Diferenças entre Psicoterapia e Psicanálise

Diferenças entre Psicoterapia e Psicanálise

1. Primeiro Terapeuta – Filme Gênio Indomável

A “Sugestão” pode ser direta ou hipnótica; nos dois casos trata-se de uma iniciativa do terapeuta, de uma ordem, a fim de que o paciente modifique seu comportamento no sentido desejado. (p. 27).

2. Segundo Terapeuta – Filme Gênio Indomável

Já a “Catarse” não depende de uma sugestão proibitiva, mas baseia sua eficácia na rememoração da situação traumática que gerou o sintoma e na revivescência dos afetos que naquela ocasião não puderam ser “ab-reagidos”, isto é, eliminados.

Também aqui o terapeuta guia ativamente o processo mediante perguntas e estímulos. (p. 27).

3. Terceiro Terapeuta – Filme Gênio Indomável

Frente a esses dois métodos a psicanálise se situa no extremo oposto: recusando- se a introduzir o que quer que seja, ela abandona a direção do tratamento ao paciente, submetido apenas à regra fundamental da “Livre Associação”. (p. 27).

A “Associação Livre” serve como um Critério para distinguir Psicoterapia de

Psicanálise

Outro Critério: “Modos de Intervenção” do Analista e do Psicoterapeuta

1. Primeiro Terapeuta – Filme Gênio Indomável

[...] impor direta ou indiretamente modelos e normas de ação ou pensamento (p.

33)

2. Terceiro Terapeuta – Filme Gênio Indomável

Abstinência da Sugestão: o psicanalista se limita a interpretar os dizeres do paciente, [...] em vista do que chega ao extremo de preservar o segredo sobre suas próprias opiniões ou reações. (p. 33).

Psicanálise:

1. Abstinência da Ação:

O único veículo da comunicação [...] é a palavra, pondo entre parênteses o corpo e as convenções da amabilidade social. Tal atitude de abstinência cria condições favoráveis para o isolamento e a análise da transferência. (p. 33).

2. [A análise da transferência] é o elemento no qual se trabalha em psicanálise, o que significa que a realidade externa à situação analítica é colocada entre parênteses

[Abstinência de referir-se à “Realidade Externa” / Foco na interpretação do

“Mundo Interno”]. (p. 33).

Segundo Fiorini, a psicoterapia se assenta sobre um tripé constituído pelas Funções Egóicas, pela Elaboração de um Foco e pela Relação de Trabalho Personificada. (p.

34)

1. Primeiro Terapeuta: “Elaboração de um Foco”

[...] significa induzir a concentração seletiva sobre tal ou qual aspecto [...]. Disso se segue que a livre associação é abandonada em favor dessa concentração seletiva.

[O terapeuta] dispõe de uma ampla gama de modalidades de intervenção, entre as quais podemos mencionar a pergunta, a informação, a explicação, a recapitulação, a sugestão de condutas alternativas [...]. (p. 34).

2. Primeiro Terapeuta: Ativação das “Funções Egóicas”

[...] é porque o terapeuta dispõe de um melhor controle de suas funções egóicas – em outras palavras, porque tem um ego mais estruturado – que pode funcionar como modelo inspirador [...].

[...] as funções egóicas regulam o controle e o ajuste à realidade [...]. (p. 36).