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4º Semana Fevereiro 22/02 a 26/02 - Leitura visual e interpretação DANÇAR E PENSAR A SOCIEDADE

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Academic year: 2021

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Disciplina: Arte 8º ano EJA -AB Mês: Março

4º Semana Fevereiro 22/02 a 26/02 - Leitura visual e interpretação

DANÇAR E PENSAR A SOCIEDADE

Encruzilhada (2016) É o título de um espetáculo do grupo Fragmento Urbano,

do distrito de Guaianases, na cidade de São Paulo (SP). Uma encruzilhada é um

encontro de caminhos, um lugar de passagens; e esse encontro pode ser uma

oportunidade para se conhecer alguém e trocar ideias e opiniões. As inquietações

dos artistas dessa companhia em relação ao lugar onde vivem e produzem foi o

que os engajou em uma busca para conhecer mais profundamente mestres da

cultura popular e da cultura hip-hop.

Os encontros com artistas mais experientes contribuíram para que os dançarinos

do grupo se conhecessem melhor e pudessem transformar seu modo de pensar e

se expressar por meio da dança, abrindo novas possibilidades de encontro com

os espectadores.

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Disciplina: Arte 8º ano EJA -AB Mês: Março

1º Semana Março 01/03 a 05/03 Leitura, debate e discussão sobre a

história da Dança.

NO ENCONTRO TAMBÉM APRENDEMOS SOBRE NÓS MESMO

Ao longo da vida é necessário mudar. Nós crescemos, mudamos de aparência, mudamos de ideias, mudamos de turma, de casa, entre muitas outras transformações. No espetáculo de dança entre qualquer coisa a gente muda (2011), a mudança era o fio condutor das ações das bailarinas ANGEL Vianna (1928), mineira, e Maria Alice Poppe (1971), carioca, que criaram uma dança sobre as experiências de vida que tiveram até seu encontro naquele momento.

QUALQUER coisa a gente

muda. Direção: João Saldanha. Intérpretes: Angel Vianna e Maria Alice Poppe. Rio de Janeiro (RJ), 2011. Fotografia do inicio do espetáculo, com o público no palco junto da bailarina Maria Alice Poppe.

Em Qualquer COISA A GENTE MUDA (2011), o público entrava no teatro pelo palco e se deparava com uma jovem bailarina sentada em uma mesa, se preparando para entrar em cena. Em seguida, as cortinas se abriram, revelando aos espectadores as poltronas vazias da plateia, exceto por uma ocupada pela bailarina Angel Vianna.

Quando esse trabalho foi apresentado, ela estava com 83 anos e sua atuação desafiou o estereótipo de que pessoas idosas não dançam. A história de vida de Angel Vianna se confunde com a história da própria dança no Brasil. Ela criou, com o marido Klauss Vianna (1928-1992) e com o filho Rainer Vianna (1958-1995), um método de ensinar dança que busca desenvolver a sensibilidade, a imaginação, a criatividade e a comunicação-esse método vem sendo modificado até hoje, segundo suas novas vivencias. O título Qualquer coisa a gente muda convida a uma reflexão sobre o quanto os encontros com outras pessoas permitem aprender, gerar novas ideias e novas possibilidades de entendermos o mundo e de nos relacionarmos com aqueles que são diferentes de nós.

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Disciplina: Arte 8º ano EJA -AB Mês: Março

2º Semana Março 08/03 a 12/03 Interpretação e analise dos movimentos

corporais, concepções da dança.

O QUE SE QUER VER?

Dança que ninguém

quer ver. Direção artística: Anderson Leão. Concepção e direção coreografia: Alexandre Américo. Interpretes: Companhia Gira Dança. Natal (RN), 2015.

A Companhia Gira Dança, de Natal (RN), foi criada em 2005 pelo bailarino carioca Anderson Leão e pelo bailarino natalense Roberto Morais. Em seus trabalhos, o elenco dessa companhia – formado por pessoas com e sem deficiência – procura descobrir as possibilidades do corpo de cada pessoa. Eles criaram um espaço para explorar os potenciais e as qualidades cênicas da dança de cada indivíduo. Para os integrantes da Gira Dança, o nome do espetáculo Dança que ninguém quer ver (2015) é uma provocação, para eles e para o público. Os profissionais que compõem a companhia se fizeram a pergunta que dá nome ao espetáculo e descobriram que queriam ver as suas próprias danças, a dança da pessoa com deficiência, a dança da pessoa sem deficiência, a dança do encontro entre as pessoas do grupo e a dança do encontro delas com a sociedade. Segundo os próprios bailarinos, que também criaram as coreografias, a proposta desse espetáculo é descobrir-se sem negar quem se é, nem como se é. Essa descoberta envolve o questionamento dos padrões de beleza, de corpo, de movimento e de dança aceitos durante muito tempo – padrões que negavam às pessoas com deficiência a possibilidade de dançar. Por se pautar na especificidade de cada corpo e aceitar e acolher suas diferenças, o elenco da Companhia

Gira Dança apresenta uma ampla gama de possibilidades para a pesquisa de movimento.

Isso permite que as combinações de movimento provoquem, a cada encontro, uma nova descoberta, um novo acontecimento, uma nova possibilidade de dançar. O que os motiva a mover-se são as diferenças entre os indivíduos. Dança que ninguém quer ver é a dança que abre espaço a pessoas nem sempre valorizadas na sociedade, que são pouco lembradas e pouco contempladas nos espaços públicos e nas discussões coletivas. A cena, nesse caso, pode operar como uma extensão do espaço público: dar visibilidade ao que é relegado á margem pode provocar transformações, mudando inclusive a relação entre o que é considerado central e o que é comumente enxergado como periférico.

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Disciplina: Arte 8º ano EJA -AB Mês: Março

3º Semana Março 15/03 a 19/03 Relacionar a história da dança com o

movimento digital.

DE PASSINHO EM PASSINHO, UMA DANÇA QUE TRANSBORDA

O passinho, modalidade de dança nascida na periferia do Rio de Janeiro (RJ), é apresentado no espetáculo #Passinho, que levou para o palco dançarinos de comunidades dessas cidades. O passinho ganhou visibilidade por meio de vídeo publicados na internet. O acesso as mídias digitais colaboraram para a difusão e para a troca de informação entre seus praticantes. Graças a isso, o que era inicialmente uma dança de periferia passou a ter uma visibilidade global.

os dançarinos de passinho, em geral, são trabalhadores que atuam em diversos setores e, por isso, as horas de ensaio, as batalhas entre dançarinos e as apresentações muitas vezes são intercaladas com a busca por sustentos e qualidade de vida. Nas batalhas de passinho, cada um dos participantes, de fato, está lutando para se apresentar e ganhar seu espaço. Com a visibilidade que ganharam com o passinho, alguns dos jovens dançarinos tornaram-se reconhecidos como artistas e foram convidados a dar aulas dessa modalidade de dança e a protagonizar filmes e documentários.

A difusão do passinho trouxe notoriedade e oportunidades a grupos de artistas que tiveram a possibilidade de se relacionar com o mundo tradicional das artes, sem perder o vinculo com a sua realidade, podendo inclusive transformar a forma como o mundo a vê. Transformações como essa também fazem parte da história de outras danças urbanas.

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Disciplina: Arte 8º ano EJA -AB Mês: Março

4º Semana Março 22/03 a 26/03 - Discussão sobre o tema dança e seus

movimentos dentro da história.

TRABALHO DE PESQUISA MUSICAL E DANÇA

Referências

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