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RELAÇÕES DE GÊNERO E DESIGUALDADE NA DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO

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Academic year: 2022

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RELAÇÕES DE GÊNERO E DESIGUALDADE NA DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO

Alexsandra de Sousa Aick

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Neuzeli Maria de Almeida Pinto

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RESUMO: Este artigo é fruto parcial do estudo sobre o trabalho das marisqueiras no município de São José de Ribamar e tem como objetivo analisar as relações de gênero e desigualdade na divisão sexual do trabalho a partir da relação capital e trabalho. Discute a divisão sexual do trabalho dentro das contradições do capitalismo.

Entende-se que as relações de gênero elucidam as desigualdades existentes no trabalho feminino. O método escolhido foi histórico dialético, visto que a realidade tem múltiplas determinações. Utilizou- se a pesquisa bibliográfica e documental, como forma de problematizar e aprofundar o tema proposto.

Palavras-chave: Divisão sexual do trabalho. Gênero. Trabalho.

ABSTRACT: This article is a partial result of the study on the work of shellfish gatherers in the municipality of São José de Ribamar and aims to analyze gender relations and inequality in the sexual division of labor based on the relationship between capital and work.

Discusses the sexual division of labor within the contradictions of capitalism. It is understood that gender relations elucidate the existing inequalities in women's work. The method chosen was a dialectical one, since reality has multiple determinations. Bibliographic and documentary research was used as a way to problematize and deepen the proposed theme.

Keyword: Sexual division of labor. Labor. Gender.

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Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioespacial e Regional pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).

2

Doutora em Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento (PPGTPC) da

Universidade Federal do Pará (UFPA). Professora Adjunta II da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).

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1. INTRODUÇÃO

É consenso que o paradigma da divisão sexual do trabalho em muito enriqueceu o debate sobre o trabalho da mulher nos espaços ditos público e privado. Lobo (1991: 200 apud CASTRO, 1992) avança nessa discussão, ao tempo que reconhece que a divisão sexual do trabalho é uma das divisões nas relações de trabalhos e sublinha que tal paradigma contribuiria ao exorcismo da sociologia do trabalho, seu viés produtivista e generalista.

Alguns princípios são usados para legitimar a divisão sexual do trabalho. Em relação aos baixos salários recebidos pelas mulheres, as interpretações históricas dominantes justificam o fato de os ganhos recebidos pelos homens serem calculados de modo a garantir a sua sobrevivência e a reprodução da família. Os salários das mulheres seriam definidos como ganhos suplementares ao salário do homem, suficientes para o seu próprio sustento e o da família.

É nesse contexto que estão inseridas as condições de trabalho das marisqueiras.

Mulheres que mesmo em suas casas assumem seu papel de dona de casa, mãe, provedora e ao mesmo tempo trabalhadoras, enfrentando uma dupla jornada de trabalho, porém seu trabalho é visto muitas das vezes como uma “ajuda”, recebendo de forma desigual ao seu marido, na medida em que o pagamento é baseado na tarefa e produção realizada, o pagamento é único, indivisível e feito ao chefe de família (HEREDIA & CINTRÃO, 2006 apud MESQUITA, 2012).

Para fundamentação teórica deste artigo utilizamos alguns autores que estudam as categorias: trabalho, divisão sexual do trabalho e gênero, tais como Saffiotti (1979), Scott (1991), Antunes (2000), Hirata (2002), Harvey (2016), Dowbor (2018) e outros.

2. DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO NO SISTEMA CAPITALISTA

Nas sociedades pré-capitalistas e no início do processo de industrialização, o

trabalho produtivo e o reprodutivo eram desenvolvidos no mesmo espaço (fato que ainda

permanece em regiões do Brasil na forma de agricultura familiar), sendo comum o

envolvimento de homens e mulheres no exercício das tarefas, uma vez que não havia

separação entre esfera privada e esfera pública. Com o crescimento dos centros urbanos e

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a expansão da sociedade industrial, o trabalho produtivo passou a ser exercido no espaço público, separando-se da vida doméstica. Ou seja, a família perde a sua função de produção e torna-se uma unidade assalariada.

Nesse contexto, disseminou-se a ideia de que o lugar da mulher era o lar, ficando sob sua responsabilidade o cuidado dos filhos e do marido – em que pese um grande número de mulheres das classes menos favorecidas integrar a produção social e ser fundamental para os homens o seu trabalho doméstico e extra doméstico.

Desde o início dos anos 80, o mercado de trabalho brasileiro aponta para uma trajetória distinta daquela observada entre os anos 30 e 70, pois, até então, a estruturação do mercado de trabalho ocorria por meio da ampliação dos empregos assalariados ⎯ principalmente dos que eram registrados, da chamada redução das várias ocupações por conta própria, sem remuneração e do desemprego.

No decorrer dos anos 80, anunciava-se uma significativa ruptura na tendência geral do funcionamento do mercado de trabalho, desta forma tornando-o cada vez menos estruturado; embora seja, também, considerável o fato de que foi nesse período que se constatou grande crescimento da automação, da robótica, da microeletrônica e tecnológica, num sentido amplo que, sem dúvida, acelera a produção, qualifica os produtos e faz com que se produza, quantitativamente, em pouco espaço de tempo.

Diante deste contexto muitas mudanças advindas da revolução tecnológica culminaram com a permuta do modelo Fordista de produção ⎯ modelo esse que era baseado na produção em massa, através da linha de montagem e de produtos mais homogêneos, utilizando-se do cronômetro para controlar o tempo e os movimentos no processo produtivo. O Fordismo deu lugar a um modelo flexível que possibilitou a um novo conceito produtivo de recusa à produção em massa e responde de forma imediata, às oscilações cotidianas do mercado.

Em se tratando do trabalho feminino, no caso do trabalho das marisqueiras, Antunes (2000) tem se verificado sobretudo no trabalho mais precarizado, nos trabalhos em regime de part time, marcados por uma informalidade ainda mais forte, com desníveis salariais ainda mais acentuados em relação aos homens, além de realizar jornadas mais prolongadas.

Harvey (2016) explica que essas transformações causadas no trabalho e na vida

social pela contrarrevolução neoliberal, que começou a ganhar impulso no mundo capitalista

avançado no fim da década de 1970, tiveram efeitos devastadores sobre amplos segmentos

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da população. Eles foram deixados para trás e convertidos em descartáveis e dispensáveis por uma combinação de mudanças tecnológicas e deslocalização produtiva.

Para Dowbor (2018) essa mudança é sistêmica não só pela intensificação da exploração, que passa a acumular a exploração salarial e a apropriação financeira, como pelo fato do lucro financeiro gerar um ônus sobre o sistema produtivo.

No contexto da sociedade capitalista, vale observar que a divisão sexual do trabalho é um elemento da divisão do trabalho. O novo modo de vida capitalista e a separação entre campo e cidade deram origem a uma nova divisão do trabalho e, consequentemente, à divisão sexual do trabalho, principalmente no que diz respeito à separação do espaço de produção do espaço do lar.

As mulheres das classes populares foram convocadas a trabalhar nas manufaturas e, mais tarde, nas indústrias, onde a força de trabalho feminina era reconhecida, por empregadores, como fonte de mão de obra barata, pouco produtiva, adequada para determinados tipos de trabalho e considerada como um fenômeno social segundo os modos de ser da natureza feminina (HOBSBAWM, 2002).

A mudança da produção do ambiente familiar para a manufatura e daí para a grande indústria, separando o lar do trabalho, foi usada por reformadores médicos, estatísticos, legisladores e cientistas para levantar questões políticas e morais sobre a 'mulher trabalhadora'. O que estava em jogo naquele momento era encontrar respostas para os questionamentos sobre o trabalho da mulher fora de casa e o tipo de trabalho que seria mais adequado a ela, demarcando a diversidade entre homens e mulheres no que diz respeito à formação, à capacidade de trabalho, a diferenças biológicas e funcionais. A resposta para essas questões construiu um discurso articulado com o novo modo de vida capitalista, fomentando a criação de uma força de trabalho feminina apta a exercer determinados tipos de ofícios.

Nessa perspectiva, Saffioti (1979) acrescenta que a sociedade capitalista estabelece

certos tipos de trabalho feminino para determinados períodos, sempre com ocupações de

reduzido prestígio. Mesmo que as atividades tradicionalmente exercidas por mulheres

possam ser desenvolvidas por outras categorias sociais subprivilegiadas, a sociedade

necessita do trabalho das mulheres cujos rendimentos são imprescindíveis para sua

sobrevivência e manutenção da própria sociedade.

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Saffioti (1979) afirma ainda que a tradição de inferioridade, de subordinação e de desvalorização do trabalho da qual tem sido vítima historicamente a mulher contribuiu para a sua marginalização nas funções produtivas, educando-a de modo submisso para que o capitalismo extraísse o máximo de trabalho excedente.

O trabalho para o qual as mulheres eram contratadas era considerado 'trabalho de mulher', dito como apropriado às suas capacidades físicas e produtivas, determinando sempre a elas as funções mais baixas na hierarquia ocupacional e menores salários. Os homens, por sua vez, observavam a entrada de mulheres no mercado de trabalho como uma ameaça para a diminuição dos seus salários. Entretanto, vale esclarecer, conforme (Safiotti, 1979) que o salário pago pelos empregadores tanto para homens como para mulheres "não representa o valor criado pelo produtor imediato e que muitas vezes não chega mesmo a corresponder às necessidades de produção e reprodução da vida do trabalhador".

Essas ideias marcam uma linha divisória entre a força de trabalho feminina e a masculina na sociedade burguesa, pois, ponderava-se, há trabalhos que são considerados de homem e trabalhos de mulher. As explicações para isto, segundo Scott (1991), partem dos argumentos que tratam da transferência do trabalho produtivo do lar para a fábrica durante o processo de industrialização, entre maternidade e salário, entre feminilidade e produtividade.

O trabalho doméstico não era levado em conta nas discussões a respeito da reprodução das futuras gerações; consequentemente, era difícil para elas conseguirem ganhar a vida sozinhas ou produzir algum valor econômico expressivo. Contavam também para diminuir os salários das mulheres os argumentos de que elas eram menos produtivas do que os homens, pois não trabalhavam tão arduamente quanto eles; além do mais, o que produziam importava um menor valor econômico.

Assim, como explica Stolcke, a unidade doméstica deixa de ser unidade de produção

e consumo para tornar-se o que Tylly e Scott propriadamente chamaram de unidade

assalariada. E ainda a separação entre casa e local de trabalho, mais perda da relativa

autonomia que os colonos tinham para organizar o processo de trabalho, dificultaram

sobremaneira a integração de relações sociais e de trabalho (STOLCKE, 1994, p. 91 apud

ALVES, 1993), em que pesem as formas de resistências dos trabalhadores e as greves no

campo.

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Bruschinni (2007) acrescenta que a inserção das mulheres no mundo do trabalho será nitidamente localizada nos postos de trabalho informais, ou seja, naqueles que carregam os traços da precarização e não acesso aos direitos trabalhistas.

3. RELAÇÕES DE GÊNERO E DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO

Segundo KERGOAT (1998) a divisão sexual do trabalho é a forma de divisão do trabalho social decorrente das relações sociais de sexo; esta forma é adaptada historicamente e a cada sociedade. Ela tem por características a destinação prioritária dos homens à esfera produtiva e das mulheres à esfera reprodutiva e, simultaneamente, a apreensão pelos homens das funções de forte valor social agregado (políticas, religiosas, militares, etc)

A divisão sexual do trabalho, mediada por situações historicamente dadas entre pessoas de sexo oposto, fundamenta-se na ideia da relação antagônica entre homens e mulheres, mas também nas relações de exploração que sofrem os sexos.

A "divisão social e técnica do trabalho é acompanhada de uma hierarquia clara do ponto de vista das relações sexuadas de poder" (HIRATA, 2002, p. 280). Uma das suas principais características está na destinação primeira, que é situar os homens no campo produtivo e as mulheres no campo reprodutivo, associando aos primeiros as funções com forte valor social, como na esfera política, religiosa e militar. Além disso, baseia-se em dois pressupostos organizadores, o da 'separação', que distingue trabalhos de homens e trabalhos de mulheres, e o da 'hierarquização', que indica ser maior o valor do trabalho de homens (KERGOAT, 2009, p. 67).

Essa realidade para as ciências sociais se explica a partir da concepção de gênero.

O termo "gênero", na sua acepção gramatical, designa indivíduos de sexos diferentes (masculino/feminino) ou coisas sexuadas, mas, na forma como vem sendo usado, nas últimas décadas, pela literatura feminista, adquiriu outras características: enfatiza a noção de cultura, situa-se na esfera social, diferentemente do conceito de "sexo", que se situa no plano biológico, e assume um caráter intrinsecamente relacional do feminino e do masculino.

Segundo Scott (1995), gênero é um elemento constitutivo das relações sociais

fundadas sobre as diferenças percebidas entre os sexos e também um modo primordial de

dar significado às relações de poder, bem presente nas relações das marisqueiras. Para ela,

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essas duas proposições estão intrinsecamente relacionadas. As mudanças na organização das relações sociais correspondem sempre a mudanças nas representações de poder, mas a direção da mudança não segue necessariamente um único sentido.

Nesse sentido Hirata (1989) apud Castro (1992) relaciona gênero e trabalho destacando que os estudos iniciais feministas, na década de 70, privilegiavam a valorização social do trabalho doméstico, ressaltando a produção e reprodução, rompendo enfoque economicistas na análise das relações sociais.

Para Marx (1989), a essência do ser humano está no trabalho, pois através deste o homem transforma a natureza; trabalhando, o homem se relaciona com outros homens, produz máquinas, obras de artes, cria instituições sociais, crenças religiosas, hábitos diferentes, modos de vida específicos, adquirem novas potencialidades e capacidades, ou seja se socializa. Assim, o que os homens produzem é o que eles são. Desse modo, o trabalho é o fator que faz a mediação entre o homem e a natureza, sendo a expressão da vida humana. Logo, através dele, altera-se a relação do homem com o meio.

Dessa forma, ao transformar a natureza, as marisqueiras transformam--se a si mesmo, onde o processo de trabalho corresponde à realização de um trabalho concreto e real que gera valor de uso, para o qual contribuem elementos fundamentais: o primeiro é o trabalho propriamente dito ⎯ seu objeto que é por excelência a matéria bruta fornecida pela natureza; o outro é o meio de trabalho, os instrumentos que servem para produzir algo.

Por outro lado, Marx (1983) afirma que o trabalho no modo de produção capitalista deixa de hominizar e passa a alienar, pois o produto e o próprio processo de produção se tornam estranhos ao trabalhador. O capitalismo modifica a visão de liberdade do homem à medida que precisa vender sua força de trabalho para sua sobrevivência, dissociando o trabalho do homem que o realiza. O trabalhador subordinado ao capital não tem mais controle do produto nem do processo de seu trabalho, pois estes estão centralizados nas mãos do capitalista. Assim, na sociedade capitalista o trabalho passa a ser visto como meio pelo qual uma parte da sociedade sobrevive e a outra parte acumula bens.

A inserção da mulher no mercado de trabalho ainda a remete a desafios e conflitos

relacionados a preconceitos, acúmulo de atividades assim como a própria autos superação

feminina quanto a sua capacidade de desempenhar, assim como os homens, atividades

vistas como exclusivamente masculinas.

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A articulação entre trabalho profissional e trabalho familiar e doméstico (dupla jornada de trabalho feminino) requer uma reformulação do uso de tempos e espaços, pois as mulheres vivem mais intensamente a tensão da pluralidade dos tempos (NEVES, 2013 apud ALVES, 2013), o que faz com que, muitas vezes, busquem exercer atividades produtivas que permitam a flexibilidade dos tempos e que as unam em espaços como forma de reduzir preconceitos e conflitos, que mesmo assim existem. Isto é o que acontece com muitas marisqueiras que trabalham na sua própria casa com a intenção de dar conta dos afazeres domésticos e criação de seus filhos.

Estas mulheres possuem a flexibilidade da abertura e encerramento das atividades que um trabalho formal não proporciona. Nesse sentido, assumem uma dupla jornada de trabalho, cumpre o papel de mãe e de provedora ao mesmo tempo. As relações de gênero estar muito presente.

4. CONCLUSÃO

O avanço das relações capitalistas dissemina uma ideologia a fim de justificar e reforçar a ordem burguesa, pautada na valorização do trabalho disciplinado, moralizado, que em certa medida, em face das resistências dos trabalhadores, extrapola o chão da fábrica e invade a vida privada das famílias – definindo padrões de conduta em todos os ciclos sociais, construindo especialmente um discurso científico para as mulheres, articulado com o novo modo de vida capitalista, promovendo a criação de uma força de trabalho feminina apta a exercer determinados tipos de ofícios.

As interpretações sobre a divisão sexual do trabalho aqui expostos mostraram que as bases históricas trazem explicações a respeito dos fundamentos legitimadores da desigualdade entre os sexos, quando 'desnaturalizam' o que é considerado 'natural'.

Mostram como foram construídos os princípios de separação entre homens e mulheres, o que é evidenciado no movimento de separação do lugar do trabalho produtivo na família para a fábrica, decorrente do processo de industrialização.

Desse modo, a divisão sexual do trabalho se coloca como um grave obstáculo à

inserção das marisqueiras nos espaços públicos, produzindo menores salários e piores

condições de trabalho, bem como a hierarquização e invisibilização do trabalho atribuído ao

gênero feminino.

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REFERÊNCIAS

ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho.

São Paulo: Boitempo, 2000.

BRUSCHINI, Cristina. Trabalho e gênero no Brasil nos últimos dez anos. Cadernos de Pesquisa, v. 37, p. 537-572, set./dez. 2007.

KERGOAT, Danièle. Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In: HIRATA, Helena et al. (Orgs.). Dicionário crítico feminino. São Paulo: Editora Unesp, 2009. p. 67- 76.

MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo, 2 ed, Martins fontes, 1983.

___________ Processo de trabalho e processo de produzir Mais-valia. In: O Capital 14. Rio de janeiro: Bertrand, 1989.

MESQUITA, Gabriella Riad Iskandar. Aspectos de Gênero no Meio Rural. Revisão da Literatura. Goiânia, 2012.

NEVES, D. R, NASCIMENTO, R.P, FELIX, M.S Jr. SILVA, F.A.S, ANDRADE, O.B.A. Sentido e significado do trabalho: uma análise dos artigos publicados em periódicos associados à Scientific Periodicals Electronic Library. Cad. EBAPE.BR, v. 16, nº 2, Rio de Janeiro, Abr./Jun. 2018.

SAFFIOTI, Heleieth. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. Petrópolis:

Vozes, 1979.

SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, 20 (2), 1995, p.71-99.

SCOTT, Joan W. A mulher trabalhadora. In: DUBY, Georges; PERROT, Michelle. História das mulheres no Ocidente: o século XIX. Tradução de Claudia Gonçalves e Egito

Gonçalves. Porto: Edições Afrontamento, 1991.

STOLCKE, Verena. A família que não é sagrada. In: ARANTES, Antônio A. et al.

(Orgs.). Colcha de retalhos: estudos sobre a família no Brasil. 3. ed. Campinas: Editora da

Unicamp, 1994. p. 61-114.

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