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Técnico em Automação Industrial Documento Referência para Operacionalização, inclusive para Aprendizagem Profissional em Nível Técnico Médio

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Academic year: 2022

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Técnico em

Automação Industrial

Documento Referência para Operacionalização, inclusive para Aprendizagem Profissional em Nível

Técnico Médio

Rio de Janeiro 2021 versão 2

(2)
(3)

Conselho Regional do SENAI Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira Presidente

SENAI - Rio de Janeiro Alexandre dos Reis Diretor Regional Diretoria de Educação

Andréa Marinho de Souza Franco Diretora

Gerência de Cursos e Recursos Educacionais Allain Fonseca

Gerente

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GERÊNCIA GERAL DE EDUCAÇÃO

Técnico em Automação Industrial

Documento Referência para

Operacionalização, inclusive para

Aprendizagem Profissional em Nível Técnico

Médio

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©2021

SENAI - Rio de Janeiro Gerência Geral de Educação

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.

Itinerário nacional de educação profissional: área automação: desenho curricular nacional de Técnico de Nível Médio em Automação Industrial ⁄ Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. – Brasília, 2019.

Técnico em Automação Industrial I. Título 1.

Ficha técnica

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Adequação 2016:

Leila Monteiro Reges - DR-RJ

Ana Paula de Andrade Fontes - DR-RJ Adequação 2018:

Allan Teixeira da Cruz Mendonça - DR-RJ Ana Paula de Andrade Fontes - DR-RJ Atualização 2019:

Allan Teixeira da Cruz Mendonça - DR-RJ Ana Paula de Andrade Fontes - DR-RJ

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.

Itinerário nacional de educação profissional: área automação: desenho curricular nacional de Técnico de Nível Médio em Automação Industrial ⁄ Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. – Brasília, 2018.

xx p. : il.

ISBN: xxxxxxxxxxxxxxxx

1. Automação Industrial , Medição, processos industriais.

Ficha catalográfica

SENAI - Rio de Janeiro

GCR - Gerência de Cursos e Recursos Educacionais Av. Graça Aranha, 01 – 9º andar - Centro 20030-002- Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2563-5980

Fax: (21) 2254-2884

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Sumário

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ... 2

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS ... 3

REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO ... 5

PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO ... 6

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ... 21

MATRIZ CURRICULAR ... 22

ITINERÁRIO FORMATIVO ... 23

DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO ... 24

ORGANIZAÇÃO INTERNA DAS UNIDADES CURRICULARES ... 25

DETALHAMENTO DE UNIDADES CURRICULARES DE MÓDULO BÁSICO ... 26

Módulo Básico ... 26

Módulo Específico Profissional ... 37

CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ... 91

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO ... 93

BIBLIOTECA, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ... 94

PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ... 95

CERTIFICADOS A SEREM EMITIDOS ... 96

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I. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Educação Profissional Técnica de Nível Médio: Técnico em Automação Industrial Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais

Caracterização do curso: Presencial Área de Atuação do SENAI: Automação Carga horaria: 1200h

Em conformidade com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos

CBO

Código: 3001-05

Ocupação: Técnico em automação industrial (Sinônimo) Família: Técnicos em mecatrônica

Sub Grupo: TÉCNICOS MECATRÔNICOS E ELETROMECÂNICOS Sub Grupo Principal: TÉCNICOS POLIVALENTES

Grande Grupo: TÉCNICOS DE NIVEL MÉDIO

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II JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

2.1 Justificativa

Esse documento apresenta o resultado do trabalho de desenho pedagógico e organização curricular do Técnico em Automação Industrial, cujo perfil profissional foi delineado pelo Comitê Técnico Setorial de Automação , do SENAI-DN, dentro dos princípios e orientações da Concepção de Educação Profissional do SENAI, tendo também como base o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos, do MEC, no Eixo Tecnológico Controle e Processos Industriais, tratando-se de programa formativo modularizado e concebido, pedagogicamente, com vistas a favorecer a construção progressiva da competência e da capacidade de transferência de conhecimentos demandadas, hoje, para a atuação produtiva em um contexto de constantes mudanças.

Em síntese, é uma decodificação de informações do mundo do trabalho para o mundo da educação, traduzindo-se, pedagogicamente, as competências do perfil profissional do Técnico em Automação em capacidades técnicas, sociais, organizativas e metodológicas.Nesse contexto a preparação de profissionais para a área de Automação é de fundamental importância, devendo considerar a capacidade necessária para a formação de trabalhadores multifuncionais, com visão abrangente da empresa e do processo de trabalho, domínio sólido e amplo de conhecimentos, com capacidade de identificar e resolver problemas, além de desempenhar um amplo conjunto de atividades inerentes à ocupação, atendendo às novas exigências das organizações do trabalho. Portanto, sintonizado com os desafios propostos pelo mundo da educação e do trabalho, o presente Plano de Curso expressa as orientações e diretrizes emanadas pelo MEC e reflete a necessidade desse mercado no Estado do Rio de janeiro.

Convém ressaltar que, desde 1997, o SENAI-RJ buscando sintonizar-se com as transformações e novas demandas do mundo do trabalho, vem promovendo a atualização de seus cursos a partir de um processo que tem início no delineamento de perfis profissionais por um grupo de trabalho – Comitês Técnicos Setoriais (CTS) compostos por técnicos da área específica, técnicos em educação, docentes e representantes das empresas.

Com o apoio dos representantes das empresas, busca-se diagnosticar as mudanças e tendências do mercado de trabalho nos diversos segmentos produtivos, considerando-se as transformações tecnológicas e organizacionais e seus reflexos sobre os processos de trabalho, emergência e declínio de profissões e definição de perfis profissionais atuais e futuros.

O desenvolvimento do presente curso é, portanto, consequência das exigências do mercado de trabalho, que requer novos perfis profissionais baseados em competências nas diversas áreas de formação geradas pelo processo da globalização, pelo novo paradigma de produção e pelos avanços vividos no campo da tecnologia e nos processos de trabalho. Sua implantação nas Escolas do SENAI-RJ decorre da necessidade apontada pelas empresas de buscar novos padrões produtivos em decorrência da competitividade do mercado, obrigando-as a reorganizarem o trabalho, de forma a alcançar novos patamares de qualidade e produtividade.

Nesse contexto a preparação de profissionais para a área de Automação é de fundamental importância, devendo considerar a capacidade necessária para a formação de trabalhadores multifuncionais, com visão abrangente da empresa e do processo de trabalho, domínio sólido e amplo de conhecimentos, com capacidade de identificar e resolver problemas, além de desempenhar um amplo conjunto de atividades inerentes à ocupação, atendendo às novas exigências das organizações do trabalho.

Portanto, sintonizado com os desafios propostos pelos mundos da educação e do trabalho o presente Plano de Curso expressa as orientações e diretrizes emanadas pelo MEC, a necessidade do mercado a nível nacional e atendendo as especificidades regionais em relação ao Estado do Rio de janeiro.

Estudo de demanda

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como o desenvolvimento de habilidades e atitudes face ao novo perfil de competências requerido pelo mercado de trabalho.

Habilitação Profissional de Técnico de nível médio em Automação Industrial, com competências para desempenhar atividades técnicas referentes à manutenção e implementação de equipamentos e dispositivos. Atuação no desenvolvimento de sistemas de controle de automação.

Desenvolvimento de competências que possibilitem o aproveitamento e continuidade de estudos quer em curso técnico de nível médio quer para curso tecnológico de graduação.

2.3 Regime de Funcionamento

O curso será oferecido em período semanal de segunda à sexta – feira, com 4 horas diárias de atividades, com base num ano letivo com 200 dias.

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III REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

Para acesso ao curso, o candidato deverá passar pelos processos de inscrição, seleção e matrícula, observando os seguintes critérios:

Da Inscrição

Os candidatos deverão efetuar as inscrições para o curso nas épocas previstas no cronograma de atividades da Unidade Operacional, de acordo com os requisitos estabelecidos para a matrícula neste documento e no Regimento Escolar dos cursos técnicos. No ato da inscrição o candidato deverá estar cursando o 2º ano do ensino médio, no mínimo.

Documentação:

- Comprovante de escolaridade - Duas fotos 3X4

- Identidade (cópia) ou certidão de nascimento ou de casamento;

- Taxa de inscrição (QUANDO HOUVER);

Da seleção

Quando houver necessidade, os candidatos serão submetidos a um processo seletivo diagnóstico, incluindo avaliação das competências básicas (raciocínio lógico-matemático, comunicação oral e escrita, fundamentos de física) e entrevista.

Sempre que o número de inscritos for superior ao número de vagas, a seleção terá caráter classificatório.

O processo de seleção e a divulgação dos resultados são da responsabilidade da Unidade Operacional.

Da matrícula

O candidato classificado no processo seletivo deverá requerer a matrícula inicial dentro do prazo determinado no calendário escolar elaborado pela Unidade Operacional. Será permitida a matrícula por unidade curricular ou módulo, considerando os pré-requisitos necessários e os critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores, em consonância com a legislação educacional vigente.

No ato da matrícula, o candidato deverá apresentar os seguintes documentos:

Cópia da Carteira de Identidade 1.

Cópia do CIC 2.

Cópia da Certidão de Nascimento ou Casamento 3.

Comprovante de escolaridade (*) 4.

Histórico escolar 5.

Retratos 3 x 4 (dois) 6.

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IV PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

CONTEXTO DE TRABALHO DA QUALIFICAÇÂO

Técnico em Automação Industrial

1. Identificação da Ocupação

Ocupação Técnico em Automação Industrial

CBO 3001-05

Educação Profissional Técnica de Nível Médio Nível da Qualificação 3

Eixo Tecnológico Controle e Processos Industriais

Área Tecnológica Automação

2. Competência Geral

Integrar sistemas e tecnologias e desenvolver soluções para o acionamento de dispositivos, a medição e o controle de variáveis em processos industriais, considerando as normas, padrões e requisitos técnicos, de qualidade, saúde e segurança e de meio ambiente

3. Relação de Unidades de Competência

Unidade de Competência 1

Desenvolver soluções para o acionamento de dispositivos e a medição de variáveis em processos industriais, considerando as normas, padrões e requisitos técnicos, de qualidade, saúde e segurança e de meio ambiente.

Unidade de Competência 2 Desenvolver soluções para controle de variáveis em processos industriais, considerando as normas, padrões e requisitos técnicos, de qualidade, saúde e segurança e de meio ambiente.

Unidade de Competência 3 Integrar sistemas e tecnologias de controle e automação em processos industriais, considerando as normas, padrões e requisitos técnicos, de qualidade, saúde e segurança e de meio ambiente.

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4. Descrição das Unidades de Competência

Unidade de Competência 1

Desenvolver soluções para o acionamento de dispositivos e a medição de variáveis em processos industriais, considerando as normas, padrões e requisitos técnicos, de qualidade, saúde e segurança e de meio ambiente.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho

1.1 Elaborar diagramas hidráulicos e pneumáticos para sistemas industriais

1.1.1 Considerando as informações, especificações técnicas, normas técnicas e requisitos estabelecidos no escopo do projeto;

1.1.2 Especificando os componentes (hidráulicos, pneumáticos) em documentos técnicos padronizados;

1.1.3 Criando os diagramas requeridos pelo projeto em conformidade com os padrões e normas pertinentes;

1.1.4 Realizando o arquivamento da documentação técnica do projeto nas condições estabelecidas pela empresa

1.2 Elaborar circuitos de acionamento de motores elétricos.

1.2.1 Considerando as informações, especificações técnicas e requisitos estabelecidos no escopo do projeto.

1.2.2 Especificando os componentes e dispositivos em documentos técnicos padronizados;

1.2.3 Criando os diagramas requeridos pelo projeto em conformidade com os padrões e normas pertinentes.

1.2.4 Realizando o arquivamento da documentação técnica do projeto nas condições estabelecidas pela empresa.

1.3 Atuar na aplicação de estratégias para a medição de variáveis físicas em processos industriais.

1.3.1 Considerando os requisitos estabelecidos para o processo na documentação técnica de referência;

1.3.2 Utilizando as estratégias de medição de acordo com o tipo de variável e de processo industrial.

1.3.3 Considerando as características dinâmicas das variáveis físicas que atuam no processo industrial em questão.

1.3.4 Redigindo rotinas para manutenção de dispositivos de medição de variáveis físicas industriais nas condições técnicas requeridas e padrões estabelecidos.

1.3.5 Realizando o arquivamento da documentação técnica do projeto nas condições estabelecidas pela empresa.

1.4 Atuar na aplicação de estratégias para medição de variáveis químicas em processos industriais.

1.4.1 Considerando os requisitos estabelecidos para o processo na documentação técnica de referência;

1.4.2 Utilizando as estratégias de medição de acordo com o tipo de variável e de processo industrial.

1.4.3 Considerando as características dinâmicas das variáveis químicas que atuam no processo industrial em questão.

1.4.4 Redigindo rotinas para manutenção de dispositivos de medição de variáveis químicas industriais nas condições técnicas requeridas e padrões estabelecidos.

1.4.5 Realizando o arquivamento da documentação técnica do projeto nas condições estabelecidas pela empresa.

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Unidade de Competência 2

Desenvolver soluções para controle de variáveis em processos industriais, considerando as normas, padrões e requisitos técnicos, de qualidade, saúde e segurança e de meio ambiente.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho

2.1 Elaborar sistemas eletrônicos microcontrolados.

2.1.1 Considerando as informações, especificações técnicas, normas técnicas e requisitos estabelecidos no escopo do projeto;

2.1.2 Especificando os componentes em documentos técnicos padronizados;

2.1.3 Criando os diagramas requeridos pelo projeto em conformidade com os padrões e normas pertinentes;

2.1.4 Realizando o arquivamento da documentação técnica do projeto nas condições estabelecidas pela empresa.

2.2 Elaborar estratégias para controle contínuo de variáveis em processos industriais.

2.2.1 Considerando os requisitos estabelecidos para o processo na documentação técnica de referência;

2.2.2 Considerando as características dinâmicas das variáveis físicas e químicas que atuam no processo industrial em questão.

2.2.3 Utilizando as estratégias de controle automático que se aplicam ao controle de variáveis físicas e químicas do processo industrial em questão.

2.2.4 Utilizando, com referência nas indicações e especificações de catálogos e manuais, o dispositivo de controle mais indicado para o processo industrial em questão.

2.2.5 Realizando a sintonia da malha de controle com referências nos limites operacionais determinados pelo sistema unitário.

2.3 Elaborar sistemas lógicos programáveis.

2.3.1 Considerando os requisitos estabelecidos no escopo para o funcionamento do sistema automatizado em questão.

2.3.2 Criando a relação de dispositivos de entradas e saídas em conformidade com as especificações dos circuitos.

2.3.3 Especificando os Controladores Lógicos Programáveis e seus módulos com referência na documentação do projeto.

2.3.4 Criando soluções em Controladores Lógicos Programáveis para processos industriais pela aplicação de técnicas específicas e linguagens normatizadas.

2.3.5 Utilizando as técnicas, métodos, padrões, referências técnicas e tecnologias que se aplicam à estruturação de programas para sistemas contínuos e sequenciais.

2.3.6 Estabelecendo, com referência em critérios técnicos, situações marginais e de segurança que impactam o funcionamento do sistema.

2.3.7 Realizando o arquivamento da documentação técnica (programas e documentos) do projeto nas condições estabelecidas pela empresa.

2.4 Elaborar sistemas de intertravamento para o controle de processos industriais.

2.4.1 Considerando os requisitos e normas de segurança estabelecidos para o processo;

2.4.2 Utilizando os limites de segurança definidos para o processo industrial;

2.4.3 Considerando as características dinâmicas das variáveis físicas e químicas que atuam no processo industrial em questão.

2.4.4 Utilizando o dispositivo de atuação mais indicado para o processo industrial em questão.

2.4.5 Realizando o arquivamento da documentação técnica do projeto nas condições estabelecidas pela empresa.

2.5 Realizar a especificação de elementos finais de controle para processos industriais.

2.5.1 Considerando os requisitos e normas de segurança estabelecidas para o processo;

2.5.2 Utilizando as estratégias definidas pelo controle automático para o processo industrial.

2.5.3 Considerando as características dinâmicas das variáveis químicas e físicas que atuam no processo industrial em questão.

2.5.4 Utilizando o dispositivo de atuação mais indicado para o processo industrial em questão.

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Unidade de Competência 3

Integrar sistemas e tecnologias de controle e automação em processos industriais, considerando as normas, padrões e requisitos técnicos, de qualidade, saúde e segurança e de meio ambiente.

Elementos de Competência Padrões de Desempenho

3.1 Elaborar sistemas de controle industrial.

3.1.1 Especificando os dispositivos de medição do sistema de controle com referência nos requisitos do escopo;

3.1.2 Especificando os dispositivos de correção do sistema de controle com referência nos requisitos do escopo;

3.1.3 Criando a relação de dispositivos de entradas e saídas em conformidade com as especificações dos circuitos;

3.1.4 Especificando os controladores com referência na documentação do escopo.

3.1.5 Criando diagramas de interligação do sistema de controle com referência no escopo;

3.1.6 Utilizando as técnicas, métodos, padrões, referências técnicas e tecnologias que se aplicam à estruturação de programas para sistemas;

3.1.7 Realizando o arquivamento da documentação técnica (programas e documentos) do projeto nas condições estabelecidas pela empresa.

3.2 Instalar instrumentos, equipamentos e dispositivos de controle e automação e suas interfaces.

3.2.1 Considerando o tipo, as características e as funções das variáveis industriais que impactam a instalação;

3.2.2 Certificando-se da conformidade dos instrumentos, equipamentos e dispositivos com as especificações do projeto;

3.2.3 Considerando as características, funcionalidades e requisitos dos instrumentos, equipamentos e dispositivos de controle e automação a serem instalados e de suas interfaces;

3.2.4 Seguindo as etapas e especificações do projeto e demais documentos técnicos pertinentes;

3.2.5 Realizando a montagem, fixação e interligação dos instrumentos, equipamentos, dispositivos e suas interfaces na sequência e requisitos estabelecidos no projeto e pelo fabricante;

3.2.6 Configurando, com referência nas especificações do projeto, as interfaces entre equipamentos de controle e automação para a garantia da comunicação de dados;

3.2.7 Integrando ao sistema as tecnologias automatizadas e robotizadas indicadas no projeto;

3.2.8 Realizando os registros e o arquivamento da documentação técnica (programas e documentos) referente à instalação de instrumentos, equipamentos e dispositivos de controle e automação nas condições estabelecidas pela empresa

3.3 Comissionar o sistema de controle e automação.

3.3.1 Conferindo a validade e a rastreabilidade do certificado de calibração dos instrumentos de referência;

3.3.2 Considerando os parâmetros técnicos a serem ajustados nos componentes, sistemas e suas interfaces;

3.3.3 Aplicando técnicas para a estabilização das malhas de controle;

3.3.4 Configurando os dispositivos e equipamentos em conformidade com os requisitos estabelecidos no projeto;

3.3.5 Atendendo os requisitos de segurança que impactam a realização do comissionamento.

3.3.6 Realizando os testes de comissionamento com base nos manuais do fabricante e requisitos do projeto.

3.3.7 Documentando as alterações e ajustes realizados no projeto nas condições e padrões estabelecidos;

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3.4 Criar interface e comunicação de sistemas com os usuários

3.4.1 Mapeando as tags do processo de controle a partir das especificações do projeto;

3.4.2 Especificando a arquitetura e⁄ou interfaces de acordo com os requisitos do projeto;

3.4.3 Desenvolvendo telas gráficas de interface homem x máquina em conformidade com as especificações do projeto (P & ID) (alarmes, históricos, nível de acesso dos usuários);

3.4.4 Considerando as redundâncias previstas no projeto para a garantia do nível de confiabilidade operacional;

3.4.5 Realizando a configuração da comunicação do sistema de supervisão com o controlador de acordo com as especificações do projeto;

3.4.6 Realizando o arquivamento da documentação do projeto nas condições estabelecidas pela empresa.

3.5 Gerenciar dados e indicadores de sistemas.

3.5.1 Estabelecendo, com referência no escopo, indicadores relevantes para a análise de comportamento dos sistemas;

3.5.2 Armazenando, de forma segura, as informações (dados e indicadores) em bancos de dados (locais ou em nuvem);

3.5.3 Gerando curvas e gráficos de tendências para análise estatística de variáveis e processos (análise erros);

3.5.4 Disponibilizando dados e informações de acordo com as demandas e responsabilidades

3.6 Manter sistemas de automação e controle.

3.6.1 Realizando diagnósticos do funcionamento dos componentes dos sistemas de controle.

3.6.2 Considerando as indicações e referências técnicas estabelecidas no plano de manutenção.

3.6.3 Participando dos serviços de manutenção nas condições estabelecidas pela empresa, normas e referências técnicas pertinentes.

3.6.4 Verificando a disponibilidade dos recursos tecnológicos, de infraestrutura e humanos requeridos para a execução dos serviços de manutenção;

3.6.5 Dando encaminhamento às situações imprevistas;

3.6.6 Controlando o atendimento dos requisitos de segurança que se fazem necessários para a execução dos serviços de manutenção;

3.6.7 Realizando inspeções, avaliações e testes durante e ao final da execução dos serviços de manutenção;

3.6.8 Orientando, com referência na legislação e política de resíduos ambientais da empresa, a destinação dos resíduos gerados nos serviços de manutenção;

3.6.9 Registrando os serviços de manutenção executados em conformidade com o sistema de qualidade da empresa.

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5. Competências de Gestão

Atuar profissionalmente, cumprindo os princípios de higiene e saúde, os procedimentos de qualidade e de meio ambiente e as normas de segurança aplicáveis às atividades sob a sua responsabilidade.

Apresentar comportamento ético na conduta pessoal e profissional.

Atuar na coordenação de equipes multidisciplinares de trabalho, comunicando-se profissionalmente, orientando colaboradores, interagindo e cooperando com os integrantes dos diferentes níveis hierárquicos da empresa.

Apresentar, no planejamento e no desenvolvimento das suas atividades profissionais, uma postura de comprometimento, responsabilidade, engajamento, atenção, disciplina, organização, precisão e zelo.

Ser flexível, adaptando-se às diretrizes, normas e procedimentos da empresa, de forma a assegurar a qualidade técnica de produtos e serviços.

Apresentar postura proativa e atitude inovadora e empreendedora, atualizando-se continuamente e adaptando-se, com criatividade e senso crítico, às mudanças tecnológicas, organizativas e profissionais.

Ter visão sistêmica, considerando conjuntamente os aspectos técnicos, sociais, econômicos, tecnológicos e de qualidade aplicáveis às atividades sob a sua responsabilidade.

Estabelecer relacionamento profissional com instâncias externas e internas.

Adaptar-se permanentemente a mudanças organizacionais.

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6. Contexto de Trabalho da Ocupação Meios de Produção

PRINCIPAIS MEIOS DE PRODUÇÃO (equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais e outros) Máquinas, Equipamentos e Instrumentos

- Acionamento Eletrônico de Motores: Inversor de Frequência; Soft starter; Servoacionamento; Conversores CA\CC;

- Acionamentos elétricos e eletrônicos;

- Atuadores Pneumáticos, Hidráulicos e Eletromecânicos - Calibradores de instrumentos

- Circuitos elétricos e eletrônicos - Comandos elétricos convencionais

- Computadores e equipamentos de informática (micros, impressoras, scanner, tablet, etc.) - Controlador Lógico Programável (CLP) e⁄ou SDCD

- Dispositivos de segurança

- Dispositivos para transmissão de dados - Dispositivos para tratamentos de sinais

- Equipamentos de acionamentos elétricos e eletrônicos.

- Equipamentos de diagnóstico;

- Equipamentos de medições elétricas, analógicos e digitais.

- Equipamentos de segurança intrínseca para área industrial.

- Equipamentos e sistemas de Instrumentação

- Instrumentos calibrados de medição e controle de variáveis industriais tais como vazão, temperatura, nível, pressão, densidade, instrumentos analíticos (ph, condutividade ,...)

- Instrumentos de medição, verificação e controle;

- Interfaces multimodais - Microcontroladores

- Redes industriais (redes de comunicação de dados): Protocolos de comunicação industrial.

- Robôs

- Sensores e transdutores industriais.

- Simuladores de Realidade Virtual.

- Sistemas Supervisórios e IHM (Interface Homem-Máquina – Display) - Válvulas de controle e de segurança de processos industriais.

Ferramentas:

- Comissionamento virtual;

- Ferramentas de realidade virtual;

- Ferramentas e instrumentos elétricos;

- Ferramentas manuais;

- Ferramentas pneumáticas, hidráulicas e eletromecânicas;

- Instrumentos de medição elétrica e mecânica - Sistemas de visão.

Software

- Editores de texto e planilhas eletrônicas para geração de gráficos, tabelas e relatórios técnicos;

- Sistema de controle e aquisição de dados (SCADA, MES) e sistema supervisório de controle e controle estatístico de processo (CEP).

- Sistema informatizado de gestão da manutenção - Software de auxílio ao desenho industrial (CAD);

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Materiais de Utilização Habitual

- Componentes eletrônicos, pneumáticos, hidráulicos e elétricos.

- Consumíveis para manutenção - Materiais para desenho - Materiais para limpeza Materiais para registros.

- Software de programação de Controladores Lógicos Programáveis;

- Software de programação de Microcontroladores

- Software de sintonia de controle de processos industriais.

- Software para análise de desempenho de manutenção (análise de riscos) - Software para análise de erros (metrologia)

- Software para gerenciamento da manufatura (ERP e MRP) - Software para Redes industriais

- Software para simulação de circuitos elétricos⁄eletrônicos

- Software para simulação de circuitos eletropneumáticos, eletro-hidráulicos e eletromecânicos - Software supervisório.

Métodos e Técnicas de Trabalho - Boletins ⁄ Relatórios técnicos;

- Catálogos e Manuais;

- Ferramentas de gestão da manutenção;

- Ferramentas de gestão da qualidade e produtividade;

- Metodologias de diagnóstico.

- Metodologias e ferramentas de gerenciamento de projetos;

- Métodos para ensaios tecnológicos;

- Normas Regulamentadoras - NRs;

- Normas técnicas nacionais (Normas de serviços e outras) e internacionais (ISO, DIN e outras);

- Procedimentos técnicos internos;

- Processos de produção em escala;

- Produção por projetos específicos;

- Sistema de comunicação e informação;

- Técnicas de análise de problemas e tomada de decisão;

- Técnicas de avaliação de resultados.

- Técnicas de elaboração de bancos de dados - Técnicas de gestão de pessoas;

- Técnicas de instrumentação (projeto, instalação e manutenção) - Técnicas de metrologia

- Técnicas de Organização do Trabalho;

- Técnicas de programação e planejamento de processos de manutenção;

- Técnicas de Reparação de Sistemas Automatizados;

Técnicas de segurança de máquinas

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- Ambientes confinados;

- Ambientes em áreas classificadas;

- Ambientes em áreas de riscos elétricos

- Ambientes internos e externos, com vários postos de trabalho.

- Ambientes off-shore

- Podem trabalhar de forma presencial ou remota.

Turnos e horários:

- Possibilidade de trabalho em turnos e jornadas extras ou flexíveis, em locais distantes do posto fixo de trabalho.

Riscos profissionais (segurança):

Riscos biológicos: Infecções externas (dermatites); Infecções internas; animais peçonhentos.

Riscos ergonômicos: Movimentos repetitivos; Posição ergonômica em relação à atividade a ser desenvolvida.

Riscos físicos: Queda; Queimaduras; Choque elétrico; Ruído; Variações de temperatura; Vibrações; Elementos cortantes e perfurantes (corte, amputações, esmagamentos, ...); radiações solares; radiações ionizantes; fumos metálicos.

Riscos químicos: Exposição a produtos químicos, vapores e gases.

Equipamentos de segurança:

EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) de acordo com a atividade a ser executada e indicações do manual de serviços.

EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva) de acordo com a atividade a ser executada e riscos presentes no local de trabalho.

Obs.: Para pessoas com deficiência, são observados os requisitos de acessibilidade descritos na NBR nº 9050, nos Conceitos do Desenho Universal, na Lei nº 13.146⁄2015 e na Legislação específica da Deficiência em questão.

Posição no Processo Produtivo

Contexto Profissional (setor, atividade econômica, tipo de empresa em que se situa a ocupação):

O Técnico em Automação poderá atuar, principalmente, em indústrias de processos de fabricação contínuos, tais como petroquímicas, siderúrgicos, de alimentos, energia, indústria automobilística, eletroeletrônica, laboratório de controle de qualidade, de manutenção e pesquisa e em empresas integradoras e prestadoras de serviço.

Os técnicos de automação industrial atuam em empresas de pequeno, médio e grande porte ou de forma autônoma.

Situação de emprego: vínculo formal por meio da CLT, estatutário ou como pessoa jurídica ou autônomo.

Contexto Funcional e Tecnológico (localização funcional característica na estrutura organizacional da empresa, grau de responsabilidade e autonomia, dependência hierárquica):

O Técnico de Automação Industrial, via de regra, trabalha em equipes, não impossibilitando o desenvolvimento de trabalhos individuais. Geralmente a equipe possui um líder com acesso direto a projetos, manutenção, comissionamento e à chefia imediata. Pode desenvolver atividades de integração de sistemas de automação; Responsabiliza-se pela elaboração de projetos de automação compatíveis com o seu nível de qualificação; Propõe, planeja e executa instalação de equipamentos automatizados e sistemas robotizados; Emprega programas de computação e redes industriais no controle da produção; Realiza manutenção em sistemas de automação industrial; Realiza medições, testes e calibrações de equipamentos elétricos; e executa procedimentos de controle de qualidade e gestão.

O grau de autonomia desse técnico irá variar de acordo com sua posição na equipe. Inicialmente será mais baixa, com a tomada de decisão sempre supervisionada. Com sua ascensão funcional ele responderá por toda a equipe e pelo seu próprio trabalho para um superior imediato, caracterizando nível mais elevado de autonomia.

O nível de complexidade da tecnologia utilizada pelo técnico em automação industrial é médio.

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Inspetor de Instrumentação.

Instrumentista Industrial

Integrador de sistemas de automação.

Representante técnico de empresas de automação.

Vendedor técnico.

Consultor Técnico Empreendedor Autônomo Instrutor Técnico

Evolução da Ocupação

Mudanças nos fatores tecnológicos, organizacionais e econômicos:

- Adesão à produção com tecnologias limpas;

- Atualizações contínuas de softwares;

- Exigências no atendimento às normas e regulamentações, especialmente as de segurança;

- Máquinas e equipamentos com tecnologia digital e virtual;

- Métodos de sintonia de controladores industriais;

- Novas ferramentas da qualidade e de gestão;

- Novas tecnologias de acesso à informação;

- Novas tecnologias de eficiência energética;

- Novas tecnologias de monitoramento remoto - Novas tecnologias de sensoriamento;

- Novas tecnologias dos processos de fabricação;

- Novas tecnologias e formas de interação homem x máquina;

- Novas tecnologias relacionadas à inteligência artificial (lógica Fuzzy, Big Data, ...) - Sistemas de processamento de imagens;

- Uso de novos materiais e insumos em geral.

Mudanças nas atividades profissionais (Novas responsabilidades que o Técnico em Automação Industrial poderá assumir caso os fatores tecnológicos, organizacionais e econômicos se confirmem):

Integrar as novas tecnologias às rotinas de trabalho:

Inteligência Integrada: comunicação, diagnóstico, gestão, normalização integrada no equipamento:

- Aplicar as ferramentas de gerenciamento de projetos.

- Aplicar as normas pertinentes às atividades de automação e comunicação digital.

- Aplicar no contexto de redes industriais as ferramentas da qualidade.

- Configurar equipamentos digitais de controle com gerenciamento de ativos incorporados.

Tecnologias de PLM (Product Lifecycle Management):

- Aplicar as ferramentas de gerenciamento de projetos.

- Configurar e dar manutenção em sistemas de tecnologia da informação.

(23)

Protocolos de comunicação abertos com reconhecimento de padrões:

- Conhecer e programar protocolos industriais;

- Conhecer linguagem de programação orientada a objeto;

- Programar interfaces gráficas.

a) Atividades que tendem a manter a importância - Auxiliar em projetos de sistemas eletromecânicos

- Comissionar Sistemas de controle contínuos (Regular e executar ajustes finais de programação dos equipamentos⁄

processo)

- Configurar dispositivos de medição e controle contínuo

- Executar manutenções planejadas ou corretivas e determinar quando e que tipo de manutenção é necessário.

- Executar manutenções planejadas ou corretivas;

- Gerar ou adaptar equipamentos e tecnologias para atender as necessidades de usuários.

- Identificar as causas de erros ou falhas operacionais, propor e aplicar ações de solução.

- Instalar dispositivos de medição e controle

- Instalar máquinas, equipamentos, estrutura elétrica, softwares e, se necessário, fazer carga inicial de dados, de acordo com normas e especificações.

- Integrar máquinas, equipamentos e dispositivos - Parametrizar Drives de acionamentos

- Programar CLPs

- Programar sistemas microcontrolados - Projetar sistemas de comandos elétricos

- Projetar sistemas hidráulicos, pneumáticos e eletromecânicos - Realizar Diagnósticos em Sistemas de Automação

- Realizar Manutenção em Sistemas de Automação

- Reparar máquinas ou sistemas para recuperar sua condição operacional.

b) Atividades que tendem a ganhar importância

- Escrever e modificar programas de computadores, máquinas e equipamentos para finalidades diversas.

- Instalar máquinas, equipamentos, estrutura elétrica, softwares e, se necessário, fazer carga inicial de dados, de acordo com normas e especificações.

- Integrar Sistemas Tecnológicos (Sensores ⁄ Robôs ⁄ Dispositivos de Controle);

- Parametrizar redes industriais

- Programar Sistemas de Controle (CLP ⁄ HMI ⁄ Drives ⁄ Supervisórios) - Programar sistemas supervisórios.

c) Atividades que tendem a perder importância - Executar serviços típicos do nível operacional;

- Identificar as causas de erros ou falhas operacionais, propor e aplicar ações de solução.

d) Atividades novas

- Analisar grandes quantidades de dados

- Aplicar procedimentos de segurança da informação em sistemas de controle da manufatura - Implementar Redes wireless padronizadas

- Implementar sistemas do tipo MES

- Integrar RFID nos sistemas sensoriais de processos.

Mudanças na educação profissional:

(24)

- Desenvolvimento de qualidades pessoais (ética, atitudes e comportamento);

- Formação para a competência;

- Infraestrutura física em conformidade com as novas tecnologias;

- Uso de ambientes virtuais de aprendizagem.

Inovações tecnológicas que poderão se difundir no Brasil nos próximos 5 e 10 anos:

Redes Industriais e equipamentos relacionados:

- Redes de Comunicação Wi-Fi e RF - Protocolos e redes de comunicação sem fio e altíssima velocidade - Redes industriais baseadas em Ethernet

- Redes Wireless padronizadas.

Controladores

- Controle Avançado Multivariável (Advanced Process Control - APC) - Sistemas de Controle com auto-diagnóstico

- Protocolos de Comunicação genéricos e sistemas de segurança.

Sensores

- Dispositivos de Visão

- RFID e sua integração nos sistemas sensoriais - Sensores Inteligentes.

Suporte Tecnológico - Robótica Colaborativa Sistemas

- Sistemas EDDL⁄FDT-DTM⁄FDI para criação de linguagem de conversão Software para Automação

- Simuladores e Softwares Aplicativos Simuladores de processos Tecnologias digitais⁄Indústria 4.0

- Automação digital com sensores para identificação de produtos e condições operacionais, linhas flexíveis - Automação digital sem sensores

- Cibersegurança

- Coleta, processamento e análise de grandes quantidades de dados (big data)

- Incorporação de serviços digitais nos produtos (“Internet das Coisas Industrial” ou Product Service Systems) - Monitoramento e controle remoto da produção com sistemas do tipo MES e SCADA

- Realidade aumentada - Robótica colaborativa

- Sistemas integrado horizontal e verticalmente

- Utilização de serviços em nuvem associados ao produto

(25)

Contratação temporária; Trabalho flexível; Terceirização de serviços; ...

Normas de gestão: ISO 9001; ISO 55000 (Gestão de Ativos); ...

Normas Técnicas:

- IEC 11, IEC 31, IEC 61131-3

- IEEE (voltado à área de automação e mecatrônica);

- Normalização e padronização de projetos;

- Normas para redação de relatórios técnicos.

- Normas ISA - Normalização e padronização de projetos - ABNT NBR 12100 - Segurança de Máquinas e Equipamentos.

Formação Profissional Relacionada à Ocupação

Oferta formativa para a ampliação das Competências Profissionais do Técnico em Automação Industrial, considerando possibilidades de verticalização e de aperfeiçoamento da formação profissional:

- Curso superior de tecnologia em automação industrial.

- Curso superior de tecnologia em eletrônica industrial.

- Curso superior de tecnologia em eletrotécnica industrial.

- Curso superior de tecnologia em manutenção industrial.

- Curso superior de tecnologia em mecatrônica industrial.

- Curso superior de tecnologia em sistemas elétricos.

- Bacharelado em engenharia elétrica, modalidade eletrônica.

- Bacharelado em engenharia elétrica, modalidade eletrotécnica.

- Bacharelado em engenharia de automação.

- Bacharelado em engenharia de controle e automação.

- Bacharelado em engenharia de manutenção eletrônica.

- Bacharelado em engenharia de telecomunicações.

- Bacharelado em engenharia mecatrônica.

- Bacharelado em engenharia da computação.

- Bacharelado em ciências e tecnologia.

- Aperfeiçoamento em Análise e Simulação de Processos Produtivos - Aperfeiçoamento em Virtualização de Processos Produtivos - Aperfeiçoamento em Programação Avançada de CLPs - Aperfeiçoamento em Programação de Robôs Industriais - Aperfeiçoamento em Comandos Elétricos

- Aperfeiçoamento em Eletrohidráulica - Aperfeiçoamento em Eletropneumática - Aperfeiçoamento em Sistemas Embarcados - Aperfeiçoamento em Sistemas Supervisórios - Aperfeiçoamento em CAD

- Aperfeiçoamento em Ciências de Dados.

Aperfeiçoamento em Metrologia

Indicação de Conhecimentos Referentes ao Perfil Profissional

(26)

Unidade de Competência 1: U.C. 1: Desenvolver soluções para o acionamento de dispositivos e a medição de variáveis em processos industriais.

• - Eletricidade Básica

• - Circuitos de Corrente Contínua

• - Eletrônica Analógica

• - Instrumentos de Medida dimensional

• - Metrologia aplicada a Instrumentação

• - Interpretação de Desenhos Técnicos

• - Ferramentas Manuais

• - Materiais Metálicos para Tubos e conexões

• - Acessórios para montagem de instrumentos

• - Processos Industriais

• - Tecnologias da Instrumentação

• - Classes dos instrumentos

• - Introdução à Pneumática e Hidráulica

• - Normas Técnicas, (NBR, normas internacionais), NRs e Normas específicas

• - Circuitos hidráulicos

• - Circuitos pneumáticos

• - Circuitos em Corrente Alternada

• - Motores elétricos

• - Acionamentos

• - Documentação Técnica

• - Medição de variáveis industriais

• - Sistemas de amostragem

• - Princípios de funcionamento de analisadores

Unidade de Competência 2: U.C. 2: Desenvolver soluções para controle de variáveis em processos industriais.

• - Eletrônica Digital

• - Microcontroladores

• - Documentação Técnica

• - Tipos de processo

• - Tolerâncias para controle de processo

• - Características dinâmicas das variáveis

• - Técnicas de Controle

• - Sintonia do Controlador em malhas

• - Parâmetros de controle

• - Segurança

• - Aplicação de Sensores Digitais e Analógicos

• - Controlador Lógico Programável (CLP)

• - Sistemas de intertravamento industrial

• - Elementos finais de controle

Unidade de Competência 3: U.C. 3: Integrar sistemas e tecnologias de controle e automação em processos industriais.

• - Desenho assistido por Computador

• - Desenvolvimento do projeto

• - Implementação do projeto

• - Comissionamento do sistema de controle e automação

• - Classificação de área

• - Redes Industriais

• - Sistemas Supervisórios (SCADA) e Interface Homem-Máquina (IHM)

• - Sistemas ciberfísicos

• - Documentação Técnica

• - Diagnóstico em Sistemas de automação e controle

• - Planejamento e Controle da Manutenção – PCM:

• - Manutenção de sistemas Automação e Controle

(27)

7. Composição do Comitê Técnico Setorial

Especialistas técnicos de empresas, sindicatos, associações ou órgãos de classe, meio acadêmico e poder público.

Participantes Externos – Empresas, Sindicatos, Associações de Classe, Academia

Nome Cargo⁄Função Empresa

Antônio Jurandir da Silva Ritta CREA⁄DF Gestor da Qualidade

Arthur de Almeida Jr. ABIMAQ Vice-Presidente da CSHPA

Fabiano Coelho Martins A&C Mecatrônica e Automação Supervisor de Projetos

Felipe Gabriel Anaya Key Account Festo Didact

Fernando Santos de Oliveira Sindicato dos Tecnólogos ⁄ SP Tecnólogo

Gilvan Menegotto Automatus Group Diretor

Glauco Guaitoli DLG Automação Diretor

Gutemberg Faria Rios Presidente ABEMEC⁄DF

Janderson Coelho da Silva Coord. Ed. e Treinamento ENERGISA⁄PB

Moacy Pereira da Silva IF⁄PB Docente

Vagner Valentim KUKA Roboter do Brasil Ltda Gerente de Contas.

Especialistas técnicos do SENAI

Coordenação Metodológica e Operacional

Nome Cargo⁄Função DR-Unidade

Antônio José Ten Caten Analista Técnico SENAI – DR⁄RS

Trícia Miranda Araújo Analista de Desenvolvimento Industrial SENAI - DN Especialistas Tecnológicos e de Educação Profissional do SENAI

Nome Cargo⁄Função DR-Unidade

Allan Teixeira da Cruz Mendonça Professor SENAI⁄RJ

Dagoberto Gregório Técnico de Ensino SENAI⁄SP

Atila Brizola Ribas Professor SENAI⁄PR

Igor André Krakheche Supervisor de Educação SENAI⁄RS

Jadson Aragão Coordenador de Cursos SENAI⁄BA

Júlio Cesar Lima Lopes Coordenador de Cursos SENAI⁄PE

Sinval Luiz de Lima Docente SENAI⁄GO

Local: Departamento Nacional do SENAI ⁄ Brasília - DF Validação do Perfil: 20 de outubro de 2017.

Prazo de Validade: 31 de dezembro de 2022.

(28)

V ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O itinerário formativo do presente curso está estruturado em quatro módulos: um básico (de integração); e três módulos específicos profissionais (de formação), num total de 1.200 horas.

O Módulo Básico contempla todas as unidades de competências e é integrado por unidades curriculares para o desenvolvimento das competências básicas, num total de 260 horas. O Módulo Específico Profissional I , II e III são composto por unidades curriculares referentes às competências de Integrar sistemas e tecnologias e desenvolver soluções para o acionamento de dispositivos, a medição e o controle de variáveis em processos industriais, respectivamente, tendo o primeiro 356h , o segundo 304h e o terceiro 280h.

Este documento atende, também, como referência para Aprendizagem Profissional em Nível Técnico Médio do curso correspondente, podendo contemplar a Unidade Curricular da Etapa Prática Profissional na Empresa.

Carga horária do Curso

Etapa Escolar Etapa Prática Profissional na Empresa

Contrato (programa de aprendizagem) de 2 anos

% de Carga Horária Prática

% de Carga Horária Teórica Teórica Prática

1.200 800 400 400 1600 50% 50,00%

(29)

Matriz Curricular

Técnico em Automação Industrial

A carga horária da fase escolar totaliza 1200 horas, em atendimento ao Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.

Módulos Unidade Curricular Carga Horária

da UC

Carga Horária do

Módulo

Semestre

Módulo Básico

Comunicação e Informática Aplicada 60h

260h

1 (400h) Eletrônica aplicada a Sistemas Automatizados 100h

Fundamentos da Instrumentação 100h

Módulo Específico 1

Diagramas Hidráulicos e Pneumáticos 60h

352h

Instrumentação Analítica 40h

Produção Enxuta 40h

Acionamentos Eletroeletrônicos 96h

2 (400h) Medição de variáveis físicas industriais 116h

Módulo Específico 2

Circuitos Microcontroladores 68h

308h

Elementos finais e controle 40h

Sistemas Lógicos Programáveis 80h

Sistemas de intertravamento industrial 44h

3 (400h)

Técnicas de Controle 76h

Módulo Específico 3

Tecnologia da Informação e Comunicação aplicadas á

Industria 4.0 120h

Gestão da Manutenção Industrial 40h 280h

Metodologia de projetos 20h

Desenvolvimento de Projetos de Sistemas de Controle

Industrial 100h

TOTAL 1200h

(30)

Itinerário Formativo

Módulo Básico - 260h

Fundamentos Técnicos e Científicos

Comunicação e Informática Aplicada - 60h Eletrônica aplicada a Sistemas Automatizados - 100h

Fundamentos da Instrumentação - 100h

Entrada

Módulo Específico Profissional 1 - 352h

Diagramas Hidráulicos e Pneumáticos - 60h Instrumentação Analítica - 40h

Produção Enxuta - 40h Acionamentos Eletroeletrônicos - 96h Medição de variáveis físicas industriais - 116h

Módulo Específico Profissional 2 - 308h

Circuitos Microcontroladores - 68h Elementos finais e controle - 40h Sistemas Lógicos Programáveis - 80h Sistemas de intertravamento industrial - 44h

Técnicas de Controle - 76h

Módulo Específico Profissional 3 - 280h

Tecnologia da Informação e Comunicação aplicadas á Industria 4.0 - 120h

Gestão da Manutenção Industrial - 40h Metodologia de projetos - 20h

Desenvolvimento de Projetos de Sistemas de Controle Industrial - 100h

Técnico em Automação Industrial 1200h

(31)

5.1 DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

A implantação deste curso deverá propiciar o desenvolvimento das competências constitutivas do perfil profissional estabelecido pelo Comitê Técnico Setorial Nacional da Automação Industrial, para a habilitação completa – Técnico em Automação Industrial –contida no perfil profissional estabelecido, considerando as informações do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio[1].

O norteador de toda a ação pedagógica são as informações trazidas pelo mundo do trabalho, em termos das competências requeridas pela área de Automação Industrial, numa visão atual e prospectiva, bem como o contexto de trabalho em que esse profissional se insere, situando seu âmbito de atuação, tal como apontado pelo Comitê Técnico Setorial Nacional. Vale ressaltar que, na definição do perfil profissional do Técnico em Automação Industrial, o Comitê teve como referência essencial a caracterização e as competências profissionais gerais do Eixo Tecnológico de “Controle e Processos Industriais”

estabelecidas pelo Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.

Ao aluno que concluir com aprovação o módulo Básico e os módulos específicos I ,II e III será conferido o Diploma de Técnico em Automação Industrial, perfazendo um total de 1.200 horas.

[1] Parecer CNE⁄CEB nº 11 de 12⁄06⁄2008 e a Resolução CNE⁄CEB nº3 de 09⁄07⁄2008

(32)

5.2 ORGANIZAÇÃO INTERNA DAS UNIDADES CURRICULARES

Considerando a Metodologia Senai de Educação Profissional para o desenvolvimento de competências, as unidades curriculares são subsídios para o desenvolvimento das competências profissionais descritas para cada módulo.

Para cada unidade curricular, os conteúdos formativos são compostos por fundamentos técnicos e científicos ou capacidades técnicas e capacidades sociais, organizativas e metodológicas e os seus respectivos conhecimentos.

São referenciados os ambientes pedagógicos, com relação de equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais, para subsidiar o planejamento das práticas pedagógicas.

A seguir apresenta-se o detalhamento das Unidades Curriculares dos Módulos.

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