• Nenhum resultado encontrado

CONIC-SEMESP

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "CONIC-SEMESP"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

TÍTULO: PERCEPÇÃO DAS MULHERES ENCARCERADAS SOBRE AS SUAS NECESSIDADES NO AMBIENTE PRISIONAL

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: Medicina SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS - PUC-CAMPINAS INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): VANESSA CRISTINA FANGER AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): CELENE APARECIDA FERRARI AUDI ORIENTADOR(ES):

(2)

Percepção das mulheres encarceradas sobre as suas necessidades no ambiente prisional.

Resumo

Introdução: As prisões constituem de uma grande oportunidade governamental para ressocializar pessoas privadas de liberdade que estão à margem da sociedade e oportunizar assim ascensão social e impedir reincidências. Objetivos: Analisar as respostas das reeducandas da Penitenciária Feminina de Campinas-SP, “Se, você pudesse fazer algo, qual a primeira coisa que você faria, aqui, para que a vida de todas as mulheres melhorasse?”

Metodologia: Realizar análise qualitativa e quantitativa em relação às falas dessas mulheres em relação das respostas obtidas das 1013 reeducandas. Inicialmente será realizada uma análise quantitativa e após será feito uma análise de conteúdo com as falas das reeducandas que foram anotadas quando na realização do campo. Essa análise será categorizada de forma que possamos analisar qual é a prioridade, para essas mulheres, dentro da questão levantada.

Resultados: 27% das reeducandas referiram que a penitenciária deveria oferecer trabalho, 14,5% gostariam de ter atenção à saúde no ambiente prisional, 11,9% disseram que a alimentação deveria ser melhor. Entre as outras necessidades, destaca-se a educação. Conclusão: É preciso que se implante as políticas públicas que já estão descritas, de modo que esta população consiga viver com seus direitos preservados.

Introdução

A população carcerária mundial está crescendo, em especial, a população carcerária feminina. De acordo com o Ministério da Justiça Brasileiro, no período de 2000 a 2014 o aumento da população feminina foi de 567,4%, enquanto a média de crescimento masculino, no mesmo período, foi de 220,20% 1.

Para entender como deve-se dar o cuidado com as mulheres nas penitenciárias, é preciso considerar o conceito de saúde ampliada, utilizando uma visão interdisciplinar e multifatorial a respeito da saúde delas, que perpassa pelas condições de reclusão, que são determinantes para o adoecimento2. De acordo com o Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), é preciso romper com a leitura biológica da mulher, centrada no ciclo gravídico-puerperal, e tomar como

(3)

base as necessidades integrais de saúde, de acordo com a determinação social do processo saúde-doença3.

Com o objetivo de garantir atenção integral à saúde de mulheres encarceradas, foi criada a Política de Saúde do Sistema Prisional Brasileiro para as Mulheres Privadas de Liberdade, conforme Portaria Interministerial nº 210, de 16 de janeiro de 2014, que instituiu a Política Nacional de Atenção às Mulheres em Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional (PNAMPE)4. Entre as diretrizes, objetivos e metas desta política estão: humanização das condições de cumprimento da pena, com direito à saúde, educação, alimentação, trabalho, segurança, proteção à maternidade e à infância, lazer, esportes, assistência jurídica, atendimento psicossocial, além de fomentar e desenvolver estudos relativos ao encarceramento feminino e criação e reformulação de bancos de dados em âmbito estadual e nacional sobre o sistema prisional4.

O intuito da pena de restrição de liberdade é retirar o criminoso da sociedade, punindo-o pelo crime cometido, mas também de ressocializá-lo5. As penitenciárias são, muitas vezes, a única oportunidade de ofertar acesso à saúde e à educação para populações extremamente marginalizadas5.

O Objetivo deste estudo é analisar quais são as necessidades das mulheres encarceradas em relação ao período de reclusão, para que este seja digno e esteja de acordo com o PNAMPE e com os princípios e diretrizes do Sistema único de Saúde (SUS).

Objetivo

Analisar as respostas das reeducandas à pergunta que foi realizada na época da realização do campo.

“Se, você pudesse fazer algo, qual a primeira coisa que você faria, aqui, para que a vida de todas as mulheres melhorasse?”

Metodologia

Foi conduzido um estudo transversal, no período de agosto de 2012 a julho de 2013, como parte de um projeto maior intitulado “Atenção integral à saúde da mulher no cárcere e dos servidores em uma Penitenciária Feminina no interior do Estado de São Paulo”. O estudo envolveu 1.013 reeducandas e a decisão de entrevistar todas as que desejassem participar da pesquisa considerou a especificidade do campo.

(4)

Instrumento de coleta de dados é constituído das seguintes variáveis 6,7.

Condições sócio demográficas: faixa etária, naturalidade, situação conjugal, cor da pele referida pela entrevistada, escolaridade em anos de estudo, se estuda na PF (sim ou não), se trabalha na PF (sim ou não), renda mensal e número de filhos. Morbidade referida e ações de prevenção: hipertensão arterial, diabetes mellitus, problemas cardiovasculares, sangramento vaginal, problemas ginecológicos, infecção urinária, dor de cabeça, fraturas, transtorno mental comum com ponto de corte ≥ 88

, tuberculose, hanseníase, doenças sexualmente transmissíveis (DST) e escabiose (sim ou não). A realização de citologia oncótica e de mamografia foi investigada para os últimos 12 meses. O status vacinal foi avaliado pela pergunta: “A Sra. está com as vacinas em dia?

Indicadores relacionados ao estilo de vida e comportamento relacionados à saúde: dependência de nicotina avaliada pelo Teste de Fagerström 9, uso de tranquilizantes (sim ou não), prática de atividade física com frequência igual ou superior a 30 minutos diários, Índice de Massa Corporal (Kg/m²) com pontos de corte adotados pela Organização Mundial de Saúde10 e prática de atividade sexual de risco (sim ou não).

Violência e uso de drogas: violência psicológica, física ou sexual no último ano antes de ser presa (sim ou não), violência antes dos 15 anos (presenciou agressão física na família, sofreu agressão física na família, foi tocada sexualmente sem que desejasse), uso de drogas no último ano antes de ser presa (sim ou não) e frequência de uso (≤ 1 vez/mês, 2 a 4 vezes/mês, 2 a 3vezes/semana e ≥ 4 vezes/semana).

“Se, você pudesse fazer algo, qual a primeira coisa que você faria, aqui, para que a vida de todas as mulheres melhorasse?”

Essa pergunta foi realizada para 1013 reeducandas entrevistadas. Inicialmente foi realizada uma análise quantitativa e após uma análise de conteúdo com as falas das reeducandas que foram anotadas quando na realização do campo.

Optou-se pela técnica de análise temática, voltada para o sentido e as vivências das reeducandas do objeto em questão, cujos significados foram expressos diretamente através da linguagem verbal. Salientamos que, para a formação dessas categorias, foram considerados os sentidos e significados da frase e o referencial teórico e consenso dos autores. Diante das entrevistas realizadas e as anotações feitas foram

(5)

selecionados temas que apareceram com maior frequência e eloquência entre as reeducandas e separados em categorias temáticas, sendo posteriormente analisados segundo os principais referenciais teóricos existentes na literatura.

Resultados

Dentre as 1013 reeducandas entrevistadas, 30 (3,0%) estavam grávidas. A idade média foi de 30,8 (dp = 9,3) anos de idade. A maioria das mulheres tinha idade entre 20 e 39 anos (77,3%), eram naturais de outros municípios do Estado de São Paulo (69,7%), solteiras (51,5%), não brancas (51,4%), católicas ou protestantes (83,3%), com escolaridade igual ou inferior a 3 anos de estudo (61,4%), não estudavam na penitenciária (95,8%), não tinham qualquer renda (63,8%) e não realizavam atividade ocupacional no cárcere (88,5%). Destaca-se que 80,6% dessas mulheres eram mães.

Eram diversas as atividades ocupacionais que exerciam antes da prisão, em geral exigindo baixa qualificação profissional, dentre as quais: ajudante de cozinha e geral, artesã, auxiliar de limpeza, de produção e de vendas, serviços domésticos, manicure/cabeleireira, trabalhadora agrícola, balconista, costureira, microempresária, operadora de caixa, entre outras, do lar (18,5%) e faxineiras (9,9%). Algumas estavam aposentadas, outras referiram trabalhar como autônomas e 8,9% estavam sem ocupação na época em que foram presas. A atividade realizada anteriormente não foi informada por 5,0% das mulheres.

Apenas 11,5% das reeducandas relataram trabalhar na prisão, sendo que 6,2% trabalho informal, isto é: faziam crochê, bordado, terço, artesanato, cabeleireira, manicure. As demais 5,2% relataram trabalho formal, isto é, nas fábricas de parafusos, sacolas, faxina, na produção dentro do presídio.

Se, você pudesse fazer algo, qual a primeira coisa que você faria, aqui, para que a vida de todas as mulheres melhorasse?”

Constamos que 27%, responderam que o sistema prisional deveria propiciar trabalho as reeducandas. As falas das reeducandas expressam necessidade de se ocuparem e qualificarem dentro da prisão:

...“o trabalho é o principal de tudo”, ...“cabeça vazia é oficina do diabo”,

...” mesmo estando presa “nóis” podia trabalhar... ganhar “um troco” e até diminuir nossa pena”;

(6)

“... o trabalho além de ocupar a cabeça, poderíamos sair daqui com alguma profissão”, e assim, elas qualificaram o trabalho como sendo a “coisa” mais importante, e que se pudessem dariam “trabalho” para melhorar a vida de todas as “meninas” que estão aqui!

A saúde, isto é oferecer condições de saúde com assistência médica e de enfermagem foi à segunda condição mais frequente relatada por 14,7% das reeducandas, inclusive

...“pediam para separar as presas doentes com doenças contagiosas das demais”.

...” aqui senhora, morremos e não tem ninguém para nos atender...” ...” nenhum médico, nenhum enfermeiro para cuidar de nós...”

Em relação a alimentação, 11,9% das reeducandas relataram que precisava melhorar muito a alimentação, pois a

...“pena a justiça já tinha imposta para nós, não precisava mais....isto é, ...”ter uma alimentação tão ruim como esta”....

...” a bolinha de carne é a molinha assassina se der na cabeça de uma mata” ...

...” sola de sapato é horrível”... reeducandas se referindo a steak de frango. As demais 46,4% ficaram distribuídas em “abrir a porta e soltava todas”; “investiria na educação das presas”; “acabaria com as drogas”, “superlotação”,” abriria para as visitas”; ”melhoraria a gestão do presídio”; “perdão”; “qualidade de vida”; “cadeia não é para usuária de droga”; “amor”; “humildade”; “esperança”; “ relacionamento entre as presas”; “paz; “amizade”; “nada”; “mostra nossa realidade”; “convivência”.

Desenvolvimento e Discussão

Segundo a Lei de Execução Penal, o trabalho da pessoa privada de liberdade tem a finalidade educativa e produtiva, podendo ser realizado no interior do estabelecimento penal (para presos provisórios e condenados) ou fora do estabelecimento penal (para condenados que já tenham cumprido, pelo menos 1/6 da pena total)11. Em Junho de 2016, 15% da população prisional estavam envolvidas em atividades laborais, internas e externas aos estabelecimentos penais, o que representa um total de 95.919 pessoas12

(7)

As atividades laborais desenvolvidas dentro dos estabelecimentos prisionais podem compreender desde as atividades de prestação de serviços para empresas, organizações sociais e instâncias do poder público, quanto às atividades de apoio à limpeza e gestão do próprio estabelecimento penal, ainda que não sujeito ao regime da CLT, o trabalho do preso deve ser remunerado, não podendo ser inferior a ¾ do salário mínimo12.

Se analisarmos os recortes específicos de gênero, é possível afirmar que as mulheres no sistema prisional têm maior acesso às atividades laborais. Existiam em junho de 2014 6.766 mulheres em atividades laborais (30,0% da população total de mulheres com dados disponíveis). No caso dos homens, esse percentual é de 14,3%. As mulheres estão proporcionalmente mais inseridas em atividades de trabalho oferecidas por empresas privadas no interior das unidades prisionais. Essa aparente vantagem implica, na realidade, em baixa adesão e frequência às atividades escolares, pois existe conflito de horários entre as atividades de trabalho e as de educação e as empresas privilegiam a contratação de presas que dispõem de todo o tempo para o trabalho 13.

O Estado brasileiro normatiza o trabalho na prisão ofertando como benefício ao preso por meio da LEI 12.433/2011, que regulamenta que há remissão de 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho14. Para os apenados em regime aberto, semiaberto e em livramento condicional, é de grande valia não só para a redução do tempo em que o apenado deve prestar contas ao Estado e à sociedade, como também para sua ressocialização. Mas fica para o Estado, o desafio de implementar condições de aproveitamento do benefício para os reclusos em cumprimento de pena em regime fechado. O tempo remido, pelo trabalho é computado como pena efetiva (pena cumprida) 12.

A atividade laboral, a pretexto de ser uma medida ressocializadora, como prevê a própria lei de execução penal tem sido utilizada inadequadamente no interior dos estabelecimentos prisionais. As pessoas presas que prestam serviços às empresas não têm qualquer vínculo empregatício e sua remuneração consiste em um salário mínimo mensal, sem respeitar os pisos salariais das categorias15.

De fato, o principal atrativo para as empresas que contratam trabalhadoras nas prisões é o baixo custo, especialmente em razão do não pagamento dos direitos trabalhistas (fundo de garantia por tempo de serviço, 13º salário, férias

(8)

remuneradas, etc.). No entanto, os trabalhadores, ao saírem da prisão, não são aproveitados pelas empresas que os contratam durante o cumprimento da pena, confirmando o estigma a que as pessoas egressas do sistema prisional estão sujeitas 15.

A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP) tem como objetivo garantir o acesso das pessoas privadas de liberdade no sistema prisional ao cuidado integral no SUS16. Estudo realizado por Jesus constatou que a interlocução entre saúde e sistema penal, embora as equipes de saúde buscassem se conectar com a rede de atenção situada fora das prisões, encontraram obstáculos pelas regras estabelecidas nesses locais, assim como, situações constatadas neste estudo, que ocorreram várias solicitações de ajuda assistencial e de intervenções de saúde planejadas pela própria Secretaria de Administração Penitenciária, mas sem estrutura para desenvolvimento pelos quadros de servidores da penitenciária16.

A realidade demonstrada, através das falas das reeducandas é que não é respeitado o direito de uma alimentação saudável e adequada na maioria das vezes, sendo a terceira causa de maior reclamação entre elas. Para os tratados internacionais de direitos humanos, existem duas dimensões indivisíveis do Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA): o direito de estar livre da fome e da má nutrição e o direito à alimentação adequada17.

Em relação às outras falas vale destacar a questão da educação que conforme estabelecido pela Lei de Execução Penal, o acesso à assistência educacional é um direito garantido à pessoa privada de liberdade e deve ser oferecido pelo Estado na forma de instrução escolar e formação profissional, visando a reintegração da população prisional à sociedade11. Apenas 12% da população prisional no Brasil está envolvida em algum tipo de atividade educacional, entre aquelas de ensino escolar e atividades complementares. Entre as pessoas que se encontram em algum tipo de atividade de ensino escolar dentro do sistema prisional, 50% estão em formação no nível do ensino fundamental12.

Considerações Finais

Dar a palavra a reeducandas, para além de responder aos nossos questionários, se mostrou uma atividade humana que, no nível proposto, não é frequente naquele ambiente. Um dos desdobramentos da presença da universidade na penitenciária foi

(9)

a organização mais estruturada do ambulatório clínico, com a presença de tutores e residentes da clínica médica. A esta iniciativa seguiu-se a contratação de um clínico da própria instituição, mas que também atua na Unidade Básica de Saúde, que se integrou bem ao atendimento que era feito pela universidade.

Ao analisar as políticas de atenção integral às reclusas, como PNAMPE, confrontando com as necessidades relatadas pelas mulheres da Penitenciária Feminina de Campinas e com relatos publicados de outras penitenciárias, percebemos que as políticas públicas estão em consonância com as necessidades referidas, havendo, entretanto, um abismo entre o que está determinado nestes documentos oficiais e entre o que realmente é ofertado às essas mulheres.

É preciso que se fomente o estudo das realidades vividas nos presídios brasileiros, em especial nos femininos, para que se possa elaborar estratégias factíveis e que sejam implantadas em todos os estabelecimentos prisionais, agindo, deste modo, de acordo com os direitos humanos.

Fontes consultadas

1. Ministério da Justiça. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias: INFOPEN Atualização – Junho de 2016. Disponível em:

<http://www.justica.gov.br/news/ha-726-712-pessoas-presas-no-brasil/relatorio_2016_junho.pdf/view> Acesso em 17 dez. 2017.

2. Santos MVA, Valdecyr H, Pereira AV, Rodrigues DP, Marchiori GRS, Guerra JVV. A saúde física de mulheres privadas de liberdade em uma penitenciária do estado do Rio de Janeiro. Esc. Anna Nery [Internet]. 2017 [cited 2018 July 09] ; 21( 2 ):

e20170033. Available from:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452017000200205&lng=en. Epub Apr 27, 2017. http://dx.doi.org/10.5935/1414-8145.20170033.

3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

(10)

4. Ministério da Saúde (BR). Portaria Interministerial nº 210, de 16 de janeiro de 2014. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2014. Available from: http://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/cidadao/areas-tecnicas-da-sessp/saude-das-

populacoes-privadas-de-liberdade/saude-do-sistema-penitenciario/legislacao?page=4 Acesso em: 29/08/2018

5. Oliveira Junior JC, Lima PER, Rodrigues JWS, Lima ALR, Pinheiro LB. A ineficácia do sistema penal brasileiro e a ineficiência na ressocialização do preso. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/47838/a-ineficacia-do-sistema-penal-brasileiro-e-a-ineficiencia-na-ressocializacao-do-preso> Acesso em: 17 dez. 2017.

6. Audi FCA; Santiago SM; Andrade MGG; Francisco PMSB. Inquérito sobre condições de saúde de mulheres encarceradas. Saúde Debate | rio de Janeiro, v. 40, n. 109, p. 100-111, ABR-JUN 2016.

7. Audi FCA; Santiago SM; Andrade MGG; Francisco PMSB Exame de Papanicolaou em mulheres encarceradas. Rev Bras Epidemiologia JUL-SET 2016; 19(3): 675-678 DOI: 10.1590/19805497201600030017.

8. Mari J, Willians PA.A validity study of a psychiatric screening questionnaire (SRQ-20) in primary care in the city of São Paulo. 1986. Brit. J. Psychiatry, 148: 23-26.

9. Ferreira PL, Quintal C, Lopes I, Taveira N. 2009. Teste de dependência à nicotina: validação linguística e psicométrica do teste de Fagerström. Revista Portuguesa de Saúde Publica [periódico na internet][acesso em 2015 Mar 26] 27(2);37-56.

Disponível em: http://www.scielo.

oces.mctes.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-90252009000200005&lng =pt&nrm=isso

10. Organização Mundial de Saúde - OMS. Obesity: preventing and managingthe global epidemic. Report of a WHO consultation, Geneva, 3-5 Jun 1997. Geneva: WorldHealthOrganization, 1998. (WHO/NUT/98.1.).

11. BRASIL. Lei nº 7.210 de 11 de julho de 1984. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7210.htmAcesso em: 29/08/2018. BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública.

(11)

12. Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. Atualização - Junho de 2016. Brasília - DF 2017. http://depen.gov.br/DEPEN/noticias-1/noticias/infopen-levantamento-nacional-de-informacoes-penitenciarias-2016/relatorio_2016_22111.pdf (acesso em 09-07-2018).

13. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Coordenação Nacional de Saúde no Sistema Prisional. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das pessoas privadas de liberdade. Portaria Interministerial nº 1, de 2 de janeiro de 2014. Disponível em: http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnaisp.php. Acesso em: 28/08/2018.

14. CEJIL, 2007. Centro pela Justiça e pelo Direito Internacional, CEJIL.Associação Juízes para

a Democracia, AJD. Pastoral Carcerária. Nacional/CNBB.Instituto de Defesa do Direito de Defesa, IDDD.Centro Dandara de Promotoras Legais Popular. Associação Brasileira de Defesa da

Mulher, da Infância e da Juventude. ASBRAD. Comissão Teotônio Vilela, CTV. Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, IBCCRIM. Relatório sobre mulheres encarceradas no Brasil. Acesso em 20/07/2016. carceraria.org.br/.../Relatório-para-OEA-sobre-Mulheres-Encarceradas-no- Brasil-200.

CAMPOS C. H; FEIX Virgínia. Violência contra mulheres privadas de liberdade. Disponível

em:https://www.cladem.org/images/pdfs/publicaciones/nacionales/brasil/violencia-mujeres-privadas-libertad.pdf. Acesso em 08-07-2018.

15.BRASIL. LEI Nº 12.433, DE 29 DE JUNHO DE 2011. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12433.htm (acesso em 18/06/2018).

16. Danjou (E.). Des prisons, de leur régime et des moyens de l'améliorer, Paris, A. Egron, 1821, XIII-559 p. 1821, p. 180.

17. Jesus LO, Scarparo HBK. O trabalho em saúde nas prisões: produção de sujeitos e territórios. Gerais, Rev. Interinst. Psicol. [Internet]. 2015 Jun.Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-82202015000100007&lng=pt.

Referências

Documentos relacionados

Definiu-se não ser possível julgar improcedente pedido de reconhecimento post mortem de maternidade socioafetiva sem que se tenha viabilizado a realização de

Após a discussão sobre a conveniência dos objetivos de longo prazo o segundo grupo pode ser solicitado a apresentar os objetivos de curto prazo. Os participantes

Esta tendência é sobre como as empresas priorizam os assuntos que mais importam para elas, constroem seus comportamentos em torno desses temas e moldam suas narrativas para

Considerando-se o que foi exposto nas limitações do estudo, apresentam-se as recomendações para futuras pesquisas: reaplicar o estudo em outros grupo de empresas

Macrina Laura Praxedes Vitória Gomes de Souza Ribeiro Maria das Graças Gomes da Silva Rosane da Silva dos Santos Souza Maria de Lourdes Barbosa Melo. Ivaniria Bento da Silva

Quando se trata da efetiva realização de direitos sociais de cunho eminentemente prestacional “o que importa é fazer todo o possível (o máximo possível) para

Nas últimas duas décadas, o audiovisual é visto como um setor que não está restrito ao dito cinema de mercado e à indústria cultural, mas também como uma ferramenta no interior de

As demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2020, elaboradas sob a responsabilidade da administração da