Eu estive lá!
Registrei essa história e relato as minhas memórias vividas.
O INÍCIO DE
AVENTURA UMA
Vivia eu no interior do Paraná, em uma cidade chamada Cascavel, minha amada cidade. Um dia, tive contato com uma história que já havia ganhado o Brasil e talvez o mundo... uma fofoca sobre garimpar ouro.
A origem
Tudo corria bem na cidade de Cascavel. Eu era um jovem com 18 anos de idade e como quase todos dessa idade, havia um desejo de aventura pulsando com meu coração e o desejo de seguir a fofoca sobre o ouro de Rondônia, começou a tomar conta de mim.
Raizes
Um belo dia, me vi despedindo dos meus pais e embarcando no ônibus da União Cascavel, rumo ao desconhecido, em busca da minha aventura.
A viagem feita naquela época pela empresa União Cascavel, pioneira na região, já era uma aventura a parte.
Atirando de cabeça
Cheguei em Rondônia, mais precisamente em Porto Velho, sua capital e iniciei a minha aventura na capital desse Estado recém criado e em formação.
Não fiz essa viagem a passeio e nem com a intenção de ser breve. Assim, me lancei de corpo e alma na aventura de descobrir o que realmente era verdade da fofoca que me trouxe para o lugar.
Chegada em Rondônia
Logo que cheguei, comemorei meus 19 anos e já estava me enturmando com as pessoas do local. Namorava, divertia, provava da culinária que tinha uma mistura de sabores de todo país, devido a migração desse povo todo para cá.
Galinha picante, vatapá, tacacá, caldeirada de peixes, peixes assado, frito, grelhado, refogado... churrasco, uma mistura do Brasil que se fazia representado no local.
Provei da culinária
Assim como a diversidade de pratos da culinária brasileira, havia a de outros povos que imigraram na mesma época e era comum encontrar seus produtos à venda em alguns locais mais especializados, eu que não sou besta, aproveitei um pouco de tudo.
Já vi em algum lugar do mundo
Além da rica e diversificada culinária, conheci frutos saborosos do local, mas os que até hoje são mais marcantes para mim são cupuaçú e açaí. Esses nem deveriam ser considerados apenas frutos, poderiam estar classificados como divindades. Se as redes sociais hoje são conhecidas, penso que é por causa desses frutos;
eles sim tem seguidores, rituais de consumo, são servidos separados, juntos, com agregados e me reverencio para cada um deles e suas formas de preparo.
Frutos da região
Aqui não se convidava para tomar sorvete, isso você poderia fazer sozinho, a gente sempre convidou e ainda faz, para tomar um açaí e a cerimonia se faz completa, cada um se serve de uma forma. Não me esqueço do primeiro que provei, era uma mistura de açaí com mel, guaraná em pó e xarope, amendoim, castanha...
isso sempre é vendido como afrodisíaco e a gente já quer logo tomar um litro.
Vamos tomar açaí?
Cultura local
Devo estar brincando em falar sobre esse assunto, né? Pensa em uma mistura maluca entre o norte, nordeste, sul e assim por diante dentro de um local, pensou?
Tive contato com muitos eventos culturais no meio do povo. CTG, Samba, boi bumbá, sertanejo... junta isso com as lendas amazônicas, a culinária já citada e terá um evento para uma semana inteira (Flor do Maracujá).
As feiras agropecuárias, devido a instalação dos municípios e o comércio que se forma no agro negócio, bancos, indústria e agricultores reunidos nessas feiras para a troca de experiências e aquisição de produtos. Pensa nos rodeios que acontecem nessas feiras e nos prêmios dos peões, os shows que acontecem nesse meio. A população comparece com certeza e a festa fica linda.
Feiras agropecuárias
Teatros na época, aconteciam nos cinemas, nas ruas, mas os artistas contavam com a estrutura do SESC que tinha uma cultura pujante que formou e deu espaço para diversos artistas e grupos de teatro, dança e outras modalidades. Os espetáculos aconteciam e o povo se divertia em toda parte.
Seresta no SESC todas as quinta-feiras, festival SESC de música... As artes tinham espaço para se manifestar.
Teatros
Esporte
Flamengo, Botafogo, Ferroviário, Ipiranga... achou que eu estava falando de futebol? Achou certo.
Esses eram os clubes que disputavam sócios na época e tinham times com torcedores fanáticos. A disputa era ferrenha entre eles e participavam com muita força do cenário do esporte regional;
faziam disputas e amistosos com times famosos do cenário nacional.
E sobre Floresta, o Rio Madeira e o Garimpo?
A continuação dessa história está em um livro que foi preparado para você.
Garimpo de Ouro do Rio Madeira em
Rondônia.
Eu estive lá!
