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Spatial planning instruments

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(1)

Mestrado em Engenharia do Ambiente / Master in Environmental Engineering

Gestão de Ambiente e Território / Environment and Territory Management 4/2

Spatial planning instruments

Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário 10

(2)

   

DATA INSTRUMENTS !

!

Administrative and Geographic units ! Cartographic information for spatial

planning

!

(3)

   

! Unidades de Nível I (NUTS I) 1. Portugal Continental

2. Região Autónoma dos Açores 3. Região Autónoma da Madeira

* Alentejo * Algarve * Centro

* Lisboa (substituiu em 2002 a região de Lisboa e Vale do Tejo) * Norte

* Região Autónoma dos Açores * Região Autónoma da Madeira

Unidades de Nível II (NUTS II)

NUTS II

http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/

nuts_nomenclature/introduction

Decreto-Lei n.o 244/2002 de 5 de Novembro

NUTS – Nomenclature of Territorial Units for Statistics Nomenclatura de Unidades Territoriais

(4)

   

!

Unidades de Nível III (NUTS III)

NUTS III

* Norte (8 NUTS)

o Alto Trás-os-Montes (15 municípios; 8171 km²; 223 259 habitantes) o Ave (8 municípios; 1245 km²; 509 969 habitantes)

o Cávado (6 municípios; 1246 km²; 393 064 habitantes) o Douro (19 municípios; 4110 km²; 221 853 habitantes)

o Entre Douro e Vouga (5 municípios; 861 km²; 276 814 habitantes) o Grande Porto (11 municípios; 1024 km²; 1 392 189 habitantes) o Minho-Lima (10 municípios; 2219 km²; 250 273 habitantes) o Tâmega (12 municípios; 2621 km²; 551 301 habitantes) * Centro (12 NUTS)

o Baixo Mondego (10 municípios; 2063 km²; 340 342 habitantes) o Baixo Vouga (11 municípios; 1802 km²; 385 725 habitantes) o Beira Interior Norte (9 municípios; 4063 km²; 115 326 habitantes) o Beira Interior Sul (4 municípios; 3749 km²; 78 127 habitantes) o Cova da Beira (3 municípios; 1375 km²; 93 580 habitantes) o Dão-Lafões (14 municípios; 3489 km²; 286 315 habitantes) o Médio Tejo (10 municípios; 2306 km²; 226 070 habitantes) o Oeste (12 municípios; 2221 km²; 338 711 habitantes)

o Pinhal Interior Norte (14 municípios; 2617 km²; 138 543 habitantes) o Pinhal Interior Sul (5 municípios; 1903 km²; 44 804 habitantes) o Pinhal Litoral (5 municípios; 1746 km²; 251 014 habitantes) o Serra da Estrela (3 municípios; 868 km²; 49 896 habitantes)

NUTS – Nomenclature of Territorial Units for Statistics Nomenclatura de Unidades Territoriais

(5)

   

!

Unidades de Nível III (NUTS III) (cont.) NUTS III

NUTS – Nomenclature of Territorial Units for Statistics Nomenclatura de Unidades Territoriais

* Lisboa (2 NUTS)

o Grande Lisboa (9 municípios; 1382 km²; 2 025 628 habitantes) o Península de Setúbal (9 municípios; 1581 km²; 782 786 habitantes) * Alentejo (5 NUTS)

o Alentejo Central (14 municípios; 7228 km²; 173 401 habitantes) o Alentejo Litoral (5 municípios; 5303 km²; 99 976 habitantes) o Alto Alentejo (15 municípios; 6248 km²; 127 025 habitantes) o Baixo Alentejo (13 municípios; 8545 km²; 135 105 habitantes) o Lezíria do Tejo (11 municípios; 4273 km²; 240 832 habitantes) * Algarve (1 NUTS)

o Algarve (16 municípios; 4995 km²; 395 208 habitantes)

# Região Autónoma dos Açores

# Região Autónoma da Madeira

(6)
(7)

Great Metropolitan Areas, Intermunicipal Communities and Urban Communities

(8)

Watershed Regions NUTS II

(9)

IGEO – Informação cartográfica

http://www.igeo.pt/produtos/Inf_cartografica.htm

CORINE Land Cover

http://www.eea.europa.eu/publications/COR0-landcover

COS 2007

COS 2009

(10)

LEGAL INSTRUMENTS Planning instruments

REN

RAN

(11)

Legislação fundamental OT / Key legislation

Lei nº 48/98, de 11 de Agosto - Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e Urbanismo (LBOT) (alterada pela Lei 54/2007, de 31 de Agosto)

Decreto-Lei nº 380/99 de 22 de Setembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 316/2007 de 19 de Setembro e Decreto-Lei nº 46/2009 de 20 de Fevereiro - Regulamentação dos

instrumentos de gestão territorial (IGT)

Lei 58/2007, de 4 de Setembro – Programa Nacional da Política de Ordenamento do

Território (Rectificada pelas Declarações de rectificação n.º 80-A/2007 e n.º 103-A/2007, de 2 de Novembro)

Decreto-Lei n.º 166/2008 de 22 de Agosto - Regime Jurídico da REN (Rectificada pela Declaração de Rectificação n.º 63-B/2008 de 21 de Outubro)

Decreto-Lei n.º 129/2008 de 21 de Julho - Regime dos Planos de Ordenamento dos Estuários

   

!

(12)

   

(alterada  pela  Lei  54/2007,  de  31  de  Agosto)    

Establish  the  basis  of  the  spa>al  planning  and  urban  development  policy    in   Portugal.  

Art.º  5º:  Key  principles:  

a)Sustentainability;  

b)Economy;  

c)Coordina>on;  

d)Subsidiarity;  

e)Equity;  

f)Par>cipa>on;  

g)Responsability;  

h)Contratualiza>on;  

i)  Law  safety  

Lei  48/98,  de  11  de  Agosto  –  Lei  de  Bases  da  Polí6ca  de   Ordenamento  do  Território  e  Urbanismo  (LBOT)

(13)

 Art.º  7.º  TERRITORIAL  MANAGEMENT  SYSTEM:  

 Na6onal  Level:  Establishes  the  strategic  framework  at  na6onal  level  (PNPOT):  

 →  guidelines  for  regional  and  local  development;  

→  Compa>bility  between  different  sectoral  instruments  with  territorial  expression.  

 Regional  Level:  Establishes  the  strategic  framework  at  regional  level  (PROT):  

Guidelines  for  municial  planning    

Reflects  na>onal  development  policies  as  well  as  economic  and  social  policies.  

 Local  Level:  Establishes  the  land  use  regime  and  regula>ons    

→   In   accordance   with   na>onal   and   regional   guidelines   and   specific   strategic   development  op>ons  at  local  level  

Lei  48/98,  de  11  de  Agosto  –  Lei  de  Bases  da  Polí6ca  de   Ordenamento  do  Território  e  Urbanismo  (LBOT)

(14)

 

Establishes   the   legal   regime   of   the   territorial   management   instruments   (RJIGT   –   regime   jurídico   dos   instrumentos   de   gestão   territorial)  

Develops   the   basic   policies   of   the   territory   and   urban   development   policy  

Defines  the  coordina>on  system  of  na>onal,  regional  and  local  levels   of  terriotrial  mangement  

Defines  the  land  use  regime    

Defines   the   regime   of   elabora6on,   approval,   execu6on   and   evalua6on  of  the  territorial  management  instruments  

 

Decreto-­‐Lei  nº  380/99  de  22  de  Setembro  -­‐  Regime  jurídico  dos   instrumentos  de  gestão  territorial  (alterado  pelo  DL  nº  310/2003,   de  10  de  Dezembro,  pelo  DL  nº  316/2007  de  19  de  Setembro)  e   pelo  Decreto-­‐Lei  nº  46/2009  de  20  de  Fevereiro    

(15)

PMOT  –  Planos  Municipais  de  Ordenamento  do  Território    PDM  –  Plano  Director  Municipal  

 PU  –  Plano  de  Urbanização    PP  –  Plano  de  Pormenor  

PIMOT  –  Plano  Inter-­‐Municipal  de  Ordenamento  do  Território   PROT  –  Plano  Regional  de  Ordenamento  do  Território  

PNPOT  –  Programa  Nacional  para  a  Polí>ca  de  Ordenamento  do  Território   PEOT  –  Plano  Especial  de  Ordenamento  do  Território    

 

Plano  Sectorial  

Natureza  Estratégica      

NACIONAL  LOCAL  REGIONAL  

Natureza  Regulamentar        

Decreto-Lei nº 380/99 de 22 de Setembro - Regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial (alterado pelo DL nº 310/2003, de 10 de Dezembro e pelo DL nº 316/2007 de 19 de Setembro)!

(16)

PMOT  –Municipality  Territory    Plans    PDM  –Municipal  Master  Plan    PU  –  Urbaniza>on  Plan  

 PP  –  Detailed  Plan  

PIMOT  –    Inter-­‐Municipality    Territorial  Plan   PROT  –  Regional    Territorial    Plan  

PNPOT  –  Na>onal  Program  for  Territorial  Poli>cs   PEOT  –  Special  Territorial    Plan    

Plano  Sectorial    

Strategic  Nature    

NACIONAL  LOCAL  REGIONAL  

Regulatory  Nature      

Decreto-Lei nº 46/2009 de 20 de Fevereiro – Legal Framework of the territorial managment instruments!

Legal Framework and Instruments

(17)

Decreto-Lei nº 380/99 de 22 de Setembro - Regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial

(alterado pelo DL nº 310/2003, de 10 de Dezembro e pelo DL nº 316/2007 de 19 de Setembro)

artº 4 – general content of IGT (physical characteristcs, natural resources, cultural heritage, demographic dynamics, economic, social, cultural and environmental changes, regional differences!

!

art 10º - definition of territorial resources (including natural resources and values (art 12º), ecological structure, cultural heritage, etc.)!

(18)

art.  26º  

Establish  major   op6ons   for   territorial   organiza>onestablishes   a   reference   framework  for  other  IGT,  it  is  a  coopera6on  instrument  with  other  EU  MS.  

 

Set  of  policies  and  guidelines  that  express  a  spa6al  organiza6on  model  that   considers   an   urban   system,   networks,   infra-­‐structures   and   facili>es   of   na>onal  interest,  as  well  as  areas  of  na>onal  interest  in  terms  of  agriculture,   environment  and  heritage  

 

hip://www.territorioportugal.pt/pnpot  

Lei  58/2007,  de  4  de  Setembro  –  Programa  Nacional  da  Polí6ca  de   Ordenamento  do  Território  (Rec>ficada  pelas  Declarações  de  

rec>ficação  n.º  80-­‐A/2007  e  n.º  103-­‐A/2007,  de  2  de  Novembro)  

(19)

Strategic  objec6ves:  

1. Conservar  e  valorizar  a  biodiversidade  e  o  património  natural,   paisagís6co  e  cultural,  u>lizar  de  modo  sustentável  os  recursos   energé6cos  e  geológicos,  e  prevenir  e  minimizar  os  riscos;  

2.Reforçar  a  compe66vidade  territorial  de  Portugal  e  a  sua   integração  nos  espaços  ibérico,  europeu  e  global;  

3. Promover  o  desenvolvimento  policêntrico  dos  territórios  e   reforçar  as  infra-­‐estruturas  de  suporte  à  integração  e  à  coesão   territoriais;  

4.Assegurar  a  equidade  territorial  no  provimento  de  infra-­‐estruturas   e  de  equipamentos  colec>vos  e  a  universalidade  no  acesso  aos   serviços  de  interesse  geral,  promovendo  a  coesão  social;  

5.Expandir  as  redes  e  infra-­‐estruturas  avançadas  de  informação  e   comunicação  e  incen>var  a  sua  crescente  u>lização  pelos  cidadãos,   empresas  e  administração  pública;  

6. Reforçar  a  qualidade  e  a  eficiência  da  gestão  territorial,  

promovendo  a  par6cipação  informada,  ac>va  e  responsável  dos   cidadãos  e  das  ins>tuições.  

Lei  58/2007,  de  4  de  Setembro  –  Programa  Nacional  da  Polí6ca  de   Ordenamento  do  Território  (Rec>ficada  pelas  Declarações  de  

rec>ficação  n.º  80-­‐A/2007  e  n.º  103-­‐A/2007,  de  2  de  Novembro)  

(20)

PNPOT

Environmental component - Diagnosis

1.Natural resources and environmental sustainability!

a) Hydric resources and water policy!

b) Protection and valuation of the coastal zone!

c) Energy and climate change!

!

2.Land use agriculture and forestry organization!

a) Evolution of land use occupation!

b) Agriculture and rural spaces organization!

!

3. Infra-estructures and collective facilities!

a) Water supply, sewage systems and waste treatment ! b) Transports and logistic networks!

(21)

PNPOT

Environmental component - Diagnosis

4. Landscape, cultural heritage and architecture!

a) The state of landscape!

b) Cultural heritage!

!

5. Problems with spatial planning!

a) Natural resources and risk management!

b) Urban development!

c) Transports, energy and climate change!

!

(22)

PNPOT

Componente ambiental - Plano de Acção

Objectivo Estratégico 1!

!

Conservar e valorizar a biodiversidade e o património natural, paisagístico e cultural, utilizar de modo sustentável os recursos

energéticos e geológicos e prevenir a minimizar os riscos.!

!

!

!

(23)

PNPOT

Componente ambiental - Plano de Acção

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS E MEDIDAS PRIORITÁRIAS!

!

1. Produzir, organizar e monitorizar o conhecimento sobre o ambiente e os recursos naturais.!

2. Aperfeiçoar e consolidar os regimes, os sistemas e as áreas fundamentais para proteger e valorizar a biodiversidade e os recursos naturais.!

3. Definir e executar uma Estratégia Nacional de Protecção do Solo.!

4. Promover o ordenamento e a gestão sustentável da silvicultura e dos espaços florestais.!

5. Definir e executar uma política de gestão integrada da água.!

6. Definir e executar uma política de ordenamento e gestão integrada da orla costeira, nas suas componentes terrestre e marítima.!

7. Proteger e valorizar o espaço marítimo e os recursos ceânicos.!

8. Definir e executar uma política de gestão integrada dos recursos geológicos.!

9. Definir e executar um Estratégia Nacional para a Energia.!

10. Proteger e valorizar as paisagens e o património cultural.!

11. Avaliar e prevenir os factores e as situações de risco, e desenvolver dispositivos e medidas de minimização dos respectivos efeitos.!

(24)

PNPOT

Componente ambiental - Modelo territorial a) Um espaço sustentável e bem ordenado

- Opções para o modelo territorial:

1. Preservar o quadro natural e paisagístico, em particular os recursos hídricos, a orla costeira, a floresta e os espaços de potencial agrícola.

2. Gerir e valorizar as áreas classificadas integrantes da Rede Fundamental de Conservação da Natureza.

3. Articular o sistema de “espaços abertos” de natureza ambiental e paisagística com o sistema urbano e as redes de infra-estruturas.

4. Estruturar nucleações que contrariem a tendência para a urbanização contínua ao longo da faixa litoral.

!

(25)

Sectoral Plans

a)  Os cenários de desenvolvimento respeitantes aos diversos

sectores da administração central, nomeadamente nos domínios dos transportes, das comunicações, da energia e dos recursos geológicos, da educação e da formação, da cultura, da saúde, da habitação, do turismo, da agricultura, do comércio, da

indústria, das florestas e do ambiente.

b)  Os planos de ordenamento sectorial e os regimes territoriais definidos ao abrigo da lei especial.

c)  As decisões sobre a localização e a realização de grandes empreendimentos públicos com incidência territorial

São instrumentos de programação ou de concretização das diversas políticas com incidência na organização do território.

Incluem:

(26)

Rede Natura 2000 sectoral plan

Instrumento de concretização da política nacional de conservação da diversidade

biológica, visando a salvaguarda e valorização das ZPE e dos Sítios (SIC e ZEC) !

!

Estabelece o âmbito e enquadramento das medidas referentes à conservação das

espécies da flora, da fauna e dos habitats

naturais e tendo em conta o desenvolvimento económico e social das áreas abrangidas.!

(27)

Planos Sectoriais da Rede Natura 2000

Objectivos (RCM nº 66/01, de 6 de Junho):

• Estabelecer orientações para a gestão territorial das ZPE e Sítios

• Estabelecer o regime de salvaguarda dos recursos e valores naturais dos locais (…) fixando os usos e o regime de gestão compatíveis com a utilização sustentável do território

• Representar cartograficamente (…) habitats nos Sítios e ZPE

• Estabelecer directrizes para o zonamento das áreas em função das características e prioridades de conservação

• Definir medidas que garantam a valorização e a manutenção num estado de conservação favorável dos habitats e espécies (…

e) tipologias de restrições ao uso do solo (…)

• Fornecer orientações (…para) PMOT e PEOT (…)

• Definir condições, critérios e o processo a seguir (…) em AIA e na análise de incidências ambientais!

(28)

Planos Sectoriais da Rede Natura 2000

Orientações de gestão genéricas:

•  Informação para a gestão da RN2000!

• Programas de monitorização!

• Reforço da fiscalização!

• Informação e sensibilização!

• Ligação a programas internacionais de conservação das espécies!

• Planos de acção para espécies ameaçadas!

• Implementar medidas de conservação ex-situ!

• Combater doenças fitossanitárias!

• Gerir e fiscalizar tráfego marítimo ao longo da costa!

(29)

Planos Sectoriais da Rede Natura 2000

Linhas estratégicas para gestão dos Sítios e ZPE:

•  Ordenamento do uso do espaço (integração dos objectivos de conservação nos IGT)

• Contratualização e estabelecimento de parcerias

• Gestão integrada de bacias hidrográficas

• Planos de gestão de sítios ou ZPE

• Erradicação de espécies invasoras

(30)

Estabelece  o  regime  dos  Planos  de  Ordenamento  dos  Estuários  (POE)   Os  POE  têm  por  objecto  o  estuário  e  a  orla  estuarina.  

 

Visam  (Artº  4º)  a  protecção  das  suas  águas,  leitos  e  margens  e  dos  ecossistemas  que  os     habitam,  na  perspec>va  da  sua  gestão  integrada,  assim  como  a  valorização  ambiental,   social,  económica  e  cultural  da  orla  estuarina,  com  os  objec>vos  gerais:  

a) Proteger  e  valorizar  as  caracterís>cas  ambientais  do  estuário,  garan>ndo  a  u6lização   sustentável  dos  recursos  hídricos,  assim  como  dos  valores  naturais  associados;  

b) Assegurar   a   gestão   integrada   das   águas   de   transição   com   as   águas   interiores   e   costeiras  confinantes,  bem  como  dos  respec>vos  sedimentos;  

c) Assegurar  o  funcionamento  sustentável  dos  ecossistemas  estuarinos;  

d) Preservar  e  recuperar  as  espécies  aquá>cas  e  ribeirinhas  protegidas  ou  ameaçadas  e   os  respec>vos  habitats;  

e) Garan>r  a  ar6culação  com  os  instrumentos  de  gestão  territorial,  planos  e  programas   de  interesse  local,  regional  e  nacional,  aplicáveis  na  área  abrangida  pelos  POE.  

 

Decreto-­‐Lei  n.º  129/2008  de  21  de  Julho  -­‐  Regime  dos   Planos  de  Ordenamento  dos  Estuários  

(31)

Os  estuários  sujeitos  a  POE  são:  

 Estuário  do  rio  Douro;  

 Estuário  do  rio  Vouga;  

 Estuário  do  rio  Mondego;  

 Estuário  do  rio  Tejo.  

 

Os  POE  são,  segundo  o  RJIGT,  Planos  Especiais  de  Ordenamento  do  Território,   estando  por  isso  sujeitos  a  Avaliação  Ambiental  (DL  380/99  Artº  nº  45º).  

A  sua  elaboração  compete  às  Administrações  das  Regiões  Hidrográficas,  I.  P.  

(à  data  apenas  uma  –  Tejo  –  se  encontra  cons>tuída)  ou  ao  Ins>tuto  da  Água,   I.  P.  (INAG).  

Devem  ser  acompanhados  por  um  programa  de  execução  e  de  financiamento   o  que  facilita  a  sua  concre>zação  (Anexo  II).  

 

Decreto-­‐Lei  n.º  129/2008  de  21  de  Julho  -­‐  Regime  dos   Planos  de  Ordenamento  dos  Estuários  

(32)

Planos especiais de ordenamento do território (artº 42º)

  planos de ordenamento de áreas protegidas, os

  planos de ordenamento de albufeiras de águas públicas planos de ordenamento da orla costeira

  São instrumentos de natureza regulamentar elaborados pela administração central.

  Estabelecem regimes de salvaguarda de recursos e valores naturais, fixando os usos e regime de gestão compatíveis com a utilização sustentável do território

(33)

Planos regionais (artº 51ª)

ORIENTAÇÕES PARA PReg, MAOTDR, 2006

Promover a integração das políticas sectoriais e ambientais

Recursos territoriais, protecção e valorização ambiental

-  opções estratégicas de base territorial

-  Normas orientadoras

Recursos específicos a salvaguardar (sistemas aquíferos, valores paisagísticos

(34)

Inter-municipal spatial plans

É o instrumento de desenvolvimento territorial que assegura a articulação entre o plano regional e os planos municipais de ordenamento do território, no caso de áreas territoriais que, pela interdependência dos seus elemento estruturantes, necessitam de uma coordenação integrada.

Objectivos (art 61º) ….articular as estratégias de desenvolvimento económico e social dos municipios envolvidos, designadamente nos seguintes domínios:

a)  Estratégia intermunicipal de protecção da

natureza e de garantia da qualidade ambiental;

(35)

Municipal Plans - PD; PU, PP

PDM Objectives

Os planos municipais de ordenamento do território visam estabelecer:

a)  A tradução, no âmbito local, do quadro de desenvolvimento do território estabelecido nos instrumentos de natureza estratégica de âmbito nacional e regional;

b)  A expressão territorial da estratégia de desenvolvimento local;

c)  A articulação das políticas sectoriais com incidência local;

d)  A base de uma gestão programada do território municipal;

e)  A definição da estrutura ecológica municipal;

f)  Os príncipios e as regras de garantia da qualidade ambiental e da preservação do património cultural;

g)  Os princípios e os critérios subjacentes a opções da localização de infra-estruturas, equipamentos, serviços e funções;

h)  Os critérios de localização e distribuição das actividades industriais, turísticas, comerciais e de serviços;

i)  Os parâmetros de uso e fruição do espaço público;

j)  Outros indicadores relevantes para a elaboração dos demais instrumentos de gestão territorial.

(36)

Conteúdo material do PDM

a)  A caracterização económica, social e biofísica, incluindo da estrutura fundiária da área de intervenção

b)  A definição e caracterização da área de intervenção

identificando as redes urbanas, viária, de transportes e de equipamento de educação, de saúde, de abastecimento público e de segurança, bem como os sistemas de

telecomunicações, de abastecimento de energia, de

captação, de tratamento e abastecimento de efluentes e de recolha, depósito e tratamento de resíduos;

c)  A definição dos sistemas de protecção dos valores e recursos naturais, culturais, agrícolas e florestais, identificando a estrutura ecológica municipal;

e)  A referenciação espacial dos usos e das actividades

nomeadamente através da definição das classes e categorias de espaços

f)  A identificação das áreas e a definição de estratégias de localização, distribuição e desenvolvimento das actividades industriais, turísticas, comerciais e de serviços;

(37)

Conteúdo material do PDM

e)  A definição de estratégias para o espaço rural, identificando aptidões, potencialidades e referências aos usos múltiplos possíveis

f)  A identificação e a delimitação dos perímetros urbanos, com a definição do sistema urbano municipal;

g)  A especificação qualitativa e quantitativa dos índices, indicadores e parâmetros de referência, urbanísticos ou de ordenamento;

h)  A definição de unidades operativas de planeamento e gestão;

n)  A identificação de condicionantes, designadamente reservas e zonas de protecção;

o)  As condições de actuação sobre áreas críticas;

p)  As condições de reconversão das áreas urbanas de génese ilegal;

q)  A identificação das áreas de interesse público para efeitos de expropriação;

r)  Os critérios para a definição das áreas de cedência;

t)  A articulação do modelo de organização municipal do território;

u)  O prazo de vigência e as condições de revisão

(38)

Conteúdo material do Plano de Urbanização

Plano de urbanização prossegue o equilíbrio da composição urbanística nomeadamente estabelecendo:

a)  A definição e caracterização da área de intervenção identificando os valores culturais e naturais a proteger;

b)  A concepção geral da organização urbana, a partir da qualificação do solo, defenindo a rede viária estruturante, a localização de

equipamentos de uso e interesse colectivo, a estrutura ecológica, bem como o sistema urbano de circulação de transporte público e privado e de estacionamento;

c)  A definição de zonamento para localização das diversas funções urbanas, designadamente habitacionais, comerciais, turísticas, de serviços e industriais, bem como identificação das áreas a recuperar ou reconverter;

d)  A adequação do perímetro urbano definido no plano director municipal em função do zonamento e da concepção geral da organização

urbana definidos;

e)  Os indicadores e os parâmetros urbanísticos aplicáveis a cada uma das categorias e subcategorias de espaços;

f)  As subunidades operativas de planeamento e gestão;

(39)

Estabelece   o   Regime   jurídico   da   Reserva   Ecológica   Nacional   (REN)  

 

Art.º  2º  -­‐  A  REN  é  uma  estrutura  bioisica  que  integra  o  conjunto   das   áreas   que,   pelo   valor   e   sensibilidade   ecológicos   ou   pela   exposição   e   suscep6bilidade   perante   riscos   naturais,   são   objecto  de  protecção  especial.    

 

 É  uma  restrição  de  u6lidade  pública  que  visa  contribuir  para  a   ocupação   e   o   uso   sustentáveis   do   território   e   tem   por   objec>vos:  

Decreto-­‐Lei  n.º  166/2008  de  22  de  Agosto  -­‐  Regime   Jurídico  da  REN  (Rec>ficada  pela  Declaração  de  

Rec>ficação  n.º  63-­‐B/2008  de  21  de  Outubro)  

(40)

a)  Proteger  os  recursos  naturais  água  e  solo,  bem  como  salvaguardar  sistemas  e  processos   biovsicos   associados   ao   litoral   e   ao   ciclo   hidrológico   terrestre,   que   asseguram   bens   e   serviços  ambientais  indispensáveis  ao  desenvolvimento  das  ac6vidades  humanas;  

a) Prevenir   e   reduzir   os   efeitos   da   degradação   da   recarga   de   aquíferos,   dos   riscos   de   inundação  marí6ma,  de  cheias,  de  erosão  hídrica  do  solo  e  de  movimentos  de  massa  em   vertentes,  contribuindo  para  a  adaptação  aos  efeitos  das  alterações  climá6cas  e  acautelando   a  sustentabilidade  ambiental  e  a  segurança  de  pessoas  e  bens;  

b) Contribuir   para   a   conec>vidade   e   a   coerência   ecológica   da   Rede   Fundamental   de   Conservação  da  Natureza;  

c) Contribuir  para  a  concre>zação,  a  nível  nacional,  das  prioridades  da  Agenda  Territorial  da   União  Europeia  nos  domínios  ecológico  e  da  gestão  transeuropeia  de  riscos  naturais.  

Decreto-­‐Lei  n.º  166/2008  de  22  de  Agosto  -­‐  Regime   Jurídico  da  REN  

(41)

Art.º  4º  -­‐  Tipologias  de  áreas  a  integrar  na  REN:  

 

→   Áreas  de  protecção  do  litoral  

→    Áreas   relevantes   para   a   sustentabilidade   do   ciclo   hidrológico  terrestre  

→   Áreas  de  prevenção  de  riscos  naturais  

Art.º  5º  -­‐  A  delimitação  da  REN  ocorre  a  dois  níveis:  Nível  da  Delimitação   Nível  Territorial   Responsabilidade  

Estratégico   Nacional   Comissão  Nacional  da  REN  ,  CCDR  e  ARH   Opera6vo   Municipal   Câmaras  Municipais,  Comissão  Nacional  

da  REN  e  CCDR  

Decreto-­‐Lei  n.º  166/2008  de  22  de  Agosto  -­‐  Regime   Jurídico  da  REN  

(42)

Art.º  20º  -­‐  Usos  interditos  e  compayveis  com  a  REN    

Interdito  em  área  de  REN:  

→   Operações  de  loteamento;  

→   Obras  de  urbanização,  construção  e  ampliação;  

→   Vias  de  comunicação;  

 Escavações  e  aterros;  

    Destruição   do   reves>mento   vegetal,   não   incluindo   as   acções   necessárias   ao   normal   e  

regular  desenvolvimento  das  operações  culturais  de  aproveitamento  agrícola  do  solo  e  das   operações  correntes  de  condução  e  exploração  dos  espaços  florestais.  

 

Permi6do  em  área  de  REN:  

   As  operações  referidas  são  permi>das  em  algumas  >pologias  de  áreas,  consoante  o  seu  

fim  e  dependendo  de  autorização  ou  comunicação  prévia  como  consta  no  Anexo  II  

Decreto-­‐Lei  n.º  166/2008  de  22  de  Agosto  -­‐  Regime   Jurídico  da  REN  

(43)

 

Permi6do   em   área   de   REN   (Anexo   II   alterado   pela   Declaração  de  Rec>ficação  ):  

Sujeito a autorização

Sujeito a comunicação prévia

Isento de autorização ou comunicação prévia

Decreto-­‐Lei  n.º  166/2008  de  22  de  Agosto  -­‐  Regime   Jurídico  da  REN  

(44)

Reserva Agrícola Nacional (RAN)

  Regulamento administrativo, que se rege pelo Decreto-Lei nº 196/89, de 41 de Junho, alterado pelo Decreto-Lei nº274/92, de 12 de Dezembro

  Objectivo: Defender e proteger as áreas de maior

aptidão agrícola e garantir a sua afectação à agricultura, de forma a contribuir para o pleno desenvolvimento da agricultura portuguesa e para o correcto ordenamento do território

  A RAN constitui uma restrição de utilidade pública, de acordo com a classificação de tipos de servidão da DGOTDU e constitui uma das

condicionantes obrigatórias na Planta de Condicionantes das figuras de plano formalmente existentes em Portugal.

Referências

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