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Estruturação e modelagem do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop. Brasília, 16 de abril de 2014

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“Estruturação e modelagem do

Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop”

Brasília, 16 de abril de 2014

(2)

Contexto de criação

Fortalecimento das estruturas operacionais do cooperativismo financeiro:

- consolidação econômica e financeira do segmento

- crescente número de associados (6 milhões em dez/2012)

- expansão dos pontos de atendimento (capilaridade): a rede cooperativista é a terceira maior do País, quando comparada com as agências e com os postos de atendimento das

instituições bancárias tradicionais

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Motivações para criação

- um fundo garantidor é parte de uma ampla rede de proteção aos sistemas financeiros, que envolve também legislação, regulação prudencial, supervisão eficiente, práticas adequadas de gestão e metodologias adequadas de contabilidade e de transparência na divulgação de

informações à população

- experiências internacionais

- experiência brasileira com o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), criado em 1995

- o art. 28 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, veda expressamente a utilização de recursos públicos para socorrer instituições financeiras

- Lei Complementar nº 130, de 17 de abril de 2009, específica para o cooperativismo financeiro, abriu caminho para o CMN dispor sobre fundos garantidores e a vinculação de cooperativas financeiras a tais fundos

- fundos próprios dos sistemas organizados em dois (centrais) ou três níveis (confederações) não abrangiam todas as cooperativas que captam depósitos, estando as cooperativas não filiadas sem nenhuma proteção até então

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Base normativa

Lei Complementar nº 130, de 17 de abril de 2009 (art. 12, inciso IV): prevê que o CMN pode dispor sobre fundos garantidores e a vinculação de cooperativas de crédito a tais fundos

Resolução CMN nº 4.150, de 30 de outubro de 2012: estabelecimento, pelo CMN, dos requisitos e as características mínimas do fundo garantidor do cooperativismo de crédito

Resolução CMN nº 4.284, de 5 de novembro de 2013, com as alterações dadas pela Resolução CMN nº 4.312, de 20 de fevereiro de 2014: aprovação, pelo CMN, do estatuto e do regulamento do Fundo

Circular nº 3.700, de 6 de Março de 2014: dispõe sobre a apuração e o recolhimento das contribuições ordinárias das instituições associadas

Carta Circular nº 3.636, de 6 de março de 2014, com a alteração dada pela Carta Circular nº 3.639, de 21 de março de 2012: divulga os títulos e subtítulos do Cosif utilizados como base de cálculo das contribuições ordinárias

Lei nº 12.873, de 24 de outubro de 2013: insere artigo na Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, isentando o fundo de IR

(5)

Natureza jurídica

 Associação civil sem fins lucrativos, com

personalidade jurídica de direito privado de abrangência nacional

 São instituições associadas ao FGCoop as

cooperativas singulares de crédito e os bancos

cooperativos

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Objetos do FGCoop

Garantia de créditos contra as instituições associadas, nas situações de decretação da intervenção ou da liquidação extrajudicial de instituição associada

Contratação de operações de assistência e de suporte financeiro, incluindo operações de liquidez com as

instituições associadas, diretamente ou por intermédio de central ou confederação, que serão realizadas desde que o patrimônio do FGCoop seja suficiente para garantir, no

mínimo, 1,5% dos depósitos das instituições associadas

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Coberturas

O total de créditos de cada pessoa contra a mesma cooperativa será garantido até o valor de R$ 250.000,00

Devem ser somados todos os créditos de cada credor identificado pelo CPF ou CNPJ na mesma cooperativa

Os cônjuges são considerados pessoas distintas, seja qual for o regime de casamento

Os créditos de dependentes são computados separadamente

Nas contas conjuntas, o valor de garantia é limitado a R$ 250.000,00 ou ao saldo da conta, quando inferior a esse limite, dividido pelo número de

titulares, sendo o crédito do valor garantido feito de forma individual.

O pagamento dos créditos garantidos será iniciado em até 60 (sessenta) dias após a intervenção ou liquidação

(8)

Receitas

- contribuições ordinárias e extraordinárias das instituições associadas - taxas de serviços decorrentes da emissão de cheques sem provisão de fundos recolhidos de forma direta ou indireta pelas instituições associadas - recuperações de direitos creditórios nas quais o FGCoop houver se sub- rogado, em virtude de pagamento de dívidas de instituições associadas relativas a créditos garantidos

- resultado líquido dos serviços prestados pelo FGCoop e rendimentos de aplicação de seus recursos

- remuneração e encargos correspondentes ao recebimento dos valores devidos em função da realização das operações de assistência e de suporte financeiro e aquisição de direitos creditórios (quando passarem a ser

realizadas)

- receitas de outras origens, inclusive recursos recebidos do Fundo Garantidor de Créditos (FGC)

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Receitas

Taxas do CCF:

As taxas de serviços decorrentes da emissão de cheques sem fundos, recolhidas direta ou indiretamente pelas instituições associadas, que vinham sendo destinadas ao FGC, passarão a ser direcionadas ao FGCoop

Essas taxas relativas às cooperativas de crédito e aos bancos cooperativos, que vinham sendo repassadas ao FGC desde seu início, serão repassadas por aquele fundo ao FGCoop, em

montante já definido, com correção, em R$ 120 milhões.

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Contribuições ordinárias

Todas as cooperativas de crédito e os bancos cooperativas devem associar-se ao FGCoop

A contribuição mensal ordinária é de 0,0125% sobre os saldos das contas, constituintes do objeto de garantia

O recolhimento mínimo mensal não deverá ser inferior a R$

100,00

As cooperativas que não captam depósitos (as chamadas

“capital-empréstimo”) contribuirão mensalmente com R$

100,00.

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Perspectivas

O FGCoop desempenhará um papel fundamental como um organismo supra- sistemas, sendo o primeiro instrumento de unicidade do cooperativismo financeiro brasileiro, cumprindo seu propósito específico de conferir maior confiabilidade à solidez operacional, econômica e financeira do

“Sistema Nacional de Crédito Cooperativo” e

ainda o de aumentar sua participação no SFN

(12)

Obrigado !

Lúcio César de Faria

Diretor Executivo

lucio.faria@fgcoop.coop.br 31 9954-9545

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