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Abrigo para Animais Abandonados: Projeto Arquitetônico para Cães e Gatos em Situação de Abandono na Cidade de Araci- Bahia

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Academic year: 2022

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Abrigo para Animais Abandonados:

Projeto Arquitetônico para Cães e Gatos em Situação de Abandono na Cidade de Araci-

Bahia

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Sumário

Resumo ...3

Abstract ...3

1. Introdução ...4

2. Justificativa ...5

4. Metodologia ...7

5. Referencial Teórico ...7

5.1.1 Da Importância da Construção de Abrigo ...7

5.1.2 Relação Homem x Animal ...9

5.1.3 Abandono e Maus Tratos ...9

5.1.4 Bem-Estar Animal e Arquitetura ...10

5.1.5 Construção e Manutenção de Abrigos e Canis ...11

6. Referencial Arquitetônico ...12

7. Estudo de Condicionantes ...17

7.1.1 Escolha do Terreno ...17

7.1.2 Orientação Solar e Ventos ...18

7.1.3 Conceito e Partido Arquitetônico ...18

7.1.4 Estudo de massa, Setorização, Fluxograma, Volumetria ...19

8. Conclusão ...21

9. Referencial bibliográfica ...22

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Abrigo para Animais Abandonados: Projeto Arquitetônico para Cães e Gatos em Situação de Abandono na Cidade de Araci-Bahia

Shelter for Abandoned Animals: Architectural Project for Abandoned Dogs and Cats in the City of Araci-Bahia

CARVALHO, Mayana Chagas¹ FONTES, Andréa dos Reis ² SANTOS, Rôsane Cruz ³

Resumo

Tendo em vista o cenário de pouco interesse e da grande demanda de soluções para a destinação dos animais abandonados no país, podendo ser um grande causador da transmissão de doenças contagiosas. Assim, o processo de projeto através da arquitetura em relação a busca de perspectivas, quanto a busca da qualidade de vidas dos animais domésticos como cães e gatos, e como consequência as dos cidadãos. Muito tem-se estudado em construções de abrigos, que é uma medida temporária para o acolhimento de animais que se encontram abandonados. Desta maneira, a pesquisa objetiva a investigação, através de uma pesquisa qualitativa de análise de bibliografias, artigos e livros, como forma de buscar compreender os benefícios da construção de um abrigo para ajudar no controle de animais abandonados e como consequência um melhor bem- estar, e por fim sua destinação final. Realiza-se, então, uma pesquisa em técnica de dados a partir de um estudo de condicionante de um projeto arquitetônico na cidade de Araci-Bahia, no caso como forma de observação sistemática para conhecer a realidade das cidades. Do mesmo modo, apresentar e esclarecer a importância dos animais, relação de convívio através do bem-estar e por fim, a construção do abrigo através do estudo de projeto promovendo um lugar para o cuidado temporário, assegurando que os animais estejam acolhidos. O que impõe a constatação de que a arquitetura é aplicável e pode contribuir em soluções para as políticas sociais da destinação dos animais domésticos.

Palavras-chave: Abrigo. Animais domésticos. Projeto

Abstract

According to the scenario of little interest and the great demand for solutions to help the destination of abandoned animals in the country, which may cause the transmission of contagious diseases. So, the designed process through architecture, in relation to perspectives, regarding the life’s quality of the domestic animals such as dogs and cats. Much has been studied in the construction of shelters, which is a temporary way for the reception of those. In this way, the research aims at the investigation, through qualitative research together with an analysis of bibliographies, articles and books, as a way of trying to understand the benefits of building a shelter to help abandoned animals and, as a consequence, better welfare, to an happy end. Then, research in data technique is carried out from a study of the conditioning of an architectural project in the city of Araci-Bahia in this case, as a form of systematic observation, to know the reality of the cities. Likewise, presenting and clarifying the importance of animals, a relationship of conviviality through welfare and putting an end to the construction of the shelter through it, promoting a place for temporary care, ensuring that the animals are sheltered. What imposes the observation that architecture is applicable and can contribute enough for social policies and for the destination of domestic animals.

Keywords: Shelter. Domestic animals. Project

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1. Introdução

A atual situação da crise da saúde pública de animais abandonados que vive em crescente implantação de novas medidas de políticas públicas sociais para projetos para melhorar a qualidade de vida de animais domésticos que se encontram abandonados.

Analisando métodos de organização das Leis para as soluções de problemas que ocorrem em diversos cenários como, por exemplo, a destinação desses animais em locais apropriados, aos cuidados de profissionais da área (ROCHA, 2013).

Estudos realizados em vários países mostram que ausência de soluções para o controle da população de animais que vivem abandonados influencia bastante na qualidade de vida até das pessoas. Haja vista que podem ser transmitidas doenças a partir do convívio com esses animais que são encontrados nas ruas, do mesmo modo, quando afirma Broom e Fraser (2010) no que diz respeito, ao aspecto de que, não é só o convívio no mesmo ambiente físico que transmite doenças infectuosas, até a circulação desses animais em praças e locais de lazer.

No Brasil, existem diversas leis de proteção animal, além disso, é direito dos mesmos, o bem-estar e um local apropriado para se viver, como qualquer outro cidadão. Todavia, em prática, não é o que acontece, considerando que existem diversas leis que também preveem a punição de pessoas que maltratam os animais, pelo fato de as necessidades dos mesmos não serem atendidas.

Diante da falta de controle dos animais abandonados faz-se necessário a busca por soluções para a crise social que existe nas cidades, assim Neves (1989), disserta como alternativas de solução a construção de abrigos para animais ficarem de forma temporária, e depois, sejam destinados a residencias e aos cuidados de cidadãos responsáveis. Há casos em nosso país em que os métodos de controle dos animais abandonados não são tão eficazes e de forma genocida matam os animais aplicando vacinas que atentam contra a vida dos animais abandonados.

Dessa forma, esses problemas expõem a necessidade de integração desses animais, um exemplo prático é a utilização da arquitetura como forma de auxiliar a política de saúde social de cidades. Portanto, como a arquitetura poderia auxiliar no processo de inserção desses animais na sociedade atual? É claro que, o apreso aos animais domésticos veem de muito tempo, da mesma forma a arquitetura, que através do processo de construção de projeto faz a análise dos

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aspectos dos animais que ficarão no abrigo. Portanto, o abrigo é o espaço adequado para cada especie de animais que dele precisarem.

Tendo em vista que este artigo é destinado para animais domésticos, como cães e gatos se faz importante a análise do local onde será construído o abrigo.

Dessa maneira, o abrigo trata-se de um local temporário, elaborado pelo estudo em conjunto de Leis, discussões entre outros, para que venham a garantir o bem-estar dos cães e gatos. Assim, o resultado deste projeto é criar espaços para que esses animais fiquem até que os mesmos sejam adotados recebendo cuidado responsável. Outra prerrogativa é a busca de tratamentos para animais que se encontram muito debilitados e necessitam de ajuda médica, os abrigos aqui sugeridos deverão ter um espaço para o diagnóstico preciso, para não contaminar uns aos outros, CRMV – Conselho de Regional de Medicina Veterinária (2017).

A pesquisa é composta por 8 (oito) capítulos, sendo inclusos a introdução e considerações finais. Organizados da seguinte forma: O segundo capítulo destina-se a justificativa da importância ao tema e os objetivos que serão alcançadas ao longo da pesquisa.

No quarto capítulo é explicado, como foi elaborada a pesquisa, expondo a caracterização do estudo de caso como método de abordagem, assim como as ferramentas necessárias para a coleta de dados. Do quinto ao sétimo capítulo encontra-se a revisão bibliográfica ressaltando importantes temas relacionados ao assunto, entre os principais são: A importância do abrigo e sua construção; Relação do homem com animal; Dos maus trados e do bem-estar animal. E o ultimo capitulo relata a conclusão da pesquisa.

2. Justificativa

O presente estudo e desenvolvimento deste projeto têm como objetivo principal mostrar as principais adversidades causadas pelo abandono de animais domésticos, como cachorros e gatos em ambiente urbano da cidade de Araci-Bahia. De tal modo, foram observados de forma panorâmica nos dias atuais, um grande número de animais abandonados nas ruas da cidade.

Com isso, a cidade conta com uma ONG de nome Queira quem te quer que arca com todas as despesas necessárias para o cuidado e tratamento desses animais procurando diminuir o sofrimento. E tambem, alguns Pets shop, casas agropecuárias e moradores que atuam colocando alimento e água em frente aos seus comercios e residencias. Porém, esse ato acaba sendo um alvo de muitas reclamações por parte da vizinhança.

Além disso, é notável que, a cada ano há um aumento na quantidade de animais abandonados, seja por seus donos ou os que sempre viveram em condição de rua. Segundo

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3. Objetivo 3.1 Geral

O principal objetivo é a criação de um projeto arquitetônico de um abrigo para cães e gatos em situação de rua, na cidade de Araci - Bahia, no qual consiga proporcionar uma melhor segurança, acessibilidade e condições de conforto. Além disso, alguns problemas encontrados, inclusive de ordem a saúde pública, uma vez que convivem em situação de vulnerabilidade nas ruas.

3.2 Específicos

• Ofertar um lugar para o cuidado temporário, assegurando que os animais estejam acolhidos.

• Propor soluções arquitetônicas que venham a garantir o bem-estar dos cães e gatos.

• Criar espaço de evento para adoção dos animais.

• Planejar espaço de atendimento emergencial para os animais que necessitam de um apoio clínico.

Broom e Molento (2004) muitos vivem em situação lamentável, sem alimentação, doentes, como também grande parte encontra-se machucados, e são constantemente agredidos, por uma minoria da população, e há casos em que esses agressores não são punidos pela legislação penal.

Desse modo, a necessidade de um local que possa atender as demandas dos animais tornando urgente, a necessidade de uma solução, que pode ser encontrada na construção do abrigo. Segundo Broom e Fraser (2010) os animais em situação de rua, podem causar um efeito danoso para meio ambiente. Desse modo, o projeto vem como forma alternativa para a resolução dessa problemática que a cada dia se torna maior. O projeto do abrigo tem como finalidade tanto o ambiente físico, como também uma moradia temporária, para que ocorra a remoção desses animais em diversos locais da cidade.

Portanto, este trabalho tem como principal objetivo oferecer um espaço para o cuidado e atendimento veterinário, melhorando a qualidade de vida dos animais. O ambiente contará também, como um espaço para a visita da população e feira de adoção trazendo assim, uma oportunidade maior para eles encontrarem um lar. Como também, abrem espaço aos outros, animais para os cuidados veterinários, e por fim entregues a comunidade de maneira decente.

Molento (2003) dispõe que, para os animais terem liberdade para demostrar suas emoções é necessário ter um ambiente decente e estruturado, deste modo, faz-se necessário, entender bem, o processo reintegração desses animais na sociedade de maneira eficaz.

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4. Metodologia

A presente pesquisa surgiu com interesse de amenizar os problemas causados pelo abandono de animais na cidade de Araci, no estado da Bahia. A pesquisa será qualitativa, onde envolve tanto a coleta, como também, análise de dados não numéricos. Assim, a mesma, pode ser usada para reunir percepções aprofundadas sobre um problema ou gerar novas ideias para pesquisa, cujo qual, terá como suporte o livro de fundamentos de metodologia científica de Lakatos;

Marconi (2003) para ter uma abordagem, desenvolvimento e responder as indagações ao longo do projeto.

Inicialmente serão realizadas pesquisas bibliográficas que estarão auxiliando na apresentação um contexto, em artigos, revistas, dissertação, tese, livros e documentos.

Em seguida, ocorrerá a aplicação da análise de dados do terreno, e estudo de referenciais teóricos, que terá como estudo de caso um projeto de abrigo para animais, dando suporte no que será implantado no projeto.

Propor soluções para desenvolver as problemáticas tendo como apoio dados sobre e pesquisas cotidianas, estudo das condicionantes e implantação, estudo de massa, volumetria, setorização e fluxograma para a realização de projeto apropriado.

Dessa forma, através do levantamento de dados, a pesquisa iniciará abordando a questão histórica de como se originou a relação entre homem e animais, estudo da legislação pertinentes, e pôr fim a situação dos animais na cidade.

5. Referencial Teórico

5.1.1 Da Importância da Construção de Abrigo

Como é sabido existem diversas situações em que são observados, o estado de animais domésticos em qualquer local público do nosso país. Numa analise geral, cada cidade tem sua política de controle social, no enfretamento desse problema.

Assim, pode ser observado que a grande maioria vem optando por incentivar, a inciativa privada ou pública em construir edificações que atendam as normas previstas em Leis, que acolha os animais domésticos.

O abrigo para animais tem como finalidade ser uma edificação na qual será destinada a espécies domésticas que se encontram abandonados na rua ou em locais em que são vítimas de maus-tratos (ROCHA, 2013). Igualmente, essa edificação tem como objetivo recolher, acolher, tratar, e destiná-los para que voltem se for o caso, para residências familiares.

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• Recepção/escritório (local de administração, atendimento ao público);

• Quarentena (ambiente em que são destinados animais, em qualquer estado de observação);

• Baias com solários (estrutura separada em que são colocados os animais saudáveis);

• Área de lazer (ambiente utilizado para o exercício, e lazer dos animais);

• Deposito de alimentos (é o local separado, coberto utilizado para guardar mantimentos);

• Ambulatório (espaço para tratar animais com profissionais legalmente habilitados por legislação);

• Sala de banho e tosa (local de banho com equipamentos específicos);

• Setor de sustentação (ambiente de almoxarifado, produtos de limpeza e sala de descanso, entre outros).

O abrigo não pode ser construindo de qualquer maneira, tendo em vista a legislação, n o q u e s e r e f e r e às construções que envolvem animais não existe uma norma especifica. Entretanto, existe um guia técnico para construção e manutenção de abrigos e canis, 2016.1 Que dispõe de aspectos criteriosos na divisão, como:

Numa análise técnica é notório que a construção de um abrigo envolve um significativo valor monetário, principalmente na manutenção básica, o que são fatores essenciais para uma boa qualidade e sucesso.

Além disso, muitos dos indivíduos que trabalham em abrigos podem ser voluntários com pouca experiência ou em treinamento de curso. Outra prerrogativa dos integrantes inclui a identificação e controle de doenças infecciosas, aumentando o custo da manutenção dos abrigos por se trata de uma equipe especializada. Isso inclui veterinários que podem não estar cientes das necessidades especiais dessa população (ROCHA, 2013).

Analisando tais necessidades fica quase inviável a construção de um abrigo através de inciativa privada ou da criação de ONGs. Por isso, é dever da administração pública zelar do bem-estar de todos, inclusive dos animais, assim, deve-se refletir sobre

1 https://www.crmv-pr.org.br/uploads/publicacao/arquivos/Guia-Canil-e-Abrigo.pdf

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políticas públicas pautadas para a construção de um abrigo para acolhimento desses animais (CRMV, 2017).

5.1.2 Relação Homem x Animal

A conexão do homem com a natureza criou relacionamentos e vínculos com os animais em seu ambiente. Embora as primeiras relações entre humanos e animais fossem mais utilitárias, o papel dos animais evoluiu para incluir a companhia. Segundo (Amara 2012, pág.

42) o processo histórico de domesticação animais, está diretamente relacionado a quando os humanos demonstram interesse na utilização dos animais como auxilio na produção de alimentos, trabalho, agasalhos, proteção e companhia.

Assim, hoje em dia a interação humano-animal leva a conexões mais profundas entre eles, e os laços resultantes atenderam ao desejo humano de construir laços mais fortes com os animais que podem auxiliar na saúde mental e física. Segundo Uerlings (2012, p.1):

[...] estudos já demonstraram que o contato com os animais aumenta a produção de endorfina no organismo, o hormônio que causa prazer e sensação de bem-estar. Além disso, o convívio com um cão ou gato diminui a pressão sanguínea, os níveis de colesterol e do estresse e também reduz o risco de problemas cardiovasculares.

Desse modo, ter um animal de estimação traz diversos benefícios para saúde. Que segundo Uerlings (2012) os animais podem proporcionar bem-estar psicológico, assim, o apoio social que um animal de estimação oferece pode fazer a pessoa se sentir mais relaxada e diminuir o estresse. Porém, como acontece com qualquer relacionamento, alguns critérios entre humanos e animais de estimação são provavelmente mais recompensadores do que outros. Algumas pessoas são mais apegadas aos seus animais de estimação do que outras, e esses sentimentos podem influenciar no impacto do animal na saúde do ser humano. Portanto, embora ter um animal de estimação possa ter um impacto positivo no bem-estar de algumas pessoas, isso não quer dizer, que ela afeta a todos da mesma forma.

5.1.3 Abandono e Maus Tratos

Em um contexto geral, muitas pessoas gostam da companhia de animais domésticos como, cachorro ou gato e nunca pensariam em se livrar de seu animal de estimação, que em muitos casos é considerado como um membro da família. Todavia, em muitas ocasiões, a convivência entre pessoas e animais nem sempre é um sucesso e em alguns casos o relacionamento fracassa, levando ao abandono e aos maus tratos que ainda é um fator bastante recorrente. Desse modo, o abando ou maus tratos de animais é crime previsto na Lei

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Federal 9.605 de 1998, no artigo 32, senão, vejamos:

Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

§ 1º-A Quando se tratar de cão ou gato, a pena para as condutas descritas no caput deste artigo será de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, multa e proibição da guarda. (Incluído pela Lei nº 14.064, de 2020)

§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal. (BRASIL, 1998, p. 2)

Ainda assim o abandono de cães e gatos continua sendo uma realidade, e muitas vezes por motivos banais. É muito importante que todas as pessoas que desejam ampliar sua família com um animal, seja ele qual for, reflitam antes de dar o passo e sejam realistas quando se trata de assumir as responsabilidades de ter um animal em casa.

Segundo Amara (2012) o animal necessita de cuidados especiais, é isso e de responsabilidade do dono prevenir e cuidar. Assim, o mesmo deve estar ciente de que será mais um membro da família que deverá ser cuidado para todas as suas necessidades.

5.1.4 Bem-Estar Animal e Arquitetura

No que se refere ao bem-estar animal,´é preciso visar a melhoria da qualidade de vida dos animais, garantindo que eles tenham os seus direitos. Segundo Molento (2003) as práticas de bem-estar animal buscam que os animais expressem seu comportamento natural, garantindo sua saúde física e psicológica. Essas técnicas auxiliam na adaptação do animal, e que o mesmo, se encontre em harmonia no seu ambiente.

Segundo o CRMV – Conselho de Regional de Medicina Veterinária (2017), as Cinco Liberdades (tabela 1), definidas pelo Comitê de bem-estar de Animais de Produção em 1993, constituem que umas das ferramentas para que possamos reconhecer e diagnosticar o bem-estar dos animais envolve condições que influenciam diretamente na qualidade de vida dos animais, sendo elas:

Tabela 1. Cinco liberdades

Livre de fome, sede e desnutrição. Ter acesso a água potável e alimentação adequada.

Livre de dor, leões e doenças. Graças a uma prevenção adequada, diagnóstico e tratamento rápidos.

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Livre de desconforto físico e térmico. Acesso a um abrigo livre alagamento e uma confortável área de descanso.

Livre para expressar seu comportamento natural.

Pois possui espaço suficiente, instalações adequadas e a companhia de outros animais de sua espécie.

Livre de medo e estresse ou angústia. As condições necessárias para prevenir o sofrimento mental foram asseguradas.

Fonte: CRMV, 2017.

Deixando claro que, a situação do animal deve ser analisada por um profissional ou técnico da área, intitulado de médico veterinário, instituído pela Lei no 5.517, de 23 de outubro de 1968. Certamente, o profissional deverá estar disponível no abrigo, e ou, clínica para diagnosticar a real situação do cachorro ou gato, assim é explícito que, quando ocorre do animal doméstico encontrar-se na condição de abandono são propícios aos casos definidos na tabela observada acima.

O bem estar animal Broom (2010) afirma que depende da espécie e também do indivíduo, e pode incluir a necessidade de refúgios ou abrigos, habitação social, complexidade e escolha, bem como fornecimento de nutrição adequada e condições ambientais como temperatura, níveis de ruído, ocorre que, essas situações atendem aos diversos animais, principalmente, para aqueles domésticos, que não estão acostumados a ficarem na rua em busca do seu próprio alimento.

A partir dessas indagações, a arquitetura dispõe de soluções na busca de melhores espaços na construção de um abrigo, como forma de atender as necessidades, seja do cliente, funcionários e visitantes. Geralmente, o arquiteto procura sempre observar de forma criteriosa, com o processo de construção do projeto arquitetônico, que Melhado (2005) define como projeto de etapa de obra, como aparelho de processo que envolve prazo e custo nos quais são tomadas decisões de ideias de maneira planejada, que relaciona a sistematização de produto ou função.

5.1.5 Construção e Manutenção de Abrigos e Canis

Em primeiro lugar, um bom design começa na porta da frente, dando como boas- vindas às pessoas e abrindo o máximo de espaço possível, para que elas e os animais se reunam, até mesmo uma varanda, quintal ou trilha para caminhada, assim

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criando espaços onde os amantes dos animais podem os ver regularmente. Isso ajudará a impulsionar as adoções, incentivos e transferências ao mesmo tempo, criando novos fluxos.

Mas vamos dar um passo para trás e pensar neste processo como o fluxo de animais através de um abrigo em direção à adoção. Nessa perspectiva, podemos identificar as dificuldades e encontrar soluções. Que segundo Neves (1989) a fim de melhor o fluxo dos que utilizam o abrigo, há muitas maneiras pelas quais a equipe do abrigo pode melhorar esse processo, e todas apontam para minimizar o tempo de permanência, no sentido de mover os animais pelo abrigo o mais rápido possível. O projeto físico de um abrigo pode apoiar o processo de gerenciamento, promovendo a ideia de fluxo contínuo.

Além disso, no estudo da edificação e da informação de formar desenhos de linha de objetos ou contornos de objetos, programa de necessidades tem sido frequentemente usados. Os resultados destes estudos mostraram que o processo social do projeto, são os pontos mais principais e informativos para a percepção da forma que deve ter como base as necessidades dos clientes e da sociedade. Assim ao projetar, temos em mente que as pessoas irão identificar os elementos primeiro pelas suas formas gerais. Um objeto simples bem definido se comunicará mais rapidamente do que um objeto detalhado com um contorno difícil de reconhecer. Que segundo Moreira e Kowaltowski (2011) afirmam que:

O usuário do edifício é o elemento ativo do contexto, e é nele que as atenções devem estar focadas, para se estabelecer as necessidades que a forma projetada deverá cumprir. Identificam-se as características físicas, psicológicas e culturais do usuário, as atividades no espaço a ser projetado e seus valores. Por isso, as técnicas de programação arquitetônica dão especial atenção ao tratamento dos clientes e usuários do projeto e incluem levantamentos de informações por entrevistas, questionários, dinâmicas de grupo etc. (Moreira, Kowaltowski, 2011. p.102)

De acordo com Neves (1989), o conceito desenvolve um papel importante no planejamento arquitetônico, contudo, o mesmo deve-se ser definido de maneira clara, pois isso irá percorrer um processo para cada passo do caminho. Portanto, inclui os visitantes no processo criativo que leva à criação do novo abrigo que se adapta a todas as necessidades. O projeto final atenderá seus animais, funcionários e visitantes, atendendo às necessidades exclusivas de cada um.

6. Referencial Arquitetônico

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O Palm Springs Animal Care Facility (figura 1) é um projeto realizado pelos arquitetos Swatt/Arquitetos Miers, uma parceria pública e privada. O mesmo se encontra situado em um terreno de três hectares, localizado em Palm Springs nos Estados Unidos na California (figura 2), na qual, conta com uma área construída de 21.000 m². (Swatt e Miers ArchDaily, 2012).

Figura 1. Palm Springs Animal Care Facility

Fonte: ArchDaily, 2012).

Figura 2. Localização

Fonte: Google Maps (2021)

Contudo, como mostra a figura 3, o projeto foi pensado em ambas as partes, buscou facilitar os acessos não apenas separando o público do privado, mas sim permitindo que os acessos para público fossem organizados da seguinte maneira:

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a circulação demarcada em verde ficou direcionada aos visitantes e educacional, e a circulação marcada em rosa ficou voltada para a adoção e para as pessoas que necessitam de informações na recepção, e a em azul para serviço e funcionários.

Figura 3. Circulação

Fonte: ArchDaily, 2012).

Além disso a sua circulação foi pensada e executada com o mesmo nível, diferenciadas apenas por marcação no piso e a vegetação na área externa e nos corredores internos. A separação entre o público e privado foi feita de maneira adequada com os usos, na qual evita que a circulação de serviço ou de visitante venham interferir em ambas. Portanto, seu acesso foi divido em três setores como: abrigo e adoção, serviço e educacional, como mostra a figura 4. (Swatt e Miers ArchDaily, 2012).

Figura 4. Setorização

Fonte: ArchDaily, 2012).

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A sua setorização possibilita que algumas áreas como: adoção de cães e gatos é de livre acesso para o público, possibilitando-os um espaço agradável com bancos, para que voltem ao local, já as demais áreas como os setores de funcionário, áreas médicas e administração têm acessos restritos. O mesmo também conta com áreas separadas por espécies e isolamento.

No entanto o projeto tem como objetivo, facilitar a adoção de animais que se encontram e situação de abandono, dando-lhes um lugar seguro e confortável. O projeto do centro foi pensando na melhor maneira de explorar a relação entre a população e os animais, assim facilitando o processo de adoção. O espaço que foi destinado para aos gatos (figura 5), chama-se “Cool cats”, tem como principal objetivo estimular o comportamento dos gatos, como também a interação entre eles. Conta com uma abertura que possibilita a observação e a interação com visitantes, assim como o canil (figura 6) que está localizado em uma área aberta para associalização com os visitantes. (Swatt e Miers ArchDaily, 2012).

Figura 5. Gatil

Fonte: ArchDaily, 2012).

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Figura 6. Canil

Fonte: ArchDaily, 2012).

Do mesmo modo, o centro foi projetado com o intuito de ser modelo e uma forma de iniciativas sustentáveis e que pudessem ser incorporadas futuramente instalações de sistemas fotovoltaico. Além disso, o mesmo conta com um sistema de reciclagem de água, na qual a água utilizada na instituição é fornecida pela estação de esgoto adjacente.

Que pelo fato da mesma se encontrar localizada em uma região desértica foi utilizada essa estratégia para a regeneração do calor, foi utilizando a própria unidade de tratamento como também a de ar instaladas na cobertura (Swatt e Miers ArchDaily, 2012).

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7. Estudo de Condicionantes

7.1.1 Escolha do Terreno

A área escolhida se encontra localizada na Rodovia Santos Dumond-BR 116, principal acesso de Araci-BA (figura 7) com as cidades vizinhas. O terreno está em um local de fácil acesso e expositiva para quem trafega pela BR 116 (figura 8). Foi buscado uma área livre ampla e o total é de 2.400 m², para garantir em local com espaço de lazer e exercícios.

Está localização do terreno ainda se encontra em uma área que ainda está sem vizinhança lateral e nos fundos, pois é um espaço vazio, atualmente na fachada frontal se encontra dois motéis, e na sua lateral esquerda a garagem da empresa CBV como mostra a (figura 9). Essa localização, foi escolhida para evitar que possíveis ruídos não venham gerar transtornos ao entorno, porém não muito longe da cidade para que não venham dificultar o acesso da população.

Figura 7. Mapa das cidades

Fontes: (Google Maps. 2021)

Figura 8. Mapa dos principais acesso

Fontes: (Google Maps. 2021)

Figura 9. Estudo de massa

Fontes: (Google Maps. 2021)

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7.1.2 Orientação Solar e Ventos

Como resultado da escolha do terreno, foi elaborado o estudo das condicionantes para o projeto (figura 10), onde pode-se se observar os pontos com maiores níveis de incidências solar no terreno, cujo qual, sua orientação oeste e leste representam uma complicação maior de incidência solar.

Figura 10. Condicionantes do terreno

Fontes: (Google Maps. 2021)

Ainda pode-se observar através do estudo das condicionantes da implantação do terreno, que o fluxo de ventilação natural predominante vem norte e sul.

Contudo, a ventilação natural e sombreamento são estratégias importantes para promover o desempenho térmico nas edificações situadas em um clima quente e consequentemente o conforto térmico de seus usuários. Portanto, o comportamento da ventilação natural, demonstra que a ausência ou a má localização das aberturas e paredes podem ter grande influência na circulação do ar, contribuindo de forma negativa para o desempenho térmico da edificação que por sua vez pode ocasionar notáveis indicadores de consumo energético.

7.1.3 Conceito e Partido Arquitetônico

Como a finalidade do projeto é proporcionar o conforto, segurança como também o sentimento e bem-estar dos animais. Desse modo, observando as vulnerabilidade e afeto para que a sociedade venha está mais próxima. O conceito, (figura 11) tem como proposta o acolhimento dos animais que se encontram em situação de rua na cidade de Araci, guiando o projeto pensando a união de todos. Como também uma natureza do que é suave,

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singelo, delicado, fresco.

Figura 11. Conceito e partido

Fontes: (Elaborado pelo autor. 2021)

Por fim, para que o projeto seja bem executado, seguindo o estudo de outros projetos de abrigos, como ideais de centralização e setorização, espaço para o convívio e leitura projetuais, o partido estará sendo direcionados para os mesmos.

7.1.4 Estudo de massa, Setorização, Fluxograma, Volumetria

Assim, foi elaborado o organograma (figura 12), cujo o projeto foi dividido em quatro blocos principais. O fluxograma (figura 13), mostrando os ambientes principais do projeto. E assim, para melhor compreender como serão as subdivisões dos ambientes e quadro de área e setorização e programa de necessidade, dos blocos de administração, tratamento e controle dos animais (figura 14) e estacionamento e o bloco de operação do campo (figura 15), e por fim, a volumetria do projeto (figura 16).

Figura 12. Organograma

Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

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Figura 13. Fluxograma

Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

Figura 14. Programa de Necessidades e Setorização, Administração, Tratamento e Controle dos Animais

Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

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Figura 15. Programa de Necessidades e Setorização, Operação do Campo e Estacionamento.

Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

Figura 15. Volumetria

Fonte: Elaborado pelo autor (2021)

8. Conclusão

O projeto configurou-se como uma discussão sobre questões conceituais e metodológicas, a respeito do processo de ressocialização de animais domésticos. Desta forma são diagnosticadas situações, como por exemplo, tempo, espaço e condicionantes indispensáveis para o desenvolvimento de um projeto. Vimos que com o abandono dos animais tem uma influência direta com a qualidade de vida de pessoas e seus animais.

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Todavia, uma das soluções para esses problemas é a execução do estudo de projeto, onde venha garantir qualidade de vida e direitos, que no presente caso foi exposto um abrigo. Por outro lado, são aproveitados espaços vazios urbanos, destinados para atender à coletividade, e não mais às questões individualistas. Por outro lado, o principal objetivo não é apenas um espaço bonito sem função alguma, tal quanto seja um projeto onde vise qualidade de vida em todos os aspectos possíveis.

Assim, as necessidades dos animais devem ser respeitadas, tão quanto as dos cidadãos, de tão modo que, a qualidade de vida, muitas vezes, são problemas sem solução para a cidade. Do mesmo modo, faz-se necessário que sejam criadas ideias, iniciativas, projetos, soluções e tecnologias que mostrem como é possível trabalhar o tema de maneira eficaz e positiva.

Contudo, para todo problema há uma possível solução e para o abandono dos animais não é diferente. Muitas vezes surge o pensamento de que não é possível organizar uma cidade para que possa atender à necessidade de todos, no entanto, se houver a colaboração do poder político, juntamente com a população, com a ajuda de todos, os resultados começam a ser perceptíveis.

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