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O NÚMERO SETE Tudo sobre o número 7 Vizente Besteirol O NÚMERO SETE

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O NÚMERO SETE

Autoria: Joel Timóteo Ramos Pereira.

Referência: Inédito (não publicado).

INTRODUÇÃO

A Bíblia apresenta este número como um número "perfeito" e podemos constatar pela própria natureza como o número sete está presente em tudo. A razão do número sete é insondável e prende-se com a pré-determinação de Deus.

Lemos em Génesis 1:1 "No Princípio, criou Deus os céus e a Terra". Esta afirmação foi escrita há cerca de 3.500 anos, numa frase, em Hebraico, que tem SETE palavras. SETE é o número de Deus. Aquilo que Deus faz, a favor do homem, traduz-se, inúmeras vezes, na Bíblia pelo número sete. O SETE representa aquilo que está completo, a plenitude, o que é perfeito, aquilo que Deus faz a que nada falta e nada se lhe pode acrescentar.

Analisando a Bíblia e o número sete, podemos chegar à conclusão que a Bíblia éde facto divinamente inspirada. Deus concedeu aos homens, o Velho Testamento em Hebraico, e o Novo Testamento em Grego, que são as línguas originais da Bíblia. Curiosamente (e isto não acontece em qualquer outro livro!, nem em qualquer outra peça cultural), as duas línguas em que a Bíblia foi escrita não têm símbolos separados para representar os algarismos como 1, 2, 3, etc. Em vez de um sistema numérico, como o nosso, a primeira letra, tanto do alfabeto grego como do hebraico, representa também o 1, a segunda, o 2, a terceira, o 3, etc. Estas são as únicas duas línguas da terra que têm este sistema (existiu também o aramaico - também uma outra língua em que foram escritos alguns extractos de livros da Bíblia, no original, mas essa língua já deixou de existir como língua corrente). Sabemos que o latim também usa em parte este sistema, mas é muito reduzido (número 1 = I, número 10=X, número 50=L, etc.). Todavia, reitero, no grego e no hebraico, cada letra representa um número.

Tomemos então uma página da Bíblia (basta uma página - qualquer que seja, pois a Bíblia no seu conjunto é toda composta pelo número sete). Se olharmos para ela, de uma maneira, veremos letras e palavras, frases e parágrafos, ideias devidamente verbalizadas. Mas se olharmos de outra forma, veremos algarismos, números,

expressões numéricas, valores numéricos que revelam desígnios numéricos complexos e maravilhosos.

Ora, é impossível ao homem que possa escrever hebraico ou grego (e note-se que a Bíblia foi escrita por 40 pessoas diferentes, desde pastores, chefes, guerreiros, pescadores, profetas e reis, e ao longo de mais de um milénio), dizia, um homem

mesmo que saiba essas duas línguas não pode imitar a arquitectura da Bíblia, constituída no seu todo por sete ou múltiplos de sete, que mais uma vez repito, só se encontra na Bíblia.

EXEMPLOS PARA ANÁLISE

1. Antes de iniciarmos a análise, devemos notar as seguintes regras das línguas hebraica e grega:

- Cada letra é também um número a que os eruditos chamam o "valor numérico da letra";

- A soma dos valores numéricos das letras que compõem uma palavra, constitui o "valor numérico da palavra";

(2)

Por exemplo, a palavra hebraica YAWEH (=Senhor, referindo-se a Deus), tem o valor numérico de 26 enquanto a palavra grega Iesous (Jesus) tem o valor numérico de 888. 2. Podemos desde logo começar pelo primeiro capítulo e primeiro versículo da Bíblia. Na sua língua original, este versículo contém o seguinte:

1. O número das palavras é sete;

2. Estas sete palavras têm 28 letras (=4 setes)

3. As primeiras três palavras têm 14 letras (=2 setes). As últimas quatro palavras têm 14 letras (=2 setes);

4. As palavras quarta e quinta têm sete letras, as palavras sexta e sétima têm também sete letras;

5. As palavras "DEUS" (sujeito da oração) e "CÉUS", "TERRA"

(complemento directo) têm, na língua original, 14 letras (=2 setes). As restantes palavras têm também o valor numérico de 14 (=2 setes); 6. O valor numérico de cada uma das sete palavras deste versículo é 1393

(=199 setes);

7. A primeira letra da primeira palavra e a última letra da terceira palavra somam 42 (=6 setes)

8. A primeira letra da quarta palavra e a última letra da sétima somam 91 (=13 setes)

9. Ficando para as restantes o valor numérico de 1260, ou seja, 180 setes ! 3. Um simples versículo composto por tantos setes e conjunto de setes! A maravilha é que esta situação repete-se quase versículo a versículo em toda a Bíblia. Neste versiculo de apenas sete palavras há, portanto, todos estes "fenómenos numéricos" centrados no número sete. Verificam-se também três divisões distintas de setes em três e quatros. Surge a questão: estes factos existem por desígnio ou por acaso ?

Será possível por acaso que isto tenha acontecido ? Se existirem por acaso, a

probabilidade de tal se verificar (em relação a um versículo) é de 1 em 7 multiplicado por 7, oito vezes, ou seja, a probabilidade é de 1 em 5.764.801 (7x7x7x7x7x7x7x7). Acreditar no acaso requer, nesta situação, como em tantas outras, maior fé do que acreditar que o desígnio divino produziu estes fenómenos extraordinários cujo coração é o sete.

A grande maravilha porém não é esta: não há um único parágrafo, na Bíblia, nas línguas originais, cuja construção morfológica e sintáctica não obedeça a similares planos matemáticos. É preciso, por isso, Pedro, recordar que os 66 livros da Bíblia foram escritos por quase 40 pessoas no decurso de 1600 anos. Prova-se assim que a Bíblia, é

no texto original, absolutamente inspirada, palavra por palavra, visto que nenhum homem ou grupo de homens poderia ter feito tal coisa.

(3)

vêmo-LO fazendo-o matematicamente. Daí que possamos dizer ser a matemática uma ciência perfeita, porque o Seu Autor (Deus) é Perfeito.

5. Deus, é o Grande Matemático do Universo. É também o eterno "contabilista". Ele está permanentemente a contar - os dias que o ovo tem de ser aquecido até explodir em vida; os dias que a febre deve prevalecer até produzir a morte e as pulsações do doente à medida que mergulha naquela condição onde já não há mais nada a contar&ldots; Ele conta e regista todos os pecados daqueles que não O querem receber como Salvador e Senhor. Ele é o "Todo Poderoso que mede as águas com a concha da Sua Mão; mede os céus a palmos, encerra o pó da terra numa medida e pesa os montes em balanças". O Dr. Daniel B. Turney (um ex-agnóstico convencido) escreveu (Herald of Gospel Liberty): "a arimetografia da Escritura é a sentença de morte da teoria dos críticos destruidores. Os trabalhos desenvolvidos pelo Dr. Ivan Panin sobre os valores numéricos das Escrituras são fatais para os inimigos da inspiração verbal da Bíblia e são, por sua vez, invulneráveis. O exame que eu próprio tenho feito da atitmetografia da Escritura apoia enfaticamente aquilo que o Dr. Panin sustenta... Esforços sinceros para encontrar expressões numéricas na "Ilíada" de Homero não tiveram qualquer sucesso. Todavia, logo que fiz a minha primeira experiência no livro de III de João, os meus trabalhos foram abundantemente recompensados. Comecei por este livro por ser de tamanho reduzido e porque nos escritos de Panin não o vira analisado. Os resultados foram de tal ordem, ao encontrar tantos esquemas numéricos, que fiquei sem qualquer dúvida sobre a veracidade da teoria de Ivan Panin..."

6. Mas mais. Não é apenas na Bíblia que vemos o número sete. As criações de Deus também o possuem.

6.1. Por exemplo, milhões incontáveis de flocos de neve podem cair durante uma curta hora sobre uma reduzida área. Cada floco é um cristal, criação única de Deus, possuindo uma individualidade exclusiva, e tesouros de design artístico jamais sonhados até à invenção do microscópio e da câmara fotográfica que permitiu ao homem ver e fixar permanentemente as suas formas de esbeltez. Cada floco cresce e desenvolve-se a partir de um núcleo central, em seis direcções, diferentes, inteiramente simétricas. Este núcleo central, que está sempre presente, liga e segura as ramificações numa unidade que expressa ... o sete.

6.2. Um raio de luz solar passando através do bordo de um pedaço de vidro resulta na separação dos elementos, de várias cores, que o constituem com vários comprimentos de onda. O complemento de uma cor é aquela cor que, quando unida a ela, produz o branco, no caso da luz, ou o cinzento neutro, no caso dos pigmentos. Assim, o vermelho tem por complemento o verde, o complemento do laranja é o azul, enquanto que o amarelo e o violeta são cores complementares. Temos assim nessa separação, sete cores: 1) vermelho; 2) laranja; 3) Amarelo; 4) Verde; 5) Azul; 6) Violeta e 7) (a unir todos) - o branco. Podemos ver essas mesas sete cores num cristal de neve, o qual é feito de miríadas de prismas de gelo, infinitesimais, de cores que vão desde o vermelho ao violeta, cuja complementaridade dá à neve aquela cor branca brilhante que conhecemos. Tanto a luz cmo o som devem-se a vibrações ou pulsações de ondas.

6.3. As próprias notas da música são sete - 1) Sol; 2) Lá; 3) Si; 4) Ré; 5) Mi; 6) Fá e 7) Dó !!! Como é isto possível ? Será produto do acaso ? O som é produto do acaso ou é desígnio de Deus?

APLICAÇÃO ESPIRITUAL

Antes de indicar outros casos na Bíblia do número sete, façamos agora uma aplicação espiritual do sete.

(4)

alma e espírito). E essa redenção fez-se na Cruz do Calvário, pelo Sacrifício do Senhor Jesus Cristo. É na Cruz que Deus e o Homem podem encontrar-se em paz,

reconciliando-se em um todo que se expressa pela plenitude (sete): DEUS

1.Pai 2.Filho

3.Espírito Santo

--- 7. Deus e Homem reconciliados em Jesus Cristo

HOMEM 4. Corpo 5. Alma 6. Espírito

Essa união encontrámo-la em João 17.21: "Para que todos sejam um, como Tu, ó Pai, o És em Mim, e Eu em Ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que Tu me enviaste". Isto não é mais do que a salvação operada pelo Senhor na vida daqueles que O recebem como Único e Suficiente Salvador..

MAIS EXEMPLOS

1. A palavra hebraica "Elohim", traduzida por "Deus" é plural. Representa Deus Tri-Uno: Pai, Filho e Espírito Santo. Os Três participaram na criação do Homem e os três participam na redenção do mesmo. "E disse Deus (Elohim): Façamos o homem à nossa imagem". A expressão em hebraico tem dez letras com os seguintes valores numéricos: 6,10,1,40,200,1,30,5,10,40, que totalizam 343 (= 7x7x7). É portanto, o SETE elevado ao cubo.

2. O Cordeiro de Deus (Jesus Cristo, João 1:29) foi tipificado pelo Cordeiro Pascal do Velho Testamento. A verdade da Páscoa é o coração da Bíblia e estabelece o princípio divino da expiação pelo sangue. O Velho Testamento contém a palavra páscoa 49 vezes (7x7). A mesma palavra aparece no Novo Testamento 28 vezes (4 x7).

3. A Bíblia inteira contém a palavra "páscoa" 77 vezes (11 x 7). Ora, o número ONZE na Escritura é o número que expressa graça (um benefício de Deus) - Lê Efésios 2:8,9 - "Pela graça sois salvos, por meio da fé. Isto não vem de vós é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie". 7x 11 traduz, pois, o concerto da expiação pelo sangue, a redenção pela graça. Lemos em 1Coríntios 5:7: "Cristo, a nossa Páscoa, foi sacrificado por nós".

4. O Evangelho de Lucas dá-nos a genealogia do "Filho do Homem". Segundo Lucas, desde Deus encarnado (Jesus Cristo) até Adão, há 77 nomes na Sua genealogia, ou sejam, 11x7.

5. Os Quatro Evangelhos recordam 7 frases de Jesus na cruz: 3 em João, 3 em Lucas e 1 em Mateus, que também é apresentada em Marcos. No texto grego, o número de palavras empregadas nas sete frases é 49 (7x7). A sétima frase de Jesus, na Cruz, foi: "Está consumado, Nas Tuas Mãos entrego o Meu Espírito".

6. Deus descansou ao sétimo dia.

(5)

10. A festa do Pentecostes: "depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxeres o molho da oferta movida: sete semanas (7x7) inteiras serão" (Lev. 23:15).

11. A Festa das Trombetas era no primeiro dia do mês sétimo (Lev. 23:24). O dia da expedição era o "decimo dia do SÉTIMO mês" (Lev. 23:27).

12. O remanescente de Israel foi exilado para a Babilónia durante setenta anos (10x7). 13. Também no Novo Testamento abundam os SETES. No Apocalipse, que é o livro da consumação da redenção, o sete domina todos os textos: sete igrejas, sete espíritos, sete castiças de ouro, sete estrelas, sete lâmpadas de fogo, sete trombetas, sete taças, sete olhos, sete anos, sete trovões, sete mil, sete coroas, sete últimas pragas, sete montes, sete reis, etc. etc.

14. A palavra Cordeiro que revela o Senhor Jesus Cristo na Sua Obra expiatória e redentora, aparece no Livro do Apocalipse 28 vezes (4x7) que corresponde exactamente ao mesmo número de vezes que a palavra páscoa aparece no Novo Testamento.

CONCLUSÃO

Deus colocou este número como base precisamente para mostrar a Sua Plenitude, a Sua Graça, o Seu Amor pela Humanidade, e como quer resgatá-la. A mesma apresentação é o selo de Deus como prova da infalibilidade da Bíblia e simultaneamente prova da Sua Divina Inspiração. O Senhor Deus, nos Seus Eternos Desígnios assim o determinou e apresenta em todas as coisas para conhecimento do Homem que Deus é Único, Perfeito e Todo Poderoso, para que os homens nEle reconheçam todas as coisas e se humilhem perante Ele, aceitando a salvação que Ele gratuitamente concede a todos os homens. Basta pois crer. E se formos sinceros, é de facto preciso ter mais fé para crer que tudo isto é um acaso ou uma coincidência, do que crer nEle na Sua imensa Sabedoria.

O Número Sete

Uma Chave Oculta Para Entender o Ritmo da Vida

Helena P. Blavatsky

0000000000000000000000000000000000000000

Nota dos Editores:

Como ocorre com outros escritos sobre filosofia esotérica, há uma “sabedoria implícita” nas entrelinhas do texto a seguir ―; e ela poderá ser melhor percebida se o texto for lido pelo menos duas ou três vezes, em diferentes ocasiões, com calma, lenta e meditativamente.

(6)

H.P.B.

N

a antiguidade mais distante, atribuía-se um profundo significado aos

números. Qualquer povo que tivesse alguma coisa parecida com uma filosofia

dava grande destaque aos números na realização das suas práticas religiosas,

no estabelecimento de dias de festivais, de símbolos, dogmas, e até mesmo na

distribuição geográfica dos impérios. O misterioso sistema numérico de

Pitágoras já não era nada novo quando surgiu, mais de 600 anos antes da era

cristã. O significado oculto dos algarismos e suas combinações faziam parte

das meditações dos sábios de todos os povos, e não está muito distante o dia

em que, levado pela eterna rotação cíclica dos acontecimentos, o nosso agora

cético Ocidente terá de admitir que, naquela periodicidade regular de eventos

sempre recorrentes, há algo mais que mero acaso. Os nossos

sábios

ocidentais

já começam a notar o fato. Ultimamente, eles têm aguçado sua atenção e

começado a especular sobre ciclos, números e tudo aquilo que, apenas alguns

anos atrás, eles haviam condenado ao esquecimento nos velhos arquivos da

memória, que nunca seriam reabertos exceto para rir das superstições

estranhas e idiotas dos nossos ancestrais

não-científicos.

Uma destas novidades é que o velho jornal alemão

Die Gegenwart

apresentou

a seus leitores um artigo sério e erudito sobre “o significado do número sete”,

e o chamou de “ensaio sobre história cultural”. Depois de citar alguns

parágrafos deste texto, nós teremos algo a acrescentar, talvez. O autor diz:

“O número sete era considerado sagrado não só em todas as nações com

culturas próprias da antiguidade e do Ocidente, mas tem sido visto com a

maior reverência também pelas nações mais recentes do Ocidente. A origem

astronômica deste número está confirmada além de toda dúvida. O homem,

sentindo desde tempos imemoriais que depende de forças celestes, sempre e

em todo lugar considerou que a Terra estava sujeita ao céu. Assim, o corpo

celeste maior e mais iluminado tornou-se para ele o poder mais importante e

mais elevado; e assim eram os planetas que toda a antiguidade contou como

sendo

sete

. Ao longo do tempo, eles se transformaram em

sete

divindades. Os

egípcios tinham

sete

deuses originais e mais elevados; os fenícios tinham

sete

kabiris; os persas,

sete

cavalos sagrados de Mitra; os parsis,

sete

anjos opostos

a

sete

demônios, e sete moradas celestes em paralelo com

sete

regiões

inferiores. Para representar essa idéia mais claramente em sua forma

concreta, os

sete

deuses eram frequentemente descritos como uma divindade

com

sete

cabeças. Todo o céu estava sujeito aos

sete

planetas; portanto, em

quase todos os sistemas religiosos nós encontramos

sete

céus.”

A crença no

sapta loka

[1] da religião bramânica permaneceu fiel à filosofia

arcaica; mas ― quem sabe ― essa própria idéia originou-se em Aryavarta [2],

este berço de todas as filosofias e fonte de todas as religiões subsequentes! Se

o dogma egípcio da

metempsicose

ou transmigração da alma ensinava que há

(7)

os budistas tomaram dos arianos da Índia, e não do Egito, a sua idéia de

sete

estágios de progressivo desenvolvimento da alma desencarnada, o que é

simbolizado pelos

sete

andares e guarda-chuvas, que gradualmente diminuíam

à medida que ficavam mais próximos do topo dos seus templos.

No misterioso culto a Mitra havia “

sete

portões”,

sete

altares,

sete

mistérios.

Os sacerdotes de muitas nações orientais eram subdivididos em

sete

graus;

sete

degraus levavam ao altar, e os templos eram iluminados por candelabros

de

sete

velas. Várias lojas maçônicas têm, até hoje,

sete

e

catorze

passos.

As

sete

esferas planetárias serviam como um modelo para divisões e

organizações nos Estados. A China era dividida em

sete

províncias; a Pérsia

antiga, em

sete

satrapias. De acordo com uma lenda árabe,

sete

anjos esfriam

o sol com gelo e neve, para que ele não queime a Terra reduzindo-a a cinzas e

brasas; e

sete

mil anjos animam o sol e o colocam em movimento a cada

manhã. Os dois rios mais velhos os Oriente ― o Ganges e o Nilo ― têm,

cada um,

sete

desembocaduras. O Oriente tinha em sua antiguidade

sete

principais rios (o Nilo, o Tigre, o Eufrates, o Oxus, o Yaksart, o Arax e o

Indo);

sete

tesouros famosos;

sete

cidades cheias de ouro;

sete

maravilhas do

mundo, etc. O número

sete

cumpria um papel igualmente importante na

arquitetura dos templos e palácios. O famoso pagode de Churingham é

rodeado por

sete

muros quadrados, pintados em

sete

cores diferentes, e no

meio de cada muro há uma pirâmide de

sete

andares; assim como nos tempos

ante-diluvianos o templo de Borsippa, agora o Birs-Nimrud, tinha

sete

plataformas, que simbolizavam os

sete

círculos concêntricos das sete esferas,

cada uma construída com peças de cerâmica e metal que correspondiam com a

cor do planeta regente da esfera simbolizada.

Estes são todos “restos do paganismo” ― dizem-nos; são traços “das

superstições antigas, que, como corujas e morcegos em um subterrâneo

escuro, voaram para longe e nunca retornarão em direção à luz gloriosa do

Cristianismo” ― uma afirmação, aliás, extremamente fácil de desmentir. O

autor do artigo em questão coletou centenas de exemplos para mostrar que

não só os cristãos antigos, mas também os cristãos modernos preservaram o

número

sete,

e de modo tão sagrado como sempre foi preservado; porém, na

verdade, poderiam ser encontrados

milhares

de exemplos. Pode-se começar

com o antigo cálculo astronômico e religioso dos romanos pagãos, que

dividiam a semana em

sete

dias, e consideravam o

sétimo

dia como o mais

sagrado, o Sol, o Domingo ou Dia do

Sol

de Júpiter, para o qual todos os

povos cristãos ― e especialmente os protestantes ― fazem homenagens até o

dia de hoje. Se por acaso alguém disser que não é por causa dos romanos

pagãos mas dos judeus monoteístas que temos o domingo, então por que não é

o sábado, o verdadeiro “sabath”, que é tido como dia santo, ao invés de

domingo, o dia do Sol?

(8)

10 da era cristã estritamente ao número

sete

ao dividir suas províncias, e

insistiam em pagar

sete

“pfennigs” de contribuição? O Império Sagrado

Romano e Cristão tem

sete

Kurfursts ou Eleitores. Os húngaros emigraram

sob a liderança de

sete

duques e fundaram

sete

cidades, chamadas

Semigradyá (agora Transylvania). Se a Roma pagã foi construída em

sete

colinas, Constantinopla tinha

sete

nomes ― Bizâncio, Antonia, Nova Roma,

cidade de Constantino, a Separadora das Partes do Mundo, o Tesouro do

Islam, Istambul ― e também era chamada de “a cidade das

sete

colinas”, e “a

cidade das

sete

torres”. Com os muçulmanos, “ela foi sitiada

sete

vezes e

tomada depois de

sete

semanas pelo

sétimo

dos sultões Osman.” De acordo

com as idéias dos povos orientais, as

sete

esferas planetárias são representadas

pelos

sete

anéis usados pelas mulheres em

sete

partes do corpo ― na cabeça,

no pescoço, nas mãos, nos pés, nas orelhas, no nariz, ao redor da cintura ― e

estes

sete

anéis ou círculos são presenteados até hoje pelos candidatos

orientais às suas noivas; a beleza da mulher consiste, segundo as canções

persas, de

sete

encantos.

Os

sete

planetas permanecem sempre à mesma distância uns dos outros, e

giram no mesmo caminho; destes fatos surge a idéia da eterna harmonia do

universo. Em função disso o número sete tornou-se especialmente sagrado

para os antigos, e sempre preservou a sua importância entre os astrólogos. Os

pitagóricos consideravam o algarismo

sete

como a imagem e o modelo da

ordem e da harmonia divinas na natureza. Era o número que continha duas

vezes o número sagrado

três

ou “tríade”, ao qual era somado o “um” ou a

divina mônada: 3 + 1 + 3. Assim como a harmonia da natureza soa no teclado

do espaço, entre os

sete

planetas, assim também a harmonia dos sons audíveis

ocorre em um plano menor com a escala musical dos sempre recorrentes

sete

tons. Daí, os

sete

canudos na syrinx [5] do deus Pan (ou a Natureza), e a

proporção gradualmente decrescente das suas formas, representando a

distância entre os planetas e entre o último deles e a Terra ― e, a lira de

sete

cordas de Apolo [6] . Consistindo de uma união entre o número

três

(o

símbolo da tríade divina para todos os povos, cristãos e pagãos) e o número

quatro

(símbolo das forças ou elementos cósmicos), o número

sete

aponta

simbolicamente para a união da Divindade com o universo; esta idéia

pitagórica foi aplicada pelos cristãos ― (especialmente durante a idade

média ) ― que usaram amplamente o número

sete

no simbolismo da sua

arquitetura sagrada. Assim, por exemplo, a famosa catedral de Colônia e a

Igreja Dominicana em Regensburg mostram este número até nos menores

detalhes arquitetônicos.

Este número místico não tem importância menor no mundo do intelecto e da

filosofia. A Grécia tinha

sete

sábios, a idade média cristã tinha

sete

artes livres

(gramática, retórica, dialética, aritmética, geometria, música, astronomia). O

Sheik-ul-Islam muçulmano convoca para todo encontro importante

sete

“ulems”. Na idade média, um voto solene tinha que ser feito diante de

sete

(9)

procissões ao redor dos templos eram feitas

sete

vezes, e os devotos tinham

que ajoelhar-se

sete

vezes antes de pronunciar um voto. Os peregrinos

muçulmanos dão a volta ao redor de Kaaba

sete

vezes, quando chegam. Os

vasos sagrados eram feitos de ouro e prata purificados

sete

vezes. Os locais

dos velhos tribunais alemães eram assinalados com

sete

árvores, sob as quais

eram colocados

sete

“Schoffers” (juízes), que requeriam sete testemunhas. O

criminoso era ameaçado com um castigo

sétuplo

, e era exigida uma

purificação

sétupla,

assim como era prometida uma recompensa

sétupla

para

o virtuoso. Todos sabem da grande importância atribuída no Ocidente ao

sétimo

filho de um o

sétimo

filho. Todos os personagens míticos são

geralmente descritos como tendo

sete

filhos. Na Alemanha, o rei, e agora o

imperador, não pode recusar-se a ser padrinho de um

sétimo

filho, ainda que

seja de um mendigo. No Ocidente, ao marcar o término de um conflito ou ao

assinar um tratado de paz, os governantes trocam sete, ou quarenta e nove (7

x 7), presentes.

Para tentar citar todas as coisas incluídas neste número místico, seria

necessária uma biblioteca. Nós encerraremos citando apenas mais alguns

fatos da região do demoníaco. De acordo com as autoridades nesses assuntos

― o antigo clero cristão ― um contrato com o diabo tinha que ter

sete

parágrafos, tinha validade de

sete

anos e era assinado

sete

vezes; todas as

bebidas mágicas preparadas com ajuda do inimigo da humanidade consistiam

de

sete

ervas; ganha aquele bilhete de loteria que é retirado por uma criança

de

sete

anos. As guerras lendárias duravam

sete

anos,

sete

meses e

sete

dias; e

os heróis combatentes são

sete

,

setenta

,

setecentos

,

sete mil

e

setenta

mil

. As

princesas, nos contos de fadas, permaneciam

sete

anos sob um feitiço, e as

botas do famoso gato ― o marquês de Carabas ― eram de

sete

léguas. Os

antigos dividiam o corpo humano em

sete

partes; a cabeça, o peito, o

estômago, duas mãos e dois pés; e a vida do homem era dividida em

sete

períodos. Os dentes de um bebê começam a nascer aos

sete

meses; uma

criança começa a sentar-se após

catorze meses

(2 x 7); começa a caminhar

depois de

vinte e um meses

(3 x 7); começa a falar depois de

vinte e oito

meses

(4 x 7); deixa de mamar no peito depois de

trinta e cinco meses

(5 x 7);

aos

catorze anos

(2 x 7) , ele começa finalmente a formar a si mesmo; aos

vinte e um anos

(3 x 7) ele deixa de crescer. A altura média do homem, antes

que a humanidade degenerasse, era de

sete

pés; disso surgiram as velhas leis

ocidentais determinando que os muros dos jardins deviam ter

sete

pés de

altura. Em Esparta e na antiga Pérsia a educação dos garotos começava aos

sete

anos. E nas religiões cristãs ― entre os católicos romanos e os gregos ―

a criança não é considerada culpada por qualquer crime até

sete

anos de

idade, e esta é a idade indicada para que comece a confessar-se.

(10)

sete

mundos; os

Sapta Pura

― as

sete

cidades sagradas; as

Sapta Dvipa

― as

sete

ilhas sagradas; os

Sapta Samudra

― os

sete

mares sagrados; as

Sapta

Parvatta

― as

sete

montanhas sagradas; os

Sapta Arania

― os

sete

desertos;

as

Sapta

Vriksha

― as

sete

árvores sagradas; e assim por diante, para que se

veja a probabilidade da hipótese. Os Árias

nunca

adotavam nada de outra

cultura, nem os brâmanes, que eram demasiado orgulhosos e exclusivistas

para fazer isso. De onde vem, então, o mistério e a sacralidade do número

sete

?

O NÚMERO SETE EM NOSSA VIDA -- 07/07/2007 - 18:08 (JOÃO DE FREITAS)

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O número sete é o mais impressionante de todos, até considerado o número da perfeição, apesar de não ser a nossa base matemática. Povoa a mitologia, religião, a superstição, e até a história. Desde o dizer supersticioso de que gato tem sete vidas até as sete maravilhas do mundo, esse número é o mais presente em nosso dia-a-dia. Nosso tempo está dividido em período de sete dias, as religiões têm uma porção de coisas contabilizadas em sete, e diz-se que Deus fez o mundo em sete dias, ou melhor, trabalhou seis dias e

descansou no último. Mas, o que de concreto podemos achar sobre esse tão falado número? Suas razões são algumas vezes equívocos, mas aparece também em dados reais independentes de elaborações humanas. Por pouco a biologia não definiu sete sentidos em nosso corpo, mas se fala por aí em mais dois, podendo chegar aos sete.

A primeira menção ao número na Bíblia são os sete dias da criação; depois está escrito que Deus “disse: Portanto quem matar a Caim, sete vezes sobre ele cairá a vingança” (Gênesis, 4: 15).

No mito do dilúvio universal registra-se que Noé levou sete casais de cada espécie animal dos considerados limpos, e que Deus deu um aviso a Noé sete dias antes do começo da grande inundação, e isso é narrado no capítulo 7 de Gênesis, estando o aviso divino no versículo 7 (Gênesis, 7: 2, 7); e ainda se conta que a arca de Noé repousou sobre o monte no sétimo mês (Gênesis, 8:4), alem de Noé fazer testes de sete em sete dias (Gênesis, 8: 12, 14). Os rituais hebreus estavam recheados de sete coisas: Abraão usou sete cordeiras como testemunho (Gênesis, 21: 8); Jacó serviu a Labão sete anos para cada filha que tomou como mulher (Gênesis, 29:20, 27); Jacó prostrou-se sete vezes diante de Esaú (Gênesis, 33: 3); e os cerimoniais do templo se baseavam muito nesse número.

Fala-se de sete anos de fartura e sete anos de miséria no Egito, simbolizados por sete vacas gordas e sete vacas magras, assim como sete espigas do sonho do faraó (Gênesis, 41).

Só no Velho Testamento, encontramos o número sete duzentos e setenta e nove vezes, e ele aparece cinqüenta e nove vezes no Novo Testamento, sendo trinta vezes só no Apocalipse, o livro mais simbólico da Bíblia, que fala de um animal de sete cabeças, sete igrejas, sete estrelas, sete anjos, sete trombetas, sete taças, sete flagelos, entre outras coisas, com a coincidência de a cidade de Roma, chamada de grande prostituta, ser construída sobre sete montes. (Será que não ficou algum montezinho de lado que não tenha sido contado?).

Sete monumentos foram escolhidos como as sete maravilhas do mundo, talvez devido à popularidade do número. Poderiam ter selecionado mais alguma coisa e o número ser maior.

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das justificativa no equívoco dos caldeus, criadores da semana. Eles distinguiram sete astros do sistema solar: o Sol, a Lua e os Planetas Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno. Se tivessem avistado Urano, Netuno e Plutão, poderíamos ter uma “demana” em vez de uma “semana” e talvez até os símbolos bíblicos não se formassem em cima do sete. Mas encontramos algumas coisas em número de sete que não têm nada de equívoco, como as sete novas musicais e as sete cores do arco-íris.

Não são superstição nem ficção humana as sete notas musicais, mas um fenômeno físico facilmente apreendido pelos nossos ouvidos. Nossa voz modulada em dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó formam a mais perfeita melodia de som grave para agudo, chegando à nota que chamamos de oitava. Se procurarmos os meios-tons, encontramos doze sons diferentes, mas são realmente sete notas na sua simplicidade, o que é muito fácil também ao contrário, do agudo para o grave: dó, si, lá, sol, fá, mi, ré, dó.

As sete cores do arco-íris também não foram criadas pelo homem, mas são percebidas pelos nossos olhos.

O que podemos deduzir é que esses dois fenômenos, sete notas musicais e sete cores do arco-íris, aliados aos sete corpos do sistema solar distinguidos pelos caldeus, sejam a origem da vasta mitologia em torno do número sete. Até a criação do universo contida na Bíblia tem no período da criação uma herança dos conhecimentos astronômicos dos caldeus, apenas deixando as homenagens astrológica para informar como criador da semana o criador de todas as coisas (Veja “O NOSSO BOM FIM DE SEMANA” e “OS TEMPOS

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