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Compatibilização de projetos arquitetônicos e complementares Compatibilization of architectural designs and complementary

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Academic year: 2019

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Compatibilização de projetos arquitetônicos e complementares

Compatibilization of architectural designs and complementary

Kelvin Moraga Cardoso1, Cássio Simioni2, Erika Borges Leão3

Resumo: O mercado imobiliário da construção civil tem passado por grandes inovações tecnológicas e um aperfeiçoamento do uso da geometria no espaço. Desta forma, as empresas de projeto juntamente com seus profissionais precisam estar capacitados, empreendendo maior atenção nas mínimas frações de todo o conjunto produtivo para desenvolver seus trabalhos de maneira eficiente. Entretanto, muitos são os erros encontrados nas correlações de projeto, podendo ser oriundos por uma falta de análise ou qualificação do projetista. Este artigo tem como objetivo apresentar as funcionalidades de um compatibilizador dentro de Empresas Construtoras e Incorporadoras, tendo como consideração: a forma de gestão das mesmas, a comunicação e o relacionamento entre as equipes de trabalho, bem como suas formas de concepção e análise de falhas. A metodologia de pesquisa envolveu a Análise do Tipo de Falha e Efeito; e o Instrumento de Análise de Falhas que permite a comparação do projeto arquitetônico com os complementares, sendo estes: o projeto elétrico, estrutural, hidráulico, pluvial e sanitário. A escolha das obras residenciais a serem investigadas teve como estratégia, diferentes padrões de arquitetura e porte das edificações. Com isto, 73% das falhas foram detectadas no processo de compatibilização provando o potencial oferecido pelos métodos.

Palavras-chave: Compatibilizadores. Análises de falhas. Gestão. Concepção de projetos.

Abstract: The Real Estate Market Construction has undergone big technological innovation and improvement in the usage of Geometry in Space. Thus, project companies along with its professional need to be trained, undertaking greater attention to the minimum fractions of the whole production set to develop their work efficiently. However, many errors are found in the project correlations, which can be derived by the designer`s lack of analysis or qualification. This article aims at presenting the compatibilizer functionalities in business builders and real estate developers, taking into consideration: its management, the communication and relationship between work teams as well as their designing process and failure analysis. The research methodology involved the analysis of the type of Failure and Effect and the instrument of Fault Analysis that allow a comparison of architectural design with the complementary ones, these being the electrical, structural, hydraulic , sanitary and rainwater design . The choice of residential constructions being investigated had architecture and different patterns of Buildings as strategy. This way, 73% of faults were detected in the compliance process proving the potential offered by the methods.

Key words: Compatibilisers. Failure analysis. Management. Project Design.

1 Introdução

Há muitos anos, o Brasil tem passado por grandes transformações na construção civil, principalmente no que diz respeito a arquitetura contemporânea, as inovadas técnicas construtivas, as geometrias e as dimensões ocupadas no espaço destas novas edificações.

As empresas, por consequência desta valorização, visam criar vantagens sobre o mercado, aprimorando quanto ao conhecimento e cumprimento das normativas técnicas, em busca da padronização quanto aos processos de produção, a fim de minimizar possíveis imprevistos, retrabalhos e perdas de materiais.

A partir de 1986, com o impulso da construção civil mediante aos avanços tecnológicos ocorreram transformações e exigências no mercado atual, pois se percebeu desperdícios em projetos mal elaborados. Neste contexto, as construtoras reavaliaram suas formas de gestão criando coordenadores de projeto e organizando reuniões para a compatibilização. Entretanto, para Sousa (2010), Clemente (2006) e Ávila apud Bordin (2003): “grandes transformações

sujeitaram o segmento da construção, mas a forma de comunicação utilizada entre os projetistas e estes com a construtora pouco evoluiu”.

Mediante a alta demanda versus a complexidade dos novos projetos, o conhecimento dos mais diferentes materiais de construção era exigido pelas incorporadoras por meio de um planejamento mais preciso e sistematizado, buscando minimizar toda e qualquer hipótese de equívocos que venham evitar possíveis agregações sobre o cronograma físico-financeiro da obra.

Há uma preocupação crescente com a concepção de projeto arquitetônico, portanto, com o objetivo de atender os requisitos solicitados pelo cliente, acaba não sendo observado um estudo de ação mais dinâmico e uniforme entre os projetistas nesta questão. As construtoras têm falhado no que se diz respeito ao acompanhamento e crescimento dos avanços mercadológicos, demonstrando assim uma gestão exausta de atividades.

Com a contratação de profissionais para curtos períodos de tempo (a fim de atender um ou outro serviço), a alternância de projetistas, o gasto de tempo na interação de novos funcionários com os projetos, perde-se uma padronização de conceitos, informações e interatividade entre equipes de trabalho.

O motivo mais visível por tais erros vem a ser a falta de cobrança, despreparo das empresas elaboradoras de projetos em qualificar seus profissionais e ¹ Acadêmico de Engenharia Civil, UNEMAT, Sinop-MT, Brasil,

email: eng.kelvincardoso@gmail.com

² Engenheiro Civil, Sinop-MT, Brasil, email: cassio@unemat-net.br

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principalmente seus líderes, como também a falta de motivação.

Compreende-se que um ambiente de trabalho deve ser proativo, principalmente em relacionamentos interpessoais de cada equipe.

Com os vários profissionais envolvidos em um só trabalho, o papel do compatibilizador vem a ser de grande valia a fim de reduzir gastos e aumentar a credibilidade aos projetos.

Este trabalho tem como objetivo, analisar os processos de produção de projetos arquitetônicos nas incorporadoras da região de Sinop-MT, identificar as possíveis causas das incompatibilidades e falhas de gestão e sugerir modelos de compatibilizadores para contribuir na qualidade do produto final aos projetistas e suas respectivas empresas.

Como definição, segundo Rodriguez (2005), a gestão do desenvolvimento de projetos tem como função oferecer: garantia aos requisitos informados pelo cliente, interação entre os diversos profissionais atuantes para estarem focados nas mesmas informações, controle da desenvoltura dos mesmos e a compatibilização dos resultados finais.

2 Referencial Bibliográfico

Para o planejamento inicial de uma obra, o projeto é a parte fundamental, pois nele constarão as informações necessárias para o técnico responsável de execução conhecer o produto que estará desenvolvendo, e saber se o elaborador é capaz ou não de ser o responsável pela junção de todos os requisitos solicitados para a produção do projeto.

Por definição da ABNT (1999), projeto é a “descrição gráfica e escrita das características de um serviço ou obra de Engenharia ou de Arquitetura, definindo seus atributos técnicos, econômicos, financeiros e legais”. Neste âmbito, o projeto na construção civil tem a função de consolidar todo o planejamento físico-financeiro da obra, juntamente ao seu tempo de execução, fatores estes que vêm a garantir o total desempenho da mesma, tornando um instrumento de vínculo para a satisfação dos usuários finais.

A indústria produtiva tem percebido o diferencial na qualidade dos produtos oferecidos. Embora ainda seja perceptível uma carência de atenção a esta qualidade (tão discutida nos dias de hoje), ela é considerada a maior fonte de melhoria de desempenho na construção, além de ser destacada por proporcionar menores gastos em toda a produção.

Com o mercado imobiliário em alta e as novas formas de concepção que rompem um classicismo de formatos de edificações sob o espaço, profissionais, como: engenheiros civis e arquitetos precisam estar aptos a acompanhar este mesmo ritmo de desenvolvimento. Buscar novos horizontes, novas formas de criação ou soluções de execução para as formas já existentes, são fatores primordiais que favorecem a viabilidade e o crescimento do empreendedorismo.

Para que haja uma harmonia entre tais avanços exigidos pelos clientes e as empresas/incorporadoras civis, é necessária uma boa gestão de projetos com o intuito de que cada projetista atenda com o seu trabalho, todas as solicitações.

Deste modo, compreende-se que o gerenciamento de projetos está caracterizado pelas ferramentas técnicas, métodos e a qualificação dos profissionais de um projeto.

Uma das ferramentas técnicas e métodos que favorecem a garantia em segurança e funcionalidade do resultado de uma projeção denomina-se compatibilização. Compatibilização é a “[...] atividade de sobrepor vários projetos e identificar interferências, bem como programar reuniões, entre os diversos projetistas e a coordenação, com o objetivo de resolver interferências que tenham sido detectadas” (PICCHI apud AVILA, 2010, p.26).

Na compatibilização que os projetos de diferentes projetistas são superpostos, verificam-se as possíveis interferências que chegam ao conhecimento da gerência para a tomada de soluções; isto, se todos os projetos (arquitetônicos e complementares) já estiverem em suas versões finais (MELHADO apud CALLEGARI, 2007).

Considera-se também de grande importância, a análise na incoerência geométrica de elementos entre os subsistemas. Portanto, é imprescindível conhecer todos os materiais básicos para a construção, as normativas que os regem, os limites de distância, comprimento, diâmetro, resistência, posição, formas de aplicação, etc. Com este conceito somado a qualificação e a experiência do elaborador do projeto haverá excelência na concepção do objeto e irrelevância nas possíveis falhas.

2.1 Análise do Tipo de Falha e Efeito

Segundo a ABNT (1994), a FMEA – Failure Mode and Effects Analysis (Análise do Tipo e Efeito de Falha) é um método de análise com resultados profundos e complexos e mais reais possíveis sobre as falhas que possam existir para cada item e os efeitos que cada erro possa criar e influenciar o projeto.

O método FMEA tem como objetivo analisar possíveis erros e proporcionar ações para reduzir os riscos que estas falhas possam oferecer com o intuito de se adquirir confiabilidade do material oferecido aos profissionais da obra.

Em meio ao projeto, a FMEA é uma técnica utilizada por Arquitetos, Engenheiros e suas equipes como forma de garantir que os modos de falhas e seus mecanismos, suas causas sejam considerados e encontrados. Mais adiante, será explanado sobre o conhecimento oriundo dos projetistas através de experiências passadas no dia a dia profissional. Através do Manual de Referência em que está contido todo o processo do FMEA, tem-se um suporte ao desenvolvimento do projeto minimizando possíveis erros, visto que ele:

 Contribui com os requisitos de um projeto e com várias soluções;

 Considera os requisitos de concepção e estudos preliminares do projeto;

 Oferece um conjunto de informações para um melhor planejamento de programas de análise e concepção para o projeto, resultando num produto com excelência;

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na busca de melhorias e novos caminhos para o produto final – o projeto;

 Formaliza um banco de dados para que no futuro, os problemas encontrados, fiquem mais fáceis de serem solucionados na primeira avaliação de falhas do projeto em questão.

Numa linguagem mais simples, esta análise identifica o potencial da falha, avalia a repercussão causada, classifica as falhas conforme a dimensão do erro e arquiva o processo para soluções de atividades futuras. 2.2 Instrumento de Análise de Falhas

Este formato de análise de compatibilidade de projetos proporciona o estudo da sobreposição do projeto de elevadores com o estrutural, projeto elétrico com o hidráulico, projeto arquitetônico com o de orçamento, entre outros, a fim de descrever as falhas e os possíveis profissionais envolvidos em tais erros. Com estas funções desempenhadas pelos compatibilizadores, o seu papel (modo de organização do projeto e solução de falhas) surge de forma potencial e proativa a fim de reduzir gastos, aumentar a credibilidade nos esboços e sanar qualquer falta de vincularidade entre equipes de projeto e os resultados finais produzidos por estes.

3 Locais de Estudo e Análise

As empresas escolhidas para o estudo possuem padrões de trabalho distintos, desde a forma de gestão até o porte de projetos. Da mesma forma, as obras residenciais com características diferentes em localização, disposição e padrões da arquitetura, é necessário que se aplique o compatibilizador com o intuito da melhor obtenção de dados.

A Empresa A, caracterizada por residências de padrão médio-alto, possui o seguinte quadro de profissionais: diretor geral (proprietário) arquiteto, um engenheiro civil, cinco estagiários, sendo três graduandos em Arquitetura e Urbanismo e dois graduandos em Engenharia Civil.

O processo de desenvolvimento das atividades técnicas com o contratante ocorre da seguinte forma:

1º. Levantamento (LV) – Coleta das informações preexistentes para a elaboração do projeto, sendo elas: dados físicos (planialtimétricos, ambientais), técnicos e jurídicos;

2º. Programa de necessidades (PN) – Coleta das informações solicitadas pelo cliente para melhor conforto e segurança da edificação; 3º. Estudo de dados – Análise de todas as

condições exigidas pelo LV e PN, a fim de propiciar a melhor viabilidade para o início da concepção dos projetos;

4º. Anteprojeto – etapa da concepção técnica representativa das informações iniciais de modo que se obtenha a configuração mais aproximada do edifício (incluso o estudo preliminar);

5º. Projetos Complementares – etapa da representação dos elementos de detalhamento da obra: instalações e componentes (projetos complementares); 6º. Projeto legal – etapa destinada à análise e

aprovação dos projetos pelas autoridades competentes.

Os dois primeiros processos de desenvolvimento são de responsabilidade do diretor da incorporadora. Aos estudos de dados são informadas as equipes de trabalho após o contrato aprovado. O processo do estudo preliminar é desenvolvido pelos projetistas da área da arquitetura e os projetos complementares, por projetistas da Engenharia Civil.

Antes da etapa do projeto legal, é feita uma reunião para averiguação da compatibilização de dados, no qual todos os profissionais estarão envolvidos. A Empresa B tem como característica obras residenciais de pequeno porte, geralmente com uma arquitetura padronizada em boa parte dos projetos. O quadro de profissionais é de dois engenheiros civis (sócios-proprietário) e um projetista (graduando em Engenharia Civil). As etapas de desenvolvimento das atividades seguem o mesmo citado para a empresa A. O processo de levantamento e o programa de necessidades são feitos pelos engenheiros. Porém, para o início dos estudos de dados, apenas um será atuante.

Conforme o nível de exigências e a grandeza da estrutura da edificação, o mesmo profissional fará o processo do anteprojeto, caso contrário, os trabalhos complementares pertencerão ao projetista.

Antes de encaminhar para aprovação junto ao órgão fiscal, é feita uma análise de toda a produção pelo engenheiro civil envolvente.

A Empresa C tem como identificação, obras residenciais de pequeno e médio padrão atuando com o seguinte quadro profissional: uma engenheira civil (proprietária) e três projetistas (duas graduandas em Engenharia Civil e uma finalizando o curso de Arquitetura e Urbanismo).

A engenheira elabora o programa de necessidades juntamente com seu cliente. Depois, faz-se o levantamento e então, feito e aprovado o contrato, a mesma dá início ao estudo preliminar juntamente com a projetista da área da arquitetura que finaliza com o anteprojeto.

Com o estudo de dados repassados a uma das projetistas da engenharia são concebidos os projetos complementares.

Por fim, antes do projeto legal, a averiguação de toda produção é efetuada pela engenheira civil.

Visto que o método de compatibilização manual pode ser executado não apenas dentro do escritório de uma construtora como também in loco, ressalta-se a importância do acompanhamento da obra.

Os erros encontrados durante a execução do projeto favorecem ao pesquisador uma visão mais detalhada do mesmo antes que este saia da empresa e, novos estudos, como o banco de falhas é obtido.

As visitas ao campo não possuem um calendário pré-determinado, elas acontecem conforme as etapas construtivas: infraestrutura, supraestrutura, cobertura e instalações; isto no período da pesquisa que é de seis meses.

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Quadro 1 - Características da obra Obra I - Empresa A Finalidade: Residencial Terreno (l x h): 12m x 35m Área Construída 190m²

Infraestrutura: Sapatas isoladas de concreto armado

Paredes e Painéis

Alvenaria: Bloco cerâmico 6 furos Portas internas: Madeira almofadada de Itaúba

Vidro blindex: Janelas e portas de acesso Cobertura

Telhados: Telhas de concreto

Estrutura: Madeiramento de peroba rosa Revestimento

Revestimento interno:

Massa corrida PVA

Cerâmica PEI V no banheiro e cozinha

Revestimento externo:

Massa corrida acrílica Textura acrílica

Forro: Laje treliçada pré-fabricada Pintura: Tinta acrílica semibrilho Especiais: Pastilhas de vidro e cerâmica de

estética Instalações

Hidrossanitário Tubos e conexões nível A Elétrico Tubos, fios e conexões nível B Aparelhos Banheira de hidromassagem Capri Destaque: Modelos inovadores de jardim de

inverno e fachadas.

Fonte: Autoria própria, 2014.

Figura 1 - Obra I. Fonte: Empresa A, 2014.

A realização do projeto arquitetônico correlacionado aos complementares obteve um tempo de seis meses de execução nesta edificação.

O compatibilizador pesquisador e a planilha estiveram em todo o período de concepção, produção e execução da obra e ao projeto conquistando dessa forma, resultados aceitáveis.

Quadro 2 - Características da obra Obra II - Empresa B

Finalidade: Residencial Terreno (l x h): 10m x 25m Área Construída 80m²

Infraestrutura: Sapatas isoladas de concreto armado

Paredes e Painéis

Alvenaria: Bloco cerâmico 6 furos Portas internas: Madeira almofadada de Itaúba Vidro temperado: Venezianas e vitrôs

Cobertura

Telhados: Telhas de fibrocimento Estrutura: Metálica

Revestimento Revestimento

interno:

Selador acrílico

Cerâmica PEI III no banheiro e cozinha

Revestimento externo:

Selador acrílico

Forro: Gesso acartonado (drywall) Pintura: Tinta acrílica fosca

Instalações

Hidrossanitário Tubos e conexões nível A Elétrico Tubos, fios e conexões nível B Aparelhos -

Destaque: Padronização de geometrias.

Fonte: Autoria própria, 2014.

Figura 2 - Obra II. Fonte: Empresa B, 2014.

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Quadro 3 - Características da obra Obra III - Empresa C Finalidade: Residencial Terreno (l x h): 15m x 40m Área Construída 95m²

Infraestrutura: Sapatas isoladas de concreto armado

Paredes e Painéis

Alvenaria: Bloco cerâmico 6 furos GD Portas internas: Madeira almofadada de Itaúba Vidro temperado: Venezianas e vitrôs

Cobertura

Telhados: Telhas de concreto (fibrocimento apenas nas bordas de telhado – platibanda)

Estrutura: Metálica Revestimento

Revestimento interno:

Selador acrílico

Cerâmica PEI IV no banheiro e cozinha

Revestimento externo:

Selador acrílico

Forro: Gesso acartonado (drywall) Pintura: Tinta acrílica fosca

Instalações

Hidrossanitário Tubos e conexões nível B Elétrico Tubos, fios e conexões nível B Aparelhos -

Destaque: Possibilidade de ampliação.

Fonte: Autoria própria, 2014.

Figura 3 - Obra III. Fonte: Empresa C, 2014.

A obra III tem a característica de possibilitar uma futura ampliação, a garagem já representada e uma edícula (termo luso-brasileiro) nos fundos do lote.

Dentro do período de cinco meses de execução, o compatibilizador esteve presente não apenas no que se havia feito para o total funcionamento da primeira etapa, mas em todas as partes que favorecem a sequência da futura edificação.

4 Metodologia da Pesquisa

O processo de compatibilização segue semelhantemente ao proposto por Tavares-Júnior (2001), em que o pesquisador se encontra diretamente junto as equipes de produção da construtora:

4.1 Fase 1 – Diagnóstico geral

Estudo da forma de gestão da empresa quanto a: organização, orçamento, planejamento e concepção de projetos. Nesta fase, é desejável que o pesquisador esteja sempre informado das escolhas e decisões tomadas pelo gerente da empresa como também, da

forma de liderança e organização com os agentes envolvidos.

4.2 Fase 2 – Análise da distribuição de tarefas e informações contidas nas mesmas

Análise da distribuição de tarefas e informações dadas pelo Diretor/Engenheiro aos seus projetistas, especificamente, o estudo de dados.

A observação em meio às equipes de trabalho deve ser sempre criteriosa quanto às informações obtidas com o responsável geral; estas devem ser encaminhadas aos membros transmitindo os dados, as interpretações e as formas de inserção em suas produções.

4.3 Fase 3 – Revisão dos projetos com toda a equipe envolvida

A revisão de projetos é feita através da sua sobreposição, a fim de encontrar possíveis interferências nas execuções e então, a reformulação feita pelos projetistas. Esta fase ocorre sem a aplicação dos compatibilizadores, apenas com observações dos profissionais em busca de falhas em seus projetos e as relações entre as equipes a fim de contribuírem na averiguação.

4.4 Fase 4 – Apresentação e aplicação dos modelos de compatibilização manual

A aplicação dos métodos ocorre com o responsável da construtora, e se o mesmo desejar, com os seus projetistas, a fim de contribuir na garantia de funcionalidade do produto e demonstrar a importância dos métodos de compatibilização (etapa de maior importância).

Para o uso dos compatibilizadores foram necessários alguns requisitos e conhecimento amplo dos métodos, tais como:

 A escolha e o reconhecimento do local de estudo;

 O acesso às empresas de projeto (através do conhecimento a forma de gestão), os profissionais atuantes e os documentos;

 Acompanhamento em todo o processo de concepção dos projetos;

 Conhecimento detalhado do projeto arquitetônico (disposição da edificação no terreno, alturas, platibandas e telhados, fachadas, etc.);

 Acompanhamento do início ao fim da execução da obra com duas ou três visitas semanais;

 Revisão e domínio bibliográfico dos quadros e tabelas auxiliares dos métodos e análises de falhas;

 Atenção nas análises e uso dos métodos;

 Avaliar, por fim, os benefícios obtidos. Fase 4.4.1 - Ordem de aplicação dos compatibilizadores

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Figura 4 - Hierarquização de falhas em disciplinas correlacionadas. Fonte: Clemente, 2006.

Depois de feito o levantamento dos modos de falhas principais, cada defeito é estudado individualmente com o auxílio do formulário FMEA (Aplicação da Análise do Tipo e Efeito de Falha):

Figura 5 - Formulário FMEA. Fonte: Clemente, 2006.

O método FMEA tem como objetivo analisar os possíveis erros nos projetos e proporcionar ações para reduzir os riscos que estas falhas possam oferecer com o intuito de adquirir confiabilidade na execução da obra. O primeiro passo é escolher um projeto complementar para sobrepor ao projeto arquitetônico, pois isto é de fundamental importância. Escolhidas as disciplinas a serem correlacionadas, Clemente (2006) define cada item da planilha a ser preenchida:

i. Item – numeração das falhas: 1, 2, 3... ii. Etapa – período de detecção da falha:

Concepção (1); Compatibilização (2); Execução (3). iii. Falhas possíveis:

Modo – informa qual é a falha potencial; Efeito – informa os problemas que podem surgir mediante a falha;

Causa – motivo pelo qual ocorre esta falha. iv. Índices – pontuação dada aos fatores. Segue

o quadro 4 com as pontuações de cada índice:

Quadro 4 - Ranqueamento para as falhas

Índices Grau (Rank)

O Ocorrência Baixa (3), Moderada (5), Alta (7), Muito alta (9) e 2,4,6,9 são os intervalos

moderados

G Gravidade Nenhum (1), Baixo (4), Moderado (5), Significativo (6), Sério (9) e Perigoso

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D Detecção Muito alta (2), Alta (3), Moderada (5), Baixa (6), Muito baixa (7)

R Risco Assinalar com X caso seja necessário a interferência imediata pelo

profissional responsável Fonte: Tavares-Júnior, 2001.

v. Controle – plano de ação para a efetuação de contramedidas da falha;

vi. Ação Corretiva – solução para a falha potencial a ser tomada.

Fase 4.4.2 – Aplicação da Matriz de Correlação Quadro 5 - Matriz de correlação entre disciplinas de projeto Empreendimento: Obra I Folha:

Local: Data:

Partes do Projeto

PA PE PIE PIP PIH PIS Proj. Arquitetônico

(PA) -

Proj. Estrutural

(PE) -

Proj. Inst. Elétrica

(PIE) -

Proj. Inst. Pluvial

(PIP) -

Proj. Inst. Hidráulica

(PIH) -

Proj. Inst. Sanitária

(PIS) -

Fonte: Adaptado de Clemente, 2006.

Esta matriz tem como objetivo avaliar, de modo geral, a intensidade de falhas detectadas entre as matrizes correlacionadas, como segue abaixo:

Quadro 6 - Classificação de intensidade das falhas

Correlação Valor

Inexistência de correlações 0

Correlação Fraca 1

Correlação Média 2

Correlação Forte 3

Fonte: Adaptado de Clemente, 2006.

Desta forma, tem-se resumidamente, em quais disciplinas foram detectadas maiores divergências contribuindo para o coordenador de equipe da construtora tomar as medidas cabíveis para amenizar as falhas oriundas de determinados profissionais; no que se diz respeito a melhor capacitação e dedicação de cada membro do corpo de trabalho.

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Nota-se a necessidade da presença do pesquisador no ambiente de produção em que o mesmo estaria a parte das atividades e relacionamentos internos do ambiente em questão. Três empresas que já conheciam o agente da pesquisa aceitaram cooperar com o projeto.

5 Análise dos Resultados

As falhas obtidas nas investigações através dos compatibilizadores se apresentam em comparativo as disciplinas correlacionadas e os índices de falhas. Para a análise dos resultados, primeiro, foi aplicada a lista de verificação para descrição dos erros dos profissionais participantes, depois, foi adequado o FMEA para obtenção dos índices e as ações corretivas a serem tomadas.

Quadro 7 - Verificação de falhas Obra I Lista de Verificação do Modo de Falhas Empreendimento: Obra I

Disciplinas correlacionadas: Proj. Arquitetônico X Proj. Estrutural Modos de Falhas Potenciais

1 – Sem especificações do comprimento e da armadura para a verga e contraverga;

2 – Sem especificação da viga 17 (posicionamento).

Disciplinas correlacionadas: Proj. Arquitetônico X Proj. Sanitário Modos de Falhas Potenciais

1 – Locação da fossa séptica e sumidouro em divergência.

Disciplinas correlacionadas: Proj. Sanitário X Proj. Pluvial Modos de Falhas Potenciais

1 – Caixa de esgoto na mesma posição da caixa de areia com grelha;

2 – Locação da fossa séptica interferindo nas instalações pluviais;

3 – Instalações sanitárias em divergência de posição com as instalações pluviais.

Profissionais participantes: 1 – Projetista (estagiário); 2 – Diretor da empresa.

Fonte: Autoria própria, 2014.

Com os modos já descritos, serão expostos os índices das falhas obtidas através do FMEA:

Tabela 1 - Proj. Arquitetônico x Proj. Estrutural

Falha O G D R

1 6 6 2 x

2 6 4 2

Fonte: Autoria própria, 2014.

Tabela 2 - Proj. Arquitetônico x Proj. Sanitário

Falha O G D R

1 7 4 3

Fonte: Autoria própria, 2014.

Tabela 3 - Proj. Sanitário x Proj. Pluvial

Falha O G D R

1 5 5 3

2 5 5 3

3 5 5 3

Fonte: Autoria própria, 2014.

Em uma análise geral, pode-se afirmar que as falhas encontradas na Obra I possuem: um grau de

ocorrência alto, ou seja, erros facilmente identificáveis em um projeto; uma gravidade significativa e a necessidade de maior atenção, principalmente no comparativo entre as disciplinas de Arquitetônico versus Estrutural em que o compatibilizador aponta um grau de risco que deve ser verificado de imediato com o engenheiro civil ou responsável pela edificação. Através das falhas, verificou-se que a comunicação entre os projetistas é um fator que necessita ser averiguado dentro da incorporadora.

Fundamentalmente importante é o papel do diretor como analista de projetos, dado em que tais interferências poderiam ter sido evitadas se o mesmo observasse a produção final concebida e, exigisse de seu profissional uma maior atenção em benefício de ambos.

Embora, sejam erros grosseiros e de fácil observação, são muito poucos em quantidade comparados a falhas encontradas em obras de igual porte nesta mesma região da pesquisa.

Abaixo, segue a matriz de correlação que resume a intensidade dos erros encontrados em toda análise:

Quadro 8 - Matriz de Correlação entre Disciplinas de Projeto Empreendimento: Obra I Folha:

Local: Data:

Partes do Projeto

PA PE PIE PIP PIH PIS Proj. Arquitetônico

(PA) - 2 0 1 0 1

Proj. Estrutural

(PE) - 0 0 0 0

Proj. Inst. Elétrica

(PIE) - 0 0 0

Proj. Inst. Pluvial

(PIP) - 0 3

Proj. Inst. Hidráulica

(PIH) - 0

Proj. Inst. Sanitária

(PIS) -

Fonte: Adaptado de Clemente, 2006.

Quadro 9 - Verificação de falhas Obra II Lista de Verificação do Modo de Falhas Empreendimento: Obra II

Disciplinas correlacionadas:

Proj. Arquitetônico X Proj. Estrutural Modos de Falhas Potenciais

1 – Espessuras de vigas e paredes em divergência; 2 – Falta de especificação do comprimento e das armaduras das vergas e contravergas;

3 – Falta de especificação no posicionamento das vigas no arquitetônico.

Disciplinas correlacionadas: Proj. Arquitetônico X Proj. Sanitário Modos de Falhas Potenciais

1 – Nível da edificação inconsistente com as instalações sanitárias;

2 – Locação da fossa séptica e sumidouro em divergência.

Disciplinas correlacionadas: Proj. Arquitetônico X Proj. Hidráulico Modos de Falhas Potenciais 1 – Falta de cotas nas tubulações.

Profissionais participantes: 1 – Engenheiro Civil;

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Índices das falhas obtidas através do FMEA: Tabela 4 – Proj. Arquitetônico x Proj. Estrutural

Falha O G D R

1 3 8 0

2 9 4 6

3 4 9 3

Fonte: Autoria própria, 2014.

Tabela 5 – Proj. Arquitetônico x Proj. Sanitário

Falha O G D R

1 3 9 2 x

2 7 4 3

Fonte: Autoria própria, 2014.

Tabela 6 - Proj. Arquitetônico x Proj. Hidráulico

Falha O G D R

1 7 4 3

Fonte: Autoria própria, 2014.

A obra II se diferencia por falhas não tão comuns observadas no dia a dia das construções. Possui uma alta gravidade no comparativo dos projetos arquitetônicos versus estrutural e sanitário, ainda com uma identificação de risco, demonstrando a intervenção imediata do profissional responsável. Com o formato de gestão desta empresa, os erros observados se originam desde o diretor geral até seus projetistas.

Para a concepção do projeto arquitetônico, é necessária a ida ao local da futura edificação para estudo do terreno, da sua planealtimetria e da posição do sol e vento, papel este, a ser desempenhado pelo engenheiro; fato não ocorrido.

A falta de detalhamento e precisão nos projetos pode ser vista como uma má capacitação dos projetistas em que é preciso enxergar a praticidade para execução no campo.

No geral, conclui-se uma falta de detalhamento preciso nos projetos, talvez pela má qualificação do projetista ou pela situação que o mesmo se encontrava no momento da concepção. Falhas estas de traços exigidos por normativa em projetos que são elementos simples, mas com considerada função.

Em resumo, o grau de intensidade das falhas em toda a análise:

Quadro 10 - Matriz de Correlação entre Disciplinas de Projeto

Empreendimento: Obra II Folha:

Local: Data:

Partes do Projeto

PA PE PIE PIP PIH PIS Proj. Arquitetônico

(PA) - 3 0 0 1 2

Proj. Estrutural

(PE) - 0 0 0 0

Proj. Inst. Elétrica

(PIE) - 0 0 0

Proj. Inst. Pluvial

(PIP) - 0 0

Proj. Inst. Hidráulica

(PIH) - 0

Proj. Inst. Sanitária

(PIS) -

Fonte: Adaptado de Clemente, 2006.

Quadro 11 - Verificação de falhas Obra III Lista de Verificação do Modo de Falhas Empreendimento: Obra III

Disciplinas correlacionadas: Proj. Arquitetônico X Proj. Estrutural Modos de Falhas Potenciais

1 – Falta de detalhamento das vigas e lajes do banheiro social.

Disciplinas correlacionadas: Proj. Arquitetônico X Proj. Hidráulico Modos de Falhas Potenciais

1 – Falta de cotas no posicionamento das tubulações.

Disciplinas correlacionadas: Proj. Arquitetônico X Proj. Elétrico Modos de Falhas Potenciais 1 – Falta de cotas nas tubulações.

Profissionais participantes: 1 – Engenheiro Civil;

2 – Projetista (apenas na 2ª e 3ª correlação). Fonte: Autoria própria, 2014.

Tabela 7 - Proj. Arquitetônico x Proj. Estrutural

Falha O G D R

1 3 9 3

Fonte: Autoria própria, 2014.

Tabela 8 - Proj. Arquitetônico x Proj. Hidráulico

Falha O G D R

1 8 9 6 x

2 7 4 3

Fonte: Autoria própria, 2014.

Tabela 9 - Proj. Arquitetônico x Proj. Elétrico

Falha O G D R

1 3 6 3

Fonte: Autoria própria, 2014.

A obra III, semelhante a obra II em porte de estrutura, teve poucas falhas de baixa ocorrência, apenas dando atenção às cotas do projeto hidráulico para que os tubos estejam alinhados com as peças sanitárias, entre outros. Ainda assim, nada que interfira no cronograma e segurança da construção.

Tais falhas podem ser vistas como uma simples falta de atenção entre ambos os profissionais.

Felizmente, com as interferências identificadas antes dos projetos chegarem às mãos dos clientes, foi possível corrigi-las, favorecendo toda a execução da edificação, com qualidade, garantia e precisão do serviço.

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Quadro 12 - Matriz de Correlação entre Disciplinas de Projeto

Empreendimento: Obra III Folha:

Local: Data:

Partes do Projeto

PA PE PIE PIP PIH PIS Proj. Arquitetônico

(PA) - 1 1 0 1 0

Proj. Estrutural

(PE) - 0 0 0 0

Proj. Inst. Elétrica

(PIE) - 0 0 0

Proj. Inst. Pluvial

(PIP) - 0 0

Proj. Inst. Hidráulica

(PIH) - 0

Proj. Inst. Sanitária

(PIS) -

Fonte: Adaptado de Clemente, 2006.

Foram detectadas no total 15 falhas, sendo que 73,33 % destas, se encontraram na etapa da compatibilização:

Figura 6 - Etapas de falhas obtidas. Fonte: Autoria própria, 2014.

O uso da compatibilização de projetos visa facilitar a execução da obra impedindo que ocorra o desperdício e retrabalho, economizando mão de obra, material e tempo. O cuidado com estes itens é de extrema importância para o construtor visto que a confiabilidade neles depositada gera um volume maior de trabalhos.

6 Considerações Finais

Conclui-se que o compatibilizador teve um papel importante nas obras analisadas. Na primeira etapa de concepção é cabível aos projetistas e as empresas, a averiguação de possíveis falhas. Mas, os erros foram só encontrados na segunda e terceira etapa (compatibilização e execução) através da forma manual com uso das planilhas.

Por meio do uso dos métodos de análises e falhas é possível verificar se, com a junção dos projetos, estes se sobrepõem, assim é possível corrigir os erros antes que cheguem aos clientes ou órgãos fiscalizadores. Nos casos de erros globais ou locais, as construções podem vir à ruína ou atingir um dos estados limites de resistência. Caso chegue ao estado limite de utilização, poderá haver danos econômicos e até mesmo, humanos.

Pequenas falhas como confiabilidade e credibilidade afetam diretamente as empresas, reduzindo por consequência a qualidade de seus produtos.

Devido a tais aspectos e pela riqueza de experiências que as falhas trazem, estas devem ser estudadas e compartilhadas pelos projetistas no intuito de evitá-las ou minimizá-las.

Observa-se então, a necessidade não só das equipes de projetos, como os diretores e/ou engenheiros estarem se capacitando cada vez mais ao possuírem uma visão mais sistemática com as informações recebidas e projeções feitas.

Como sugestão dos métodos aplicados, a criação de programas de gestão e reuniões a cada espaço de tempo é necessário quando se encontra agendado pelos mesmos.

Comunicação e atenção são marcas de um profissional que só vem a beneficiar todo o seu ambiente de trabalho, sua equipe, e por final a conquista própria, satisfação em atender a tudo aquilo que lhe foi colocado em mãos.

Surge a necessidade de novas pesquisas em construções de maiores dimensões e em longos prazos de execução, a fim de se descobrir o potencial que os compatibilizadores manuais oferecem.

Pode-se também, por escolha do pesquisador, correlacionar cada projeto com a execução, verificando uma considerada amenização de falhas e sugestões cabíveis para as correções das mesmas.

Portanto, espera-se que com a implementação de técnica da ferramenta FMEA ao processo de projeto, esta produza melhorias de qualidade no processo de projeto, sendo utilizada por profissionais capacitados responsáveis pela obra.

Agradecimentos

À Deus, Criador e Fonte da Vida, em primeiro lugar, pelo conhecimento e sabedoria, força e ânimo, graça e descanso a mim concedido.

Ao meu pai e minha mãe em todo tempo me revigorando, dando força, exemplos de caráter e dedicação, pelas palavras de perseverança: Filho, não temas! Lembre-se que “maior é o que está em nós (...)”. Ao meu irmão Allisson Taylor, prima Elisângela Andrade e demais familiares que de algum modo somaram com minhas atividades durante este período de aprendizagem.

Agradeço aos tios Luiz Cardoso, Valdeir Moraga e Valdemir Moraga por sempre buscarem sanar minhas dúvidas e se disporem.

Aos meus amigos irmãos, Rodolfo Senna, Calebe Benjamim, Gabriela Herber e família, Everardo Costa e família, Nayanne Alves, Ronaldo Viana e tantos outros pelos momentos de descontração, brincadeiras, sorrisos, como também, um ombro amigo quando precisei de apoio.

Aline Schwinn, Eder Sanches, Bruno Rodrigues, Jonatan Geder, pelas conversas, momentos de ajuda, de estudos e de conquistas também.

A minha orientadora, a professora Erika B. Leão, pelo auxílio e competência em todo o desenvolvimento dos estudos.

A professora Silvia Romfim, ao engenheiro civil Roni e ao arquiteto Daniel de Paula por todo apoio dado à pesquisa.

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4

Número de falhas

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Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS

TÉCNICAS. NBR 5462: Confiabilidade e mantenabilidade. [s.I.], 1994. p.14.

______.NBR 5674: Manutenção de Edificações - Procedimento. [s.I.], 1999. 6p.

AVILA, T.C.F. Gestão de projetos na construção civil: avaliação do processo em duas empresas construtoras de Florianópolis. 2010. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. CALLEGARI, S. Análise da compatibilização de projetos em três edifícios residenciais multifamiliares. 2007. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis.

CLEMENTE, R.A. Compatibilização de projetos na construção civil. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil), Universidade do Estado de Santa Catarina. Joinville.

INSTITUTO DA QUALIDADE AUTOMOTIVA. Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial (FMEA). Manual de referência. 2010. 44p.

JUNIOR, W. T. Desenvolvimento de um modelo para compatibilização das interfaces entre especialidades do projeto de edificações em empresas de pequeno porte. 2001. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis. RODRÍGUEZ, M. A. A. Coordenação técnica de projetos: caracterização e subsídios para sua aplicação e gestão do processo do projeto de edificações. 2005. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis.

Imagem

Figura 2 - Obra II. Fonte: Empresa B, 2014.
Figura 3 - Obra III. Fonte: Empresa C, 2014.
Figura 4 - Hierarquização de falhas em disciplinas  correlacionadas. Fonte: Clemente, 2006
Tabela 1 - Proj. Arquitetônico x Proj. Estrutural
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