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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, CIÊNCIA E LITERATURA: UTOPIA E DISTOPIA NA GÊNESE DA FICÇÃO CIENTÍFICA

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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, CIÊNCIA E LITERATURA: UTOPIA E DISTOPIA NA GÊNESE DA FICÇÃO CIENTÍFICA

Fábio Medeiros de Souza Mestrando HCTE-UFRJ ffabiomedeiros@bol.com.br

Resumo: O surgimento da Ficção Científica, ocorrido durante o século XIX, está relacionado às transformações ocorridas como consequência da Revolução Industrial e do desenvolvimento das Ciências. Contudo, apesar da crença em uma sociedade com melhores condições de vida material advindas dessas transformações, as obras dos escritores de FC aqui abordadas, longe de apontar para uma utopia, revelam uma visão distópica da sociedade desde o momento de sua gênese enquanto subgênero da ficção.

Palavras-Chaves: Século XIX, Ciência, Revolução Industrial, Ficção Científica

A Revolução Industrial iniciada durante a segunda metade do século XVIII gerou, além de profundas transformações sociais, um expressivo desenvolvimento das ciências, resultante das inovações tecnológicas que acompanharam o movimento. Esse novo contexto econômico e social mudou a forma como o homem encarava a vida em sociedade.

A Revolução Científica, ocorrida ainda no século XVII propiciou aos inventores conhecimentos que possibilitaram o desenvolvimento, por exemplo, das máquinas utilizadas no aumento da velocidade da produção. Ao mesmo tempo, a difusão do conhecimento defendida pelos ilustrados do século XVIII, intentava expandir os horizontes intelectuais do homem. Este era instado a saber, aprender e conhecer:

sapere aude!, como afirmava o filósofo Immanuel Kant. A ideia do progresso através do conhecimento, do domínio e aplicação das técnicas e descobertas científicas tornara-se o fim último da ciência, e um verdadeiro guia da humanidade no caminho da superação dos entraves políticos e sociais. Enfim, a ciência surgia como caminho para a liberdade do homem.

As ciências melhorariam as condições materiais de vida da humanidade. A descoberta de aplicações da eletricidade na produção, na iluminação e no transporte contribuiu para melhorar as condições de vida nas cidades e para desenvolver as

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comunicações. O telégrafo permitiu, após a instalação do cabo submarino, a comunicação quase instantânea entre continentes. Simultaneamente, as ferrovias e os navios a vapor encurtavam as distâncias, transformando a realidade social, e definitivamente associando os avanços científicos a ideia de progresso. O desenvolvimento da química favorecido pelas pesquisas em Universidades e pela criação e instalação de divisões de pesquisa nas indústrias, sobretudo alemãs, favoreceu a produção de medicamentos e a conservação de alimentos aumentando a expectativa de vida. Entretanto essas melhorias beneficiavam sobretudo as classes médias e burguesa. Os trabalhadores viviam em condições precárias, subalimentados, explorados e mal pagos. As transformações sociais aconteciam em ritmo acelerado destruindo os vestígios da sociedade feudal e alterando as relações entres os grupos sociais. A vida no campo e o tempo da natureza são “destruídos”

para dar lugar a uma sociedade baseada na produção industrial ou organizada em torno dela. Todas essas transformações e melhorias aproximam os homens do século XIX das ciências.

Eric Hobsbawn convencionou chamar este período, em sua clássica interpretação, de Dupla Revolução (Hobsbawn, 1977). Este período de transformações e expectativas marcado pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa e suas consequentes reações no campo político e social, gerou também um grande desenvolvimento das artes, sobretudo no que diz respeito à sua produção e difusão. Os artistas da época, sensíveis a todas as transformações, não deixaram de produzir visões do mundo em que viviam. Os movimentos artísticos refletiam as incertezas, críticas e esperanças depositadas na sociedade retratada pelos artistas. Dentre as diversas manifestações artísticas do período, escolhemos a literatura como nossa fonte, ponto de partida na compreensão de uma época tão efervescente da história.

É interessante perceber que mudanças aceleradas na sociedade, além de nem sempre desembocar em melhoras globais, também não encontram aceitação fácil e rápida entre as pessoas. A ciência, ao mesmo tempo em que encanta, amedronta. A estranheza causada pelos avanços científicos gerava em uns otimismo e em outros o desencanto em relação às promessas de cada vez mais distantes de um futuro melhor.

Defendemos que as transformações geradas pelo desenvolvimento industrial e da ciência favoreceram o surgimento de um subgênero da ficção que mais tarde

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será conhecido como ficção científica, e que desde a obra que apontamos como inicial, por razões que explicitaremos mais tarde, apresenta uma visão pessimista da penetração cada vez maior das ciências na vida das pessoas. A visão utópica de uma sociedade transformada positivamente pelo progresso, tanto material quanto científico, dá lugar a uma visão quando não oposta pelo menos preocupante dela.

No lugar da utopia, é proposta pelos autores uma distopia ou antiutopia.

A Ficção Científica

A primeira questão que devemos destacar sobre a delimitação do objeto

“ficção científica” é relacionada à sua denominação. Segundo Raul Fiker, o nome ficção científica aparece pela primeira vez em 1929 como scientifiction pelas mãos de Hugo Gernsback, fundador da revista Amazing Stories (FIKER, 1985). Portanto, a utilização do nome do gênero literário é posterior às obras aqui abordadas. Em segundo lugar, para abordarmos o tema, é preciso deixar claro o que entendemos por ficção científica e, como consequência, a escolha das obras abordadas.

Fiker, na sua definição, coloca a ficção científica (FIKER, 1985) como subgênero da ficção onde:

“Uma coisa é certa: a ciência – ou seja lá o que for que se faça passar como tal sendo expresso no jargão “científico” – deve estar de alguma forma presente numa narrativa deste tipo”. (FIKER, 1985, p. 17).

Desta forma, para este trabalho definiremos ficção científica como um subgênero da ficção onde as obras são profundamente influenciadas pela ciência, tendo a mesma como pano de fundo ou elemento principal das obras. Esta definição é necessária para o trabalho tendo em vista que alguns autores tentam de forma talvez errônea estabelecer as origens da ficção científica em obras tão distantes desta definição quanto As Viagens de Gulliver (de Jonathan Swift), O Golem (de Yudl Rosenberg) e Utopia (de Thomas More), dentre outras.

A escolha das obras analisadas se justifica por serem três obras de autores diferentes, escritas e publicadas ao longo do século XIX e que têm como pano de fundo a temática da ciência (ou sua influência). Acompanhamos assim o argumento de que As obras abordadas procuram exaltar as posturas do ser humano diante da evolução tecnológica e científica (MARTINHO & FIDELIS, p. 3292).

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Frankenstein ou o Moderno Prometeu (Frankenstein: or the Modern Prometheus), de Mary Shelley (1818).

O livro foi escrito por Mary Shelley entre 1816-17 e publicado em 1818 sem créditos para a autora. Em 1831, ocorreu a publicação da terceira edição, revisada e com apresentação da autora e que é considerada a definitiva.

O jovem doutor Frankenstein, um crente na ciência e no progresso, tem como objetivo criar a vida igualando-se assim a Deus, ou melhor, a Prometeu. Obcecado por sua busca, não mede esforços para atingir seu objetivo. Abandona a moral, a ética, os familiares. Dedica-se aos estudos e às experiências em seu laboratório até que descobre como reanimar corpos sem vida. Terminada a obra, o pavor, o nojo e o asco tomam conta do criador em relação à criatura. Horrorizado, o criador foge de sua criação. Após algum tempo, reencontra a criatura que desiludida com a rejeição que sofre, sobretudo por causa de sua aparência, pede ao doutros que lhe faça uma companheira. Caso discorde do pedido, o professor sofrerá as consequências.

Diante da recusa, o monstro dedica-se a destruir a vida do professor. A Estória acaba com a morte do professor e o desaparecimento de sua criatura no ártico.

Shelley escreveu a obra de acordo com a estética do Romantismo em voga na Europa no início do século XIX. A negação da sociedade industrial que estava sendo implantada, do cientificismo nascente reflete nas obras pelo individualismo, pelo naturalismo e por uma busca utópica pelo passado. O romantismo se insurge contra o avanço da modernidade em termos da intensa racionalização, mecanização e cienticifização da sociedade. Shelley associa Frankenstein à ciência, o moderno Prometeu, que com o conhecimento trouxe graves consequências. Ao abandonar a natureza e “brincar de Deus”, o homem com sua arrogância científica põe em risco a sua existência. A racionalização corrompe o homem e, se não for refreada, pode ser sua ruína.

Assim, em oposição à utopia do progresso da sociedade industrial, Mary Shelley propõe uma distopia: ao recriar a vida com auxílio da ciência (química, eletricidade), é na verdade criado um monstro que pode ser dócil e inteligente, mas que se volta contra o seu criador. A ciência, quando não é bem utilizada, pode ser um caminho para o mal.

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Vinte Mil Léguas Submarinas (Vingt Mille Lieues sous les Mers), de Júlio Verne (1870)

O livro narra a aventura através dos oceanos de três pessoas que vão a bordo de um submarino chamado Nautilus projetado e comandado pelo capitão Nemo.

Após avistamentos de um estranho cetáceo, o navio americano Abraham Lincoln, comandado pelo capitão Farragut, parte em caçada ao estranho animal.

Após o fracasso em destruir a estranha criatura, Ned Land, Conselho e Aronnax, são capturados pelo Monstro, que na verdade é um submarino, o Nautillus. Durante o cativeiro, os três homens navegam por Vinte mil Léguas em uma aventura pelo mar.

Aronnax, naturalista francês, tem então a possibilidade de ampliar seus conhecimentos sobre a vida marinha ao mesmo tempo que o autor fala sobre o submarino movido a energia elétrica extraída do mar através de ações químicas. O professor, apesar de prisioneiro, fica fascinado com o que vê e aprende durante a viagem. Eles fazem expedições pelo fundo do mar com equipamentos de mergulho.

Caçam, pescam, avistam animais desconhecidos, atravessam passagens submarinas e, inclusive, fazem uma expedição ao Polo Norte. Ainda durante a viagem, a topografia do fundo do mar é descrita e também é avistado o cabo submarino que é responsável pela comunicação entre os continentes.

Júlio Verne é dos três autores o mais fiel à ciência que era praticada na época em que escreveu seu livro. Há a preocupação de ambientar a estória com detalhes e teorias que poderiam ser comprovadas ou comprováveis em algum tempo. L. David Alen ao falar de Verne destaca:

“(…) na época em que Verne estava escrevendo, a ciência estava descobrindo muitas coisas novas e maravilhosas, coisas que poderiam ser vistas a olho nu”. (ALLEN. P. 38)

Verne não foi o inventor do Submarino, entretanto, no livro ele antecipa a as características do mesmo. Algumas pessoas insistem e ver no Nautilus a antecipação do submarino nuclear. Mas, na verdade, a eletricidade é obtida por reação química utilizando componentes retirados do oceano.

O capitão Nemo (“homem nenhum”) é uma espécie de exilado. Desgostoso com o mundo dos homens e vingativo quanto ao governo que destruiu sua família, ao mesmo tempo é um homem inteligente e culto. Sua biblioteca possuía doze mil

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volumes (VERNE, pág. 87). O Nautilus possuía também uma coleção de espécimes e tesouros reunidos por seu capitão.

Na obra também há a preocupação do Autor ao abordar em algumas passagens, aborda questões ligadas á conservação do meio ambiente.

Vinte Mil Léguas Submarinas é o livro mais utópico dos três abordados neste trabalho. Apesar de a ciência ser o meio para que o capitão Nemo adote uma postura isolacionista, negativa e vingativa quanto a humanidade (ou parte dela), ela é também instrumento de conhecimento a admiração. Para Alen,

“De certo modo, então, o que Verne está tentando fazer em 20.000 Léguas Submarinas é tornar o leitor um participante no processo de descoberta científica, mostrando-lhe o que já foi descoberto e sugerindo muitas coisas que ainda devem ser descobertas. Para Verne, a ciência e suas

descobertas eram empolgantes, e ele tentou divulgar uma sensação disto a seus leitores”. (ALLEN. P 38)

A Máquina do Tempo (The Time Machine) de H. G. Wells (1895)

Em 1899, O Viajante do tempo reúne-se com um grupo de amigos para o jantar que ocorre uma vez por semana. Em uma dessas reuniões, após discutir com os convidados acerca da existência de uma quarta dimensão (o tempo) baseada em conferencia apresentada na New York Mathematical Society por Simon Newcomb1, afirma ter inventado uma máquina do tempo. Seus amigos não o levam muito a sério. Mesmo assim, a personagem conhecida apenas como “o Viajante” consegue viajar para o ano de 802.701 onde encontra uma sociedade bem diferente da que imaginava encontrar.

A sociedade do futuro encontrada é habitada por duas espécies de seres humanos: os Elóis, na superfície e os Morlocks no subterrâneo. Após várias tentativas de “entender” aquela estranha sociedade, chega a conclusão que as divisões sócias estabelecidas pela Revolução Industrial e o Progresso da ciência (no caso da seleção e da evolução), a humanidade caminha inexoravelmente em direção ao ocaso.

A Máquina do Tempo foi publicado 1895. Segundo o próprio autor a ideia sobre de que o tempo é uma quarta dimensão: “(…) brotou na mente do autor em discussões com outros estudantes nos laboratório e debates do Royal College of

1 Simon Newcomb (1835-1901). Astrônomo e matemático americano Tendo escrito também sobre economia e estatística.

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Science na década de 1880 (…)”. (WELLS, p. 143). De fato, Wells era um “cientista”, graduou-se em biologia na Escola Normal de Ciências em Londres e, antes disso, tinha sido professor assistente na Midhurst Grammar School. Durante a formação em Biologia, torna-se amigo do biólogo e defensor das teorias de Darwin, T. H.

Huxley. O estudo da biologia e da teoria evolucionista e o socialismo certamente influenciaram A Máquina do Tempo, principalmente no que diz respeito à divisão da humanidade em duas raças diferentes, os indolentes Elóis (devido à falta de necessidade em “lutar pela vida”), e os repugnantes Morlocks. A inexistência de animais, insetos e pragas no futuro, aponta para os desdobramentos da teoria da evolução das espécies.

A visão distópica de uma humanidade desgastada pela divisão social mantida durante o tempo cria a imagem de uma burguesia submetida aos trabalhadores que, exilados nas profundezas, retornam para cobrar seu tributo em carne. Essa é a característica principal dessa obra. Wells escreve sua obra:

“(…) como uma extrapolação de tendências e circunstâncias comuns da época em que o romance foi escrito, especialmente em relação ao ponto de vista socialista que Wells adotou, ela é lógica (…). Além disso, ele postula que as origens das distinções entre Elóis e Morlocks devem ser encontradas nas distinções entre capital e trabalho”. (ALLEN p. 48).

CONCLUSÕES

A ciência do século XIX, ao abrir uma série de possibilidades e propiciar mudanças na vida dos homens fascina os homens mas, ao mesmo tempo, assusta diante de possibilidades de futuro. Possibilidades que não foram exploradas pelos cientistas e sim por autores de romances.

Escritas ao longo do século XIX, as obras refletem a inquietação dos autores em relação um mundo mais racional, científico e industrial e a destruição da sociedade aristocrática pelas máquinas e pela ciência.

Ao final do século com a eletricidade, a química e as transformações nos meios de transporte, o homem pode ousar a explorar áreas ainda desconhecidas com o fundo dom mar e o futuro. Entretanto o que o homem vai encontrar nesses mundos inexplorados pode ser tanto a beleza quanto a feiura. Mas ao dominar as ciências e, por conseguinte a natureza, o ser humano pode estar plantando a

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semente de sua própria ruína. Não por acaso que duas das obras abordam dramas humanos, mas introduzem novas criaturas produzidas pela ciência.

A ficção científica, gênero literário do século XIX, ao contrário da utopia de uma sociedade perfeita, aponta as imperfeições de uma distopia que depende do grau de pessimismo em relação à cientificação da sociedade na qual viviam os escritores que protagonizaram o nascimento deste gênero.

Referências

ALLEN, L. David. No mundo da ficção científica. São Paulo : Summus, 1974.

COUTINHO, Andréa. Ficção Científica: Narrativa do Mundo Contemporâneo. Revista de Letras, Brasília: Universidade Católica de Brasília, v.1, n.1, p. 15-26, 2008.

DUTRA, Daniel Iturvides. Ficção científica brasileira: um gênero invisível. Revista Digital do PPGL, Porto Alegre: Edipucrs, v. 2 , n. 2 , p. 222-232, dezembro 2009.

FIKER, Raul. Ficção Científica: Ficcção, Ciência ou Uma Épica da Época? Porto Alegre: L&PM. 1985.

HOBBSBAW, Eric. J. A Era das revoluções: Europa 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1977. 343 p.

OTERO, Léo Godoy. Introdução A uma História da Ficção Científica. São Paulo: Lua Nova. 1987.

SHELLEY, Mary. Frankenstein. Porto Alegre: L&PM. 1997.

VERNE, Jules. Vinte Mil Léguas Submarinas. 4 ed. São Paulo: Martin Claret. 2011.

WELLS, H. G. A Máquina do tempoRio de Janeiro: Objetiva. 2010.

Referências

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