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Free Walking Tour: análise dos roteiros existentes na cidade de

São Paulo

Free Walking Tour: analysis of the routes of the city of São Paulo

Fernanda Zago Martin fernandazagomartin@hotmail.com

Orientador: Brenno Vitorino Costa

RESUMO: O presente artigo tem como principal objetivo analisar os roteiros denominados Free Walking Tours existentes na cidade de São Paulo, com foco na execução do roteiro, análise do perfil dos participantes e satisfação com o tour. Para isso, foram realizadas entrevistas com os proprietários das empresas que oferecem os tours, análises in loco e pesquisa quantitativa com os participantes.

Palavras-chave: turismo receptivo; city tour; free walking tour; São Paulo.

ABSTRACT: This article is meant to examine the roadmaps called Free Walking Tours in the city of São Paulo focusing on their implementation, analyzing the profile of the participants and their satisfaction with the tour. In order to do so, we conducted interviews with the owners of the companies that offer the tours, in loco analysis and quantitative research with the participants.

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1. Introdução

O objetivo deste artigo é apresentar um panorama dos Free Walking Tours no Brasil e no mundo, analisar os roteiros oferecidos pelas empresas de Free Walking Tours em São Paulo e analisar o perfil e o grau de satisfação dos participantes dos roteiros. Segundo Setti (2011) a empresa pioneira dos Free Walking Tours é a Sandemans New Europe, que criou o conceito na Europa em 2004 com o objetivo de proporcionar a todos a “oportunidade de participar dos melhores tours possíveis, descobrindo a beleza e as fabulosas histórias que as cidades europeias tem a oferecer”. Segundo a empresa, o diferencial do Free Walking Tour é a gratuidade. Ao final do roteiro, o turista paga o quanto acha que valeu a experiência. Com isso os guias, em sua maioria jovens entre 25 e 30 anos, se tornam mais atenciosos e dedicados, pois eles dependem inteiramente da satisfação do grupo para ganhar dinheiro. Os roteiros são realizados sempre a pé e há opções em inglês e espanhol. Em São Paulo os Free Walking Tours são recentes. Atualmente apenas três empresas operam esta modalidade na cidade, com roteiros em português e inglês. Os roteiros abrangem a região central de São Paulo e Avenida Paulista.

O trabalho abordou o tema apresentado devido à falta de estudos relacionados ao assunto, por ser algo recente na cidade de São Paulo e o rápido crescimento que os

Free Walking Tours têm obtido na cidade.

A autora, que trabalha nas Centrais de Informação Turísticas da cidade de São Paulo, constatou grande procura pelos Free Walking Tours por parte dos turistas estrangeiros, que encontram informações sobre os roteiros nos hotéis ou hostels em que estão hospedados e por páginas da internet.

Para a elaboração do artigo, foram coletadas informações a partir de pesquisa teórica, entrevistas com os responsáveis pela realização dos roteiros, análises in

loco através do acompanhamento dos roteiros durante sua execução e aplicação de

pesquisa quantitativa com questões abertas e fechadas, para traçar o perfil dos participantes e a satisfação com o roteiro.

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2. Turismo receptivo na cidade de São Paulo

Segundo Ignarra (1998), de acordo com a amplitude das viagens o turismo pode ser classificado em turismo local, regional, doméstico e internacional; e de acordo com a direção do fluxo turístico, ele pode ser classificado como turismo emissivo e turismo receptivo, que é o fluxo de entrada de turistas em um determinado local.

A cidade de São Paulo conquistou o segundo lugar na categoria “Destinos em Ascensão” do prêmio “Travelers’ Choice” de 2012, organizado pelo site “Trip

Advisor”. Segundo Maropo (2012), o prêmio destaca os principais destinos turísticos

que vêm crescendo no gosto popular dos usuários do endereço eletrônico. São Paulo aparece em segundo lugar na lista da América Latina e também na Mundial, atrás apenas do Mar del Plata, na Argentina.

Segundo informações do site oficial da cidade, o site americano de viagens Nast

Traveller selecionou os melhores destinos para conhecer no Brasil em 2013 e São

Paulo foi uma das três principais cidades que começam a chamar atenção dos turistas do mundo todo. No site, a capital paulista é destacada como “um destino incrível para se visitar atualmente” e segundo eles, São Paulo é a “maior cidade do país, centro financeiro e arquitetônico e além de concentrar investidores e visionários econômicos, possui bares ‘estilosos’, restaurantes e grifes de primeira linha”.

Segundo pesquisas realizadas pelo Observatório do Turismo da cidade de São Paulo (2012), os negócios e eventos lideram 76% das motivações de viagem dos turistas hospedados em hotéis ou flats na cidade, o lazer aparece em seguida. A projeção da demanda total de 2012 é de 12,6 milhões de visitantes, com estimativa de ganhos de R$ 10 bilhões.

Em pesquisa realizada por Mazzon e Vera (2008), os turistas de negócios consideram a infraestrutura de receptivo de São Paulo como sendo de qualidade. Os serviços prestados e o bom estado das acomodações e boa gastronomia superaram as expectativas dos turistas, assim como os serviços de transporte local. De acordo com a pesquisa, os turistas se mostram satisfeitos com a maioria dos elementos que compõe a cidade, como seus moradores, serviços, negócios e diversidade de atrativos culturais e lazer.

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Uma pesquisa realizada por Rosa (2008) aponta que uma falha na cidade de São Paulo é a carência de profissionais que possuem qualificação em mais de um idioma, como o inglês, tido como idioma universal.

Paula e Camilo Pereira (2010) apontam como problemática a falta de estrutura dos serviços das agências do turismo receptivo de São Paulo. Segundo os autores, o segmento predominante de turismo na cidade é o de negócios e, no tempo livre, esses turistas estão interessados em conhecer os aspectos históricos e culturais de São Paulo.

De acordo com informações do site visitesãopaulo.com (2013), no ano de 2012 os turistas internacionais que visitaram São Paulo tiveram procedência principalmente dos Estados Unidos, Argentina, Japão, Alemanha e Espanha.

Nos quatro itens a seguir, descreve-se brevemente a oferta de serviços de receptivo, especificamente city tours e free walking tours, que estão disponíveis na cidade de São Paulo para os turistas.

3. Roteiros turísticos e city tours

Segundo Tavares (2002, p. 09), “city tours são roteiros turísticos”. De acordo com a autora, roteiros turísticos são itinerários de visitação organizados. Ainda segundo Tavares (2002, p. 14)

Um roteiro, porém, não é somente uma sequência de atrativos a serem visitados, é também uma importante ferramenta para a leitura da realidade existente e da situação sociocultural vigente na localidade. É importante que seja coeso e contextualizado, o que dará uma visão abrangente e, ao mesmo tempo, clara do local visitado.

Para facilitar o desenvolvimento do turismo nas cidades, grande parte delas oferece roteiros por suas áreas, que são chamados de city tours e que contribuem para explicitar os principais atrativos existentes e facilitar a localização dos turistas no espaço urbano. (TAVARES, 2002)

Segundo Paula e Pereira (2010, p. 97)

Os city-tours são configurados em roteiros de visitação de uma determinada localidade, compreendendo alguns de seus principais marcos e edificações. Como principal característica desse tipo de passeio, está a passagem rápida por poucos símbolos que foram escolhidos para representar toda uma comunidade. Desse modo, o predomínio do turismo de negócios na cidade de São Paulo e na sua

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região metropolitana, reforça a importância do planejamento dos

city-tours.

Ainda de acordo com os autores, as pessoas que passam por São Paulo, independente do motivo, e buscam uma alternativa para conhecer a cidade, na maioria das vezes optam fazê-lo por meio dos city tours. Porém, devido à superficialidade desses serviços, o turista se mantém distante da vida cotidiana da cidade, não havendo troca de aprendizado.

Tavares (2002), por sua vez, explica que o city tour tem como objetivo despertar a curiosidade do turista após apresentar a cidade a ele, para que de acordo com suas preferências, ele possa conhecer e explorar melhor os locais visitados. Completa afirmando que os roteiros não possuem motivações muito específicas, pois são orientados para um público bastante diversificado.

Durante um city tour, o guia de turismo é o responsável por fornecer as informações pertinentes ao passeio, intercalando as informações de base histórica com curiosidades, para tornar o passeio divertido e interessante, independente da ênfase do city tour. (TAVARES, 2002)

No site oficial da cidade de São Paulo, há informações sobre passeios guiados realizados por agências de receptivo. Os passeios são divididos por temas, como arte, bem estar, city tour, eventos especiais, faces, família, glamour, paulistanos, religiões, romance e verde. Aproximadamente quarenta agências são indicadas no

site para aqueles que procuram serviço de receptivo em São Paulo.

No mesmo site, é possível encontrar sugestões de roteiros turísticos para conhecer a cidade através da caminhada. Os roteiros são divididos em oito categorias: centro de São Paulo, cultura na Avenida Paulista, cultura oriental na Liberdade, prédios históricos no centro de São Paulo, Rua Oscar Freire e arredores, Vila Madalena e baladas da Rua Augusta e arredores.

Em que pese a quantidade de informações sobre city tours na cidade de São Paulo em seu site oficial de turismo, não há qualquer menção aos free walking tours.

4. A pioneira do Free Walking Tour – Sandemans New Europe

Os Free Walking Tours, como o sugere o nome em inglês, se trata de passeios guiados a pé sem custo. Os tours possuem duração de aproximadamente três horas

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e meia e acontecem em diversas cidades do mundo. Ao final do passeio, os participantes podem pagar o valor que consideram justo pelo roteiro oferecido ou não pagar nada, já que é um tour denominado gratuito.

A modalidade de city tours a pé gratuitos foi criada em 2004 em Berlim, por Cristopher G. Sandeman. Segundo Bárbara (2013), Sandeman, que foi criado nos Estados Unidos e se formou em psicologia pela Universidade de Yale, decidiu abrir uma empresa, a Sandemans New Europe, para oferecer city tours gratuitos em inglês após passar uma temporada na Alemanha aos 26 anos de idade. Com o sucesso do tour na Alemanha, a empresa se expandiu e, em 2006, levou os tours para Londres e Amsterdã, oferecidos também no idioma espanhol.

Segundo informações no site da empresa, os Free Walking Tours da Sandemans New Europe são oferecidos em Londres, Edimburgo, Dublin, Amsterdã, Berlim, Munique, Hamburgo, Praga, Paris, Madri, Jerusalém e Copenhague. Em breve também serão oferecidos em Bruxelas, Tel Aviv, Nova York e Barcelona.

A Sandemans New Europe trabalha com guias jovens, em sua maioria entre 25 e 30 anos, que atuam como guias de turismo freelancers. Os guias não recebem remuneração fixa, contam apenas com as gorjetas pagas ao final do passeio. Com isso, os guias se empenham para proporcionar um passeio repleto de informações, histórias e curiosidades sobre a cidade, pois se o participante ficar satisfeito com o serviço pagará uma quantia significativa ao final. A empresa ressalta que o pagamento deve ser feito de maneira voluntária.

Ao final dos roteiros, a Sandemans New Europe oferece aos participantes outros serviços que a empresa opera, como roteiros guiados por outras partes da cidade, roteiros noturnos denominados Pub Crawl, onde é pago um valor fixo e podem-se visitar diversos bares e casas noturnas numa mesma noite. Sendo assim, o investimento que fazem nos Free Walking Tours, além de proporcionar aos turistas um tour de qualidade por um valor acessível, também serve como divulgação dos serviços pagos que a empresa oferece.

5. Análise das empresas de Free Walking Tour de São Paulo

Através de pesquisa na internet e conversa informal com Silvia Chimenti, chefe de equipe da Coordenadoria de Atendimento ao Turista da São Paulo Turismo,

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constatou-se que no início do ano de 2013 havia três empresas que operavam a modalidade free walking tour na cidade: A SP Free Walking Tour, a Paulicéia Free Walking Tour e a Around SP.

Existem outros roteiros a pé gratuitos em São Paulo, como a Caminhada Noturna, que “promove um percurso cultural e gratuito, de duas horas, pelas imediações do Teatro Municipal” (CAMINHADA NOTURNA, 2013), realizada pela Ação Local de Barão de Itapetininga, “que participa do movimento pró recuperação do centro, promovida pela ONG Associação Viva o Centro.” segundo informações no site do projeto.

Outro exemplo é o Turismetrô, promovido pela São Paulo Turismo, que possui roteiros guiados realizados caminhando e utilizando o metrô e com o custo apenas do bilhete do transporte. Apesar de ambos serem gratuitos, não se enquadram como

free walking tour, pois não se paga o quanto achar que valeu o passeio ao final e no

caso do Turismetrô, é utilizado um meio de transporte e há o custo da passagem. As três empresas operantes dos free walking tours na cidade foram analisadas abordando diferentes aspectos, que serão expostos adiante.

5.1 SP Free Walking Tour

Para obter informações sobre o SP Free Walking Tour, foi realizada uma entrevista com o proprietário da empresa, Rafael Baracat de Freitas, no dia 02 de abril de 2013.

A São Paulo Free Walking Tour é a pioneira na modalidade da cidade de São Paulo. Criada em 2011, os tours iniciaram apenas em 2012, apenas em inglês. Segundo Freitas, a ideia de criar um Free Walking Tour em São Paulo surgiu quando ele e o sócio queriam fazer um roteiro com essas características em São Paulo como turistas, pois já haviam realizado em diversos países da Europa, América do Norte e América do Sul, e não encontraram.

Para elaborar os roteiros, foram realizadas pesquisas via internet, livros e historiadores durante nove meses, além de pesquisa em campo e teste dos roteiros. A São Paulo Free Walking tour possui dois roteiros, o “Old Downtown” e o “Paulista Avenue”. O “Old Downtown” é oferecido toda quarta-feira e sábado, às 11h30, com saída em frente à Central de Informações Turísticas da Praça da República. A média

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de turistas por roteiro é de 37 turistas. O “Paulista Avenue” é oferecido toda quinta-feira e domingo, às 15h30 na esquina da Rua Augusta com a Avenida Paulista e a média de turistas por roteiro é de 15 pessoas.

Segundo Freitas, a média de gorjetas que recebem no final do passeio é de 10 reais por pessoa, mas ressalta que o pagamento é voluntário, apenas quem quer paga para ajudar o projeto.

Os objetivos dos tours são promover a cidade de São Paulo e oferecer uma opção de entretenimento aos turistas. Por se tratar de um serviço sem fins lucrativos, a São Paulo Free Walking Tour não lucra com as gorjetas oferecidas. O faturamento da empresa será através da venda de uma linha própria de souvenirs e patrocinadores. Os tours são divulgados através de hostels e hotéis da cidade de São Paulo, do site da empresa, da página do Facebook, do site de viagens Trip Advisor e principais sites de viagens, e através das Centrais de Informações Turísticas da São Paulo Turismo. Segundo Freitas, uma das principais dificuldades para a execução dos tours, no início, foi a falta de informação. No início dos trabalhos, a empresa foi informada que para atividades sem fins lucrativos não era necessária a presença de um guia de turismo credenciado no acompanhamento dos grupos. Porém, em certo momento o Sindicato dos Guias de Turismo entrou em contato exigindo a presença de um guia. Para melhor entender o motivo, a autora entrou em contato com David Carolla, vice presidente do Sindicato dos Guias de Turismo do Estado de São Paulo, para obter maiores informações. Segundo Carolla, a presença de um condutor credenciado e habilitado é necessária pois há condução de turistas. Para completar, Carolla diz:

A Lei 8.623/93, que regulamenta a profissão de Guia de Turismo no Brasil, não cita em ponto algum que a atividade é caracterizada pela cobrança. A atividade é caracterizada pelas ATRIBUIÇÕES: Acompanhar, Orientar e Transmitir Informações a grupos ou pessoas em visitas ou viagens. Se isso está sendo feito com esses visitantes da cidade por uma pessoa não credenciada, é configurado o crime de Exercício Ilegal da Profissão. Se o condutor não habilitado em algum momento se intitular condutor ou guia, acrescenta-se o crime de Falsa Identidade.

Freitas afirma que foi uma dificuldade vencida, pois reestruturaram a empresa e agora contam com guias credenciados pelo Ministério do Turismo.

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Website

A empresa possui uma página na internet (www.spfreewalkingtour.com.br) que contém informações referentes aos dois roteiros por ela oferecidos. É todo escrito no idioma inglês e informa quais são os principais atrativos inclusos nos tours.

Há uma parte reservada para divulgar os parceiros, como hostels que divulgam os

tours, restaurantes e outras instituições. Também há uma galeria de fotos da cidade

e de mídia, onde divulgam reportagens em que a empresa foi citada.

Para complementar, há informações para entrar em contato com a empresa, área para envio de mensagens, informações pra trabalhar com eles e divulgação das redes sociais em que a empresa está presente.

Redes Sociais

A São Paulo Free Walking Tour está presente no Twitter e no Facebook.

No Twitter, a empresa divulga os dias e horários dos tours e informações sobre atrativos turísticos da cidade.

Na página do Facebook, que em abril de 2013 já possuía mais de duas mil “curtidas”, a empresa divulga foto dos tours realizados, informações sobre dias e horários e informações sobre atrativos. Através dessa mídia social, os participantes podem trocar informações e manter contato com as pessoas que conheceram durante o passeio.

Material Impresso

A empresa possui um folder com informações dos horários, contato, redes sociais e imagens da cidade. São utilizados para divulgar os tours em diversos equipamentos e também para fornecer aos participantes que solicitarem.

Análise in loco

A autora realizou análise in loco nos dois roteiros oferecidos pela empresa: “Old Downtown” (ou centro velho, em português) e “Paulista Avenue” (ou Avenida Paulista, em português) para analisar o funcionamento e a organização de ambos. Como não é necessário realizar agendamento para acompanhar o tour, a autora se apresentou no ponto de encontro e realizou o roteiro nas mesmas condições dos demais participantes.

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Os roteiros são acompanhados por um guia de turismo credenciado pela Embratur e um ajudante, ambos brasileiros e residentes na cidade de São Paulo. No ponto de encontro um guia segura uma placa com a identificação da empresa enquanto o outro controla a chegada dos participantes, anotando seus dados.

A apresentação pessoal dos guias é satisfatória. Para garantir a identificação, ambos usam uma camiseta com o logotipo da empresa e um crachá contendo seu nome.

No início dos roteiros, o guia deseja boas vindas, explica o conceito do tour e diz que, ao final, os participantes que desejassem poderiam dar uma gorjeta para apoiar o trabalho da empresa, mas ressaltando que esta deve ser uma atitude voluntária, ou seja, só deveriam pagar aqueles que gostassem do serviço e achassem que vale alguma quantia, uma maneira de agradecer o passeio.

Para iniciar os roteiros, o guia faz explicações sobre a história do Brasil, a língua portuguesa e a história da cidade de São Paulo. Esta ação dura aproximadamente dez minutos.

Após iniciar a caminhada, o guia segue à frente do grupo com uma placa com o logotipo da empresa levantada, e o ajudante segue atrás de todo o grupo para controlar e orientar os participantes.

Os roteiros são realizados totalmente no idioma inglês e considerando-se os conhecimentos da autora, o guia tem total domínio do idioma.

5.1.1 Roteiro “Paulista Avenue”

A autora acompanhou o roteiro “Paulista Avenue” no dia 21 de março de 2013.

O ponto de encontro definido para o roteiro é a esquina entre a Avenida Paulista e a Rua Augusta, em frente ao Banco do Brasil e próximo à estação de metrô Consolação, bem localizado e de fácil acesso.

O roteiro foi iniciado pontualmente às 15h30.

As informações prestadas pelo guia eram bastante precisas. Durante o roteiro não são citados apenas atrativos localizados na Avenida Paulista, mas também dos arredores. Para melhor explicar algum ponto de interesse que não está incluído no roteiro devido à distância, o guia utiliza um caderno com imagens desses pontos para apresentar aos participantes, montado pela própria empresa.

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Em um ponto de ótima visualização da Avenida Paulista, a Praça do Ciclista, o guia cede cerca de cinco minutos para os participantes tirarem fotografias e reúne o grupo para tirarem uma fotografia todos juntos. Informa que a foto estará disponível na página da empresa no Facebook e aproveita para divulgar esta mídia.

Além dos atrativos mais conhecidos da região, como o Museu de Arte Assis Chateaubriand, popularmente conhecido como MASP, Casa das Rosas e Parque Tenente Siqueira Campos, popularmente conhecido como Parque Trianon, o roteiro também aborda edifícios de bancos, hotéis, grafites, ruas interessantes e até mesmo um hospital abandonado que pertenceu à família Matarazzo e que o guia afirma ser mal assombrado.

Há uma pausa de 15 minutos no roteiro para descanso, realizada em uma padaria da região. Os guias dão dicas de alimentos típicos brasileiros, como pão de queijo, coxinha e brigadeiro.

O roteiro é encerrado após três horas do início na Praça Oswaldo Cruz, próximo ao Shopping Pátio Paulista. O guia agradece a participação de todos e passa uma pequena bolsa para aqueles que quiserem depositar sua gorjeta. Ele faz a divulgação do outro roteiro que a empresa oferece pelo centro velho e atração de uma empresa parceira, o Pub Crawl, e oferece desconto àqueles que manifestarem interesse. Após isso, o guia encerra o passeio e se dispõe a ficar no local por mais quinze minutos para sanar possíveis dúvidas.

5.1.2 Roteiro “Old Downtown”

A autora acompanhou o roteiro “Old Downtown” no dia 23 de março de 2013.

O ponto de encontro definido para o roteiro é na Praça da República, próximo à Central de Informação Turística. É um ponto de fácil acesso, em frente à estação República do Metrô.

O roteiro foi iniciado pontualmente às 11h30. Todas as informações prestadas pelo guia eram precisas. Além de informações sobre história e arquitetura, o guia abordava curiosidades sobre a cidade e fatos engraçados, sempre com muita animação e interação com o grupo.

O guia utilizava de imagens para ilustrar algumas histórias e dar dicas de atrativos e vida noturna.

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O centro de São Paulo abriga muitos moradores de rua que eventualmente querem interagir com o grupo guiado, apenas para fazer brincadeiras ou pedir dinheiro. O guia possui total controle da situação.

O roteiro é bastante completo e abrange grande parte do centro histórico, passando por atrativos importantes, como Edifício Itália, Edifício Copan, Viaduto do Chá, Praça da Sé, entre outros.

Há um intervalo de aproximadamente 20 minutos durante o tour para descanso e alimentação, realizado em uma lanchonete local. Os guias apresentam um cardápio em inglês, apresentam algumas opções de comidas típicas e ajudam os turistas a fazerem seus pedidos.

Em um momento oportuno em frente ao Pateo do Collegio, o guia reúne todos os participantes para tirar uma foto, que horas depois é divulgada no perfil da empresa no Facebook.

O roteiro é encerrado cerca de quatro horas depois do início, de volta na Praça da República. O guia agradece a participação de todos e passa uma pequena bolsa para aqueles que quiserem depositar sua gorjeta. Ele faz a divulgação do outro roteiro que a empresa oferece pelo centro velho e atração de uma empresa parceira, o Pub Crawl, e oferece desconto àqueles que manifestarem interesse. Após isso, o guia encerra o passeio e se dispõe a ficar no local por mais quinze minutos para sanar possíveis dúvidas, da mesma maneira que acontece no roteiro “Paulista Avenue”. 5.2 Paulicéia Free Walking Tour

Para obter informações sobre a Paulicéia Free Walking Tour, foi realizada uma entrevista por e-mail com o proprietário da empresa, João Carlos Rodrigues Escovar.

A empresa iniciou a operação dos tours em fevereiro de 2013. Segundo Escovar, a ideia de fazer um free walking tour em São Paulo surgiu após realizar uma viagem para a Europa e participar dessa modalidade de tour. Ao retornar à São Paulo, Escovar pesquisou sobre esse tipo de tour em São Paulo, encontrou apenas uma empresa que fazia, e após participar de um roteiro, resolveu criar um roteiro próprio. Para elaborar o roteiro, foi realizada pesquisa na internet, experiência própria e conversa com amigos.

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A empresa oferece apenas um roteiro, totalmente em inglês, pelo centro de São Paulo. Os dias e horários são flexíveis e podem ser consultados no site da empresa ou na página do Facebook. A média de turistas oscila muito, variando de 0 a 15 pessoas em sua maioria residentes na Europa, e a média de gorjetas por turista varia entre R$10 e R$ 15.

Segundo Escovar, a empresa não tem objetivos de ganhar dinheiro com os tours. As gorjetas arrecadadas são apenas para cobrir os custos de implantação e manutenção do tour.

A divulgação dos tours é feita através de hotéis e hostels de São Paulo e de agendas de divulgação cultural.

Para Escovar, as principais dificuldades para a execução dos roteiros é o clima imprevisível e as longas distâncias entre os atrativos.

Website

A Pauliceia Free Walking Tour possui uma página na internet para divulgar informações sobre o tour e a agenda com os dias e horários oferecidos. O site é atualizado frequentemente. O site possui informações sobre o tour, missões, valores, dicas de como ir vestido, perguntas frequentes, informação de contato e divulgação das redes sociais.

Redes sociais

A Pauliceia Free Walking Tour está presente no Twitter e no Facebook, onde há divulgação dos dias e horários que os tours serão oferecidos e informações sobre o ponto de encontro. Através do Facebook é possível a interação entre os turistas que participam do tour e o proprietário da empresa.

Material Impresso

A empresa possui um folder para divulgação do roteiro, com informações sobre o ponto de encontro, fotos da cidade e divulgação do site e das redes sociais.

Análise in loco

A autora realizou análise in loco no roteiro pelo Centro de São Paulo oferecido pela empresa para analisar o funcionamento e execução do serviço no dia 1 de abril de 2013, nas mesmas condições dos demais participantes.

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O ponto de encontro do roteiro é em frente ao Edifício Itália, conhecida referência arquitetônica da cidade de São Paulo, localizado na Avenida Ipiranga e próximo à estação de Metrô República.

O roteiro é realizado por um monitor bilíngue, que também é proprietário da empresa. Como as datas e horários de saídas dos roteiros não são fixas, podendo sofrer alterações, é necessário consultar no site da empresa ou nas redes sociais a programação para o próximo roteiro. Não é necessário fazer reservas, apenas se apresentar no ponto de encontro no horário estabelecido.

Como o monitor não possui identificação, como o uso de crachá, uniforme ou placa, ele fica bastante atento na movimentação de pessoas ao redor, para identificar possíveis turistas, fazendo uma abordagem simples perguntando se eles estão parados naquele local para fazer o passeio e se a resposta for afirmativa, se apresenta e realiza uma pequena inscrição com nome e nacionalidade dos participantes. Como o centro de São Paulo possui bastante poluição sonora, para facilitar a compreensão dos turistas o monitor utiliza um microfone conectado a uma pequena caixa de som acoplada em um cinto.

O roteiro analisado iniciou às 14h30 com uma breve introdução sobre o conceito de

Free Walking Tour, dizendo que ao final os participantes que desejarem podem

contribuir com uma gorjeta voluntária apenas como forma de reconhecimento e para ajudar a manter o projeto. É feita uma explicação sobre o Brasil e a cidade de São Paulo antes de iniciar a caminhada.

As informações prestadas pelo guia foram precisas e baseadas em uma pesquisa detalhada. Além de fatos históricos, também eram abordadas curiosidades sobre os pontos turísticos. Para facilitar a compreensão de alguns fatos, o monitor apresentou algumas ilustrações da cidade antiga.

Há uma pausa de aproximadamente 15 minutos em uma tradicional lanchonete da cidade, o Estadão, onde os turistas têm a oportunidade de provar o famoso sanduíche de pernil e outras iguarias típicas de São Paulo.

Durante o roteiro, o monitor apresenta aos turistas a padaria do Mosteiro de São Bento e cede cerca de cinco minutos para que aqueles que se interessarem possam comprar alguma das especialidades feitas pelos monges que ali vivem.

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Em outro momento, o monitor proporciona aos turistas uma vista panorâmica da cidade do topo do Edifício Martinelli, onde é possível tirar fotos e observar a cidade. O roteiro é encerrado após aproximadamente três horas na Praça da República, onde o monitor agradece a presença e recebe as gorjetas daqueles que se interessaram em contribuir.

O roteiro é realizado totalmente em inglês e considerando-se os conhecimentos da autora, o monitor possui total domínio do idioma.

5.3 Around SP

Para obter informações sobre a Around SP, foi realizada uma entrevista por e-mail com o proprietário da empresa, Luis Paulo Simardi.

A empresa está no mercado desde Abril de 2010. Segundo Simardi, a ideia de fazer um free walking tour em São Paulo foi baseada em experiências com Free Walking

Tours em outros países.

Para elaborar o roteiro, foi utilizada a assessoria da Damy Turismo, e a pesquisa realizada foi sobre o desenvolvimento histórico da cidade.

A empresa oferece apenas um roteiro, realizado no centro histórico de São Paulo aos domingos, às 10h30, e podem ser realizados em português, inglês e espanhol, de acordo com a demanda, e a média de turistas por passeio é de 30 pessoas, provenientes principalmente dos Estados Unidos e da Europa. A média de gorjeta é de dez reais por pessoa.

Segundo Simardi, o objetivo do roteiro é divulgar o trabalho da Around SP e Damy Turismo, além de criar um público fiel para contratar tours privativos, que fazem a principal fonte de renda da empresa.

Os passeios são divulgados através da página da empresa no Facebook e distribuição de folders em hotéis e hostels.

As principais dificuldades para a execução dos roteiros é a captação do público.

Website

A empresa possui uma página na internet para divulgar os roteiros por ela oferecidos. São divulgados apenas os roteiros pagos da agência.

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A Around SP possui uma página no Facebook, onde divulga os roteiros pagos oferecidos pela agência e também o Free Walking Tour. São divulgadas fotos dos passeios realizados.

Material Impresso

A agência possui um material impresso específico para o Free Walking Tour, contendo informações sobre os dias e horários oferecidos, ponto de encontro e fotos da cidade.

Análise in loco

Para analisar o funcionamento e execução do serviço, a autora acompanhou o roteiro no dia 24 de abril de 2013, nas mesmas condições dos demais participantes. O ponto de encontro definido para o roteiro é em frente ao Café Girondino. É um ponto de fácil acesso, próximo a uma saída da Estação São Bento do Metrô.

O roteiro foi iniciado pontualmente às 10h30.

Dois guias de turismo credenciados pela Embratur acompanham o grupo, um falando português e o outro inglês ou espanhol, dependendo dos idiomas falados pelos turistas que procuram o tour. A apresentação pessoal dos guias é satisfatória, identificados com crachás e uma placa com o logo do tour.

No início do roteiro, um guia dá as boas vindas, explica o funcionamento dos tours e indica que um deles falará inglês, então aqueles que preferirem podem se juntar a ele.

O roteiro abrange o triângulo histórico do centro de São Paulo. Os guias contam fatos históricos, explicam sobre a arquitetura e contam fatos engraçados.

O roteiro não é apenas panorâmico, algumas vezes é permitida a entrada em alguns atrativos, como a Catedral da Sé e Solar da Marquesa.

Em um momento oportuno, os guias reúnem todos os participantes do tour para tirar uma foto do grupo, que mais tarde seria postada na página do Facebook.

O tour é encerrado após pouco mais de duas horas do início, próximo ao ponto de encontro. Os guias agradecem a presença e aceitam as gorjetas oferecidas pelos participantes.

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6. Análise da pesquisa quantitativa

Para traçar o perfil dos participantes dos Free Walking Tours em São Paulo e avaliar a satisfação com o roteiro, foram realizadas pesquisas com 104 participantes ao final dos roteiros realizados pela SP Free Walking Tour, entre os dias 04 e 20 abril de 2013. O objetivo da pesquisa é analisar o Free Walking Tour, e não como ele interfere na viagem dos turistas. Foram aplicadas 63 pesquisas com os participantes do roteiro Paulista Avenue e 51 pesquisas com os participantes do roteiro Old Downtown.

Através da análise dos resultados, conclui-se que a procura pelo serviço de Free

Walking Tour em São Paulo é balanceado entre homens e mulheres, sendo 53%

dos participantes homens e 47% mulheres.

A faixa etária entre 25 e 29 anos predomina no Free Walking Tour, contemplando 39% dos participantes, seguido de 27% entre 18 e 24 anos e 26% entre 30 e 39 anos. Apenas 3% dos participantes possuem mais de 60 anos.

Figura 1 – Idade dos entrevistados

Durante a pesquisa, 25% dos turistas que participaram do tour eram do Brasil. Entre os turistas estrangeiros, a predominância é de ingleses, com 18%, seguido de turistas dos Estados Unidos, com 12% e turistas da Alemanha, com 11%. A maioria dos turistas são provenientes da Europa e a minoria da América do Sul e Ásia.

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Figura 2 – Origem dos entrevistados

Com relação à ocupação dos participantes, 41% são assalariados e 32% estudantes.

Figura 3 – Profissões dos entrevistados

Pode-se perceber que a divulgação do Free Walking Tour é bastante forte nos

hostels, pois cerca de 37% dos participantes ficaram sabendo do tour através dos hostels que estão hospedados. 26% dos participantes ficaram sabendo do tour

através de parentes e amigos. A divulgação pelo website da empresa e pelo

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Figura 4 – Como soube do Free Walking Tour

A maior parte dos participantes não realizou Free Walking Tour em outros países, com 64% das respostas.

O Free Walking Tour atingiu a expectativa de 100% dos participantes, que também foram questionados do motivo da resposta. A maioria das justificativas foram pelo fato do tour ser muito interessante, apresentar curiosidades sobre a cidade e a excelente qualidade do passeio e dos guias.

Para a avaliação do tour, vários quesitos foram abordados. Com relação à duração do passeio, cerca de 90% dos participantes avaliaram entre bom e ótimo; 98% dos participantes avaliaram o roteiro entre bom e ótimo; 99% dos participantes avaliaram as informações prestadas durante o tour entre bom e ótimo. Sobre os atrativos do passeio, 93% dos participantes avaliaram entre bom e ótimo; sobre a segurança do tour, 97% dos participantes avaliaram entre bom e ótimo.

Para a avaliação do guia, outros quesitos foram abordados. 99% dos participantes avaliaram como ótimo ou bom o conhecimento do guia, simpatia, domínio do idioma inglês e didática, e 98% dos participantes avaliaram entre bom e ótimo a interatividade do guia.

Quando questionados sobre city tours pagos da cidade de São Paulo, apenas 6% dos turistas realizaram, 84% não realizaram e 10% não realizaram mas pretendem realizar. Esses números justificam a grande procura dos participantes pelo Free

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A renda familiar mensal dos participantes é predominante da faixa de 1.201 dólares a 3.000 dólares, cerca de 35% dos entrevistados. Porém, também foram constatados turistas com renda familiar mensal entre 7.000 dólares e 10.000 dólares e até acima de 10.000 dólares. O que mostra que o tour atrai também aqueles que têm condições de pagar por um tour e preferem realizar o Free Walking Tour.

Figura 5 – Renda dos entrevistados

Ao final da pesquisa, os entrevistados interessados puderam deixar sugestões para os passeios. Alguns participantes sugeriram a diminuição da duração do passeio e a maioria apenas elogiou o serviço.

7. Considerações Finais

Apesar de ser recente no Brasil, a modalidade de Free Walking Tour já pode ser considerada importante para o turismo em São Paulo, sendo procurada por diversos turistas que desejam conhecer a cidade através de um roteiro turístico guiado.

Com base nas entrevistas realizadas com os proprietários das empresas que operam os Free Walking Tours em São Paulo, pode-se concluir que a intenção de promover roteiros como esse não é lucrar, e sim promover a cidade e divulgar outros serviços.

Através das análises in loco dos roteiros, observou-se que todos foram bem elaborados, são executados com profissionalismo e abordam fatos históricos e curiosidades de maneira dinâmica, assim como é sugerido por Tavares (2002). A análise da pesquisa quantitativa realizada com os participantes dos tours esclarece que essa modalidade de roteiro é procurada por turistas e população de São Paulo de maneira balanceada entre os sexos e não tem grande predominância

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de perfil de turistas de apenas determinadas idades, renda, profissão ou origem. A pesquisa deixa claro que os tours agradam a maioria dos participantes, que avaliaram de maneira positiva os diversos aspectos que envolvem os roteiros.

De uma forma geral, os objetivos propostos pelo trabalho puderam ser atendidos com os instrumentos utilizados, e certamente os dados obtidos poderão ser utilizados em trabalhos futuros da própria autora e de outros pesquisadores. Entende-se que, mesmo não sendo uma proposta inicial, que este artigo pode modestamente contribuir para um maior conhecimento deste tipo de empresa e produto, ainda pouco difundido no Brasil.

Pode-se dizer que o negócio do free walking tour certamente tem campo para crescimento em São Paulo e em outras cidades brasileiras, dados os baixos custos de operação e a quantidade de turistas, a lazer ou a negócios, que circula pelo país anualmente.

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8. Referências

CAMINHADA NOTURNA. Disponível em:

<http://www.caminhadanoturna.com.br/caminhada.htm>. Acesso em: 22 mai. 2013

CIDADE de São Paulo. Site oficial de turismo da cidade de São Paulo. Disponível em: <http://www.cidadedesaopaulo.com>. Acesso em: 22 mai. 2013.

IGNARRA, Luiz Renato. Fundamentos do turismo. São Paulo: Cengage, 1998.

INQUIETOS. Free Walking Tour. Disponível em: <http://inquietosblog.com.br/europa-2/alemanha/berlim-alemanha/walking-tour>. Acesso em: 07 mar. 2013.

MAZZON, José Afonso; VERA, Luis Alberto Noriega. A opinião dos turistas de negócios sobre a imagem da cidade de São Paulo. Turismo em Análise, São Paulo, v. 19, n. 3, 2008.

OBSERVATÓRIO do Turismo da Cidade de São Paulo. Disponível em: <http://www.observatoriodoturismo.com.br> Acesso em: 22 mai. 2013.

OMT. Introdução ao Turismo. São Paulo: Roca, 2001.

PAULA, Damaris Ribeiro de; PEREIRA, Ana Paula Camilo. O city-tour e sua inadequação para apreensão do espaço urbano de São Paulo: uma análise fenomenológica. Revista Eletrônica de Turismo Cultural, São Paulo, v. 4, n. 2, 2010. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/turismocultural/8.05_Damaris_e_A.Paula.pdf>. Acesso em: 22 mai. 2013.

ROSA, Isabel Cristina da. Turismo Receptivo: Estudo com Turistas Internacionais na Cidade de São Paulo. Revista Eletrônica de Turismo Cultural, São Paulo, volume especial, 2008. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/turismocultural/ReceptivoemSP.pdf>. Acesso em: 22 mai. 2013.

SANDEMANS New Europe. Disponível em: <http://www.neweuropetours.eu>. Acesso em: 07 mar. 2013.

SEGREDOS de Viagem. Sobre Free Walking Tours. Disponível em: <http://segredosdeviagem.com.br/site/2013/01/sobre-free-walking-tours/>. Acesso em: 22 mai. 2013.

SETTI, Adriana. A febre mundial dos walking tour grátis: 10 motivos para embarcar nesse programa legal. Disponível em: <http://viajeaqui.abril.com.br/blog/achados/a-febre-mundial-dos-walking-tour-gratis-10-motivos-para-embarcar-nesse-programa-legal>. Acesso em: 12 mar. 2013.

TAVARES, Adriana de Menezes. City tour. São Paulo: Aleph, 2002.

TIMEOUT SÃO PAULO. SP Free Walking Tour. Disponível em: <http://www.timeout.com.br/sao-paulo/en/aroundtown/events/1229/sp-free-walking-tour>. Acesso em: 22 mai. 2013.

VISITE SÃO PAULO. Site oficial do São Paulo Convention & Visitors Bureau. Disponível em: <http://www.visitesaopaulo.com> Acesso em: 22 mai. 2013.

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Apêndice A – Roteiro de Análise In Loco

Trabalho de Conclusão de Curso Análise In Loco - Free Walking Tour

Free Walking Tour:________________________ Guia:_____________________________________ Data: ___/___/___ 1. Web Site 2. Redes Sociais 3. Material Impresso 4. Ponto de encontro 5. Horários oferecidos 6. Pontualidade

7. .Apresentação pessoal do guia 8. Domínio do idioma

9. Roteiro (itinerário, vias,atrativos,duração) 10. Informações prestadas

11. Domínio do assunto 12. Controle do grupo 13. Encerramento

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Apêncice B – Roteiro de entrevista com os responsáveis pelos Free Walking Tours

Trabalho de Conclusão de Curso

Free Walking Tour:__________________________ Entrevistado:____________ Data:__/__/__

1. Dados da empresa Nome da Empresa: Telefone:

Endereço:

2. Dados do organizador (idade, escolaridade, idiomas) Nome:

Idade:

Escolaridade: Idiomas:

3. Desde quando a empresa existe?

4. De onde surgiu a ideia de criar um free walking tour em São Paulo? 5. Já participou de Free Walking Tours em outros países?

6. Como elaborou o trajeto? 7. Qual foi a pesquisa?

8. Qual a média de turistas por roteiro?

9. Quais roteiros são oferecidos e em quais horários?

10. Quanto em média recebem de gorjeta ao final dos passeios?

11. Quais são seus objetivos com o roteiro, já que se trata de um projeto sem fins lucrativos?

12. Quais os planos e/ou expectativas para a copa do mundo? 13. Vocês recebem turistas principalmente de quais países? 14. Onde os passeios são divulgados e de que maneira?

15. Você ganha dinheiro com os Free Walkings Tours? Pretende ganhar? Qual sua principal fonte de renda?

Referências

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