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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) - Sorocaba (SP), Brasil.

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Prevenção de acidentes domésticos envolvendo crianças no bairro Nova Sorocaba.

Prevention of domestic accidents involving children in the Nova Sorocaba neighborhood.

Willy Marcus França; Kouzo Imamura; Matheus Jorge Assali; Matheus Rodrigues Morais; Milton Antônio Maia Spolon Junior; Natalie Adler Piepszyk; Patrícia Junqueira Maia Soares; Patrícia Ko; Pedro Luís Escher Escobosa Parron; Rafael Augusto Migoto dos Santos.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde (FCMS) - Sorocaba (SP), Brasil.

Contato: wfranca@pucsp.br

Recebido em: 04/12/2017

RESUMO

Introdução: A Organização Mundial de Saúde define acidente como um acontecimento casual que independe da vontade humana, ocasionado por um fator externo originando dano corporal ou mental. O acidente doméstico tem se revelado como uma das principais causas dos atendimentos, internações, incapacidades e óbitos em crianças, nos vários países e tem contribuído, de forma considerável, para manter elevada a taxa de morbimortalidade infantil. Podemos dividir os acidentes em subcategorias: afogamentos; quedas; queimaduras/cortes; intoxicação. De acordo com dados do Ministério da Saúde de 2010, o número de mortes de crianças, em decorrência dos acidentes, caiu 31%, ou seja, de 868 em 2000 para 595 em 2010.

Entretanto, o índice de acidentes ainda é considerado alto. O objetivo do projeto é promover a conscientização de pais e cuidadores sobre os riscos de acidentes domésticos infantis, além de descrever em um meio de fácil acesso técnicas para prevenção na UBS Nova Sorocaba. Os métodos intervencionais utilizados foram a elaboração de um pôster educacional e panfletos contendo instruções simples para proteção em cada cômodo da casa. Ademais, houve a realização de uma palestra educativa. Os resultados evidenciam que estas atitudes não conseguiram mudar a

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percepção completamente dos participantes, mas demonstraram ao menos alguns dos componentes que podem deflagrar acidente domésticos e produziu maior conhecimento, qualidade de vida para a população, principalmente conscientização.

Concluímos que uma das maiores causas de acidentes domésticos é a falta de atenção dos pais e supervisão, consequência dos novos hábitos de convívio em sociedade. As famílias são mais desconexas entre si, desintegradas, o que diminui o convívio social e a supervisão dos adultos em relação às crianças, levando a uma maior independência infantil. Logo, apesar dos números de acidentes domésticos estarem diminuindo, a estatística ainda é elevada, demonstrando que uma parte da população permanece desinformada e sobre o assunto.

Palavras chave: criança; acidente doméstico; prevenção.

ABSTRACT

Introduction: The World Health Organization defines accident as a casual and independent event will be caused by an external factor causing bodily or mental damage. The domestic accident has proved to be one of the main causes of hospitalizations, disabilities and deaths in children in the various countries and has contributed considerably to maintain the high rate of kids morbidity and mortality. We can divide accidents into subcategories: drownings; falls; burns; cuts; intoxication.

According to data from the Ministério da Saúde in 2010, the number of child deaths (result of accidents) dropped by 31%, from 868 in 2000 to 595 in 2010. However, the accident rate is still considered high. The objective of this project is to promote the awareness of parents about the risks of domestic children's accidents, as well as to describe techniques for prevention at UBS Nova Sorocaba in an easily accessible environment. The intervention methods used were the elaboration of an educational poster and flyers containing simple instructions for protection in each room of the house. In addition, there was an educational lecture. The results evidenced that these attitudes failed to change the perception of the participants completely, but demonstrated at least some of the components that could trigger a domestic accident and produced greater knowledge, quality of life for the population, mainly awareness.

We conclude that one of the major causes of domestic accidents is the lack of parental attention and supervision, a consequence of the new habits of life in society. Families are more disintegrated, which reduces social conviviality and parents supervision of children, leading to greater child independence. Therefore, although the numbers of

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domestic accidents are decreasing, the statistics are still high, demonstrating that a part of the population remains uninformed and on the subject.

Key words: children; domestic accident; prevention.

INTRODUÇÃO

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define acidente como um acontecimento casual que independe da vontade humana, ocasionado por um fator externo originando dano corporal ou mental.1 O acidente doméstico tem se revelado como uma das principais causas dos atendimentos, internações, incapacidades e óbitos em crianças, nos vários países e tem contribuído, de forma considerável, para manter elevada a taxa de morbimortalidade infantil.2

Conforme Cartilha do Ministério da Saúde,2 os acidentes ou lesões não intencionais são as principais causas de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil.

Ao todo, mais de cinco mil crianças morrem e cerca de 110 mil são hospitalizadas anualmente. Estes estão intimamente relacionados com o comportamento da família e rede social, com o estilo de vida, com fatores educacionais (baixo nível de escolaridade, falta de informação), econômicos (moradia precária, falta de recursos financeiros), sociais e culturais além de atitudes dos responsáveis que demonstrem falta de atenção, como também, com as fases específicas das crianças, caracterizadas pela curiosidade aguçada e contínuo aprendizado. Desta forma, na faixa etária de 1 a 5 anos, os principais casos ocorridos no domicílio são representados pelas quedas, queimaduras, aspirações, introduções de corpos estranhos e intoxicações exógenas.3,4

Dentre as intoxicações exógenas, estão os medicamentos, os produtos químicos de uso domiciliar, os inseticidas e as plantas tóxicas como os agentes mais comuns das intoxicações no meio infantil.5

Os acidentes com crianças podem ser classificados quanto ao seu tipo e sua ocorrência de acordo com as faixas etárias.6 A Tabela 1 exibe os tipos de acidentes mais frequentes de acordo com a faixa etária, como causa de mortalidade nas crianças:

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Tabela 1 – Causas de óbitos de acordo com os tipos de acidentes domésticos relacionados com as faixas etárias de suas ocorrências.6

Idade

(anos) 1º lugar 2º lugar 3º lugar 4º lugar 5º lugar

< de 1 Sufocação Passageiro de

veículo Queda Afogamento Queimadura com fogo

De 1 a 4 Afogamento Atropelamento Passageiro

de veículo Sufocação Queimadura com fogo

De 5 a 9 Afogamento Atropelamento Passageiro

de veículo Queda Sufocação

De 10 a

14 Afogamento Atropelamento Passageiro de veículo

Andar de

bicicleta Queda

Observando-se os dados, percebemos que a causa mais comum de acidentes levando a óbitos nas diversas faixas etárias é a de afogamentos, sendo seguidas por atropelamentos. Apesar de a segunda não estar presente nos ambientes domésticos e a primeira mesclar entre ocorrência nos ambientes domiciliares e fora deles, percebemos aqui a importância dos cuidados principalmente em alguns ambientes da casa que possam levar a criança a acabar se submetendo a esse tipo de acidente.

Já a relação de acidentes com o número de hospitalizações fica evidenciado na Tabela 2.6 Percebemos que a maior causa de hospitalização em crianças de todas as faixas etárias são as quedas, seguidas por queimaduras decorrentes de líquidos quentes e choques com energia elétrica, sendo todos estes meios de possível ocorrência no ambiente domiciliar, inclusive alguns deles levando a riscos de óbitos quando não recebem os primeiros socorros e tratamento de forma adequada.

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Tabela 2 – Causas de hospitalização de acordo com os tipos de acidentes domésticos relacionados com as faixas etárias de suas ocorrências.6

Idade (anos)

lugar 2º lugar 3º lugar 4º lugar 5º lugar

< de 1 Queda Queimaduras com líquidos quentes

Choque com

eletricidade Atropelamento Queimadura com fogo

De 1 a

4 Queda Queimaduras com líquidos quentes

Choque com

eletricidade Atropelamento Queimadura com fogo

De 5 a

9 Queda Choque com

eletricidade Atropelamento Andar de

bicicleta Sufocação

De 10 a

14 Queda Choque com

eletricidade Atropelamento Andar de bicicleta

Envenenamento por plantas e animais

Podemos dividir os acidentes em subcategorias:7

a) afogamentos: para bebês e crianças, qualquer recipiente, mesmo aqueles considerados rasos, como baldes, banheiras, vasos sanitários, podem oferecer riscos.

Lembrar que uma criança não deve frequentar a piscina sem a supervisão de um adulto;

b) quedas: crianças pequenas, que ainda não tem o discernimento do que é perigoso/seguro e do certo/errado podem tentar alcançar objetos que estejam em alturas consideráveis, para isso, utilizam cadeiras, camas, bancos, que não foram feitos para suportar o peso de um ser humano, além de correr e cair, fazendo com que a criança caia e se machuque. Por isso, é importante ressaltar alguns objetos que aumentam a segurança da criança: como protetores de tomadas, nas quinas de móveis e antiderrapantes nos tapetes;

c) queimaduras/cortes: ocorrem principalmente na cozinha por conterem grande quantidade de objetos cortantes (como facas), e em que ocorre maior número de queimaduras, devido a cabo de panelas com o alimento já aquecido, principalmente óleo, voltado para a parte externa do fogão. Além disso, isqueiros, caixas de fósforos não devem ser deixados em superfícies de fácil acesso;

d) intoxicação: a curiosidade das crianças leva a ingestão de substâncias corrosivas e tóxicas, pois grande parte delas possui cor e embalagens atrativas.

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Podemos citar como exemplo: soda cáustica e produtos de limpeza em geral, medicamentos, inseticidas, álcool, detergente e outras substâncias;

e) brinquedos: é importante observar sempre a faixa etária para a qual o brinquedo está destinado, pois crianças pequenas tendem a engolir peças pequenas (que podem causar sufocamento e levar à morte), além disso, podem colocar em ouvidos (gerando inflamação), nariz (podendo gerar também a asfixia, caso atinja a mucosa oral), umbigo, causando acidentes maiores.

De acordo com dados do Ministério da Saúde de 2010,8 o número de mortes de crianças, em decorrência dos acidentes, caiu 31%, ou seja, de 868 em 2000 para 595 em 2010. Entretanto, o índice de acidentes ainda é considerado alto, e, por isso, é necessário manter as medidas de segurança, de proteção infantil, além de aumenta- las e aperfeiçoa-las, utilizando o aconselhamento aliado à distribuição de informação através de panfletos didáticos e de fácil acesso, para que as recomendações sejam fixadas, mas também colocadas em prática no dia a dia.

Conforme o trabalho da Liga de Pediatria de Sorocaba: “Características epidemiológicas e situacionais dos acidentes domésticos na infância em projeto da semana da criança em Sorocaba”, notamos que neste estudo, das 72 mães entrevistadas, 27 – (37,5%) relataram que suas crianças já haviam sofrido algum tipo de acidente que necessitou de atendimento hospitalar. Observou-se que a maioria dos acidentes ocorreu durante o período diurno - 15 (55,6%). Da amostra estudada, 19 (42,2%) dos casos a mãe estava presente no momento do acidente. Quanto ao tipo de acidente, 21 (46,6%) foram por queda, seguido de 9 queimaduras (20%) e 9 intoxicações (20%), 3 atropelamentos (6,6%) e 3 ferimentos por arma de fogo (11,1%).

Observando os dados epidemiológicos disponíveis dos atendimentos infantis, tanto do Brasil quanto do município de Sorocaba, percebemos que, mesmo com a queda da mortalidade decorrente de acidentes com crianças, pelo menos 37,5% delas já sofreram algum tipo de acidente doméstico.2 Associando estes dados com as quase 110 mil hospitalizações anuais por acidentes domésticos com crianças, decidimos realizar um projeto de conscientização para prevenção dos acidentes domésticos infantis na UBS do bairro Nova Sorocaba, no município de Sorocaba, por conta do grande número de atendimentos pediátricos lá realizados e da grande quantidade de crianças no bairro.

Este trabalho têm por objetivos, então: (1) Promover a conscientização de pais e cuidadores sobre os riscos de acidentes domésticos infantis, demonstrando dados

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epidemiológicos das causas mais comuns, afim de que possam observa-las melhor;

(2) Descrever, em um meio de fácil acesso, técnicas para prevenção de acidentes domésticos infantis, voltadas tanto para o público adulto quanto para as próprias crianças, reduzindo assim a susceptibilidade da ocorrência dos acidentes; (3) Reforçar a importância dos cuidados paternos associados com a educação e vigilância dos filhos na prevenção de acidentes domésticos.

Por fim, diante da atual situação é de suma importância a conscientização, informação dos cuidadores e responsáveis por crianças para a prevenção de acidentes domésticos.

METODOLOGIA

Foi realizado um projeto retrospectivo e prospectivo na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Nova Sorocaba, na cidade de Sorocaba. Este projeto foi dividido em duas para melhor realização.

A primeira etapa consistia na coleta de dados e informações dos pacientes que frequentavam o Programa de Atendimento à Criança (PAC) na UBS do bairro Nova Sorocaba. Esse levantamento de dados seria para buscar os números de crianças atendidas no bairro vítimas de acidentes domésticos, a quantidade de atendimentos realizados de forma emergencial, número de encaminhamentos para o serviço especializado de acidentes com crianças, tipo de acidentes nos quais as crianças estavam envolvidas e desfecho dos casos atendidos. Sendo assim, foi realizada uma reunião com o coordenador da UBS do bairro. Todavia, a UBS não possui os dados de atendimentos, nem o número de crianças que faziam parte do PAC. Outra dificuldade foi a ausência do Programa de Saúde da Família (PSF) na unidade, o que dificultava a parte dos desfechos dos casos.

Foi realizada então uma segunda etapa de levantamento de dados, como uma tentativa de chegar aos dados do município de Sorocaba como um todo. Para isso, foi feita uma busca no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) nos arquivos de acidentes. Mais uma vez, o insucesso se deveu a má organização do sistema quanto a coleta de dados, visto que não haviam os números de crianças que sofreram acidentes. Os únicos dados disponíveis no sistema eram os de acidentes por conta de intoxicações exógenas, os quais envolviam tanto crianças como adolescentes e as diversas formas, tanto no ambiente doméstico quanto fora dele, o que fugiria a realidade dos dados que necessitava o trabalho.

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Desta forma, com a impossibilidade de juntar dados do bairro Nova Sorocaba e do município de Sorocaba, foi realizado um levantamento bibliográfico com as estatísticas brasileiras de acidentes domésticos. Foram observadas as divisões nos diferentes tipos de acidentes (afogamentos, quedas, queimaduras, cortes, intoxicações, inalações, corpos estranhos, etc) e criado então o planejamento da intervenção.

Para isso ser possível, tivemos que recriar o cronograma (ANEXO 1), visto que o tempo de pesquisa seria maior do que o previsto anteriormente e também mais reuniões seriam necessárias para discussão dos novos dados levantados, bem como definição de um público alvo, número de dias da intervenção, formas de intervenção e como alcançar o maior público possível.

Direcionada mais para os adultos responsáveis pelas crianças e para os funcionários da área da saúde do bairro Nova Sorocaba, a intervenção seria realizada em dia único com a criação de um cartaz explicativo para demonstrar diferentes tipos de cuidados possíveis para evitar os acidentes domésticos.

Outrora, devido à pouca informação disponível e a dificuldade de encontrá-la, sendo somente possível através de cartilhas nada atrativas ao público alvo, decidiu- se então optar por um pôster (ANEXO 2) com a utilização de métodos educativos e preventivos, de forma sucinta, dos acidentes domésticos envolvendo crianças. Além disso, haveria distribuição de panfletos educativos (ANEXO 3) associados com uma palestra ministradas pelos próprios alunos da universidade.

O pôster foi criado baseando-se nas situações corriqueiras do dia a dia, que, muitas vezes passam despercebidas pelos indivíduos. A residência foi dividida em cômodos comuns como sala, cozinha, quarto, banheiro, além de medidas gerais para todos os ambientes. Os panfletos seriam uma versão resumida dos dados contidos no pôster com o objetivo de uma leitura rápida e sucinta, convidativa para o pôster.

Foi realizada então a cotação dos valores médios para impressão dos panfletos e do pôster para as suas confecções, ficando 1 pôster impresso e 200 panfletos como quantidades definidas pelo grupo.

A intervenção ocorreu efetivamente em dois momentos, sendo o primeiro com a fixação do pôster na porta do PAC da UBS Nova Sorocaba, com uma rápida explicação para os pacientes presentes na unidade e para os profissionais de saúde também por ali. O segundo momento foi realizado em um outro dia, no qual, segundo o coordenador da UBS, haveria um maior número de atendimentos pediátricos na

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UBS. Sendo assim, o público alvo seria maior e a difusão de ideias seria também mais ampla. Nesse segundo momento houve a distribuição de cerca de 200 panfletos dentro da unidade do Nova Sorocaba e uma palestra com explicações pelos próprios estudantes de medicina. Após a palestra, os estudantes ficaram tirando as diversas dúvidas que surgiam por parte dos pacientes, com a finalidade de tornar mais clara e atrativa a ideia da prevenção, bem como sua importância tanto para as crianças quanto para eles, visto que muitos trabalham e os acidentes podem predispor a dificuldades inclusive nos seus empregos, como ter que sair para levar a criança em hospitais, ou até mesmo por internação das crianças.

RESULTADOS

Foi realizada a distribuição de cerca de 200 panfletos na UBS Nova Sorocaba, divididos nas áreas como se segue no gráfico 1. A quantidade de panfletos em cada área foi planejada de acordo com o fluxo do público alvo ao qual objetivava-se atingir.

Gráfico 1 – Número de panfletos educacionais distribuídos na UBS Nova Sorocaba.

Do total de panfletos entregues, cerca de 27 deles ficaram para os presentes na palestra. Para participar da palestra, o critério mínimo era ter em sua residência uma criança menor que 14 anos, morando ou frequentando de forma esporádica a residência do indivíduo. Além disso, as próprias crianças poderiam assistir, afim de que se tornassem mais atentas aos riscos aos quais elas mesmas são expostas.

PAC; 53

Recepção; 90 Palestra; 27

Consultórios; 30

PAC Recepção Palestra Consultórios

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Durante a palestra, houve uma pequena explicação dos tipos de acidentes e foi criada a Tabela 3 com os tipos mais comuns de questões feitas pelos participantes do projeto de intervenção.

Tabela 3 – Perguntas mais frequentes durante a intervenção na UBS Nova Sorocaba.

“Quais os cuidados devo tomar na cozinha com meu filho enquanto estou fazendo o almoço ou a janta?”

“Posso deixar meu filho pequeno assistindo televisão sozinho? ”

“Não tenho dinheiro para colocar grades na cama do meu filho, o que poderia ser feito?”

“Minha casa possui muitos degraus, isso também pode causar acidentes?”

“Eu assisti num programa de televisão que o botijão de gás deve ficar na parte de fora da casa e não na cozinha. Isso é verdade?”

“A partir de que idade posso deixar meu filho tomar banho sozinho?”

“Em caso de acidente o que eu faço?”

“O que posso fazer com os baldes de roupa para meu filho não correr risco?”

“Meu filho sempre gosta de ficar puxando a corda da cortina. Há algum perigo com isso? Vou ter que arrumar outra cortina ou esconder a corda?”

Analisando as diversas questões que foram levantadas, podemos perceber que, mesmo não tendo o conhecimento necessário, os pais demonstram preocupação com seus filhos em diversos momentos. A exposição do conteúdo da palestra, associado aos panfletos trouxe reflexão para eles de um problema aparentemente desconhecido ou pouco falado, que agora, tornara-se mais claro e mais evidente.

Dos participantes da palestra, notou-se que o público em maioria que levava os filhos na UBS para consultas pediátricas era de mulheres. Observando-se o gráfico 2, podemos ver a distribuição de gêneros dos participantes da palestra ministrada.

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Gráfico 2 – Total de participantes da palestra quanto ao gênero.

Nota-se um público muito maior por parte de mulheres do que de homens. Isso se deve provavelmente ao fato das mães corriqueiramente levarem seus filhos nas consultas e também participarem de forma mais ativa nos programas de saúde das crianças no bairro Nova Sorocaba.

A fixação do pôster foi feita próximo ao PAC da unidade Nova Sorocaba. O objetivo era para que atraísse atenção tanto dos pais quanto dos profissionais da área da saúde que ali passassem. Os resultados do pôster poderão ser observados com mais tempo visto que dependem muito da visualização, entendimento e aplicação por parte do público alvo.

DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

Para a realização desse projeto, nós levantamos dados importantes sobre os acidentes domésticos infantis, desde as causas principais de hospitalização, como os principais fatores de risco. Feita a análise de todo o processo, pudemos apontar alguns entraves que julgamos importantes e que foram essenciais para que nós tivéssemos esse resultado. Percebemos que os dados epidemiológicos encontrados podem não demonstrar a realidade de fato, por diversos motivos: principalmente, pois ocorre uma subnotificação – muitos casos de acidentes domésticos infantis não são notificados como deveriam, seja por despreparo das unidades básicas (ausência do Programa da Saúde da Família, que promove uma busca ativa pelos pacientes através das agentes comunitárias da saúde, falta de organização, levando à ausência

Homens; 5

Mulheres; 22

Homens Mulheres

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de armazenamento de dados e equipe treinada para fazer os registros adequados), seja porque uma parcela de pais acaba não indo procurar tratamento médico, salvo casos de urgência ou emergência.

A principal etiologia do problema é decorrente da interação de fatores ambientais, socioeconômicos e educativos. Como fatores ambientais, podemos citar a construção e localização da residência em áreas de risco, a forma da disposição dos cômodos dentro do ambiente, móveis inadequadamente distribuídos e planejados (com cantos afiados, altura baixa o suficiente para que a criança possa mexer, prateleiras perto de superfícies alta, parafusos mal posicionados e enferrujados, entre outros).

Como fatores socioeconômicos, podemos citar a má distribuição de renda, dificultando, assim, a implementação de um local adequado para o crescimento e desenvolvimento das crianças. Como fatores educativos, podemos citar a baixa escolaridade dos pais, responsáveis e cuidadores, reduzindo, assim, a capacidade de compreensão e absorção das informações pertinentes aos acidentes domésticos, a população brasileira hoje possui maior acesso à internet, tal fato significa que há maior acesso às informações, entretanto, não há interesse dos pais em buscar sobre a prevenção, pois muitos deles desconhecem sobre a sua importância. A associação desses fatores promove uma maior vulnerabilidade e susceptibilidade aos acidentes.

Ademais, o princípio educativo social, vindo dos pais, afeta o comportamento infantil. Assim, as crianças podem desenvolver atitudes mais perigosas, aumentando ainda mais a sua exposição ao risco. Vale ressaltar que a maioria das crianças que se envolviam em acidentes tinham pais com baixo nível sociocultural, o que facilita tanto a não transmissão de cuidados diretamente para as crianças como também a transgressão de limites delas por não conhecerem os princípios básicos de acidentes.

Logo, podemos ver que uma das maiores causas de acidentes domésticos é a falta de atenção dos pais e supervisão, consequência desse novo hábito de convívio social. Hoje, as estruturas familiares são mais desconexas entre si. Isso se deve em grande parte à produção tecnológica, que leva a uma redução do convívio social familiar, onde o diálogo entre os integrantes quase não ocorre, além de afetar a supervisão dos adultos em relação às crianças. A maior liberdade e menor imposição de limites leva à pseudo-independência infantil, a qual é uma preocupação para pediatras por tornar as crianças mais vulneráveis dentro de fatores de risco não só envolvendo acidentes. Dessa forma, apesar dos números de acidentes domésticos

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estarem diminuindo, a estatística ainda é elevada, demonstrando que uma parte da população permanece desinformada e descuidada sobre o assunto.

Além disso, infelizmente não há uma capacitação dos pais ou cuidadores responsáveis em relação à primeiros socorros, somente instruções de alimentação, cuidado e bem-estar para que a criança possa crescer e se desenvolver de forma adequada. Enquanto que os primeiros socorros não são ensinados e poderiam acabar agilizando e/ou facilitando o tratamento da criança. Por tratarmos do público em geral, as medidas educacionais devem ser práticas e simples para que os responsáveis não acabem ocasionando maiores lesões para as crianças e, dessa forma, prejudicando a vítima, piorando sua condição. Cartilhas do Ministério da Saúde e da PROTESTE sobre acidentes domésticos infantis, recomendam que os responsáveis tentem manter a calma, verifiquem o estado da vítima e chamem socorro, ligando através dos números 192 ou 193. Também, recomendam medidas simples de cuidado em relação à queimaduras, intoxicações e envenenamento, engasgos, cortes, quedas e acidentes (ingestão de corpo estranho, mordida de animais, acidentes com animais peçonhentos).

Por fim, a ausência de meios efetivos na promoção de cuidados com a saúde infantil para evitar acidentes é clara. Há uma pequena ou mínima campanha de conscientização publicitária por meios responsáveis, sendo que, até mesmo os profissionais da área de saúde não a realizam da forma correta muitas vezes. As ideias não são difundidas para que possam ser debatidas, acrescendo assim conhecimento para a população mais carente. Outro problema, relacionado a equipes multidisciplinares também se faz presente na eficácia da promoção de cuidados contra acidentes infantis. Isso porque, devido à má distribuição de renda no país, as pessoas não têm acessos a planejamentos tanto de seus imóveis quanto do conteúdo de suas residências para que, de forma efetiva, assegurem a segurança de seus filhos.

Noções básicas de como cobrir tomadas ou utilizar protetores em quinas de mesas são cabíveis a toda a população, todavia a construção de um espaço evitando os acidentes já é uma parte um tanto quanto mais complicada, fazendo-se necessário por vezes equipes compostas de engenheiros, arquitetos ou profissionais capazes de replanejar, analisar e tentar sustentar um formato de construção seguro para todos. A criação dessa equipe multidisciplinar parece, no entanto, ainda distante da realidade brasileira, fazendo assim a necessidade de aumentar as campanhas para conscientização e melhorar cada vez mais a forma como a informação chega nas

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pessoas, para que exista um planejamento adequado desde o momento da tomada da decisão de se ter um filho, até para que quando ele cresça, se mantenha em segurança, podendo andar assim, livremente pelos cômodos de sua residência.

Tal projeto foi de suma importância para nossa formação acadêmica, pois não conseguiríamos conhecer a situação atual e a relevância do problema escolhido, sem a chance do projeto de intervenção. Elevamos, melhoramos e aperfeiçoamos tanto nossos estudos de medicina, como nossa de cidadão e participe da comunidade, contribuindo também para nossos aspectos culturais, sociais e humano. É extremamente válida e enriquecedora a experiência adquirida por cada participante deste projeto, conseguimos melhorar a relação médico paciente, um entrave comum e de inúmeras queixas da população necessitada.

A tarefa de ensinar e treinar os pais e responsáveis das crianças, transfere a situação atual de estudante de medicina para um outro meio, de professor e orientador, o que para muitos foi o primeiro contato com tal mundo e despertou a semente da curiosidade para alcanças objetivos maiores e assim usufruir e extrair ao máximo todas as condições que o meio acadêmico e social pode oferecer para o indivíduo. Assim sendo, vimos que saúde é definida como condição de bem-estar físico e psicossocial do paciente, atingimos a saúde como um todo, demonstrando e aplicando a proteção e prevenção.

REFERÊNCIAS

1. Schvartsman S, Wong A, Schvartsman C, Amaral DA. Aspectos pediátricos das intoxicações exógenas agudas no Município de São Paulo. Rev Paul Pediatr.

1984;2(7):24–7.

2. Brasil. Governo do Brasil. Acidentes domésticos ainda são principal causa de morte de crianças até 9 anos [Internet]. 2013 [acesso em 3 nov 2017]. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/editoria/saude/2013/09/acidentes-domesticos- ainda-sao-principal-causa-de-morte-de-criancas-ate-9-anos

3. Souza LJEX. Envenenar é mais perigoso: uma abordagem etnográfica [dissertação]. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará; 1997.

4. Cordero Abad AM, Puente Franco N, Echevarría Cabañas G, Díaz Narvaez VP.

Accidentes mas frecuentes en el hogar: papel de la enfermera. Rev Cuba Enferm. 1989;5(3):203–16.

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5. Campbell D, Oates RK. Childhood poisoning: a changing profile with scope for prevention. Med J Aust. 1992;156(4):238–40.

6. PROTESTE Associação dos consumidores. Cartilha de acidentes domésticos infantis [Internet]. Proteste; 2013. [acesso em 03 nov 2017]. Disponível em:

https://www.proteste.org.br/saude-e-bem-estar/bem-estar/noticia/baixe-a- cartilha-de-acidentes-domesticos-infantis

7. Xavier-Gomes LM, Rocha RM, Andrade-Barbosa TL, Silva CSO. Descrição dos acidentes domésticos ocorridos na infância. Mundo Saúde. 2013;37(4):394–

400.

8. Brasil. Governo do Brasil. Mortes de crianças em decorrência de acidentes domésticos cai 31% [Internet]. 2012 [acesso em 3 nov 2017]. Disponível em:

http://www.brasil.gov.br/saude/2012/12/mortes-entre-criancas-de-ate-10-anos- em-decorrencia-de-acidentes-domesticos-cai-31

ANEXOS

ANEXO 1 - CRONOGRAMA MODIFICADO

ANEXO 2 - PREVENÇÃO É O MELHOR CAMINHO...

PREVENÇÃO. É O MELHOR CAMINHO...

Atividade Mês

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Reunião com a coordenação da UBS Nova Sorocaba X X X X X X X X X X X X

Levantamento bibliográfico X X X

Elaboração do pôster e panfletos educacionais X X X X

Cotação de preços do pôster e panfletos para publicação X X

Intervenção na UBS X X

Confecção do relatório final X X

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No Brasil, cerca de 10% dos atendimentos pediátricos são decorrentes de acidentes e destes, quase 45% ocorrem nas próprias casas das pessoas. Os tipos de acidentes mais comuns são quedas, contusões, ferimentos, corpos estranhos, queimaduras e intoxicações, ocorrendo principalmente dos 7 aos 11 anos. Na cidade de Sorocaba, pelo menos 37,5% das crianças já sofreram algum tipo de acidente doméstico.

A COZINHA

Comidas e bebidas quentes devem ficar longe dos menores;

Prestar atenção aos objetos de vidro, cerâmica e facas;

Usar as bocas de trás e virar o cabo das panelas para o centro do fogão;

Instalar proteção para impedir que a criança consiga abrir o gás e a porta do forno;

Fósforos, isqueiros e álcool não devem ficar ao alcance das crianças;

Instalar um fecho na porta do refrigerador evitando que a criança entre e fique presa nele

Não usar toalhas de mesa compridas se houver criança pequena em casa, pois poderá puxá-la, derrubando líquidos e comidas quentes, com risco de queimaduras;

Armários contendo cosméticos, medicamentos, aparelhos elétricos, e vidraçarias devem ser mantidos trancados e longe de alcance;

O bujão de gás deve estar do lado de fora sempre e longe do alcance das crianças;

Tomadas elétricas devem estar protegidas e fios presos e recolhidos;

Materiais de limpeza devem estar em suas embalagens originais e fora do alcance das crianças, em armários altos e trancados;

Objetos cortantes devem ficar fora do alcance das crianças (facas, garfos, pratos e copos de vidro, saca rolhas, espetos), em gavetas e armários com travas.

OS QUARTOS

Camas com largura de 80 cm a 1 metro com proteções laterais e os espaços entre as grades devem ser de 5 a 7 cm para evitar que as crianças prendam a cabeça;

Evitar beliches ou partes superiores para crianças pequenas;

Brinquedos devem ser guardados em ordem para evitar quedas;

Cobertores e lençóis devem ser presos no pé da cama, para evitar asfixia;

Janelas devem ter proteção e não ter nenhum móvel embaixo para evitar quedas;

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Medicamentos, perfumes e cosméticos devem ser guardados em armário alto e trancados, para evitar intoxicações

A CASA COMO UM TODO

Optar por móveis com cantos arredondados;

Colocar proteções macias e com bordas redondas nos móveis pontiagudos;

Sempre procurar manter apertados parafusos que fiquem expostos (de armários, berço, portas, janelas, etc);

Não colocar sobre os móveis controles remotos, doces, brinquedos ou outros itens que atraiam a atenção das crianças;

Evitar cortinas e persianas com cordas;

Evitar carpetes e tapetes escorregadios, além do uso de produtos escorregadios no chão, isolando a área da criança quando preciso;

Utilizar películas em vidros para que estes não soltem estilhaços sobre as crianças;

As tomadas elétricas devem estar protegidas e aparelhos elétricos não devem ser mantidos nas tomadas ou ligados após o uso com fios presos, evitando o risco de choque elétrico ou queimaduras;

Escadas sempre protegidas com corrimão, iluminação adequada e preferencialmente sem vãos para que a criança não sofra quedas.

O BANHEIRO

Supervisionar sempre uma criança tomando banho, principalmente se na sua residência forem utilizadas banheiras;

Manter o chão limpo e seco para evitar escorregões e quedas, bem como usar tapetes antiderrapantes;

Para evitar queimaduras, teste a água com o dorso da mão ou com o cotovelo antes da imersão dos pequeninos ou autorização para que eles tomem banho.

Realizem sempre manutenção em aquecedores e chuveiros elétricos para evitar queimaduras e choques;

Armários contendo cosméticos, medicamentos, aparelhos elétricos, lâminas de barbear e outros

devem ser mantidos trancados e longe do alcance das crianças assim como na cozinha;

As tampas dos vasos sanitários devem ser mantidas fechadas e travadas.

A SALA E A ÁREA EXTERNA

(18)

Telefone de fácil acesso para pedir socorro em caso de necessidade;

Piscina deve ter muro, cerca ou grades de proteção, pelo risco de afogamento;

Baldes devem ser mantidos vazios e longe do alcance das crianças;

Churrasqueira deve ter fixação adequada e mantida longe das crianças, não devendo se utilizar álcool líquido, pelo risco de incêndio.

ANEXO 3 - PREVENÇÃO É O MELHOR CAMINHO...

PREVENÇÃO É O MELHOR CAMINHO...

-10% dos atendimentos pediátricos são decorrentes de acidentes e destes, quase 45% ocorrem nas próprias casas das pessoas.

COZINHA

• Usar as bocas de trás e virar o cabo das panelas para o centro do fogão;

• Instalar proteção para impedir que a criança consiga abrir o gás e a porta do forno;

• Fósforos, isqueiros e álcool não devem ficar ao alcance das crianças;

• Tomadas elétricas devem estar protegidas e fios presos e recolhidos;

• Materiais de limpeza devem estar em suas embalagens originais e fora do alcance das crianças, em armários altos e trancados;

OS QUARTOS

• Evitar beliches ou partes superiores para crianças pequenas;

• Cobertores e lençóis devem ser presos no pé da cama, para evitar asfixia;

• Janelas devem ter proteção e não ter nenhum móvel embaixo para evitar quedas;

A CASA COMO UM TODO

• Optar por móveis com cantos arredondados;

• Colocar proteções macias e com bordas redondas nos móveis pontiagudos;

• Evitar cortinas e persianas com cordas;

• Escadas sempre protegidas com corrimão, iluminação adequada e preferencialmente sem vãos para que a criança não sofra quedas.

O BANHEIRO

• Manter o chão limpo e seco para evitar escorregões e quedas, bem como usar tapetes antiderrapantes;

• As tampas dos vasos sanitários devem ser mantidas fechadas e travadas.

(19)

A SALA E A ÁREA EXTERNA

• Telefone de fácil acesso para pedir socorro em caso de necessidade;

• Piscina deve ter muro, cerca ou grades de proteção, pelo risco de afogamento;

• Baldes devem ser mantidos vazios e longe do alcance das crianças.

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