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LABOR MARKET OF ARCHIVISTS AND MUSEOLOGISTS

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Academic year: 2018

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XVI Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (XVI ENANCIB) ISSN 2177-3688

GT 6 – Informação, Educação e Trabalho Pôster

O MERCADO DE TRABALHO DE ARQUIVISTAS E MUSEÓLOGOS

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LABOR MARKET OF ARCHIVISTS AND MUSEOLOGISTS

Thiara dos Santos Alves, UFMG thialves@yahoo.com.br

Helena Maria Tarchi Crivellari, UFMG helenacrivellari@gmail.com

Maria Guiomar da Cunha Frota, UFMG frotaguiomar@yahoo.com.br

Resumo: Este artigo apresenta resultados preliminares de pesquisa em andamento, que tem por objetivo conhecer o mercado de trabalho da Família ocupacional “Arquivistas e Museólogos”, da Classificação Brasileira de Ocupações. A pesquisa em curso levanta o seguinte questionamento: Onde estão empregados os profissionais da Família ocupacional “Arquivistas e Museólogos”? O presente trabalho contextualiza, através de levantamento bibliográfico, a formação e organização profissional

dos Arquivistas e dos Museólogos no Brasil. Através dos dados de 2013 nas bases estatísticas online

da Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e Emprego, a pesquisa caracteriza o mercado de trabalho da Família ocupacional “Arquivistas e Museólogos”. A conclusão parcial pretende colaborar para reflexões sobre o modo de classificação de ocupações e consequente dificuldade de viabilizar propostas de políticas públicas de formação e emprego de Arquivistas e Museólogos.

Palavras-chave: Arquivista. Museólogo. Classificação Brasileira de Ocupações. Relação Anual de Informações Sociais. Mercado de Trabalho.

Abstract: This article shows preliminary results from ongoing research, which aims to meet the labor market's of Occupational family "Archivists and Museologists", in the Brazilian`s Classification of Occupations. Ongoing research raises the question: where are employed professionals in the Occupational family "Archivists and Museologists"? This research contextualizes, through literature, training and professional organization of Archivists and Museologists in Brazil. Through the data of 2013, in the online statistical bases of the Annual Report of Social Information of the Ministry of Labor and Employment, this research characterizes the labor market of Occupational family

1 O conteúdo textual deste artigo, os nomes e e-mails foram extraídos dos metadados informados e são de total

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"Archivists and Museologists". Partial conclusion intends to contribute to reflections on the occupations classification mode and consequent difficulty of enabling public policy proposals for training and employment of Archivists and Museologists.

Keywords: Archivist. Museologist. Brazilian`s Classification of Occupations. Annual Report of Social Information. Labour Market.

1 INTRODUÇÃO

No Brasil, as profissões de Arquivista e Museólogo são regulamentadas, respectivamente, pelas leis nº. 6.546/78 e nº. 7.287/84. De acordo com a legislação, Arquivista é o diplomado em curso superior de Arquivologia, enquanto o título de Museólogo é atribuído tanto ao graduado em Museologia, quanto ao pós-graduado, nível de Mestrado e Doutorado, em Museologia. Esses dois grupos profissionais estão reunidos em uma mesma Família ocupacional na Classificação Brasileira de Ocupações – de ora em diante denominada apenas CBO – em sua versão 2002, e alterações incluídas em 2013. Contudo, pouco se conhece sobre o mercado de trabalho da Família ocupacional Arquivistas e Museólogos. Por esta razão, a pesquisa em curso, e este trabalho, pretendem responder à seguinte questão: Onde estão empregados os profissionais da Família ocupacional Arquivistas e Museólogos?

O objetivo deste trabalho é, portanto, conhecer o mercado de trabalho desta Família ocupacional. Para isso, a formação e a organização profissional dos Arquivistas e dos Museólogos no Brasil foram contextualizadas através de levantamento bibliográfico; e caracterizou-se o mercado de trabalho da Família ocupacional “Arquivistas e Museólogos”, através dos dados de 2013 nas bases estatísticas online da Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e Emprego (RAIS/MTE).

Este estudo é oportuno por serem escassas as pesquisas sobre esta Família ocupacional e sobre seu mercado de trabalho. Esta pesquisa fornece dados que contribuem para reflexões acerca dessas profissões e provê informações para os espaços de formação, para os próprios profissionais, empregadores, pesquisadores e outros atores sociais interessados.

2 FORMAÇÃO E ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL DO ARQUIVISTA E MUSEÓLOGO NO BRASIL

Correspondendo às exigências legais, os cursos de graduação em Arquivologia e Museologia são o principal meio de formação desses profissionais.

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de Arquivologia no Brasil foi o Curso Permanente de Arquivo, que teve início em 1960, no Arquivo Nacional. No final da década de 1970, esse curso foi transferido para a Federação das Escolas Federais Isoladas do Estado do Rio de Janeiro (atual Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO), conquistando o espaço universitário.

Segundo Rodrigues (2011), no Brasil há um aumento dos cursos de Arquivologia e, seguindo tendências internacionais, após os anos de 1990, a centralidade do seu ensino e pesquisa deslocou-se das instituições arquivísticas públicas para as universidades. Existem, hoje, dezesseis cursos de Arquivologia no Brasil, os quaissão presenciais, formam bacharéis e são ofertados por universidades públicas.

Souza (2011) fez um mapeamento do período de criação dos cursos de Arquivologia. Segundo a autora, os primeiros cursos no Brasil foram criados na década de 1970 – Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Universidade Federal Fluminense (UFF). Na década de 1990, foram criados outros cinco cursos e, a partir de 2003, foram criados mais oito cursos de graduação.

Atualmente, não há conselho profissional para os Arquivistas, que estão organizados profissionalmente em associações estaduais – em São Paulo, no Rio de Janeiro, na Bahia, em Brasília, no Rio Grande do Sul, no Espírito Santo, no Paraná, em Goiás, em Minas Gerais e no Ceará –, na Executiva Nacional das Associações Regionais de Arquivologia e no Sindicato Nacional dos Arquivistas e Técnicos de Arquivo (BRASIL, 2014).

Quanto à formação de Museólogos, o Museu Histórico Nacional (MHN), em 1932, criou o Curso de Museus, com duração de dois anos. Esta iniciativa pioneira no Brasil tinha o intuito de habilitar, em nível técnico, profissionais para atuação em museus nacionais de História, Belas Artes e Arte Religiosa. O regulamento do Curso foi aprovado, em 1944, pelo Decreto n° 66.689/44, e a duração do curso foi alterada para três anos. Em 1951, a Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ) conferiu ao curso mandato universitário e ampliou sua matriz curricular (SÁ, 2013).

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(FAMARO), transferido anos depois para as Faculdades Integradas Estácio de Sá (FINES), graduou Museólogos no Brasil, todavia, o curso encerrou-se em 1995 (TANUS, 2013).

A Lei n°. 7.287/84, que dispõe sobre a regulamentação da profissão do museólogo, criou o Conselho Federal de Museologia (COFEM) e os Conselhos Regionais de Museologia (COREM). Nunes et al. (2010, p.3) consideram que “este marco regulatório reforçou e consolidou a importância imprescindível dos cursos de graduação em Museologia como meio para a formação de profissionais para o setor”.

Além do curso ofertado pela UNIRIO e pela UFBA, a partir de 2004, foram criados 13 cursos de graduação em Museologia, além de 03 programas de pós-graduação que formam Museólogos no Brasil (COSTA; LIMA, 2013).

Os cursos mais recentes de Arquivologia e Museologia foram impulsionados, a partir de 2008, pelo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Desta forma, o REUNI foi responsável pela criação de seis cursos de Arquivologia e oito de Museologia.

3 CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO DOS ARQUIVISTAS E MUSEÓLOGOS NA RAIS/MTE

A RAIS/MTE, instituída pelo Decreto nº. 76.900/75 é um registro administrativo obrigatório para todos os estabelecimentos. Com periodicidade anual, a RAIS/MTE contempla os trabalhadores empregados formalmente no país. Este instrumento governamental de coleta de dados do setor do trabalho utiliza em seus registros a CBO, “documento normalizador do reconhecimento, da nomeação e da codificação dos títulos e conteúdos das ocupações do mercado de trabalho brasileiro” (BRASIL, 2002).

Na CBO, os Arquivistas e os Museólogos estão reunidos em uma mesma Família ocupacional, sendo esta a “unidade de classificação descritiva mais desagregada” (BRASIL, 2002). Deste modo, ao utilizar a CBO em seus registros, a RAIS/MTE unifica o mercado de trabalho dos Arquivistas e Museólogos, de forma que não é possível desmembrar os dados das ocupações de Arquivista e de Museólogo.

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A soma do número de profissionais nos estados brasileiros e no Distrito Federal, dados presentes na Tabela 1, totaliza em 2.366 Arquivistas e Museólogos formalmente empregados no Brasil. A leitura dos dados da Tabela 1 permite observar que a região Sudeste concentra o maior número de profissionais, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde estão quase 50% do total. O Distrito Federal é o terceiro colocado, seguido pelo Rio Grande do Sul, por Minas Gerais e por Santa Catarina. No Nordeste, o estado da Bahia é o que possui mais Arquivistas e Museólogos. Observa-se, ainda, que a região Norte possui os estados com o menor número de Arquivistas e Museólogos. Em relação à população do país, estes profissionais possuem um alto nível de escolaridade, o que explica sua maior presença nos estados com economias mais avançadas, como, por exemplo, os estados das regiões Sul e Sudeste e, também, no Distrito Federal, pelas características de sede administrativa do país e centro político nacional (JANNUZZI; LOUREIRO, 2003).

TABELA 1 – Quantitativo de Arquivistas e Museólogos formalmente empregados nosestados

Estado Estado Estado

Rondônia 2 Ceará 42 Rio de Janeiro 570

Acre 3

Rio Grande do

Norte 16 São Paulo 511

Amazonas 23 Paraíba 43 Paraná 86

Roraima 1 Pernambuco 45 Santa Catarina 113

Pará 20 Alagoas 13 Rio Grande do Sul 193

Amapá 2 Sergipe 14 Mato Grosso do Sul 36

Tocantins 9 Bahia 107 Mato Grosso 18

Maranhão 28 Minas Gerais 147 Goiás 37

Piauí 5 Espírito Santo 59 Distrito Federal 223

FONTE: Dados obtidos da base estatística RAIS/MTE (BRASIL, 2014a)

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Social” e na “Educação” com as informações sobre “a natureza jurídica do empregador”. Este cruzamento de dados está consolidado na Tabela 2.

A Tabela 2, a seguir, mostra ser o Poder Executivo o que mais emprega Arquivistas e Museólogos atuantes no setor econômico “Administração Pública, Defesa e Seguridade Social”. O setor econômico “Educação”, por seu turno, emprega mais Arquivistas e Museólogos nas Autarquias. Assim, após conhecer a “natureza jurídica do empregador” dos setores econômicos que mais empregam estes profissionais, é possível afirmar que esta Família ocupacional é composta, em sua maior parte, por servidores públicos.

TABELA 2 – Natureza Jurídica do Empregador e quantitativo de Arquivistas e Museólogos empregados nos setores “Administração Pública, Defesa e Seguridade Social” e “Educação”

Natureza jurídica do Empregador pública, defesa e Administração

seguridade social Educação Poder Executivo Federal, Municipal, Estadual ou Distrito

Federal 509 15

Poder Legislativo Municipal, Estadual ou Distrito Federal 37 0

Poder Judiciário Federal 24 0

Autarquia Federal, Municipal, Estadual ou Distrito Federal 56 336

Fundação Federal e Municipal 23 59

Órgão Público Autônomo Estadual ou Distrito Federal 1 0

SA Fechada 0 2

Sociedade QT Ltda e Simples Ltda 0 32

Outros Fundação Privada 20 29

Serviço Social Autônomo 0 9

Outras Organizações - Associação Privada 1 44

Total 671 526

FONTE: Dados obtidos da base estatística RAIS/MTE (BRASIL, 2014a)

4 CONCLUSÕES PARCIAIS

Em entrevista para o Jornal da Unicamp, Liliana Segnini (apud SUGIMOTO, 2004) afirma que: “conhecer, sistematizar, classificar o mercado de trabalho de um país significa elaborar parâmetros que informam relações econômicas, políticas e sociais”. E, mais adiante, explicita que as classificações de ocupações devem ser compreendidas como modos de “representar uma sociedade ou um país, considerando em sua elaboração parâmetros tecnológicos e sociais, tais como formação profissional, qualificação, representação sindical, relações e organização do trabalho” (SEGNINI apud SUGIMOTO, 2004).

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propostas sobre formação e emprego para Arquivistas e Museólogos, quando os dados quantitativos das duas profissões são agrupados em uma mesma Família ocupacional. Neste caso, há indícios de que muitos Museólogos trabalham em Curadorias por meio de ocupação informal; e, por outro lado, suspeita-se que a maioria do trabalho arquivístico ocorra em regime de trabalho formal, sendo o Arquivista, portanto, o principal representante da Família ocupacional “Arquivistas e Museólogos” nos dados da RAIS/MTE. Somente a desvinculação das duas profissões e dos dados estatísticos correspondentes permitiria uma completa observação da realidade. Estas discussões são muito importantes e, por isso, serão objeto do avanço da pesquisa em curso.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Conselho Nacional de Arquivos. Associações Profissionais de Arquivologia. Brasília: Conselho Nacional de Arquivos, 2014. Disponível em:

<http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=185&sid=65

>. Acesso em: 16 ago. 2015.

______. Ministério do Trabalho e Emprego. Classificação Brasileira de Ocupações. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2002. Disponível em:

<http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/informacoesGerais.jsf;jsessionid=MASd9NWTA0

LTlslDzm1v88Xr.slave13:mte-230-cbo-01>. Acesso em: 16 ago. 2015.

______. Bases Estatísticas RAIS e CAGED. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2014a. Disponível em: <http://bi.mte.gov.br/bgcaged/login.php>. Acesso em: 28 jul. 2014.

COSTA, L. L. M. da; LIMA, D. F. C. O termo museólogo e seu conceito: análise da atividade profissional em coleções de artistas plásticos contemporâneos. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 14, 2013, Florianópolis. Anais...

Florianópolis: UFSC, 2013.

JANNUZZI, P. de M.; LOUREIRO, M. de F. Equipamentos culturais, bibliotecas e profissionais da informação no Brasil: indicadores estaduais por volta de 2000. Transinformação, Campinas, v.15, n. 3, p.23-44, set/dez, 2003. Edição Especial

MARQUES, A. A. da C. A Arquivologia no Brasil: Algumas Considerações Históricas e sua Configuração Atual. In: RODRIGUES, G. M.; COSTA, M. G. da (Org.). Arquivologia: configuração da pesquisa no Brasil: epistemologia, formação, preservação, uso e acesso. Brasília, D.F.: Ed. Universidade de Brasília, 2012. p.21-36.

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RODRIGUES, G. M. Apresentação. In: MARQUES, A. A. da C. et al. (Org.). A formação e a pesquisa nas universidades públicas brasileiras. Brasília, D.F.: Thesaurus, 2011. p.11-16. (I Reunião Brasileira de Ensino e Pesquisa em Arquivologia).

SÁ, I. C. de. As matrizes francesas e origens comuns no Brasil dos cursos de formação em Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia. Acervo, v.26, p.31-58, jul./dez. 2013.

SOUZA, K. I. M. de. Arquivista, visibilidade profissional: formação, associativismo e mercado de trabalho.Brasília, D.F: Starprint, 2011.

SUGIMOTO, L. O ofício de cada um. Jornal da Unicamp, n. 256, jun. 2004. Disponível em: <http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2004/ju256pag03.html>. Acesso em: 10 jul 2015.

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TABELA 1 – Quantitativo de Arquivistas e Museólogos formalmente empregados nos estados
TABELA 2 – Natureza Jurídica do Empregador e quantitativo de Arquivistas e Museólogos  empregados nos setores “Administração Pública, Defesa e Seguridade Social” e “Educação”

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