• Nenhum resultado encontrado

TÍTULO: FREQUÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM ROTINA DE ANÁLISES LABORATORIAIS NO MUNICÍPIO DE ITAPIRA/SP CATEGORIA: EM ANDAMENTO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "TÍTULO: FREQUÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM ROTINA DE ANÁLISES LABORATORIAIS NO MUNICÍPIO DE ITAPIRA/SP CATEGORIA: EM ANDAMENTO"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

Realização: IES parceiras:

TÍTULO: FREQUÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM ROTINA DE ANÁLISES LABORATORIAIS NO MUNICÍPIO DE ITAPIRA/SP

CATEGORIA: EM ANDAMENTO

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Biomedicina

INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS MARIA IMACULADA - FIMI AUTOR(ES): PALOMA GABRIELA BIZARRI NEGRI

ORIENTADOR(ES): NÁDIA REGINA BORIM ZUIM

(2)

1. RESUMO

A infecção do trato urinário (ITU) é uma das causas mais comuns de infecção na população geral. Acomete principalmente indivíduos sexo feminino, principalmente crianças e idosos do sexo feminino, mas podendo ocorrer ao longo da vida. A infecção urinária é causada por microrganismos invasores, dentre eles principalmente pelas bactérias gram-negativas, destacando-se a Escherichia coli, o microrganismo mais freqüente em rotina de análises laboratoriais, identificado em maior número de amostras em uroculturas positivas. A realização dos exames laboratoriais de rotina de urina do tipo 1, de uroculturas e antibiograma, são fundamentais para o diagnóstico e tratamento da ocorrência das ITU’s, com intuito da eliminação do microrganismo presente, a fim de tratar e evitar complicações que a infecção urinária pode causar. O objetivo do trabalho foi verificar a frequência de resultados de infecção urinária em um laboratório de Análises Clínicas no município de Itapira/SP. Determinar o sexo e faixa etária dos pacientes e entre os resultados positivos identificar o agente etiológico causador da infecção. Foram analisados 639 prontuários de pacientes que realizaram exames de urocultura, sendo 63 (10%) das culturas positivas. O microrganismo mais freqüente nas amostras positivas foi Escherichia coli observado em 74,44% (47) dos pacientes, com predomínio no sexo feminino correspondendo a 81% (51) das amostras analisadas.

2. INTRODUÇÃO

A ocorrência de ITU é um problema crescente, e o diagnóstico e o tratamento estão totalmente associados ao quadro do paciente. As mulheres são mais suscetíveis a desenvolverem ITU, devido, ao comprimento reduzido da uretra feminina e a proximidade a região perianal. Cerca de 50% das mulheres apresentarão pelo menos uma infecção urinária durante sua vida (ARROYO et al., 2021).

Sendo a bexiga o órgão atingido, há um desconforto na região pélvica, dor e/ou ardor ao urinar, a necessidade de urinar torna-se mais frequente e em pequenas quantidades. A urina fica com aspecto turvo e com odor intenso e raramente há febre.

Se o rim for atingido, há muitas vezes dor na região lombar, que pode simular cólica, febre elevada (RANGEL; TRESSA; ZAGO, 2013).

(3)

Alguns quadros recorrentes ao desenvolvimento das ITU’s: vida sexual ativa;

falta de higiene local; gravidez; menopausa; incontinência urinária; anatomia feminina;

obstrução do trato urinário; cateterismo urinário; diabetes mellitus, o uso de diafragma e geléias espermicidas; prostatismo (hipertrofia prostática benigna ou carcinoma de próstata) (MAIA et al., 2013; MORONI; BRITO, 2018).

As infecções urinárias podem se manifestarem de três maneiras: Cistite: trata- se de uma infecção aguda normalmente não complicada que acomete o trato urinário baixo, é comum em indivíduos saudáveis, especialmente mulheres. É bem menos comum em homens sem alterações da estrutura do trato urinário. Pielonefrite:

acometimento renal pela infecção é uma entidade mais grave que, normalmente acomete o indivíduo sistemicamente. Pode estar ou não associada aos fatores complicadores, que invariavelmente devem ser pesquisados. Bacteriúria assintomática presença de bactérias em amostra de urina adequadamente colhida em indivíduos sem manifestações clínicas (RODRIGUES et al., 2010).

A maioria das ITU’s é causada por bactérias gram-negativas, tendo Escherichia coli como microrganismo invasor mais comum, sendo isolada em cerca de 70% a 90%

das infecções urinárias agudas de origem bacteriana (BRAIOS et al., 2009).

O diagnóstico tem abordagem clínico-laboratorial baseado na sintomatologia e exames físicos. Já a análise laboratorial, é feita, a avaliação da EAS (elemento anormais do sedimento) ou urina do tipo 1, que avalia por meio das fitas reativas parâmetros químicos como; pH, glicose, nitrito, proteínas. Análise do aspecto, cor, densidade, além também da análise dos Elementos anormais do sedimento através da microscopia como: sangue, bactérias, leucócitos, fungos, protozoários, espermatozóide, filamentos de mucos, cilindros e cristais (CIDERLAB, 2020).

Porém o diagnóstico confirmatório de ITU é realizado por meio da análise da cultura de urina (urocultura), sendo considerado padrão ouro. Esse tipo de diagnóstico permite realizar uma avaliação quantitativa do crescimento bacteriano a partir do jato médio de urina. A confirmação é dada pela contagem igual ou superior a 100.000 UFC/mL de urina, através de meios de culturas propicio para o desenvolvimento desses microrganismos (MASSON et al., 2020).

O antibiograma consiste em métodos de teste de sensibilidade aos antibióticos que é baseado na detecção da resistência aos antibióticos, medindo o crescimento bacteriano na presença do antibiótico testado, e para erradicação do microrganismo presente (ROSSELLO; PEREZ, 2016).

(4)

As principais recomendações para evitar a ITU: beber muita água, urinar com freqüência e depois das relações sexuais, manter limpa a região da vulva e do ânus (depois de evacuar, passe o papel higiênico de frente para trás), evitar roupas íntimas justas, evitar o consumo de tabaco, álcool, temperos fortes e cafeína, trocar os absorventes higiênicos com frequência (FIOCRUZ, 2021).

Diante dos dados apresentados é de fundamental importância e relevância, contribuir para a divulgação do tema, sobre o diagnóstico precoce e um tratamento adequado, enfatizando a prevenção e os cuidados para evitar complicações e os riscos que a ITU pode causar.

3 OBJETIVOS

Verificar a frequência de resultados de infecção urinária em um laboratório de Análises Clínicas no município de Itapira/SP. Determinar o sexo e faixa etária dos pacientes. Entre os resultados positivos identificar o agente etiológico causador da infecção.

4. METODOLOGIA

O trabalho foi encaminhado para a Plataforma Brasil, aprovado e seguido com as exigências para pesquisas que envolvem seres humanos, de acordo com a Resolução CNS nº 466/12 com o nº do CAAE 47891521.5.0000.5679.

O presente estudo se refere a uma pesquisa descritiva realizada no Município de Itapira, em um laboratório de análises clínicas no período de maio a julho de 2021.

5. DESENVOLVIMENTO

Os dados foram obtidos por meio de prontuários de pacientes que realizaram exames de uroculturas. As variáveis analisadas foram: sexo e faixa etária dos pacientes se agente etiológico causador da infecção. Foi dispensado o Termo de Consentimento Livre Esclarecido, todos os dados foram manejados e analisados de forma anônima, sem identificação nominal dos participantes de pesquisa.

6. RESULTADOS PRELIMINARES

(5)

De acordo com os resultados preliminares foram analisados 639 prontuários de pacientes que realizaram exames de urocultura, sendo 63 (10%) das culturas positivas. Assis et al. (2018) com o objetivo de avaliar a incidência de infecções no trato urinário, em um laboratório localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro, do período de junho a dezembro de 2016, observaram que das 3500 amostras processadas foi apontado que 677 (19%) foram positivas.

Segundo as amostras das uroculturas analisadas, ocorreu maior freqüência de positividade no sexo feminino correspondendo a 81% (51) das amostras. De acordo com ARROYO et al. (2021) as mulheres são mais suscetíveis a desenvolverem quadros de infecção urinária, em decorrência principalmente da característica anatômica, como o tamanho da uretra reduzida e a proximidade da região perianal.

Cerca de 50% das mulheres apresentaram pelo menos uma vez na vida ITU (ARROYO et al., 2021).

A pesquisa corroborou para achados dos microrganismos mais frequentes das amostras analisadas, identificando a bactéria gram negativa Escherichia coli com maior incidência das amostras, correspondendo, cerca de 74,44% das uroculturas positivas. Na pesquisa de Assis et al. (2018) observaram um predomínio de Escherichia coli sobre as demais bactérias isoladas, em que apresentou uma porcentagem de 83,6% de presença nas amostras positivas.

Segundo a faixa etária dos pacientes com uroculturas positivas, no total de (63), a mais frequente foi de 61 a 80 anos correspondendo a 36,51% das amostras. A população idosa tem maior propensão a desenvolver infecção por mudança fisiológica, diminuição de capacidade funcional, além de infecções bacterianas predisporem um maior índice em idosos de morbimortalidade (CORREA;

MONTAVÃO, 2010).

7. FONTES CONSULTADAS

ARROYO, J. C. L.; MORAES, R. O.; SILVA, E. F.; SÁ, O. R.; FRANÇA, N.

Prevalência de Infecção do Trato Urinário entre pacientes atendido no pronto atendimento (UPA) no município de Passos – MG., v 15. n.54 2021. Disponível em:https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/2970. Acesso em: 18 abr.2021.

(6)

ASSIS, T. P. et al. A incidência de infecções no trato urinário: uma análise documental de prontuários.Revista Brasileira de Educação e Saúde, v.8, n.4, p.58-64, 2018.

BRAIOS, A.; TURATTI, T. F.; MEREDIJA, L. C. S.; CAMPOS, T. R. S.; DENADAI, F.

H. M.Infecção do Trato Urinário em Pacientes não Hospitalizados: etiologia e padrão de resistência aos antimicrobianos. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial. J. Bras. Patol. Med. Lab., v..45, n.6, p. 449-456, 2009.

CIDIRLAB. Exame de Urina EAS: Para que serve, Preparo e Resultados. 2020.

Disponível em: https://cedirlab.com.br/exame-de-urina-eas-para-que-serve-preparo- e-resultados/#:~:text=O%20exame%20de%20urina%2C%20tamb%C3%A9m,que%20 encontra%2Dse%20mais%20concentrada. Acesso em: 21 abr. 2021.

CORREA, E. F.; MONTAVÃO E. R. Infecção do Trato urinário em Geriatria Goiânia, v. 37, n. 7/8, p. 625-635, jul./ago. 2010, disponível em:

http://revistas.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/viewFile/1831/1135. Acesso em: 13 set 2021.

FIOCRUZ.Principais Questões sobre Infecção Urinária na Gestação. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-mulher/principais-questoes- sobre-infeccao-urinaria-na-gestacao/. Acesso em:26 abr. 2021.

MAIA, B. T.; GONÇALVES, E.; VERSIANI, C. M.; VELOSO, G.G. V.; DIAS, G. M. M.

Aspectos Epidemiológicos dos Portadores de Infecção do Trato Urinário: uma revisão. Revista digital. Buenos Aires. 2013. Disponível em:

https://www.efdeportes.com/efd180/infeccao-do-trato-urinario.htm. Acesso em: 26 abr. 2021.

MASSON, L. C.; MARTINS, L. V.; GOMES, C. M.; CARDOSO, A. M. Diagnóstico laboratorial das infecções urinárias: relação entre a urocultura e o EAS. RBAC., v.52, n. 1, p.77-81, 2020.

MORONI, R. M.; BRITO, L. G. O. Infecção urinaria de Repetição Aspectos Atuais, 2018. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/423- infeccao-urinaria-de-repeticaoaspectos-atuais. Acesso em: 19 abr. 2021 RANGEL, M; TRESSA, Y.; ZAGO, S. S. Infecção urinária: Do Diagnóstico ao Tratamento. Colloquium Vitae, jan/jun v. 5, n. 1, p. 59-67, 2013.

Referências

Documentos relacionados

Por outro enfoque, os portugueses Silva e Ribeiro (2000) apresentam um modelo de abordagem da avaliação arquivística inserida no polo técnico do Método Quadripolar 3 ,

O remanescente de Deus, em pé diante do mundo como reformadores, deve mostrar que a Lei de Deus é o fundamento de toda reforma perdurável, e que o sábado do quarto mandamento

“A saúde é um direito de todos e um dever do Estado assegurado mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao

Pressão inflacionária e crise política são fonte de risco para projeto de reeleição... Projeção para o ICC responde à dinâmica inflacionária (índice de difusão) e

Gerenciador de monitoramento do contexto: caso as informac¸˜oes de contexto existentes na base ontol´ogica n˜ao aten- dam ao interesse de algum consumidor registrado, o “Gerenciador

OS CANDIDATOS DEVERÃO COMPARECER À SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE NA RUA DONA MARIA AUGUSTA NOGUEIRA, Nº 519 - BONGI - RECIFFE / PE, CEP 50751-530..

A: área abaixo da curva de progresso da incidência, em função das doses de silicato de cálcio aplicado via solo; B: área abaixo da curva de progresso da severidade,

Não Servidores docentes e técnicos Ensino, pesquisa e extensão 2 POSGRAP SE Aprimoramento técnico Comunicação 360 R$ 0,00 NÃO Aprimorar o conhecimento do servidor acerca.