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SOLDADODESCONHECIDO. para melhor compreensão da juventude, que se deve concentrar

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V . S. M O T T A P I N T O

--- --- M O H T I J O --- --- ---- --- GOMPOSiÇAO E! IMPRESSÃO — TIPO G RA FIA cGRAFEX» ■ ■ T E L E F . 030236— M C N Í1 ÍO

SOLDADO DESCONHECIDO

N O V E D E A B R IL !

010 ,° Aniversário daO.T.À.N.

Quanto este dia nos re­

corda !...

A Pátria precisou sempre e precisa de homens enérgi­

cos, e em todas as épocas eles têm aparecido.

Se os que tombam nos campos das batalhas são os a u t ê n t i c o s desconhecidos, eles são também os que fi­

cam para sempre lembrados na história da humanidade.

É forçoso que assim seja, porque eles morreram em defesa duma causa bendita em holocausto da Nação, e po­

demos d izer: Onde estiver um soldado inerte para sem ­ pre pelas núveris densas da guerra, há um desconhecido, um herói.

O mundo sofre males do- loríssimos; mas poucos tão t r a n s c e n d e n t e s c o m o a

«guerra» que se estendem a todas as classes.

É preciso incutir no ânimo de todos que a «Paz», é o melhor dos bens.

Os pais no agasalho do lar, os mestres no aconchego das escolas, os sacerdotes

O Senhor Ministro da Pre­

sidência aproveitou, há dias, uma viagem de carácter par­

ticular à região nortenha, para visitar e apreciar algumas instalações e obras em curso, todas de importância vital não só para aquela progres­

siva província, como para o resto do país: entre outras, o viaduto que ligará em fu­

turo próximo a vila de Ma- tozinhos a Leça da Palmeira, pela Via Rápida; a nova doca do porto de Leixões ; a

«pequena cidade», já em c o n s t r u ç ã o adiantada no Bairro da Picheleira, entre as freguesias de Lordelo do Ouro e da Foz do Douro ; a ponte da Arrábida e alguns bairros de casas de renda económica.

Durante a visita às obras daquela ponte, cuja inaugu­

ração se prevê outrossim em prazo breve, o ilustre titular da pasta da presidência pro­

duziu afirmações do maior interesse quanto à monu­

mental ponte sobre o Tejo, ao abrigo do II Plario de Fo­

mento—empreendimento que

rio santuário dos templos e em toda a parte, podem e devem prestar este benefício mútuo, o insuperável bem desta verdade única digna deste nome. A clara cons­

ciência da importância do

--- Por — ----

S E IS D E D O S B R A N C O

problema e dos manifestos deveres dos que são diri­

gentes numa nação.

Não vos contentais em lhe dar ensinamentos belos para o futuro ; mas também aque­

les que ninguém ignore que só sob a Paz se podem ele ­ var fortes castelos e fazer brilhar a luz que pode vis­

lumbrar, porque ela é uma tábua de salvação nas tor­

mentas da vida.

A guerra afasta a obe­

diência e a piedade, e obriga a viver ria ruína.

Faz hoje anos que termi­

nou a chamada — grande

já há muito constitui uma das mais acarinhadas aspirações nacionais, no domínio da economia, da técnica e do turismo, mas que só agora, graças às possibilidades de toda a ordem trazidas pelo regime aos imperativos do progresso e às exigências da vida moderna, se transfor­

mará maravilhosamente em franca realidade.

D isse o Senhor Doutor Pedro Teotónio Perejra que a construção desta ponte está

guerra — que bastantes danos deixou e que ao recordá-la, vemos ainda tantas agruras e d e s o la ç õ e s !...

Os meios de defesa têm tido amplo desenvolvimento, cada nação tem os seus.

mas para quê? !...

Eles só trazem, miséria e extermínio...

Seres superiores não devem combater, devem apenas s e ­ guir sob a eloquência da Paz, da Justiça e da Razão, por­

que estas são as abundantes fontes da alegria e do bem estar.

Hoje, saúda-se no Soldado Desconhecido, todos os que morreram defendendo o Tor­

rão Natal, e essa saudação representa uma horira para todos, e sob a saudosa ma­

nifestação há ainda uma luz para melhor compreensão da juventude, que se deve c o n ­ centrar profundamente no valor e na beleza desta pala­

vra — Paz—e para combater somente por ela. e com ela, até ria própria luta constante da Vida.

a suscitar o maior interesse nos meios técnicos de todo o Mundo (pormenor do maior realce para a nossa legítima vaidade) revelando ainda que o Governo, dentro de e s ca s­

sas semanas, estaria já intei­

ramente apto para informar sobre todos os problemas respeitantes a tal obra, os quais levantam naturais di­

ficuldades, devido ao des­

nível a que a avenida de

(C onlintia n a p á g in a 5) Z u z a r t e d a M e n d o n ça Filho

Completou no último sá­

bado, 4klo corrente, dez anos, a Organização do Tratado do Atlântico Norte, geralmente c o n h e c i d a p e l a s iniciais O . T . A. N., ou N. A. T. O.;

como também, é designada.

Foi a 4 de Abril de 1949,

que os Ministros dos N e gó ­ cios Estrangeiros de doze nações ocidentais assinaram na cidade de Washington, o tratado do Atlântico Norte, inít io duma experência revo­

lucionária e construtiva da qual resultou uma frente oci­

dental contra uma possível agressão.

Actualmente, quinze na­

ções soberanas entre as quais Portugal, fazem parte da O. T. A. N., que representa uma comunidade de 450 mi­

lhões de indivíduos unidos

na defesa e colaboração pa­

cífica.

O Pacto do Atlântico foi assinado por parte de Portu^

gal, pelo sr. Dr. CaeirodaMa- ta, Ministro dos Negócios Es­

trangeiros português em 1949 ,

(C o n tin u a n a p á g in a 5)

No enlevo das tuas mãos

As tuas mãos pequeninas Vendo-as assim saltitando São duas lindas meninas Que andam comigo brincando...

As tuas mãos pequeninas São azas rio C-éu voando

. . . C o m o devem ser divinas Em carícias, a fa g a n d o ...

M a n u e l G i r a l d a s d a S i l v a

LEGENDAS DE PORTUGAL (XVII)

O Castelo de Leiria

Este castelo foi fundado pelos Moiros, e tomado por D. Afonso Henriques. Mas as forças muçulmanas reconquistaram-no, pouco mais tarde, quando fizeram um vigoroso ataque no Sul, procurando recuperar o que os Cristãos lhes haviam conquistado.

No entanto o novo domínio árabe sobre a formosa praça de Leiria, que tnarcou então a fronteira entre Portugal e a terra moira, não foi longo. O nosso primeiro Rei conseguiu conquistá-la pela segunda vez — e agora, para não deixar de flutuar sobre as suas m uralhas a bandeira da Cruz.

O. Dinis levantou a fortíssima, a imponente torre d e menagem que domina ainda hoje o conjunto do castelo — e, do alto do escar­

pado monte rochoso, sobre o qual ele está alicerçado, todo o extenso panorama que em volta se desenvolve, desde o «Pinhal do Rei», até à Serra d’Aire, lá para as bandas da Fátima s a g r a d a . ..

x E D. João I deu-lhe o Paço Real, formosíssimo, que se debruça sobre a cidade, nas suas elegantes janelas ogivais, em jeitos de v e r ­ dadeiro castelo de f a d a s ...

Aquelas pedras venerandas, que constituem um dos mais belos monumentos da nossa terra, já pela sua beleza própria, já pela sua situação magnífica, têm sido parte muito importante na História de Portugal, desde o seu início e ao longo dos séculos.

Por toda a linda região em redor, coroada pelo perfil belíssimo e venerando do castelo, perpassam ainda as c a n tig a s d ’El-Rei D.

Dinis, que tanto a amou, e a luz doce da R a in h a S a n ta , que tanto ali viveu e tan^a graça por ela e s p a l h o u . . . Monte Real, lá ao longe, acena uma saudade dos tempos do R ei T r o v a d o r e da Rainha D.

Is a b e l.. .

(T r a n s c r ito com a d e v id a v é n ia d e «A C a m p a n h a», O rgão d a C a m p a n h a N acional de E ducação de A dultos).

(2)

2

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V I D A

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Taxis, 030 025 e 030 479 Ponte dos Vapores, 030 425

Polícia, 030 144

B A S E 111

B e s a r im in a ç ie das obraa de in te re sse p ú b lic a a r a a iis a r p a ia C S m a ra a m a doraçfio

a p re x lm a d a

A indicação das obras previstas para o próximo ano, fastidiosa repetição do que se descreveu no plano de actividades com a possí­

vel clareza, conterá números apro­

ximados que não referem valores dos orçamentos, mas sim a previ­

são das despesas no ano próximo, em função do decorrer dos trab a­

lhos.

Eis pois, as obras que julgo de possível início ou realização :

— Construção da estrada de Ca­

nha às Faias . . . . 100.000100

— Construção do caminho Mu­

nicipal de Atalaia ao Alto Estan­

queiro ... 130.000$00

— Alargamento da Ponte dos V a p o r e s ... 90.000$00

— Electrificação do Parque Mu­

nicipal ... 120.000$00

— Urbanização da zona adjacente ao novo Mercado . . 110.000$00

— Construção de arruam ento s — troço da avenida D. Afonso Hen- r i q u e s ...ÍSO.OOOJOO

— Rede de esgotos da zona do P a r q u e ... 200.000í00

— Reparação da Rua da Bela V ista ... 60.000$00

— Reparação da Rua Manuel José Nepomuceno . . 30.000$00

B A S E I V

M ava i lu g a re s a a ria r Os quadros de pessoal, legal­

mente elaborados, eslão devida­

mente providos, pelo que não se julga muito necessária a criação de novos lugares no ano próximo.

E certo que alguns serviços não dispõem do pessoal necessário e, certamente num futuro próximo, exigirão remodelação cuidada, mas, por agora, mais do que o aumento do núm ero, interessa assegurar que cada um desempenhe os seus cargos com zelo, assiduidade e honestidade, de modo a prestigiar a função pública e a autarquia que servem.

De entre os serviços nas condi­

ções referidas, salienta-se o Mata­

douro Municipal, cujo movimento ainda não justifica a necessidade dum quadro completo de pessoal especializado, mas que evolui de modo a impor, em futuro breve, o estudo do assunto.

B A S E V

tn d ic a fê a das e a o n o m ia c a r a a iis a r na a d m in is t r a ç ie

m u n icip a l

Cada vez se torna mais difícil fazer economia na administração municipal, ie por economia se e n ­ tende gastar menos, gastar pouco.

Mas, não é assim, com efeito, pois nos tempos que correm, essa

Faleceu na penúltima sex­

ta-feira, dia 3 do corrente, em S. Fedro da Torre (Minho), o nosso preEado assinante e antigo comer­

ciante nesta vila, sr. João Soares, de 78 anos de idade, viúvo e cunhado dos nossos estimados assinantes, srs.

José Luís Cardeira e A u ­ gusto Ramos C a r d e i r a , i g u a l m e n t e comerciantes locais.

O saudoso extinto faleceu na residência de seu irmão, sr. Ângelo Graça Soares, em S. Pedro da Torre, em cuja l o c a l i d a d e exerce a profissão de farmacêutico.

O bondoso ancião que era muito estimado entre os habitantes deste conce­

lho, visto ser muito conhe­

cido através duma jdura- doura e honesta actividade comercial de longos anos, tinha exercido igualmente durante largo período de tempo o cargo de vereador do nosso Município.

Contava também amigos em todas as camadas sociais deste concelho, indiferente a quaisquer correntes polí­

ticas, mantendo-se sempre coerente com os seus prin­

cípios de adepto da repú­

blica em Portugal.

A seu irmão, bem como a seus cunhados — todos nossos dedicados assinan­

t e s — e restante família em luto, ao apresentar-lhes o testemunho do nosso pro­

fundo pesar, lamentamos sentidamente 0 falecimento daquele dedicado amigo de Montijo, que embora afas-

• ■

HO

orientação seria prejudicial aos serviços, pois atrofiava-os e tor­

nava-os incapazes de c u m p rir a contento a missão para que foram criados e isso só acarretaria pre­

juízos de ordem vária.

Paralelamente, ju lgo poder afir­

mar que, gastar mais, não

é

sinó­

nimo de desperdiçar, quando se impõe a divisa de gastar bem, isto

é,

com aproveitamento e benefício para os serviços e sobretudo para o público, que cada vez e com r a ­ zão, exige mais e melhor.

Administrar honestamente, mas com honestidade real, clara e inso­

fismável,

é

talvez uma forma se­

gura de adm inistrar com economia.

Se assim

é.

podemos assegurar que no próximo ano, como sem­

pre, serão feitas economias na administração municipal.

tado por falta de saúde da c o n v i v ê n c i a deste meio, nunca esqueceu a terra onde passara uma grande parcela da sua honrada existência, ligada a prestimosas famí­

lias desta terra.

Para sua conceituada fa­

mília, vai — portanto — a expressão do nosso desgosto, associando-nos ao pesar que enlutou 0 comércio de Mon­

tijo e o nosso Município, que teve o seu pavilhão a meia adriça desde que se recebeu a notícia do faleci­

mento daquele sr.

Com uma sessão solene largamente concorrida, teve lugar na última quinta-feira, dia 2 , a posse do novo pre­

sidente da Câmara Municipal da Moita, sr. Dr. José Mendes Pires da Costa, que lhe foi conferida pelo ilustre gover­

nador civil do Distrito, sr. Dr.

Miguel Rodrigues BaStos.

Òs Paços do Concelho apresentavam um desusado aspecto de animação, pelas vistosas representações dos Bombeiros Voluntários lo­

cais, e numerosos habitantes do concelho, em que predo­

minavam elementos dessa corporação e do associati­

vismo local, e bem assim sócios da Sociedade Filar­

mónica Estrela Moitense e do Clube União Banheirense,

«O Chinquilho».

ALDEIA DO BISPO

(PENAMACOR)

R e m a ria a H.» S.‘ d a

Sem

S u c e ss e em 1 9 49

Em abono da verdade, devemos esclarecer que o artigo publicado com a epí­

grafe acima citada, em nosso n.° 209 , de 26 do mês findo, não é da autoria do nosso prezado colaborador, sr. Pro­

fessor José Manuel Landeiro, mas sim de um outro an­

tigo colaborador cujo nome não vale a pena citar, por estar desde há tempos afas­

tado das lidas deste jornal.

O leitor que é inteligente, compreenderia decerto ter havido um erro de referên­

cia o que motivou um en­

gano na composição tipográ­

fica ; pois, 0 sr. Prof. Lan­

deiro é, como todos 0 conhe­

cem, p e s s o a a l t a m e n t e modesta e não precisa de recorrer a turíbulo para se incensar.

Em resumo: cnão ofende quem quer; — os cães ladra m e a caravana p a s s a .. . »

O seu a seu dono. . . portanto.

MONTIJENSE:

Colabora expontâneainente para que o nosso concelho seja apontado como símbolo de civilidade 1 — O cuspir, o lançamento de inundicies e inutilidades para a via pública, é sintoma de pouca educação e desrespeito pelo p r ó x im o !

Após a leitura do auto de pesse feita pelo secretário do governo civil, sr. Dr.

Mendes Leonardo e assina­

tura pelos interessados, s e ­ guiu-se uma série de discur­

sos proferidos, respectiva- mente, pelos srs., Dr. Miguel Bastos, governador civil do distrito, e Luis António Gar­

cia, pela Comissão Concelhia da IJnião Nacional, que apre­

ciaram as qualidades de tra­

balho e prestígio dos pre­

sidentes do m u n i c í p i o , — ! cessante e empossado —, aquele por treze anos de.

serviços prestados ao con­

celho da Moita, e 0 último como grande esperança de futuro para 0 engrandeci- r, mento deste concelho.

Por fim 0 novo presidente da Câmara Municipal da Moita, Sr. Dr. Jo s é Mendes Pires da Costa, referindo-se | à maneira carinhosa como acabara de ser ali recebido, agradeceu os termos elogio­

sos que lhe tinham sido dis­

pensados pelo sr. Governa­

dor Civil, e disse ainda que esperava merecer todo 0 seu apoio para a obra que é pre­

ciso desenvolver em prol do concelho que doravante Vai administrar.

Apreciou igualmente a ta­

refa desenvolvida nesse largo período de trabalhos adentro deste rincão pelo seu ante- ! cessor e agradecendo final- ! mente a comparência day pessoas presentes, pediu- -lhes a melhor ajuda e leal

(C o n tin u a n a p á g in a 3)

?''*■ AfiPlfl QUAUt>0 USA® . A

V^iTRATO DANORUEGA I Vv (

witratodecálcio

) /Z

? . ADUBO f

Químico elementar //.

, 5's Po»cfN:o oí mototot*1 /1

I

SERVIÇO AGR OMÓMICO

D O

NITRATO DA NORUIGA

L. de Andaluz, 15 — L I S B O A

ROLAMENTOS

V ^ A U T O M O V E líe C A M IN H Õ E 5

G.E PKES ENTANTES

AUT 0 LU 5 ITANIA

AV. d al ib er d ad e

73 A 79 LISBOA

N E C R O L O G I A

J O A O S O A R E S

Novo Presidente do Município da Moita do Ribatejo

O Sr. Dr. José Mendes Pires da Costa

(3)

A GE N D A E L E G A N T E

ii um\m

M o s Mihiri nianytiitura^

las, Hl UalDFlB 847.946 IBflUS

Segundo informação da «ANI», de 7 do corrente mês, o valoi das exportações portuguesas, em 1958, de madeira e cortiça manufactu­

radas ascendeu a 847.946 contos, sendo 554.396 relativos à cortiça.

o T m x r a i m m n r r r o T <rs

V i s a d o p e l a C e n s u r a

M J U U L m j u j í m o J U ! Ji-iui flj Ausente interpoladamente dos nossos serviços dc redacção há semanas, por motivos *1 e saúde, o nosso colaborador sr. José Miguel Martinho, tem saído irre gula r­

mente o noticiário desta secção, e especialmente, o que se refere aos aniversários dos nossos assinantes e suas famílias, factos esses de que temos a pedir desculpa às pessoas interessadas neste noticiário.

Para atender a essa involuntária circunstância, vimos suprir essa lacuna, contando antecipadamente com a indulgência dos nossos es­

timados assinantes e leitores.

Para todos a expressão dos nos­

sos agradecimentos.

A n i v e r s á r i o s

MARÇO

— No dia 2, p erfez 27 a n o s n sr. A n t ó n io 'Miguel Pereira, filho do n o sso prezado assinante, sr.

Miguel Pereira, c o m e r cia n te em Baixa da Banheira.

— No dia 15, completou 31 anos o nosso estimado amigo e dedicado assinante, sr. Manuel Victoriano Ntto, da mesma localidade.

— No dia 18, o sr. António Maria Leopoldo Gouveia, irmão do nosso assinante dedicado, sr. António Luis Gouveia Júnior, da nossa vila.

— No dia 18, perfez 34 anos, o nosso prezado assinante, sr. Antó­

nio da Costa Murilhas, da Baixa da Banheira.

— No dia 24, completou 37 anos, o sr.“ D. Catarina Jaens Queirogu Bran*), esposa do nosso estimado amigo e assinante, sr. Alberto de Sousa Branco, proprietário da Foto

«A Ideal», da referida localidade.

— No dia 26, completou 50 anus, o nosso bom amigo e estimado assinante, sr. José dos Sanlos Canteiro, de Montijo,

ABRIL

— No dia 3, completou 14 anos o sr. Reinaldo Manuel Rodrigues de Almeida, filho do nosso prezado assinante, sr. Avelino de Ameida Pina, em Montijo.

— No dia 5, perfez a bonita idade de 72 anos, o sr. Albino Matilde, pai do nosso dedicado assinante, sr. António Albino Ma­

tilde, de Moutinho (Canha).

— No dia 12, completa 13 anos, a menina Maria dos Prazeres Brá- sia Quindera, de Montijo, filha do nosso prezado assinante, sr. Ma­

nuel Pratas Quindera.

— No dia 19, completa 16 anos, o sr. José Maria Pancão Cola, es­

timado filho da nossa dedicada assinante, sr." L>. Juvenália Gomes Pancão, desta vila.

No dia 23, a sr.a D, Emília da Cruz, sogra do nosso estimado assinante, sr. Raúl Alexandre Bar- ros, de Montijc.

— No dia 24, perfaz 1 4 'anos, a genlil menina Rosária Maria Nunes Pardal, filha do nosso estimado assinante, sr. Luís Nunes Pardal, da Baixa da Banheira.

Para todos os aniversariantes e suas tamílias, endereçamos as nos ­ sas felicitações e votos de conti­

nuidade,

Às obras da Ponte sobre o Tejo vão a concurso d e n tro d e uma a duas semanas e os trabalhos de construção inkiam-se este ano

A G E N D A U TI L I T A R IA

Subordinada à local que p u bli­

cámos neste semanário, em seu n.0 210, de 2 do mês corrente, inseri­

mos hoje uma nova carta recebida dum dos signatários do docum en­

to transcrito, datado de 4 de De­

zembro de 1911, na qual se recti­

ficam duas passagens de«aa local, o que fazemos com o melhor agra­

do, não só por vir esclarecer algu­

mas deligências feitas para a efecti­

vação desse longínquo anseio dos povos de Montijo e povoações lim í­

trofes, como também pela consi­

derada personalidade do seu signa­

tário, que merece mui justamente do nosso melher aprêço.

Com devida vénia, respigamos da referida carta os seguintes pas­

sos, que submetemos à apreciação dos nossos leitores: «Quero, em prim eiro lugar agradecer a V. S.“

o generoso acolhimento que deu à minha «Nota à Margem,» a respei­

to da construção da Ponte sobre o Tejo, o qual pôs bem à prova a atenção com que o vosso jornal acarinha os interesses locais.

Sem desejo de me tornar im p e r­

tinente, mas por razões de equida­

de i- de justiça, julgo-m e no dever de esclarecer dois lactos c o n s ta n ­ tes da referida «Nota à Margem,»

os quais poderiam fornecer pasto a «almas» sempre dispostas a to ­ m ar de vesgo os actos alheios.

Um dos factos, é o da atribuição da distância de 58 anos ao docu­

mento, cuja cópia se publicou, quando, pela própria data do mes­

mo, fácilmente se verifica, que houve «lapsus Calami» que Irans- foi mou 48 em 58 O docum ento é, na verdade, cfe há 48 anos.

O segundo refere-se à esclarece­

dora «Nota da Redacção» (N .H .), acerca das deligências empregadas pela Câmara Municipal, a respeito do magno assunto da Ponte. Ainda bem que assim é!

No entanto V. S.a, certamente, reparou que, na m in ha despretcn- cinsa «Nota», escrevi: ...% indife­

rença com que tem sido encarado

Hovo Presidente do Mu­

nicípio da Moita do Rib.

(C o n tin u a çã o d a 2.‘ p á g in a )

dade na árdua missão que urge empreender para satis- façào das necessidades dos povos do concelho da- Moita.

Como nota de relevo à posse do novo presidenb- do município, cumpre-nos assi­

nalar a presença de desta­

cadas figuras da política na­

cional eda vida concelhia, lais como os srs. drs. Miguel, Bastos, Mendes Leonardo, respectivamente, governador civil do distrito e seu secre­

tário; Manuel Seabra Car- queijeiro, deputado da Nação e presidente da Comissão Distrital da U . N . ; José Pi­

res da Costa, novo presi­

dente, José de Sousa Costa, antigo p r e s i d e n t e ; padre João Evangelista de Matos, prior da freguesia de N.a S r / da Boa Viagem ; eng.® Joa­

quim Duarte Nunes, vice- -presidente da Câmara, Luis António Garcia, da IJ.N.

local, e Antero Sousa d’AI- meida, em representação da C o m i s s ã o das Festas de Nossa Senhora da Boa Via­

gem e diversos amigos pes­

soais de ambos os prtsi- dentes.

o problema, por parte, não só das forças vivas locais, como, também,

«p e lo m e n o s a p a re n te m e n te » , das entidades oficiais. Salvaguar­

dava, por consequência, com aquela forma de dizer, quaisquer ac tivi­

dades exercidas pelas entidades oficiais e que fossem por mim desconhecidas, como é o caso, notando-se, agora, portanto, que a m in h a atitude teve, ainda, o condão de to rn a r públicas as deligências empregadas pela Câmara, o que considero salutar, no ponto de vista das relações en tre os m u n í­

cipes e a edilidade.

De V. S.* julgar oportunas estas rectificações, agradece-lhe, cordial­

mente, o sempre anónimo dos leitores.

(a) U m M o n tije n se d ed ica d o

a de Olivença»

em Mafra

No próximo dia 26, último do­

mingo do mês, realizam os «AMI­

GOS DE OL1VENÇA», uma e x ­ cursão a Mafra, onde vai ser pi estada pela Câmara Municipal desta histórica vila, uma significa­

tiva homenagem à saudosa vila de O I . I V E N Ç A , inaugurando uma nova artéria com o seu nome.

Nesta excursão, podem incre- ver-se todos os portugueses que queiram acompanhar «AMIGOS DE O LI VENÇA» em tão elevada manifestação de patriotismo.

A inscrição está aberta na Casa do Alentejo, Rua das Portas de Santo Antão, 58 e na Casa Rodri­

gues, Rua Augusta,. 76-80, em Lisboa.

AGRADECimEniO

A Mesa da Santa Casa da Mise­

ricórdia de Montijo, não pode dei­

xar de v ir fazir o seu público agradecimento à Sociedade Marí­

tima de Transportes, Lda., pelo im portante e generoso donativo de Esc. 10.000$00, que lhe remeteu.

Montijo, 4 de Abril de 195S O Provedor,

Dr. J o sé S a b in o R e sin a D ias

Actividade Cultural e Re­

creativa da f. N A. T.

Como já em tempos foi noticiado, a F . N. A. T . vai promover o 1,°

Grande Concurso Nacional de F i­

larmónicas e Bandas Civis. As bases deste Concurso estão já a ser enviadas a todos os a grupa­

mentos artísticos, assim como às delegações da F . N. A. T . e do 1. N. T . P . .

Os prazos para as respectivas inscrições findam em 30 do cor­

rente mês de Abril.

Todas as Filarmónicas e Bandas Civis interessadas que não tenham recebido as bases do Concurso, deverão requisitá-las à 2.* Secção da F. N. A. T . — Calçada de San­

tana, 180 — Lieboa 2.

foto Cine filme

Trabalbot pari amafarts f o I o | r ■ f i a t íArle I panllio» fotográ(ic»

R ep o rtag em Fo to g ráfica

R*o lulhõo Polo, 11 - MONTIJO

C â m a ra Municipal de Montijo

Ressumo da acia da reunião ordinária de 7 do correnío

mês da Abril:

P rese n te s : O* srs. José da Silva Leite, P re s id e n te ; e os vereadores:

Francisco Tobias da Silva Augusto, Tomás Manhoso Iça, Francisco Braz da Cruz, Joaquim Brito San- cho, Carlos Gouveia Diraas e Má­

rio Miguel de SousaRama. S e c re ­ tário ; o sr. José Maria Mendes da Costa, Chefe da Secretaria.

Deliberações lom a da s:

— Conceder várias licenças de obras e de utilização ;

— Conceder alvarás de licencia’

mento sanitária a João Carvalho Matias e A rtu r Rama Bastos;

— Proceder a trocai de te rrenoí para a lin h a m e n to s;

— Proceder ao estudo do plano de esgotos da zona a leste da vila;

— Aprovar a conta de gerência dos serviços municipalizados;

— Ajudicar a utilização do lugar n.a 16, do Pavilhão de Peixe do Mercado Central, a Pedro Arcanjo, pela quantia de l.010$00.

— Proceder à construção de a q u e d u t o s na estrada do Pau Queimado;

Conceder abono de família a vários serventuários.

Escrever à máquina

— ENSÍNA-SE, rua Central, 55 MONTIJO.

 t ê n ç ã o

- Se o seu rádio precisa de ser reparado entregue-o na Rua Jo a ­ quim de Almeida, 4, que se encar- iega de todas as reparações com a máxima perfeição e garantia.

Arrenda-se

— Primeiro anda r com salas grandes, próprio para atetier ou alfaiataria e habitação, no centro de Montijo.

T rata-se: Avenida João de Deus, 69, em Montijo, Telef. 030162 e na Rua do Grilo, 3, em Lisboe, Telef.

381044.

— Dão-se explicações, a preços módicos. Informa na Avenida D.

João IV, letras J . G . A . — (2.° p ré ­ d i o ) — ^ Esq. - MONTIJO,

« A P R O V Í N C I A »

A S S I N A T U R A S

Pãr a J U iilíJd

10 n ú m e r o s9S90 20 n ú m e r o s2 0 Í0 0 52 n ú m e r o s — 50S00 P a ra a s P r o v in d a s U ltra m a ­ r in a s e E stra n g e iro , a cresce oe p o rte s d e correio.

farm ácias de Serviço

5.* feira, 9 — G i r a I d e s 6,a feira, 10 ~ M o n t e p i o Sábado, 11 — M o d e r n a Domingo, 12 — H i g i e n e 2.“ feira, 13 — D i o g o 3.* feira, 14 — G i r a I d e s 4,a feira, 15 — M o n t e p i o

B o l e t i m R e l i g i o s o

Vida C a tólica

HORÁRIO DAS MISSAS 5 fe ir a , 9 — àa 9 h.

6.* fe ir a , 10 — às 8,30 e 9 ti.

S á b a d o , 11 — às 8 e 9 h.

D o m ingo, 12 — às 9 h. na Ca­

pela do Afonsoeiro; às 10, 11,30 e 18 h. na Igreja P a r o q u i a l ; às 10,30 h. no S antuário da Atalaia e às 17 h, na Igreja do Samouco.

C u lto E v a n g é l ic o

Horário dos serviços religiosos na igreja Evangélica Presbiteriana do Salvador-— Rua Santos Oliveira, 4 - Montijo.

D o m in g o s — Escola dominical, às 10 horas, para crianças, jovens e adultos. Culto divino, às 11 e 21 h.

Q u a rta a -fe ira s — Culto ab re ­ viado, com ensaio de cânticos reli­

giosos, às 21 h.

S e x ta s - f e i r a s— Reunião de Oração às 21 h.

No segundo domingo de cada mês, celebração da Ceia do Senhor, mais vulgarmente conhecida poi Eucarística Sagrada Com unhão

Ig re ja P entecostal, R u a A le x a n d r e H ercalano, 5 -A - M on­

tijo.

D o m in g o s : — Escola D omini­

cal, às 11,30 h . ; Prègação do E van­

gelho, às 21 h.

Q u in ta s - fe ir a s : — Prègação do Evangrlho, às 2Í h.

E s p e c t á c u l o s

CINEMA TEATRO

JOAQUIM DE ALMEIDA Sábado, 11; (Para 17 anos) O hilariante filme com F e r n a n d e l:

«Ver Ouvir e Calar», e o grande drama i t a l i a n o com Ameddeo Nazzari: «Apaixonadamente».

Domingo, 12; (Para 13 anos) O assombroso filme em tecnicolor e cinemascope com T o n y C u r tis :

«Mister Cory», no programa Cine Jornal e lindos complementos.

As 15,30, Matinée Infantil com o maravilhoso filme colorido «O Milagre de Fátima».

3.a feira, 14; (Para 17 anos) O estupendo drama alemão com Curd J u r g u n s e tã lli P a l m e r : «Uma Mulher Diabólica». No programa o filme policial de rija pancadaria com Dominique Wilms e Claudine Depuis : «Quem Manda Sãos Elas».

5.a feira, 16 ; (Para 17 anos) Um grande filme da M .G .M . de fortes aventuras e «suspensse»: «Noite Cadente», com Leslie Nielsen e Collen Miller. No programa lindos complementos.

S A N F E R , L . D Á

ARMAZÉNS (MUTUO, Rua Ja Belo Visto moinho que resistiu

construções,

ao ARAMES,

S E D E

IISIO#, Rua U S. lolião, 41-1.°

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RÍCINO BELGA para adubo de batata,^cebola, etc.

CARRIS, V A G O N E T A S e todo o material para Ca­

minho de Ferro

ARM AZÉNS DE RECOVAGEM

(4)

A PROVÍNCIA 9-4-959

C j j z u t e h ú l TACA Dt P0RTU6AL

f

fase Preliminar

Montijo, 3

P O R J O S É

- Estoril, O

E S T Ê V Ã O P or impossibilidade do redactor

de serviço, vimos nós, ainda que ligeiramente, f à z e r uns breves apontamento» sobre o jogo reali­

zado no passado domingo no Campo

«Luís Almeida Fidalgo», numa competição que não tem qualquer interesse financeiro e desportivo.

E ialvez pelo segundo dos mo­

tives, o encontro agradou posto que os nossos jogadores fizeram um futebol como não viamos há muito, dando-se «até ao luxo» de m arcar 3 tentos, e perder outros tantos, «coisa» aliás <|ue tem sido

«■(abú» para os montijenses.

E se estes encontros da «Taça»

servem para «entreter» as massas neste período que media entre o final do Nacional da II Divisão (I Fase) e o defeso... não há dúvida que este atingiu o o b je ctiv o ...

pois que tudo co rreu bein, até a substituição de Barrigana, na de- f e s ., por Parrcla, muito crú, que se não cum priu integralmente, fez pelo menos o lugar de molde a enquadrar-se nos outros, que cum ­ p riram muito bem.

Barrigana, na f r e n t e . . . há que ihe creditar um tento !

Nos restantes, os da defesa e meia defesa, embora discordemos da não inclusão do cerebral Ser-t ralha, fizeram o q u e poderam, em ­ bora se note o «cansaço» de André.

No sector «ofensivo», luta o Montijo com a falta de remate, para o que somente dispõe de José

Paulo, que parece ter readquirido a forma; Romeu, embora jogador filigranado, vai por vezes longe de mais no seu pessoalismo em prejuizo do conjunto e conse- quentemente da equipa. Rodrigues que esteve esforçado e Serralha que, como acima dizemos, deveria es­

tar no «seu lugar» por troca com Veredas. M a s . . . são critérios que não queremos atacar!

li com todos os defeit03 e virtu- tudes apontadas e não apontadas a equipa logrou lazer uma exibição que satisfez, até porque ganhou, o que ainda não havia «uccdido nesta competição !

O Estoril aprescntou-sc-nos mais fraco do que na competição ante­

rior. Fruto também, certamente, do desinteresse da prova. E certo que procurou ganhar ou dim inuir a derrota e muito embora não ti ­ vesse conseguidoj^ nem uma nem outra coisa, obteve pelo menos, pela actuação de Augusto, um re- sultado lisonjeiro que, só inercê dele, sc ajusta ao desenrolar do p r é lio !

A arbitragem foi fraca tendo so ­ mente a salientar as atitudes «plás­

ticas» do ju iz de campo quando assinalava qualquer falta !

Porque quanto ao r e s to . . . basta só lem brar a não marcação duma grande penalidade cometida con tra José Paulo, substituindo-a por livre contra o M o n tijo ...

C am p eonato Nacional de Juniores

Montijo, O - Oriental, 2

Ganhou a equipa que melhor aproveitou

Sob a arbitragem do sr. Adriano Vieira, de Santarém, as equipas

«linharam :

M O N T I J O : — Emídio; Alves dos Reis, (Gervásio) e Adriano;

Bexiga, J. António e Ar t ur ; Cor­

reia Marques, (Alves dos Reis), Pinto, Coelho, Neto e Galambas.

ORIENTAL : — Pimenta ; Se- gono e P e r e ir a ; Victor, Fragona e José Carlos; Cassiano, Martinho, Fernando, Amaral e Raposo.

Mais uma vez ficou provado que a equipa mais ao ataque, nem sempre ganha. O Oriental em dois c o n tra -a ta q u e s , marcou outros tantos golos, ambos por Fernando, que lhe garantiram a vitória. Em contrapartida, os montijenses dis­

puseram de variadíssimas o p ortu­

nidades e não conseguiram nenhum tento, umas vezes porque a sorte se lhes negou, outras por im pe rí­

cia ou precipitação dos seus avan­

çados.

Ainda na 1.* parte, como está regulamentado, o orientador dos visitados fez entrar Gervásio, para o lugar de Alves dos Reis, passando este para extremo direito, saindo Correia Marques.

Sem nos pretendermos imiscuir no seu trabalho, diremos que não compreendemos a intenção, por­

quanto os sectores defensivo e avançado, ficaram mais enfranque- cidos que anteriormente.

Apreciando o conjunto monti­

jense, notamos que se encontra fisicamente em forma deficiente, sobressaindo a falta de combativi­

dade e interesse de Neto ; doi seus jogadores gostámos de J. António, Artur, Adriano e A. d*s Reis.

O Oriental, trouxe até nós um conjunto habilidoso e bem prepa­

rado, sobressaindo o bom trabalho do sector defensivo, dos 2 extre­

mos e do avançado-centro.

A arbitragem foi incerta.

A rtu r Lu ce s

H I L L M A N H U M B E R

S I N G E R S U N B E A M

S e t ú b a l

Telefone 2 2 6 7 3 e Furgonetas CO MM ER do Grupo ROOTER

José Fo r le Faria

A G E N T E D I S T R I T A L

R E N AjjU L T E DE S O T O A vertida 2 2 de D e z e m b r o , 6 2

-

6 4

Torneio da A. T. S. (Principiantes)

Montijo, O - Barreirense, 1

Os locais não mereciam perder.,.

As equipas alinharam :

M ONTIJO: — G i l ; Fernando e G aspar; A. José, Jacob e Ilorácio, (Sepinha): Celestino, Aguadeiro, Simões, Calçada e Lúcio.

B A R R E 1 R E N S E : — Manuel;

Miguel e Mateus I; Bandeira, Ma­

teus II e C a rlos; Viegas, Colaço, (Alexandre e Libertino) Antunes, Garrento e Mira.

Os jovens montijenses, apesar de terem como adversário, uma equipa que lhes era su perio r fisi­

camente, fizeram uma partida cheia de vontade, com alguns por­

menores de jogo que nos deram a ideia de estarmos em presença de novos valores que despontam para o futebol. Os rapazes do Barreiro, em bora com melhor físico e melhor preparados, aproveitaram bem a grande penalidade, concedida pelo árbitro, aliás justa, para ganharem o encontro, e mostraram ser uma equipa muito homogénea.

A arbitregem que esteve em ní­

vel bastante inferior, expulsou o jogador Barreirense Carlos, um tanto rigososamente.

A rtu r L u c s s

C O L U M B O F I L I A

Sociedade Columbófild de Montijo

2 . “ C O N C U R S O

Prova efectuada em 22 de Março de 1959 - TAVIRA-MON- T IJ O : — 215 Km . '5 - Solta às 7,25 - Chegada às 10,49-

Média horária: 65 Km.#s - Pombos inscritos: 520

T a ç a B A P T I S T A »

C la s s if ic a ç õ e s : 1.°, 80.“, José Pedro Carabineiro;

2.“, 11.“, 18.*, 31.°, 37.°, Eduardo dos Santos B a e ta ; 3.°, 9.°, 1G.“, Amàndio C arapinha; 4.“, 5.“, 6.“, 7.°, 19.“, 2:1.°, Victor Manuel Vie­

g as; tí.®, 12.°, 15.*, 17.°, João dos Santos A m a r a l; 10.*, 13.°, 32.°, 33.*, 38.“, Francisco Amaro Lança; 14.“,

Eduardo Sabino T e r r a s ; 20.“, 22.°, 25.*, João Teodoro da S ilva; 21.*, José Correia Leite; 24.° José Ma­

nuel Borges; 26.*, 28.°, Alberto Estrada ; 27.°, Jorge F ig u e ir o a ; 29.°, António da Silva Marques;

34.°, 35.°, Aldemiro Eduardo Bor­

ges; 36.°, José Martins Barros ; 39.°, Reinaldo Martins Bernardo ; 40.°, Joaquim Resina.

3 . * C O N C U R S O

Prova efectuada em 29 de Março de 1959 - FARQ-MON»

TIJO, 211 Km.os • Solta às 8,10 - Chegada às 10,51 - Média horária: 90 Km.°! - Pomhos inscritos: 295

T a ç a « T A V A R E S »

8.* e 29.°, Alberto A. Estrada; 12.®, 19." e 39.*, Aldemiro Eduardo Borges ; 17.° e 26.°, António Lucas Catita; 20.°, 32.“ e 33.*, Amàndio C arapin ha; 21.®, 24.®, 27.® e 40.“, Eduardo Sabino T erras; 25.“, José António da Silva; e 28.® e 30.“, Francisco Amaro Lança.

C la s s if ic a ç õ e s : 1.°, Jorge F ig u eiro a ; 2.°, 3.®, 4.®, 9.®, 10.°, 11.®, 14.*, 15.°, 23.®, 34.® e 37.°, Victor Manuel Viegas;

5.° e 11®, José Pedro Carabineiro;

1B.°, 18.“, 22.“, 36.° e 38.“, Joãò Teodoro da Silva; 7.°, 31.° e S5.®, Eduardo dos Santos B a eta;

PALAVRAS CRUZADAS

HORIZONTAIS : t - P ri­

mitivo nome da cidade de La­

gos. 2 — Relativo a casa. 3 — Freguesia do Concelho de Oliveira de 4 zemeis; fatigado ;

7 8 9 10 11

aqui. 4 - Seguiam ; segundo nome do navegador português que descobriu o Zaire, (sec- XV). 5 — Muito ; planício en­

tre montanhas ; desejo. 6 — Nome de m ulher; patroa; ente.

7 — Contracçeo de r a e r ; par­

tias ; pron-pessoal. 8. — Ama:

S enhor em inglês. 9 — Estás ; ameno ; igual (farm.). 10 — Descançara. 11 — Perdera os sentidos.

VERTICAIS: 1 — Cidade de Portugal. 2 — Vestiduras a nti­

gas de Coiro. 3 — Antes de Cristo;

Protóxido de Caleio

dera m ios; Virtude Teologal. 4 — desacompanhados. 5 — Sufixo designativo de a b u n ­ dância ; segue ; cidade fortificada alemã. 6 — Nome de Letras (pl.) ; gosta;

nome de letra. 7 — Escarneces ; pelos de certos animais ; segue. 8 — Eiró;

data. 9 — Nome dum afluente dum rio português; iguales; atmosfera.

10 — Nome dum a flor. 11 — Requestara.

Ed u ardo Sui

Q U A L D A S T R Ê S ?

S o lu ç õ e s dc n ú m ero a n te rio r 1 — Uiofobia.

2 — Porto Praia.

3 — Alemanha.

4 — lonosfera.

5 *— 52 anos.

6 — Duque de Bragança.

7 — Nictalopia.

S — O Direito.

9 — Ótica.

10 — André Broton.

Associação de Basquefebai de Setúbal

Por comunicado n.° 11/59, de 'il do mês findo drsta agremiação, informam se as Associações, Clu­

bes, Colectividades loc:iis, impren- i sa, rádio e televisão que, por sua assembleia geral ordinária, efec­

tuada em 2 do citado mês, for aia eleitos os Corpos Gerentes dessa ■ Associação, para o ano de 1959, com os seguintes resultados :

A sse m b le ia G era l:Preni- d e n te : - O r l a n d o Dias Ferro, ( C . U . F . ); V lce-P reaidente : — José de Sousa Martins, (C.D.M .)j 1 ° S e cretá rio : — Joaquim Pi­

menta, ( F . C . B . ) e 2.“ Secretá­

r i o : - Raúl Luís Marques Tor- cato, ( F . C . B .) .

D i r e c ç ã o :P r e s id e n te : — José Joaquim Fernandes Canhão, ( F . C . B . ) ; V ice-P resid en te : -

Rui Francisco Gonçalves Cerquei-;

ra (L .F .C .); Secretário-G eral: —;

Onésimo Vaz, ( C . I J . F . ) ; Secretá­

rio -A d ju n to : — Joaquim Borrego Coelho, ( C . U . F . ); T e so u re irn : - Alberto Costa de Oliveira, (F.C B.);

1." V o g a l: — Joaquim José Fer­

nandes, ( L . F . C . ) ; 2.» V o g a l: — José Meleças Saúde Nobre Ma­

deira, (F .C B . ) ; l.° S u p le n te : — F r a n c i s c o A n t ó n i o Cândido, ( C . U . F . ) ; 2.° S u p le n te : — Ben­

jamim Luís Jorge, ( L . F . C . ) e 3*

S u p le n te : — Acácio António dos Santos, (C .N .S ).

C onselho Técnico: - Presi­

dente: Francisco Pereira, (C.U.F.);

S e c r e tá r io: Joaquim Manuel Bal­

tazar, ( F . C . B ); e R e la to r : Eme- renciano Reys de Sousa, (L.F.C.'.

C o n s e l h o F is c a l:Presi­

d e n te : Jorge Francisco Quilhó de G r a n t R i b e i r o Gonçalves, (L F . C . ) ; S e c r e tá r io: Antero Antunes dos Santos, (K.C.H.);

R e la to r: Zeferino Pinto Carlos Barata, ( S . F . C . ) ; 1.* Suplente:

Américo Rosa Roberto, ( L . F . C . );

e 2.“ S u p le n te : Jacinto Levi Ra­

mos Dias, (C .D .M .).

Aos novo* eleitos e ás colectivi­

dades por si representadas, dese­

jamos as maiores felicidades e ven­

turas no desempenho das suas atribuições e finalidades associa­

tivas a bem do engrandecimento do desporto distrital.

Vãir s s iu fâ s t* d s s P a is v r s i C ru sa d a s no p ré x lm » n ú m s te

Com p e d id o de publicação, receb em o s a se g u in te circular d a :

Associação de BsiqueitU de Setúbal

CIRCULAR N.® 6/59

As Associações, Comissões de AVbitros, Cronometristas e Mar­

cadores ; Clubes, Rádio e Televi­

são, se comunica q u e :

Por se terem verificado defi­

ciências de fiscalização ua entrada de portadores de cartões, para os jogos dos campeonatos Nacionais em recintos desta Associação de- cidiu esta Direcção, que de futuio devem ser adquiridos nas bilhe­

teiras, mediante os respectivos cartões, os devidos bilhetes.

Exceptuam-se desta formalidade os corpos gerentes da Federação Portuguesa de Basquetebol e As sociação de Basquetebol de Setú­

bal.

Barreiro, 27 de Março de 1959 A DIRECÇÃO m f m r n m m r v r o v r í Y t f

Leia, Assine

e

Divulgue:

« A P R O V Í N C I A »

M J L â M J U L ^ B J L O J J L Í j t „ U -

(5)

Impressões sobre livros j

(A J o s é U n o Carlos Franco)

Quando, num dos últimos números do moderno e cul­

tural magazine «Eva», do

1 ano de 1958, vi o retrato de José Cardoso Pires e li umas referências sucintas à sua I vida e à sua obra, feitas por essa prestigiosa e arejada publicação, nessa mesma pá- I gina, fiquei um tanto preso às feições simpáticas e viris que o autor de «H istó ria s ile A m o r » mostrava e um tanto ou quanto ligado â originali­

dade e inquietação interior que se tem manifestado no seu labor literário, no sentido de estético. Talvez por este sentido, que em breve ia I conhecer, visto estar anun- I ciada a publicação de um novo livro e a «Ulisseia»,

| sua editora, me ter ofertado um exemplar desse romance, foi que me senti naquele e s ­ tado de espírito que, embora g absorvente, não ofuscou as minhas faculdades mentais na apreciação de «O Anjo Ancorado» num na sua inter­

pretação para os poucos lei­

tores dos meus artigos e

; sobretudo para a benevolên-

| cia da Imprensa.

Ainda que desconhecido para mim o trabalho de José Cardoso Pires anterior ao aparecimento desta obra não quer dizer que não o re­

conheça pelo que de bom há . neste que me foi revelado e no qual participa uma e sp e­

rança vinda após os d e s e s ­ peros da vida. Pelo menos foi à conclusão que cheguei depois de ter virado a última página. Não pelas preocupa-

| ções exteriores do autor, mas : sim pelo talento e pelas in­

tenções que, conquanto agar­

radas a um pouco de neo-

-realismo, não deixam de se mostrar como um fim em si mesmo.

Muito embora < 0 A n jo

A n c o r a d o

» seja considerado por uns como romance, por outros como novela ou conto e ainda por outros fábula, não i n t e r e s s a demasiada­

mente para o caso. Porque, no livro, estao entretecidos diversos factores que José Cardoso Pires não concebe como fim, mas talvez como meiopara dar um espectáculo admirável. A pesca subma­

rina, as caçadas ao perdigoto, a rendeira de bilros e o lo- gista angariador futurista, são o ponto de sofreguidão do leitor e os atractivos e s ­ senciais da obra.

Seja porém como for, neste pedaço de prosa de o autor de O s Cam inheiros e O u tros Contos há o contraste real entre certos momentos cons­

cienciosos da juventude in­

telectual e certos sensos universais de vida. Há dum lado um jovem da geração de 45 que manifesta com ceita lucidez o desencanto; e do outro, uma jovem da g e ­ ração de 50 e tal que mani­

festa somente histerismo e existencialismo. E há ainda o estudo do psiquismo por­

tuguês daqueles decénios e a caracterização do processo da autoconsciência, li um contraste fortíssimo enire a realidade humana e o resto dos enredos que, narrados num estilo dialogai e minu­

cioso, prendem pela se g u ­ rança com que são tratados e pela verosimilhança com que são apresentados.

Jo aq u im  c ã c íô F igutiiredo

Ceuta fica da cota da ponte.

Por outro lado, a colossal tarefa obrigará a considerá­

veis transformações do po­

puloso bairro de Alcântara, o que tudo, bem ponderado, deixa imediatamente ver a transcendência e a multipli­

cidade dos futuros trabalhos.

Quanto a nós, e em exame muito rápido do que fica dito, damos esptcial relevo ao ritmo sistemático das reali- zaçõesque vêm enriquecendo o País desde os prodígios operados pelo segundo M i­

nistro das Finanças — novos processos, novas o r d e n s , novas arrumações, alguns sacrifícios de início, afinal larguissimamente compensa­

dos. Agora, sobretudo, neste II Plano de Fomento, vence­

remos o p r ó p r io tempo, a vançaremos decerto grossas décadas a passo de gigante, galgando sobre a apatia, a mercia e o sentimento de

I invalidade a que tristes tem­

pos de outrora nos acostu­

maram. Que nos ficava em matéria crua, tangível, ver­

tebrada, de dez anos de s o ­ nhos e de promessas, antes que o Exército glorificasse

a propósito da ponte sobre o Tejo

( C o n t i n u a ç ã o d a p r i m e i r a p á g i n a )

o mês de Maio? Bolas de sabão, miragens, retórica, acordes de uma marcha fú­

nebre que a Nação, aliás, cheia de ópio das ilusões, ia i n c o n s c i e n t e m e n t e admi­

tindo. Hoje — e não cremos pecar por exagero — um ano de trabalhos fáceis, iguala, ao menos, o esforço total de uma década antiga.

As perspectivas do II Plano atiram-nos para espaços tal­

vez inimagináveis. Não en­

venenemos, poitanto, os infa­

tigáveis obreiros do edifício nacional, diga-se assim, com o nosso iudiferentisino, a nossa i n c o m p r e e n s ã o , a nossa animosidade, a nossa avareza de ricos. O Plano precisa outrossim de inves­

timentos dos recursos parti­

culares, da força impulsiona­

dora da iniciativa privada, de uma sólida confiança na acção do Estado, da certeza espiritual do dia de amanhã.

Se a economia representa a saúde física do corpo da Nação, ajudar a fomentá-la ao limite máximo mais não será do que patriótico dever pitfnário.

Z u a r t e d e M e n d s n ç a Filho

O 10 ° Aniversário

da O T. A. N,

{C o n tin u a çã o da l . a p á g in a )

Era então embaixador de Partugal nos Estados Unidos o sr. Dr. Pedro Teotónio Pereira. Neste mesmo ano, num discurso proferido na Assembleia Nacional, a 25 de Julho, o sr. Presidente do C o n s e l h o , referindo-se à Aliança Atlântica, disse :

«A iniciativa dos Estados Unidos e do Canadá ao pro­

moverem o Pacto do Atlântico Norte veio dar apoio de força indispensável a uma tul ou qual eficiência na de­

fesa da Europa, ao mesmo tempo que se procurou rea­

nimar a respectiva economia com os auxílios directos dos capitais e da técnica ameri­

cana.

«O deslocamento do centro de gravidade da política mundial para Oeste, verifi­

cado a seguir à primeira grande guerra, não só trouxe os Estados Unidos para o primeiro plano dessa política, mas aumentou o valor e os riscos do Atlântico, de cuja segurança passaram a de­

pender quase exclusivamente a Europa, a África e a Amé­

rica. Em tais condições, o apoio dos Estados Unidos tornou-se necessário à segu­

rança dos países ribeirinhos do Atlântico N o r te !.

M O N T I J O

Torrãozinho abençoado Pedaço de Portugal. . . És um canteiro invejado, Terra linda, sem igual, Miras-te no rio Tejo, Vaidoso do teu e n c a n to ...

Há tanto que te nâo v e j o . ..

Montijo, qu’eu amo tanto.

Sob o Sol, manto doirado, Tens mais encanto e beleza.

M O N T IJ O ... idolatrado...

És terra bem portuguesa.

À noite, sob o luar Belo, lindo, magestoso, Fico queda, a admirar O teu tipo donairoso.

MONTIJO todo catita, Canto lindo, sem i g u a l. ..

És a terra mais bonita, Que já vi em Portugal.

I«f«sa Helena Pereira Posíoc! ( P O R T A L E G R E )

P o r C â n d i d o R o s a

A tr a v é s de toda a Histó­

ria, ressalta um exemplo que nos aponta o caminho da prosperidade dos Povos, no lento decorrer dos milé­

n i o s : — A A g ricu ltu ra.

Tod avia, a lição dada pelos séculos fora não foi decerto ainda c o n v e n i e n t e m e n t e aprendida. Os responsáveis pelo bem estar de algum as nações, parecem não haver estudado a V id a dos

P o v o í .

Nota-se sobretudo o erro

— esquecimento da gleba — nas regiões la tifu n d á r ia s : mal dividida a terra é ainda mais mal aproveitada. Enor­

mes extensões agrárias dor­

mem, em certos casos, e s­

quecidas e incultas de In­

verno a Inverno e de Verão a Verão. Sobre elas paira a responsabilidade do fraco nível de vida em que as populações locais se agitam.

Nessas terras onde somente durante a Prim avera pascem manadas ou rebanhos, mo­

ram enterrados grande parte dos confortos que à H um a­

nidade compete. Nelas re­

side em vida latente a seiva que não se transforma em pão e frutos por falta do braço que a trabalhe e fe­

cunde. P o d e r í a m o s citar regiões e apontar nomes, porém a verdade está de tal maneira patente que di.sso não vens os necessi­

dade. Necessidade vemos sim em apontar, a quem de direito, — como é dever da Imprensa — o que passa d es­

percebido ou é relegado para plano inferior, a fim de se procurar que o progresso agrícola seja uma realidade entre nós. Mas a par do desbravam ento das terras virg en s e do melhor apro­

veitamento das leiras, urge v o lv e r os olhos para os servos do solo, escravos de um regime de trabalho an ­ cestral, joguetes dos ele ­ mentos, com as suas vidas deles d e p e n d e n t e s . S eria talvez conveniente que o pão que alveja sobre as nos­

sas mesas, a fruta — meia vida dos nossos filhos — o arroz, a carne e quase todos os alimentos que ingerimos, são produto dos obreiros

A’ interessante menina

Maria Teresa dos Santos Carvalho

A minha linda e angelical menina, Que. graciosa artista, em miniatura, Vai a florir repleta de ventura,

Que ao seu talento dá-lhe luz d ivin a ! Gentil criança, meiga e diamantina Vosso estro, como os cânticos perdura, Vai prosperar nesta época e futura, Que dá brilho à famosa pequenina.

Mas elevado e nobre, é seu valor Que dá prazer ao mundo e resplendor, Nossa Senhora envolta em róseos véus.

Glorificou-a e sua professora,

Também seus pais, que a filha tudo doura, A sorrir arte, veio lá dos Céus I

liiboo, 24-3-959

E d u a r d a

L e i t e V e n t u r a

gastos ao sopro cortante dos ventos, aos sóis esbrasean*

tes das tardes ardentes de Verão, aos frios e gelos en- regeladores das invernias.

Que são eles quem se curva nas planícies sem som bra do Alentejo, no duro mourejar da ceifa, regando a bagas de suor os restolhos que lhes despedaçam o calçado e lhes magoam os pés. Que são eles também quem en ­ tra nas águas paradas dos arrozais onde as lebres e as sezões voam nas asas do3 mosquitos enquanto a água lhes greta as mãos, os pés e as pernas arrancando-lhes rubras gotas de martírio.

Que são eles ainda, homens e mulheres, quern despe montes e planuras das suas vestes b ravias para delas brotarem frutos e que são ainda eles que arriscam a vida nas campinas ribate­

janas entre o bravio gado no Inverno sempre exposto às águas que tombando d ) céu inundam a terra. E que em troca deste labor insano recebem eles minguado s a ­ lário, gasto antes do Sol se esconder.

— E quem valerá a essas bocas no lento escoar dos dias sem t r a b a l h o ? ! . . .

Como resistirão esses pais aos dolorosos queixumes dos seus f i lh o s :

— Tem os f o m e . . .

Não, não estam os a pin­

tar a tintas negras um quadro que é mais c la ro ; limitamo-nos simplesmente a tran screver para o papel o drama do obreiro que se curva sobre a terra, a troco de modestíssimas rem u ne­

rações, desde o nascer ao pôr do sol.

É esta a causa da fuga dos campos, é este o motivo porque quando chegam as grandes sem enteiras escas­

seiam as mãos que abram o sulco e enterrem a se­

mente.

Pelos m o t i v o s citados cremos nós tornar-se neces­

sário atento estudo o cultivo das terras inexploradas, o melhor aproveitamento das que não produzem o que delas seria justo obter e uma minuciosa revisão das condições de vida do trab a­

lhador rural.

A q u i fica o nosso apelo, na esperança de que as nos­

sas palavras não sejam tinta inútil sobre o papel.

D, Lola de Oliveira

(C ontinuação d a p á g in a tí) basta dizer que segundo suas p a ­ lavras: é este o re su m o das m i­

nhas actividades no campo das letras e artes.

A tão Ilustre Artista que nos Honra com a sua amiga e deferên­

cia, estima e imerecido apreço, procuramos justa e imerecidamente e x a lta r quem tão brilhantemente, co m o de m od o notável, nos con sa ­ gra, a nós portugueses e à nossa Pátria o melhor de suas P eregri­

nas Faculdades e nos sensibiliza p r o f u n d a m e n t e apreciando-nos com um Hino, às virtudes rácicas e à explendorosa obra realizada, segundo diz, por P ortugal e sua gente no vasto campo do saber e do pensamento.

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