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Obesidade infantil: influência da família nos hábitos alimentares da criança. Child obesity: the influence of the family on children's eating habits

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Academic year: 2022

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1Graduanda em Nutrição na Universidade Nilton Lins Manaus. E-mail:

cleusianesalles@gmail.com

2Professora Orientadora na Universidade Nilton Lins. Especialista em Obesidade e Emagrecimento pela Universidade Nilton Lins. Especialista em Nutrição Clinica pela Universidade Nilton Lins. E-mail:elianne.alcantarasalem@gmail.com.

Obesidade infantil: influência da família nos hábitos alimentares da criança

Child obesity: the influence of the family on children's eating habits

Cleusiane Coelho Vieira1 Elianne Alcântara Salem2

RESUMO: Analisar o papel da família nos hábitos alimentares da criança, por meio de uma revisão de literatura. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo revisão integrativa da literatura, de natureza descritiva, e caráter exploratório, onde foram utilizados artigos científicos das bases de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Literatura Latino- Americana em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados: Selecionou-se 17 artigos entre os anos de 2016 a 2021, dos quais emergiram 3 categorias: a família no combate a obesidade infantil; a influência da família nos hábitos alimentares da criança; contribuição do nutricionista escolar na construção dos hábitos alimentares da criança. Essas categorias mostram a importância da família na construção dos hábitos alimentares da criança, e os meios que os pais podem adotar para influenciar positivamente na educação nutricional dos filhos, pois o ensino e exemplo dos pais refletirão na vida da criança por toda a vida, e serão passadas para gerações.

Palavras chave: obesidade, obesidade Infantil, criança, escola, nutricionista.

Envio:15/11/2021 Aceite:23/11/2021

ABSTRACT: To analyze the role of the family in the child's eating habits, through a literature review. Methodology: This is an integrative literature review research, descriptive in nature, and exploratory in nature, where scientific articles from the Scientific Electronic Library Online (Scielo) and Latin American Literature in Health Sciences (LILACS) databases were used. ).

Results: 17 articles were selected between the years 2016 to 2021, from which 3 categories emerged: the family in the fight against childhood obesity; the influence of the family on the child's eating habits; contribution of the school nutritionist in the construction of children's eating habits. These categories show the importance of the family in the construction of the child's eating habits, and the means that parents can adopt to positively influence their children's nutritional education, as the parents' teaching and example will reflect in the child's life throughout life, and will be passed on for generations.

Key words: obesity, Child obesity, child, school, nutritionist.

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1. INTRODUÇÃO

Considerada um problema global alarmante, a obesidade é caracterizada pelo acumulo de gordura corporal, devido um desequilíbrio crônico causado por diversos fatores, principalmente comportamentos individuais como alimentação exagerada e inadequada, tornando-se um dos maiores desafios para a saúde pública. No Brasil, mais de 50% dos brasileiros estão obesos ou apresentam sobrepeso, pois a obesidade acomete um a cada dois adultos e uma a cada três crianças (BARROSO et al., 2017; MARTINS, 2018).

A obesidade pode ser de origem exógena e endógena, relacionadas a fatores biológicos, sócio econômicos e psicológicos. A obesidade endógena é responsável por apenas 2 a 5% dos casos, um índice baixo diante da obesidade exógena, que está associada a cerca de 95% a 98% dos casos, e é relacionada ao estilo de vida. Esta doença provoca o surgimento de outras doenças crônicas como a hipertensão e a diabetes, portanto, a necessidade do tratamento para perda de peso deve considerar não apenas estética, mas sim os riscos que está patologia pode ocasionar a saúde (DE CASTRO et al., 2018; MEIRELLES et al., 2021).

No entanto, a obesidade interfere negativamente na qualidade de vida desses indivíduos, além das comorbidades, pois a maior parte desse grupo desenvolve depressão e ansiedade devido à desvalorização estética do seu próprio corpo. Não bastando a autodesvalorização da sua imagem, a maioria dos obesos sofrem preconceito e bullying por não apresentar o padrão de beleza imposto pela sociedade, acelerando o surgimento ou progresso desses distúrbios psicológico (KLAUCK et al., 2019).

O padrão alimentar vem sofrendo mudanças que contribuem para o aumento de casos de obesidade, as refeições caseiras preparadas com alimentos in natura ou com produtos minimamente processados, a cada dia são trocadas por produtos ultraprocessados, como fast-food, mostrando que o lugar das frutas e hortaliças na pirâmide alimentar, foi trocado com os grupos dos óleos e gorduras, e dos açucares e refrigerantes. Essa mudança na alimentação das famílias acarreta não só em adultos obesos, mas também em crianças obesas, pois as chances de uma criança se tornar obesa cresce se pelo menos um dos

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pais também for obeso (BARROSO et al., 2017; DE CASTRO et al., 2018;

MARTINS, 2018).

Os pais são os principais educadores nutricionais da criança, tendo como responsabilidade não só ensinar verbalmente, mas também servir de exemplo, pois os hábitos alimentares são formados na infância e influenciados pela aprendizagem transmitida pela família. Esses hábitos serão levados e transmitidos por gerações, podendo evitar que futuramente surja novos casos de obesidade infantil, portanto, é importante uma boa educação nutricional no âmbito familiar para a qualidade de vida da criança e para o combate da obesidade infantil.

Assim, o objetivo geral Analisar o papel da família nos hábitos alimentares da criança. Objetivos específicos: Identificar meios de a família contribuir para a mudança de hábitos alimentares da criança obesa; descrever a influência da família nos hábitos alimentares da criança; apresentar a importância do nutricionista escolar para a construção de hábitos alimentares da criança.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE

O diagnóstico da obesidade pode ser realizado através dos índices antropométricos que determina o tipo de distribuição de gordura, podendo ou não serem usados simultaneamente. O índice de massa corporal (IMC) é o mais utilizado, porém, outros dois índices também são usados com frequência, sendo eles: a circunferência abdominal (CirAB), que determina a porcentagem de gordura corporal e revela se há possibilidade de o obeso desenvolver outras doenças crônicas, e a relação cintura quadril (RCQ), que avalia a porcentagem de gordura acumulada na região visceral e abdominal (SCHLEDER et al., 2017).

Já o IMC, se realiza aferindo o peso e altura do indivíduo, e é um método que divide a obesidade em: grau I, quando o resultado do cálculo fica entre 30 – 34,9 kg/m2; grau II, se o resultado for entre 35 – 39,9kg/m2; e grau III, quando o cálculo apresentar como resultado valor a partir de 40kg/m2. A Sociedade Americana de Cirurgia Bariátrica também usa o IMC, porém, em vez de grau, divide a patologia em categorias, sendo elas: obesidade leve, quando o obeso está em grau I; obesidade moderada, se for grau II; obesidade mórbida, quando

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é grau III até 49,9 kg/m2; superobesidade se o IMC for entre 50 a 59,9kg/m2; e super-superobesidade se for acima de 60kg/m2 (DE FIGUEIREDO et al., 2021).

Quando se trata de crianças, o peso e altura são avaliados através do percentil, que é realizado por meio de tabelas que registram a idade, peso e altura da criança, pois devido as condições de desenvolvimento que apresentam, e as alterações corporais que são decorrentes do crescimento, o cálculo do IMC não é recomendado. O percentil difere conforme o sexo e a idade da criança, para crianças acima de cinco anos, é considerado adequado os percentis entre15 e 85, de 85 a 97 é considerado que a criança está com sobrepeso, a criança é obesa quando se encontram com percentis entre 97 e 99,9, acima disto é classificado como obesidade grave (WILHELM, DE LIMA e SCHIRMER, 2017;

REZENDE, 2019).

2.2. OBESIDADE INFANTIL

Nos últimos 30 anos houve um aumento preocupante da prevalência da obesidade infantil no mundo, triplicando o número de casos, sendo o índice de sobrepeso bem maior, o que torna a situação ainda mais alarmante, pois crianças na faixa de sobrepeso, tendem a tornar-se obesos ainda na infância ou na fase adulta. No Brasil, estima-se que entre os casos de sobrepeso, 6,4 milhões são crianças, já os casos de obesidade infantil chegam a 3,1 milhões, acometendo crianças de 5 a 9 anos (TESTA, POETA e DUARTE, 2017; BRASIL, 2019).

Os hábitos alimentares são formados na infância, a partir da formação do paladar e da introdução de alimentos, e esses hábitos serão levados por toda a vida, porém, por ser um período que passa por transformações, durante a infância, a criança pode desenvolver certos comportamentos alimentares inadequados, que podem interferir no seu estado nutricional, e estão relacionados principalmente a sua forma de vida, a cultura em que está inserida e as condições socias em que vive (DA SILVA e BEZERRA, 2017; SILVA, DA SILVA e DO NASCIMENTO BELARMINO, 2021).

A obesidade infantil está claramente associada ao ambiente alimentar e a exposição à publicidade de alimentos processados e ultraprocessados, com escassez de nutrientes e alto teor de açúcar e gorduras que são consumidos

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frequentemente em excesso. Com a vida moderna veio a mudança nos hábitos alimentares devido os diversos produtos processados, com isso, os adultos passam a oferecer refrigerantes, sucos artificiais, biscoitos e bolos para crianças antes dos dois anos de idade. Com intuito de mudar essa situação, o governo brasileiro busca realizar ações de prevenção para o controle da obesidade (HENRIQUES et al., 2018).

Essa mudança no estilo de vida moderno, além da obesidade, leva a criança a desenvolver complicações como: déficit de crescimento, desequilíbrio hidroeletrolítico, erosão dental, hipovolemia e outros. Essas complicações surgem de acordo com os hábitos alimentares da criança, podendo até mesmo gerar insatisfação com a estética de seu corpo, afetando sua autoestima e fazendo com que se autoexclua do meio social e familiar, devido a não aceitação de sua aparência física, além disso, aumenta a probabilidade de futuramente desenvolver outras doenças crônicas (DA SILVA e BEZERRA, 2017).

2.3. A ESCOLA NO COMBATE A OBESIDADE INFANTIL

Geralmente a maioria das crianças passam a maior parte do seu tempo na escola, e por isso, a escola é considerada o ambiente ideal para combater a obesidade infantil. Além do ensino diário, a escola consegue levar o aluno ao entendimento de assuntos relacionados a saúde, principalmente aqueles divulgados através dos meios de comunicação e campanhas, pois a escola também contribui para desenvolvimento psicológico e emocional das crianças, podendo inserir no currículo assuntos como nutrição e obesidade (DA SILVA et al., 2020).

Durante a fase escolar, as crianças passam por transformações devido seu desenvolvimento e transição para a próxima fase da vida, sendo nessa fase que geralmente surgem novos hábitos alimentares. Diante disto, é responsabilidade social, política e educacional promover educação nutricional e hábitos saudáveis para esse grupo, devendo ser prioridade pincipalmente da escola, realizar ações educacionais envolvendo os alunos e seus familiares, com intuito de promover saúde e combater a obesidade infantil (SERRA et al., 2018).

O início da vida escolar afeta diretamente os hábitos alimentares da criança, pois os alunos passam a consumir alimentos muitas vezes com baixo

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valor nutricional e alta densidade de energia, isso acontece tanto entre crianças que levam seus lanches quanto entre aqueles que compram na cantina da escola. Muitos alunos consomem diariamente frituras e doces durante o intervalo para merenda, devido ao fácil acesso de alimentos e bebidas disponíveis para vendas no ambiente escolar (DE OREQUIO et al., 2020).

Apesar das vendas no ambiente escolar, a maioria das escolas, buscam melhorar a nutrição infantil através da oferta de lanches saudáveis, e da educação em saúde, pois a escola é um espaço público capaz de atingir muitas crianças e seus familiares, portanto, é um ambiente social que ensina e permite formação de hábitos saudáveis, e pode criar ações que minimize os casos de obesidade infantil, por meio da atividade física inclusa na grade escolar e cantinas que disponibilizem apenas alimentos saudáveis (DE CASTRO, DE LIMA e ARAUJO, 2021).

3. METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória qualitativa do tipo revisão integrativa da literatura. O levantamento das informações foi coletado nas bibliotecas virtuais seguintes: Literatura Latina Americana e do Caribe (Lilacs), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library (SCIELO), usando os seguintes descritores: “Obesidade”, “Obesidade Infantil”,

“Criança”, “Escola” e “Nutricionista”.

Foram usados como critérios de elegibilidade: artigos disponíveis na íntegra e on-line, publicados nos referidos bancos de dados nos últimos cinco anos de 2016 a 2021, disponíveis para download e escritos em língua portuguesa e inglesa que retratem a temática dos resumos pertinentes aos objetivos.

Usados como critérios de inelegibilidade foram: duplicatas, livros, mídias, reportagens, monografias, teses e dissertações, artigos não disponíveis para download, além de resumos com conteúdo fora da temática, artigos que não respondam as questões de pesquisa e que forem de outros idiomas.

A posteriori, houve uma análise do material encontrado, organizado e separado de acordo com as seguintes etapas: armazenamento dos artigos encontrados conforme as bases de dados; armazenamento dos artigos

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encontrados dentro dos critérios de inclusão; organização dos artigos, conforme características teóricometodológicas.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na primeira etapa da pesquisa foram encontrados 81 artigos, que foram organizados e analisados conforme os critérios de inclusão e exclusão. Foram excluídas 8 duplicatas, ficando 73 artigos para leitura. Na segunda etapa foi realizada a leitura parcial desses artigos, sendo 7 excluídos pelo formato (monografias e dissertação), restando 66 artigos (Figura 1). Esses artigos foram lidos na íntegra, sendo utilizado um instrumento para coleta de informações tais como: título, autor, ano, base, delineamento, principais resultados trazidos e conclusões.

Na terceira etapa, 49 artigos foram excluídos por não responderem as questões de pesquisa. No total foram selecionados 17 artigos, entre os anos de 2016 e 2021, para compor este estudo (Figura 1).

FIGURA 1:Representação Esquemática do Fluxograma de Busca e Seleção dos Artigos nas Bases de Dados

FONTE: O autor (2020).

A partir da análise do conteúdo de todos os materiais coletados, visando responder as questões de pesquisa emergiram-se as seguintes categorias: a) A família no combate a obesidade infantil; b) A influência da família nos hábitos

SELEÇÃO DOS ARTIGOS

ª ETAPA 1

Artigos 81

selecionados 8 Duplicatas excluídas

ª ETAPA 2

Excluídos pelo 7

formato

3ª ETAPA

49 Excluídos por não responderem as

questões de pesquisa

17 Artigos selecionados, entre

os anos de 2016 e 2021

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alimentares da criança; c) Contribuição do nutricionista escolar na construção dos hábitos alimentares da criança.

4.1 A FAMÍLIA NO COMBATE A OBESIDADE INFANTIL

A alimentação pode impactar nos desvios nutricionais desde o início da vida, sendo assim, a mãe deve manter seu filho exclusivamente no leite materno até os seis meses de vida, e manter a amamentação até os dois anos como complemento, pois o leite possui vitaminas, proteínas e gorduras essenciais.

Uma dessas proteínas é o hormônio leptina, que inibe o apetite e as vias anabólicas, e estimula as vias catabólicas, ajudando na prevenção da obesidade em crianças amamentadas até os seis meses apenas com o leite materno, além disso, introduzir outro leite e alimentos antes dos seis meses contribui para a obesidade na fase pré-escolar (DE PAIVA VIANA FILHO et al., 2020).

Durante a infância, os principais responsáveis pela formação dos hábitos alimentares são os pais, pois os alimentos são comprados e preparados por eles, diante disto, é extremamente importante oferecer alimentos variados e saudáveis para a criança, além de alimentá-las em um ambiente agradável e confortável, pois essa criança irá desenvolver suas preferencias alimentares influenciadas pela aprendizagem nutricional que os pais oferecem, sendo assim, não só a escolha dos alimentos, mas também o ambiente são importantes para o processo de aprendizagem e formação de hábitos alimentares saudáveis (APARÍCIO, 2016; DA ROSA PIASETZKI e DE OLIVEIRA BOFF, 2018).

Segundo Scaraficci et al. (2020), os pais ou responsáveis pelas crianças devem impor limites de horário e quantidade de tudo que a criança consome, principalmente quando se trata de doces, pois é normal que na infância se queira exagerar nos doces, também é importante que os pais controlem a merenda escolar, e que avaliem os alimentos que são oferecidos na cantina. Os autores também afirmam que, pais que levam os filhos para brincar, tirando-os de frente das tecnologias como tablet, TV, celular e jogos eletrônicos, ajudam significativamente no controle do peso dos filhos, devendo incentivá-los a atividades físicas por no mínimo uma hora por dia.

Atualmente, cada vez mais as crianças usam os meios digitais como diversão e lazer, porém, o uso dessas tecnologias deve ser limitado, os pais

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devem impor horários e limites de tempo para as crianças, sendo recomendado apenas uma hora por dia, principalmente para crianças de até cinco anos de idade. Os pais ou responsável também devem acompanhar a criança no momento em que ela estiver usando esses eletrônicos, para que possa ensinar e orientar quanto as propagandas de alimentos inadequados e outras imagens (DA ROSA PIASETZKI, DE OLIVEIRA BOFF e BATTISTI, 2020).

O tempo em que as crianças ficam assistindo TV, assistindo vídeos ou jogando em celulares, computadores e tablets, os deixam sedentários e aumenta a possibilidade de obesidade. Além disso, as inúmeras propagandas de alimentos inadequados que surgem durante o uso desses eletrônicos induzem nas escolhas das crianças, portanto, a família deve ficar atenta aos assédios publicitários e orientar seus filhos para que entendam os riscos trazidos por esses alimentos, também, devem passar de exemplo para a criança uma postura mais consciente em relação ao consumo desses alimentos pouco nutritivos (SOUZA e DA SILVA, 2018).

Evitar comer alimentos que não são saudáveis na frente das crianças, preparar as refeições junto com os filhos, proporciona um momento de aprendizado para a criança, sendo recomendado também que as refeições sejam realizadas em família pelo menos quatro vezes por semana, para que durante as refeições, para que os pais possam passar o exemplo do consumo de alimentos saudáveis para os filhos, para isso, é necessário que toda a família consuma a mesma refeição (DA ROSA PIASETZKI, DE OLIVEIRA BOFF e BATTISTI, 2020).

Outra forma de intervir na obesidade infantil é o vínculo estabelecido entre a família e a criança, o tipo de vínculo que há entre eles pode afetar de forma positiva ou negativa na alimentação do indivíduo, além disso, os pais devem evitar expor seus conflitos, fragilidades e estresses da relação para os filhos, buscando resolver seus problemas sem envolver a criança, para que independente de qualquer coisa a criança possa continuar vendo a família como um ambiente acolhedor e confiável, pois crianças que crescem em meio a conflitos familiares passam a desenvolver uma serie de transtornos, entre eles, o alimentar, desencadeando a obesidade (BORGES et al., 2017).

Para incentivar o hábito alimentar saudável, os pais também podem utilizar práticas alimentares parentais como: incentivar através de diálogo e

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trocas de informações o equilíbrio e variedade de alimentos; ter alimentos saudáveis a disposição serve de estímulo para a criança comer; envolver a criança nas compras de alimentos saudáveis pode ser um momento usado para ensiná-la sobre a importância de cada alimento; restringir e ensinar sobre o motivo das restrições ajuda a criança a entender e aceitar; não usar os alimentos para controlar as emoções da criança e nem como recompensa (PINHEIRO- CAROZZO e DE OLIVEIRA, 2017).

4.2 A INFLUÊNCIA DA FAMÍLIA NOS HÁBITOS ALIMENTARES DA CRIANÇA

O papel da família vai além da proteção e cuidados com a criança, pois os pais atuam como protagonistas na formação do estilo de vida dos filhos, já que as crianças geralmente seguem as influências de seus pais por toda a vida, e levarão para seus filhos aquilo que aprenderam durante a infância, portanto, os pais possuem total poder em influenciar a criança a obter hábitos alimentares saudáveis, impondo horários, escolha de alimentos adequados e a forma de preparo, impedindo que a criança consuma alimentos que não sejam saudáveis (DE FARIA, 2021).

As crianças, principalmente em seus primeiros anos de vida observam cada ação realizada pelos adultos, passando a copia-los inconscientemente e espontaneamente, portanto, os pais não podem responsabilizar os filhos por seus hábitos alimentares, pois ela é influenciada pelo meio e pessoas em que está inserida, e coloca em pratica tudo aquilo que vê e considera normal. Sendo assim, fica claro que a grande influência para os hábitos alimentares infantil vem da própria família, e mesmo ainda inconsciente, as práticas alimentares que foram imitados e são repetidos diariamente, acabam tornando-se hábitos (DA ROSA PIASETZKI, DE OLIVEIRA BOFF e BATTISTI, 2020).

Realizar as refeições em família influencia e protege a criança da obesidade e

hábitos alimentares inadequados, no entanto, famílias que preparam as alimentações da criança diferente da alimentação do restante da família, e durante as refeições não consomem os mesmos alimentos saudáveis que oferecem aos filhos, pode influenciar de forma negativa na escolha do filho, pois

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compartilhar da mesma refeição faz com que a criança entenda que o alimento é bom, afinal, sua família também está consumindo (MELO et al., 2017).

Corroborando com os autores supracitados, Souza e Da Silva (2018) afirmam que, a rotina das famílias nos tempos modernos, onde a mãe precisa se dividir entre o trabalho e os cuidados do filho, muitas vezes fazem com que as crianças fiquem muitas horas sozinhas, e fazem suas refeições sem supervisão, optando pelo mais prático, e também por não terem um modelo saudável a seguir. Além disso, no intuito de economizar tempo, as famílias passam a comprar alimentos de rápido preparo, pré-cozidos, embutidos e enlatados, por considerarem mais práticos e fáceis para o preparo, contribuindo para os hábitos alimentares inadequados da criança.

Crianças que são cuidadas por terceiros também podem ser influenciadas a hábitos alimentares inadequados, pois o cuidador pode adotar estratégias diferentes para alimentar a criança, além disso, é o cuidador que seleciona, prepara e disponibiliza os alimentos, servindo de espelho para a criança que está sob sua responsabilidade. Outra questão, é quando os pais se separam e passam a viver com outros familiares ou amigos, a criança passa a conviver em dois ambientes completamente diferentes, e a interferência de terceiros nesses ambientes e os hábitos de cada um reflete de forma negativa nos hábitos alimentares da criança (IERVOLINO, DA SILVA e SAVAGET PAIVA LOPES, 2017; SILVA, ALMEIDA e BRAGA COSTA, 2021).

Linhares et al. (2016), também afirmam que pais que compartilham a moradia com outros familiares encontram dificuldades para ensinar e orientar uma alimentação saudável a criança, pois a presença de outras pessoas propicia a alimentação excessiva e inadequada. Os autores também dizem que, os pais que comem exageradamente, transmitem péssimos exemplos alimentares para seus filhos. Outro erro, é quando as crianças recebem mesada e não são orientadas, recebendo autonomia para gastar sem supervisão, pois acabam consumindo excessivamente alimentos pouco nutritivos como lanches e fast food (SOUZA e DA SILVA, 2018).

Ainda de acordo com Souza e Da Silva (2018), outro erro da família nos hábitos alimentares da criança é permitir o acesso a televisão, tablet, videogame e/ou celulares durante as refeições, pois o uso destas tecnologias durante a alimentação tira a atenção da criança fazendo com que ela nem perceba a

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quantidade e o sabor de cada alimento que está comendo, além disso, o cérebro identifica de forma errônea o que a criança acabou de comer, fazendo com que queira mais ou rejeite a alimentação sem comer quase nada, interferindo negativamente no estado nutricional da criança.

As crenças também podem influenciar na obesidade infantil, pois muitos pais ainda acreditam que criança acima do peso é saudável e não há problema, também acreditam que é apenas uma fase e que entrar na puberdade o excesso de peso tende a regredir e o indivíduo passa a ter o peso ideal. Muitos pais também passam a alimentar exageradamente seus filhos por medo de a criança ficar desnutrida, pois acreditam que criança magra é sinal de doença (SCARAFICCI et al., 2020; DE FARIA et al., 2021).

4.3 CONTRIBUIÇÃO DO NUTRICIONISTA ESCOLAR NA CONSTRUÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES DA CRIANÇA

Além da família, a escola e o profissional nutricionista também fazem parte da construção dos hábitos alimentares da criança. E por ser um local de aprendizado capaz de incentivar e mudar a visão da criança sobre os alimentos e a alimentação, e por passarem parte do seu dia no ambiente escolar, longe da família, faz-se extremamente importante e necessário que o nutricionista seja inserido no meio escolar, para direcionar os serviços de nutrição e oferecer atendimento nutricional para crianças obesas e com outros transtornos alimentares (GUTIERREZ e DE SALES, 2021).

A merenda escolar é mantida pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), conhecido como Programa de Merenda, que visa suprir no mínimo 15% das necessidades nutricionais dos estudantes enquanto estiverem na escola. Para oferecer a merenda para as escolas, o PNAE estuda toda a logística de oferecimento, além disso, também possui funções para o Nutricionista na Alimentação Escolar, estando entre essas funções, realizar atividades assistências e educativas, elaborar cardápios variados, se certificando de que a alimentação fornecida seja saudável (FILHO e TARGINO, 2017).

Corroborando com os autores supracitados Gutierrez e De Sales (2021) afirmam que, dentro da escola o nutricionista pode cooperar através de

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intervenções dietéticas na prevenção e controle da obesidade em crianças. Entre essas intervenções, pode-se citar a educação alimentar, com foco em transmitir para os alunos conhecimento e compreensão a respeito dos alimentos e das escolhas saudáveis que devem ser feitas na hora do lanche e outras refeições.

Além disso, o nutricionista pode realizar pequenos ajustes na escola e na merenda que será servida, buscando inserir no lanche uma alimentação saudável e variada.

O nutricionista escolar (NE) pode desenvolver muitas outras atividades e funções que vão além da administração das merendas escolares, no entanto, o principal foco de seu trabalho deve ser transformar o espaço e momento da merenda escolar em um local e momento de aprendizagem e promoção da saúde, desenvolvendo sua capacidade de educar, ensinando e orientando a nutrição e criando meios de envolver a todos que atuam no ambiente escolar na busca pela educação alimentar, proporcionando melhores condições de saúde para as crianças (CESPEDES, SILVEIRA e SANTOS, 2020).

O NE deve coordenar, preparar, fiscalizar e avaliar medidas de capacitação para todos os envolvidos no ambiente escolar e criar um ambiente alimentar saudável para os alunos. E quando se trata de obesidade infantil, o nutricionista pode realizar consulta de nutrição com a criança e a família dentro da escola, avaliar o real estado nutricional e o consumo alimentar para formular parecer independente e individual para cada criança que precisar, isso permite que o acesso à informação e tratamento da obesidade seja facilitado, também garante a avaliação e criação de medidas corretoras sempre que necessário (FARIA e SOUSA, 2020).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os hábitos alimentares são construídos ainda na infância e levados para toda a vida, sendo a família o espelho da criança, são os exemplos de seus pais que eles entendem como atos corretos e mesmo inconscientemente passam a imitar, passando esses hábitos para gerações, portanto, a família deve estar atenta ao que consome perto das crianças, e saber usar táticas para ensinar não só sobre os alimentos e seus benefícios, mas também a forma e o horários

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corretos para as refeições, podendo utilizar práticas alimentares parentais corretas para ajudar educação alimentar.

Entre essas práticas está o lazer, incentivar e levar os filhos a realizar atividades fora do meio virtual pode ajudar contra o sedentarismo e a obesidade, apesar das inúmeras tecnologias e os vários jogos e vídeos que nos proporcionam, as brincadeiras que proporcionam exercitar o corpo ainda são as mais indicadas. Outra prática que deve ser adotada em todas as famílias e que além de proporcionar conhecimento e diversão também ajuda na formação de vínculos entre os pais os filhos, é preparar a alimentação juntos, esses momentos podem ser divertidos e marcantes para o aprendizado nutricional.

Infelizmente a vida agitada da atualidade não interfere apenas nesses momentos de preparo das refeições e de brincadeiras que proporcionam exercícios físicos, mas interferem também nos momentos de refeição em família, momento este muito importante para a educação alimentar das crianças, pois é neste momento que os pais são mais observados quando se trata de hábitos alimentares, é neste momento que as crianças observam e buscam imitar os atos dos pais. Portanto, fazer as refeições sem a presença e supervisão dos pais pode contribuir negativamente para hábitos inadequados e a obesidade infantil.

Além de seu domicilio, outro ambiente que a criança passa parte do seu dia é a escola, longe da família, é neste local que ocorrem muitas mudanças nas escolhas e preferencias das crianças pelos alimentos, diante disto, visando contribuir positivamente na construção de hábitos saudáveis e cooperar com a educação nutricional vinda de casa, o nutricionista deve ser inserido no meio escolar, pois este profissional é capacitado para direcionar a nutrição que deve ser oferecida na escola.

Portanto, fica claro a necessidade da cooperação mutua entre família, escola e nutricionista para a construção de hábitos alimentares saudáveis das crianças, inserir o nutricionista na escola pode garantir essa cooperação conjunta, pois pode facilitar o acesso a consultas nutricionais e a elaboração de meios que combatam a obesidade infantil, proporcionando para a criança alimentação saudável e um lugar acolhedor para suas refeições durante o horário de merenda.

Apesar de ser um assunto de grande importância por ser um problema de saúde pública, ainda são poucos os estudos recentes que apontam as formas

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de a família ajudar a criança na construção de hábitos alimentares saudáveis, e da importância e atuação do nutricionista escolar. Diante disto, recomenda-se um olhar especial dos pesquisadores para está temática, para que novos estudos sejam elaborados, visando oferecer conhecimento sobre os meios e atitudes que podem ajudar no combate a obesidade infantil.

REFERÊNCIAS

APARÍCIO, Graça. Ajudar a desenvolver hábitos alimentares saudáveis na infância. Millenium-Journal of Education, Technologies, and Health, n. 38, p.

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