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IDENTIDADE DOS SERES VIVOS

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Academic year: 2021

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• Ação das proteases bromelina e papaína na digestão do

colágeno - Aula 3

EXPERIMENTO

AS FUNÇÕES VITAIS BÁSICAS

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1. Resumo

Nessa atividade prática, os alunos investigarão se sucos industrializados de abacaxi conservam a atividade enzimá- tica observada nos sucos frescos e se a atividade da bromelina é alterada em extratos naturais de abacaxi mantidos fora da geladeira por três dias.

2. O experimento 2.1 Materiais

• Alíquota do extrato de abacaxi preparada na aula 1, mantida no congelador;

• Alíquota do extrato de abacaxi preparada na aula 1, mantida à temperatura ambiente;

• Suco de abacaxi industrializado (longa vida);

• Pó para suco de abacaxi;

• Caixa de isopor com gelo ou geladeira;

• Gelatina;

• 5 tubos de ensaio;

• Pipetas volumétricas ou seringas graduadas;

• 1 espátula ou colher de chá;

• Bastão de vidro;

• Béquer 200 mL;

• Béquer 500 mL ou frasco de vidro de 500 mL de boca larga.

2.2 Procedimento

Retome brevemente com os alunos as atividades realizadas e os resultados obtidos nas aulas 1 e 2. Pergunte para a classe quais experimentos já foram realizados, quais os resultados obtidos, quais desafios tinham sido propostos e quais conclusões puderam tirar a partir das atividades.

Veja quais são os conceitos que ainda não compreenderam bem e quais são as dúvidas que persistem. Procure esclarecê-las antes de iniciar a última atividade.

Explique então que nessa aula serão lançados dois novos desafios:

Será que os sucos industrializados de abacaxi conservam a atividade proteolítica da bromelina?

Será que a permanência do suco de abacaxi fora da geladeira influencia na atividade proteolítica da bromelina?

Figura 1: Materiais necessários.

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2.2.1 Protocolo Experimental

1) Descongelar à temperatura ambiente a alíquota de suco de abacaxi reservada para esta aula. Você deve descongelar o suco antes da aula, para que ele já esteja à temperatura ambiente no momento da atividade prática.

2) Preparar a gelatina conforme as instruções na embalagem e mantê-la à temperatura ambiente. Esperar esfriar para usá-la no experimento.

Segurança

Não colocar vidros quentes diretamente sobre a bancada, pelo risco de ocorrer trincas.

No caso de quebra de vidraria, utilize um descarte adequado ou envolva a vidraria quebrada em papel de jornal.

3) Preparar o suco industrializado em pó de acordo com as instruções da embalagem.

4) Separar uma pequena quantidade do suco industrializado longa vida em um béquer.

5) Utilizar o extrato de abacaxi preparado na aula 1 mantido à temperatura ambiente.

6) Numerar os tubos de ensaio de um a cinco e preparar uma sequência de acordo com a tabela abaixo:

Tabela 1: Sequência de tubos com a composição de cada teste do experimento.

Figura 2: Suco industrializado em pó reconstituído (A) e Suco industrializado longa vida (B).

A B

Figura 3: Extrato de abacaxi mantido à temperatura ambiente.

Tubo 1 2 3 4 5

Composição 4 mL gelatina + 2 mL água

4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi (descongelado) 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi (temp. ambiente)

4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi industrializado 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi reconstituído (pó)

Teste Controle 1 Controle 2 não congelado

longa vida suco em pó

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7) Colocar os tubos na caixa de isopor com gelo (ou em geladeira) até que o tubo 1 (controle 1) gelifique. Isso deverá ocorrer após alguns minutos.

A ocorrência ou não da proteólise será avaliada por meio da gelificação, observada indiretamente, mediante observação da viscosidade do meio. A inclinação dos tubos de ensaio após um banho de gelo de alguns minutos (até ocorrer a gelificação do controle 1 - tubo 1) possibilita que se realize o monitoramento da viscosidade da gelatina.

Figura 4: Preparação dos tubos com (A) água, (B) suco descongelado, (C) suco mantido à tempera- tura ambiente, (D) suco industrializado longa vida e (E) suco industrializado em pó.

A B C

D E

Figura 6: Resultado positivo (A) e Resultado negativo (B).

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A tabela 2 mostra os resultados esperados dos ensaios.

Professor, interprete os resultados em conjunto com a classe.

Tabela 2: Resultados esperados do teste de gelificação.

Tubos 1 e 2: Controles positivo (1) e negativo (2) para gelificação da gelatina. O controle positivo indica ocorrência de gelificação. O controle negativo indica ausência de gelificação e consequente degradação da gelatina pela ação da bromelina.

Tubo 3: É esperado que haja modificação da atividade proteolítica em relação ao tubo 2, podendo chegar à inati- vação enzimática, por isso o sinal de + - . Esse resultado pode variar de acordo com as condições a que a amostra foi submetida durante os três dias.

Na interpretação, proponha questões sobre a conservação dos alimentos, como:

“Há alteração da qualidade dos frutos depois que eles são cortados? E com relação a qualidade dos sucos que per- manecem na geladeira?”

“Será que frutas ‘passadas’ – maduras demais – conservam o mesmo valor nutricional?”

Tubos 4 e 5: É esperado que ocorra gelificação nos dois tubos.

Proponha aos alunos a elaboração de uma hipótese para explicar os resultados (presente no roteiro de trabalho).

Pergunte se eles sabemo que ocorre durante o processamento industrial do abacaxi. Neste ponto da discussão, você pode apresentar alguns tipos de processamento (ver bibliografia complementar 1).

Por fim, peça uma tarefa individual para casa: o aluno deve pesquisar sobre processamento de frutas. Para isso, ele deverá escolher uma fruta que seja processada em produto industrializado (pêssego, abacaxi, bacuri, cambuci ou amora, por exemplo) e depois escrever, em até uma página, como ocorre esse processo.

Tubo 1 2 3 4 5

Composição 4 mL gelatina + 2 mL água

4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi (descongelado) 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi (temp. ambiente)

4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi industrializado 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi reconstituído (pó)

Resultado (gelificação) +

- + -

+ + O resultado positivo indica gelificação da gelatina. O negativo indica não gelificação da gelatina.

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3. Sugestão de roteiro de trabalho

A seguir, sugerimos um roteiro de trabalho para ser utilizado na íntegra ou adaptado, e que poderá ser entregue aos alunos. Ele contém todas as orientações necessárias para o desenvolvimento da aula prática e também algumas questões que auxiliarão no fechamento da atividade.

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PRÁTICA LABORATORIAL DE BIOLOGIA

Ação das proteases bromelina e papaína na digestão do colágeno - Aula 3 Nome: __________________________ N°_____ Série: _____ Data: ________

Objetivo da aula prática:

Executar experimentos para responder aos desafios:

Os sucos industrializados de abacaxi conservam a atividade proteolítica da bromelina?

A permanência do suco de abacaxi fora da geladeira influencia na atividade proteolítica da bromelina?

Protocolo Experimental Materiais:

• Alíquota do extrato de abacaxi preparada na aula 1, mantida no congelador;

• Alíquota do extrato de abacaxi preparada na aula 1, mantida à temperatura ambiente;

• Suco de abacaxi industrializado (longa vida);

• Pó para suco de abacaxi;

• Caixa de isopor com gelo ou geladeira;

• Gelatina;

• 5 tubos de ensaio;

• Pipetas volumétricas ou seringas graduadas;

• 1 espátula ou colher de chá;

• Bastão de vidro;

• Béquer 200 mL;

• Béquer 500 mL ou frasco de vidro de 500 mL de boca larga.

Procedimento:

1. Descongelar à temperatura ambiente a alíquota de suco de abacaxi reservada para essa aula.

2. Preparar a gelatina conforme as instruções na embalagem e mantê-la à temperatura ambiente.

3. Preparar os sucos industrializados de acordo com as instruções da embalagem.

4. Utilizar o extrato de abacaxi mantido à temperatura ambiente.

5. Numerar os tubos de ensaio de um a cinco e preparar uma sequência de acordo com a tabela abai- xo:

Tabela 1: Sequência de tubos com a composição de cada teste observado no experimento.

Tubo 1 2 3 4 5

Composição 4 mL gelatina + 2 mL água 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi

4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi (temp. ambiente) 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi industrializado 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi reconstituído (pó)

Teste Controle 1 Controle 2 não congelado

longa vida suco em pó

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6.Colocar os tubos na caixa de isopor com gelo (ou em geladeira) até que o tubo 1 (controle 1) gelifi- que. Isto deverá ocorrer após alguns minutos.

A ocorrência ou não da proteólise será avaliada por meio da gelificação, observada indiretamente, mediante observação da viscosidade do meio. A inclinação dos tubos de ensaio após um banho de gelo de alguns minutos (até ocorrer a gelificação do controle 1 - tubo 1) possibilita que se realize o moni- toramento da viscosidade da gelatina.

Anote na tabela 2 os resultados experimentais.

Tabela 2: Resultados do teste de gelificação.

Questões:

1.Elabore uma hipótese para explicar os resultados dos tubos 3, 4 e 5.

2.Para que serve uma amostra controle num procedimento experimental?

Tarefa individual para casa:

3.Pesquisar como ocorre o processamento industrial de uma fruta a sua escolha.

Tubo 1 2 3 4 5

Composição 4 mL gelatina + 2 mL água 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi

4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi (temp. ambiente) 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi industrializado 4 mL gelatina + 2 mL suco de abacaxi reconstituído (pó)

Resultado (gelificação)

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4. Referências complementares

1. Nutrição. Software educacional que oferece conceitos fundamentais sobre nutrição através de uma apresentação simplificada e dinâmica com textos, esquemas, figuras e animações.

YOKAICHIYA, D. K. et al. Nutrição. In: Biblioteca Digital de Ciências. Janeiro/2006.

Disponível em: http://www.ib.unicamp.br/lte/bdc/visualizarMaterial.php?idMaterial=47 Acesso em: 26/01/2009

2. Estudo da Atividade Proteolítica presente em frutos. Artigo científico apresentando experimento de atividade proteolítica em frutos sob uma abordagem bioquímica.

LIMA, S. L. T. et al. Estudo da Atividade Proteolítica presente em frutos. In: Revista QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, nº 28. 2008.

Disponível em: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc28/11-EEQ-6906.pdf Acesso em: 26/01/2009

3. Enzyme. Software educacional com textos, imagens, animações e simulações sobre estrutura, função e cinética enzimática.

GALEMBECK, E.; PEDROSO-FILHO, C. E. S. Enzyme. In: Biblioteca Digital de Ciências. Setembro/2007.

Disponível em: http://www.ib.unicamp.br/lte/bdc/visualizarMaterial.php?idMaterial=528 Acesso em: 27/01/2009 4. O Projeto de Pesquisa. Site contendo guia de como fazer projetos, explicando, por exemplo, o que é hipótese.

Disponível em: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met05.htm Acesso em: 27/01/2009

5. Bioquímica Básica. Livro que aborda conceitos de Biquímica.

MARZZOCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica Básica. 3. ed. Guanabara Koogan. 2007.

6. Bioquímica. Livro que aborda a Bioquímica com profundidade.

VOET, D. Bioquímica. 3. ed. Armed. 2006

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FICHA TÉCNICA

EXECUÇÃO

OBJETO DE APRENDIZAGEM

Ação das proteases bromelina e papaína na digestão do colágeno - Aula 3 Projeto EMBRIAO

Coordenação geral: Eduardo Galembeck.

Coordenação de Mídia - Audiovisuais: Eduardo Paiva.

Coordenação de Mídia - Software: Eduardo Galembeck.

Coordenação de Mídia - Experimentos: Helika A. Chikuchi, Marcelo J. de Moraes e Bayardo B. Torres.

Apoio Logístico/Administrativo: Eduardo K. Kimura, Gabriel G. Hornink, Juliana M. G. Geraldi.

Coordenação do Experimento: Bianca Caroline Rossi Rodrigues.

Redação: Bianca Caroline Rossi Rodrigues, Maurício Aurélio Gomes Heleno, Helika A. Chikuchi e Eduardo Galembeck.

Pesquisa: Bianca Caroline Rossi Rodrigues, Maurício Aurélio Gomes Heleno e Roney Vander dos Santos.

Revisão de Conteúdo: Daniela Kiyoko Yokaichiya, Helika A. Chikuchi e Cristiane Zaniratto.

Testes de Bancada e captura de Imagens: Gislaine Lima Marchini e Roney Vander dos Santos.

Edição de Imagem: Florencia María Piñón Pereira Dias.

Adequação Linguística: Lígia Francisco Arantes de Souza e Raquel Faustino.

Diagramação: Thais Goes.

A Universidade Estadual de Campinas autoriza, sob licença Creative Commons – Atribuição 2.5 Brasil - cópia, distribuição, exibição e execução do material desenvolvido de sua titularidade, sem fins comerciais, assim como a criação de obras derivadas, desde que se atribua o crédito ao autor original da forma especificada por ele ou pelo licenciante. Toda obra derivada deverá ter uma Licença idêntica a esta. Estas condições podem ser renunciadas, desde que se obtenha permissão do autor. O não cumprimento desta licença acarretará nas penas previstas pela Lei nº 9.610/98.

Universidade Estadual de Campinas Reitor: Fernando Ferreira Costa.

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Pró-reitor de pós-graduação: Euclides de Mesquita Neto.

Instituto de Biologia

Diretora: Shirlei Maria Recco Pimentel.

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Laboratório de Tecnologia Educacional Departamento de Bioquímica

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