Quarta-feira 10 de Junho de DESTAQUES

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Quarta-feira 10 de Junho de 2015.

DESTAQUES

Pacote de infraestrutura não empolga e Bovespa termina estável Bradesco, Itaú e Santander querem o HSBC

Fies deve ter mais 100 mil vagas

Petros espera decisão da CVM sobre Dasa

T. Rowe Price aumenta fatia na Renner para 15,05%

Brasil Brokers estima concluir guinada até 2016

Para mais notícias em tempo real:

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Terça-feira, 20 de Maio de 2014.

FECHAMENTO ANTERIOR (09/06/2015)

A Bolsa brasileira fechou em alta nesta terça-feira.

Segundo o analista Felipe P. Otero, da Ágora Corretora, “–Começa a sinalizar possível perda de sua MME de 200 com próximo suporte na região dos 52.300 pts que se perdido pode reforçar padrão baixista para seguir em busca dos 49.735 pts da retração do fibo em 23,6%. Do lado positivo índice ainda deve tentar sinalizar retomada de força na superação dos 54.236 pts onde voltaria a trabalhar acima de suas principais médias exponenciais com objetivo posterior em 55. 950 pts.

BOLSAS INTERNACIONAIS

Índice Pontos % Índice Pontos % Índice Pontos %

Dow Jones 17,826.30 -1,54 Euro 3,701.90 +0,76 CAC 40 5,164.94 +0,42 S&P 500 2,081.18 -1,13 FTSE 100 7,041.73 +0,67 Shangai 4,217.08 -1,64 Nasdaq 4,931.81 -1,52 DAX 11,871.12 +0,29 Nikkei 19,634.49 -0,09

AGENDA

ALTA 0,01 MÍNIMA 52.687 ABERTURA 52.809 MÁXIMA 53.292

FECHAMENTO 52.809 VOLUME 6.563.004.374

MAIORES ALTAS MAIORES BAIXAS

AÇÃO PREÇO % AÇÃO PREÇO %

LIGT3 R$ 15,80 2,13 CSNA3 R$ 6,10 -7,15 POMO4 R$ 2,65 1,92 BBAS3 R$ 24,55 -4,81 MRVE3 R$ 8,71 1,75 USIM5 R$ 5,25 -4,20 GFSA3 R$ 2,62 0,76 GOAU4 R$ 9,83 -4,19 PETR3 R$ 13,27 0,68 GOLL4 R$ 8,02 -4,18

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PACOTE DE INFRAESTRUTURA NÃO EMPOLGA E BOVESPA TERMINA ESTÁVEL

A Bovespa perdeu força ao longo da tarde e encerrou o pregão desta terça¬-feira praticamente estável.

As ações da Petrobras e das empresas do setor de educação registraram ganhos expressivos e compensaram a queda dos bancos e também dos papéis de infraestrutura, que devolveram altas recentes, após o governo anunciar um pacote de investimentos de R$ 198,4 bilhões em ferrovias, rodovias, portos e aeroportos. Assim, o Ibovespa fechou praticamente zerado, ainda abaixo dos 53 mil pontos. Petrobras ficou entre as maiores altas, acompanhando a alta do petróleo no mercado internacional. A commodity subiu 3,5% em Londres, para US$

64,90 o barril, e 3,4% em Nova York, para US$ 60,11 por barril. Há também expectativa sobre o novo plano de negócios da companhia, que pode ser anunciado no fim deste mês. Na ponta negativa do Ibovespa terminaram Rumo, Cyrela e Ecorodovias. As ações da Rumo e da Ecorodovias devolveram altas recentes após o pacote de infraestrutura anunciado ontem pelo governo não fazer nenhuma menção à prorrogação das atuais concessões de ferrovias e rodovias, como se chegou a especular. Apesar da expectativa em torno do pacote de infraestrutura, a reação do mercado ao anúncio foi modesta, na avaliação de analistas ouvidos pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor. “O plano é bom, sem dúvida. Busca eficiência e produtividade. Mas o mercado não reagiu. Ao que parece, os investidores querem ver a execução”, avalia o analista da Clear Corretora, Raphael Figueredo.

BRADESCO, ITAÚ E SANTANDER QUEREM O HSBC

O Goldman Sachs, contratado para vender as operações do HSBC no Brasil, abre na próxima segunda-

¬feira o chamado "data room", com as informações relevantes do banco aos interessados. Segundo apurou o

Valor, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander terão acesso aos dados. Os três bancos se qualificaram para a

segunda etapa do processo de venda do HSBC depois de terem apresentado, nas últimas semanas, suas

propostas indicativas de preço. A reportagem apurou que o BTG Pactual não chegou a apresentar proposta,

depois de considerar que o processo se tornou competitivo demais, o que elevaria o preço. O HSBC anunciou

uma ampla reestruturação global, com o objetivo de elevar o retorno. Entre as medidas para isso, está a venda

das unidades brasileira e turca. No Brasil, o banco manterá apenas o atendimento a empresas de grande porte

relacionado a necessidades internacionais. No Brasil, depois da fase de "due diligence" (auditoria nos números),

os candidatos apresentarão propostas firmes de compra e, a partir daí, o banco autor da melhor oferta

conquistará o direito de negociar a compra do HSBC Brasil com exclusividade. Todos os interessados estão em

igualdade de condições na segunda fase e vão calibrar suas ofertas definitivas em função dos números que

encontrarem no "data room". Para analistas, uma potencial aquisição do HSBC Brasil pode levar o Bradesco a

ter uma certa restrição de capital, segundo análises feitas pelo UBS e pelo J.P. Morgan. Em relatório, o UBS

afirma que o capital de nível 1 do Bradesco cairia abaixo mínimo exigido pelo Banco Central, de 11%, se a

compra do HSBC Brasil fosse fechada por R$ 10 bilhões em dinheiro, algo equivalente a uma vez o patrimônio

líquido da subsidiária do banco britânico. A falta de capital poderia ser de R$ 6,7 bilhões, com o capital de

nível 1 do Bradesco caindo de 12,1% para 10,1%. O UBS alerta, porém, que ao longo do tempo o Bradesco

acumularia mais capital gerado pelo lucro e que, portanto, a falta de recursos poderia ser menor.

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atuais 3,4% para 6,5% ¬ patamar praticado antes de 2010. Segundo interlocutores, o governo criou um escalonamento nos percentuais financiados, ou seja, alunos com renda média per capita de até 1,5 salário mínimo poderão financiar todo o valor da mensalidade e aqueles com rendimento de três salários terão direito a 80%. O prazo de amortização também deve ter mudanças e o aluno de um curso de quatro anos, por exemplo, poderá pagar a dívida em nove anos, além de 12 meses de carência. Essas propostas foram apresentadas, há cerca de duas semanas, ao setor privado que aprovou praticamente todos os itens. Na negociação, os grupos de ensino conseguiram mudar um dos pontos sugeridos pelo governo que era dar ao MEC autonomia na escolha da instituição de ensino para o aluno beneficiado com o Fies. Mas houve um recuo e os estudantes é que continuam definindo a escola de sua preferência.

PETROS ESPERA DECISÃO DA CVM SOBRE DASA

A Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, espera que a CVM se manifeste sobre a decisão da Cromossomo, veículo que controla a Dasa, de votar na assembleia que aprovou a retirada da empresa do Novo Mercado, antes da concretização da OPA. "A CVM deixou claro que analisará o processo à luz da Lei das S. A. Nossa expectativa é que o resultado da assembleia possa até mesmo ser revertido por um posicionamento mais contundente da CVM em prol dos acionistas minoritários", diz Henrique Jäger, presidente da Petros. A fundação pediu manifestações da CVM e da BM&FBovespa sobre a decisão do controlador da Dasa, o empresário Edson Bueno, de retirar a empresa do principal segmento de governança da bolsa. Na avaliação da Petros, a medida conferirá benefício particular ao controlador, uma vez que, depois disso, estará desobrigado de cumprir as exigências do segmento. Jäger se diz frustrado com a BM&FBovespa, que respondeu à Petros dizendo que a Cromossomo está cumprindo as regras do segmento.

T. ROWE PRICE AUMENTA FATIA NA RENNER PARA 15,05%

A varejista de moda Lojas Renner informou nesta terça¬-feira que a empresa americana de investimentos T. Rowe Price passou a deter 19.251.803 ações ordinárias de emissão da companhia, representando 15,05% do total de ações. Segundo a T. Rowe Price, o aumento de participação tem objetivo estrito de investimento e não visa mudança do controle ou da estrutura de administração da empresa. No mais recente formulário de referência arquivado pela Renner na CVM, em 28 de maio, a T. Rowe Price detinha uma fatia de 5,38% das ações ordinárias da varejista. Com o recente aumento de participação, a companhia americana torna¬-se o maior investidor individual da Renner, superando a gestora de recursos Aberdeen, que possuía 13,97% do capital, de acordo com o formulário de referência de maio.

BRASIL BROKERS ESTIMA CONCLUIR GUINADA ATÉ 2016

A Brasil Brokers trabalha com a expectativa de concluir sua guinada ainda este ano, mas não descarta estender o processo até 2016, segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da companhia, Silvio Almeida. Em 2014, a rede de imobiliárias reduziu seus custos em R$ 37 milhões, para o valor anualizado de R$

220 milhões. Os esforços, em 2015, são para que os custos anualizados da empresa fiquem inferiores a R$ 200

milhões. "Não nos preocupamos tanto com o que não controlamos, como a velocidade de vendas. Estamos

buscando a melhoria de processos e o controle de custos", diz o executivo. Nesta fase, as reduções de despesas

têm como foco a centralização dos processos de vendas, além da avaliação da continuidade de algumas

empresas da rede de imobiliárias fora de São Paulo e do Rio de Janeiro.

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EQUIPE ECONÔMICA

Diego Ramiro Fábio Biral

Lourenço Neto Mladen Dragosavac

INFORMAÇÕES

Bloomberg Brasil Econômico

BM&FBOVESPA Exame

Reuters

Valor Econômico

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