• Nenhum resultado encontrado

FAMÍLIAS INTERNACIONAIS: SEUS DIREITOS, SEUS DEVERES

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "FAMÍLIAS INTERNACIONAIS: SEUS DIREITOS, SEUS DEVERES"

Copied!
15
0
0

Texto

(1)

GUSTAVO FERRAZ DE CAMPOS MONACO

(Universidade de São Paulo)

RUI MANUEL MOURA RAMOS

(Universidade de Coimbra – Portugal)

Organizadores

(2)
(3)

GUSTAVO FERRAZ DE CAMPOS MONACO

(Universidade de São Paulo)

HUGUES FULCHIRON

(Universidade de Lyon III – França)

Organizadores

(4)

© 2016 by INTELECTO EDITORA Produção editorial: Demes Brito Diretor editorial: Demes Brito Diagramação e revisão: Formato Serviços Capa: Intelecto Soluções Inteligentes

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Famílias internacionais: seus direitos e deveres / coordenadores Gustavo Ferraz de Campos Monaco; Hugues Fulchiron. – São Paulo: Editora Intelecto, 2016.

Vários autores. ISBN 978-85-5827-xxx-x 1. . 16-

CDU-Índices para catálogo sistemático:

1. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou por qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei no 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal. Impresso no Brasil/Printed in Brazil Nota: O Acordo Ortográfico foi aplicado integralmente nesta obra.

INTELECTO EDITORA Rua Turiaçu, 390, 5o andar Perdizes

(5)

Apresentação ... vii Sobre os autores ... ix

INTRODUÇÃO

1 Direito Internacional Privado da Família: influências da História e da Geografia do Brasil

Gustavo Ferraz de Campos Monaco ... 3

2 Autonomia (privada) no Direito Internacional das Famílias

Renata C. Steiner ... 29

PARTE I

ARRANJOS MATRIMONIAIS E CONVIVENCIAIS

3 Casamento Consular e seu Registro no Brasil

Jannice Amóras Monteiro ... 53

4 União estável: do concubinato às uniões poliafetivas. Panorama atual e avanços

Claudia do Nascimento Domingues... 87

5 A união estável formal no Brasil e o partenariat en registré na França

Camila Biral Vieira da Cunha ... 114

(6)

vi | FAMÍLIAS INTERNACIONAIS: SEUS DIREITOS E DEVERES • Monaco / Fulchiron

6 Uniões entre pessoas do mesmo sexo, a ordem pública brasileira e o direito internacional privado

José Luiz Souza de Moraes ... 133

PARTE II

AGRUPAMENTO FAMILIAR E RELAÇÕES PARENTAIS E ASSISTENCIAIS

7 A condição do estrangeiro em vista do direito ao reagrupamento familiar

Jean E. B. Nicolau ... 169

8 A Filiação Matrimonial e Suas Presunções

Karine Maria Famer Rocha Boselli ... 186

9 O tratamento da adoção internacional no plano internacional: o direito da Convenção da Haia sobre Proteção das Crianças e Cooperação em Matéria de Adoção Internacional, de 1993

David França Ribeiro de Carvalho ... 213

10 O Direito da Criança de Ser Ouvida – Aspectos Internacionais

Solano de Camargo... 243

11 Guarda Internacional de Crianças

Fabiana das Graças Alves Garcia ... 264

12 Análise de Caso Prático à Luz da Convenção da Haia sobre Aspectos Civis do Sequestro Internacional de Crianças

Manuel Nabais da Furriela ... 283

PARTE III

FAMÍLIA, MORTE E SUAS CONSEQUÊNCIAS

13 Testamento vital: declaração prévia de vontade relativa à saúde e à delimitação dos cuidados dispensados para assegurar o direito à vida ou o direito à morte digna na hipótese de impossibilidade de manifestação consciente

Marcelo Jabour Rios ... 293

14 A lei aplicável às sucessões internacionais: por uma interpretação razoável do art. 5º, XXXI, da Constituição

(7)

Este livro decorre da reunião de contribuições de mestrandos e dou-torandos – muitos dos quais já conquistaram os títulos acadêmicos que buscavam – do Curso de Pós-Graduação em Direito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo que frequentaram a disciplina “Princípios Gerais do Direito Internacional Privado da Família”, ministrada no primeiro semestre de 2013 pelos coordenadores desta obra.

As relações familiares têm sofrido intensas transformações decorrentes das influências socioculturais das diversas sociedades organizadas em Estados, o que se reflete em uma gama legislativa em que intensas dife-renças são observadas. Nesse contexto, a discussão dos princípios gerais de direito internacional privado aplicadas às relações familiares ganhou uma intensidade que se reflete nos estudos aqui reunidos.

Nesse sentido, as aulas ministradas pelo Professor Hugues Fulchiron, da Faculdade de Direito da Universidade de Lyon 3 – Jean Molin, onde preside o Centro de Direito da Família, contribuíram enormemente para a reflexão dos pós-graduandos.

As contribuições dos autores aparecem aqui organizados em 4 partes: introdução, arranjos familiares entre os membros do casal, arranjos pa-rentais e relações sucessórias.

Os Coordenadores

(8)
(9)

H

ugues

F

ulcHiron

(c

oordenador

)

Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lyon III, Jean Molin, na França, onde foi Reitor; Presidente do Centro de Direito da Família; Professor Convidado em diversas Universidades, de todo o mundo, dentre as quais a Universidade de São Paulo (Brasil).

g

ustavo

F

errazde

c

ampos

m

onaco

(c

oordenadorecoautor

)

Professor Associado do Departamento de Direito Internacional e Comparado da Faculdade de Direito da USP, onde obteve os títulos de Livre-Docente em Direito Internacional, Doutor em Direito e Bacharel em Direito; Mestre em Ciências Político-Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Autor de: Controle de constitucionalidade da lei estrangeira (Quartier Latin, 2013); Guarda internacional de crianças (Quartier Latin, 2012), A proteção da criança no cenário internacional (Del Rey, 2005),

Direitos da criança e adoção internacional (RT, 2002).

coautores

c

amila

B

iral

v

ieirada

c

unHa

(10)

x | FAMÍLIAS INTERNACIONAIS: SEUS DIREITOS E DEVERES • Monaco / Fulchiron

Paulo. Membro do Task Force on the Revision of the ADR Rules da Comissão de Arbitragem e ADR da CCI – Paris e participou do processo de elabo-ração e revisão das Regras de Mediação da CCI – Paris (2013). Sócia do escritório Demarest Advogados.

c

láudiado

n

ascimento

d

omingues

Mestre e doutoranda em direito civil pela Universidade de São Paulo; Especialista em Direito Civil, Direito Processual Civil e Direito Notarial e Registral; Professora de cursos para concursos e pós-graduação em Direito Notarial e Registral; Tabeliã de Notas e Protestos/SP.

d

avid

F

rança

r

iBeirode

c

arvalHo

Doutorando em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo. Mestre em Direito Internacional pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Professor de Direito dos Contratos e Direito Internacional Privado na Faculdade de Direito Milton Campos. Presidente da Comissão de Direito Internacional da OAB/MG. Advogado. E-mail: david@kraft.adv.br.

F

aBianadas

g

raças

a

lves

g

arcia

Graduada em Direito pela Universidade de São Paulo; pós-graduada em Direito de Família e das Sucessões pela Escola Paulista de Direito e em Direito Empresarial pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; pós-graduanda em Métodos Alternativos de Solução de Conflitos pela Escola Paulista da Magistratura e advogada.

g

aBriel

v

alentedos

r

eis

Doutor em Direito Internacional e Comparado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco – USP. Mestre em Direito Internacional pela Fa-culdade de Direito do Largo São Francisco – USP. Professor de Direito na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

J

annice

a

móras

m

onteiro

Registradora de Imóveis. Doutora em Direito Internacional pela Univer-sidade de São Paulo (USP). Mestra em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Especialista em Direito Notarial e Registral pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Graduada em Direito e em Administração Comércio Exterior. Concluinte do Summer Course in Private International Law (2008) junto à The Hague

(11)

Sobre os Autores | xi

J

ean

e

duardo

B

atista

n

icolau

Advogado graduado pela Universidade de São Paulo e pós-graduado em Direito do Comércio Internacional (master) pela Universidade Paris 1 Pan-théon-Sorbonne. Doutorando da Universidade de São Paulo e da Univer-sidade Jean Moulin Lyon 3 (cotutela). Especialista em Direito Desportivo pela Escola Superior de Advocacia da OAB/SP. Jornalista graduado pela Faculdade Cásper Líbero.

J

osé

l

uiz

s

ouzade

m

oraes

Procurador do Estado de São Paulo; Mestre em Direito Internacional pela Faculdade de Direito da USP; Graduando em Direito Francês pela Univer-sidade de Lyon – Jean Moulin III – Faculté de Droit; Especialista em Direito de Estado e Direito Tributário; Professor da UNIP e FMU (graduação e pós-graduação); e Membro da Comissão da Advocacia Pública da OAB/SP.

K

arine

m

aria

F

amer

r

ocHa

B

oselli

Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (1996), Mestre em Direito Internacional pela Universidade de São Paulo (2003), Especialista em Direito Notarial e Registral pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2011), pós-graduada em Direito Comunitário pela Universidad de Salamanca (2000). Oficial de Registro Civil de Pessoas Naturais do 18º Subdistrito-Ipiranga da Capital do Estado de São Paulo.

m

anuel

n

aBaisda

F

urriela

Manuel Nabais da Furriela: coordenador da Faculdade de Relações Inter-nacionais da FMU, sócio do escritório Furriela Advogados, Presidente da Comissão do Direito do Refugiado, Asilado e da Proteção Internacional da OAB/SP e Mestre em Direito Internacional da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo

m

arcelo

J

aBour

r

ios

Doutor em Direito Internacional pela USP. Professor dos cursos de pós-gra-duação do IBET, IEC/PUCMINAS e Faculdade Milton Campos. Coordenador do curso de Direito do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix.

r

enata

c. s

teiner

(12)

xii | FAMÍLIAS INTERNACIONAIS: SEUS DIREITOS E DEVERES • Monaco / Fulchiron

durante Doutorado, na Universidade Ludwig Maximilian (LMU) em Mu-nique (2014), sob orientação do Prof. Dr. Hans Grigoleit. Professora de Direito das Obrigações e de Direito Internacional Privado no FAE Centro Universitário. Advogada em Curitiba. Endereço eletrônico: renata.carlos. steiner@gmail.com.

s

olanode

c

amargo

Doutorando e mestre em Direito Internacional e Comparado pela USP, onde também se graduou. Especialista em Direito Internacional pela PUC-SP. Graduando em Direito francês pela Faculté de Droit de Lyon III (Jean Molin) – França. Palestrante no curso de Pós-graduação da Direito FGV-SP. Advogado, membro da OAB-SP, RJ, MG, DF, RS e MT, da

Inter-national Law Association (ILA), da Sociedade Latino-americana de Direito

(13)
(14)
(15)

Gustavo Ferraz de Campos Monaco

INTRODUÇÃO

O descobrimento do território que hoje abriga o Estado brasileiro foi precedido da partilha das terras virtualmente existentes no caminho entre a Europa e a Ásia entre duas das grandes potências do período e certamente as duas maiores potências em matéria de navegação. A baixa precisão dos instrumentos de medição2 – se comparados com os

instru-mentos hoje existentes – pode ter entusiasmado uma partilha que teria prejudicado enormemente a Coroa portuguesa3 não fosse uma série de

influências topográficas e demográficas que criaram maiores empecilhos à Coroa espanhola que à portuguesa.

1 O presente texto foi desenvolvido a partir da exposição intitulada “Critérios de conexão

nas famílias mosaico: propostas de solução, no caso brasileiro, a partir da experiência europeia”, proferida no “1º Congresso Internacional de Direito Privado. As três faces do Direito Privado: civil, comercial e internacional”, ocorrido em São Paulo, de 12 a 14 de maio de 2014.

2 “Quando principiaram as viagens lusitanas rumo à Guiné, as cartas de navegação não

indicavam ainda latitudes e longitudes, mas apenas rumos e distâncias. O aperfeiçoamento de instrumentos como o quadrante e o astrolábio, que permitiam conhecer a localização de um navio pela posição dos astros, representou uma importante inovação”. FAUSTO, Boris.

História do Brasil. 14. ed. atual. e ampl. São Paulo: EDUSP, 2012, p. 24.

3 Veja-se, a respeito, as informações trazidas no capítulo 2 da obra de GÓES, Synesio

Sampaio. Navegantes, Bandeirantes, Diplomatas. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 41-51.

1

Referências

Documentos relacionados

A autoridade pública é capaz de fazer, pois o Estado possui uma competência para educar, já que educar seria não somente um métier mas uma ciência..

Esta proposta consiste em apresentar uma seqüência didática de um curso de Física das Radiações voltado ao Ensino Médio, onde se utilizam as noções de “marcadores” e

Como contribuição e subsídio para suportar esta nova etapa, este trabalho apresentou a proposta de um framework de operações convergente, com objetivo definir um

a$untamento ainda ) to ainda ) maior do maior do que antes parecera, nem se pode romper que antes parecera, nem se pode romper, mas , mas Ricardo Reis Ricardo Reis teve tempo

Portanto, confirma-se o pressuposto de que as empresas familiares analisadas se utilizam das quatro estratégicas de legitimidade organizacional propostas por Lindblom

Entre os estudos que relacionam processamento léxico-semântico ao reconhecimento de palavras, Assink, Bergen, Teeseling e Knuijt (2004) conduziram um estudo

Para os planetas, Eudoxo imaginou quatro esferas: a primeira que gira em um dia tendo um eixo polar (isto reproduz o movimento di´ ario de leste para oeste); uma se- gunda esfera

O fortalecimento da sociedade industrial inegavelmente impulsionou o sistema de seguridade, considerando que nesta época houve intensificação da precarização do