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O PROFESSOR COMO MEDIADOR DE PARCERIAS PARA O TRABALHO COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

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Academic year: 2022

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O PROFESSOR COMO MEDIADOR DE PARCERIAS PARA O TRABALHO COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

Silvana de Gerone1 Eixo temático: Altas Habilidades/Superdotação

Categoria: Pôster Resumo

O artigo tem por objetivo a disseminação do trabalho desenvolvido com alunos que apresentam indicadores para Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) e a ampliação de percepções adquiridas no dia a dia dos atendimentos educacionais especializados, realizados em sala de recursos multifuncionais (SRM), no Município de Pinhais. Sugere a outros profissionais engajados nos atendimentos de crianças talentosas, uma prática acerca das temáticas desenvolvidas. Relata o processo da construção de dinâmicas em sistema de parcerias envolvendo especialistas e acadêmicos, de maneira a contribuir para a visibilidade dos superdotados, identificando as necessidades educacionais, além de reconhecer habilidades específicas. Esclarece sobre o papel do professor que conduz o enriquecimento curricular suplementar, que seleciona conteúdos de interesse dos educandos. Dentre as atribuições estão: organização de recursos materiais, espaços específicos e agendas, assim como a mediação da linguagem acadêmica e possíveis aprofundamentos dos conhecimentos. Orienta a realização de pesquisas e estruturação de acervos inerentes aos assuntos abordados, levando os alunos a acessar equipamentos e recursos tecnológicos avançados, independentemente de apresentar um perfil acadêmico ou com inclinação para as produções criativas. O enriquecimento curricular por meio do estabelecimento de parcerias contempla a efetivação de pesquisas, assim como auxiliam o professor a proporcionar uma diversidade de experiências.

Palavras-chave: Professor. Mediador. Altas Habilidades/Superdotação.

1. Introdução

As pesquisas de Howard Gardner (1995) identificam nove tipos de inteligências. A partir de estudos de seus conceitos, Gardner destaca que o ser humano é dotado de inteligências múltiplas, que podem se manifestar em áreas distintas do conhecimento como a linguística, lógico-matemática,

1 Professora do atendimento educacional especializado para crianças talentosas. Graduada em Letras – Português e Pedagogia. Possui pós-graduação em Psicopedagogia. Atua na Sala de Recursos Multifuncionais para Altas Habilidades/Superdotação do Município de Pinhais. E-mail:

silvana.gerone@pinhais.pr.gov.br

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espacial, musical, corporal-cinestésica, naturalista, interpessoal, intrapessoal e por último, a inteligência existencial. Sendo assim, é necessário propiciar diversas experiências educacionais, direcionadas aos estudantes que apresentam um potencial acima da média em determinadas áreas do conhecimento. Por meio desta variedade de oportunidades é possível investir com maior êxito em talentos criativos e acadêmicos, apresentados por este público.

De acordo com Sabatella (2013, p.173)

a importância de ofertar programas específicos para esses alunos é a de suprir e complementar as necessidades apresentadas, abrindo espaço para o amplo desenvolvimento pessoal e oportunidades para que eles encontrem desafios compatíveis com as sua capacidades.

Neste sentido, verificou-se a necessidade da articulação de estratégias para os atendimentos e enriquecimento curricular, que atendam demandas específicas, a partir de curiosidades e interesses demonstrados pelos alunos.

O trabalho desenvolvido vem demonstrar o estabelecimento de parcerias com professores doutores, especialistas e acadêmicos, que, em momentos oportunos e previamente planejados, ofertaram oficinas direcionadas para as crianças que demandam atenção e intervenções diferenciadas, pois o processo de percepção e construção de saberes pode destoar de um público geral.

Os atendimentos demonstraram a inviabilidade de atuação de um único mediador de aprendizagem diante de sujeitos de alto potencial, verificado pelos resultados das avaliações às quais os alunos são submetidos. Esta avaliação não apresenta um padrão, mas usualmente incluem testes psicométricos, escalas de características, testes de personalidade, testes de pensamento divergente, questionários, observações de comportamentos entrevistas com famílias, professores e demais elementos que possam compor o resultado.

Conforme Virgolim:

Há muitas estratégias para se identificar alunos com altas habilidades/superdotação. A atitude mais recomendável entre os especialistas é a inclusão das múltiplas formas de avaliação, buscando dados sobre os talentos e capacidades de alunos tanto em

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testes formais quanto em procedimentos informais e de observação (2007, p.58).

A coleta de dados pode resultar na identificação das áreas de conhecimento pretendidas, o que facilita o trabalho do professor. Por outro lado, alunos respondem aos testes sem necessariamente apontar suas preferências. Neste momento a atuação pontual do mentor é fundamental, no sentido de ajustar um atendimento de qualidade, ofertando experiências nos mais diversos seguimentos.

2. Desenvolvimento

É atribuição do professor que exerce a função de mediador, articular o maior número possível de estratégias para a maximização do uso da inteligência, realizar intervenções que favoreçam a adequação do processo de aprendizagem e ter em vista o aprofundamento de assuntos de interesse deste alunado e o estabelecimento de parcerias que possam acrescentar e aprimorar o saber. Importante é ressaltar que as parcerias se manifestam em determinados momentos durante o ano letivo, de acordo com a agenda e disponibilidade dos profissionais envolvidos neste voluntariado. Nos demais atendimentos de rotina o professor é responsável por viabilizar propostas atraentes de estudos e ampliação do potencial criativo.

2.1 Altas Habilidades/Superdotação e o trabalho com parcerias

Pensando por este viés e notando cada vez mais a real necessidade dos aprofundamentos de conteúdos, desde o final de 2015, teve início o processo de construção de parcerias, no município de Pinhais, para auxiliar no atendimento de alunos superdotados. Algumas experiências se concretizaram somente em 2016 e se efetivaram com maior abrangência nos anos de 2017 e

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2018, oportunizando os primeiros registros escritos diante dos trabalhos concluídos. Iniciou-se pelas áreas de Química e Biologia, com experiências realizadas em sala dos atendimentos e no laboratório da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), onde os alunos puderam explorar e experimentar com mais profundidade elementos químicos, além de manipular produções sob orientação acadêmica.

Com relação à segunda disciplina mencionada, o projeto foi mais extenso, permeando fases distintas para finalização.

Diante das expectativas e resultados obtidos nos seguimentos, posteriormente houve o interesse dos profissionais da área de Matemática para atuar com as crianças com AH/SD. As propostas foram abraçadas pela professora do AEE, que inclusive, participou de encontros prévios com equipes de acadêmicos da disciplina, na UTFPR, e esclareceu sobre o perfil e indicadores que normalmente se manifestam em crianças superdotadas.

Na primeira parceria com a instituição mencionada foi desenvolvido o projeto sobre Wetlands Construídos2, na área de biologia. Na etapa inicial, a professora e acadêmicos executaram uma explanação bem elaborada sobre o assunto, utilizando-se de interatividade por meio de tecnologias e imagens ilustrativas. As crianças conheceram a diversidade de plantas e recursos hídricos utilizados neste sistema de purificação da água. Representaram uma planta, determinando suas partes e funções situando-a inclusive em terras alagadas, como sugere o termo científico. No encontro seguinte, alunos divididos em equipes manipularam folhagens e aprenderam sobre o plantio e cultivo da espécie. Pensado pela responsável do projeto e com acolhimento e suporte da professora do atendimento educacional especializado, a última etapa se deu in loco, na realização de visitas a dois sítios na região de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, onde visualizaram as

2 Wetlands Construídos são sistemas naturais de tratamento de esgoto compostos por plantas

aquáticas e substratos, igualmente denominados jardins filtrantes.

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etapas descritas anteriormente. Conhecerem wetlands construídos em pleno funcionamento e propriedades se beneficiando da limpeza e reutilização da água.

Ainda no primeiro semestre do ano de 2017, a professora da área de biologia lançou nova proposta de oficina: a vermicompostagem. Os alunos puderam sistematizar conceitos sobre os anelídeos, no caso, as minhocas, compreenderam sobre a importância dos seres na manutenção de plantio e cultivo, assim como sanar dúvidas sobre o assunto e manipular um minhocário.

Em química, disciplina não menos atrativa para os alunos com indicadores para altas habilidades/superdotação, o encontro ocorreu da mesma forma, na sala dos atendimentos educacionais especializados. Os educandos participaram das experiências observando a manipulação de alguns elementos químicos, percebendo que materiais de diferentes composições não se misturavam. Ainda durante o encontro, produziram “geleca magnética”, as quais puderam colorir e utilizar posteriormente. A oportunidade foi de extrema interação, com a participação de alunos sugestionando e sanando suas dúvidas sobre a área de conhecimento mencionada.

Ainda na área de química, porém em outro contexto, houve visitação ao Laboratório da Universidade Tecnológica, situado no Campus Ecoville, em Curitiba. O contato com o mundo acadêmico proporcionou uma vivência enriquecida e singular para os estudantes. Conheceram equipamentos utilizados no espaço para a criação de produtos, manipularam matérias-primas e criaram perfumes reconhecendo alguns itens, como exemplo, as essências selecionadas por eles próprios.

No segundo semestre de 2017, como forma de continuar os projetos, as crianças acessaram informações sobre a história da química, relacionando conceitos apreendidos com a vida diária, desmistificando a ideia de que o profissional de química é um sujeito que atua de forma isolada. Exploraram letra e música sobre os alquimistas, que os levaram a inúmeras reflexões e elaboração de relatos orais e escritos.

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Profissionais da área de Matemática também demonstraram interesse em desenvolver oficinas de maneira voluntária, concomitante a outros projetos como, por exemplo, a Matemática Acessível. Em determinado momento agendado, ocorrido do ano passado, o público composto por alunos de diferentes idades, mas de interesses semelhantes, teve contato com o mundo fracionário através dos fractais. A partir de uma aula expositiva e do uso de materiais concretos, puderam realizar medidas e comparações, estabelecer parâmetros e elaborar construções, preceitos básicos, determinados pelos oficineiros como forma de desafiar os estudantes.

2.2 Mediações realizadas pela professora do Atendimento Educacional Especializado

Com relação à mediação realizada pela professora do AEE, no caso dos wetlands, foi direcionado o aprofundamento das pesquisas, realizadas individualmente e de acordo com as possibilidades de recursos. Aos alunos mais novos e que não haviam se apropriado da leitura e escrita, direcionou-se a proposta de ampliar a coleção e leitura de imagens sobre o tema. Alunos mais velhos efetivaram pesquisas sobre: macrófitas3, estômatos4 e simbiose5 e a relação entre wetlands naturais e construídos, No retorno dos profissionais (UTFPR), num segundo momento e com os recursos de forma concreta, houve a análise das características e o plantio das macrófitas. Para o terceiro momento, coube à professora, que acompanha a turma, a comunicação e organização da visita in loco junto às famílias dos alunos e a garantia de transporte, devido à importância da participação em unanimidade. Nesta fase,

3 Macrófitas: plantas aquáticas, que habitam desde brejos até ambientes totalmente submersos.

4 Estômatos: são estruturas da epiderme da planta localizadas nas folhas e responsáveis pelas trocas gasosas e pela transpiração, presentes em plantas macrófitas.

5 Simbiose: em biologia, uma associação de dois seres vivos, duas plantas ou uma planta e um animal

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vale ressaltar que um dos alunos se responsabilizou por disseminar o conhecimento junto às famílias em momento específico de reunião, detalhando todas as etapas do projeto. Uma das famílias conseguiu concretizar e divulgar seu projeto de reaproveitamento dos recursos hídricos, por meio da experiência do filho, inserido no AEE.

Como suporte da oficina de vermicompostagem, elencou-se primeiramente hipóteses, as crianças registraram possíveis experiências e o que imaginavam sobre o assunto. Na seqüencia, a abordagem foi de pesquisa exploratória. Listaram tamanhos, formas de vida, locais encontrados, músicas e poemas sobre as minhocas. Objetivou-se o uso da criatividade. O projeto encontra-se em andamento.

A professora da sala de recursos multifuncionais explorou e aprofundou conteúdos da disciplina de química durante os atendimentos, de acordo com sugestões de experiências encaminhadas pela parceria, por meio de vídeos didáticos, com teor científico e possibilidades de a realizações de experiências, assim como registros diante dos resultados.

Em relação à parceria com a matemática, a metodologia utilizada foi a de exploração do significado de “matemática”, incentivando mais uma vez o levantamento e registro de hipóteses. Como recursos para redimensionar o entendimento de maneira atraente, assistiram ao filme: “Donald no País da Matemágica”, o que possibilitou mini debates, a reconstrução de conceitos matemáticos de forma a desmistificar a importância somente dos numerais. Os alunos ampliaram saberes sobre a geometria e sua aplicação. Destacaram dois nomes para pesquisas: Pitágoras e Galileu Galilei. As famílias foram envolvidas nesta última etapa.

Quanto à oficina de Haicais, o direcionamento da professora se deu no sentido de planejar e realizar com os alunos, o contato com o escritor, reservar e organizar espaços, elaborar convites aos demais professores da mesma instituição e alunos atendidos no Centro de Atendimento às Deficiências Sensoriais, assim como mobilizar as famílias dos matriculados na turma de

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AH/SD, que poderiam participar do momento. A máxima se deu por conta das produções de poemas, a valorização de talentos locais, e a possibilidade de aquisição de um livro autografado pelo autor. O trabalho proporcionou autonomia e protagonismo aos estudantes e a ampliação do uso de técnicas e vocabulário. A equipe foi pioneira no trabalho com esta modalidade da literatura, no município. O objetivo inicial era de desenvolver uma “oficina de poemas”, com o uso de técnicas e ampliação do vocabulário.

Projeto de Animação: veio de encontro aos talentos que admiravam as produções de desenhos animados. O contato com o estudante do curso de design se deu nas dependências da escola e através de conversa informal sobre o enriquecimento, despertou no colaborador, o desejo de atuar com as crianças. A professora teve incumbências de planejar o calendário para as oficinas, organizar meios de participação junto às famílias e viabilizar recursos tecnológicos e de consumo específicos para as produções. O planejamento das aulas, contou com o cuidado e riqueza de conteúdos, pensados pelo voluntário. Os estudantes produziram desenhos seqüenciais, geralmente utilizados em animações que resultaram em Gif’s animados, com possibilidades de uso em computadores, tablets e smartphones.

Ainda na área de Design, em outro momento, foi possível contar com a contribuição da professora do curso de design (UTFPR) que ofertou projeto para cinco encontros no ambiente dos atendimentos, trabalhando desde o perfil do designer até as atribuições contribuições deste profissional para a sociedade, que objetiva a criação de produtos. Nas oficinas se fizeram presentes as diferentes formas, cores, texturas, medidas, parâmetros de comparação no desenvolvimento de produtos e manipulação de diferentes materiais.

Projeto visita aos museus: os alunos conheceram as dependências do Museu Paranaense que possibilita em sua página virtual a exploração do espaço em 3D, Museu do Egito, Museu Oscar Niemeyer e Museu de História

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Natural. Atividades que possibilitam a expansão do conhecimento e temáticas trabalhadas no ambiente do ensino regular.

O Museu Paranaense possibilita o uso da visita virtual em sua página.

O recurso foi explorado pelos estudantes, de forma que no ato da visitação, haviam se apropriado da localização, do trajeto, das referências do entorno, assim como das salas e coleções existentes no ambiente.

No Museu do Egito, tiveram contato com grandes personalidades da história antiga, rituais e formas de vida, por meio de visita guiada. A atividade externa gerou posteriormente uma participação dos alunos em oficina que tratava do processo de mumificação desenvolvido na antiguidade.

O Museu Oscar Niemeyer é bastante apreciado pela turma e o que gera mais visitas, pois traz mostras temporárias e diversificadas, o que vem de encontro com a curiosidade e perfil dos superdotados, uma vez que apresentam recusas em repetir ideias ou situações.

Quanto ao Museu de História Natural, a visita realizada abriu um leque de possibilidades de atuações vislumbradas pela professora da SRM. Ao retornar para os atendimentos, desde os mais velhos aos mais novos foram incentivados a aprofundar pesquisas sobre os animais, tendo em vista as discussões, questionamentos e interesses demonstrados pelo assunto.

Durante os estudos, determinaram categorias distintas, como por exemplo;

tempo de vida, habitat, vulnerabilidade diante da extinção, regiões onde poderiam ser encontrados, hábitos alimentares e de reprodução e outros quesitos para a elaboração de catalogação.

Neste ano de 2018, por meio de contato com a pedagoga da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, estabeleceram-se oficinas nas áreas de matemática e astronomia, por meio de sugestões e mapeamentos de interesses do alunado.

Alguns projetos como o de produção de Haicais e confecção dos Gif’s animados, foram realizados por parcerias provenientes de networking da professora do AEE.

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Considerações Finais:

No desenvolvimento do trabalho com crianças de altas habilidades/superdotação e profissionais parceiros, os temas proporcionados são de extrema relevância, levando-se em consideração a apreciação e apropriação do conhecimento, porém cabe ao professor/a de SRM/AEE dinamizar e dar ênfase a este processo de enriquecimentos, de acordo com as características e habilidades de cada um, percebidas no dia-a-dia dos atendimentos. Nenhum resultado se concretizaria sem a presença de um ou de outro, professora e parceiros, ambos conseguem atuar em harmonia quanto aos enriquecimentos curriculares.

As experiências adquiridas na rotina dos atendimentos em formatos de oficinas e visitações são singulares, pois mesmo diante de interesses semelhantes e habilidades em comum, os recursos, propostas e atividades são envolventes e diferenciadas. Para este grupo de estudantes (AH/SD), as vivências podem ser cristalizadoras, inclusive porque são momentos em que sujeitos propensos ao talento podem se encontrar com seus objetos de estudos e de proficiência e demonstrar a tendência em aprofundar saberes quando se conectam com as áreas que possuem maior inclinação. A diversificação de conteúdos trabalhados e a transmissão do conhecimento levam os sujeitos a tornarem-se multiplicadores em seus ambientes do ensino regular, ambientes familiares ou mesmo nas comunidades nas quais encontram-se inseridos, como o ocorrido no caso dos wetlands construídos.

Direcionar o processo de maneira firme e conclusiva é papel do professor mediador, intencionando que o conhecimento seja de fato disseminado, visto que há uma tendência a se perder potenciais acadêmicos e criativos por falhas na condução deste processo. Os saberes destes estudantes necessitam da devida valorização e ampliação, como forma de impulsionar pesquisas e experiências constantes, em todas as áreas do

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conhecimento, pois crianças e jovens talentosos podem ser pioneiros em criação de produtos que venham facilitar ou melhorar a qualidade de vida de uma população.

Referências:

SABATELLA, Maria Lucia Prado. Talento e Superdotação: Problema ou Solução?/ 1ª ed. Curitiba: InterSaberes, 2013, - (Séries Inclusão Escolar).

VIRGOLIM, Ângela M. R. Altas habilidades/superdotação: encorajando potenciais. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2007.

Saberes e práticas da inclusão: desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com altas habilidades/superdotação. [2. ed.] / coordenação geral SEESP/MEC. - Brasília : MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006. 143 p. (Série: Saberes e práticas da inclusão)

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