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Platão nasceu em Atenas, em 427 a.C., e morreu em 347 a.C.

Recebeu a educação clássica dos jovens atenienses, sendo preparado fisicamente para os jogos e para a guerra.

Aprendeu música e literatura de seu tempo. Frequentou os sofistas para adquirir as habilidades da retórica (participação na vida política da pólis).

Fez parte do círculo de Sócrates em Siracusa, tornando-se seu discípulo.

Estabeleceu laços de amizade com alguns pitagóricos, tomando contato com o pensamento de Parmênides.

(3)

Sócrates

marca profundamente a

vida e a educação de Platão.

Ao seguir a filosofia socrática,

Platão

questiona a educação

aristocrática

que recebeu e os

modos de vida aos quais se

encontrava submetido.

(4)

Platão

problematiza

os

princípios da

política

de seu

tempo, tornando-se crítico

dela.

Como Sócrates, Platão vê, na

ausência

da

ciência,

da

virtude (areté) e da justiça, os

males

que

degradam

a

cidade.

(5)

A filosofia platônica tem a sua origem a partir da tentativa de encontrar uma solução para o problema do conhecimento.

a origem do conhecimento

a forma como as idéias relacionam-se com os objetos

(6)

A TEORIA DAS IDÉIAS

O pensamento de Platão tem como “pano de fundo” a sua conhecida Teoria das Idéias.

Duas realidades distintas, dois mundos:

o mundo inteligível ou das idéias ou essências

o mundo sensível ou das aparências

(7)

REALISMO DAS IDÉIAS

O mundo sensível é a realidade material, empírica, física, corpórea.

O mundo inteligível é a realidade imaterial, metaempírica, metafísica, espiritual.

O mundo sensível é derivado do mundo inteligível.

Tudo o que existe no mundo sensível é uma aparência do que existe no mundo inteligível.

A verdadeira realidade é o mundo das idéias pois é desta que tudo quanto existe no mundo sensível provêm.

(8)

“As Idéias de que falava Platão não são [...] simples conceitos ou representações puramente mentais (só muito mais tarde o termo assumiria esse significado), mas representam ‘entidades’, ‘substân-cias’. As Idéias, em suma, não são simples pensamentos, mas aquilo que o pensamento pensa quando liberto do sensível: constituem o ‘verdadeiro ser’, ‘o ser por excelência’. Em breve: as Idéias platônicas são as essências das coisas”

(9)

“Finalmente, podemos concluir

que, com a Teoria das Idéias,

Platão pretendeu sustentar o

seguinte: o sensível só se explica

mediante o recurso ao

supra-sensível, o relativo mediante o

absoluto, o sujeito a movimento

mediante

o

imutável,

o

corruptível mediante o eterno”

(REALE; ANTISERI, , p. 138)

(10)
(11)

Interpretação da Alegoria

A caverna é o mundo sensível.

A réstia de luz que projeta as sombras na parede da caverna é o reflexo da luz verdadeira (as idéias) sobre o mundo sensível.

Os prisioneiros são os homens. As sombras são as coisas sensíveis

que tomamos como verdadeiras.

As correntes são nossos preconceitos, nossa confiança nos sentidos e

(12)

O instrumento que quebra as correntes e ajuda na escalada é a dialética.

O prisioneiro liberto das correntes e que ascende até o mundo exterior é o filósofo. O mundo exterior é o mundo das idéias, das

essências.

A luz, o sol, é a luz plena do Ser, o Bem-em-si. O retorno à caverna para convidar os outros a sair é o diálogo filosófico e a dimensão ética e política da prática filosófica.

(13)

Na alegoria da caverna, Platão

apresenta o conhecimento como uma

libertação e uma iluminação.

O homem liberta-se da ignorância e é iluminado pela verdade, pelo

conhecimento da idéia do Bem.

A alegoria apresenta a aquisição do conhecimento verdadeiro, das idéias, como um processo dinâmico: o

prisioneiro escala do grau inferior até o grau superior, onde contempla o Bem-em-si.

(14)

Dialética ascendente

O homem que vive no "mundo das aparências", já não tem a contemplação plena da luz, da verdade e do Bem; tem apenas

recordações (anamnese) do

Mundo das Idéias. Assim deverá

gradativamente escalar os "graus

do conhecimento“ (ascensão da caverna para a luz).

(15)

OBJETOS DO CONHECIMENTO GRAUS DO CONHECIMENTO O BEM Mundo Inteligível Idéias (eîdos) Objetos Matemáticos

D NOÉSIS (Intuição Intelectiva) ou EPISTÉME (Ciência, Saber

Verdadeiro)

C DIÁNOIA (Raciocínio Dedutivo)

Mundo Sensível

Coisas Visíveis Imagens

B PÍSTIS (Crença) e DÓXA (Opinião) A EIKASÍA (Imaginação)

(16)

A EIKASÍA (Imaginação) indica aquelas coisas que são apreendidas numa percepção de segunda mão. É a imaginação no sentido de imagem que é cópia da coisa sensível.

É um nível mais baixo do conheci-mento, porque nos oferece uma imagem da coisa sensível e não a própria percepção da coisa sensível. As artes representativas (pintura, escultura) estariam neste grau de conhecimento.

(17)

A PÍSTIS (Crença) ou DÓXA (Opinião) indica a confiança que depositamos na sensação e na percepção. É a opinião acreditada sem verificação, o conhecimento não demonstrado nem provado, mas passivamente aceito por nós através dos sentidos.

É mais elevado do que o anterior, pois o objeto não é mais uma imagem do sensível, mas a própria coisa sensível percebida pelos sentidos, tem-se um contato direto com as coisas sensíveis.

São os próprios objetos na Alegoria da Caverna.

(18)

conhecimento dos objetos matemáticos. É o pensamento que opera hipoteticamente, por raciocínios que concluem de modo correto e verdadeiro a partir de premissas não demonstradas.

O objeto ultrapassa o "mundo sensível", é uma idealidade, mas que ainda precisa de representação e do movimento sucessivo do raciocínio. Para Platão, a matemática é um conhecimento que não pertence ao mundo sensível.

Na Alegoria da Caverna corresponde ao conhecimento das estrelas, dos corpos celestes.

(19)

EPISTÉME (Ciência) ou NÓESIS (Intuição Intelectual) é o conhecimento mais elevado, é o que conhece as essências, a Idéia (eîdos). O objeto é a idéia pura, a forma inteligível apreendida diretamente pela inteligência.

É o conhecimento filosófico, pelo qual o homem liberta-se do "mundo sensível" e contempla o "mundo das idéias"; a contemplação do Bem-em-si.

Na Alegoria da Caverna corresponde à visão do sol.

(20)

A

gnosiologia

platônica é iluminada

pela

antropologia

.

Dualismo platônico

Para Platão, o homem é formado por

corpo e alma

. Corpo-alma não é uma

união natural.

corpo  mundo das aparências

alma  mundo das idéias

(21)

Sendo a essência do homem a alma e sendo esta da mesma natureza do

mundo das idéias, o homem deveria voltar-se para o conhecimento verdadeiro do mundo das idéias, pois somente a contemplação do Bem é capaz de libertar a alma da prisão que é seu corpo e dos limites e imperfeições presentes no "mundo das aparências".

(22)

An tr op olo gia/P sic olo gia H o mem Estado Justo, Verdadeiro Alma racional Alma colérica ou irascvível Alma apetitiva ou concupiscente Artesões ou trabalhadores Guardiões ou sentinelas Magistrados ou governantes Paidéia Educação corpo X alma Virtudes Sabedoria Coragem Prudência Temperança

a formação do Estado justo o bom governo

o homem virtuoso

dominar a alma apetitiva pela razão

formar o cidadão para a justiça, conforme a natureza da alma

Referências

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