• Nenhum resultado encontrado

DESENVOLVIMENTO COLABORATIVO DE TEXTOS JORNALÍSTICOS UTILIZANDO O SERVIÇO WEB GOOGLE DRIVE: PRODUÇÃO, LEITURA E CIRCULAÇÃO DE TEXTOS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "DESENVOLVIMENTO COLABORATIVO DE TEXTOS JORNALÍSTICOS UTILIZANDO O SERVIÇO WEB GOOGLE DRIVE: PRODUÇÃO, LEITURA E CIRCULAÇÃO DE TEXTOS"

Copied!
21
0
0

Texto

(1)

Edição 23, volume 1, artigo nº 10, Outubro/Dezembro 2012

D.O.I: http://dx.doi.org/10.6020/1679-9844/2310

www.interscienceplace.org - Páginas 170 de 190

DESENVOLVIMENTO COLABORATIVO DE TEXTOS

JORNALÍSTICOS UTILIZANDO O SERVIÇO WEB GOOGLE DRIVE:

PRODUÇÃO, LEITURA E CIRCULAÇÃO DE TEXTOS

Marcos de Souza¹, Analice de Oliveira Martins2, Carlos Henrique Medeiros de Souza3, Desirre Marques Brandão4

1

Universidade Estadual Norte Fluminense/Campos dos Goytacazes - RJ, Brasil. marcosdesouza82@gmail.com

2

Universidade Estadual Norte Fluminense/Campos dos Goytacazes - RJ, Brasil. analice.martins@terra.com.br

3

Universidade Estadual Norte Fluminense/Campos dos Goytacazes - RJ, Brasil. chmsouza@gmail.com

3

Universidade Estadual Norte Fluminense/Campos dos Goytacazes - RJ, Brasil. desirre.brandao@gmail.com

Resumo: Após a popularização da internet, iniciada nos anos 90, é possível

observar constantes evoluções nas TIC’s - Tecnologias de Informação e Comunicação que, apesar de evoluírem, não são acompanhadas por uma evolução paralela da sociedade, principalmente, quando o assunto refere-se ao uso dessas tecnologias. A partir desse marco divisor, o autor Prensky (2001) classifica duas categorias de usuários de internet: imigrantes digitais, termo utilizado para designar os nascidos antes da era da internet; e os nativos digitais, indivíduos nascidos após essa popularização e que possuem facilidade no uso de equipamentos eletrônicos e navegação no ciberespaço. De fato, e sendo apenas umas das características divergentes, é fácil perceber que os imigrantes digitais possuem uma facilidade pela leitura impressa, além de sentir a necessidade de tocar o papel, enquanto os nativos digitais possuem uma facilidade no uso dos equipamentos eletrônicos para chegarem até a informação. Hoje, a internet através dos sítios/portais e redes sociais, se tornou um veículo potencializador de disseminação de dados e informações em formatos de textos e imagens, sejam jornalísticos ou não. Os equipamentos eletrônicos, tais como tablets e celulares com conexão à internet, permitem a postagem de um determinado conteúdo através de "poucos cliques". É possível perceber, assim, que essa evolução também refletiu na organização de trabalho em várias redações jornalísticas de jornais impressos. Esses sentiram a necessidade de implementarem uma versão web e outros migraram totalmente do impresso para o meio digital. Dessa forma, acredita-se que se faz necessário uma remodelagem na escrita e disseminação da informação para atender um novo público leitor de mídias eletrônicas. Diante dos diversos tipos de conteúdos em diversos formatos na internet, de que forma seria possível desenvolver textos jornalísticos para web, de forma colaborativa, a fim de

(2)

www.interscienceplace.org - Páginas 171 de 190

agilizar processos de desenvolvimento e disseminação da informação? O artigo em questão apresenta uma proposta de desenvolvimento, leitura e circulação de textos colaborativos e jornalísticos utilizando recursos tecnológicos como instrumento "facilitador" na elaboração e disseminação da informação na internet. Acredita-se que, dessa forma, os conteúdos poderiam ser elaborados sem a necessidade de uma redação "física" de jornal, além de promover uma maior interação entre os jornalistas. Este artigo está dividido em três sessões: produção de textos jornalísticos na web, o ciberespaço e hiperlinks, e o Google Drive como ambiente de desenvolvimento de textos colaborativos.

Palavras-Chave: Produção, Leitura, Circulação, Textos Colaborativos.

1. Considerações Iniciais

Após a popularização da internet iniciada nos anos 90, é possível observar constantes evoluções nas TIC’s - Tecnologias de Informação e Comunicação que, porém, não são acompanhadas paralelamente pela sociedade quando o assunto tratado refere-se ao uso dessas tecnologias, seja por cultura, valores, crenças ou situações financeiras. A partir desse marco divisor, o autor Prensky5 classifica duas categorias de usuários de internet, imigrantes digitais: para os nascidos antes a era da internet; e os nativos digitais: nascidos após essa popularização que possuem facilidade no uso de equipamentos eletrônicos e navegação no ciberespaço. De fato, e sendo apenas umas das características divergentes, é fácil perceber que os imigrantes digitais possuem uma facilidade pela leitura impressa, além de sentir a necessidade de tocar o papel, enquanto os nativos digitais possuem uma facilidade quanto ao uso dos equipamentos eletrônicos para chegarem até a informação.

Hoje, a internet, através dos sítios/portais e redes sociais, se tornou um veículo potencializador de disseminação de dados e informações em formatos de textos e imagens, sejam jornalísticos ou não. Os equipamentos eletrônicos, tais como tablets e celulares com conexão à internet permitem a postagem de um determinado conteúdo em "poucos cliques".

É possível perceber, assim, que essa evolução também refletiu em várias

5

(3)

www.interscienceplace.org - Páginas 172 de 190 redações jornalísticas de jornais impressos. Esses, sentiram a necessidade de implementarem uma versão web e outros migraram totalmente do impresso para o meio digital. Dessa forma, faz-se necessária uma remodelagem na escrita e disseminação da informação para atender um novo público leitor de mídias eletrônicas. Diante dos diversos tipos de conteúdos em diversos formatos na internet, de que forma seria possível desenvolver textos jornalísticos para web de forma colaborativa a fim de agilizar processos de desenvolvimento e disseminação a informação?

O artigo em questão apresenta uma proposta de desenvolvimento, leitura e circulação de textos colaborativos e jornalísticos utilizando recursos tecnológicos como instrumento "facilitador" na elaboração e disseminação da informação na internet. Acredita-se que, dessa forma, os conteúdos poderiam ser elaborados sem a necessidade de uma redação "física" de jornal, além de uma maior interação entre os jornalistas. É importante ressaltar que a palavra ética é fundamental para o entendimento e funcionamento dessa proposta.

Este artigo está dividido em três seções: produção de textos jornalísticos na web, o ciberespaço e hiperlinks, e o Google Drive como ambiente de desenvolvimento de textos colaborativos. Para elaboração do conteúdo, foi necessário o levantamento de referências bibliográficas dos principais assuntos destacados e autores como Pierre Lévy, Nízia Villaça, Maria Augusta Babo, Ilza Maria Tavares Gualberto além de outros essenciais para elaboração do mesmo como Carlos Henrique Medeiros de Souza, Evandro Paulo Bolsoni e Marco Aurélio Borges Costa. Após a contextualização, será apresentada uma proposta de utilização do ambiente Google Drive para o como forma de produção de textos jornalísticos colaborativos.

2. Produção de textos jornalísticos

Villaça (2002) afirma que a produção online tem, muitas vezes, apenas a pretensão de vincular o texto, ou de aceitar pequenas intervenções do leitor. Porém, acredita-se que, ao vincular um texto ao ambiente da internet, o leitor digital como o leitor do texto impresso pode atualizar e intervir na escrita da mesma forma, à medida que

(4)

www.interscienceplace.org - Páginas 173 de 190 atualiza tais questões. Ainda destacando a fala da autora, que questiona o “fim do livro”, cita Umberto Eco, que afirma ser esta uma visão simplista, já que “os modos de adquirir conhecimento foram apenas se multiplicando”

Nízia Villaça (2002) atenta para a questão do hipertexto no campo dos meios informativos interativos que consiste em levar à letra a metáfora da leitura com a escrita, ou seja, remetendo ao texto de Lévy (1996), quando uma leitura é atualizada o leitor passa a ser autor do texto.

Comparando a escrita colaborativa da forma tradicional – realizada na redação – com a escrita realizada por meio da ferramenta Google Drive, pode-se acatar a fala de Villaça que afirma:

(…) Não importa tanto o estilo de escrita, mas o estilo de leitura. Escrever em rede não teria a ver com a leitura no sentido clássico do termo, mas com a mediação do novo território no espaço temático, com o estabelecimento de paisagens textuais e com a concepção da escrita do leitor como um ato nômade de deambulação. (VILLAÇA, 2002, P. 109)

Ou seja, à medida que um jornalista digita um texto no ambiente Google Drive e outro lê e atualiza tal texto, este pode interferir em sua escritura, tanto quanto o mesmo territorializa o que foi escrito, quanto altera o texto do colega de trabalho.

Porém a produção em grupo no ambiente Google Drive deve ser realizada em parceria, no mesmo esquema de uma redação física, alterando apenas o ambiente físico por um ambiente virtual. Quando a escrita é colaborativa, ela é realizada em grupo, desta forma, o texto é criado em conjunto. Segundo o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros (2007), o Art. 7º, em seu inciso VIII, aborda que jornalista não pode assumir a responsabilidade por publicações, imagens e textos de cuja produção não tenha participado. Cabe destacar, assim, que a questão da ética profissional deve ser respeitada também, dentro do ambiente virtual.

2.1. Textos Web

Segundo o manual de Redação Web (2006) e a Cartilha de Redação Web (2010), a elaboração de um texto para internet deve conter algumas propriedades essenciais para reter e fidelizar o leitor em um determinado site, dentre elas, destacam-se: persuasão, objetividade, navegabilidade e visibilidade. Para os documentos citados anteriormente, elaborados pelo Governo de São Paulo e Governo Federal

(5)

www.interscienceplace.org - Páginas 174 de 190 respectivamente, a persuasão responsabiliza o autor do texto por atrair e manter os leitores e o texto deve ter a característica de relatar detalhes sobre um determinado tema, dessa forma, o leitor retornará ao site por saber que as informações o atenderão. Para os conceitos de objetividades, o autor deve ser assertivo e cercar as informações de forma a oferecer ao leitor o que este realmente deseja, cabendo assim também descartar os assuntos não relevantes. Já os conceitos de visibilidade dizem respeito à forma como o conteúdo estará disponibilizado visualmente ao leitor, que deve ficar "encantado" como uma pessoa olhando uma vitrine em uma loja. As informações ultrapassadas também possuem seu valor e devem ser levadas em consideração. Algumas estratégias, como um sumário hierárquico, são adotadas nesse momento. Por fim, os conceitos de navegabilidades são classificados como linear: quando segue uma sequência de navegação determinada pelo autor; e não linear: quando o leitor realizar uma navegação livre. As navegações lineares e não lineares utilizam os conceitos de hiperlinks, destacadas no item a seguir.

3. O ciberespaço/virtual e os hiperlinks/hipertextos

3.1. Ciberespaço

Segundo Lévy (2000, p. 64), o ciberespaço abrange as relações midiáticas como a escrita, o alfabeto, a imprensa, o telefone, o cinema, o rádio, a televisão acrescentando todas os benefícios da comunicação e seus mecanismos que foram criadas para construir e reproduzir os signos.

Na visão de Costa; Souza (2005) na publicação intitulada de "O virtual, o espaço e o ciberespaço":

O ciberespaço é uma virtualização, a atualização em um lugar, de dados registrados em outro lugar, interconectados por redes, e que, por suas características técnicas de programação, permite a mediação da comunicação entre seres humanos, e com a própria cultura por eles produzida, principalmente, se considerarmos que os dados que aparecem na tela do meu computador em um site podem estar hospedados em um lugar físico do outro lado do mundo. (COSTA; SOUZA, 2005, p. 108). Para Costa; Souza (2005, p. 4), o ciberespaço também é um espaço que guarda e mantém características de um ambiente, sendo capaz de intervir

(6)

www.interscienceplace.org - Páginas 175 de 190 diretamente na produção e reprodução de cultura. De acordo com Lévy, as tecnologias intelectuais, apoiadas pelo ciberespaço possibilitam expandir os sistemas cognitivos individuais e coletivos:

O ciberespaço apóia muitas tecnologias intelectuais que desenvolvem a memória (através de bases de dados, hiperdocumentos, Web), a imaginação (através de simulações visuais interativas), raciocínio (através da inteligência artificial, sistemas especialistas, simulações), percepção (através de imagens computadas de dados e telepresença generalizada) e criação (palavras, imagens, música e processadores de espaços virtuais). (LÉVY, 2000, p. 64)

Costa; Souza (2005, p. 107) conceituam o ciberespaço como o resultado de uma influência mútua entre os aspectos físicos e linguísticos, iniciando a partir de comandos direcionados à máquina e traduzida para linguagem da máquina de forma que operações possam ser executadas corretamente por meio de inputs inseridos pelo usuário. Sendo assim, o ciberespaço se baseia em linguagens de comandos entre homem-máquina e máquina-máquina, atuados através de equipamentos físicos.

Já o Virtual, de acordo com Lévy (1996), refere-se à releitura e à atualização de algo existente concretamente. Dessa forma, quando algum indivíduo edita um texto disponível nas "nuvens" ou em um disco rígido local, transitando-o do virtual para o físico, se salva o documento para que as informações não se percam da virtualidade.

De acordo Bolsoni et. al, o termo Nuvem se refere:

O termo Cloud Computing ou “a nuvem computacional” ou ainda

Computação nas Nuvens consiste no compartilhamento de dispositivos e ferramentas computacionais através da interligação dos sistemas, sempre disponíveis, em que não mais há ferramentas e softwares locais, mas nas nuvens, tal possibilidade quebra as barreiras até hoje impossíveis. (BOLSONI ET AL, 2009, p.3).

Portanto, o ciberespaço é demarcado entre uma área de comunicação associada à interconexão mundial de computadores. Dispositivos móveis possibilitam utilizar serviços com maior controle sobre espaço e tempo utilizando softwares de territorialização.

(7)

www.interscienceplace.org - Páginas 176 de 190 3.2. Hiperlinks/hipertextos

Gualberto (2008, p. 17 - 18) classifica os hiperlinks em ambientes digitais como dispositivos que acessam textos ou espaços sobre a materialidade linguística, através de textos ou imagens representativas apenas com um click. Segundo a autora, em sua tese de doutorado:

o termo que está materializado no hiperlink, poderá estimular ou inibir a navegação ou acesso do usuário a determinados blocos textuais, produzindo assim interferências na construção de sentidos na leitura de um hipertexto.

De acordo com Babo (2004, p. 107), o hipertexto é rotulado como um utensílio de tratamento da informação, além de estar presente nas práticas culturais. Dessa forma, os hiperlinks encontrados nos diversos meios de leitura impresso ou digital, observados através de um monólogo e/ou participantes de um diálogo, debatidos, discutidos ou ouvidos, tornaram-se intrinsecamente pervasivos a cultura, estando longe de atingir a criação e a criatividade. Para Villaça (2002, p. 107), os hiperlinks propiciam aos leitores opções de direcionamentos e possibilidades de navegação através dos hipertextos.

Koch (2005) citado por Gualberto (2008, p. 23), ressalta que em um hipertexto, as conexões entre os conteúdos, esses separados por blocos textuais, são interligados através dos hiperlinks, dessa forma, tais elementos são favoráveis a uma possível dispersão do leitor, podendo perder o foco do texto ao ser apontado para uma rota de leitura equivocada ao objetivo almejado pelo leitor.

Os hiperlinks representam uma das características do hipertexto digital. Eles funcionam como ligações entre os nós, pois o hipertexto é constituído por nós (ou conceitos) e ligações ou hiperlinks (relações). Os nós são constituídos por blocos textuais que podem ser organizados em segmentos separados, embora inter-relacionados.

No hipertexto, ocorre um conjunto de ligações associativas que conectam os nós numa rede principal. Assim, um hipertexto é uma rede destes nós, conectados pelas ligações. Um nó usualmente representa um único conceito ou idéia que pode ser construída a partir de um ou mais blocos textuais.' (GUALBERTO, 2008, p. 57)

Gualberto (2008, p. 46) cita que o conceito de hipertexto foi proferido por Vannevar Bush em 1945 de acordo com a publicação de “As We may Think”, no

(8)

www.interscienceplace.org - Páginas 177 de 190 qual apresentava o funcionamento do Memex6. Esse, imaginado por Bush, pesquisava blocos de textos unificados através dos hiperlinks alocados em uma rede específica. Posteriormente nos anos 60, o pesquisador Theodore Nelson evidenciou o termo hipertexto disseminando o uso da terminologia.

Rouet; Levonen (1996, p.14 - 15) conceituam os hiperlinks como linear e não linear. A linearidade significar uma apresentação de conteúdo sequencial, pré-definido, independente do meio digital ou impresso. Já a não linearidade, permite ao leitor seguir a sequência desejada ou induzida pelo autor.

Diante dos conceitos apresentados, torna-se notório que os hiperlinks além de trabalharem como um "focalizador" de atenção e serem materiais intelectuais, permitem ao leitor interagir com as informações e possibilitar caminhos diferentes na leitura realizada no ciberespaço ou não. Nesse sentido, os leitores podem se envolver em uma determinada leitura, caso os textos foram produzidos utilizando os conceitos "textos para web" como persuasão, objetividade, navegabilidade e visibilidade especificados na seção anterior, ou podem causar a dispersão do leitor. Na seção seguinte, será apresentado o ambiente Google Drive com a proposta de desenvolvimento de textos colaborativos para jornalistas.

4. Google Drive como ambiente de desenvolvimento colaborativo

4.1. Histórico

De acordo com o blog oficial do Google Docs7 e o Blog GoDocs8, o serviço teve início com o Writely9 trabalhando com edições de textos online. No ano seguinte, a empresa Google10 anunciou a compra do Writely e em seguida desenvolveu o Spreadsheets que trabalhava com planilhas e cálculos. Segundo SÁ (2006, p. 47), a Google lançou o serviço com os nomes de Google Docs & Spreadsheets, como

6 D

ispositivo imaginário que seria capaz de automatizar a recuperação de dados, e, dessa forma, contribuir para facilitar o armazenamento e acesso a informações. Essa indexação deveria apresentar uma organização associativa em que os textos deveriam manter algum tipo de relação entre si e não necessariamente uma organização hierárquica.

7 Blog oficial do serviço Google Docs,.

8 Blog com Go Docs

9 Editor de textos web desenvolvido pela empresa 2Web Technologies.

(9)

www.interscienceplace.org - Páginas 178 de 190 forma de uso colaborativa, sem a necessidade de instalação de programas local ou ter conhecimento na linguagem HTML e ainda ser gratuito. Esse serviço foi considerado uma afronta a empresa Microsoft. O autor ainda assegura a compatibilidade com formatos de arquivos similares ao Word e Excel, programas da Microsoft. Ainda citado pelo Blog Go Docs, a empresa Google lançou o programa de apresentação junto ao Google Docs. Em seguida foram lançados os serviços "forms" e "drawings", e passou a aceitar upload de qualquer tipo de arquivo.

No ano de 2012, o serviço Google Docs passou a chamar Google Drive11, com novos recursos e tecnologia. Segundo o site oficial do Google Drive, além de criar planilhas, apresentações e documentos, é possível ainda trabalhar de forma colaborativa e síncrona ou assíncrona, visualizando as alterações em tempo real. O ambiente permite acessar os documentos de qualquer lugar com acesso a internet utilizando diversos dispositivos e sistemas operacionais como Android, PC e MAC e Sistema operacional Chrome. É importante ressaltar que o mesmo permite armazenar 5 gigas de forma gratuita e também pode trabalhar no modo off-line.

4.2. Desenvolvimento Colaborativo

Araújo (2008) e Machado (2009) ressaltam que o ambiente de produtividade e colaboração no Google Drive é gratuito, não sendo necessário qualquer tipo de licenciamento. Dessa forma, permite o intercâmbio de idéias, fortalece a troca de informações, experiências significativas, ser autor, construir, interferir e contra-argumentar na escrita do eu colaborativo.

Para Souza (2001) existem alguns requisitos para que uma ferramenta colaborativa funcione com eficiência, dentro elas destacam-se: a quantidade de participantes envolvidos, composição das características do grupo e das tarefas e os tipos de interação. Souza ainda especifica que as habilidades envolvidas no conhecimento da ferramenta propiciam uma visão sistêmica entre os sujeitos, aproximando-os de um objetivo mútuo.

O desenvolvimento de textos colaborativos utilizando o Google Drive permite uma independência do local de trabalho, partilhando assim documentos através de

(10)

www.interscienceplace.org - Páginas 179 de 190 dispositivos para um grupo fisicamente próximo ou não. Dessa forma, pode-se observar que cada indivíduo é responsável pelo resultado obtido em grupo.

Associando a visão de Lévy (2007), em que o mesmo apresenta um conceito de educação colaborativa, tal que o professor, além de ensinar e transmitir o conhecimento, passa a assumir um papel de espectador para se tornar um autor, construindo e reconstruindo os conhecimentos por si próprio. No desenvolvimento de textos colaborativos, os autores, além de expressarem características e olhares específicos, passam a observar e apreender através da escrita de seus colaboradores.

Machado (2009) e Palloff; Pratt (2002) destacam os textos de autoria colaborativa e criação coletiva como forma significativa de aprendizagem.

[...] Através do processo colaborativo, torna-se possível a criação dos ambientes de imersão cognitiva e social, a partir dos quais se desenham as redes que ligam pessoas e idéias, formas de dialogar, compreender e aprender oferecendo aos autores a possibilidade de criar, por exemplo, textos, tanto de forma assíncrona, quanto síncrona, vivenciando uma experiência de multiplicidade de saberes. (MACHADO, 2009, p.1)

[...] a colaboração, resultado da aprendizagem em conjunto, cria uma sensação de sinergia [...] uma química que cria entre as pessoas uma atmosfera de empolgação e paixão pela aprendizagem e pelo trabalho em conjunto. (PALLOFF; PRATT, 2002, p.195)

A seguir, será apresentado o ambiente Google Drive como meio para a produção de textos colaborativos. Nesse ambiente é possível utilizar ferramentas Síncronas e Assíncronas. Para utilizar as ferramentas síncronas, faz-se necessário que mais de uma pessoa esteja online no exato momento para que haja uma interação. Já as ferramentas assíncronas não exigem que usuário esteja em tempo real no ambiente virtual para utilização de alguma ferramenta de interação.

4.3. Ambiente

Para acessar o ambiente do Google Drive, é necessário possuir uma conta Google12 que oferece uma vasta gama de serviços na web. Após digitar o usuário e senha, estará disponível o ambiente, permitindo a criação de arquivos de texto, planilha, apresentação, formulários e desenho. O ambiente ainda permite realizar upload e

(11)

www.interscienceplace.org - Páginas 180 de 190

download de diversos formatos de arquivos, organizar os diretórios, compartilhar

documentos/diretórios e sincronizar os documentos em diversos dispositivos.

Trabalhar de forma colaborativa não é difícil, no Google Drive, vários colaboradores podem atualizar o mesmo documento ao mesmo tempo, compartilhar com novos colaboradores, comunicar alterações, utilizar o chat, utilizar diversas formatações de caracteres, criar hiperlinks, verificar histórico, fazer anotações além de exportar arquivos em diversos formatos.

A seguir, será apresentado como resultado dessa pesquisa a utilização do Google Drive como forma de produção, leitura e compartilhamento de textos jornalísticos.

Após acessar o ambiente e através do endereço eletrônico drive.google.com e realizar o login, será apresentado ao usuário uma interface amigável, de fácil usabilidade e navegação. Para criar um documento novo de texto, basta clicar no botão "Criar" localizado no lado esquerdo superior da tela e selecionar a opção Documento.

Figura 01 - Criando um arquivo testo no Google Drive

Após criar um documento, o ambiente permite renomear o nome do arquivo. Para acessar o conteúdo desse documento, basta dar um duplo clique sobre arquivo

(12)

www.interscienceplace.org - Páginas 181 de 190 desejado.

Figura 02 - Apresenta em destaque o documento criado e renomeado.

O editor de texto é bem similar aos usuários de pacotes Office13 e Livre Office14, porém, o serviço é oferecido sem a necessidade de instalação de um programa no computador.

Para iniciar a elaboração de um texto, basta digitar no palco ao centro da tela. O editor possibilita recursos de formatação de textos como negrito, itálico, sublinhado, tachado, sobrescrito, subscrito, estilo de parágrafos, alinhamento,

espaçamento e recuo. Além disso, é permitido inserir imagens, links, equação matemática, desenhos, número de páginas, régua, cabeçalho, rodapé, sumário, nota de rodapé, comentários, tabelas e publicar o texto produzido entre outras funcionalidades disponíveis no menu horizontal.

13 Software proprietário disponibilizado pela empresa Microsoft http://www.microsoft.com

(13)

www.interscienceplace.org - Páginas 182 de 190 Figura 03 - Tela inicial de edição de textos.

Entre algumas diferenças dos serviços oferecidos pelo Google Drive para os demais editores de texto, está a possibilidade do compartilhamento de arquivos, dessa forma, agilizam-se os processos e não se faz necessário o envio de documentos através de e-mail, já que o serviço é disponibilizado online. O compartilhamento é realizado somente com usuários Google. Para realizar esse processo, basta clicar no botão azul chamado "Compartilhar" e convidar editores que possuam contas Google. No compartilhamento, definem-se as permissões de cada editor convidado, classificadas em proprietário: podendo-se editar, comentar e visualizar.

(14)

www.interscienceplace.org - Páginas 183 de 190 Figura 04 - Tela de compartilhamento e configuração de permissões.

Após a realização do compartilhamento, os editores poderão desenvolver textos colaborativos de forma síncrona ou assíncrona, uma vez que o documento compartilhado estará disponibilizado a qualquer momento. Se houver mais de um autor trabalhando ao mesmo tempo, o ambiente difere os autores através de cores diversificadas.

(15)

www.interscienceplace.org - Páginas 184 de 190 A ferramenta síncrona Chat permite uma maior interação entre os editores que estão acessando o documento compartilhado num exato momento. Dessa forma, os editores podem definir pautas, sugerir e alterar informações, delegarem tarefas tais como em uma edição de jornal. Para acessar o Chat, basta estar com o arquivo aberto e clicar sobre a quantidade de leitores no lado direito da tela.

Figura 06 - Editores utilizando a ferramenta síncrona a direita da imagem.

O ambiente permite inserir comentários sobre determinados trechos do texto escolhido por um determinado autor. Seu uso é ideal para correções e sugestões. Além de atender de forma assíncrona, quando os editores não podem estar ao mesmo tempo online, o editor pode responder, alterar e excluir os comentários. Para inserir um comentário, basta clicar no menu Inserir > Comentários.

(16)

www.interscienceplace.org - Páginas 185 de 190 Figura 07 - Editores utilizando a ferramenta assíncrona comentários.

O editor de texto salva as alterações realizadas no arquivo em tempo real, dessa forma, disponibiliza também um histórico separado por hora e autor. Caso necessite recuperar alguma informação, basta clicar no histórico desejado para visualizar as informações como estavam. Esse item está disponível no menu Arquivo > Histórico de Revisões.

(17)

www.interscienceplace.org - Páginas 186 de 190 A publicação do texto produzido permite levar ao leitor web todo o conteúdo produzido. Para iniciar a publicação de um conteúdo, basta clicar em Arquivo > Publicar na web.

Figura 09 - Publicar na web

Por se tratar de um artigo compartilhado entre os editores, o mesmo pode ser alterado a qualquer momento, mesmo que já tenha sido publicado para o leitor. O texto pode ser divulgado através de um link gerado pelo próprio ambiente ou incorporado o código em uma página de internet.

(18)

www.interscienceplace.org - Páginas 187 de 190 Figura 10 - Opções de publicação do texto na web.

5. Considerações Finais

Essa discussão propôs o desenvolvimento de textos colaborativos utilizando o serviço web Google Drive como forma de produção, leitura e circulação de textos jornalísticos. Conceitos e características importantes foram apresentados durante os capítulos do artigo e pôde-se observar que os hiperlinks tanto no formato de linguagem HTML quanto na linguagem natural são importantes para o autor redigir interligando os hipertextos de forma linear ou não linear, buscando assim manter o leitor em seus hipertextos. Ficou explicitamente notável que a produção de textos para internet possui diferenças na produção de texto impressos. Os textos web devem conter características diferenciadas como objetividade, visibilidade, persuasão e navegabilidade, a fim de reter o leitor. É importante ressaltar que os dispositivos móveis ainda não estão preparados tecnologicamente comparados a uma leitura impressa. Sabe-se que quebras de paradigmas estão acontecendo e alguns softwares vivenciam a leitura como um livro.

Por se tratar de um ambiente trabalhado nas nuvens, os conceitos de ciberespaço e virtualização foram destacados nesse artigo, mas, diante dessa proposta, percebe-se que a mudança de cultura ou especificamente cibercultura pode ser proporcionada aos autores/colaboradores através da produção de textos

(19)

www.interscienceplace.org - Páginas 188 de 190 colaborativos, esses, podem ser transformadores através da troca de informação e possivelmente conhecimentos adquiridos de forma síncrona ou assíncrona. É importante ressaltar que a sucesso utilização e o do ambiente para os fins proposto nesse trabalho, deve ser orientado por um editor chefe havendo assim cumplicidade entre os autores/colaboradores, trabalhando com ética profissional. Pode-se observar que o uso de dispositivos móveis são essenciais para levar informação de forma rápida a edição de um jornal, podendo, por exemplo, um fotógrafo em área externa enviar uma foto, um jornalista através do celular informar algum ocorrido, outro jornalista trabalhar de casa entre outros. Um dos pontos positivos dessa proposta, é além de agilizar os processos de edição de textos e publicar de formar rápida aos leitores, a equipe de produção não precisa ficar encaminhando e-mails com anexos, uma vez que o editor de textos funciona no ciberespaço sem necessidade de licenciamento ou preocupação com espaços em disco. O uso dos dispositivos móveis também possibilitando um maior número de leitores após publicação e disseminação no ciberespaço, além de sua transformação.

Referências

ARAÚJO JR. C.F. Ambientes virtuais de aprendizagem: comunicação e colaboração na Web 2.0. In: MARQUESI, Sueli Cristina et ali. Interações Virtuais: Perspectivas para o ensino de Lingua Portuguesa a Distância. São Carlos: editora Clara Luz, 2008.

BABO, M. A historiografia literária e as técnicas de escrita: do manuscrito ao hipertexto. ed 1 ano 2004.

Blog Go Docs. Minha História. Disponível em:

http://godocs.blogspot.com.br/2011/09/minha-historia-google-docs_20.html. Acesso em: 25 junho 2012.

Blog Go Docs. News and notes from the Google Docs and Sites teams. Disponível em: http://googledocs.blogspot.com.br/2006/10/new-beginnings.html. Acesso em: 25 junho 2012.

BOLSONI, Evandro Paulo; CARDOSO, Carla; SOUZA, Carlos Henrique Medeiros de. Computação Ubíqua, Cloud Computing e PLC para Continuidade Comunicacional diante de Desastres. V Seminário Internacional de Defesa Civil –

(20)

www.interscienceplace.org - Páginas 189 de 190 http://www.defesacivil.uff.br/defencil_5/Artigo_Anais_Eletronicos_Defencil_14.pdf. Acesso em: 25 jun 2012.

COSTA, Marco Aurélio Borges; SOUZA, Carlos Henrique Medeiros de.

ABORDAGENS ANTROPOLÓGICAS DO CIBERESPAÇO E DA

CIBERCULTURA. 2005. Disponível em:

http://galaxy.intercom.org.br:8180/dspace/handle/1904/17042. Acesso em: 25 jun 2012.

GUALBERTO, I; A Influência dos Hiperlinks na leitura de Hipertexto Enciclopédico Digital. Tese de doutorado programa de pós-graduação em Estudos Linguísticos; Universidade Federal de Minas Gerais; 2008; Disponível em: http://dspace.lcc.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/ALDR-7LXPBA/1/321d.pdf.

Acesso em: 25 junho 2012.

KOCH, I. Desvendando os Segredos do Texto; São Paulo: Cortez Editora. Ed 2. 2005. LÉVY, Pierre. O que é o virtual? São Paulo: Ed. 34, 1996.

______. A Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. – São Paulo: Ed. 34, 6ª reimpressão, 2007.

______. O ciberespaço como um passo metaevolutivo. Revista FAMECOS, Porto

Alegre, nº 13, dezembro 2000.Disponível em:

http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/viewFile/30 81/2357. Acesso em: 25 junho 2012.

MACHADO, Ana Claudia Teixeira. A Ferramenta Google Docs: Construção do Conhecimento Através da Interação e Colaboração. Revista científica de educação a distancia. Vol2 – N°1 – JUN 2009 | ISSN 1982-6109. Disponível em: revistapaideia.unimesvirtual.com.br/index.php? Acesso em: 25 jun 2012.

MACHADO, Ana Claudia Teixeira. Google Docs & Spreadsheets : Autoria colaborativa na web 2.0. e-Tec. v. 2, n. 1. 2009. Disponível em: http://revistas2.unibh.br/index.php/dtec/article/view/450. Acesso em: 25 jun 2012. PALLOFF, R. M; PRATT, K. Construindo comunidades de aprendizagem no

ciberespaço: estratégias eficientes para salas de aula online. Porto Alegre: Artmed, 2002.

PINTO, Manuel; FIDALGO, Joaquim. Anuário 2006 – A comunicação e os media em análise.Projecto Mediascópio. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade. Instituto de Ciências Sociais Universidade do Minho. ISBN: 978-989-95500-0-1.

Disponível em:

(21)

www.interscienceplace.org - Páginas 190 de 190 Acesso em: 25 jun 2012.

PRENSKY, M. Nativos Digitais, Imigrantes Digitais. Vol. 9 No. 5, Outubro 2001. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/55575941/Nativos-Digitais-Imigrantes-Digitais-Prensky. Acesso em: 25 junho 2012.

RODRIGUES, B. Manual de Redações na Web, Recomendações para serviços eletrônicos transacionais do Governo do Estado de São Paulo. 2005. Disponível em: http://www.utic.sp.gov.br/arquivos/webwriting_final.pdf. Acessado em: junho 2012.

______. Padrões Web em Governo Eletrônico e-PWG - Cartilha de Redação Web (Webwriting). Versão 1.0, Abril 2010. Disponível em: http://www.governoeletronico.gov.br/biblioteca/arquivos/padroes-brasil-e-gov-cartilha-de-redacao-web. Acesso em: 25 junho 2012.

ROUET, J; LEVONEN, F. Studying and learning with hypertext: empirical studies and their implications. In: ROUET, Jean- Francis et al. (org). Hypertext and Cognition. New Jersey: Mahwah, 1996.

SÁ, Alberto. O Google em 2006: estratégia, resistências e tendências percebidas. Projecto Mediascópio. Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade. Instituto de Ciências Sociais Universidade do Minho. ISBN: 978-989-95500-0-1. Disponível em: http://www.lasics.uminho.pt/ojs/index.php/anuario2006/article/view/381. Acesso em: 25 jun 2012.

SOUSA, José Hipólito Ximenes de. A apropriação do Google Doc’s para o ensino Da redação por professores e alunos de uma escola pública de Ibiapina-CE. Dissertação de Mestrado em Linguística Aplicada defendida no primeiro semestre

de 2011(UECE). Disponível em:

www.uniso.br/ead/hipertexto/.../50_JoseHipolito.pdf. Acesso em: 25 jun 2012. SOUZA, Carlos Henrique Medeiros de; COSTA, Marco Aurélio Borges. Fronteiras do

ciberespaço. VÉRTICES, v. 7, n. 1/3, jan./dez. 2005. Disponível em: http://portal.iff.edu.br/essentia-editora/periodicos/vertices/numeros-publicados/jan-dez-v.7-n.1-3/Revista%20v.7%20n1%20.pdf#page=105. Acesso em: 25 jun 2012. VILLAÇA, N. Impresso ou eletrônico?: um trajeto de leitura. Rio de Janeiro: Mauad,

Imagem

Figura 01 - Criando um arquivo testo no Google Drive
Figura 02 - Apresenta em destaque o documento criado e renomeado.
Figura 03 - Tela inicial de edição de textos.
Figura 04 - Tela de compartilhamento e configuração de permissões.
+5

Referências

Documentos relacionados

5 “A Teoria Pura do Direito é uma teoria do Direito positivo – do Direito positivo em geral, não de uma ordem jurídica especial” (KELSEN, Teoria pura do direito, p..

Este equipo genera, usa e irradia energía de radiofrecuencia, y si no se instala y se usa de acuerdo con las instrucciones, puede causar interferencias perjudiciales en

Local: Biblioteca Álvares de Azevedo - Praça Joaquim José da Nova, s/nº, Vila Maria Telefone: 2954-3118 e 2954-2813.. Dia: 27 Horário: 11h

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

(2019), utilizando o mesmo modelo experimental, investigaram os efeitos de ​Lactobacillus casei LC122 ou ​Bifidobacterium longum BL986 no envelhecimento da

Figure 4.8: Image on the left represents the case where a image is too big to be detected simply by scanning the detector on a single image size, which in this case the detector

Campos et al 2004, estudando resistência à antracnose em quatro cultivares de feijoeiro inoculadas com o fungo Colletotrichum lindemuthiamum observaram, após três dias, um