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PLANTAS DANINHAS EM PASTAGENS

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Academic year: 2021

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(1)

PLANTAS DANINHAS EM PASTAGENS

Alan Claudino

Luis Felipe Martin

Mathaus Antonio Mandro

LPV-0672 BIOLOGIA E MANEJO DE PLANTAS DANINHAS

(2)

INTRODUÇÃO

(3)

Importância das pastagens:

220 milhões de hectares ocupados por pastagem (DUTRA, 2005)

96,5% de bovinos criados em pasto (ANUALPEC, 2002)

200 milhões de cabeças (IBGE, 2005)

INTRODUÇÃO

(4)

INTRODUÇÃO

93% do rebanho bovino brasileiro tem na pastagem sua principal fonte alimentar

A produção de carne e leite é baseada quase que exclusivamente em pastagens de gramíneas e

leguminosas forrageiras

(5)

INTRODUÇÃO

Pastagem degradadas:

Estima-se que 80% dos quase 60 milhões de hectares de pastagem da região dos Cerrados apresentam algum tipo de degradação

Pastagem produtiva são aquelas que possuem

baixo nível de infestação por plantas daninhas

(6)

INTRODUÇÃO

(7)

A planta forrageira:

Principal fonte de alimento

Rentabilidade e sustentabilidade

Sucesso adaptativo

Escolha da planta forrageira (diversos fatores)

INTRODUÇÃO

(8)

TIPOS DE FORRAGEIRAS

(9)

TIPOS DE FORRAGEIRAS

Gramíneas:

Gênero Brachiaria

Gênero Cynodon

Gênero Paspalum

Panicum Maximum

Pennisetum purpureum

(10)

Gênero Brachiaria

(11)

Gênero Cynodon

(12)

Gênero Paspalum

(13)

Panicum Maximum (Cultivares)

(14)

Pennisetum purpureum

Capim elefante

Pennisetum

purpureum Schum

Maior eficiência

fotossintética

(15)

Tipos de forrageiras

Leguminosas:

Gênero Arachis

Canajus cajan

Leucaena leucocephala

Medicago sativa

Gênero Stylosanthes

(16)

Gênero Arachis

(17)

Canajus cajan

Guandu

Cajanus cajan (L.) Hill sp.

Elevado teor de

proteínas

(18)

Leucaena leucocephala

Leguminosa arbórea tropical com maior produtividade no mundo

Consórcio com várias espécies

Vários cultivares

(19)

Medicago sativa

Alfafa

Medicago sativa L.

No Brasil, cultivares derivados da

população Crioula

Pouco uso no Brasil

(20)

Gênero Stylosanthes

(21)

PLANTAS DANINHAS EM PASTAGEM

(22)

PLANTAS DANINHAS EM PASTAGEM

266 espécies

54 famílias

168 gêneros

(23)

PLANTAS DANINHAS EM PASTAGEM

As plantas daninhas surgiram de um processo

dinâmico de evolução ao adaptarem-se às

perturbações ambientais provocadas pela natureza

ou pelo homem por meio da agricultura

(24)

PLANTAS DANINHAS EM PASTAGEM

Existem dois tipos básicos de invasoras:

Em pastagem bem formada

Baixa infestação

Predomínio de árvores e arbustos

Em pastagem mal formada ou manejada

Predomínio de espécies com maior poder de reprodução

Ciclo curto e rápido crescimento

(25)

PLANTAS DANINHAS EM PASTAGEM

Problemas causados por plantas daninhas em pastagem

Competição por espaço, luz, água e nutrientes

Queda da capacidade de suporte da área

Aumento do tempo para a formação da pastagem

Ambiente propício ao desenvolvimento de parasitas

Ferimento nos animais

Envenenamento por plantas tóxicas

Risco de erosão

(26)

PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS

(27)

Alecrim-do-campo

Braccharis dracunculifolia DC.

Família Asteráceas

Arbusto 1-4m

Pouco tóxica

Alta infestação

Reprodução por sementes

Controle:

2,4-D+picloran (Dontor, Tordon 2,4-D 64/240) –Pós-emergência – Mimetizador da auxina

2,4-D (Aminol 806, DMA 806 BR, U 46 D-FLUID 2,4-D,Herbi D480, Deferon, Esteron 400 BR)–Pós-emergência -Mimetizador da

auxina

Controle mecânico com correntão e trilho

(28)

Fruta-de-lobo

Solanum lycocarpum

Família Solanáceas

Arbusto 0,5-3,5m

Possui espinhos

Reprodução por sementes

Possui rizomas

Controle:

2,4-D + picloran (Dontor, Tordon 2,4-D 64/240) –Pós-emergência -

Mimetizador da auxina

(29)

Mata-pasto

Eupatorium laevigatum

Eupatorium maximilianii

Família Asterácea

Arbusto

Reprodução por sementes

Grandes infestações dominam os pastos Controle:

Fluropixir (Starane 200 ) –Pós-

emergência- Mimetizador da auxina

Fluroxipir + picloram (Plenum e Planador) –Pós-emergência- Mimetizador da auxina

Picloram (Browser, Crater, Danado, Leopar, Runner, entre outros) –Pós- emergência- Mimetizador da auxina

Controle mecânico com roçadeira

(30)

Leiteiro

Tabernaemontana catharinensis

Família Apocináceas

Arbusto a árvore 2-7m

Existem muitos outros leiteiros

Sombreia muito a pastagem

Rebrota após corte

Possui rizomas profundos Controle:

Tebutiuron (Aval 100, Graslan 100 peletizado, Lava 100) –Pós- emergência –Inibidor do fotossistema ll

Triclopir-butotílico (Garlon 480 BR, Rascal, Triclon,Triclopyr 480 Volagro) –Pós-emergência - Mimetizador da auxina

Triclopir + picloram (Toggar TB)- Pós-emergencia - Mimetizador da auxina

(31)

Malva-branca

Sida glaziovii

Família Malváceas

Erva sublenhosa ou subarbusto 0,3-1m

Pode atingir densas populações

Sombreiam forrageiras

Reprodução por sementes

Controle:

Controle mecânico utilizar o enxadão

Aminopiralide + 2,4-D (Jaguar) –Pós-emergência - Mimetizador da auxina

Ametryn + Diuron (Ametron, Ametron SC) –Pré- emergência - Inibidor do fotossistema ll

Aminopiralide + fluropixir (Dominum, Trueno) –Pós-

emerngência - Mimetizador da auxina

(32)

Erva-de-rato

Palicourea marcgravii

Família Rubiáceas

Arbusto 1-3m

Muito tóxica

A planta que mais mata bovinos no Brasil

Reprodução por sementes

Controle:

Controle mecânico: arrancar e queimar,

pois a folha é tóxica

(33)

Ciganinha

Memora peregrina

Família Bignoniáceas

Arbusto 1-4m

Pode atingir infestação muito alta

Deprecia a terra

Rebrota após o fogo

Sóboles (caules subterrâneos com gemas)

Reprodução por sementes

Pode ter alelopatia Controle:

Controle mecânico inútil

Pastejo rotacionado ajuda

Triclopir + picloram (Toggar TB)- Pós-emergência - Mimetizador da auxina

2,4-D (Aminol 806, DMA 806 BR, U 46 D-FLUID 2,4-D,Herbi D480, Deferon, Esteron 400 BR –Pós-emergência - Mimetizador da auxina

(34)

MÉTODOS DE CONTROLE

(35)

MÉTODOS DE CONTROLE

Medidas preventivas

Impedir ou minimizar a introdução e disseminação de plantas daninhas em uma área

Exemplo:

Semente de qualidade

Consulta da legislação

(36)

MÉTODOS DE CONTROLE

Controle cultural

Utilização de qualquer prática que viesse a auxiliar a espécie forrageira na ocupação do solo disponível, proporcionando maior habilidade competitiva com a planta daninha.

Exemplo:

Uso de semente de qualidade

Manejo adequado do pasto

Espécie forrageira deve estar adaptada as condições locais

(37)

MÉTODOS DE CONTROLE

Controle mecânico

Utiliza-se de foice, roçadeira, correntão, rolo-faca,

trilho. O uso de cada esquipamento depende do

tipo de vegetação, do porte e densidade

(38)

MÉTODOS DE CONTROLE

Fogo

Visa eliminar arbustos mais desenvolvidos.

Econômico

Gera problemas ambientais

Diminui a fertilidade do solo

(39)

MÉTODOS DE CONTROLE

Controle biológico

Consiste na utilização de inimigos naturais como

insetos, fungos, bactérias, ácaros, vírus, peixes, aves

e mamíferos no controle de plantas daninhas

(40)

MÉTODOS DE CONTROLE

Controle químico

É realizado com a utilização de produtos químicos denominados herbicidas, que provocam a morte ou impendem o desenvolvimento dos arbustos.

Deve controlar a planta daninha e ser seletivo a planta forrageira

A maioria são sistêmicos

(41)

USO DE HERBICIDA EM PASTAGEM

(42)

USO DE HERBICIDA EM PASTAGEM

Principais herbicidas para uso em pastagem no Brasil

2,4-D na forma amina

Associação 2,4-D + Picloram

Fluoxipi-MHE

Glyphosate

Paraquat

Tebuthiuron

Triclopyr

(43)

USO DE HERBICIDA EM PASTAGEM

Demanda menor custo de mão de obra

Diminui a competição

Aumenta a produção de massa verde na pastagem

(44)

USO DE HERBICIDA EM PASTAGEM

Deve-se analisar diversos fatores para aplicação de um determinado tipo de herbicida na pastagem,

entre eles:

Verificar as condições da pastagem

Identificar a planta daninha

Tipo de folhagem

Estádio de desenvolvimento

Densidade de infestação

(45)

MÉTODOS DE APLICAÇÃO

(46)

MÉTODOS DE APLICAÇÃO

Aplicação foliar

A calda é aplicada na folha

Pode ser aplicada em área total ou dirigido

< 40% - Aplicação dirigida

> 40% - Aplicação em área total

(47)

MÉTODOS DE APLICAÇÃO

Aplicação no toco

Aplica-se o herbicida diretamente no toco das plantas após o corte rente ao solo

Poda feita com foice ou enxadão

Aplicado com pulverizador costal ou pincel

Utiliza-se corante para marcar as plantas tratadas

Azul de metileno

Violeta genciana

É recomendado para plantas resistentes a aplicação foliar

(48)

MÉTODOS DE APLICAÇÃO

Aplicação no tronco (basal)

Utilizado para arbusto de grande porte ou resistente às aplicações foliares

Pode ser aplicado no tronco

Utiliza-se óleo diesel

(49)

MÉTODOS DE APLICAÇÃO

Tratamento no solo

Uso de herbicidas granulados que possam ser

absorvidos no sistema radicular e translocado para a parte aérea

O granulo deve ser depositado ao redor do caule da planta daninha

Com a chuva, o produto é diluído, infiltrando no

solo e absorvido pelo sistema radicular

(50)

RESISTÊNCIA DE PLANTA DANINHAS

(51)

RESISTÊNCIA DE PLANTA DANINHAS

Fatores:

Capacidade adaptativa ecológica

Longevidade e dormência das sementes da espécie

Frequência na utilização do herbicida de um único mecanismo de ação e sua persistência

Eficácia do herbicida e métodos adicionais

(52)

RESISTÊNCIA DE PLANTA DANINHAS

Principal causa de plantas daninhas resistentes

Utilização constante de herbicidas em um único local de ação nas plantas

Pressão de seleção: Uso repetitivo de um mesmo

herbicida promove mudanças na flora de uma

região. Os genótipos que melhor se adaptam a

uma determinada prática se multiplicam e

perpetuam-se no local.

(53)

RESISTÊNCIA DE PLANTA DANINHAS

Como evitar plantas daninhas resistentes

Rotação de herbicidas

Mudar o sitio de ação

(54)

FIM Obrigado

Referências

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