• Nenhum resultado encontrado

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "INTENCIONALMENTE EM BRANCO"

Copied!
470
0
0

Texto

(1)
(2)
(3)

MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO

MANUAL DE ENSINO

O GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA NAS OPERAÇÕES DE

GUERRA

1ª Edição 2017

(4)

Grupo de Trabalho responsável pela elaboração do Manual de Ensino o GAC nas Operações de Guerra (EB60-ME-12.301), 1ª Edição, 2017.

1. Órgão Gestor

- DECEx: Gen Bda R1 João Henrique Carvalho de Freitas Cel R1 Antônio Giácomo Filho

2. Órgão Elaborador

- EsAO: Gen Achiles Furlan Neto 3. Órgão Executor

- EsAO: Ten Cel RICARDO FACÓ DE ALBUQUERQUE Ten Cel ALEXANDRE AUGUSTO JOSÉ ROSSA Maj FLÁVIO ZYLBERBERG BALBINO FIGUEIRA Maj JOSÉ ALEXANDRE FERREIRA DE SOUZA Maj GUILHERME RUHENA DE OLIVEIRA

Cap FRANCISCO XAVIER MONTEIRO BEZERRA DO NASCIMENTO Cap MARCUS EMANUEL AZEVEDO BEZERRA

Cap RODRIGO BIZERRA CALADO Cap ANDRÉ CAMPOS

Cap ABNER DE OLIVEIRA E SILVA JUNIOR Cap PAULO DAVI DE BARROS LIMA FILHO Cap PAULO ROBERTO DA SILVEIRA PIRES Cap RENAN LOPES ALCANTARA

1º Ten MARCOS ANTONIO GONÇALVES

(5)

Aprova o Manual de Ensino (EB60-ME-12.301), O Grupo de Artilharia de Campanha nas Operações de Guerra, 1ª Edição, 2017, e dá outra providência.

O CHEFE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXÉRCITO, no uso da delegação de competência conferida pelo Art 44 das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército Nr 770, de 7 de dezembro de 2011, resolve:

Art 1º Aprovar o Manual de Ensino O Grupo de Artilharia de Campanha nas Operações de Guerra (EB60-ME-12.301), 1ª Edição, 2017, que com esta baixa.

Art 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Gen Ex JOÃO CAMILO PIRES DE CAMPOS

Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército

Publicada no Boletim do Exército Nr 13, de 31 de março de 2017.

(6)
(7)

NÚMERO DE ORDEM

ATO DE APROVAÇÃO

PÁGINAS

AFETADAS DATA

(8)
(9)

ÍNDICE DE ASSUNTOS

Pag

PREFÁCIO I

CAPÍTULO I - GENERALIDADES

1.1 Características... 1-1 1.2 Constituição dos Grupos de Artilharia de Campanha... 1-2 1.3 Missões Táticas... 1-3 1.4 Possibilidades... 1-4 1.5 Limitações... 1-5

CAPÍTULO II - O GAC NAS FUNÇÕES DE COMBATE

2.1 Generalidades... 2-1 2.2 O GAC e a Função de Combate Comando e Controle... 2-2 2.3 O GAC e a Função de Combate Movimento e Manobra... 2-2 2.4 O GAC e a Função de Combate Inteligência... 2-3 2.5 O GAC e a Função de Combate Fogos... 2-6 2.6 O GAC e a Função de Combate Proteção... 2-6 2.7 O GAC e a Função de Combate Logística... 2-9

CAPÍTULO III - COMANDO

3.1 Responsabilidades e Relações de Comando... 3-1 3.2 Estado-Maior do Grupo de Artilharia de Campanha... 3-3 3.3 O Posto de Comando do Grupo de Artilharia de Campanha... 3-9

CAPÍTULO IV - FUNDAMENTOS DO EMPREGO TÁTICO E DA ORGANIZAÇÃO DO TIRO

4.1 Missões Táticas... 4-1 4.2 Emprego do Grupo... 4-1

(10)

4.3 Formas de Centralização... 4-3 4.4 Apreciações sobre a Organização do Tiro... 4-4

CAPÍTULO V - BUSCA DE ALVOS

5.1 Observação... 5-1 5.2 Atividades de Inteligência... 5-4 5.3 Contrabateria... 5-10

CAPÍTULO VI - COMUNICAÇÕES

6.1 Introdução... 6-1 6.2 Generalidades... 6-2 6.3 Conceitos Básicos... 6-4 6.4 O Modelo Clássico de C2... 6-4 6.5 As Comunicações no Grupo de Artilharia de Campanha... 6-6 6.6 Considerações... 6-10 6.7 Sistema Rádio nas Mudanças de Posição... 6-11 6.8 Sistemas de Comunicações... 6-14

CAPÍTULO VII - EXAME DE SITUAÇÃO, ORDENS DE COMBATE E DOCUMENTOS DE ESTADO-MAIOR

7.1 Exame de Situação... 7-1 7.2 Ordens de Combate... 7-21 7.3 Anexos às Ordens de Combate... 7-25 7.4 Documentos de Estado-Maior... 7-25 7.5 Distribuição... 7-28

CAPÍTULO VIII - RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO

8.1 Conceitos Gerais... 8-1 8.2 Áreas de Posição... 8-2

(11)

8.3 Responsabilidades na Escolha da Área de Posição... 8-3 8.4. Considerações sobre Seleção de Áreas de Posição... 8-4 8.5 Reconhecimento... 8-4 8.6 Reconhecimento, Escolha e Ocupação de Posição no Grupo de Artilharia de Campanha... 8-6 8.7 Execução dos Reconhecimentos das Baterias... 8-10 8.8 Reconhecimento, Escolha e Ocupação de Posição com Tempo Restrito... 8-11 8.9 Mudança de Posição no Decorrer do Combate... 8-12 8.10 Mudança para Posição de Troca... 8-12 8.11 Continuidade de Apoio... 8-13 8.12 Reconhecimento, Escolha e Ocupação das Novas Posições... 8-13 8.13 Mudança de Posição dos Grupos de Artilharia de Campanha... 8-14

CAPÍTULO IX - COORDENAÇÃO DO APOIO DE FOGO E PLANEJAMENTO DE FOGOS

9.1 Considerações Gerais... 9-1 9.2 Planejamento de Fogos... 9-1 9.3 Diretrizes e Documentos para a Elaboração do Plano de Fogos de Artilharia... 9-10 9.4 Possibilidades Técnicas de Tiro... 9-14 9.5 Processamento de Alvos... 9-15 9.6 Coordenação do Apoio de Fogo... 9-22 9.7 Medidas de Coordenação e Controle... 9-28

CAPÍTULO X - APOIO LOGÍSTICO NO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA

10.1 A Bateria Comando... 10-1 10.2. Desdobramento dos Meios de Apoio Logístico... 10-2 10.3 Ligações Logísticas... 10-2 10.4 Grupo Funcional Suprimento... 10-2

(12)

10.5 Grupo Funcional Saúde... 10-7 10.6 Grupo Funcional Manutenção... 10-9 10.7 Grupo Funcional Salvamento... 10-10 10.8 Grupo Funcional Transporte... 10-11 10.9 Grupo Funcional Recursos Humanos... 10-11

CAPÍTULO XI - TOPOGRAFIA

11.1 Generalidades... 11-1 11.2 Planejamento do Levantamento do GAC... 11-1 11.3 Pranchetas de Tiro... 11-2

CAPÍTULO XII – CENTRALIZAÇÃO E DIREÇÃO DO TIRO DE ARTILHARIA

12.1 Centralização... 12-1 12.2 Centralização do Comando... 12-1 12.3 Centralização da Direção de Tiro... 12-1 12.4 Centralização do Grupo... 12-4 12.5 Análise de Alvos... 12-4

CAPÍTULO XIII - O GAC NAS OPERAÇÕES DEFENSIVAS

13.1 Generalidades... 13-1 13.2 Tipos de Operações Defensivas... 13-2 13.3 Formas de Manobra das Operações Defensivas... 13-3 13.4 O Grupo de Artilharia de Campanha nas Operações Defensivas... 13-3

CAPÍTULO XIV - O GAC NOS MOVIMENTOS RETRÓGRADOS

14.1 Generalidades... 14-1 14.2 Emprego... 14-2 14.3 O Plano de Emprego da Artilharia... 14-12 14.4 Retraimento... 14-15

(13)

14.5 Ação Retardadora... 14-23 14.6 Retirada... 14-25 14.7 Situações de Contingência... 14-26

CAPÍTULO XV - O GAC NA DEFESA EM POSIÇÃO

15.1 Generalidades... 15-1 15.2 Princípios de Emprego... 15-1 15.3 Ações Gerais dos GAC... 15-4 15.4 Organização para o Combate... 15-4 15.5 Desdobramento... 15-5 15.6 Atuação dos GAC durante o Combate... 15-9 15.7 Medidas de Proteção... 15-16

CAPÍTULO XVI - O GAC NAS OPERAÇÕES OFENSIVAS

16.1 Generalidades... 16-1 16.2 Tipos de Operações Ofensivas... 16-2 16.3 Formas de Manobra das Operações Ofensivas... 16-4 16.4 O Grupo de Artilharia de Campanha nas Operações Ofensivas.... 16-4

CAPÍTULO XVII - O GAC NA MARCHA PARA O COMBATE E NAS OPERAÇÕES DE SEGURANÇA

17.1 Generalidades... 17-1 17.2 Emprego... 17-1 17.3. Particularidades do Exame de Situação na Marcha para o Combate... 17-2 17.4 Articulações do GAC na Coluna da Brigada... 17-7 17.5 Plano de Emprego da Artilharia... 17-11 17.6 Reconhecimento, Escolha e Ocupação de Posição... 17-13 17.7 Fogos... 17-15 17.8 Ações Gerais do GAC... 17-16

(14)

17.9 Informações Complementares... 17-19 17.10 Operações de Segurança... 17-22

CAPÍTULO XVIII - O GAC NO ATAQUE COORDENADO

18.1 Generalidades... 18-1 18.2 Ações Gerais do GAC... 18-2 18.3 Organização para o Combate... 18-2 18.4 Desdobramento... 18-4 18.5 A Atuação dos GAC durante os Combates... 18-9 18.6 Manobra durante o Ataque... 18-12 18.7 O GAC no Ataque com Transposição de Curso D’Água... 18-14 18.8 Medidas de Coordenação do Apoio de Fogo... 18-20 18.9 Esquema do Ataque... 18-20

CAPÍTULO XIX - APROVEITAMENTO DO ÊXITO E PERSEGUIÇÃO

19.1 Generalidades... 19-1 19.2 Emprego da Artilharia de Campanha no Aproveitamento do Êxito. 19-3 19.3 Perseguição... 19-14

ANEXO A - CALCO DE OBSERVAÇÃO (EXEMPLO)……...…………... A-1 ANEXO B - PLANO DE OBSERVAÇÃO (EXEMPLO)...………... B-1 ANEXO C - QUADRO DE EMPREGO DE VETORES AÉREOS (EXEMPLO)... C-1 ANEXO D - INSTRUÇÕES DE VOO (EXEMPLO)…...………... D-1 ANEXO E - ARQUIVO DE INTELIGÊNCIA DE COMBATE (EXEMPLO) E-1 ANEXO F - FOLHA DE TRABALHO DO S-2 (EXEMPLO)…...…………. F-1 ANEXO G - LISTA DE ALVOS - 2ª SEÇÃO (EXEMPLO)...……… G-1 ANEXO H - CALCO DE ALVOS - 2ª SEÇÃO (EXEMPLO)……...……. H-1 ANEXO I - RELATÓRIO DE BOMBARDEIO (EXEMPLO)………....…… I-1

(15)

APÊNDICE 1 - Modelo de Mensagens de Relatórios de Bombardeio... I-3 APÊNDICE 2 - Instruções para o Preenchimento do Relatório de Bombardeio ………... I-4 ANEXO J - CALCO DE LOCAÇÕES SUSPEITAS (EXEMPLO)...…… J-1 ANEXO K - CALCO DE RELATÓRIO DE BOMBARDEIO (EXEMPLO). K-1 ANEXO L - ARQUIVO HISTÓRICO (EXEMPLO)………...…... L-1 ANEXO M - LISTA DE ARMAS INIMIGAS (EXEMPLO)……...……….... M-1 ANEXO N - MEMENTO DO EXAME DE SITUAÇÃO DO

COMANDANTE DO GAC………... N-1

APÊNDICE 1 - Decisão Preliminar do Comandante do GAC (Exemplo) N-11 APÊNDICE 2 - Decisão Final do Comandante do GAC (Exemplo)……. N-12 ANEXO O - EXAME DE SITUAÇÃO SUMÁRIO DO COMANDANTE

DO GAC………. O-1

ANEXO P - ORDEM DE OPERAÇÕES DO GAC (EXEMPLO)...……… P-1 ANEXO Q - ORDEM PREPARATÓRIA DO GAC (EXEMPLO)..………. Q-1 ANEXO R - CALCO DE OPERAÇÕES DO GAC NA DEFESA EM POSIÇÃO (EXEMPLO)...…………. R-1 ANEXO S - CALCO DE OPERAÇÕES DO GAC NO ATAQUE COORDENADO (EXEMPLO)...….... S-1 ANEXO T - PLANO DE EMPREGO DA ARTILHARIA (EXEMPLO) MOVIMENTO RETRÓGRADO...….. T-1 ANEXO U - PLANO DE EMPREGO DA ARTILHARIA (EXEMPLO) MARCHA PARA O COMBATE..…... U-1 ANEXO V - PLANO DE EMPREGO DA ARTILHARIA (EXEMPLO) APROVEITAMENTO DO ÊXITO... V-1 ANEXO W - LISTA DE ALVOS DO PFA (EXEMPLO)...…………. W-1 ANEXO X - CALCO DE ALVOS DO PFA (EXEMPLO)...………….... X-1 ANEXO Y - TABELA DE APOIO DE FOGO DE ARTILHARIA (EXEMPLO)……...………. Y-1 ANEXO Z - PARTE ESCRITA DO PFA (EXEMPLO)………...…………. Z-1 ANEXO AA - SÍMBOLOS MILITARES...……….. AA-1

(16)
(17)

PREFÁCIO

A Artilharia brasileira, desde suas origens, passou por profundas transformações provocadas por constantes evoluções tecnológicas ou táticas, o que contribuiu, permanentemente, para a ampliação do poder de combate dos elementos de manobra empregados nos conflitos armados ao longo da história.

Evoluindo, desde a Artilharia grossa, que guarneceu vários pontos do nosso litoral na Bahia, São Vicente e Pernambuco e passando pela Artilharia organizada em terços, dotada do Falcão, canhão de pequeno calibre, do Brasil Colônia; pelo Corpo de Artilharia a cavalo organizado por D. João VI em 1809;

pelos Corpos de Artilharia de Posição e Corpos de Artilharia de Corte uniformizados por D. Pedro I; pelos Batalhões de Artilharia do Segundo Império; e pelos 1º e 2º Corpos de Artilharia à época da Guerra do Paraguai, chegamos ao uso do termo “Grupo de Artilharia”, com a remodelação do Exército trazida pelo decreto Nr 6971, de 1908.

Com esse decreto, o Brasil passava a ser dotado de “...cinco Regimentos de Artilharia Montada; de três grupos a três baterias cada um;

cinco Baterias de Obuseiros de quatro peças; três Grupos de Artilharia a Cavalo, a três baterias; dois Grupos de Artilharia Montada, a três baterias; três Batalhões de Artilharia de Posição, a seis baterias; seis, a duas baterias; seis independentes; cinco Parques e dezoito colunas de munição” (ALVES, 1959).

Na II Guerra Mundial, o 2º Grupo do 1º Regimento de Obuses Autorrebocado foi a primeira unidade da Artilharia brasileira a atravessar o Atlântico, constituindo o 6º Grupamento Tático. Sua 1ª Bateria realizou o primeiro tiro contra as tropas nazistas em 16 de setembro de 1944, o primeiro tiro da Artilharia brasileira fora do continente americano, sendo a primeira vez em que nossa Artilharia atuou dentro do que a nossa Doutrina entende como operações de guerra. Seus fogos apoiaram a vitória do 6º Regimento de Infantaria em sua conquista de MASSAROSA.

Ressalta-se que, da II Guerra Mundial, ainda participaram o 1º Grupo do 1º Regimento de Obuses Autorrebocado, o 1º Grupo do 2º Regimento de Obuses Autorrebocado e o 1º Grupo do 1º Regimento de Artilharia Pesada Curta, compondo a Artilharia Divisionária da Força Expedicionária Brasileira.

Desde então, a Artilharia Brasileira sofreu renovações, atualizações e reestruturações, que lhe permitiram manter sua capacidade e sua operacionalidade, já provadas em grandes conflitos como a Guerra do Paraguai e a II Guerra Mundial. Hoje, conhecemos as OM de Artilharia de valor

(18)

batalhão como Grupos de Artilharia, mas estes continuam tendo, em essência, a mesma missão de seus antepassados históricos.

A missão permanece a mesma, assim como a tendência natural que a Artilharia tem para se renovar e atualizar, o que se materializa, nos dias atuais, por intermédio dos Projetos Estratégicos do Exército, os quais incluem a modernização da Artilharia de Campanha em seu escopo, dentro do processo de transformação da Força Terrestre.

Definir como o apoio de fogo da Artilharia se integra à manobra dos elementos de combate sempre foi um dos principais objetivos da doutrina, no que tange ao emprego da arma dos fogos largos e profundos. Manter a doutrina alinhada às evoluções táticas e tecnológicas sempre demandou um grande esforço por parte daqueles que se lançam à missão de produzir e atualizar a doutrina militar terrestre.

Dentro desse esforço doutrinário está o escopo do presente Manual de Ensino, o qual apresentará as nuances da atuação de um Grupo de Artilharia de Campanha nas operações ofensivas e defensivas.

Aqui, o leitor encontrará um guia para os comandantes e membros de Estado-Maior de GAC orgânico de Brigada ou de Artilharia Divisionária.

Ressalta-se que o presente Manual de Ensino alinha os conhecimentos apresentados com a Doutrina Militar Terrestre, a qual passa por constantes atualizações.

Por fim, espera-se que, com o presente produto doutrinário, o leitor, principalmente o artilheiro, possa atualizar-se e aprimorar seus conhecimentos técnico-profissionais, permitindo aos Grupos da Artilharia de Campanha brasileira continuarem sendo merecedores dos louros alcançados e elogios recebidos por combates de outrora, como o transcrito a seguir:

“Os Grupos de Artilharia confirmaram, nos campos de batalha da Itália, os seus reais méritos como Unidades guerreiras e as esplêndidas qualidades do artilheiro brasileiro, dirigido por quadros capazes e um comando que soube elevar bem alto as nobres tradições da Artilharia de Mallet” (Marechal Mascarenhas de Moraes, em seu livro A F.E.B. pelo seu Comandante).

(19)

1.1 CARACTERÍSTICAS

1.2 CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS DE ARTILHARIA DE CAMPANHA

1.3 MISSÕES TÁTICAS 1.4 POSSIBILIDADES 1.5 LIMITAÇÕES CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO

1.1 CARACTERÍSTICAS

1.1.1 O Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), como um dos meios de apoio de fogo (Ap F) utilizados para proporcionar volume

e potência de fogo ao comando, nos momentos e locais necessários à manobra, deve ostentar as seguintes características:

a) ser capaz de mudar de posição com grande frequência;

b) possuir grande alcance, rapidez, precisão, cadência de tiro e letalidade;

c) realizar a saturação de área, mediante o emprego de lançadores múltiplos;

d) ter a capacidade de realizar a busca de alvos (BA) a grandes profundidades e de modo integrado entre os diversos escalões e meios;

e) ter a possibilidade de localizar nossas posições de tiro e os alvos inimigos de imediato e com precisão;

f) ter a capacidade de estabelecer as ligações (Lig) em todos os escalões e coordenar, de modo eficaz, os fogos aéreos, de artilharia (Art) e morteiros (Mrt);

g) calcular missões de tiro com máxima precisão, rapidez e munição (Mun) adequada;

h) valer-se, nas ligações, dos meios informatizados;

i) possuir comunicações (Com) baseadas no sistema rádio; e j) privilegiar os princípios de MASSA e CENTRALIZAÇÃO.

1.1.2 As atividades e tarefas da função de combate Fogos são norteadas pelos princípios da precisão, da adequabilidade, da sincronização, da presteza e da atuação em rede.

1.1.3 O GAC, como parte integrante dessa função de combate, também deve observar as seguintes características elencadas no Manual de Campanha FOGOS (EB20-MC-10.206):

(20)

a) operação sob quaisquer condições meteorológicas (Cndc Meteo);

b) precisão de fogos;

c) flexibilidade de emprego;

d) aplicação conjunta; e

e) integração e coordenação do espaço aéreo (Epç Ae).

1.1.4 O GAC, por ser um elemento de emprego da Força Terrestre (F Ter), deve possuir capacidades para atuar no cenário atual das Operações no Amplo Espectro, e para isso deve observar as seguintes características prescritas no Manual de Fundamento DOUTRINA MILITAR TERRESTRE (EB20-MF-10.102):

a) flexibilidade;

b) adaptabilidade;

c) modularidade;

d) elasticidade; e e) sustentabilidade;

1.2 CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS DE ARTILHARIA DE CAMPANHA

1.2.1 Em geral, os GAC orgânicos de Brigada (Bda), subordinados (Subrd) às Artilharias Divisionárias (AD) e aqueles recebidos dos escalões superiores (Esc Sp) são compostos por um Comando (Cmdo), uma Bateria de Comando (Bia C) e três Baterias de Obuses (Bia O).

Figura 1-1 Organograma simplificado de um GAC ternário Cmdo

C

(21)

1.2.2 No caso dos GAC orgânicos de Brigada Blindada (Bda Bld) e de Brigada de Infantaria Mecanizada (Bda Inf Mec), a constituição é alterada, com o acréscimo de uma Bia O ao organograma normal do GAC.

Figura 1-2 Organograma simplificado de um GAC quaternário

1.3 MISSÕES TÁTICAS

1.3.1 Um GAC tem seu emprego definido pelas missões táticas previstas no Manual de Campanha EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA (C6-1).

1.3.2 No escalão DE, as missões táticas atribuídas ao GAC, normalmente, são de Ação de Conjunto (Aç Cj) para desencadeamento de fogos em proveito da Divisão como um todo.

1.3.3 Quando o objetivo for apoiar a Divisão, simultaneamente com o reforço dos fogos (Ref F) da artilharia de escalões subordinados, a missão atribuída será de Ação de Conjunto e Reforço de Fogos (Aç Cj - Ref F).

1.3.4 No caso de apenas reforçar os fogos de artilharia do escalão subordinado, é utilizada a missão de Ref F.

1.3.5 Finalmente, em ocasiões eventuais, uma Unidade (U) de Artilharia de Campanha (Art Cmp) pode ser empregada, pela DE, com a missão de Apoio Direto (Ap Dto) a determinado elemento de manobra que não disponha de artilharia orgânica.

Cmdo

C

(22)

1.3.6 Para os GAC orgânicos de Bda, geralmente, atribui-se a missão tática de Apoio Geral (Ap G) para empregar os fogos, tanto em apoio aos elementos de manobra (Elm Man) de primeiro escalão (1º Esc), como também no ataque aos alvos que interessam à Brigada como um todo, proporcionando a esta apoio de fogo contínuo e cerrado.

1.3.7 Para isso, o GAC é normalmente empregado com suas Bia O centralizadas, por ser esta a situação que permite a melhor aplicação da massa de fogos sobre os diversos alvos, característica essencial do apoio de artilharia.

1.3.8 Quando, entretanto, a natureza da operação ou a manobra da força o exigir, é possível o emprego da Bia O isoladamente.

1.4 POSSIBILIDADES

1.4.1 Outros aspectos importantes presentes em alguns manuais também devem ser observados pelo GAC, como por exemplo as possibilidades da Artilharia de Campanha, as quais constam no Manual de Campanha EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA (C6-1) e estão relacionadas a seguir:

a) deslocar rapidamente os fogos de suas armas em largura e profundidade sem necessidade de mudança de posição;

b) emassar seus fogos sobre um ou mais alvos;

c) deslocar-se com rapidez;

d) concentrar maior poder de fogo em partes mais importantes da frente;

e) executar tiros precisos com o tipo de munição adequado, sob quaisquer condições de visibilidade, atmosférica e de terreno;

f) realizar tiros precisos sem ajustagem;

g) realizar tiros sobre alvos desenfiados;

h) destruir alvos-ponto;

i) executar tanto o tiro indireto como o direto;

j) realizar a busca de alvos; e

k) proporcionar a iluminação do campo de batalha.

1.4.2 Ademais, o Manual de Campanha GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA (C6-20) apresenta as seguintes possibilidades específicas do GAC:

a) prover suas próprias necessidades de comunicações, ligação, topografia (Topo) e, limitadamente, de busca de alvos;

b) estabelecer o seu sistema de observação (Obs);

(23)

c) reforçar os fogos de outros Grupos de Artilharia;

d) coordenar os fogos de outros GAC em Ref F;

e) coordenar o AP F à força, pela direção do Centro de Coordenação de Apoio de Fogo (CCAF), quando orgânico da Bda;

f) realizar a defesa aproximada de suas posições; e

g) reforçar, com os meios indispensáveis, as Bia O empregadas isoladamente.

1.5 LIMITAÇÕES

O Manual de Campanha EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA (C6-1) enumera as seguintes limitações presentes na Art Cmp e, por consequência, no GAC:

a) vulnerabilidade à ação aérea do inimigo, particularmente, durante os deslocamentos;

b) necessidade de grande quantidade de munição;

c) necessidade de regulação para obter precisão máxima, o que poderá sacrificar a surpresa;

d) redução do Ap F durante as mudanças de posição;

e) eficiência reduzida, quando forçada a engajar-se no combate aproximado; e f) vulnerabilidade em face dos modernos meios de busca de alvos (BA), obrigando a constante mudança de posição.

(24)
(25)

2.1 GENERALIDADES

2.2 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE COMANDO E CONTROLE

2.3 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE MOVIMENTO E MANOBRA

2.4 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE INTELIGÊNCIA

2.5 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE FOGOS

2.6 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE PROTEÇÃO

2.7 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE LOGÍSTICA

CAPÍTULO II

O GAC NAS FUNÇÕES DE COMBATE

2.1 GENERALIDADES

2.1.1 A Doutrina Militar Terrestre, recentemente, adotou o conceito de funções de combate em substituição ao conceito anterior de Sistemas Operacionais.

2.1.2 No Manual de Operações (EB20-MF-10.103), consta que uma Função de Combate é um conjunto de atividades, tarefas e sistemas

(pessoas, organizações, informações e processos) afins, integrados para uma finalidade comum, que orientam o preparo e o emprego dos meios no cumprimento de suas missões.

2.1.3 As Funções de Combate proporcionam uma forma eficaz para que os estados-maiores: identifiquem e relacionem as tarefas que cada missão impõe;

reúnam os sistemas e as formas de atuação, selecionando os mais adequados;

integrem e sincronizem a execução dessas atividades e tarefas, de modo a assegurar que todos os aspectos necessários à condução das operações tenham sido abordados.

2.1.4 A F Ter emprega as Funções de Combate para facilitar o trabalho de seleção das capacidades mais adequadas às tarefas e, em última instância, a cada missão que executa.

2.1.5 As funções de combate são: Comando e Controle (C2); Movimento e Manobra (M2); Inteligência (Intlg); Fogos (F); Proteção (Ptç); e Logística (Log).

2.1.6 Em que pese a ligação imediata do GAC à função de combate Fogos, faz-se importante salientar que essa Unidade tem participação, mesmo que indireta, em todas as demais funções de combate.

(26)

2.2 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE COMANDO E CONTROLE

2.2.1 A função de combate C2 compreende o conjunto de atividades mediante as quais se planeja, dirige, coordena e controla o emprego das forças e os meios em operações militares. Inclui também os atuadores não cinéticos abrangidos pelas Operações de Informação (Op Info) e constitui o elo que une os Esc Sp e Esc Subrd. Todas as demais funções de combate são integradas por meio de atividades da função de combate C2.

2.2.2 Essa integração das funções de combate é preponderante para que o GAC possa planejar, coordenar e controlar a aplicação de seus fogos. Sem essa sintonia, o alinhamento com as decisões emanadas, a eficiência do Ap F e até mesmo a integridade física dos Elm Man apoiados ficariam sujeitos ao fracasso.

2.2.3 Ademais, a função de combate C2, quando no papel de um atuador não cinético, deve ter seu planejamento de aplicação realizado juntamente aos CCAF dos respectivos escalões, visando à coordenação com as demais funções de combate, a fim de se evitar a desnecessária duplicidade de emprego de meios em um mesmo ponto ou sobre um mesmo alvo, assim como assegurar a proteção do pessoal empregado nas missões.

2.2.4 Assim, o GAC terá participação indireta e combinada com essa função de combate, devido à atuação de seus militares ligados à coordenação de apoio de fogo distribuídos nos diversos escalões, os quais poderão assessorar, mormente, no nível Bda ou DE, o comando considerado quanto à decisão entre o emprego de um meio cinético ou não cinético oriundo do C2.

2.2.5 O GAC participa diretamente dessa função de combate pela previsão do Posto de Comando Alternativo (PC Altn) para assumir as funções do Posto de Comando Principal (PCP) em situações de emergência ou na eventualidade de sua destruição. Como o PC Altn deve ser um PC ou Zona de Reunião (Z Reu) de um Elm Subrd que não esteja empregado em 1º Esc, o PC do GAC é, normalmente, o escolhido para desempenhar esse papel.

2.3 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE MOVIMENTO E MANOBRA

2.3.1 A função de combate M2 constitui-se um dos elementos do poder de combate terrestre a ser aplicado para a execução de operações militares.

2.3.2 Caracteriza-se pela capacidade de deslocar ou dispor forças de forma a colocar o inimigo em desvantagem relativa e, assim, atingir os resultados que, de outra forma, seriam mais custosos em pessoal e material.

(27)

2.3.3 O GAC, integrante da função de combate fogos, deverá fornecer o apoio às operações das forças amigas (F Amg) com fogos eficazes e precisos, buscando a destruição de objetivos e a neutralização das forças inimigas (F Ini).

2.3.4 O Manual de Campanha Movimento e Manobra (EB20-MC-10.203) aponta que o Ap F requer uma perfeita coordenação com a manobra para que todos os objetivos colimados possam ser batidos, estabelecendo-se adequadas medidas de coordenação e controle para o sucesso das operações. Cita, ainda, que deve ser considerada a integração dos fogos orgânicos com o apoio de fogo proporcionado pelas demais forças em presença.

2.3.5 Os fogos cinéticos desencadeados pelo GAC deverão buscar causar a paralisação ou retardar as ações do inimigo ou ainda forçar o reposicionamento dos seus meios, gerando oportunidades que podem ser exploradas pela função de combate M2.

2.3.6 O manual sobre M2 aponta, ainda, que sem fogos, a manobra tática não teria resultado vitorioso, pois o desdobramento é, basicamente, o posicionamento das tropas. Por isso, uma manobra obtém sucesso quando combina, adequadamente, fogo e movimento.

2.3.7 Tal combinação deverá ser atentamente acompanhada pelo Coordenador de Apoio de Fogo (CAF) ou pelo Oficial de Ligação (O Lig) junto ao comando considerado, principalmente por intermédio de sua consolidação em uma Matriz de Sincronização, cuja execução será primordial para o sucesso das operações.

2.4 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE INTELIGÊNCIA

2.4.1 A função de combate Intlg compreende o conjunto de atividades, tarefas e sistemas inter-relacionados empregados para assegurar a compreensão sobre o ambiente operacional, as ameaças (atuais e potenciais), os oponentes, o terreno e as considerações civis.

2.4.2 Com base nas diretrizes do Comandante (Cmt), normalmente expressas em necessidades de inteligência (NI), executa tarefas associadas às operações de Inteligência, Reconhecimento, Vigilância e Aquisição de Alvos (IRVA).

2.4.3 A função de combate inclui tarefas relacionadas com a Atividade de Inteligência Militar Terrestre propriamente dita, assim como com as já citadas acima.

(28)

2.4.4 As funções de combate inteligência e fogos possuem íntima ligação e relação dinâmica, particularmente, no que se refere à aquisição, identificação e designação de alvos. Conhecer o dispositivo inimigo e sua capacidade é fundamental para que o esforço de emprego dos fogos se faça pontual e preciso.

2.4.5 A integração entre as funções de combate fogos e inteligência é caracterizada por duas tarefas em combate: fornecimento de dados para detecção de alvos e apoio para a aplicação de fogos.

2.4.6 As tarefas da inteligência são esforços organizados para a orientação, obtenção, análise, produção e difusão de informações claras, precisas, completas e oportunas sobre a área de operações (terreno e considerações civis); o Ini, as ameaças (Amç) ou forças oponentes (F Opn); e as Cndc Meteo.

Essas tarefas são interativas e, frequentemente, ocorrem simultaneamente.

2.4.7 O GAC se insere na função de combate Intlg, principalmente, por intermédio de seus Observadores Avançados (OA), de seus oficiais de reconhecimento (O Rec), do seu Adjunto do S-2 (Adj S-2) e do seu Oficial de Inteligência (S-2).

2.4.8 Esses são capazes de verificar dados no terreno no decorrer das operações, repassando-os via canal de Intlg, alimentando, assim, o sistema.

2.4.9 Sob tal ótica, o GAC participará, ainda que indiretamente, das seguintes atividades de inteligência:

2.4.9.1 Produção continuada de conhecimento em apoio ao planejamento da força

2.4.9.1.1 Participa ajudando a Inteligência na obtenção atualizada de dados diversos e na definição do apoio possível para o escalão considerado.

2.4.9.1.2 Os OA, os O Rec e o Adj S-2 do GAC podem obter dados que alimentem o processo de integração terreno, condições meteorológicas, inimigo e considerações civis (PITCIC) do próprio GAC e dos Esc Sp, na medida em que tais dados sejam repassados.

2.4.9.2 Apoio à obtenção de consciência situacional

2.4.9.2.1 A caracterização do ambiente operacional e do inimigo, bem como a determinação dos efeitos desses sobre as operações, poderá ser apoiada pelo GAC, principalmente pelos mesmos militares já citados no item 2.4.7.

(29)

2.4.9.2.2 Esses militares, por intermédio dos reconhecimentos (Rec) que realizam e da observação do campo de batalha, serão capazes de levantar dados, os quais colaborarão na atividade de apoio à obtenção da consciência situacional (C Sit) dos seus Esc Sp.

2.4.9.3 Execução de ações de IRVA

2.4.9.3.1 A seleção de elementos essenciais de inteligência (EEI) e o emprego de ferramentas para a busca por dados sobre tais alvos são evidências de rotinas que compõem o trabalho de sincronização de missões da função de combate inteligência.

2.4.9.3.2 O GAC poderá apoiar a execução das ações de IRVA, principalmente, por meio de seus OA. Sua atuação junto aos elementos de manobra em 1º Esc permite a esses militares levantar dados mais aproximados quanto ao inimigo que se apresenta em sua Z Aç.

2.4.9.3.3 Os O Rec e o Adj S-2 poderão, ainda, contribuir de forma mais simples com a vertente “reconhecimento” da IRVA, principalmente nas operações ofensivas (Op Ofs) de movimento, quando realizam reconhecimentos mais à frente, em áreas mais próximas aos Elm Man empregados em 1º Esc ou como vanguarda (Vgd) em seus respectivos eixos ou itinerários (Itn) de deslocamento (Dslc).

2.4.10 O GAC E A INTELIGÊNCIA MILITAR TERRESTRE

2.4.10.1 O GAC participa da inteligência militar terrestre no nível tático.

2.4.10.2 No nível tático, a Inteligência deve:

a) gerar conhecimentos e produtos capazes de apoiar, diretamente, o processo decisório dos comandantes táticos, no planejamento e na condução de operações militares;

b) obter um detalhado conhecimento das unidades dos oponentes, das características técnicas de seus materiais, de seus métodos de atuação e doutrina de emprego, da personalidade de seus chefes político-militares; e c) levantar as Cndc Meteo, as características do terreno e as considerações civis que possam impactar na condução das operações militares.

2.4.10.3 No nível tático, a Intlg é executada de modo descritivo. Nesse nível, cresce de importância o princípio da oportunidade, uma vez que as condições do ambiente operacional (Amb Op) e do Espaço de Batalha se alteram muito rapidamente, obrigando os comandantes a reavaliarem a situação e reverem suas decisões com maior frequência.

(30)

2.4.10.4 Nesse contexto, é possível apontar a participação do GAC na obtenção de dados sobre:

a) o inimigo, na medida em que seus OA acompanham, da linha de frente, o desenvolvimento dos combates; e

b) o campo de batalha, devido aos constantes reconhecimentos realizados pelos O Rec e pelo Adj S-2.

2.4.10.5 O S-2 do GAC confecciona e remete o Relatório Periódico de Inteligência ao escalão superior.

2.4.10.6 Esse documento contém os dados e conhecimentos obtidos sobre a situação geral do inimigo, as suas operações e todas as demais atividades a cargo do S-2 do GAC.

2.5 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE FOGOS

O GAC tem sua atuação, praticamente em sua totalidade, inserida na função de combate fogos. Tal atuação será abordada, em todas as suas minúcias, no decorrer do presente manual de ensino.

2.6 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE PROTEÇÃO

2.6.1 De acordo com o Manual de Campanha EB20-MC-10.208 Proteção, essa função de combate compreende a utilização de ferramentas que permitem garantir a higidez do seu público interno, a integridade de seu equipamento e patrimônio imobiliário e a salvaguarda do conhecimento e imagem.

2.6.2 Sendo assim, a Função de Combate Ptç reúne o conjunto de atividades empregadas na preservação da força, permitindo que os comandantes disponham do máximo poder de combate para emprego. Dessa forma, as tarefas desempenhadas permitem identificar, prevenir e mitigar ameaças, preservando o poder relativo de combate (PRC).

2.6.3 São consideradas, portanto, atividades de proteção, o conjunto de tarefas que são executadas, individualmente, através da utilização de equipamentos de proteção individual e/ou do emprego de alguma técnica específica, que quando desempenhada coletivamente, dará origem à proteção orgânica, cuja finalidade é implementar medidas para garantir a segurança dos meios operativos e de populações civis.

(31)

2.6.4 São atividades de proteção: Contrainteligência (C Intlg); Defesa Antiaérea (DA Ae); Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN);

Antiterrorismo; Guerra Eletrônica (GE); Guerra Cibernética (G Ciber); Busca e Salvamento (SAR); e Segurança de Área (Seg A).

2.6.5 O GAC E AS ATIVIDADES DE PROTEÇÃO

2.6.5.1 O GAC não participa, diretamente, de nenhuma das atividades de Ptç como principal agente executor nos níveis Bda e superiores. Participa, no entanto, indiretamente, por meio de atividades de Ptç desenvolvidas internamente, cujo cliente principal é o próprio GAC, as quais colaboram para o sucesso da função de combate proteção no âmbito da força apoiada.

2.6.5.2 Os comandantes, em todos os níveis do GAC, a fim de garantir a segurança dos meios operativos, deverão implementar, durante a decomposição de cada atividade, ações práticas visando a dimensionar o que cada elemento deverá cumprir.

2.6.5.3 Contrainteligência

2.6.5.3.1 Entende-se por C Intlg a atividade de Ptç especializada que visa à obstrução e à neutralização da atuação da inteligência adversa, realizando, portanto, a salvaguarda de dados, informações, conhecimento e seus suportes.

2.6.5.3.2 Sendo assim, o GAC, durante a execução da atividade de C Intlg, apesar de não ser a unidade especialista na coordenação dessa atividade, será o executor que durante a gestão do pessoal, das instalações e dos sistemas de comunicações irá negar e/ou dificultar o fornecimento de dados ao inimigo.

2.6.5.4 Defesa Antiaérea

2.6.5.4.1 A atividade DA Ae realiza a busca, detecção, identificação de plataformas aéreas tripuladas e não tripuladas, destruindo aquelas julgadas hostis.

2.6.5.4.2 No GAC, as atividades de Ptç estarão voltadas para as medidas ativas e passivas de defesa antiaérea, através da utilização de seus meios orgânicos, estabelecidos nos planos de segurança orgânica de cada instalação e/ou posição desdobrada durante as operações.

(32)

2.6.5.5 Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear

2.6.5.5.1 A DQBRN realiza o reconhecimento, a detecção e descontaminação de pessoal e material exposto a agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares.

2.6.5.5.2 A DQBRN nos GAC ficará restrita à tomada de ações que visem à proteção contra os agentes QBRN durante as operações, empregando material orgânico dos GAC, assim como técnicas e procedimentos orientados pelos órgãos especialistas.

2.6.5.6 Guerra Eletrônica

2.6.5.6.1 A GE executará medidas de proteção eletrônica (MPE) que garantirão o uso efetivo do espectro eletromagnético.

2.6.5.6.2 O GAC, como usuário do espectro eletromagnético, durante o preparo e execução das operações, realizará procedimentos que visem à proteção dos equipamentos de comunicação, bem como deverá atentar para as Instruções para a Exploração das Comunicações e Eletrônica (IE Com Elt) e as Instruções Padrão de Comunicações e Eletrônica (IP Com Elt) estabelecidas pelo Esc Sp, com a finalidade de se evitar a intervenção pelo inimigo.

2.6.5.7 Guerra Cibernética

2.6.5.7.1 A G Ciber executa medidas de proteção cibernética que garantirão o uso efetivo de redes de informação.

2.6.5.7.2 O GAC, através do apoio de pessoal especializado e seguindo as orientações dos elementos de C2 do Esc Sp, deverá adotar medidas que visem a proteção dos hardwares por meio da utilização de aplicativos de segurança da rede de informações.

2.6.5.8 Busca e Salvamento

2.6.5.8.1 A atividade de SAR executa ações de resgate de pessoal sinistrado durante as operações militares.

2.6.5.8.2 O GAC se valerá dessa atividade como usuário, através do planejamento do Esc Sp, que dispõe dos meios adequados (embarcações e aeronaves), solicitando, sempre que necessário, o apoio de outros meios especiais (engenharia, saúde, aviação do exército) para as atividades de busca e salvamento de pessoal.

(33)

2.6.5.9 Segurança de Área à

2.6.5.9.1 A Seg A tem por finalidade garantir a segurança de forças amigas, instalações e vias de circulação frente a ameaças de terrorismo, espionagem, subversão, sabotagem e crime organizado.

2.6.5.9.2 O GAC adotará medidas, desde o tempo de paz, como o controle de circulação e prevenção a prováveis atividades de sabotagem inimiga, principalmente nas áreas onde não ocorrem as ações principais dos combates (Z Reu, PC e Áreas de Trens - AT), utilizando sistemas de alarme adequado e prevendo medidas ativas e passivas de defesa.

2.6.5.9.3 Já nos locais mais próximos ao inimigo (Postos de Observação - PO e Região de Procura de Posição - RPP), medidas passivas e ativas de defesa serão estabelecidas visando a se contrapor às possíveis ameaças de pequeno vulto. O GAC deverá planejar e executar Planos de Segurança Aproximada para as posições, assim como prever a segurança para os deslocamentos.

2.7 O GAC E A FUNÇÃO DE COMBATE LOGÍSTICA

2.7.1 A Função de Combate Log desempenha papel fundamental no sucesso das operações militares. Para tanto, é coerentemente planejada e executada desde o tempo de paz, bem como sincronizada com todas as ações planejadas, estando, inerentemente, ligada às logísticas conjunta e nacional ou, em determinadas situações, à Log das operações multinacionais das quais o Brasil esteja participando. Em todas essas situações, é meticulosamente coordenada para assegurar que os recursos sejam disponibilizados aos usuários em todos os níveis.

2.7.2 A Log deverá ser delineada para o apoio às Operações no Amplo Espectro, em situações de guerra e não guerra, dispondo de uma estrutura compatível capaz de evoluir, rapidamente e com um mínimo de adaptações, de uma situação de paz para a de guerra/conflito armado. Para tanto, sua organização será pautada pela flexibilidade, adaptabilidade, modularidade, elasticidade e sustentabilidade.

2.7.3 O novo contexto das operações torna mais complexa a organização e a condução da Função de Combate Log. A dispersão de meios em zonas de ação muitas vezes não contíguas, aliada à permanência do apoio no Território Nacional (TN) e na Zona do Interior (ZI), impõe a necessidade de prévia centralização do apoio e da descentralização seletiva de recursos, consoante às necessidades específicas da força apoiada, que materializa a máxima da

“logística na medida certa”.

(34)

2.7.4 O Manual de Campanha EB20-MC-10.204 Logística define a Função de Combate Log como integrante do conjunto de atividades, tarefas e sistemas inter-relacionados para prover apoio e serviços, de modo a assegurar a liberdade de ação e proporcionar amplitude de alcance e de duração às operações, englobando as áreas funcionais de apoio de material, apoio ao pessoal e apoio de saúde.

2.7.5 O mesmo manual aponta que o apoio logístico (Ap Log) tem como ameaça os fogos cinéticos e os atuadores não cinéticos contra instalações e/ou eixos logísticos.

2.7.6 Os GAC poderão atuar em proveito da função de combate logística por intermédio da execução de fogos que tenham por objetivo cegar PO. Assim, será possível, mesmo que parcialmente, o deslocamento de comboios logísticos de elementos de combate (Elm Cmb) em 1º Esc pelos eixos de suprimento, de forma coberta das vistas inimigas e, portanto, parcialmente protegido da condução dos fogos indiretos inimigos.

2.7.7 Podem ser considerados, ainda, como fogos em proveito da função de combate Log, os de contrabateria (C Bia) realizados pelos GAC da AD ou do CAFTC, pois esses fogos neutralizam os meios de apoio de fogo inimigos e evitam que sejam realizados fogos cinéticos contra as instalações e/ou eixos logísticos amigos.

2.7.8 Ressalta-se que a recente doutrina logística retirou alguns encargos sob a responsabilidade da Artilharia no tocante, principalmente, ao remuniciamento (Remn) do GAC.

2.7.9 A AT/ GAC permanece responsável pelo fornecimento do Ap Log para as Bia O e Bia C, sendo, dessa forma, a maior representante da Função de Combate Log no âmbito das ações desenvolvidas pelo GAC.

2.7.10 Em um sentido mais amplo, entretanto, o GAC constitui-se em um usuário da Função de Combate Log. As ações que o GAC executa em proveito da Logística não integram o escopo das atividades que tal função de combate desenvolve e, tampouco, suas atividades logísticas são executadas em proveito de quaisquer Unidades que não o próprio GAC.

(35)

3.1 RESPONSABILIDADES E RELAÇÕES DE COMANDO 3.2 ESTADO - MAIOR DO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA

3.3 O POSTO DE COMANDO DO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA

CAPÍTULO III COMANDO

3.1 RESPONSABILIDADES E RELAÇÕES DE COMANDO

3.1.1 GENERALIDADES

3.1.1.1 Quando um GAC é orgânico ou passa a reforçar determinada força que não disponha de artilharia, fica diretamente subordinado ao Cmt da referida força, a quem

cabe definir o seu emprego, mediante o assessoramento do próprio Cmt GAC.

3.1.1.2 Quando um GAC passa a reforçar uma Bda, fica diretamente subordinado ao comando desta, a quem cabe definir o seu emprego, mediante o assessoramento do comandante do GAC orgânico.

3.1.1.3 Quando um GAC integra uma DE, fica diretamente subordinado à AD dessa DE e o seu emprego é definido pelo Cmt dessa Divisão, mediante o assessoramento do Cmt AD.

3.1.1.4 Quando um GAC é colocado em Ap Dto, as relações do Cmt GAC com o do elemento apoiado excluem o vínculo de subordinação. As relações são mantidas como as de um Cmt independente que deve proporcionar um eficiente apoio de artilharia, de acordo com a missão tática recebida.

3.1.2 RESPONSABILIDADES

3.1.2.1 As responsabilidades do Cmt de um GAC, além das inerentes à missão tática atribuída ao GAC, são:

a) reconhecimento, escolha e ocupação de posição (REOP);

b) execução de contínuos reconhecimentos terrestres, aéreos e na carta, dos Itn, áreas de posição (A Pos) e PO;

c) manutenção (Mnt) de dados correntes sobre a situação do inimigo e das forças amigas; e

d) controle do consumo de munição.

3.1.2.2 No caso do GAC orgânico da Bda, ou quando ao GAC for atribuída a missão tática de Ap Dto ou a situação de comando de reforço (Ref) a um

(36)

elemento que não disponha de artilharia, cabem, ainda, ao comandante, as responsabilidades de assessor do comandante da força para assuntos de artilharia e de coordenador de apoio de fogo.

3.1.3 RELAÇÕES DE COMANDO

3.1.3.1 Canais de Comando

3.1.3.1.1 O GAC, em reforço à determinada força, somente recebe ordens do escalão superior de artilharia, através dos canais normais de comando, isto é, através do comando a que estiver subordinado.

Exemplo:

O 121º GAC 155 AR, compondo a AD/12, dado em reforço à 55ª Bda lnf Mtz, recebe ordens do comandante da AD/12, somente através do Cmt da 55ª Bda lnf Mtz.

3.1.3.1.2 Apesar de não existir canal de comando entre as artilharias dos diversos escalões, o comandante de artilharia de determinado escalão exerce sobre a artilharia do escalão subordinado, através do canal técnico, uma ação coordenadora no que diz respeito:

a) à instrução dos assuntos de Artilharia;

b) ao planejamento de fogos;

c) às atividades de inteligência;

d) às instruções técnicas; e

e) à coordenação do apoio de fogo.

3.1.3.2 Ligação

3.1.3.2.1 Generalidades

A ligação, no GAC, é estabelecida através da Ligação de Comando, de EM e de O Lig. Os OA atuam junto ao escalão Subunidade (SU), tendo seus trabalhos supervisionados pelos O Lig.

3.1.3.2.2 Ligação de Comando

O Cmt GAC estabelece a ligação de comando com o comandante da força através do contato pessoal. Na sua ausência, a ligação é mantida através de um O Lig.

(37)

3.1.3.2.3 Oficiais de Ligação

a) Os O Lig são os representantes pessoais do Cmt GAC junto aos escalões para os quais foram enviados. Atuam como CAF e conselheiros do comandante da força nos assuntos relativos ao apoio de artilharia. Na Bda, o O Lig substitui o Cmt GAC nos afastamentos temporários deste.

b) O O Lig do GAC em Aç Cj - Ref F e em Ref F mantém seu Cmt informado da situação e das necessidades de apoio do GAC que tem os fogos reforçados, bem como informa ao Cmt deste sobre a situação do seu GAC, inclusive, alterações em suas possibilidades.

3.1.3.2.4 Ligação de Estado-Maior

Os oficiais do EM do GAC estabelecem ligação com os da força apoiada, tendo em vista facilitar a coordenação e o entendimento.

3.1.3.3 Controle Operativo (Ct Op)

Quando um GAC é colocado sob o Ct Op da AD, as relações de comando são normalmente limitadas e inerentes somente ao cumprimento de missões ou tarefas operativas específicas, excluindo-se o controle logístico do mesmo.

3.2 ESTADO-MAIOR DO GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA

3.2.1 GENERALIDADES

3.2.1.1 A distribuição de funções de EM, dentro das limitações impostas pelos Quadros de Organização (QO), é prerrogativa do Cmt.

3.2.1.2 Sendo a direção do tiro de artilharia e a coordenação do apoio de fogo os deveres principais do Cmt, ele organiza o EM visando atender a essas responsabilidades.

3.2.2. ATRIBUIÇÕES

3.2.2.1 O EM do GAC tem as seguintes atribuições:

a) assessorar o Cmt no exercício de comando;

b) obter as informações apropriadas e fornecer ao Cmt os estudos e informações solicitados;

c) elaborar os planos do GAC e transformá-los em ordens aos Cmdo Subrd; e

(38)

d) fiscalizar a execução dos planos e ordens e propor as medidas necessárias para cumpri-las.

3.2.2.2 Os oficiais do EM não têm autoridade de comando. Ao transmitir ordens para as Baterias, eles o fazem em nome do Cmt. Os limites de sua autoridade são determinados nas normas do Cmt, que é o responsável pelas ordens expedidas pelos membros do EM.

3.2.3 FUNÇÕES NORMAIS DOS OFICIAIS DO ESTADO-MAIOR

3.2.3.1 Subcomandante (S Cmt)

É o principal assessor do Cmt GAC. Suas principais atribuições são as abaixo especificadas:

a) responder pelo comandante quando este se ausentar do PC;

b) chefiar o EM do GAC, coordenando e dirigindo suas atividades;

c) supervisionar o estabelecimento e a operação do PC do GAC;

d) organizar o relatório da Unidade e o boletim interno;

e) verificar o registro e o relatório de rotina das seções do EM e das SU;

f) coordenar a defesa aproximada do GAC, elaborando o plano respectivo; e g) conduzir o GAC para a ocupação de posição.

3.2.3.2 Oficial de Pessoal (S-1)

É o assessor do Cmt em assuntos de logística de pessoal e serviços de ajudância. Suas atribuições são as abaixo especificadas:

a) planejar, coordenar e fiscalizar as atividades de logística do pessoal;

b) organizar e manter o arquivo do GAC;

c) supervisionar o movimento de entrada e saída de correspondência;

d) realizar levantamentos e observar o moral e estado disciplinar da tropa, assessorando o Cmt quanto à adoção de medidas para a sua manutenção e melhoria;

e) preparar a documentação relativa a pessoal, manter em dia o diário da 1ª seção do EM e fornecer ao S Cmt dados concernentes a pessoal, para inclusão no relatório da Unidade;

f) fornecer ao Oficial de Logística (S-4) os elementos relativos à logística de pessoal para inclusão na ordem de operações (O Op), ordem de apoio logístico (O Ap Log) ou outro qualquer documento que regule o Ap Log; e

g) organizar e prescrever as normas de funcionamento da Seção de Pessoal do GAC.

Referências

Outline

Documentos relacionados

- Remover as pastilhas usadas e retornar todo o parafuso de regulagem em seguida montar uma pastilha nova do lado da roda, empurrando com a mão a pinça no sentido do cilindro de

Os interessados em adquirir quaisquer dos animais inscritos nos páreos de claiming deverão comparecer à sala da Diretoria Geral de Turfe, localizada no 4º andar da Arquibancada

Os maiores coeficientes da razão área/perímetro são das edificações Kanimbambo (12,75) e Barão do Rio Branco (10,22) ou seja possuem uma maior área por unidade de

Neste estudo foram estipulados os seguintes objec- tivos: (a) identifi car as dimensões do desenvolvimento vocacional (convicção vocacional, cooperação vocacio- nal,

libras ou pedagogia com especialização e proficiência em libras 40h 3 Imediato 0821FLET03 FLET Curso de Letras - Língua e Literatura Portuguesa. Estudos literários

Detectadas as baixas condições socioeconômicas e sanitárias do Município de Cuité, bem como a carência de informação por parte da população de como prevenir

O gráfico nº11 relativo às agências e à escola representa qual a percentagem que as agências tiveram no envio de alunos para a escola Camino Barcelona e ainda, qual a percentagem de

Tomados os livros didáticos como fonte privilegiada, esta tese intentou contribuir com elementos constitutivos para uma escrita da História da Educação Matemática das escolas