Mestrado em Engenharia do Ambiente / Master in Environmental Engineering
Gestão de Ambiente e Território / Environment and Territory Management 4/2
Spatial planning instruments
Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário 10
DATA INSTRUMENTS !
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Administrative and Geographic units ! Cartographic information for spatial
planning
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! Unidades de Nível I (NUTS I) 1. Portugal Continental
2. Região Autónoma dos Açores 3. Região Autónoma da Madeira
* Alentejo * Algarve * Centro
* Lisboa (substituiu em 2002 a região de Lisboa e Vale do Tejo) * Norte
* Região Autónoma dos Açores * Região Autónoma da Madeira
Unidades de Nível II (NUTS II)
NUTS II
http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/
nuts_nomenclature/introduction
Decreto-Lei n.o 244/2002 de 5 de Novembro
NUTS – Nomenclature of Territorial Units for Statistics Nomenclatura de Unidades Territoriais
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Unidades de Nível III (NUTS III)
NUTS III
* Norte (8 NUTS)
o Alto Trás-os-Montes (15 municípios; 8171 km²; 223 259 habitantes) o Ave (8 municípios; 1245 km²; 509 969 habitantes)
o Cávado (6 municípios; 1246 km²; 393 064 habitantes) o Douro (19 municípios; 4110 km²; 221 853 habitantes)
o Entre Douro e Vouga (5 municípios; 861 km²; 276 814 habitantes) o Grande Porto (11 municípios; 1024 km²; 1 392 189 habitantes) o Minho-Lima (10 municípios; 2219 km²; 250 273 habitantes) o Tâmega (12 municípios; 2621 km²; 551 301 habitantes) * Centro (12 NUTS)
o Baixo Mondego (10 municípios; 2063 km²; 340 342 habitantes) o Baixo Vouga (11 municípios; 1802 km²; 385 725 habitantes) o Beira Interior Norte (9 municípios; 4063 km²; 115 326 habitantes) o Beira Interior Sul (4 municípios; 3749 km²; 78 127 habitantes) o Cova da Beira (3 municípios; 1375 km²; 93 580 habitantes) o Dão-Lafões (14 municípios; 3489 km²; 286 315 habitantes) o Médio Tejo (10 municípios; 2306 km²; 226 070 habitantes) o Oeste (12 municípios; 2221 km²; 338 711 habitantes)
o Pinhal Interior Norte (14 municípios; 2617 km²; 138 543 habitantes) o Pinhal Interior Sul (5 municípios; 1903 km²; 44 804 habitantes) o Pinhal Litoral (5 municípios; 1746 km²; 251 014 habitantes) o Serra da Estrela (3 municípios; 868 km²; 49 896 habitantes)
NUTS – Nomenclature of Territorial Units for Statistics Nomenclatura de Unidades Territoriais
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Unidades de Nível III (NUTS III) (cont.) NUTS III
NUTS – Nomenclature of Territorial Units for Statistics Nomenclatura de Unidades Territoriais
* Lisboa (2 NUTS)
o Grande Lisboa (9 municípios; 1382 km²; 2 025 628 habitantes) o Península de Setúbal (9 municípios; 1581 km²; 782 786 habitantes) * Alentejo (5 NUTS)
o Alentejo Central (14 municípios; 7228 km²; 173 401 habitantes) o Alentejo Litoral (5 municípios; 5303 km²; 99 976 habitantes) o Alto Alentejo (15 municípios; 6248 km²; 127 025 habitantes) o Baixo Alentejo (13 municípios; 8545 km²; 135 105 habitantes) o Lezíria do Tejo (11 municípios; 4273 km²; 240 832 habitantes) * Algarve (1 NUTS)
o Algarve (16 municípios; 4995 km²; 395 208 habitantes)
# Região Autónoma dos Açores
# Região Autónoma da Madeira
Great Metropolitan Areas, Intermunicipal Communities and Urban Communities
Watershed Regions NUTS II
IGEO – Informação cartográfica
http://www.igeo.pt/produtos/Inf_cartografica.htm
CORINE Land Cover
http://www.eea.europa.eu/publications/COR0-landcover
COS 2007
COS 2009
LEGAL INSTRUMENTS Planning instruments
REN
RAN
Legislação fundamental OT / Key legislation
Lei nº 48/98, de 11 de Agosto - Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e Urbanismo (LBOT) (alterada pela Lei 54/2007, de 31 de Agosto)
Decreto-Lei nº 380/99 de 22 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 316/2007 de 19 de Setembro e Decreto-Lei nº 46/2009 de 20 de Fevereiro - Regulamentação dos
instrumentos de gestão territorial (IGT)
Lei 58/2007, de 4 de Setembro – Programa Nacional da Política de Ordenamento do
Território (Rectificada pelas Declarações de rectificação n.º 80-A/2007 e n.º 103-A/2007, de 2 de Novembro)
Decreto-Lei n.º 166/2008 de 22 de Agosto - Regime Jurídico da REN (Rectificada pela Declaração de Rectificação n.º 63-B/2008 de 21 de Outubro)
Decreto-Lei n.º 129/2008 de 21 de Julho - Regime dos Planos de Ordenamento dos Estuários
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(alterada pela Lei 54/2007, de 31 de Agosto)
Establish the basis of the spa>al planning and urban development policy in Portugal.
Art.º 5º: Key principles:
a) Sustentainability;
b) Economy;
c) Coordina>on;
d) Subsidiarity;
e) Equity;
f) Par>cipa>on;
g) Responsability;
h) Contratualiza>on;
i) Law safety
Lei 48/98, de 11 de Agosto – Lei de Bases da Polí6ca de Ordenamento do Território e Urbanismo (LBOT)
Art.º 7.º TERRITORIAL MANAGEMENT SYSTEM:
Na6onal Level: Establishes the strategic framework at na6onal level (PNPOT):
→ guidelines for regional and local development;
→ Compa>bility between different sectoral instruments with territorial expression.
Regional Level: Establishes the strategic framework at regional level (PROT):
→ Guidelines for municial planning
→ Reflects na>onal development policies as well as economic and social policies.
Local Level: Establishes the land use regime and regula>ons
→ In accordance with na>onal and regional guidelines and specific strategic development op>ons at local level
Lei 48/98, de 11 de Agosto – Lei de Bases da Polí6ca de Ordenamento do Território e Urbanismo (LBOT)
Establishes the legal regime of the territorial management instruments (RJIGT – regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial)
Develops the basic policies of the territory and urban development policy
Defines the coordina>on system of na>onal, regional and local levels of terriotrial mangement
Defines the land use regime
Defines the regime of elabora6on, approval, execu6on and evalua6on of the territorial management instruments
Decreto-‐Lei nº 380/99 de 22 de Setembro -‐ Regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial (alterado pelo DL nº 310/2003, de 10 de Dezembro, pelo DL nº 316/2007 de 19 de Setembro) e pelo Decreto-‐Lei nº 46/2009 de 20 de Fevereiro
PMOT – Planos Municipais de Ordenamento do Território PDM – Plano Director Municipal
PU – Plano de Urbanização PP – Plano de Pormenor
PIMOT – Plano Inter-‐Municipal de Ordenamento do Território PROT – Plano Regional de Ordenamento do Território
PNPOT – Programa Nacional para a Polí>ca de Ordenamento do Território PEOT – Plano Especial de Ordenamento do Território
Plano Sectorial
Natureza Estratégica
NACIONAL LOCAL REGIONAL
Natureza Regulamentar
Decreto-Lei nº 380/99 de 22 de Setembro - Regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial (alterado pelo DL nº 310/2003, de 10 de Dezembro e pelo DL nº 316/2007 de 19 de Setembro)!
PMOT –Municipality Territory Plans PDM –Municipal Master Plan PU – Urbaniza>on Plan
PP – Detailed Plan
PIMOT – Inter-‐Municipality Territorial Plan PROT – Regional Territorial Plan
PNPOT – Na>onal Program for Territorial Poli>cs PEOT – Special Territorial Plan
Plano Sectorial
Strategic Nature
NACIONAL LOCAL REGIONAL
Regulatory Nature
Decreto-Lei nº 46/2009 de 20 de Fevereiro – Legal Framework of the territorial managment instruments!
Legal Framework and Instruments
Decreto-Lei nº 380/99 de 22 de Setembro - Regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial
(alterado pelo DL nº 310/2003, de 10 de Dezembro e pelo DL nº 316/2007 de 19 de Setembro)
artº 4 – general content of IGT (physical characteristcs, natural resources, cultural heritage, demographic dynamics, economic, social, cultural and environmental changes, regional differences!
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art 10º - definition of territorial resources (including natural resources and values (art 12º), ecological structure, cultural heritage, etc.)!
art. 26º
Establish major op6ons for territorial organiza>onestablishes a reference framework for other IGT, it is a coopera6on instrument with other EU MS.
Set of policies and guidelines that express a spa6al organiza6on model that considers an urban system, networks, infra-‐structures and facili>es of na>onal interest, as well as areas of na>onal interest in terms of agriculture, environment and heritage
hip://www.territorioportugal.pt/pnpot
Lei 58/2007, de 4 de Setembro – Programa Nacional da Polí6ca de Ordenamento do Território (Rec>ficada pelas Declarações de
rec>ficação n.º 80-‐A/2007 e n.º 103-‐A/2007, de 2 de Novembro)
Strategic objec6ves:
1. Conservar e valorizar a biodiversidade e o património natural, paisagís6co e cultural, u>lizar de modo sustentável os recursos energé6cos e geológicos, e prevenir e minimizar os riscos;
2. Reforçar a compe66vidade territorial de Portugal e a sua integração nos espaços ibérico, europeu e global;
3. Promover o desenvolvimento policêntrico dos territórios e reforçar as infra-‐estruturas de suporte à integração e à coesão territoriais;
4. Assegurar a equidade territorial no provimento de infra-‐estruturas e de equipamentos colec>vos e a universalidade no acesso aos serviços de interesse geral, promovendo a coesão social;
5. Expandir as redes e infra-‐estruturas avançadas de informação e comunicação e incen>var a sua crescente u>lização pelos cidadãos, empresas e administração pública;
6. Reforçar a qualidade e a eficiência da gestão territorial,
promovendo a par6cipação informada, ac>va e responsável dos cidadãos e das ins>tuições.
Lei 58/2007, de 4 de Setembro – Programa Nacional da Polí6ca de Ordenamento do Território (Rec>ficada pelas Declarações de
rec>ficação n.º 80-‐A/2007 e n.º 103-‐A/2007, de 2 de Novembro)
PNPOT
Environmental component - Diagnosis
1.Natural resources and environmental sustainability!
a) Hydric resources and water policy!
b) Protection and valuation of the coastal zone!
c) Energy and climate change!
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2.Land use agriculture and forestry organization!
a) Evolution of land use occupation!
b) Agriculture and rural spaces organization!
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3. Infra-estructures and collective facilities!
a) Water supply, sewage systems and waste treatment ! b) Transports and logistic networks!
PNPOT
Environmental component - Diagnosis
4. Landscape, cultural heritage and architecture!
a) The state of landscape!
b) Cultural heritage!
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5. Problems with spatial planning!
a) Natural resources and risk management!
b) Urban development!
c) Transports, energy and climate change!
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PNPOT
Componente ambiental - Plano de Acção
Objectivo Estratégico 1!
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Conservar e valorizar a biodiversidade e o património natural, paisagístico e cultural, utilizar de modo sustentável os recursos
energéticos e geológicos e prevenir a minimizar os riscos.!
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PNPOT
Componente ambiental - Plano de Acção
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS E MEDIDAS PRIORITÁRIAS!
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1. Produzir, organizar e monitorizar o conhecimento sobre o ambiente e os recursos naturais.!
2. Aperfeiçoar e consolidar os regimes, os sistemas e as áreas fundamentais para proteger e valorizar a biodiversidade e os recursos naturais.!
3. Definir e executar uma Estratégia Nacional de Protecção do Solo.!
4. Promover o ordenamento e a gestão sustentável da silvicultura e dos espaços florestais.!
5. Definir e executar uma política de gestão integrada da água.!
6. Definir e executar uma política de ordenamento e gestão integrada da orla costeira, nas suas componentes terrestre e marítima.!
7. Proteger e valorizar o espaço marítimo e os recursos ceânicos.!
8. Definir e executar uma política de gestão integrada dos recursos geológicos.!
9. Definir e executar um Estratégia Nacional para a Energia.!
10. Proteger e valorizar as paisagens e o património cultural.!
11. Avaliar e prevenir os factores e as situações de risco, e desenvolver dispositivos e medidas de minimização dos respectivos efeitos.!
PNPOT
Componente ambiental - Modelo territorial a) Um espaço sustentável e bem ordenado
- Opções para o modelo territorial:
1. Preservar o quadro natural e paisagístico, em particular os recursos hídricos, a orla costeira, a floresta e os espaços de potencial agrícola.
2. Gerir e valorizar as áreas classificadas integrantes da Rede Fundamental de Conservação da Natureza.
3. Articular o sistema de “espaços abertos” de natureza ambiental e paisagística com o sistema urbano e as redes de infra-estruturas.
4. Estruturar nucleações que contrariem a tendência para a urbanização contínua ao longo da faixa litoral.
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Sectoral Plans
a) Os cenários de desenvolvimento respeitantes aos diversos
sectores da administração central, nomeadamente nos domínios dos transportes, das comunicações, da energia e dos recursos geológicos, da educação e da formação, da cultura, da saúde, da habitação, do turismo, da agricultura, do comércio, da
indústria, das florestas e do ambiente.
b) Os planos de ordenamento sectorial e os regimes territoriais definidos ao abrigo da lei especial.
c) As decisões sobre a localização e a realização de grandes empreendimentos públicos com incidência territorial
São instrumentos de programação ou de concretização das diversas políticas com incidência na organização do território.
Incluem:
Rede Natura 2000 sectoral plan
Instrumento de concretização da política nacional de conservação da diversidade
biológica, visando a salvaguarda e valorização das ZPE e dos Sítios (SIC e ZEC) !
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Estabelece o âmbito e enquadramento das medidas referentes à conservação das
espécies da flora, da fauna e dos habitats
naturais e tendo em conta o desenvolvimento económico e social das áreas abrangidas.!
Planos Sectoriais da Rede Natura 2000
Objectivos (RCM nº 66/01, de 6 de Junho):
• Estabelecer orientações para a gestão territorial das ZPE e Sítios
• Estabelecer o regime de salvaguarda dos recursos e valores naturais dos locais (…) fixando os usos e o regime de gestão compatíveis com a utilização sustentável do território
• Representar cartograficamente (…) habitats nos Sítios e ZPE
• Estabelecer directrizes para o zonamento das áreas em função das características e prioridades de conservação
• Definir medidas que garantam a valorização e a manutenção num estado de conservação favorável dos habitats e espécies (…
e) tipologias de restrições ao uso do solo (…)
• Fornecer orientações (…para) PMOT e PEOT (…)
• Definir condições, critérios e o processo a seguir (…) em AIA e na análise de incidências ambientais!
Planos Sectoriais da Rede Natura 2000
Orientações de gestão genéricas:
• Informação para a gestão da RN2000!
• Programas de monitorização!
• Reforço da fiscalização!
• Informação e sensibilização!
• Ligação a programas internacionais de conservação das espécies!
• Planos de acção para espécies ameaçadas!
• Implementar medidas de conservação ex-situ!
• Combater doenças fitossanitárias!
• Gerir e fiscalizar tráfego marítimo ao longo da costa!
Planos Sectoriais da Rede Natura 2000
Linhas estratégicas para gestão dos Sítios e ZPE:
• Ordenamento do uso do espaço (integração dos objectivos de conservação nos IGT)
• Contratualização e estabelecimento de parcerias
• Gestão integrada de bacias hidrográficas
• Planos de gestão de sítios ou ZPE
• Erradicação de espécies invasoras
Estabelece o regime dos Planos de Ordenamento dos Estuários (POE) Os POE têm por objecto o estuário e a orla estuarina.
Visam (Artº 4º) a protecção das suas águas, leitos e margens e dos ecossistemas que os habitam, na perspec>va da sua gestão integrada, assim como a valorização ambiental, social, económica e cultural da orla estuarina, com os objec>vos gerais:
a) Proteger e valorizar as caracterís>cas ambientais do estuário, garan>ndo a u6lização sustentável dos recursos hídricos, assim como dos valores naturais associados;
b) Assegurar a gestão integrada das águas de transição com as águas interiores e costeiras confinantes, bem como dos respec>vos sedimentos;
c) Assegurar o funcionamento sustentável dos ecossistemas estuarinos;
d) Preservar e recuperar as espécies aquá>cas e ribeirinhas protegidas ou ameaçadas e os respec>vos habitats;
e) Garan>r a ar6culação com os instrumentos de gestão territorial, planos e programas de interesse local, regional e nacional, aplicáveis na área abrangida pelos POE.
Decreto-‐Lei n.º 129/2008 de 21 de Julho -‐ Regime dos Planos de Ordenamento dos Estuários
Os estuários sujeitos a POE são:
→ Estuário do rio Douro;
→ Estuário do rio Vouga;
→ Estuário do rio Mondego;
→ Estuário do rio Tejo.
Os POE são, segundo o RJIGT, Planos Especiais de Ordenamento do Território, estando por isso sujeitos a Avaliação Ambiental (DL 380/99 Artº nº 45º).
A sua elaboração compete às Administrações das Regiões Hidrográficas, I. P.
(à data apenas uma – Tejo – se encontra cons>tuída) ou ao Ins>tuto da Água, I. P. (INAG).
Devem ser acompanhados por um programa de execução e de financiamento o que facilita a sua concre>zação (Anexo II).
Decreto-‐Lei n.º 129/2008 de 21 de Julho -‐ Regime dos Planos de Ordenamento dos Estuários
Planos especiais de ordenamento do território (artº 42º)
planos de ordenamento de áreas protegidas, os
planos de ordenamento de albufeiras de águas públicas planos de ordenamento da orla costeira
São instrumentos de natureza regulamentar elaborados pela administração central.
Estabelecem regimes de salvaguarda de recursos e valores naturais, fixando os usos e regime de gestão compatíveis com a utilização sustentável do território
Planos regionais (artº 51ª)
ORIENTAÇÕES PARA PReg, MAOTDR, 2006
Promover a integração das políticas sectoriais e ambientais
Recursos territoriais, protecção e valorização ambiental
- opções estratégicas de base territorial
- Normas orientadoras
Recursos específicos a salvaguardar (sistemas aquíferos, valores paisagísticos
Inter-municipal spatial plans
É o instrumento de desenvolvimento territorial que assegura a articulação entre o plano regional e os planos municipais de ordenamento do território, no caso de áreas territoriais que, pela interdependência dos seus elemento estruturantes, necessitam de uma coordenação integrada.
Objectivos (art 61º) ….articular as estratégias de desenvolvimento económico e social dos municipios envolvidos, designadamente nos seguintes domínios:
a) Estratégia intermunicipal de protecção da
natureza e de garantia da qualidade ambiental;
Municipal Plans - PD; PU, PP
PDM Objectives
Os planos municipais de ordenamento do território visam estabelecer:
a) A tradução, no âmbito local, do quadro de desenvolvimento do território estabelecido nos instrumentos de natureza estratégica de âmbito nacional e regional;
b) A expressão territorial da estratégia de desenvolvimento local;
c) A articulação das políticas sectoriais com incidência local;
d) A base de uma gestão programada do território municipal;
e) A definição da estrutura ecológica municipal;
f) Os príncipios e as regras de garantia da qualidade ambiental e da preservação do património cultural;
g) Os princípios e os critérios subjacentes a opções da localização de infra-estruturas, equipamentos, serviços e funções;
h) Os critérios de localização e distribuição das actividades industriais, turísticas, comerciais e de serviços;
i) Os parâmetros de uso e fruição do espaço público;
j) Outros indicadores relevantes para a elaboração dos demais instrumentos de gestão territorial.
Conteúdo material do PDM
a) A caracterização económica, social e biofísica, incluindo da estrutura fundiária da área de intervenção
b) A definição e caracterização da área de intervenção
identificando as redes urbanas, viária, de transportes e de equipamento de educação, de saúde, de abastecimento público e de segurança, bem como os sistemas de
telecomunicações, de abastecimento de energia, de
captação, de tratamento e abastecimento de efluentes e de recolha, depósito e tratamento de resíduos;
c) A definição dos sistemas de protecção dos valores e recursos naturais, culturais, agrícolas e florestais, identificando a estrutura ecológica municipal;
e) A referenciação espacial dos usos e das actividades
nomeadamente através da definição das classes e categorias de espaços
f) A identificação das áreas e a definição de estratégias de localização, distribuição e desenvolvimento das actividades industriais, turísticas, comerciais e de serviços;
Conteúdo material do PDM
e) A definição de estratégias para o espaço rural, identificando aptidões, potencialidades e referências aos usos múltiplos possíveis
f) A identificação e a delimitação dos perímetros urbanos, com a definição do sistema urbano municipal;
g) A especificação qualitativa e quantitativa dos índices, indicadores e parâmetros de referência, urbanísticos ou de ordenamento;
h) A definição de unidades operativas de planeamento e gestão;
n) A identificação de condicionantes, designadamente reservas e zonas de protecção;
o) As condições de actuação sobre áreas críticas;
p) As condições de reconversão das áreas urbanas de génese ilegal;
q) A identificação das áreas de interesse público para efeitos de expropriação;
r) Os critérios para a definição das áreas de cedência;
t) A articulação do modelo de organização municipal do território;
u) O prazo de vigência e as condições de revisão
Conteúdo material do Plano de Urbanização
Plano de urbanização prossegue o equilíbrio da composição urbanística nomeadamente estabelecendo:
a) A definição e caracterização da área de intervenção identificando os valores culturais e naturais a proteger;
b) A concepção geral da organização urbana, a partir da qualificação do solo, defenindo a rede viária estruturante, a localização de
equipamentos de uso e interesse colectivo, a estrutura ecológica, bem como o sistema urbano de circulação de transporte público e privado e de estacionamento;
c) A definição de zonamento para localização das diversas funções urbanas, designadamente habitacionais, comerciais, turísticas, de serviços e industriais, bem como identificação das áreas a recuperar ou reconverter;
d) A adequação do perímetro urbano definido no plano director municipal em função do zonamento e da concepção geral da organização
urbana definidos;
e) Os indicadores e os parâmetros urbanísticos aplicáveis a cada uma das categorias e subcategorias de espaços;
f) As subunidades operativas de planeamento e gestão;
Estabelece o Regime jurídico da Reserva Ecológica Nacional (REN)
Art.º 2º -‐ A REN é uma estrutura bioisica que integra o conjunto das áreas que, pelo valor e sensibilidade ecológicos ou pela exposição e suscep6bilidade perante riscos naturais, são objecto de protecção especial.
É uma restrição de u6lidade pública que visa contribuir para a ocupação e o uso sustentáveis do território e tem por objec>vos:
Decreto-‐Lei n.º 166/2008 de 22 de Agosto -‐ Regime Jurídico da REN (Rec>ficada pela Declaração de
Rec>ficação n.º 63-‐B/2008 de 21 de Outubro)
a) Proteger os recursos naturais água e solo, bem como salvaguardar sistemas e processos biovsicos associados ao litoral e ao ciclo hidrológico terrestre, que asseguram bens e serviços ambientais indispensáveis ao desenvolvimento das ac6vidades humanas;
a) Prevenir e reduzir os efeitos da degradação da recarga de aquíferos, dos riscos de inundação marí6ma, de cheias, de erosão hídrica do solo e de movimentos de massa em vertentes, contribuindo para a adaptação aos efeitos das alterações climá6cas e acautelando a sustentabilidade ambiental e a segurança de pessoas e bens;
b) Contribuir para a conec>vidade e a coerência ecológica da Rede Fundamental de Conservação da Natureza;
c) Contribuir para a concre>zação, a nível nacional, das prioridades da Agenda Territorial da União Europeia nos domínios ecológico e da gestão transeuropeia de riscos naturais.
Decreto-‐Lei n.º 166/2008 de 22 de Agosto -‐ Regime Jurídico da REN
Art.º 4º -‐ Tipologias de áreas a integrar na REN:
→ Áreas de protecção do litoral
→ Áreas relevantes para a sustentabilidade do ciclo hidrológico terrestre
→ Áreas de prevenção de riscos naturais
Art.º 5º -‐ A delimitação da REN ocorre a dois níveis: Nível da Delimitação Nível Territorial Responsabilidade
Estratégico Nacional Comissão Nacional da REN , CCDR e ARH Opera6vo Municipal Câmaras Municipais, Comissão Nacional
da REN e CCDR
Decreto-‐Lei n.º 166/2008 de 22 de Agosto -‐ Regime Jurídico da REN
Art.º 20º -‐ Usos interditos e compayveis com a REN
Interdito em área de REN:
→ Operações de loteamento;
→ Obras de urbanização, construção e ampliação;
→ Vias de comunicação;
→ Escavações e aterros;
→ Destruição do reves>mento vegetal, não incluindo as acções necessárias ao normal e
regular desenvolvimento das operações culturais de aproveitamento agrícola do solo e das operações correntes de condução e exploração dos espaços florestais.
Permi6do em área de REN:
→ As operações referidas são permi>das em algumas >pologias de áreas, consoante o seu
fim e dependendo de autorização ou comunicação prévia como consta no Anexo II
Decreto-‐Lei n.º 166/2008 de 22 de Agosto -‐ Regime Jurídico da REN
Permi6do em área de REN (Anexo II alterado pela Declaração de Rec>ficação ):
Sujeito a autorização
Sujeito a comunicação prévia
Isento de autorização ou comunicação prévia
Decreto-‐Lei n.º 166/2008 de 22 de Agosto -‐ Regime Jurídico da REN
Reserva Agrícola Nacional (RAN)
Regulamento administrativo, que se rege pelo Decreto-Lei nº 196/89, de 41 de Junho, alterado pelo Decreto-Lei nº274/92, de 12 de Dezembro
Objectivo: “Defender e proteger as áreas de maior
aptidão agrícola e garantir a sua afectação à agricultura, de forma a contribuir para o pleno desenvolvimento da agricultura portuguesa e para o correcto ordenamento do território”
A RAN constitui uma restrição de utilidade pública, de acordo com a classificação de tipos de servidão da DGOTDU e constitui uma das
condicionantes obrigatórias na Planta de Condicionantes das figuras de plano formalmente existentes em Portugal.