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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA

CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE TEFÉ – CEST

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

CARLOS RODRIGO LIMA MARINHO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

TEFÉ 2015

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CARLOS RODRIGO LIMA MARINHO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Relatório de Estágio Supervisionado II apresentado no Curso de Licenciatura em Matemática, do Centro de Estudos Superiores de Tefé - CEST, da Universidade do Estado do Amazonas – UEA, como requisito da Disciplina Didática Especial da Matemática no Ensino Médio sob a orientação do Prof. Me. Fernando Soares Coutinho.

TEFÉ 2015

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Sumário

1. INTRODUÇÃO ...4

2. DESENVOLVIMENTO ...4

2.1 OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ...4

2.2 DIAGNÓSTICOS DA ESCOLA ...5

2.3 ASPECTOS FÍSICOS DA ESCOLA ...6

2.4 A EDUCAÇÃO NO BRASIL ...7

2.5 AS COMPETÊNCIAS INFLUENCIANDO NO ENSINO ...8

2.6 ATIVIDADES DE OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO ...8

2.6.1 ESTÁGIO NO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO ...8

2.6.2 ESTÁGIO NO 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ... 10

2.6.3 ESTÁGIO NO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO ... 11

2.6.4 A EXPERIÊNCIA NA PARTICIPAÇÃO NO I SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO NA AMAZÔNIA: ENTRE RIOS E MEMÓRIAS ... 12

2.6.5 PROJETO QUESTÕES ENEM ... 14

3. CONCLUSÃO/ CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 16

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 16

5. ANEXOS ... 17

5.1 EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DO 1º GRAU ... 17

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1. INTRODUÇÃO

O presente Relatório de Estágio Supervisionado - Fase 2, do curso de Licenciatura em Matemática – UEA, foi realizado com os alunos do Ensino Médio nas turmas 1º ano “04”, 2º ano “02”, 3º ano “02”, no turno matutino, no Centro Educacional Governador Gilberto Mestrinho, da Disciplina Didática Especial da Matemática no Ensino Médio, ministrada pelo professor Me. Fernando Soares Coutinho. Esta etapa tem duração de 120 horas que teve inicio no dia 25 de Agosto a 11 de Novembro de 2015, nesses dias de estágio percebeu-se o papel do professor de Matemática diante da realidade de seu trabalho e também o cotidiano de alunos, professores, funcionários e de pessoas que fazem parte diretamente e indiretamente do ambiente escolar.

O relatório irá discorrer sobre o objetivo do estágio supervisionado, diagnóstico da escola em que o estágio foi realizado, os aspectos físicos e as atividades de observação e participação nela concretizada.

O Estágio Supervisionado se caracteriza como um primeiro contato que o futuro professor irá fazer em seu campo de trabalho, o mesmo proporciona aos acadêmicos uma forma de ele perceber se realmente vai querer se tornar um professor, diante disso é necessário realizá-lo e relatá-lo de forma que ele possa contribuir com a vida acadêmica de outros futuros professores.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática, página 45: o estágio supervisionado, de natureza obrigatória, regido pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, e institucionalmente pela Resolução nº 013/2009-CONSUNIV/UEA, visa, entre outros aspectos, familiarizar o licenciando com a vivência do cotidiano na sala de aula. É o espaço adequado para pôr em prática seus conhecimentos específicos e pedagógicos, com a finalidade de conduzir o seu aprendizado de maneira competente.

Ainda segundo a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008: Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação

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especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. § 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.

§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

2.2 DIAGNÓSTICOS DA ESCOLA

Nome completo da escola Centro educacional Governador Gilberto Mestrinho

Decreto de Fundação da Escola/ Data Decreto governamental 10.248/87

Endereço completo com CEP, cidade e estado.

Estrada do aeroporto, nº 1221, bairro São Francisco, CEP: 69552-105 município de Tefé no estado do Amazonas.

Data de inauguração da escola 15 de maio de 1987

Nome completo do atual Gestor/ desde quando?

Maria Ruth Conceição da Silva, desde 2006.

Quantas turmas por série no turno matutino

14 turmas de ensino médio: sendo cinco do 1º ano, cinco de 2º ano, quatro do 3º ano.

Quantas turmas por série no turno vespertino

14 turmas de ensino médio: sendo cinco do 1º ano, cinco de 2º ano, quatro do 3º ano.

Quantas turmas por série no turno noturno

Não tem

Quantos alunos matriculados 824 alunos

Quais projetos a escola desenvolve? Breve descrição de cada um.

Faça uma família feliz: palestra com a secretária de ação social; Trabalhando os órgãos dos sentidos na prática: trabalho prático – teórico nas turmas de 2ªa série, apresentando: Álbum seriado, Maquete, cartazes, slides;

Musical.

Glee: apresentar clips/episódios do seriado GLEE; Jovem escritor: trabalhando a versificação, estilos literários e os gêneros

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textuais; Festa folclórica: leitura de diferentes lendas; Leitura no espaço escolar: leitura de livros, debates; Sexta cultural: apresentações de músicas, poesias, resenhas etc. Partiu Enem: análise de questões do Enem.

Possui bolsistas PIBID matemática? Quantos e quais professores supervisores? Quantos e quais alunos bolsistas? Qual o professor coordenador de área?

Não tem

2.3 ASPECTOS FÍSICOS DA ESCOLA

As informações aqui apresentadas têm por objetivo trazer ao conhecimento do leitor os dados referentes ao aspecto físico do Centro Educacional Governador Gilberto Mestrinho, onde realizamos as atividades do Estágio Supervisionado Fase II. Elas foram obtidas do Projeto Politico Pedagógico da escola que nos foi concedido pela Diretora.

O Centro Educacional Governador Gilberto Mestrinho possui uma área total de 3.750 m2. Deste total, 2.528 m2 são de área construída, divididos em três blocos de 02 andares, assim distribuídos: 01 sala do pedagogo; 01 biblioteca, 01 laboratório de ciências; 01 laboratório de matemática; 01 laboratório de informática; 01 sala de coordenação do jovem cidadão; 01 diretoria; 01 sala dos professores; 01 secretaria, 14 salas de aulas; 01 auditório; 01 refeitório; 01 cozinha; 01 despensa; 02 depósitos; 01 arquivo; 01 área de lazer; 15 banheiros (01 deles para deficientes), os mesmo se encontram em bom estado de uso, ainda possui 01 sala de subestação de energia; 01 quadra coberta, 01 quadra de areia, estacionamento e jardins fazendo um total de 49 dependências.

Os pontos positivos da estrutura física:

 Primeiro que a escola está com aspecto muito bom de pintura, as carteiras estão novas, todas as salas são climatizadas e a limpeza é excelente.

 Observou-se também que a escola dá todo suporte que o professor precisa para ministrar uma boa aula. Tendo disponível caixa de som, Datashow e materiais didáticos como suporte para as aulas.

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Pontos negativos da estrutura física:

 Os banheiros estavam com vasos quebrados e sem água

 O bebedouro tinha vazamentos de água e o piso do primeiro andar ficava molhado.

2.4 A EDUCAÇÃO NO BRASIL

A educação básica nos últimos anos no Brasil vem sofrendo muitas mudanças, de forma que os governos só se importam se os alunos passem de nível e não se estão preparados para passarem por novas etapas da educação, isso implica que o Brasil está em uma péssima situação educacional.

Os educadores brasileiros estão relacionados diretamente com a sociedade, sabemos que a distribuição de renda e de riqueza no país determina o acesso e a permanência dos estudantes na escola, aumento da permanência do estudante também depende do direito dele ao saber, sob um padrão de qualidade possível de ser incrementado. A meu ver as medidas tomadas por essa disseminação ao certo modo pode ser proveitosa por uma parte, tendo em vista as recentes mudanças que o Brasil vem sofrendo e que a educação do país vem se degradando a cada dia que passa.

É dever do educador preparar o aluno para a vida lá fora, desenvolvê-los para a vida em sociedade, sabendo que cada um tem seu potencial próprio, cabe aos educadores descobri-los. Esse ato pode, em minha opinião, leva-los a pensar que eles têm capacidade de aprendizado, sendo que no Brasil já dá incentivo financeiro para os alunos permanecerem na escola, dando condições para que as famílias da classe baixa tenham acesso à educação. Sendo assim essas medidas podem de certa forma melhorar o ensino, melhorando também a sociedade e os indivíduos no seu meio, mas não deve – se apenas esperar por essas mudanças, o sugerível é que junto com essas medidas tomadas os educadores também possam ter uma base muito boa de conhecimento. Entendo que o sistema só tem olhos para a quantidade e não para qualidade, só se importam em ter muitos alunos nas salas de aula, mas não tem interesse no que os discentes estão aprendendo.

Portanto, o individuo tem de ter consciência de que a educação só se faz através de um todo e não somente que é dever do professor ensinar, até porque o educador também pode aprender coisas novas com seus educandos.

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2.5 AS COMPETÊNCIAS INFLUENCIANDO NO ENSINO

Diretamente relacionado com as competências são os grêmios estudantis, pois estes trabalham em cima de uma importante competência que exige do grupo dos estudantes intensas capacidades argumentativas e exercitam valores como tolerância e respeito às diferenças. Tão importante quanto saber argumentar é ter a capacidade de ouvir, é preciso construir argumentos válidos e agir para que o indivíduo possa por em prática na vida, na sala de aula, para que tenham uma postura que possa ser vista na sociedade com bons olhos. O indivíduo tem de reconhecer seus erros e absorver saberes escolares para a formação de cidadãos críticos para que possam fazer na vida escolhas bem sucedidas.

As competências são trabalhadas em sala de aula pelo professor, por exemplo, quando ele cria um júri para que os alunos debatam algum tema, podendo argumentar seus pensamentos, fato essencial para o exercício da cidadania, pois só reclama seus direitos quem sabe argumentar a seu favor. Outros exemplos bem claros na utilização das competências, seria a questão da violência infantil, onde os alunos teriam a tarefa de escrever e expor de diferentes tipos de opinião, dispondo de vários dados para formar sua opinião, tais como: estatísticas gerais, levantamentos específicos segundo a classe social do individuo, idade dos agressores ou um balanço histórico sobre a questão.

Portanto, as competências são um instrumento bem importante que deve ser posto em prática pelo docente, que instiga o discente a ter um melhor pensamento crítico que lhe levaria para uma aprendizagem significativa.

2.6 ATIVIDADES DE OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO

Do dia 25 de Agosto a 11 de Novembro, no Centro Educacional Governador Gilberto Mestrinho, foram realizadas as atividades de observação e participação relativas ao Estágio Supervisionado - Fase II na disciplina Didática Especial da Matemática no Ensino Médio nas séries 1° Ano 04, 2° Ano 02 e 3º Ano 02 no turno matutino.

2.6.1 ESTÁGIO NO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO

Dos dias 25/08 a 01 de outubro de 2015 realizamos nossas atividades de observação e participação relativas ao Estágio Supervisionado - Fase II na disciplina Didática Especial da Matemática no Ensino Médio no 1° ano turma 04, do Centro Educacional Governador

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Gilberto Mestrinho onde observamos várias situações que serão exemplos para nossa formação como futuro professor, entre elas destacamos, as dificuldades da profissão e a necessidade de inovar para facilitar o entendimento dos conteúdos abordados. Durante as observações, verificamos que o professor Jacson Bastos Vale da turma é um ótimo docente e que sua relação com os alunos é extremante aberta, pois os alunos dão suas opiniões e ele tenta ouvir cada uma delas, que facilita o convívio na sala de aula, ele aborda os conteúdos com clareza, sempre utilizando os livros didáticos para ministrar suas aulas, explicando bastante os conceitos e exemplos para melhor compreensão dos alunos.

O professor expõe situações problema usando exemplos do cotidiano dos alunos para facilitar a aprendizagem, o que evidencia que o mesmo utiliza a tendência matemática da Resolução de Problema de forma informal, acreditamos que o mesmo utiliza a tendência sem a conhecer, esses tipos de problemas estimulam o raciocínio lógico e desperta a curiosidade dos alunos, isso pode facilitar o aprendizado, porque estarão envolvidos no meio em situações reais no cotidiano.

Fizemos participação nesta turma, tendo oportunidade de ajudar o professor na correção das avaliações e observamos que as maiores dificuldades dos alunos, estão nas operações fundamentais da Matemática, pois havia muitos erros dos alunos neste sentido. Deste modo verificamos que há necessidade de aplicar constantemente tabuada. Achamos que nas séries anteriores o empenho e dedicação dos alunos foi pouco, assim houve uma série de informações que não foram assimiladas pelos mesmos.

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2.6.2 ESTÁGIO NO 2º ANO DO ENSINO MÉDIO

Dos dias 25/08 a 06 de Outubro realizamos as atividades de observação e participação relativas ao Estágio Supervisionado - Fase II na disciplina Didática Especial da Matemática no Ensino Médio do Centro Educacional Governador Gilberto Mestrinho no 2° Ano turma 02 no turno vespertino.

No primeiro momento que iniciamos as atividades de estágio, observamos que a relação entre o professor José Carlos Ferreira Soares e os alunos era muito boa, mas havia muita desordem. Apesar disso, o professor se esforçava ao máximo para ministrar suas aulas utilizando apenas os livros didáticos como recursos, tornando as abordagens dos conteúdos nada de inovador, porque não haviam materiais didáticos para estímulo da aprendizagem dos alunos. Por exemplo, poderia fazer uso das tendências matemáticas que tem como foco principal trazer as relações vivenciadas do cotidiano para facilitar o aprendizado dos alunos na área da Matemática.

O professor apresentava os conceitos dos conteúdos matemáticos de forma bem clara, fazia muitos exercícios para tirar as dúvidas dos alunos para maior compreensão e facilitar o entendimento dos mesmos.

Os conteúdos foram revisados e foi feita uma lista de exercícios para verificar a compreensão dos conteúdos que iriam ser solicitados na avaliação. Observamos que a atenção era total do professor com os discentes, quando os alunos tinham dúvidas ele explicava exaustivamente os exercícios, acreditamos que tinha a intenção que os alunos tirassem boas notas. Fizemos a nossa atividade de participação ajudando o professor a aplicar duas avaliações distintas e individuais, onde as distribuímos, vigiamos e tiramos as dúvidas dos

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alunos que tinham dificuldade. As avaliações continham questões adequadas para a série e contemplavam os conteúdos que tinham sido ministrados nas aulas anteriores.

As atividades de participação nesta turma foram produtivas, nos dando uma noção da dura realidade, de os professores aplicarem as provas e os alunos não saberem respondê-la, esta situação nos mostra que tanto os alunos quanto o professor tem de se auto avaliar, de forma que possa refletir para melhoria do seu desempenho e que os erros cometidos durante o processo de ensino e aprendizagem não possam ser cometidos.

2.6.3 ESTÁGIO NO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO

Dos dias 28/09 a 11 de Novembro realizamos um projeto que consistiam a ensinar aos alunos questões do ENEM, essa atividade foi relativa ao Estágio Supervisionado - Fase II na disciplina Didática Especial da Matemática no Ensino Médio do Centro Educacional Governador Gilberto Mestrinho aos alunos que tinham interesse de se preparem para esta prova no contra turno. O professor supervisor era Felipe Arante Matos.

Essa atividade teve como público alvo apenas aqueles alunos que tinham interesse de participar, participaram 5 alunos desta atividade. Foram desenvolvidas 20 aulas, divididas em quatro semanas. Na primeira semana iniciamos os trabalhos com a aula do Raimundo dando

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as definições do conteúdo que as questões do ENEM exigiam. Na terceira semana deu-se continuidade nas aulas com a Janete, iniciaram-se novos assuntos que eram exigidos para a resolução das duas questões que foram determinadas. Não tive oportunidade de ministrar minhas aulas, mas tive a experiência de vivenciar as dificuldades dos alunos, naquele momento observou-se que as dificuldades não eram obstáculos para os mesmos, eles estavam ali porque queriam aprender realmente, isso deu incentivo a mais para nós darmos continuidade a nossa formação.

Como ponto negativo foi possível observar que os discentes têm muitas dificuldades de retirar os dados de questões que exigem um pouco a mais de leitura, principalmente se falando das questões do Enem. Já como ponto positivo ficou visível que os discentes realmente estavam dispostos a aprender, pois perguntavam e tiravam todas as dúvidas das questões.

2.6.4 A EXPERIÊNCIA NA PARTICIPAÇÃO NO I SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO NA AMAZÔNIA: ENTRE RIOS E MEMÓRIAS

O I Seminário de Educação na Amazônia aconteceu nos dias 30/11 e 01/12 de 2015, suas atividades foram iniciadas no Auditório do Canaã. Com o objetivo de promover um espaço de reflexão e discussão da problemática da educação na Amazônia a partir do ensino, da pesquisa e extensão enquanto elemento de construção de saberes e ressignificação de conhecimentos importantes para a práxis educativa.

O mesmo teve como público alvo os docentes do Ensino Superior, professores e alunos da Educação Básica e os Universitários do CEST.

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A primeira palestra teve a mediação do Profº Me. Jubrael Mesquita, a palestrante foi a Profª Dra. Ivanir Ferreira de Faria, que teve como base na sua palestra o título: A Educação no Contexto Amazônico. Sua palestra teve como fator principal a formação de indígena no nível superior, sua grade escolar era formada por disciplinas conforme o curso, os conteúdos eram ministrados evolvendo o cotidiano dos mesmos, as avaliações eram feitas através de projetos e pesquisas de acordo com a necessidade daquela devida região e os interesses indígenas. A teoria não é quase utilizada com os indígenas, a forma de ensino são aulas práticas. Assim se torna melhor o ensino e o interesse dos alunos aumenta de forma que aprender fica mais interessante.

No mesmo dia teve no turno vespertino a Mesa redonda com:

Palestra: O Rádio e a Popularização da Ciência, coordenada pelo Profº Dr. Guilherme de Figueiredo. Sua palestra deu ênfase na comunicação, através da Rádio Livre que tem o nome de Rádio Xibé. Com a intenção de levar relatos e notícias para as comunidades vizinhas de nossa cidade, principalmente acontecimentos que são realizados na cidade de Tefé. A rádio tem o objetivo de levar a comunicação entres as comunidades vizinhas, podendo os moradores fazer sua própria programação da rádio, suas locuções são feitas com sua língua materna, assim sua cultura pode ser passada para outras tribos ou comunidades onde o sinal da rádio possa alcançar.

Por tanto a rádio Xibé vem ajudar a fortalecer cultura da região que está sendo esquecida, e conhecer um pouco dos povos que são vizinhos da nossa cidade, com suas músicas, danças e dialetos.

Palestra: Ensino Superior e instrumentos de teleação no Médio Solimões – Profº. Dr. Kristian Queiroz.

Sua palestra teve como objetivo demonstrar a facilidade que a internet fornece na comunicação entre municípios, cidades e estados. O foco principal é demostrar que até os municípios mais distantes podem ter acesso a uma universidade, as pessoas podem ter o nível superior através da teleação, o que seria faculdade à distância. Só basta ter internet para estudar em uma faculdade. Assim demostrou-se que não importa a distância o nível superior é acessível para todos.

No dia 01/01/2015 a palestrante foi a Profª Doutora Lilia Maria Souza Barreto, ela ministrou a Oficina de Educação Inclusiva com o nome: Recurso de acessibilidades na educação.

Vimos um vídeo em relação a nossa infância, a forma como nós agíamos com as pessoas que tem deficiência, o vídeo veio para refletirmos os nossos passados e rever nossos

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conceitos no meio da inclusão e acessibilidade com as pessoas que tenha algum tipo de deficiência.

2.6.5 PROJETO QUESTÕES ENEM

Durante o estágio supervisionado II, realizou-se um projeto em uma turma do 3º ano do ensino médio, que consistia em preparar os discentes para o Enem, neste fez-se duas questões do Enem de 2014: a 145 e 175. As presentes questões envolviam o assunto de Equação e Inequação do 1º grau e Resolução de Problemas.

As questões e as resoluções das questões do Enem estão em anexos, juntamente com o plano de aula.

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PLANO DE AULA

TEMA: Equações e inequações do 1º grau

OBJETIVOS

GERAL resolver situações problema do cotidiano.

ESPECÍFICOS Que os alunos saibam:

 Identificar situações que possam utilizar equações e inequações do 1º grau.

 resolver problemas que envolvam equações e inequações do 1º grau.

CONTEÚDO

Equações e inequações do 1º grau com uma incógnita

METODOLOGIA DE ENSINO

A aula será desenvolvida a partir da resolução de problemas, onde se buscará a partir da participação tirar as dúvidas dos alunos.

AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A avaliação será contínua através da participação nos trabalhos propostos e no final os alunos irão fazer uma avaliação individual.

RECURSOS NECESSÁRIOS

Quadro, pincel, apagador e livros didáticos.

REFERÊNCIAS

Iezzi, Gelson. Matemática e Realidade: 9º ano/ Gelson Iezzi, Osvaldo Dolce, Antônio Machado-6. Ed. - São Paulo: atual, 2009.

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3. CONCLUSÃO/ CONSIDERAÇÕES FINAIS

O período de estágio é de grande importância para vida acadêmica dos discentes que estão se preparando para exercer sua futura profissão, que é ser professor.

Durante o estágio percebeu-se que os professores enfrentam diariamente muitas dificuldades, como falta de recursos didáticos, a falta de reconhecimento de sua profissão e principalmente a falta de interesse de alguns alunos, pois é neste ambiente que aprimoramos nossos conhecimentos empíricos através de nossos conhecimentos que são de grande relevância para uma aprendizagem de qualidade, porém os educadores precisam ser bem remunerados, qualificados e valorizados em sua sociedade.

Por tanto o estágio tem com objetivo estimular à autonomia e a criatividade do sujeito, desenvolvendo segurança em relação às suas próprias capacidades, de pensar interagir, reunir, responder aos problemas inicialmente propostos, organizando apresentações ao público interno e externo.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Iezzi, Gelson. Matemática e Realidade: 9º ano/ Gelson Iezzi, Osvaldo Dolce, Antonio Machado-6. Ed. - São Paulo: atual, 2009.

Dante, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações/ Luiz Roberto Dante. – São Paulo: Ática, 2010.

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5. ANEXOS

5.1 EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES DO 1º GRAU

As equações e inequações são usadas para resolver problemas, representam a “tradução" para a Matemática de um problema em linguagem corrente.

Equação é toda sentença matemática aberta que exprime uma relação de igualdade. A palavra equação tem o prefixo equa, que em latim quer dizer "igual".

Exemplos: 2x + 8 = 0

5x - 4 = 6x + 8 3a - b - c = 0

Não são equações:

4 + 8 = 7 + 5 (Não é uma sentença aberta) x - 5 < 3 (Não é igualdade)

(não é sentença aberta, nem igualdade)

A equação geral do primeiro grau:

ax+b = 0

onde a e b são números conhecidos e a é diferente de 0, se resolve de maneira simples: subtraindo b dos dois lados, obtemos:

ax = -b

dividindo agora por a (dos dois lados), temos:

Considere a equação: 2x - 8 = 3x -10

A letra é a incógnita da equação. A palavra incógnita significa " desconhecida". Na equação acima a incógnita é x; tudo que antecede o sinal da igualdade denomina-se 1º membro, e o que sucede, 2ºmembro.

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Qualquer parcela, do 1º ou do 2º membro, é um termo da equação.

Equação do 1º grau na incógnita x é toda equação que pode ser escrita na forma ax=b, sendo a e b números racionais, com a diferente de zero.

Exemplo de inequações: Problema 1.

O dobro da soma de um número com um é maior que 16. Quais são os números

naturais que tornam verdadeira a sentença?

Resposta: Os números são: 8, 9, 10... Problema 2

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O dobro da soma de um número com um e menor que 16. Quais são os números naturais que

tornam verdadeira a sentença?

Resposta: Os números são: 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Problema 3

A soma de um à metade de um número inteiro é maior quecinco meios. Quais são os números

inteiros que tornam verdadeira a sentença?

Resposta: Os números são: 4, 5, 6, 7...

5.2 QUESTÕES DO ENEM 2014 Nº145 E Nº175 Questão 145

Conforme regulamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o passageiro que embarcar em voo doméstico poderá transportar bagagem de mão, contudo a soma das dimensões da bagagem (altura + comprimento + largura) não pode ser superior a 115 cm.

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A figura mostra a planificação de uma caixa que tem a forma de um paralelepípedo retângulo.

O maior valor possível para x, em centímetros, para que a caixa permaneça dentro dos padrões permitidos pela Anac é?

a) 25. b) 33. c) 42. d) 45. e) 49. Resolução

A figura abaixo mostra a planificação de uma caixa que tem a forma de um paralelepípedo retângulo.

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Verificamos que devemos analisar a figura para tirar todas as medidas necessárias para resolução do problema.

As principais medidas que o problema pede é a soma do comprimento (42), largura (X) e a altura (24) que a soma dessas medidas devem atingir no máximo 115 cm.

Depois devemos retirar os dados da questão. H= 24 C= 42 L=X

x + 42 + 24 ≤ 115 x +66 ≤ 115 x ≤ 115 - 66 x ≤ 49.

Então a resposta é a (E)

Questão 175

Uma pessoa compra semanalmente, numa mesma loja, sempre a mesma quantidade de um produto que custa R$ 10,00 a unidade. Como já sabe quanto deve gastar, leva sempre R$ 6,00 a mais do que a quantia necessária para comprar tal quantidade, para o caso de eventuais despesas extras. Entretanto, um dia, ao chegar à loja, foi informada de que o preço daquele produto havia aumentado 20%. Devido a esse reajuste, concluiu que o dinheiro levado era a quantia exata para comprar duas unidades a menos em relação à quantidade habitualmente comprada.

A quantia que essa pessoa levava semanalmente para fazer a compra era? a) R$ 166,00.

b) R$ 156,00. c) R$ 84,00.

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d) R$ 46,00. e) R$ 24,00. Resolução

Primeiramente devemos seguir os passos do conteúdo de resoluções de problemas para facilitar o desenvolvimento da questão. Devemos prestar muita atenção para montar a questão que se torna uma equação do 1°.

Seja x a quantidade comprada semanalmente por esta pessoa antes do aumento. A quantia que ela estava acostumada a levar, em reais, e 10 . x + 6.

Apos o aumento, cada unidade passou a custar 1,20. R$10,00 = R$12,00. Com isto, a pessoa só conseguiu comprar (x – 2) unidades.

Então: 12 (x - 2) = 10x + 6 12x - 24 = 10x + 6 12x – 10x = 6 + 24 2x = 30 X= 30/2 X = 15.

Depois de encontrar o valor de x devemos substituir na primeira equação que foi dada que é;

10x + 6

Que os R$10,00 é a quantidade de dinheiro que a pessoa levava para fazer suas compras, e o x seria a quantidade de produtos que a pessoa comprava que já foi encontrado. Além de R$6,00 a mais que do valor da compra.

Só substituir; 10x + 6 10.15 + 6 150+6 = 156

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Referências

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