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ORGANIZANDO E MODELANDO A TUTORIA EM EAD: UM OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA UFOP

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Academic year: 2021

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ORGANIZANDO E MODELANDO A TUTORIA EM EAD: UM OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA UFOP

ORGANIZING AND MODELING THE TUTORING IN EAD: A LOOK AT THE PRACTICE OF UFOP

Luciano Batista de Oliveira (Universidade Federal de Ouro Preto – lucianobatioli@hotmail.com)

Marcelo Mendonça Vieira (Instituto Federal do Espírito Santo – marcelo.vieira@ifes.edu.br)

Lélis Maia Brito (Universidade Federal de Ouro Preto – lelis@cead.ufop.br)

Resumo:

Este estudo teve como objetivo principal realizar uma analise das mudanças organizacionais ocorridas na tutoria do Curso de Administração Pública do Centro de Educação Aberta e a Distância (CEAD) da Universidade Federal de Ouro Preto (MG) (UFOP), no período de 2007 a 2017. Foi uma pesquisa qualitativa, utilizando o estudo de caso único instrumental. As mudanças ocorridas mostraram que o dinamismo do Ensino a Distância requer atenção em todas as fases de seu processo de aprendizagem e que, a atenção ao trabalho dos tutores, tão necessárias ao modelo, deve fazer parte da rotina da gestão das instituições. Os modelos de tutoria e as mudanças sutis aplicadas tem relação com as regras do Sistema UAB, número de alunos, demandas do curso e fatores contingências desse processo de ensino e seus atores.

Palavras-chave: Tutoria, Educação a distância, Mudança organizacional.

Abstract:

The major objective of this study was to analyze the organizational changes that took place in the Public Administration Course of the Open and Distance Education Center (CEAD) of the Federal University of Ouro Preto (MG) (UFOP), from 2007 to 2017 It was a qualitative research, using the single instrumental case study. The changes that occurred shows that the dynamism of Distance Learning requires attention, in all phases of its learning process and that attention to the work of tutors, so necessary to the model, should be part of the routine of the management of institutions. The models of tutoring and subtle changes applied are related to the rules of the UAB System, number of students, course demands and contingency factors of this teaching process and its actors.

Keywords: Mentoring, Distance education, Organizational change.

1. Introdução

O Mistério da Educação definiu educação a distância (EaD) como uma modalidade de

ensino, na qual a mediação didático-pedagógica no processo de ensino e aprendizagem é

apoiada pelas tecnologias de informação e comunicação (TIC), com alunos e professores,

desenvolvendo atividades educativas em diferentes lugares e em tempos diversos.

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A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDBEN 9394/96, exposta no Art. 80 diz que “o Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância”, e os avanços tecnológicos, políticos, econômicos e sociais, das últimas décadas, permitiram um crescimento vertiginoso da EaD no Brasil. Considerando o imenso território do país juntamente com as discrepâncias a formação a distância pode ser uma estratégia para atender à população.

Há infinidade de cursos existentes no mercado, na modalidade a distância, e existem poucos elementos em comum entre esses cursos, entretanto, a maior parte deles funciona através da figura do tutor. Podemos observar que existe um consenso geral entre os ofertantes de cursos a distância sobre a importância do papel do tutor nestes cursos.

Além disso, a tutoria a distância é amplamente reconhecida, sobretudo, pelos alunos de cursos a distância, como um elemento chave do sucesso de um curso.

Segundo o dicionário de terminologia da Associação Brasileira de EaD (Romiszowski, 1998), “o tutor é um elemento importante em muitos sistemas de EaD, sendo o principal responsável pelo processo de acompanhamento e controle do ensino-aprendizagem”.

Atualmente, no contexto da educação a distância, o tutor é o principal mediador do processo de ensino aprendizagem; é uma função associada à docência. É ele quem auxilia e acompanha os alunos, sugere fontes de pesquisas; apoia, orienta e dá dicas aos alunos diante a resolução de atividades e viabiliza a assimilação dos conteúdos, além de acompanhar as avaliações.

Conforme Litto (2012), a avaliação do tutor passa por diversas atividades inerentes a função, como envio e recebimento de e-mails, resposta aos alunos no ambiente virtual de aprendizagem (AVA), uso de fóruns on line, chat on line, publicação e disponibilização de material complementar, correção de atividades, publicação de informações no mural de avisos do ambiente on line.

Apesar da figura do tutor ser amplamente institucionalizada entre os ofertantes de cursos a distância, as funções dos tutores podem variar. Um dos motivos pelo qual a função do tutor pode variar está relacionado as decisões que uma organização precisa tomar quando vai fazer a montagem do curso, ou dos cursos a distância.

Os modelos de organização da tutoria são arranjos possíveis que uma instituição pode moldar o seu esquema de divisão de trabalho dos tutores dentro do formato de curso que é oferecido. Estes modelos são basicamente: modelo de tutor on line e modelo de tutor presencial, conforme os referenciais de qualidade do Ministério da Educação (BRASIL, 2007).

A tutoria on line ou também intitulada de a "distância" atua a partir da instituição, mediando o processo pedagógico junto aos alunos. Esta mediação ocorre principalmente através do AVA. O tutor a distância tem também a responsabilidade de promover espaços de construção coletiva de conhecimento, selecionar material de apoio e sustentação teórica aos conteúdos e, frequentemente, faz parte de suas atribuições participar dos processos avaliativos de ensino aprendizagem, junto com os docentes. Na prática, o tutor a distância é um especialista nas disciplinas nas quais está tutorando. O tutor a distância é um mediador entre o conteúdo didático e o aluno (PRETI, 2014).

A tutoria presencial, por sua vez, atende os estudantes nos pólos de apoio

presenciais. O tutor indica o material didático, orienta as atividades individuais e em grupo,

fomentando a pesquisa, esclarecendo dúvidas específicas, e sobre as tecnologias usadas. O

tutor presencial precisa dominar as ferramentas computacionais, incluindo o ambiente

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virtual de aprendizagem. Ele precisa ainda participar dos momentos presenciais, no polo, como avaliações e aulas práticas, e se manter em comunicação com os alunos, e com a equipe do curso. Como este tutor faz o “corpo a corpo” com os alunos diretamente no polo, é comum que ele desenvolva uma relação afetiva com as turmas. Ele é um mediador entre o curso (gestão do polo, secretarias acadêmicas, coordenação do curso, professores) e o aluno (PRETI, 2014).

As outras formas possíveis de tutoria são formas híbridas destes dois modelos.

Podemos observar que conforme o modelo escolhido, o papel do tutor varia, variando também a necessidade de competências específicas para o seu desempenho. De qualquer maneira, o corpo de tutores precisa ter qualificação adequada ao projeto do curso.

A estrutura da organização ou instituições se faz presente através da maneira como ela distribui seus recursos. Nas unidades ou setores internos são operacionalizadas todas as tarefas necessárias para a construção do curso, através de divisões administrativas do fluxo de trabalho. Além do tutor, aqui em destaque, existem diversos outros cargos que são comumente encontrados em centros de ensino a distância, tais como:

coordenadores: das unidades, coordenação dos polos, coordenadores de tutoria;

 especialistas: designers instrucionais, especialistas em mídia, especialistas em Informática, pedagogos e,

professores: professor conteudista, professor formador. Lembrando ainda, que conforme referenciais de qualidade do Ministério da Educação (BRASIL, 2007), a infraestrutura física das instituições que oferecem cursos a distância deve estar disponível: na sede da instituição (em sua Secretaria, núcleo de EaD); e nos polos de apoio presencial (MILL, 2010).

Enfim, os modelos de organização da tutoria precisam ser delineados consolidando um formato que seja o mais adequado possível. De maneira empírica, observa-se que o projeto pedagógico, a estrutura da instituição, o dimensionamento da quantidade de alunos e a logística operacional do curso são pontos fundamentais a serem observados ao se optar por determinados modelos de organização de tutoria em cursos de educação a distância.

O presente estudo tem como objeto principal descrever a organização e os modelos da tutoria que foram adotados no curso de bacharelado em administração pública no período de 2007 a 2017.

Também nesse trabalho analisa-se sinteticamente as mudanças organizacionais que foram realizadas e alguns fatores que culminaram em tais modelos.

Mudanças organizacionais não é assunto novo, e , tem sido ao longo do tempo alvo de várias vertentes de pensamento. Para este estudo escolhe-se a definição de mudanças organizacionais proposta por Nadler et al. (1995): "É a resposta da organização às transformações que vigoram no ambiente de trabalho, com o intuito de manter a congruência entre os componentes organizacionais (trabalho, pessoas, arranjos/estrutura e cultura)".

Assim, nos próximos tópicos este estudo tratará especificamente de mudanças

organizacionais, tendo alguns conceitos que permeiam o trabalho, seguida da apresentação

do cenário onde o estudo foi realizado seguida explanação da metodologia utilizada. Adiante

serão descritas as mudanças que foram realizadas no âmbito da tutoria no curso de

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administração pública, com algumas analises e reflexões; terminado com as considerações finais.

2. Sobre mudanças: organizacionais e de práticas pedagógicas

Como já foi dito nesse estudo, abordar mudanças organizacionais em toda sua essência não é uma tarefa das mais fáceis, haja vista a amplitude e complexidade do tema.

Mudança organizacional traz consigo uma variedade imensa de enfoques (WOOD, 2002).

Não é objetivo desse estudo trazer uma discussão extensa, mas sim falar sobre a importância desse tema para o presente estudo, bem como evidenciar que o ambiente dinâmico da EaD está e sempre estará sujeito a mudanças, seja para melhorar a qualidade, seja para sua sobrevivência como modalidade de ensino.

Rondeau (1999) sugere que as organizações mudam porque a maneira de pensar a gestão também sofre modificações com o tempo. Isso acontece tanto pelo surgimento de novos modelos de gestão e novas ferramentas, quanto pela própria evolução das correntes de pensamento em administração e gestão de empresas.

Já quando olhamos para as mudanças globais, as organizações tendem a processos de fragmentação, localização, descentralização, flexibilização e multiplicidade de configurações, como, por exemplo, terceirizações, modulações e downsizings. A gestão da tecnologia, neste sentido, envolve o maior desafio, quando persiste a necessidade de, também, definir novos modelos organizacionais e desenvolver práticas direcionadas à satisfação de indivíduos e grupos (MOTTA, 2001).

É interessante salientar que inúmeras vezes uma mudança organizacional, uma troca de modelo de atuação ou pratica pedagógica, ou mesmo um movimento de uma peça/ator/colaborador (como se fosse num jogo de xadrez) está diretamente ligado ao que as pessoas viveram no passado, bem como suas posturas de atuação e aquilo que já "foi aprendido" como verdade. Sendo essa "verdade" enraizada, às vezes o caminho da mudança é árduo, mesmo que haja uma mudança central, como diferenças do ensino presencial para o ensino a distância. Nova et al. (2003) salienta que o ensino a distância difere completamente, em sua organização e desenvolvimento, do mesmo tipo de curso oferecido de forma presencial. No ensino a distância, a tecnologia está sempre presente e exigindo uma nova postura de ambos, professores e alunos. E nesse âmbito, uma nova postura da gestão se faz necessária, seja por coordenadores de curso ou coordenadores de tutoria, sempre que houver novo contingentes ou perspectivas a serem enfrentadas nesse ambiente tão dinâmico que é a EaD.

Pensar e repensar a metodologia e as tecnologias utilizadas no curso, é uma tarefa

constante para os envolvidos na educação a distância. Mudanças organizacionais são

necessárias para garantir cada vez mais qualidade para o curso e processos desenvolvidos

dentro e fora da tutoria. Porém, precisam ser analisadas para evitar situações que possam

comprometer a estrutura de funcionamento do curso. Ou seja, toda mudança deve ser

estudada e planejada e aplicada, devendo ser aplicada como algo de consenso entre os

envolvidos para as estratégias e metodologias tenham maior efetividade.

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3. Metodologia

O estudo explorou um determinado evento ocorrido, descreveu como funcionou e tentou vislumbrar alguma questão interessante dentro do contexto das mudanças no modelos de tutoria, e tem características qualitativas, seguindo a metodologia adotada.

Segundo Creswell (2014), essa exploração é necessária devido à necessidade de estudar um grupo ou população, identificar variáveis que não podem ser medidas facilmente ou escutar vozes silenciadas.

A metodologia utilizada dentro da abordagem qualitativa foi o estudo de caso, pois utilizou-se um contexto contemporâneo da vida real (YIN, 2009).

Trata-se de um estudo de caso único instrumental (Stake, 1995), porque concentra-se na questão da organização da tutoria para depois selecionar o curso de Administração Pública do CEAD para a analise.

Quanto à coleta de dados, o estudo se deu por levantamento e analise documental e de registro de arquivos no AVA Moodle

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, bem como a realização de entrevistas não estruturadas com os coordenadores de curso e coordenadores de tutoria do curso, os quais atuaram no período de tempo analisado. Toda coleta de dados está compreendida entre 2007 a 2017.

As entrevistas foram analisadas através da técnica de analise de conteúdo, compreendida como um conjunto de técnicas de pesquisa cujo objetivo é a busca do sentido ou dos sentidos de um documento (BARDIN, 2011). A coleta e analise de dados serviram de base para a construção das figuras inseridas nesse trabalho e as reflexões sobre os modelos de tutoria detectados.

4. O cenário da mudança e a organização da tutoria no curso de graduação a distância em administração pública

4.1. EaD no CEAD/UFOP e o Curso de Administração Pública

Em 1998, a Prefeitura de Itabirito manifestou interesse em estabelecer parceria com a UFOP, objetivando graduar professores da rede pública municipal. Foram implantados, então, os cursos de Ciências Biológicas (Licenciatura) e Matemática (Licenciatura), presenciais. Diante do sucesso do projeto, outros municípios solicitaram parcerias.

Impossibilitada de atender tão significativa demanda, a UFOP buscou como referência a Licenciatura Plena a distância oferecida pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) para a formação de professores das séries iniciais do Ensino Fundamental, curso aprovado e recomendado pelo Ministério da Educação.

1A plataforma Moodle é uma sala de aula virtual onde o aluno tem a possibilidade de acompanhar as atividades do curso pela internet. O aluno terá acesso à plataforma com uso de um usuário e uma senha pessoal. O Moodle pode ser acessado em qualquer computador com internet. Ele é a principal plataforma de sustentação das atividades. É através dele que o usuário poderá ter acesso aos conteúdos disponibilizados pelos professores, além de postar atividades, debater o tema em fóruns de discussão, tirar dúvidas via mensagens, entre outros recursos.

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Assim, a UFOP, que fez convênio com a UFMT, criou o Núcleo de Educação Aberta e a Distância (NEAD), responsável pela administração e coordenação didático-pedagógica dos Programas e Projetos da Educação a Distância (EAD), vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e aprovado pelo Conselho de Ensino e Pesquisa (CEPE) em 12 de abril de 2000. Neste mesmo ano, foi implantada a Licenciatura em Educação Básica – Anos Iniciais do Ensino Fundamental, juntamente com a criação dos Pólos de Apoio Presencial de Barão de Cocais, de Nova Era e de Paraopeba, logo seguidos de outros, com o total de 88 municípios e 3.750 alunos no Estado de Minas Gerais. Em dezembro de 2003, o NEAD tornou-se o CEAD, uma unidade acadêmica da UFOP.

Em outubro de 2007 o CEAD-UFOP, em parceria com a Universidade Aberta do Brasil passou a oferecer, nos Estados de Minas Gerais e São Paulo, 550 vagas (além das 300 em Ouro Preto e Barão de cocais), para o curso de Bacharelado em Administração Pública, na modalidade a distância.

Hoje o CEAD conta com quase 40 pólos de apoio presencial (PAP) e 1420 alunos, situados em 3 estados (Minas Gerais, São Paulo e Bahia). O curso de Bacharelado em Administração Pública conta com 20 PAP's e hoje conta com 350 alunos.

É importante dizer que ao longo desses anos de duração do curso de Administração Pública houveram descontinuidades na oferta de vagas pelo Sistema UAB, isto é, em alguns anos não foram ofertadas vagas pelo governo federal, assim há uma flutuação do número de alunos, haja vista essas descontinuidades e processo normais do curso, como formaturas, desistências e desligamentos.

Porque é importante que se diga isso? Justamente porque essas descontinuidades afetam também no modo de se organizar a tutoria do curso.

4.2. Analisando e refletindo sobre a organização da tutoria no curso de graduação a distância em administração pública

No período de oferta do referido curso, de 2007 a 2017, diversos modelos de organização da tutoria foram implementados em face a dinâmica de trabalho de cada coordenação de tutoria e, principalmente, pelas mudanças estratégicas de atuação dos tutores no curso e alocação de recursos pela instituição proponente do mesmo.

É importante ressaltar que as mudanças que ocorreram no período citado, de acordo com os relatos dos coordenadores de tutoria, foram pautadas em um conjunto de fatores, tais como: número de alunos por tutor; seleção de tutores; capacidade/habilidade dos tutores; problemas envolvendo tutores; desenvolvimento dos alunos em geral dentro do curso; recursos advindos da instituição proponente do curso; objetivos do curso.

Segundo os coordenadores de tutoria, houveram 4 fases importantes para a ocorrências de mudanças organizacionais, são elas:

1 - conversas com atores envolvidos sobre o modelos de tutoria vigentes e elencar os fatores importantes para a discussão;

2 - estudar os fatores;

3 - propor mudanças;

4 - discussão dos modelos propostos com todos envolvidos no curso (principalmente

as coordenações de curso, de pólo, da UAB, de tutoria e professores).

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Tudo isso condiz muito com o delineamento que Shein (1980) apresenta, em relação a realização do processo de mudança. Segundo o autor, a mudança requer um preparo inicial de quem pretende conduzi-la, no sentido de capacitação individual e de compreensão dos processos de diagnóstico, planejamento, intervenção e resistência à mudança (MOTTA, 2001).

Ainda em Motta (2001), é ponderado que, conduzir a mudança é gerenciar o hiato entre a percepção da realidade vivida e a promessa da nova ordem; é lidar com os fatores que facilitam ou inibem as novidades. Envolve a compreensão do contexto organizacional onde se passa a mudança, bem como a capacidade de agir para mobilizar recursos e superar resistências.

Essa discussão sobre as mudanças e o processo de implantação é lento, mas é importante para a superar as resistência.

Assim, para se ter uma idéia de como tais fatores geram as ações de mudança, apresenta-se os modelos de organização de tutores que foram planejados e implementados no curso até o ano de 2017, denominando-os, simplesmente, de modelos 1, 2 , 3 e 4, em referência à ordem cronológica de implementação dos mesmos.

Modelo 1

2

: Era caracterizado pela distribuição dos tutores por turma entrante em determinado pólo de apoio presencial. Os tutores eram distribuídos de acordo com número de alunos (i.e. 1 tutor presencial para cada 25 alunos, e 1 tutor a distância para cada 50 alunos). Tal modelo não procurava identificar o perfil de formação do tutor e direcionar o mesmo para atuação em disciplinas mais condizentes com sua formação inicial. Assim, determinado número de tutores (presenciais e a distância) eram distribuídos para atuar em uma turma específica que iniciou em determinado ano. Esses tutores acompanhariam essa turma até à conclusão da graduação.

Nesse modelo praticamente não foram discutidos questões mais profundas, ainda não se sabia muito sobre a habilidade dos tutores ou sobre o desenvolvimento dos alunos, etc.. O certo é que as exigências sobre a tutoria em relação à este primeiro modelo se pautava nas atribuições trazidas resolução 26 CD/FNDE de 6 de junho de 2009.

Ao longo do tempos forma criados mecanismos (relatórios mensais, reuniões, questionários para professores e alunos, e ferramentas de avaliação de desempenho) para que a coordenação da tutoria tivesse um maior controle e conhecimento das atividades dos tutores. Por exemplo, em 2011, depois da experiência de vários anos confeccionando e aplicando relatórios para avaliação de desempenho dos tutores em todas as instâncias onde sua atuação era constituída, alguns professores, em conjunto com o suporte de tecnologia e informática do CEAD criaram o PQTAT (Qualidade da Tutoria através da Analise de Tarefa).

Esse sistema, que era aplicado através da AVA Moodle, tinha como objetivo principal realizar a avaliação de tutores. O sistema permite o cadastramento e acompanhamento do desempenho dos tutores, e através dos dados coletados é possível a análise comparativa entre diferentes tutores (GARBIN, DAINESE & OLIVEIRA, 2011).

Sem dúvida essa ferramenta foi muito importante para as discussões sobre as mudanças necessárias. A partir da avaliação exata e comparativa, muitas decisões podiam ser pautadas em fatos e dados reais sobre a atuação do profissional tutor.

2 Esse modelo de organização de tutoria foi implementado no período de 2007 a 2013.

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Modelo 2

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: Neste novo modelo, a tutoria presencial tinha como atribuição dar apoio acadêmico (no pólo de apoio presencial) e pedagógico (auxiliando os professores na avaliação das atividades dos alunos via AVA Moodle). Enquanto que a tutoria a distância tinha como atribuição, apenas, dar apoio pedagógico aos alunos via AVA. A figura 1 abaixo apresenta esse modelo de organização da tutoria no curso.

Figura 1. Esquema do modelo de organização da tutoria presencial e a distância (modelo 2)

4

. Fonte: Elaborada pelos autores.

No modelo 2 de organização da tutoria, as disciplinas do curso foram organizadas em áreas temáticas de acordo com o seu conteúdo/abordagem, sendo elas: humanas/sociais;

matemática/economia; contabilidade/finanças; direito; gestão de pessoas;

gestão/planejamento; administração pública e multidisciplinar. Após essa definição, os tutores presenciais e a distância foram agrupados nessas áreas de acordo com suas respectivas formações acadêmica e profissional. Essa ação teve por objetivo criar envolvimento entre o tutor e a disciplina na qual ele poderia atuar no curso. Haja vista que o tutor atuaria, a partir desse modelo, em disciplinas de sua formação. Após essa organização, os tutores presenciais, devido à quantidade de alunos, foram alocados em até três disciplinas por turma. Enquanto que os tutores a distância foram alocados em uma única disciplina, atuando em mais de um polo de apoio dependendo da quantidade de alunos no polo.

Esse modelo foi requerido, como já citado, depois de discussões sobre as habilidades pedagógicas dos tutores e como estas poderiam ajudar na formação dos alunos, como citou o Coordenador Tutoria 1 (CoT1)

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:

3 Esse modelo de organização de tutoria foi implementado no período de 2013 a 2014.

4 Esse é um esquema simplificado do modelo de organização da tutoria. Lembrando que há mais pólos, turmas e disciplinas do que a figura apresenta.

5Co = coordenador; T = tutoria; C = curso; Números 1, 2, 3 e 4 definem o período que os coordenadores estavam atuando.

Por exemplo "CoT1" = Coordenador de tutoria na época que o modelo 1 estava em vigência.

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"Muitos professores reclamavam que os tutores com os quais eles trabalhavam ao longo do semestre não tinham, muitas das vezes, o domínio do conteúdo, deixando várias lacunas em relação ao que se esperava da sua atuação".

Em algumas falas, nas entrevistas com coordenadores de curso, os mesmos citam as dificuldades que os próprios tutores tinham ao ser alocados em disciplinas aleatoriamente.

de acordo com o coordenador de curso 2 (CoC2):

"Vários tutores também, quando questionados, não se sentiam a vontade para tirar dúvidas em certas disciplinas que eram alocados, haja vista que cada semestre eram disponibilizadas disciplinas diferentes".

Assim esse modelo era uma tentativa de resgatar a qualidade pedagógica do ensino, no sentido de se obter o máximo da habilidade de cada tutor, dentro de suas atribuições.

Modelo 3

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: Este modelo foi implementado visando dinamizar as atividades de apoio acadêmico da tutoria presencial nos pólos de apoio e intensificar o papel da tutoria a distância nas atividades de apoio pedagógico via AVA Moodle. Nesse modelo, a alteração mais significativa ocorreu na atribuição da tutoria presencial, a qual foi modificada para apenas dar apoio acadêmico aos alunos no pólo de apoio presencial, excluindo a sua participação como apoio pedagógico por meio do AVA. A tutoria a distância, por sua vez, manteve sua atribuição, continuando o apoio pedagógico dos alunos via AVA. A figura 2 abaixo apresenta o esquema do modelo de organização desses dois tipos de tutoria no curso.

Figura 1. Esquema do modelo de organização da tutoria presencial e a distância (modelo 3).

Fonte: Elaborada pelos autores.

Um fato interessante, a partir da implementação desse modelo 3, foi a inclusão de tutores presenciais no quadro de tutoria a distância, uma vez que este quadro de tutoria presencial foi reduzido em função da não oferta do curso em determinado período, conforme citado em nota anteriormente. Os tutores que possuíam indicadores de avaliação

6 Esse modelo de organização da tutoria foi implementado no período de 2014 e 2016.

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positivos para a Coordenação de Tutoria foram alocados na função de tutoria a distância.

Com isso, passaram a atuar no curso como tutor a distância, mesmo que na mesma cidade- pólo que o curso era ofertado. A justificativa foi a de que a tutoria não, necessariamente, precisaria atuar diretamente com o aluno, de forma presencial. Para o CoT2:

“O tutor precisa ter formação, experiência, liderança e didática sobre o assunto no qual está atuando, independente do lugar no qual está residindo. As tecnologias, hoje, são capazes de minimizar essa distância entre professor-tutor e tutor-aluno. A idéia é a de que o aluno tenha sempre acesso a um tutor que saiba corresponder às suas expectativas acadêmicas”.

Embora essa mudança tenha agradado os tutores presenciais, alguns tutores a distância reclamavam sobre a sobrecarga de trabalho, haja vista que ficaram com a responsabilidade de correção de atividades e apoio pedagógico em todas as disciplinas as quais trabalhavam. Um CoT3 cita:

"Alguns tutores a distância simplesmente "desapareciam" da plataforma por um período de tempo grande para o EaD. Depois fiquei sabendo que vários estava insatisfeitos com a diferença em relação ao trabalho do tutor presencial, que já não era responsáveis por ajudar os alunos e professores em relação aos conteúdos das disciplinas e correção de atividades".

Mesmo com a boa intenção em relação ao modelo 3, vê-se que o mesmo não durou muito. O mesmo CoT3 foi enfático ao dizer:

"A reclamação era constante em relação a sobrecarga na correção de atividades. Tive tutores bons que desistiram...".

Toda mudança tem que ser acompanhada de perto. Nesse caso ficou evidente que era necessário um mais uma intervenção em relação a organização dos tutores.

Modelo 4

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: Esse é um modelo que podemos chamar de híbrido/contingencial.

Este modelo foi implementado visando a adequação aos recursos disponíveis para contratação de tutores. O fator "número de alunos" no curso de administração pública, seguido agora pelo número de alunos do pólo em geral

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foi o desencadeador da mudança e reformulação que culminou nesse modelo.

Pode-se entender a situação do modelo 4, e como ele foi pensado, a partir da fala do coordenador UAB:

"Agora realmente não podemos fazer nada....vamos tentar equalizar o número de tutores em relação ao número de alunos do curso e ponto. É hora de fazer o que conseguimos, então vai ter uma sobrecarga de trabalho, isso é fato; mas vamos conversar com todos, inclusive com professores, pois as vezes não teremos tutores em algumas salas de aula, se tiverem poucos alunos, o professor vai ter que corrigir atividades se tutor....".

7 Esse modelo de organização da tutoria foi implementado no período de 2016 e 2017. É o que está vigorando no início de 2018.

8 Se trata no número de alunos somados de todos os cursos que o PAP abriga. Geralmente o pólo abriga mais de uma curso.

Por exemplo o pólo da cidade de Barão de Cocais (MG) abriga os cursos de Administração Pública, Matemática, Geografia e Pedagogia.

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Por esta fala fica evidente que o modelo, nesse momento, ficava moldado a partir dos recursos disponíveis, e o número de alunos era o que definia as alterações ou remanejamentos.

Então nesse modelo (que está vigorando atualmente), a alteração mais significativa ocorreu na atribuição da tutoria presencial, que se manteve somente com um tutor de apoio às atividade acadêmicas, embora, dependendo da quantidade de alunos, não atue em somente 1 curso, isto é, somente se o curso tiver mais de 40 alunos, o tutor presencial atuará naquele, e somente naquele curso. Por exemplo, se um pólo X tem 4 cursos diferentes (A, B, C e D), se o curso A tem 15 alunos, o B tem 17, o C tem 20 e D tem 12, esse tutor presencial irá trabalhar no apoio às atividade acadêmicas em todos os cursos do pólo X. Ressaltando que, se houver o recurso financeiro disponível (bolsas), esse pólo X poderá ter dois tutores presenciais para o apoio acadêmico. O fator chave para esse modelo híbrido/contingencial é número de alunos por curso e pólo.

Outra mudança importante é que, devido a essa carência de recursos, o tutor presencial (citado acima) não necessariamente deve estar vinculado ao curso para ajudar no apoio acadêmico. Por exemplo, em determinado pólo tínhamos um tutor presencial que num modelo anterior (3) estava vinculado ao curso de matemática; agora, (neste modelo 4), este mesmo tutor poderá vir a trabalhar com todos os cursos, e especificamente no curso de matemática, ele ainda terá a atribuição de corrigir atividades e ajudar com os exercícios, quando necessário. Por isso esse hibridismo; que se faz necessário pelas contingências atuais do curso em adequação às vigências do sistema UAB.

Ressalta-se que os tutores que estão trabalhando nos pólos foram aqueles considerados os melhores pelas avaliações de desempenho.

O tutor a distância segue a mesma linha do modelo anterior (3). Entretanto, este tutor, dependo do número de alunos do curso de administração pública, pode vir a ser remanejado para atender um número maior de pólos.

5. Considerações finais

Compreende-se, pela analise realizada, que mudanças, no seu devido tempo e com a devida atenção de todos, são necessárias para que o sistema de ensino em EaD se desenvolva e tenha perenidade.

Ficou evidente que muitas das mudanças são contingenciais, isto é, apesar de os cursos ligados ao sistema UAB necessariamente precisam estar em consonância com regras preestabelecidas, o processo de aprendizagem carece de modificações e alterações ao longo do tempo. A estática não faz parte desse processo.

A EaD, por ser um sistema complexo, exige uma gestão eficiente. Uma vez que algum dos componentes (estiverem falhos, o processo de ensino-aprendizagem e a qualidade e efetividade do curso podem diminuir. Rumble (2003) ressalta que a gestão pode ser compreendida como “um processo que permite conduzir o desenvolvimento de atividades com eficiência e eficácia, a tomada de decisões com respeito às ações que se fizeram necessárias, a escolha e verificação da melhor forma de executá-las”.

Para que as mudanças organizacionais, seja na tutoria, ou em qualquer engrenagem

desse processo, sejam efetivas e eficazes, faz-se importante uma boa comunicação,

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interação e muita discussão; para que se esgotem as dúvidas, ou pelo menos as resistências, que fazem parte desse processo.

Nesta pesquisa notou-se que nem sempre a mudança realizada se mostrou viável a realidade de todos os atores, assim há de se buscar sempre o entendimento pleno sobre o processo de ensino do EaD e dos atores envolvidos. Com esse entendimento, as perspectivas de sucesso em relação às mudanças e o que elas almejam poderão se tornar cada vez mais plausíveis e viáveis.

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Referências

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