGIA ORAL
Trabalho submetido por
Sofia Alexandra Fernandes Eusébio
para a obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
Setembro de 2017
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
EGAS MONIZ
MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTÁRIA
PRESCRIÇÃO DE FÁRMACOS EM CIRURGIA ORAL
Trabalho submetido por
Fernandes Eusébio
para a obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
Setembro de 2017
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTÁRIA
PRESCRIÇÃO DE FÁRMACOS EM CIRURGIA ORAL
Fernandes Eusébio
para a obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTÁRIA
PRESCRIÇÃO DE FÁRMACOS EM CIRURGIA ORAL
para a obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTÁRIA
PRESCRIÇÃO DE
para a obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTÁRIA
PRESCRIÇÃO DE
Sofia Alexandra Fernandes Eusébio
para a obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
EGAS MONIZ
MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTÁRIA
PRESCRIÇÃO DE FÁRMACOS EM CIRURGIA ORAL
Trabalho submetido por
Sofia Alexandra Fernandes Eusébio
para a obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
Trabalho orientado por Prof. Doutor Paulo Maia
Setembro de 2017
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
EGAS MONIZ
MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTÁRIA
FÁRMACOS EM CIRURGIA ORAL
Trabalho submetido por
Sofia Alexandra Fernandes Eusébio
para a obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
Trabalho orientado por Prof. Doutor Paulo Maia
Setembro de 2017
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
EGAS MONIZ
MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTÁRIA
FÁRMACOS EM CIRURGIA ORAL
Trabalho submetido por
Sofia Alexandra Fernandes Eusébio
para a obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
Trabalho orientado por Prof. Doutor Paulo Maia
Setembro de 2017
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTÁRIA
FÁRMACOS EM CIRURGIA ORAL
Sofia Alexandra Fernandes Eusébio
para a obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTÁRIA
FÁRMACOS EM CIRURGIA ORAL
para a obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEDICATÓRIA
Aos meus pais e irmão, dedico-vos este trabalho por todo o amor, dedicação e valores que me transmitiram ao longo do tempo. Sem vocês, nada do que sou e conquistei até hoje seria possível.
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Doutor Paulo Maia, por todo o apoio e orientação, e acima de tudo, pela enorme disponibilidade em todos os momentos, principalmente, nos de maior dificuldade.
Ao Prof. Doutor Luís Proença, por toda a ajuda fornecida no âmbito do tratamento de dados deste projeto de investigação, assim como, por todos os esclarecimentos de dúvidas durante a análise estatística.
Ao Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, local onde adquiri todos os conhecimentos essenciais para a minha futura vida profissional e onde tive a oportunidade de "crescer" enquanto pessoa.
Ao Mestre João Oliveira, por toda a ajuda e conselhos disponibilizados, sobretudo no decorrer da realização deste trabalho final.
À minha família, por todas as palavras de apoio e incentivo, pelos sacrifícios e por tudo o que fizeram por mim até hoje.
Às minhas amigas, Lúcia Índio por teres demonstrado a pessoa excecional que és e por seres a melhor parceira de box do mundo, à Cátia Pina por todos os momentos de cumplicidade e gargalhadas sem fim que passámos juntas e à Ana Ferro por toda a amizade e espírito de entreajuda, o meu muito obrigado por tudo o que me proporcionaram ao longo destes cinco anos de curso, não teria sido o mesmo sem vocês.
1 RESUMO
Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo analisar quais os fármacos prescritos nas consultas de cirurgia oral, assim como, as situações que levaram à sua prescrição.
Materiais e Métodos: Para o presente estudo foi utilizada uma amostra de 200 processos de indivíduos submetidos a pelo menos um ato cirúrgico, com um período temporal nos últimos 3 anos. Os dados recolhidos são referentes ao ato clínico realizado, à prescrição farmacológica e ao seu respetivo motivo.
Resultados e Discussão: Dos 200 processos analisados, foram registados 355 atos clínicos, em que 84,5% foram exodontias. Houve prescrição em 34,4% dos atos clínicos realizados, sendo que o fármaco maioritariamente prescrito foi o anti-inflamatório não esteróide (35,8%). Dentro do grupo dos antibióticos, a amoxicilina com ácido clavulânico (13,5%) foi o antibiótico mais prescrito. A profilaxia da dor representa a maioria dos motivos da prescrição com 35,3%. Após a análise estatística concluiu-se que a realização de exodontias ou exodontias de siso semi-incluso/incluso influencia a existência de prescrição, bem como, a escolha do fármaco e o seu respetivo motivo.
Conclusão: Existe relação estatisticamente significativa entre a exodontia e a prescrição de fármacos, em especial com o anti-inflamatório não esteróide, que foi o fármaco mais prescrito relativamente ao antibiótico.
3 ABSTRACT
Objectives: This study aims to analyze which drugs are prescribed in oral surgery consultations, as well as the situations that lead to its prescription.
Materials and Methods: For the present study a sample of 200 procedures of individuals undergoing at least one surgical procedure with a temporal period in the last 3 years was used. The data collected refer to the clinical act performed, to the pharmacological prescription and to its respective reason.
Results and Discussion: Of the 200 analyzed processes, 355 clinical acts were recorded, in which 84,5% were exodontia. There was a prescription in 34,4% of the clinical acts performed, and the most commonly prescribed drug was nonsteroidal anti-inflammatory drug (35,8%). Within the antibiotic group, amoxicillin with clavulanic acid (13,5%) was the most prescribed antibiotic. Pain prophylaxis accounts for the majority of prescription reasons with 35,3%. After the statistical analysis it was concluded that the accomplishment of exodontias or exodontias of the wisdom tooth semi-included /included in, influences the existence of prescription, as well as, the choice of drug and its respective motif.
Conclusion: There is a statistically significant relationship between the extraction and the prescription of drugs, especially with nonsteroidal anti-inflammatory drug, which was the most prescribed drug in relation to the antibiotic.
5 ÍNDICE GERAL
I. INTRODUÇÃO ... 11
1. Complicações pós-operatórias ... 12
1.1. Inflamação ... 12
1.2. Hemorragia ... 13
1.3. Hematoma e equimose ... 13
1.4. Alveolite seca ... 14
1.5. Trismo ... 14
2. Medidas farmacológicas ... 14
2.1. Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)... 15
2.2. Antibióticos ... 15
2.3. Antissépticos ... 17
3. Objetivos ... 18
4. Hipóteses ... 18
II. MATERIAIS E MÉTODOS ... 19
1. Caracterização do estudo ... 19
2. Local do estudo ... 19
3. Caracterização da amostra ... 19
3.1. Critérios de inclusão ... 20
3.2. Critérios de exclusão ... 20
4. Desenho do estudo ... 20
III. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 21
1. Análise descritiva ... 22
1.1. Ato clínico ... 22
1.2. Prescrição ... 23
1.3. Fármaco prescrito ... 24
1.5. Motivo da prescrição ... 26
2. Análise inferencial ... 27
2.1. Relação entre a existência de prescrição e o ato clínico realizado ... 27
2.2. Relação entre o ato clínico realizado e o fármaco prescrito ... 29
2.3. Relação entre o ato clínico realizado e o motivo da prescrição ... 33
6
7 ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Distribuição da amostra por ato clínico ... 22
Figura 2 - Distribuição da amostra por prescrição ... 23
Figura 3 - Distribuição da amostra por fármaco prescrito ... 25
Figura 4 - Distribuição da amostra por motivo da prescrição ... 26
Figura 5 - Relação entre a existência de prescrição e o ato clínico realizado ... 27
Figura 6 - Relação entre o ato clínico realizado (exodontia) e o fármaco prescrito ... 29
Figura 7 - Relação entre o ato clínico realizado (exodontia de siso semi-incluso/incluso) e o fármaco prescrito ... 31
Figura 8 - Relação entre o ato clínico realizado (outras intervenções cirúrgicas) e o fármaco prescrito ... 32
Figura 9 - Relação entre o ato clínico realizado (exodontia) e o motivo da prescrição . 33 Figura 10 - Relação entre o ato clínico realizado (exodontia de siso semi-incluso/incluso) e o motivo da prescrição ... 35
Figura 11 - Relação entre o ato clínico realizado (outras intervenções cirúrgicas) e o motivo da prescrição ... 36
Figura 12 - Relação entre o motivo da prescrição (profilaxia antibiótica) e o fármaco prescrito ... 37
Figura 13 - Relação entre o motivo da prescrição (profilaxia da dor) e o fármaco prescrito ... 38
Figura 14 - Relação entre o motivo da prescrição (complicação durante o ato cirúrgico) e o fármaco prescrito ... 39
Figura 15 - Relação entre o motivo da prescrição (alto grau de destruição dentária/sintomatologia dolorosa prévia/infeção pré existente) e o fármaco prescrito .. 40
8 ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Resumo da família de antibióticos e os seus respetivos mecanismos de ação
(tabela adaptada do livro Rang & Dale's Pharmacology, 8th ed.) ... 16
Tabela 2 - Distribuição da amostra por ato clínico ... 22
Tabela 3 - Distribuição da amostra por prescrição ... 23
Tabela 4 - Distribuição da amostra por fármaco prescrito ... 25
9 LISTA DE SIGLAS
AA: Ácido araquidónico
AINE: Anti-inflamatório não esteróide COX: Ciclo-oxigenase
ISCSEM: Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz LOX: Lipo-oxigenase
LT: Leucotrieno PG: Prostaglandina PGI2: Prostaciclina
PLA2: Fosfolipase A2
Introdução
11 I. INTRODUÇÃO
A Cirurgia Oral é uma das especialidades da Cirurgia Geral, cuja finalidade é tratar patologias presentes na cavidade oral, que exigem conhecimentos específicos, técnicas e instrumentos cirúrgicos adaptados às características anatomofuncionais (Escoda & Aytés, 2004). Por sua vez, a exodontia é o procedimento cirúrgico mais frequentemente praticado (Akinbami & Godspower, 2014; Lodi, Figini, Sardella, Del Fabbro & Furness, 2012; McCaul, Jenkins & Kay, 2001; Nusair & Younis, 2007; Sleeman, Barry, Ryan & Allen, 1995; Thomas, Walker, Smith & Shepherd, 1994).
Antes de iniciar qualquer ato cirúrgico, é necessário fazer a história clínica do paciente, a exploração da cavidade oral e os exames complementares de diagnóstico. Desta forma, será possível obter uma correta avaliação pré-operatória, marcando, assim, as possíveis dificuldades e complicações que poderão ocorrer durante a cirurgia, tornando-se, então, a base para o sucesso da exodontia. A exodontia ideal é, portanto, a remoção total do dente e da raíz, sem dor e com o mínimo de danos nos tecidos circundantes (Escoda & Aytés, 2004).
Após qualquer ato cirúrgico, inicia-se o processo inflamatório, como resposta fisiológica do organismo, tendo como sintomas básicos o calor, dor, rubor e tumefação. No entanto, por vezes, a resposta inflamatória pode adquirir um caráter exacerbado, não trazendo qualquer benefício aparente. Para além da inflamação, também podem surgir outras complicações pós-cirúrgicas, tais como trismo, febre e alveolite seca, que acabam por comprometer a higiene oral, a fala, a mastigação, bem como, outras tarefas do quotidiano. Minimizar estes sintomas vai, então, provocar uma melhoria da qualidade de vida dos pacientes e a diminuição do receio ou medo por este tipo de intervenções (Bailey et al., 2014; Brunton, Chabner & Knollmann, 2012; Cooper & Beaver, 1976; Lodi et al., 2012; Ogden, Bissias, Ruta & Ogston, 1998; Romero-Ruiz, Herrero-Climent, Torres-Lagares & Gutiérrez-Péres, 2006; Weil et al., 2008).
Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
12
A fim de atenuar os sintomas pós-operatórios, existe ao nosso dispôr uma enorme quantidade de fármacos e medidas terapêuticas. Segundo Rang, Ritter, Flower e Henderson (2015), a palavra "fármaco" pode ser definida como "uma substância química de estrutura conhecida, que não seja um nutriente ou um ingrediente essencial da dieta, o qual, quando administrado a um organismo vivo, produz um efeito biológico". Atualmente, a administração pré-operatória de fármacos em conjunto com a administração pós-operatória clássica tem sido cada vez mais enfatizada como medida mais eficaz para combater a sintomatologia pós-cirúrgica (Romero-Ruiz et al., 2006).
Hoje em dia, os fármacos são usados como principais ferramentas de terapia na área da medicina. Para além disso, as questões relacionadas com a prescrição de fármacos têm provocado uma crescente preocupação por parte dos profissionais de saúde, incluíndo os médicos dentistas (Haliti et al., 2015; Luo, Cappelleri & Frush, 2007; Rang et al., 2015; Williams, 2012).
1. Complicações pós-operatórias
1.1. Inflamação
O processo inflamatório inicia-se aquando da conversão dos fosfolípidos em ácido araquidónico (AA), pela fosfolipase A2 (PLA2)e, da produção resultante de mediadores
da resposta inflamatória tais como as prostaglandinas (PGs), prostaciclinas (PGI2),
tromboxano A2 (TxA2) e leucotrienos (LTs) para os tecidos (Bamgbose, et al., 2005;
Koçer et al., 2014). A produção destes mediadores inflamatórios, também conhecidos por eicosanoides, dá-se através do metabolismo do AA, disponibilizado pela PLA2,
porvários sistemas enzimáticos diferentes, como as ciclo-oxigenases (COXs) e as lipo-oxigenases (LOXs) (Bamgbose et al., 2005; Brunton et al., 2012).
Dentro das COXs, existem duas isoformas que são a ciclo-oxigenase 1 (COX-1) e a ciclo-oxigenase 2 (COX-2), responsáveis pela biossíntese das PGs (sendo que a PGE2
é a mais predominante na resposta inflamatória), PGI2 e TxA2, designados por
prostanoides. Por sua vez, as LOXs apresentam vários subtipos e são responsáveis pela
Introdução
13
A diferença entre a COX-1 e COX-2 reside no facto da primeira estar presente na maioria das células como enzima consituinte e, a segunda não. A COX-1 produz prostanoides que atuam principalmente na regulação homeostática, nomeadamente na citoproteção gástrica e agregação plaquetária. A COX-2 é fortemente regulada pelos estímulos inflamatórios, sendo, portanto, a enzima com maior interesse para os fármacos anti-inflamatórios (Rang et al., 2015).
Os prostanoides diferem entre si quanto às suas funções inflamatórias, sendo que a PGE2 e PGI2 são vasodilatadores muito fortes e potenciam a ação de outros
vasodilatadores, contribuindo, assim, para o aparecimento de rubor e edema. Para além disso, a PGE2 é, também, um mediador da dor e da febre. Já o TXA2, que se situa
predominantemente nas plaquetas, é o agente causador da agregação plaquetária e vasoconstrição (Rang et al., 2015).
Os LTs, de uma forma geral, cooperam no processo inflamatório através do aumento da permeabilidade endotelial, facilitando assim, a migração das células inflamatórias para a zona do foco inflamatório (Brunton et al., 2012).
1.2. Hemorragia
Após qualquer intervenção cirúrgica, existe sempre hemorragia, devendo-se explicar ao paciente que esta desaparece, por norma, após 30 a 60 minutos. No entanto, o episódio hemorrágico pode persistir devido a causas locais (mucosa ferida, fratura parcial do osso alveolar, espículas ósseas, etc.) ou gerais (pacientes medicados com anticoagulantes ou com doenças sistémicas que afetam a coagulação) (Escoda & Aytés, 2004). Deste modo, os médicos dentistas devem ter sempre em atenção à indicação de medicação anticoagulante e à condição médica do paciente (Schreuder & Peacock, 2015).
1.3. Hematoma e equimose
Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
14
coloração da pele, que varia do vermelho-vinho ao violeta-amarelado, produzida pela infiltração de sangue no tecido celular subcutâneo, dá-se o nome de equimose (Escoda & Aytés, 2004).
Tanto os hematomas como as equimoses, é habitual que apareçam aquando de extrações dentárias complexas, principalmente em pacientes com idade avançada, devido ao aumento da fragilidade capilar e laxidão dos tecidos (Escoda & Aytés, 2004).
1.4. Alveolite seca
Uma das maiores complicações após a exodontia é a alveolite seca, conhecida também por osteíte alveolar. Trata-se de uma inflamação aguda do osso alveolar circundante ao local do dente extraído. É caracterizada por dor severa, edema, vermelhidão, halitose, exposição óssea, alvéolo vazio desprovido de coágulo e preenchido com restos de comida, na maioria das vezes. A origem desta complicação está provavelmente na combinação de saliva com bactérias anaeróbias (Akinbami & Godspower, 2014; Cohen & Simecek, 1995; Momeni, Shahnaseri & Hamzeheil, 2011; Waite, 2012).
1.5. Trismo
Trismo é a designação atribuída à incapacidade de abertura normal da boca, sendo muito frequente após as exodontias. Basicamente, esta complicação é provocada por espasmo muscular que ocorre devido à inflamação causada pela intervenção cirúrgica (Escoda & Aytés, 2004).
2. Medidas farmacológicas
Introdução
15
2.1. Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
O mecanismo de ação dos AINEs passa pela competição de modo reversível com o ácido araquidónico, como substrato do local ativo das COXs, provocando, deste modo, a inibição da produção de prostaglandinas e tromboxanos. Todos os AINEs possuem, portanto, ação antipirética, analgésica e anti-inflamatória (Brunton et al., 2012; Rang et al., 2015).
A grande maioria dos AINEs inibe tanto as COX-1 como a COX-2, porém, os efeitos causados são diferentes para ambas as enzimas. A inibição da COX-1 resulta, em grande parte, nos efeitos adversos do trato gastrointestinal. Já a inibição da COX-2 medeia principalmente as ações anti-inflamatórias, analgésicas e antipiréticas (Brunton
et al., 2012; Rang et al., 2015).
Para além dos AINEs tradicionais, existem também o paracetamol e o ácido acetilsalicílico, ambos distinguidos deste grupo. O paracetamol apresenta-se praticamente desprovido da ação anti-inflamatória, sendo eficaz apenas como analgésico e antipirético, através da inibição parcial das COXs. O ácido acetilsalicílico, por sua vez, acetila de modo irreversível as COXs, inibindo-as. Possui, então, ação analgésica mas, sobretudo, é usado como antiagregante plaquetário, devido à sua capacidade de inibir, de forma prolongada, a COX-1 plaquetária (Brunton et al., 2012; Rang et al., 2015).
2.2. Antibióticos
Um dos grupos de medicamentos mais importantes na farmacoterapia é o dos antibióticos (Dar-Odeh, Abu-Hammad, Al-Omiri, Khraisat & Shehabi, 2010; Haliti, et al., 2015; Kern & de With, 2012). Este grupo é constituído por numerosos fármacos de várias estruturas e mecanismos de ação contra bactérias. As proteínas microbianas, que são componentes indispensáveis das reações bioquímicas destes microrganismos, são atingidas pelo antibiótico, resultando, assim, na sua destruição (Brunton et al., 2012).
Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
16
química da sua molécula ativa (farmacóforo) capaz de se ligar ao recetor microbiano (Brunton et al., 2012).
Tabela 1 - Resumo da família de antibióticos e os seus respetivos mecanismos de ação (tabela adaptada do livro Rang & Dale's Pharmacology, 8th ed.)
Os antibióticos podem ser prescritos com fim terapêutico, para tratar infeções já estabelecidas, ou com fim profilático (Datta, Grewal, Batth & Singh, 2013; Martin, 2010; Sweeny, Dave, Chambers & Heritage, 2004). A via da profilaxia antibiótica é frequentemente usada, especialmente, em casos de cirurgias complicadas e em pacientes imunodeprimidos (Epstein, Chong & Le, 2000; Lodi et al., 2012). A profilaxia antibiótica é, então, definida como a utilização de antibióticos com a finalidade de prevenir o aparecimento de uma infeção na zona cirúrgica (Brignardello-Petersen et al., 2015; Munckhof, 2005).
Família Mecanismo de ação
Sulfonamidas Síntese ou ação do folato bacteriano
β-lactâmicos Síntese da parede celular bacteriana do
peptidoglicano Glicopeptídeos
Polimixinas Estrutura da membrana celular externa
bacteriana Tetraciclinas
Síntese proteíca bacteriana (inibição de muitos mecanismo, incluíndo iniciação,
transpeptidação e translocação) Aminoglicosídeos
Macrólidos Oxazolidinonas
Lincosamidas Anfenicóis Estreptograminas
Quinolonas Síntese do DNA bacteriano
Ácido fusídico Síntese proteica bacteriana
Nitrofurantoína Danifica o DNA bacteriano
Introdução
17
A escolha do antibiótico baseia-se na sua eficácia, segurança, baixa toxicidade e custo aceitável, juntamente com outras características farmacocinéticas favoráveis (Escoda & Aytés, 2004).
Idealmente, a assistência laboratorial é muito importante, na medida em que nos ajuda a realizar um tratamento direcionado. Porém, na maioria dos casos, realiza-se um tratamento empírico, isto é, contra o microrganismo que é provavelmente o agente causal, levando, por vezes, ao uso inadequado dos antibióticos (Escoda & Aytés, 2004). A dor pós-operatória pode ser confundida, muitas vezes, com a dor característica de uma infeção, sendo por essa razão, que muitos médicos dentistas optam pela prescrição antibiótica como medida preventiva. Por sua vez, esta prática faz com que o risco de resistência bacteriana aumente (Díaz & Gross, 2002; Millones-Gómez & Huamaní-Muñoz, 2014).
O aumento das complicações relacionadas com os antibióticos, tais como a resistência bacteriana, a alergia, os efeitos colaterais gastrointestinais e as infeções secundárias, parecem não ser compensadas pelos seus benefícios. Deste modo, a administração rotineira de antibióticos sistémicos antes de uma cirurgia, não parece ser válida (Waite, 2012). Portanto, a escolha do antibiótico deverá ser criteriosa, não sendo apenas importante escolher o antibiótico adequado, como também deve ser prescrito corretamente (Escoda & Aytés, 2004).
2.3. Antissépticos
A clorohexidina é um antisséptico de amplo espetro, ao qual estão incluídos os fungos, as leveduras, as bactérias Gram positivas e Gram negativas. A substantividade é a sua principal característica, através da capacidade de se ligar aos tecidos orais e atuar por longos períodos de tempo após a sua aplicação. (Fardai & Turnbull, 1986; Watanabe et al., 2015). A sua ação resulta do fenómeno de adsorção da clorohexidina na parede celular do microorganismo, provocando um vazamento dos componentes intracelulares (Fardai & Turnbull, 1986).
Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
18 3. Objetivos
O presente trabalho tem como objetivo analisar quais os fármacos prescritos nas consultas de cirurgia oral, assim como, as situações que levaram à sua prescrição.
4. Hipóteses
Materiais e Métodos
19 II. MATERIAIS E MÉTODOS
1. Caracterização do estudo
O presente estudo classifica-se como observacional e longitudinal retrospetivo, baseando-se na análise de dados dos processos de uma amostra de pacientes, com um período temporal de 3 anos, com o objetivo de obter resultados para questões específicas.
2. Local do estudo
Este estudo foi efetuado nas instalações da Clínica Dentária Universitária Egas Moniz, localizada no Campus Universitário da Cooperativa de Ensino Superior Egas Moniz.
3. Caracterização da amostra
A partir de um total de 6034 consultas de Cirurgia Oral, realizadas num período temporal entre 1 de Fevereiro de 2014 a 1 de Fevereiro de 2017 na Clínica Dentária Universitária Egas Moniz, foi selecionada através dos critérios de inclusão, uma amostra de 200 processos de doentes submetidos a um ou mais atos cirúrgicos.
Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
20 3.1. Critérios de inclusão
Neste estudo foram incluídos apenas os doentes submetidos a um ou mais atos cirúrgicos.
3.2. Critérios de exclusão
Neste estudo foram excluídos todos os doentes que não foram submetidos a pelo menos um ato cirúrgico.
4. Desenho do estudo
A recolha de dados consistiu na análise do diário clínico de todos os processos da amostra. Os dados recolhidos foram inseridos numa base de dados criada no programa Microsoft Excel, para posterior análise estatística.
Numa primeria fase, foi analisado o tipo de ato clínico realizado na consulta, de modo a confirmar que o doente foi submetido a pelo menos um ato cirúrgico.
Resultados e Discussão
21 III. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a fase de recolha de dados para o estudo, realizou-se a análise estatística, recorrendo ao programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), versão 24.0 para o sistema operativo Windows.
Para a realização do presente estudo, foram consideradas as variáveis referentes ao ato clínico realizado, à existência de prescrição, ao fármaco prescrito e ao motivo da prescrição.
Numa primeira fase, será apresentada a análise descritiva, que mostrará os dados referentes a cada uma das variáveis anteriormente mencionadas.
Numa segunda fase, será apresentada a análise inferencial, onde será feita a interpretação da relação entre as variáveis.
Para a análise inferencial foi considerado um nível de significância de 5%. Os testes usados para esta análise foram o teste Qui-Quadrado de Pearson e o teste Exato de Fisher.
Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
exodontia, exodontia
última subvariável engloba todos os procedimentos cirúrgicos que não envolvam a remoção de peças dentárias, tais como as biópsias.
frequente em relação à exodontia de siso semi intervenções cirúrgicas (5,9%).
Exodontia de siso semi
Outras intervenções
Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
1. Análise descritiva
1.1. Ato clínico
Aquando do registo dos atos clínicos, foram criadas 3 subvariáveis, sendo estas a exodontia, exodontia
última subvariável engloba todos os procedimentos cirúrgicos que não envolvam a remoção de peças dentárias, tais como as biópsias.
A tabela 2 e a figura 1 demonstram que a exodontia (84,5 frequente em relação à exodontia de siso semi
intervenções cirúrgicas (5,9%).
Exodontia Exodontia de siso semi-incluso/incluso Outras intervenções
cirúrgicas
Total
Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
1. Análise descritiva
1.1. Ato clínico
Aquando do registo dos atos clínicos, foram criadas 3 subvariáveis, sendo estas a exodontia, exodontia de siso semi
última subvariável engloba todos os procedimentos cirúrgicos que não envolvam a remoção de peças dentárias, tais como as biópsias.
A tabela 2 e a figura 1 demonstram que a exodontia (84,5 frequente em relação à exodontia de siso semi
intervenções cirúrgicas (5,9%).
Exodontia de siso incluso/incluso Outras intervenções Tabela Figura 34 9.6%
Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
1. Análise descritiva
Aquando do registo dos atos clínicos, foram criadas 3 subvariáveis, sendo estas a de siso semi-incluso/incluso e outras intervenções cirúrgicas. Esta última subvariável engloba todos os procedimentos cirúrgicos que não envolvam a remoção de peças dentárias, tais como as biópsias.
A tabela 2 e a figura 1 demonstram que a exodontia (84,5 frequente em relação à exodontia de siso semi
intervenções cirúrgicas (5,9%).
Frequência
300 34
21
355
Tabela 2 - Distribuição da amostra por ato clínico
Figura 1 - Distribuição da amostra por ato clínico 300 84.5% 9.6% 21 5.9% 22
Aquando do registo dos atos clínicos, foram criadas 3 subvariáveis, sendo estas a incluso/incluso e outras intervenções cirúrgicas. Esta última subvariável engloba todos os procedimentos cirúrgicos que não envolvam a remoção de peças dentárias, tais como as biópsias.
A tabela 2 e a figura 1 demonstram que a exodontia (84,5 frequente em relação à exodontia de siso semi
Ato Clínico
Distribuição da amostra por ato clínico
Distribuição da amostra por ato clínico
Ato clínico
Aquando do registo dos atos clínicos, foram criadas 3 subvariáveis, sendo estas a incluso/incluso e outras intervenções cirúrgicas. Esta última subvariável engloba todos os procedimentos cirúrgicos que não envolvam a remoção de peças dentárias, tais como as biópsias.
A tabela 2 e a figura 1 demonstram que a exodontia (84,5
frequente em relação à exodontia de siso semi-incluso/incluso (9,6%) e a outras
Percentagem
84.5 9.6
5.9
100.0
Distribuição da amostra por ato clínico
Distribuição da amostra por ato clínico
Ato clínico
Exodontia
Exodontia de siso semi-incluso/incluso
Outras intervenções cirúrgicas
Aquando do registo dos atos clínicos, foram criadas 3 subvariáveis, sendo estas a incluso/incluso e outras intervenções cirúrgicas. Esta última subvariável engloba todos os procedimentos cirúrgicos que não envolvam a
A tabela 2 e a figura 1 demonstram que a exodontia (84,5%) foi o ato clínico mais incluso/incluso (9,6%) e a outras
Percentagem
Distribuição da amostra por ato clínico
Distribuição da amostra por ato clínico Exodontia
Exodontia de siso semi-incluso/incluso
Outras intervenções cirúrgicas
Aquando do registo dos atos clínicos, foram criadas 3 subvariáveis, sendo estas a incluso/incluso e outras intervenções cirúrgicas. Esta última subvariável engloba todos os procedimentos cirúrgicos que não envolvam a
%) foi o ato clínico mais incluso/incluso (9,6%) e a outras
Percentagem Cumulativa
84.5 94.1
100.0
Exodontia de siso semi-Outras intervenções
Aquando do registo dos atos clínicos, foram criadas 3 subvariáveis, sendo estas a incluso/incluso e outras intervenções cirúrgicas. Esta última subvariável engloba todos os procedimentos cirúrgicos que não envolvam a
%) foi o ato clínico mais incluso/incluso (9,6%) e a outras
apenas 122 casos tiveram prescrição associada (34,4%), sendo que nos restantes 233 não houve prescrição (65,6%) (Tabela 3 e Figura 2).
1.2. Prescrição
Relativamente à existência de prescrição antes ou após o procedimento cirúrgico, apenas 122 casos tiveram prescrição associada (34,4%), sendo que nos restantes 233 não houve prescrição (65,6%) (Tabela 3 e Figura 2).
1.2. Prescrição
Relativamente à existência de prescrição antes ou após o procedimento cirúrgico, apenas 122 casos tiveram prescrição associada (34,4%), sendo que nos restantes 233 não houve prescrição (65,6%) (Tabela 3 e Figura 2).
Não Sim
Total
Tabela
Figura
Relativamente à existência de prescrição antes ou após o procedimento cirúrgico, apenas 122 casos tiveram prescrição associada (34,4%), sendo que nos restantes 233 não houve prescrição (65,6%) (Tabela 3 e Figura 2).
Não Sim
Total
Tabela 3 - Distribuição da amostra por prescrição
Figura 2 - Distribuição da amostra por prescrição 122
34.4%
Prescrição
23
Relativamente à existência de prescrição antes ou após o procedimento cirúrgico, apenas 122 casos tiveram prescrição associada (34,4%), sendo que nos restantes 233 não houve prescrição (65,6%) (Tabela 3 e Figura 2).
Prescrição
Distribuição da amostra por prescrição
Distribuição da amostra por prescrição 233
65.6%
Prescrição
Relativamente à existência de prescrição antes ou após o procedimento cirúrgico, apenas 122 casos tiveram prescrição associada (34,4%), sendo que nos restantes 233 não houve prescrição (65,6%) (Tabela 3 e Figura 2).
Frequência
233 122 355
Distribuição da amostra por prescrição
Distribuição da amostra por prescrição
Resultados e Discussão
Relativamente à existência de prescrição antes ou após o procedimento cirúrgico, apenas 122 casos tiveram prescrição associada (34,4%), sendo que nos restantes 233
Frequência Percentagem
65.6 34.4 100.0
Distribuição da amostra por prescrição
Distribuição da amostra por prescrição Não
Sim
Resultados e Discussão
Relativamente à existência de prescrição antes ou após o procedimento cirúrgico, apenas 122 casos tiveram prescrição associada (34,4%), sendo que nos restantes 233
Percentagem Percentagem Cumulativa 65.6 65.6 34.4 100.0 100.0
Resultados e Discussão
Relativamente à existência de prescrição antes ou após o procedimento cirúrgico, apenas 122 casos tiveram prescrição associada (34,4%), sendo que nos restantes 233
Percentagem Cumulativa
Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
24 1.3. Fármaco prescrito
Quanto ao fármaco prescrito, aquele que predomina na distribuição da amostra é o AINE (35,8%), seguido do paracetamol (24,8%), amoxicilina com ácido clavulânico (13,5%), gel de clorohexidina (13,1%), amoxicilina (8%), claritromicina (1,8%), metronidazol (1,8%), amoxicilina com metronidazol (0,8%) e azitromicina (0,4%) (Tabela 4 e Figura 3). Como as variáveis "Amoxicilina com metronidazol" e "Azitromicina" apresentam uma amostra muito reduzida (n<5), estas não entrarão na avaliação da associação entre variáveis, que será analisada mais à frente.
Amoxicilina + Ác. Clavulânico Amoxicilina + Metronidazol
Claritromicina
Gel de Clorohexidina Amoxicilina
Amoxicilina + Ác. Clavulânico Amoxicilina + Metronidazol
Azitromicina Claritromicina
Metronidazol AINE Paracetamol Gel de Clorohexidina
Total Tabela 4 Figura 3 68 24.8% 36 13.1% Fármaco Amoxicilina
Amoxicilina + Ác. Clavulânico Amoxicilina + Metronidazol
Azitromicina Claritromicina
Metronidazol
Paracetamol Gel de Clorohexidina
4 - Distribuição da amostra por fármaco prescrito
3 - Distribuição da amostra por fármaco prescrito 22 8% 13.5% 98 35.8% Fármaco prescrito 25 Fármaco prescrito Frequência
Distribuição da amostra por fármaco prescrito
Distribuição da amostra por fármaco prescrito 37 13.5% Fármaco prescrito prescrito Frequência 22 37 2 1 5 5 98 68 36 274
Distribuição da amostra por fármaco prescrito
Distribuição da amostra por fármaco prescrito 2 0.8% 1 0.4% 5 1.8% 5 1.8% Fármaco prescrito Amoxicilina
Amoxicilina + Ác. Clavulânico Amoxicilina + Metronidazol Azitromicina
Claritromicina Metronidazol AINE Paracetamol
Gel de Clorohexidina
Resultados e Discussão
Percentagem 8.0 13.5 0.8 0.4 1.8 1.8 35.8 24.8 13.1 100.0
Distribuição da amostra por fármaco prescrito
Distribuição da amostra por fármaco prescrito Amoxicilina
Amoxicilina + Ác. Clavulânico Amoxicilina + Metronidazol Azitromicina
Claritromicina Metronidazol AINE Paracetamol
Gel de Clorohexidina
Resultados e Discussão
Percentagem Percentagem Cumulativa 8.0 21.5 22.3 22.7 24.5 26.3 62.1 86.9 100.0
Amoxicilina + Ác. Clavulânico Amoxicilina + Metronidazol
Claritromicina
Gel de Clorohexidina
Resultados e Discussão
Percentagem Cumulativa 8.0 21.5 3 7 5 3 .1 9 100.0
Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
comparativamente ao alto grau de destruição dentária/sintomatologia dolorosa prévia/infeção pré
infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia (13,1%) e à complicação durante o ato cirúrgico (4,9%) (Tabela 5 e Figura 4).
Alto grau de destruição dentária/ sintomatologia
Infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
1.5. Motivo da prescrição
A profilaxia da dor (35,3%) foi o motivo da prescrição mais frequente comparativamente ao alto grau de destruição dentária/sintomatologia dolorosa prévia/infeção pré
infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia (13,1%) e à complicação durante o ato cirúrgico (4,9%) (Tabela 5 e Figura 4).
Profilaxia antibiótica Profilaxia da dor
Complicação durante o ato cirúrgico Alto grau de destruição dentária/ sintomatologia
dolorosa prévia/infeção pré
Infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia
26.2%
Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
1.5. Motivo da prescrição
A profilaxia da dor (35,3%) foi o motivo da prescrição mais frequente comparativamente ao alto grau de destruição dentária/sintomatologia dolorosa prévia/infeção pré-existente (26,2%), à profilaxia antibiótica (20,5%), à infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia (13,1%) e à complicação durante o ato cirúrgico (4,9%) (Tabela 5 e Figura 4).
Profilaxia antibiótica Profilaxia da dor
Complicação durante o ato cirúrgico Alto grau de destruição dentária/ sintomatologia
dolorosa prévia/infeção pré
Infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia
Total
Tabela 5
Figura 4 -6 4.9% 32 26.2% 16 13.1%
Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
1.5. Motivo da prescrição
A profilaxia da dor (35,3%) foi o motivo da prescrição mais frequente comparativamente ao alto grau de destruição dentária/sintomatologia dolorosa existente (26,2%), à profilaxia antibiótica (20,5%), à infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia (13,1%) e à complicação durante o ato cirúrgico (4,9%) (Tabela 5 e Figura 4).
Motivo da prescrição
Profilaxia antibiótica Profilaxia da dor
Complicação durante o ato cirúrgico Alto grau de destruição dentária/ sintomatologia
dolorosa prévia/infeção pré-existente Infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia
- Distribuição da amostra por motivo da prescrição
- Distribuição da amostra por motivo da prescrição 25
20.5%
43 35.3%
Motivo da prescrição
26
A profilaxia da dor (35,3%) foi o motivo da prescrição mais frequente comparativamente ao alto grau de destruição dentária/sintomatologia dolorosa existente (26,2%), à profilaxia antibiótica (20,5%), à infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia (13,1%) e à complicação durante o ato cirúrgico (4,9%) (Tabela 5 e Figura 4).
Motivo da prescrição
Frequência
Complicação durante o ato cirúrgico Alto grau de destruição dentária/ sintomatologia
existente Infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia
Distribuição da amostra por motivo da prescrição
Distribuição da amostra por motivo da prescrição 20.5%
35.3%
Motivo da prescrição
A profilaxia da dor (35,3%) foi o motivo da prescrição mais frequente comparativamente ao alto grau de destruição dentária/sintomatologia dolorosa existente (26,2%), à profilaxia antibiótica (20,5%), à infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia (13,1%) e à complicação durante o ato
Motivo da prescrição
Frequência 25 43 6 32 16 122
Distribuição da amostra por motivo da prescrição
Distribuição da amostra por motivo da prescrição
Motivo da prescrição
A profilaxia da dor (35,3%) foi o motivo da prescrição mais frequente comparativamente ao alto grau de destruição dentária/sintomatologia dolorosa existente (26,2%), à profilaxia antibiótica (20,5%), à infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia (13,1%) e à complicação durante o ato
Percentagem 20.5 35.3 4.9 26.2 13.1 100.0
Distribuição da amostra por motivo da prescrição
Distribuição da amostra por motivo da prescrição
Profilaxia antibiótica
Profilaxia da dor
Complicação durante o ato cirúrgico
Alto grau de destruição dentária/ sintomatologia dolorosa prévia/infeção pré-existente
Infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia
A profilaxia da dor (35,3%) foi o motivo da prescrição mais frequente comparativamente ao alto grau de destruição dentária/sintomatologia dolorosa existente (26,2%), à profilaxia antibiótica (20,5%), à infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia (13,1%) e à complicação durante o ato
Percentagem Percentagem Cumulativa 20.5 55.8 60.7 86.9 100.0 Profilaxia antibiótica
Profilaxia da dor
Complicação durante o ato
Alto grau de destruição dentária/ sintomatologia dolorosa prévia/infeção pré-Infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia
A profilaxia da dor (35,3%) foi o motivo da prescrição mais frequente comparativamente ao alto grau de destruição dentária/sintomatologia dolorosa existente (26,2%), à profilaxia antibiótica (20,5%), à infeção/sintomatologia dolorosa após cirurgia (13,1%) e à complicação durante o ato
Percentagem Cumulativa 20.5 8 7 9 100.0
Complicação durante o ato
pré-registados 213 exodontias, 3 exodontias de siso semi
intervenções cirúrgicas. Nas restantes 122 prescrições associadas a atos clínicos cirúrgicos (34,4%), foram contabilizadas 87 exodontias, 31 exodontias de siso semi incluso/incluso e 4 outras intervenções cirúrgicas.
se um nível de significância p=0.000<0.05. O mesmo aconteceu entre as variáveis "Prescrição" e "Exodondi
portanto, que existe associação entre as variáveis em estudo, ou seja, a realização de uma exodontia ou exodontia de siso semi
prescrição.
2. Análise inferencial
2.1. Relação entre a existência de prescrição e o ato clínico
De um total de 233 casos, em que não houve prescrição associada (65,6%), foram registados 213 exodontias, 3 exodontias de siso semi
intervenções cirúrgicas. Nas restantes 122 prescrições associadas a atos clínicos úrgicos (34,4%), foram contabilizadas 87 exodontias, 31 exodontias de siso semi incluso/incluso e 4 outras intervenções cirúrgicas.
Estes dados encontram
Figura
Na avaliação da associação entre as variáveis "Prescrição" e "Exodontia" obteve se um nível de significância p=0.000<0.05. O mesmo aconteceu entre as variáveis "Prescrição" e "Exodondi
portanto, que existe associação entre as variáveis em estudo, ou seja, a realização de uma exodontia ou exodontia de siso semi
prescrição. 0 50 100 150 200 250
2. Análise inferencial
2.1. Relação entre a existência de prescrição e o ato clínico
De um total de 233 casos, em que não houve prescrição associada (65,6%), foram registados 213 exodontias, 3 exodontias de siso semi
intervenções cirúrgicas. Nas restantes 122 prescrições associadas a atos clínicos úrgicos (34,4%), foram contabilizadas 87 exodontias, 31 exodontias de siso semi incluso/incluso e 4 outras intervenções cirúrgicas.
Estes dados encontram
Figura 5 - Relação entre a existência de prescrição e o ato clínico realizado
Na avaliação da associação entre as variáveis "Prescrição" e "Exodontia" obteve se um nível de significância p=0.000<0.05. O mesmo aconteceu entre as variáveis "Prescrição" e "Exodondi
portanto, que existe associação entre as variáveis em estudo, ou seja, a realização de uma exodontia ou exodontia de siso semi
213
3 Não
2. Análise inferencial
2.1. Relação entre a existência de prescrição e o ato clínico
De um total de 233 casos, em que não houve prescrição associada (65,6%), foram registados 213 exodontias, 3 exodontias de siso semi
intervenções cirúrgicas. Nas restantes 122 prescrições associadas a atos clínicos úrgicos (34,4%), foram contabilizadas 87 exodontias, 31 exodontias de siso semi incluso/incluso e 4 outras intervenções cirúrgicas.
Estes dados encontram-se ilustrados na Figura 5.
Relação entre a existência de prescrição e o ato clínico realizado
Na avaliação da associação entre as variáveis "Prescrição" e "Exodontia" obteve se um nível de significância p=0.000<0.05. O mesmo aconteceu entre as variáveis "Prescrição" e "Exodondia de siso semi
portanto, que existe associação entre as variáveis em estudo, ou seja, a realização de uma exodontia ou exodontia de siso semi
17
Prescrição Prescrição
27
2.1. Relação entre a existência de prescrição e o ato clínico
De um total de 233 casos, em que não houve prescrição associada (65,6%), foram registados 213 exodontias, 3 exodontias de siso semi
intervenções cirúrgicas. Nas restantes 122 prescrições associadas a atos clínicos úrgicos (34,4%), foram contabilizadas 87 exodontias, 31 exodontias de siso semi incluso/incluso e 4 outras intervenções cirúrgicas.
se ilustrados na Figura 5.
Relação entre a existência de prescrição e o ato clínico realizado
Na avaliação da associação entre as variáveis "Prescrição" e "Exodontia" obteve se um nível de significância p=0.000<0.05. O mesmo aconteceu entre as variáveis
a de siso semi-incluso/incluso". Este valor indica portanto, que existe associação entre as variáveis em estudo, ou seja, a realização de uma exodontia ou exodontia de siso semi-incluso/incluso vai influenciar a existência de
87
31
Sim
Prescrição
Prescrição vsato clínico
2.1. Relação entre a existência de prescrição e o ato clínico
De um total de 233 casos, em que não houve prescrição associada (65,6%), foram registados 213 exodontias, 3 exodontias de siso semi-incluso/incluso e 17 outras intervenções cirúrgicas. Nas restantes 122 prescrições associadas a atos clínicos úrgicos (34,4%), foram contabilizadas 87 exodontias, 31 exodontias de siso semi incluso/incluso e 4 outras intervenções cirúrgicas.
se ilustrados na Figura 5.
Relação entre a existência de prescrição e o ato clínico realizado
Na avaliação da associação entre as variáveis "Prescrição" e "Exodontia" obteve se um nível de significância p=0.000<0.05. O mesmo aconteceu entre as variáveis
incluso/incluso". Este valor indica portanto, que existe associação entre as variáveis em estudo, ou seja, a realização de
incluso/incluso vai influenciar a existência de
31 4 Sim
ato clínico
Resultados e Discussão
2.1. Relação entre a existência de prescrição e o ato clínico realizado
De um total de 233 casos, em que não houve prescrição associada (65,6%), foram incluso/incluso e 17 outras intervenções cirúrgicas. Nas restantes 122 prescrições associadas a atos clínicos úrgicos (34,4%), foram contabilizadas 87 exodontias, 31 exodontias de siso semi
Relação entre a existência de prescrição e o ato clínico realizado
Na avaliação da associação entre as variáveis "Prescrição" e "Exodontia" obteve se um nível de significância p=0.000<0.05. O mesmo aconteceu entre as variáveis
incluso/incluso". Este valor indica portanto, que existe associação entre as variáveis em estudo, ou seja, a realização de
incluso/incluso vai influenciar a existência de Atos Clínicos
Exodontia
Exodontia de siso semi-incluso/incluso Outras intervenções cirúrgicas
Resultados e Discussão
realizado
De um total de 233 casos, em que não houve prescrição associada (65,6%), foram incluso/incluso e 17 outras intervenções cirúrgicas. Nas restantes 122 prescrições associadas a atos clínicos úrgicos (34,4%), foram contabilizadas 87 exodontias, 31 exodontias de siso semi
Relação entre a existência de prescrição e o ato clínico realizado
Na avaliação da associação entre as variáveis "Prescrição" e "Exodontia" obteve se um nível de significância p=0.000<0.05. O mesmo aconteceu entre as variáveis
incluso/incluso". Este valor indica portanto, que existe associação entre as variáveis em estudo, ou seja, a realização de
incluso/incluso vai influenciar a existência de Atos Clínicos
Exodontia
Exodontia de siso semi-incluso/incluso Outras intervenções cirúrgicas
Resultados e Discussão
De um total de 233 casos, em que não houve prescrição associada (65,6%), foram incluso/incluso e 17 outras intervenções cirúrgicas. Nas restantes 122 prescrições associadas a atos clínicos úrgicos (34,4%), foram contabilizadas 87 exodontias, 31 exodontias de siso
semi-Na avaliação da associação entre as variáveis "Prescrição" e "Exodontia" obteve-se um nível de significância p=0.000<0.05. O mesmo aconteceu entre as variáveis
Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
28
prescrito foi o AINE com 63 casos registados, seguido do paracetamol (41 casos), amoxicilina com ácido clavulânico (29 casos), gel de clorohexidina (18 casos), amoxicilina (17 c
com metronidazol (2 casos) e azitromicina (1 caso).
"Amoxicilina", "Amoxicilina com ácido clavulânico", "Claritromicina" e "Metronidazol" existe um nível de significância p=0.358>0.05, p=0.276>0.05, p=1.000>
entre estas variáveis. Logo, a realização de uma exodontia não implica a prescrição dos fármacos anteriormente mencionados.
10 20 30 40 50 60 70
2.2. Relação entre o ato clínico realizado e o fármaco prescrito
Relativamente às exodontias com prescrição (84,5%), o fármaco maioritariamente prescrito foi o AINE com 63 casos registados, seguido do paracetamol (41 casos), amoxicilina com ácido clavulânico (29 casos), gel de clorohexidina (18 casos), amoxicilina (17 c
com metronidazol (2 casos) e azitromicina (1 caso). Estes dados encontram
Figura
Na avaliação da associação entre a variável "Exodontia" e as variáveis "Amoxicilina", "Amoxicilina com ácido clavulânico", "Claritromicina" e "Metronidazol" existe um nível de significância p=0.358>0.05, p=0.276>0.05, p=1.000>0.05 e p=0.571>0.05, respetivamente, indicando
entre estas variáveis. Logo, a realização de uma exodontia não implica a prescrição dos fármacos anteriormente mencionados.
5 8 0 0 10 20 30 40 50 60 70
2.2. Relação entre o ato clínico realizado e o fármaco prescrito
Relativamente às exodontias com prescrição (84,5%), o fármaco maioritariamente prescrito foi o AINE com 63 casos registados, seguido do paracetamol (41 casos), amoxicilina com ácido clavulânico (29 casos), gel de clorohexidina (18 casos), amoxicilina (17 casos), claritromicina (5 casos), metronidazol (4 casos), amoxicilina com metronidazol (2 casos) e azitromicina (1 caso).
Estes dados encontram
Figura 6 - Relação entre o ato clínico realizado (exodo
Na avaliação da associação entre a variável "Exodontia" e as variáveis "Amoxicilina", "Amoxicilina com ácido clavulânico", "Claritromicina" e "Metronidazol" existe um nível de significância p=0.358>0.05, p=0.276>0.05,
0.05 e p=0.571>0.05, respetivamente, indicando
entre estas variáveis. Logo, a realização de uma exodontia não implica a prescrição dos fármacos anteriormente mencionados.
0 0 1 35
Não
Ato clínico (exodontia)
2.2. Relação entre o ato clínico realizado e o fármaco prescrito
Relativamente às exodontias com prescrição (84,5%), o fármaco maioritariamente prescrito foi o AINE com 63 casos registados, seguido do paracetamol (41 casos), amoxicilina com ácido clavulânico (29 casos), gel de clorohexidina (18 casos), asos), claritromicina (5 casos), metronidazol (4 casos), amoxicilina com metronidazol (2 casos) e azitromicina (1 caso).
Estes dados encontram-se ilustrados na Figura 6.
Relação entre o ato clínico realizado (exodo
Na avaliação da associação entre a variável "Exodontia" e as variáveis "Amoxicilina", "Amoxicilina com ácido clavulânico", "Claritromicina" e "Metronidazol" existe um nível de significância p=0.358>0.05, p=0.276>0.05,
0.05 e p=0.571>0.05, respetivamente, indicando
entre estas variáveis. Logo, a realização de uma exodontia não implica a prescrição dos fármacos anteriormente mencionados.
17 29 27
18
Exodontia
Ato clínico (exodontia)
29
2.2. Relação entre o ato clínico realizado e o fármaco prescrito
Relativamente às exodontias com prescrição (84,5%), o fármaco maioritariamente prescrito foi o AINE com 63 casos registados, seguido do paracetamol (41 casos), amoxicilina com ácido clavulânico (29 casos), gel de clorohexidina (18 casos), asos), claritromicina (5 casos), metronidazol (4 casos), amoxicilina com metronidazol (2 casos) e azitromicina (1 caso).
se ilustrados na Figura 6.
Relação entre o ato clínico realizado (exodo
Na avaliação da associação entre a variável "Exodontia" e as variáveis "Amoxicilina", "Amoxicilina com ácido clavulânico", "Claritromicina" e "Metronidazol" existe um nível de significância p=0.358>0.05, p=0.276>0.05,
0.05 e p=0.571>0.05, respetivamente, indicando
entre estas variáveis. Logo, a realização de uma exodontia não implica a prescrição dos fármacos anteriormente mencionados.
29
2 1 5 4
Sim
Ato clínico (exodontia) vs
2.2. Relação entre o ato clínico realizado e o fármaco prescrito
Relativamente às exodontias com prescrição (84,5%), o fármaco maioritariamente prescrito foi o AINE com 63 casos registados, seguido do paracetamol (41 casos), amoxicilina com ácido clavulânico (29 casos), gel de clorohexidina (18 casos), asos), claritromicina (5 casos), metronidazol (4 casos), amoxicilina com metronidazol (2 casos) e azitromicina (1 caso).
se ilustrados na Figura 6.
Relação entre o ato clínico realizado (exodontia) e o fármaco prescrit
Na avaliação da associação entre a variável "Exodontia" e as variáveis "Amoxicilina", "Amoxicilina com ácido clavulânico", "Claritromicina" e "Metronidazol" existe um nível de significância p=0.358>0.05, p=0.276>0.05, 0.05 e p=0.571>0.05, respetivamente, indicando-nos que não existe associação entre estas variáveis. Logo, a realização de uma exodontia não implica a prescrição dos
4 63
41
18
vsfármaco prescrito
Resultados e Discussão
2.2. Relação entre o ato clínico realizado e o fármaco prescrito
Relativamente às exodontias com prescrição (84,5%), o fármaco maioritariamente prescrito foi o AINE com 63 casos registados, seguido do paracetamol (41 casos), amoxicilina com ácido clavulânico (29 casos), gel de clorohexidina (18 casos), asos), claritromicina (5 casos), metronidazol (4 casos), amoxicilina
ntia) e o fármaco prescrit
Na avaliação da associação entre a variável "Exodontia" e as variáveis "Amoxicilina", "Amoxicilina com ácido clavulânico", "Claritromicina" e "Metronidazol" existe um nível de significância p=0.358>0.05, p=0.276>0.05, nos que não existe associação entre estas variáveis. Logo, a realização de uma exodontia não implica a prescrição dos
Fármaco prescrito fármaco prescrito
Amoxicilina
Amoxicilina + Ác. Clavulânico Amoxicilina + Metronidazol Azitromicina
Claritromicina Metronidazol AINE Paracetamol
Gel de Clorohexidina
Resultados e Discussão
2.2. Relação entre o ato clínico realizado e o fármaco prescrito
Relativamente às exodontias com prescrição (84,5%), o fármaco maioritariamente prescrito foi o AINE com 63 casos registados, seguido do paracetamol (41 casos), amoxicilina com ácido clavulânico (29 casos), gel de clorohexidina (18 casos), asos), claritromicina (5 casos), metronidazol (4 casos), amoxicilina
ntia) e o fármaco prescrito
Na avaliação da associação entre a variável "Exodontia" e as variáveis "Amoxicilina", "Amoxicilina com ácido clavulânico", "Claritromicina" e "Metronidazol" existe um nível de significância p=0.358>0.05, p=0.276>0.05, nos que não existe associação entre estas variáveis. Logo, a realização de uma exodontia não implica a prescrição dos
Fármaco prescrito
Amoxicilina
Amoxicilina + Ác. Clavulânico Amoxicilina + Metronidazol Azitromicina
Claritromicina Metronidazol
Paracetamol
Gel de Clorohexidina
Resultados e Discussão
Relativamente às exodontias com prescrição (84,5%), o fármaco maioritariamente prescrito foi o AINE com 63 casos registados, seguido do paracetamol (41 casos), amoxicilina com ácido clavulânico (29 casos), gel de clorohexidina (18 casos), asos), claritromicina (5 casos), metronidazol (4 casos), amoxicilina
Na avaliação da associação entre a variável "Exodontia" e as variáveis "Amoxicilina", "Amoxicilina com ácido clavulânico", "Claritromicina" e "Metronidazol" existe um nível de significância p=0.358>0.05, p=0.276>0.05, nos que não existe associação entre estas variáveis. Logo, a realização de uma exodontia não implica a prescrição dos
Prescrição de fármacos em Cirurgia Oral
30