A Metrologia da Transferência de Custódia de Petróleo e seus
Derivados Líquidos:
do fornecedor ao cliente
A Metrologia da Transferência de Custódia de Petróleo e seus
Derivados Líquidos:
do fornecedor ao cliente
DT PT FT
FT TT
Controle
Instrumentação Sistema
Supervisório Dados analógicos
I n ce rte za n a ca lib ra çã o d e tra n sm issore s, p rova d or e tu rb in a ;
I n ce rte za d o volu m e tota liza d o p e la E M E D ;
I n ce rte za d o volu m e d e sloca d o e m ta n qu e ;
I n ce rte za n a ca lib ra çã o d e u ltra -som ;
A p lica çã o d a té cn ica d e re con cilia çã o d e d a d os e m u m a m ovim e n ta çã o.
I n ce rte za n a ca lib ra çã o d e tra n sm issore s, p rova d or e tu rb in a ;
I n ce rte za d o volu m e tota liza d o p e la E M E D ;
I n ce rte za d o volu m e d e sloca d o e m ta n qu e ;
I n ce rte za n a ca lib ra çã o d e u ltra -som ;
A p lica çã o d a té cn ica d e re con cilia çã o d e d a d os e m u m a m ovim e n ta çã o.
ROTEIRO ROTEIRO
O objetivo deste trabalho é evidenciar metrologicamente como são tratados os sistemas de medição da PETROBRAS TRANSPORTE, a fim de minimizar desgastes entre fornecedor e cliente.
O objetivo deste trabalho é evidenciar
metrologicamente como são tratados os
sistemas de medição da PETROBRAS
TRANSPORTE, a fim de minimizar desgastes
entre fornecedor e cliente.
Procedimento padronizado corporativo;
Avaliação de incerteza;
Certificado de calibração do padrão (RBC);
Resolução do padrão e transmissor;
Desvio-padrão;
Erro sistemático remanescente;
Histerese.
Critério de aceitação estabelecido baseado na Portaria 064 (Classe 0.3: ± 0,3ºC; ± 0,0010 g/cm3 e ± 50 kPa).
Calibração de transmissores
Calibração de transmissores
Calibração do provador Calibração do provador
0%
N orm a l F a tor d e corre çã o d e vid o à
com p re ssib ilid a d e d a á gu a ( C P L )
0%
N orm a l F a tor d e corr. d e te m p e ra tu ra e n tre p rova d or
e va so p a d rã o ( C T D W )
0%
N orm a l F a tor d e corre çã o p or d e form a çã o e lá stica
d o m a te ria l d o p rova d or d e vid o à p re ssã o in te rn a ( C P S )
0%
N orm a l F a tor d e corr. d e te m p e ra tu ra d o p rova d or
( C T S 2)
0%
N orm a l F a tor d e corr. d e te m p e ra tu ra d o va so
p a d rã o ( C T S 1)
43,8%
Normal Repetitividade
55,6%
Normal Vaso padrão
Contribuição Distribuição
Principais fontes de incerteza
Incerteza máxima: 0,20%
0, 01 % N orm a l
F a tor d e corr. d e p re ssã o d o flu id o n o p rova d or ( C P L p )
0, 2 0%
N orm a l N ú m e ro d e p u lsos d o m e d id or ( N p )
R e ta n gu la r 0%
F a tor K d o m e d id or ( K n )
3 4 , 8 0%
N orm a l F a tor d e corr. d e te m p . d o flu id o n o m e d id or ( C T L m )
0, 01 % N orm a l
F a tor d e corr. d e p re ssã o d o flu id o n o m e d id or ( C P L m )
3 4 , 7 7 % N orm a l
F a tor d e corr. d e te m p . d o flu id o n o p rova d or ( C T L p )
0, 01 % N orm a l
F a tor d e corre çã o d e p re ssã o d o p rova d or ( C P S p )
2 , 6 6 % N orm a l
F a tor d e corre çã o d e te m p . d o p rova d or ( C T S p )
2 2 , 7 2 % N orm a l
R e p e titivid a d e d o M F
4 , 8 2 % N orm a l
V olu m e d o p rova d or a 1 5 …C
C on trib u içã o
Distribuição Principais fontes de incerteza
Calibração da turbina
Calibração da turbina
Incerteza máxima: 0,30%
0%
N orm a l F a tor k (k)
0%
R e ta n gu la r N ú m e ro d e p u lsos (Np)
3 % N orm a l
C orre çã o d e volu m e p a ra 2 0…C (Ct,20)
0%
N orm a l F a tor d e corre çã o d o e fe ito d a p re ssã o (CPL)
35%
Normal Fator de correção do efeito da temperatura
(CTL)
62%
Normal Meter factor (MF)
Contribuição
Distribuição Principais fontes de incerteza
Volume totalizado pela EMED
Volume totalizado pela EMED
Incerteza de medição no tanque : ± 0,58 %
± 0, 2 % N orm a l
C e rtifica d o d e a rqu e a çã o d o I N M E T R O
± 5 …C R e ta n gu la r
T e m p e ra tu ra d o lí qu id o n o ta n qu e
± 0, 002 0 g/cm 3 N orm a l
M a ssa e sp e cí fica
Incerteza Distribuição
Principais fontes
Volume deslocado no tanque
Volume deslocado no tanque
1 6 , 6 5 4 , 8 3
7 , 4 7 1 0, 4 3
4 , 7 2 1 6 , 03
3 , 4 0 2 1 , 6 2
2 , 1 2 3 2 , 8 2
1 , 1 5 5 5 , 2 1
0, 7 6 7 7 , 6 1
0, 6 5 8 8 , 7 9
0, 5 8 1 00, 00
Incerteza de medição, %
% Volume deslocado no tanque
Cálculo de fator e calibração de medidor ultra-sônico e operacional tendo como referência o tanque;
Cálculo de fator e calibração de medidor ultra-sônico e operacional tendo como referência a EMED.
Calibração do ultra-som
Calibração do ultra-som
RECONCILIAÇÃO DE DADOS RECONCILIA RECONCILIA Ç Ç ÃO DE DADOS ÃO DE DADOS
Os dados estão “brigados” e precisam ser reconciliados?
Os dados estão “brigados” e precisam ser reconciliados?
Técnica que permite que as medições
obtidas sejam ajustadas de modo a atender
uma restrição de processo (balança de
massa ou energia).
Agregar qualidade à informação. Agregar qualidade à informação.
Erros aleatórios normalmente distribuídos.
RECONCILIAÇÃO DE DADOS RECONCILIA RECONCILIA Ç Ç ÃO DE DADOS ÃO DE DADOS
(
( x
Mx)
TV
1x
Mx)
F = −
−−
A p lica çã o on line: a com p a n h a m e n to d e ca lib ra çõe s e /ou va za m e n tos;
A p lica çã o off line: fe ch a m e n to d e b a la n ço.
A p lica A p lica ç ç ã o ã o on line on line : a com p a n h a m e n to d e : a com p a n h a m e n to d e ca lib ra
ca lib ra ç ç õe s e /ou va za m e n tos; õe s e /ou va za m e n tos;
A p lica A p lica ç ç ã o ã o off off line line : fe ch a m e n to d e b a la n : fe ch a m e n to d e b a la n ç ç o. o.
MELHORA O SISTEMA DE MEDIÇÃO
COMO UM TODO
T -1
min F = (xM − x V) (xM − x)
1 2 3 ... N
m = m = m = = m
FT1 FT2 FT3
. . .
FTNN m e d içõe s ( „re d u n d â n cia s‰)
M od e lo d o p roce sso:
1 2
meas meas
meas N
m m
m
⎡ ⎤
⎢ ⎥
⎢ ⎥
= ⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎣ ⎦
xM
M
V e tor m e d içõe s:
1 1
2 2
rec rec rec rec
rec rec rec rec
rec rec rec rec
N N
m m m m
m m m m
m m m m
⎡ ⎤ ⎡ = ⎤ ⎡ ⎤
⎢ ⎥ ⎢ = ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
= ⎢ ⎥ ⎢= ⎥ ⎢= ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
= ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎣ ⎦
⎣ ⎦ ⎣ ⎦
x M M M
V a lore s re con cilia d os sa tisfa ze n d o o m od e lo d e p roce sso:
T -1
min F = (xM − x V) (xM − x)
2
1 1 1 1 1
2
2 2 2 2 2
2
T -1
0 0
0 0
0 0
meas rec meas rec
meas rec meas rec
meas rec meas rec
N N N N N
m m m m
m m m m
m m m m
σ
σ
σ
⎡ − ⎤ ⎡ ⎤ ⎡ − ⎤
⎢ − ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ − ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
= ⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
− −
⎢ ⎥ ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎣ ⎦
L L
M M M O M M
L F
(
1 1) (
2 2 2)
2( )
22 2 2
1 2
meas rec meas rec meas rec
N N
N
m m m m m m
σ σ σ
⎡ − − − ⎤
⎢ ⎥
= + + +
⎢ ⎥
⎣ ⎦
L F
(
1) (
2) ( )
2 2 2
1 2
2 2 2
0
meas rec meas rec meas rec
N rec
N
m m m m m m
m σ σ σ
⎡ ⋅ − ⋅ − ⋅ − ⎤
∂ = −⎢ − − − ⎥ =
∂ F ⎢⎣ L ⎥⎦
min rec 0
m
⇒ ∂ =
∂ F F
Para o modelo, o problema de minimização tem solução analítica:
1 2
2 2 2
1 2
2 2 2
1 2
1 1 1
meas
meas meas
N
rec N
N
m
m m
m σ σ σ
σ σ σ
+ + +
=
+ + +
L L
1 2 3
2 2 2
2 2 2 2 2 2
2 2 3 1 3 1 2
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
2 3 1 3 1 2 2 3 1 3 1 2 2 3 1 3 1 2
rec meas meas meas
m m m m
u σ σ u σ σ u σ σ u
σ σ σ σ σ σ σ σ σ σ σ σ σ σ σ σ σ σ
⎛ ⎞ ⎛ ⎞ ⎛ ⎞
=⎜⎝ + + ⎟⎠ +⎜⎝ + + ⎟⎠ +⎜⎝ + + ⎟⎠
A medida reconciliada é:
Com N = 3, assume a seguinte incerteza padrão:
Para variâncias iguais: 2 2 2
1 2 N
σ = σ = K = σ
1 2
meas meas meas
rec
m m m
Nm N
+ + +
= L
meas i rec
m m
u
u = N
Para N = 2 (dois medidores): m1 = m2
Relação entre variâncias Medida reconciliada Incerteza minimizada
2 2 2
1 σ
σ = 1 2
2
meas meas
rec m m
m = + rec . 1meas
m m
u =0 71 u⋅
2 2 2
2σ1 =σ 2 1 2
3
meas meas
rec m m
m = + rec . 1meas
m m
u =0 82 u⋅
2 2 2
4σ1 =σ 4 1 2
5
meas meas
rec m m
m = + umrec =0.89 u⋅ m1meas
2 2 2
8σ1 =σ 8 1 2
9
meas meas
rec m m
m = + umrec =0.94 u⋅ m1meas
2 2 2
1 σ
σ ≅
∞ mrec ≅ m1meas
1
rec meas
m m
u ≅u
2 2 2 2
1
1 n
n σ = σ 1 1 2 2
1 2
meas meas
rec n m n m
m n n
= +
+ 1 1
2 2 2
1 1 2
1 2
meas meas
rec
m m
m
n u n n u
u n n
= +
+
Modelo Proposto Modelo Proposto
Volume, m
3Incerteza, %
Tanque 1005 0,58
EMED 1000 0,30
Ultra-som 990 0,50
O volume reconciliado é de 999 m
3, com uma incerteza de medição minimizada de 0,24%.
Modelo Proposto Modelo Proposto
A fim de melhorar a incerteza de medição com tanques, recomenda-se que se tenha uma melhor homogeneização do líquido no seu interior, que se utilize quase que a totalidade do seu volume durante a transferência, que a medição de nível pelo ENRAF seja periodicamente checada com a trena, bem como se estabeleça, junto ao INMETRO, critérios mais rígidos na arqueação do mesmo.
Quanto à medição de turbina com provador, recomenda- se o acompanhamento do fator da turbina, através de cartas de controle.
CONCLUSÃO
Recomenda-se que tanto o acompanhamento “on line”
de erros sistemáticos, quanto o erro máximo admissível entre sistemas de medição sejam baseados na técnica de Reconciliação de Dados, em substituição a valores históricos.