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GIL 2008 Como elaborar projetos de pesquisa ... 3

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA [17] ... 3

2 COMO FORMULAR UM PROBLEMA DE PESQUISA? [23]... 4

3 COMO CONSTRUIR HIPÓTESES? [31] ... 4

4 COMO CLASSIFICAR AS PESQUISAS? [41-]... 5

5 COMO DELINEAR UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA? [59] ... 7

(2)

HEERDT, Como elaborar projetos de pesquisa 15

7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 15

7.1 Tipo de pesquisa... 16

7.1.1 Quanto aos objetivos: exploratória, descritiva e explicativa...16 7.1.2 Quanto aos procedimentos técnicos: Pesquisa bibliográfica, documental, experimental, Levantamento, Estudo de campo, Estudo de caso, Pesquisa-ação...17

7.2 Método ... 19

7.2.1 Método de abordagem: Dedutivo, Indutivo, Hipotético-dedutivo, Dialético ...19 7.2.2 Método de procedimento: Histórico, Etnográfico, Estatístico; Monográfico, Comparativo .20

7.3 Delimitação do Universo a ser pesquisado ... 21

7.4 Técnicas para coleta de dados... 21

7.5 Análise e interpretação dos dados... 22

(3)

GIL 2008 Como elaborar projetos de pesquisa

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. Sao Paulo: Atlas, 2008. 175p. 4. Como classificar as pesquisas? [41-]

Antonio Carlos Gil, COMO ELABORAR PROJETOS DE PESQUISA, 4ª ed. Sao Paulo: Atlas, 2002 (11ª Tiragem):

http://www.editoraatlas.com.br/Atlas/portal/ProductDetail.ctrl.aspx?product_id=8522431698 [Número da página relativo à edição 2008, DISPONÍVEL na Biblioteca]

1 COMO ENCAMINHAR UMA PESQUISA [17]

1.1 Que é pesquisa?

1.2 Por que se faz pesquisa?

1.3 O que é necessário para se fazer uma pesquisa? 1.3.1 Qualidades pessoais do pesquisador

1.3.2 Recursos humanos, materiais e financeiros 1.4 Por que elaborar um projeto de pesquisa? 1.5 Quais os elementos de um projeto de pesquisa? 1.6 Como esquematizar uma pesquisa?

Leituras recomendadas

(4)

2 COMO FORMULAR UM PROBLEMA DE PESQUISA? [23]

2.1 O que é mesmo um problema?

2.2 Por que formular um problema? 2.3 Como formular um problema?

2.3.1 Complexidade da questão

2.3.2 O problema deve ser formulado como pergunta 2.3.3 O problema deve ser claro e preciso

2.3.4 O problema deve ser empírico

2.3.5 O problema deve ser suscetível de solução

2.3.6 O problema deve ser delimitado a uma dimensão viável

Leituras recomendadas

Exercícios e trabalhos práticos

3 COMO CONSTRUIR HIPÓTESES? [31]

3.1 O que são hipóteses?

3.2 Como podem ser classificadas as hipóteses?

3.2.1 Algumas hipóteses são casuísticas

3.2.2 Algumas hipóteses referem-se à freqüência de acontecimentos 3.2.3 Algumas hipóteses estabelecem relação de associação entre variáveis

3.2.4 Algumas hipóteses estabelecem relação de dependência entre duas ou mais variáveis

3.3 Como chegar a uma hipótese? [35] 3.4 Características da hipótese aplicável [36]

3.5 As hipóteses são necessárias em todas as pesquisas? [38] Leituras recomendadas

(5)

4 COMO CLASSIFICAR AS PESQUISAS? [41-]

4.1 Como classificar as pesquisas com base em seus objetivos?

4.2 Como classificar as pesquisas com base nos procedimentos técnicos utilizados? [43]

4.3 O que é pesquisa bibliográfica? [44] 4.3.1 Conceituação

4.3.2 Fontes bibliográficas

4.3.3 Vantagens e limitações da pesquisa bibliográfica

4.4 Que é pesquisa documental? [45] 4.4.1 Conceituação

4.4.2 Fontes documentais

4.4.3 Vantagens e limitações da pesquisa documental

4.5 Que é pesquisa experimental? [47] 4.5.1 Conceituação

4.5.2 Modalidades de pesquisa experimental

4.5.3 Vantagens e limitações da pesquisa experimental

4.6 Que é pesquisa ex-post-facto? [49]

(6)

4.7 Que é levantamento? [4.8 50]

4.7.1 Características básicas dos levantamentos 4.7.2 Vantagens e limitações dos levantamentos

[4.9 Que é estudo de campo? 52]

4.8 Que é estudo de caso? [4.10. 54]

4.8.1 Características do estudo do caso

4.8.2 Vantagens e limitações do estudo de caso

4.9 Que é pesquisa-ação? [4.11. 55]

4.10 Que é pesquisa participante? [4.12. 55]

Leituras recomendadas

(7)

5 COMO DELINEAR UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA? [59]

5.1 Fases da pesquisa bibliográfica

5.2 Determinação dos objetivos 5.3 Elaboração do plano de trabalho 5.4 Identificação das fontes

5.5 Localização das fontes e obtenção do material

5.6 Leitura do material [5.9. 76]

5.6.1 Diversidade de tipos e leitura

5.6.2 Leitura exploratória

5.6.3 Leitura seletiva

5.6.4 Leitura analítica

5.6.5 Leitura interpretativa

5.7 Tomada de apontamentos [5.10. 80] 5.8 Confecção de fichas 5.8.1 Objetivo das fichas 5.8.2 Composição de fichas

(8)

5.9 Redação do trabalho 5.9.1 Conteúdo do relatório 5.9.2 Estilo do relatório

5.9.3 Aspectos gráficos do relatório

[5.12. Construção lógica do trabalho, 84; 5.13. Redação do relatório, 85] Leituras recomendadas

Exercícios e trabalhos práticos

6 COMO DELINEAR UMA PESQUISA DOCUMENTAL? [87]

6.1 Fases da pesquisa documental

6.1.1 Da determinação dos objetivos à obtenção do material 6.1.2 Tratamento dos dados

6.1.3 Confecção das fichas e a redação do trabalho Leituras recomendadas

(9)

7 COMO DELINEAR UM LEVANTAMENTO?



[10. Como delinear um levantamento?, 111]

7.1 Fases do levantamento

7.1.1 Especificação dos objetivos

7.1.2 Operacionalização dos conceitos e variáveis 7.1.3 Elaboração do instrumento de coleta de dados 7.1.4 Pré-teste dos instrumentos

7.1.5 Seleção da amostra

7.1.6 Coleta e verificação dos dados 7.1.7 Análise e interpretação dos dados 7.1.8 Apresentação dos resultados Leituras recomendadas

(10)

8 COMO DELINEAR UMA PESQUISA EXPERIMENTAL?

[7. Como delinear uma pesquisa experimental?, 93]

8.1 Passos do planejamento da pesquisa experimental 8.1.1 Formulação do problema

8.1.2 Construção das hipóteses 8.1.3 Operacionalização das variáveis 8.1.4 Definição do plano experimental 8.1.5 Determinação dos sujeitos 8.1.6 Determinação do ambiente 8.1.7 Coleta de dados

8.1.8 Análise e interpretação dos dados 8.1.9 Apresentação das conclusões

9 COMO DELINEAR UMA PESQUISA EX-POST-FACTO?

[8. Como delinear uma pesquisa ex-post-facto?, 103]

9.1 Passos do planejamento da pesquisa ex-post-facto 9.1.1 O problema, as hipóteses e as variáveis 9.1.2 Localização dos grupos para investigação 9.1.3 Coleta de dados

9.1.4 Análise, interpretação dos dados e apresentação das conclusões Leituras recomendadas

(11)

[9. Como delinear um estudo de coorte? 1007]

[10. Como delinear um levantamento?, 111]

[11. Como delinear um estudo de campo? 129]

10 COMO DELINEAR UM ESTUDO DE CASO?

[12. Como delinear um estudo de caso?, 137]

10.1 Fases do delineamento

10.1.1 Delimitação da unidade-caso 10.1.2 Coleta de dados

10.1.3 Análise e interpretação dos dados 10.1.4 Redação do relatório

(12)

11 COMO DELINEAR UMA PESQUISA-AÇÃO?

[13. Como delinear uma pesquisa-ação, 143]

11.1 Etapas da pesquisa ?ação

11.1.1 Fase exploratória 11.1.2 Formulação do problema 11.1.3 Construção de hipóteses 11.1.4 Realização do seminário 11.1.5 Seleção da amostra 11.1.6 Coleta de dados

11.1.7 Análise e interpretação dos dados 11.1.8 Elaboração do plano de ação 11.1.9 Divulgação dos resultados

Leituras recomendadas

Exercícios e trabalhos práticos

12 COMO DELINEAR UMA PESQUISA PARTICIPANTE?

[14. Como delinear uma pesquisa participante?, 149]

12.1 Etapas da pesquisa participante

12.1.1 Montagem institucional e metodológica da pesquisa participante 12.1.2 Estudo preliminar da região e da população pesquisadas

12.1.3 Análise crítica dos problemas 12.1.4 Elaboração do plano de ação

Leituras recomendadas

(13)

13 COMO CALCULAR O TEMPO E O CUSTO DO PROJETO? [15. , 155]

13.1 Dimensão administrativa da pesquisa 13.2 Cronograma da pesquisa

13.3 Orçamento da pesquisa Leituras recomendadas

Exercícios e trabalhos práticos

14 COMO REDIGIR O PROJETO DE PESQUISA? [16. , 161]

14.1 Como estruturar o projeto? 14.1.1 Partes do projeto 14.1.2 Identificação 14.1.3 Objetivos 14.1.4 Justificativa 14.1.5 Sistema conceitual 14.1.6 Teorias de base 14.1.7 Metodologia 14.1.8 Suprimentos e equipamentos

14.1.9 Custo do projeto e origem dos recursos 14.1.10 Cronograma

14.1.11 Anexos 14.1.12 Bibliografia

(14)
(15)

HEERDT, Como elaborar projetos de pesquisa

Adaptado de:

Heerdt,Mauri L. O que é um projeto de pesquisa. 2005:

Disponível em: http://inf.unisul.br/~ines/pccsi/O_PROJETO_DE_PESQUISA_2004B.doc

7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Os procedimentos metodológicos respondem: Como? Com quê? Onde?

A metodologia da pesquisa num planejamento deve ser entendida como o conjunto detalhado e seqüencial de métodos e técnicas científicas a serem executados ao longo da pesquisa, de tal modo que se consiga atingir os objetivos inicialmente propostos e, ao mesmo tempo, atender aos critérios de menor custo, maior rapidez, maior eficácia e mais confiabilidade de informação (BARRETO; HONORATO, 1998).

Segundo Ventura (2002, p.76-77), são incontáveis e absolutamente diversas as classificações da metodologia que se pode encontrar na literatura especializada.

(16)

7.1 Tipo de pesquisa

7.1.1 Quanto aos objetivos: exploratória, descritiva e explicativa

Segundo Gil (2002), uma pesquisa, tendo em vista seus objetivos, pode ser classificada da seguinte forma:

A - Pesquisa exploratória: Esta pesquisa tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito. Pode envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema

pesquisado. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso. B - Pesquisa descritiva: Tem como objetivo primordial a descrição das características de determinadas populações ou fenômenos. Uma de suas características está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação

sistemática. -8

Destacam-se também na pesquisa descritiva aquelas que visam descrever características de grupos (idade, sexo, procedência etc.), como também a descrição de um processo numa organização, o estudo do nível de atendimento de entidades, levantamento de opiniões, atitudes e crenças de uma população, etc.

Também são pesquisas descritivas aqueles que visam descobrir a existência de

associações entre variáveis, como, por exemplo, as pesquisas eleitorais que indicam a relação entre o candidato e a escolaridade dos eleitores.

C - Pesquisa explicativa: A preocupação central é identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É o tipo que mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso, é o tipo mais complexo e delicado.

(17)

7.1.2 Quanto aos procedimentos técnicos: Pesquisa bibliográfica, documental, experimental, Levantamento, Estudo de campo, Estudo de caso, Pesquisa-ação.

Segundo Gil (2002), uma pesquisa, quanto aos seus procedimentos técnicos, pode ser classificada da seguinte forma:

A - Pesquisa bibliográfica: é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Não é aconselhável que textos retirados da Internet constituam o arcabouço teórico do trabalho monográfico [se o site fonte do texto for de uma instituição científica, não há inconveniente].

B - Pesquisa documental: É muito parecida com a bibliográfica. A diferença está na natureza das fontes, pois esta forma vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetos da pesquisa. Além de analisar os documentos de “primeira mão” (documentos de arquivos, igrejas, sindicatos, instituições etc.), existem também aqueles que já foram processados, mas podem receber outras interpretações, como relatórios de empresas, tabelas etc.

C - Pesquisa experimental: quando se determina um objeto de estudo, seleciona-se as

variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, define-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.

(18)

D - Levantamento: é a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja

conhecer. Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, obterem-se as

conclusões correspondentes aos dados coletados. Quanto o levantamento recolhe informações de todos os integrantes do universo pesquisado, tem-se um censo.

E - Estudo de campo: procura o aprofundamento de uma realidade específica. É basicamente realizada por meio da observação direta das atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar as explicações e interpretações do ocorre naquela realidade. -9

Para Ventura (2002, p. 79), a pesquisa de campo deve merecer grande atenção, pois devem ser indicados os critérios de escolha da amostragem (das pessoas que serão escolhidas como exemplares de certa situação), a forma pela qual serão coletados os dados e os critérios de análise dos dados obtidos.

F - Estudo de caso: consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento. Caracterizado por ser um estudo intensivo. É levada em consideração, principalmente, a compreensão, como um todo, do

assunto investigado. Todos os aspectos do caso são investigados. Quando o estudo é intensivo podem até aparecer relações que de outra forma não seriam descobertas (FACHIN, 2001, p. 42).

G - Pesquisa-ação: um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT, 1986, p.14).

(19)

7.2 Método

O método, segundo Garcia (1998, p.44), representa um procedimento racional e ordenado (forma de pensar), constituído por instrumentos básicos, que implica utilizar a reflexão e a experimentação, para proceder ao longo do caminho (significado etimológico de método) e alcançar os objetivos preestabelecidos no planejamento da pesquisa (projeto).

Segundo Lakatos e Marconi (1995, p. 106), os métodos podem ser subdivididos em métodos de abordagem e métodos de procedimentos.

7.2.1 Método de abordagem: Dedutivo, Indutivo, Hipotético-dedutivo, Dialético

Dedutivo: Parte de teorias e leis mais gerais para a ocorrência de fenômenos particulares.

Indutivo: O estudo ou abordagem dos fenômenos caminha para planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais particulares às leis e teorias mais gerais.

Hipotético-dedutivo: que se inicia pela percepção de uma lacuna nos conhecimentos acerca da qual formula hipóteses e, pelo processo dedutivo, testa a ocorrência de fenômenos abrangidos pela hipótese.

Dialético: que penetra o mundo dos fenômenos através de sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno e da mudança dialética que ocorre na natureza e na sociedade.

(20)

7.2.2 Método de procedimento: Histórico, Etnográfico, Estatístico; Monográfico, Comparativo

Histórico: Parte do princípio de que as atuais formas de vida e de agir na vida social, as instituições e os costumes têm origem no passado, por isso é importante pesquisar suas raízes para compreender sua natureza e função.

Etnográfico: Estudo e descrição de um povo, sua língua, raça, religião, cultura... Estatístico: Método que implica em números, percentuais, análises estatísticas,

probabilidades. Quase sempre associado à pesquisa quantitativa. Para Fachin (2001, p. 46), este método se fundamenta nos conjuntos de procedimentos apoiados na teoria da

amostragem e, como tal, é indispensável no estudo de certos aspectos da realidade social em que se pretenda medir o grau de correlação entre dois ou mais fenômenos. Para o emprego desse método, necessariamente o pesquisador deve ter conhecimentos das noções básicas de estatística e saber como aplicá-las. O método estatístico se relaciona com dois termos

principais: população e universo.

Monográfico: Para Lakatos e Marconi (1996, p. 151) é “[...] um estudo sobre um tema específico ou particular de suficiente valor representativo e que obedece a rigorosa

metodologia. Investiga determinado assunto não só em profundidade, mas em todos os seus ângulos e aspectos, dependendo dos fins a que se destina”.

Comparativo: Consiste em investigar coisas ou fatos e explicá-los segundo suas semelhanças e suas diferenças. Geralmente o método comparativo aborda duas séries de natureza análoga tomadas de meios sociais ou de outra área do saber, a fim de detectar o que é comum a ambos. Este método é de grande valia e sua aplicação se presta nas diversas áreas das ciências, principalmente nas ciências sociais. Esta utilização deve-se pela possibilidade que o estudo oferece de trabalhar com grandes grupamentos humanos em universos populacionais diferentes e até distanciados pelo espaço geográfico. (FACHIN, 2001, p.37).

(21)

7.3 Delimitação do Universo a ser pesquisado

Se a pesquisa for de campo e/ou envolver o método estatístico, o tipo de amostragem também precisará ser explicado.

Universo é o conjunto de fenômenos, todos os fatos apresentando uma característica comum, e

população como um conjunto de números obtidos, medindo-se ou contando-se certos atributos dos fenômenos ou fatos que compõem um universo.

11

7.4 Técnicas para coleta de dados

A principal forma de coleta de dados é a leitura (livros, revistas, jornais, sites, CDs, etc.), que certamente é utilizada para todos os tipos de pesquisa. Esta técnica também é chamada de pesquisa bibliográfica.

Existem, basicamente, dois tipos de dados:

Dados secundários: são os dados que já se encontram disponíveis, pois já foram objeto de estudo e análise (livros, teses, CDs, etc.).

Dados primários: dados que ainda não sofreram estudo e análise. Para coletá-los, pode-se utilizar: questionário fechado, questionário aberto, formulário, entrevista estruturada ou fechada, entrevista semi-estruturada, entrevista aberta ou livre, entrevista de grupo, discussão de grupo, observação dirigida ou estruturada, observação livre, brainstorming, brainwriting, etc.

(22)

7.5 Análise e interpretação dos dados

Segundo Rauen (1999, p. 141), é a parte que apresenta os resultados obtidos na pesquisa e analisa-os sob o crivo dos objetivos e/ou das hipóteses. Assim, a apresentação dos dados é a evidência das conclusões e a interpretação consiste no contrabalanço dos dados com a teoria. Para Triviños (1996, p.161), o processo de análise de conteúdo pode ser feito da seguinte forma: pré-análise (organização do material), descrição analítica dos dados (codificação, classificação, categorização), interpretação referencial (tratamento e reflexão).

• O objetivo da análise é sumariar as observações, de forma que estas permitam respostas às perguntas da pesquisa.

• O objetivo da interpretação é a procura do sentido mais amplo de tais respostas, por sua ligação com outros conhecimentos já obtidos (SELLTIZ et al apud RAUEN, 1999, p. 122).

A interpretação também é um processo de analogia com os estudos assemelhados, de forma que os resultados obtidos são comparados com resultados similares para destacar pontos em comum e pontos de discordância.

Em síntese, é a descrição da forma como serão analisados os dados da pesquisa. Existem duas grandes tendências:

A - Se a pesquisa for qualitativa, as respostas podem ser interpretadas global e individualmente;

B - Se for quantitativa, provavelmente serão utilizadas tabelas e estatística.

(23)

Exemplo:

Como não há dados estatísticos para desenvolver uma representação gráfica, a análise percorrerá os caminhos dos autores, profissionais do Direito e outros pesquisados.

Os dados coletivos serão analisados agrupando-os por similaridades e encontrando o que os faz divergentes e comuns (OLIVEIRA, 2002, p. 231).

Referências

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