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Relatório profissional conducente ao Grau de Mestre em Economia

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UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

ESCOLA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, SOCIOLOGIA E GESTÃO

RELATÓRIO PROFISSIONAL CONDUCENTE AO GRAU DE

MESTRE EM ECONOMIA

João Pedro da Silva Barrias Vieira

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UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO

ESCOLA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA, SOCIOLOGIA E GESTÃO

RELATÓRIO PROFISSIONAL CONDUCENTE AO GRAU DE

MESTRE EM ECONOMIA

João Pedro da Silva Barrias Vieira

Trabalho efetuado sob a orientação de: Prof. Doutor Francisco José Lopes de Sousa Diniz

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Este trabalho foi expressamente elaborado como dissertação original para efeito de obtenção do grau de Mestre em Economia, sendo apresentado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

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AGRADECIMENTOS

Quero manifestar o meu agradecimento a todas as pessoas que direta ou indiretamente contribuíram para a elaboração deste relatório Profissional para a obtenção de Grau de Mestre em Economia.

Destaco, entre essas pessoas, o meu Pai, Mãe e Irmão. Agradeço também a ajuda do Prof. Doutor Francisco Diniz.

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RESUMO

O presente relatório profissional propõe relatar, de uma forma detalhada, não só o meu percurso académico como também a minha atividade profissional até à data.

Destaco as principais formações profissionais frequentadas e uma nova pós graduação cursada.

Faço uma avalização SWOT de todas as funções desempenhadas na empresa FOCSA e analiso que conteúdos académicos foram importantes para as bases de conhecimento no desempenho de cada função.

Para melhor entender e caracterizar o setor, faço um enquadramento do mesmo a nível de concorrência e peso no mercado de empresas privadas VS públicas.

Palavras-chave: Economia, Recolha Resíduos, Ambiente, ERSAR, Rácios Económicos e

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ABSTRACT

The purpose of this report is to detail my academic and professional experience.

It highlights the main professional background as well as a post graduation which was recently finished.

I offer a SWOT analysis that displays my main functions at the company FOCSA and I analyze the academic content that was important to the knowledge in the performance of each function.

To better understand and characterize the sector, I frame it from a competitive perspective and the weight of governmental vs private entities.

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ÍNDICE

Introdução ... 5

1. Percurso Académico ... 7

1.1. Ensino Básico e Secundário ... 7

1.2. Ensino Superior ... 7

2. Formação Profissional ... 11

2.1. Cursos Formação ... 11

2.2. Pós Graduação Em Direcção de empresas ... 15

2.3. Ordens profissionais ... 16

3. Caracterização da Entidade Empregadora ... 17

3.1. A Caracterização Ramo de Atividade ... 17

3.2. Experiência Profissional ... 19

3.2.1. FOCSA ... 19

3.2.1.1 SERVIÇOS PRESTADOS ... 20

3.2.1.2 DADOS ECONÓMICOS ... 21

3.2.1.3 CONTRATOS GERIDOS ... 29

3.2.1.3.1 ATERRO SANITÁRIO E LIXEIRAS DA TERRA QUENTE TRANSMONTANA ... 29

3.2.1.3.2 ATERRO SANITÁRIO DE PESO DA RÉGUA ... 29

3.2.1.3.3 LIXEIRA DE TORRE DE MONCORVO ... 30

3.2.1.3.4 ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE RSU ... 31

3.2.1.3.5 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS LIXIVIANTES DO ATERRO SANITÁRIO DE URJAIS ... 31

3.2.1.3.6 ATERRO SANITÁRIO DE URJAIS ... 31

3.2.1.3.7 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS LIXIVIANTES DO ATERRO SANITÁRIO DE URJAIS ... 32

3.2.1.3.8 ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE RSU DO DOURO SUPERIOR ... 33

3.2.1.3.9 ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DA TERRA QUENTE TRANSMONTANA ... 34

3.2.1.3.10 ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO VALE DO DOURO SUPERIOR ... 35

3.2.1.3.11 EMARVR – EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUAS E RESÍDUOS DE VILA REAL ... 36

3.2.1.3.12 MUNICÍPIO DE MARCO DE CANAVESES ... 37

(8)

ii Índice

3.2.1.3.14 GESTÃO DE ECOCENTROS ... 39

3.2.1.3.15 LIMPEZA URBANA - MUNICÍPIO DE MOGADOURO ... 40

3.2.1.3.16 LIMPEZA URBANA - MUNICÍPIO DE TORRE DE MONCORVO ... 40

3.2.1.3.17 LIMPEZA URBANA - MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE FOZ CÔA ... 41

3.2.1.3.18 LIMPEZA URBANA - EMARVR – EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUAS E RESÍDUOS DE VILA REAL ... 42

3.2.1.3.19 LIMPEZA URBANA - MUNICÍPIO DE MARCO DE CANAVESES ... 42

3.2.1.4 RECURSOS HUMANOS ... 43

3.2.1.5 ZONA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ... 44

4. Análise SWOT da Experiência Profissional ...45

4.1. TRAINEE – JANEIRO 2006 ATÉ NOVEMBRO 2006 ... 45

4.1.1. FUNÇÕES ... 45 4.1.2. APLICAÇÃO DE CONTEÚDOS ... 46 4.1.3. ANÁLISE SWOT ... 47 4.1.3.1 PONTOS FORTES ... 47 4.1.3.2 PONTOS FRACOS ... 47 4.1.3.3 OPORTUNIDADES ... 48 4.1.3.4 AMEAÇAS ... 48 4.1.4. AVALIAÇÃO FINAL ... 48

4.2. CHEFE DE SERVIÇOS – NOVEMBRO 2006 ATÉ FEVEREIRO 2008 ... 48

4.2.1. FUNÇÕES ... 49 4.2.2. APLICAÇÃO DE CONTEÚDOS ... 49 4.2.3. ANÁLISE SWOT ... 50 4.2.3.1 PONTOS FORTES ... 50 4.2.3.2 PONTOS FRACOS ... 51 4.2.3.3 OPORTUNIDADES ... 51 4.2.3.4 AMEAÇAS ... 51 4.2.4. AVALIAÇÃO FINAL ... 51

4.3. DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO – FEVEREIRO 2008 ATÉ ATUALIDADE ... 51

4.3.1. FUNÇÕES ... 52 4.3.2. APLICAÇÃO DE CONTEÚDOS ... 53 4.3.3. ANÁLISE SWOT ... 54 4.3.3.1 PONTOS FORTES ... 54 4.3.3.2 PONTOS FRACOS ... 55 4.3.3.3 OPORTUNIDADES ... 55 4.3.3.4 AMEAÇAS ... 55 4.3.4. AVALIAÇÃO FINAL ... 55 5. Notas Conclusivas ...56 BIBLIOGRAFIA ...59 SITES ... 60

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iii Índice

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Países com presença FCC ... 19

Figura 2 – Zonas de Prestação de Serviços ... 44

LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Quadro de Colaboradores da FOCSA, S.A. ... 43

LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 – Divisão mercado Público/Privado ... 17

Gráfico 2 – Mercado Gestão RSU ... 18

Gráfico 3 – Volume Global de Negócios da FOCSA, S.A. ... 21

Gráfico 4 – Liquidez Geral ... 22

Gráfico 5 – Autonomia Financeira ... 22

Gráfico 6 – Solvabilidade ... 23

Gráfico 7 – Endividamento ... 23

Gráfico 8 – Encargos Financeiros/Resultado Operacional ... 24

Gráfico 9 – Inventários ... 25

Gráfico 10 – ROE ... 26

Gráfico 11 – Rentabilidade das Vendas ... 26

Gráfico 12 – Prazo Médio de Recebimento ... 27

Gráfico 13 – Prazo Médio de Pagamento ... 28

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iv Índice

ABREVIATURAS

APECA Associação Portuguesa de Empresas de Contabilidade e Administração

CRUP Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas

EGF Empresa Geral do Fomento

FAIRE Fórum Académico para Informação e Representação Externa

FCC Fomento de Construcciones y Contratas

IRC Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

MBA Master of Business and Administration

ROC Revisor Oficial de Contas

TOC Técnico Oficial de Contas

ROE Retorn On Equity

SNC Sistema Normalização Contabilística

SWOT Strenghts, Weaknesses, Opportunities, Threats

UTAD Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

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Introdução

O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) efetuou uma recomendação, a 8 de janeiro de 2011, às instituições do ensino superior, por forma a possibilitar aos diplomados que tivessem terminado as licenciaturas antes do Processo de Bolonha e que possuíssem mais de cinco anos de experiência profissional relevante, a possibilidade de obtenção do grau de mestre.

O grau de mestre pode ser obtido das seguintes formas: a elaboração de uma dissertação científica ou profissional ou um relatório detalhado sobre a atividade profissional desenvolvida.

Sendo assim, optei pela realização de um Relatório Profissional candidatando-me à obtenção do grau de Mestre em Economia, ao abrigo da recomendação da CRUP e apresentado nos termos do disposto na alínea b) do n.º 1, do art.º 20.º, do Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março.

A parte I deste trabalho destina-se à descrição do meu percurso de formação do ensino básico, secundário e superior. Neste capítulo, que compreende o período entre 1992 e 2005, tentarei detalhar toda a formação e áreas de formação adquiridas na licenciatura.

Mesmo depois de terminada a minha formação académica, continuei com a minha formação profissional, tema que abordarei no capítulo II.

Para enquadrar melhor a minha experiência profissional, no capítulo III irei falar sobre a empresa onde sempre trabalhei desde o término da minha licenciatura. Abordarei não só as componentes de solução técnicas para as diferentes necessidades no setor de gestão de resíduos como também da situação económica e financeira da empresa.

Irei realizar uma análise SWOT de todas as diferentes experiências profissionais desempenhadas, até hoje, no capítulo IV e abordarei os principais conteúdos apreendidos na

(12)

6 Introdução

licenciatura que me ajudaram ao desempenho de cada função que fui desempenhando na minha carreira profissional.

No capítulo V, em forma de síntese e conclusão, irei sublinhar os pontos mais importantes deste relatório.

(13)

1. Percurso Académico

Nos próximos subcapítulos passarei a descrever todo o meu percurso académico. Desde as instituições frequentadas no ensino básico até à licenciatura em Economia.

1.1. ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO

Todo o meu percurso de ensino básico e secundário foi realizado em Vila Real, no Colégio Moderno de São José, nos 5º e 6º anos de escolaridade, no Colégio da Nossa Senhora da Boavista do 7º ao 9º ano de escolaridade e na Escola Secundária de São Pedro do 10º ao 12º ano de escolaridade.

Neste meu percurso de formação básica e secundária tenho a realçar que estive durante dois anos no quadro de honra do Colégio da Nossa Senhora da Boavista.

A passagem do Colégio para a Escola Secundária de São Pedro, deveu-se já ao meu gosto precoce pelos assuntos abordados no âmbito económico e de gestão, visto que esta área não era, à data, lecionada no Colégio da Nossa Senhora da Boavista o que me obrigou a encontrar outra alternativa e mudar de escola.

1.2. ENSINO SUPERIOR

Em 2000, candidato-me e ingresso na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro com o objetivo de me licenciar em Economia. Meta essa alcançada em 2005. As principais áreas abordadas na licenciatura foram:

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8 1. Percurso Académico

- Economia dos Recursos Humanos - Direito Económico e Comercial - Econometria Aplicada

- Contabilidade Geral - Política Económica

- Economia Monetária e Financeira - Economia Regional e Urbana - Economia do Ambiente

- Análise de Programas e Projetos Económicos - Marketing

- Fiscalidade

- Contabilidade Analítica - Auditoria

Dos muitos trabalhos desenvolvidos ao longo de toda a minha formação académica posso destacar quatro:

- Trabalho de Investigação sobre a “Evolução do Emprego nos três sectores de atividade referente às NUTS 2, Alentejo e Norte”, no âmbito da Disciplina de Economia Regional e Urbana (2004).

- Trabalho de Investigação sobre uma problemática no âmbito do Desenvolvimento Sustentável: “A Água Potável: Problemas vs Soluções“, no âmbito da Disciplina de Economia do Ambiente (2004).

- Análise da Viabilidade de um Projeto de Investimento (caso prático):” Simulação de uma candidatura ao SIPIE: PRIME”, no âmbito da Disciplina Análise de Programas e Projetos Económicos (2004).

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9 1. Percurso Académico

- Trabalho de Investigação sobre a “Ser Eticamente Económico”, no âmbito da Disciplina de Teoria Económica (2004).

Neste meu percurso académico saliento a minha participação no Programa Erasmus. No meu último semestre optei por ir para Pamplona, Espanha, para a realização de um Projeto de Investigação sobre “O Investimento Direto Estrangeiro de Portugal em Espanha e de Espanha em Portugal”, no âmbito da Disciplina de Projeto. Nesta experiência, não só enriqueci os meus conhecimentos científicos, como pude obter novas vivências e conhecimentos de uma cultura diferente, neste caso a cultura basca e espanhola. Conhecer estudantes de outros países e mesmo de diferentes continentes enriqueceu a minha visão sobre as distintas realidades socioculturais de cada país. Ajudou-me, também, a melhorar o meu conhecimento do idioma castelhano, que me auxiliou bastante na minha integração no mercado de trabalho.

Nas atividades desenvolvidas extracurricularmente, apraz-me distinguir a minha presença na Comissão Permanente do Conselho Pedagógico da UTAD de 2003 a 2005, como representante dos alunos das Ciências Sociais. No Conselho Pedagógico consegui compreender, de uma forma mais pormenorizada, como funciona internamente um dos órgãos decisores mais importantes da Universidade. Transmitir as ideias dos alunos ao Conselho Pedagógico e explicar as suas decisões aos alunos, permitiu-me conhecer muitos professores e estudantes da UTAD e possibilitou-me desenvolver e aperfeiçoar a capacidade de gestão de espectativas.

Outra experiência importante vivenciada na UTAD foi a Presidência da Mesa de Assembleia do Núcleo de Alunos de Economia de 2003 a 2005. Ajudar a preparar uma lista de alunos candidata, coadjuvar, coordenar e realizar uma campanha vencedora, fez-me ultrapassar muitas dificuldades e a desenvolver valências como a imaginação a resiliência e a polivalência, que estão na base da resolução de situações quotidianas, sendo, por isso, muito importantes e úteis ao longo da minha carreira profissional. Durante o mandato, tive o prazer de auxiliar toda a equipa, pertencente ao núcleo de alunos, na organização de várias conferências e encontros nacionais de estudantes de economia.

Em 2004 e 2005 foi-me endereçado um convite, por parte do então Presidente da Direção da Associação Académica da UTAD, Alexandre Pinheiro, para ser o representante dos alunos da UTAD no FAIRE. Aceitei com muito agrado esse convite, não só pela responsabilidade e importância do cargo, mas também pela grande amizade que tinha, e tenho ainda hoje, com Alexandre Pinheiro. FAIRE é uma associação que tem como objeto o apoio aos seus membros a nível formativo,

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10 1. Percurso Académico

informativo e técnico na representação externa dos seus membros e a promoção da internacionalização do associativismo estudantil.

Durante todos estes anos consegui conciliar a minha vida académica com a de praticante federado de futebol, representando vários clubes da região.

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2. Formação Profissional

Sempre coloquei como um dos meus principais objetivos a atingir na minha formação pessoal, a formação contínua nas diferentes vertentes e áreas profissionais abrangidas pela minha carreira profissional. Neste capítulo, indicarei quais as formações frequentadas e o detalhe do conteúdo programático da pós graduação, em Direcção de Empresas, que cursei na Porto Business School. O valor desta pós graduação na minha formação pessoal superou bastante o que eu esperava no seu início. Foi sem sobra de dúvidas uma ótima decisão cursar esta pós graduação.

Encontro-me, já, matriculado para frequentar o MBA Internacional na Católica Porto Business School. Este MBA terá o seu início a 13 de setembro de 2013. Espero, tal como na pós Graduação em Direção de Empresas, aumentar os meus níveis de conhecimentos nas áreas de Gestão, Económica e Financeira e também melhorar características pessoas, como liderança e gestão de equipas.

2.1. CURSOS FORMAÇÃO

Durante o meu percurso profissional, fui frequentando diversos cursos de formação que passo a detalhar:

Titulo - Autocad Inicial

Data - De 06/03/2007 a 12/04/2007 Carga horária – 40 horas

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12 2. Formação Profissional

Entidade Formadora – Finenterprise – Formação Profissional, Lda

Enquadramento – Esta foi a minha primeira formação em ambiente laboral. Como uma das primeiras funções que exerci foi a de prestar apoio na elaboração de propostas para concursos internacionais, fui proposto, pela Direcção da Empresa, para frequentar esta formação.

Titulo - Sistema de Gestão da Qualidade Data - De 11/09/2007 a 02/10/2007 Carga horária – 28 horas

Entidade Formadora – Finenterprise – Formação Profissional, Lda

Enquadramento – Como a esta data era Chefe de Serviços da Delegação de Marco de Canaveses, foi bastante proveitosa a participação nesta formação.

Titulo - Contabilidade Geral, Fiscalidade e Contabilidade Analítica Data - De 12/04/2008 a 12/07/2008

Carga horária – 91 horas

Entidade Formadora – Vida Económica

Enquadramento – A partir de fevereiro de 2008, assumi a função de Diretor Administrativo e Financeiro, optando então por participar numa formação de atualização de conteúdos contabilísticos.

Titulo - O Novo Código do Trabalho Data - 03/12/2008

Carga horária – 8 horas

Entidade Formadora – APECA

Enquadramento – Formação de atualização de conhecimentos na área de recursos humanos.

Titulo - Segurança Social / O Novo Código do Trabalho - Exposição teórico-prática Data - 09/12/2008

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13 2. Formação Profissional

Carga horária – 8 horas

Entidade Formadora – APECA

Enquadramento – Formação de atualização de conhecimentos na área de recursos humanos.

Titulo - O Sistema de Normalização Contabilística - SNC Data - 14/09/2009

Carga horária – 8 horas

Entidade Formadora – APECA

Enquadramento – Com a alteração do normativo contabilístico em vigor, tive de atualizar os meus conhecimentos na área contabilística, mais concretamente, no novo SNC.

Titulo - A Adaptação do Código do IRC ao Sistema de Normalização Contabilística - SNC Data - 02/10/ 2009

Carga horária – 8 horas

Entidade Formadora – APECA

Enquadramento – Com a alteração do normativo contabilístico em vigor, tive de atualizar os meus conhecimentos na área contabilística, mais concretamente no SNC.

Titulo - Sistema de Normalização Contabilística – Contabilidade e Fiscalidade Data - De 10/11/2009 a 16/12/2009

Carga horária – 40 horas

Entidade – PriceWaterHouseCoopers

Enquadramento – Com a alteração do normativo contabilístico em vigor, tive de atualizar os meus conhecimentos na área contabilística, mais concretamente no SNC.

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14 2. Formação Profissional

Data - 19/11/2009 Carga horária – 7 horas Entidade – Verlag Dashöfer

Enquadramento – Atualização de conhecimentos na área do processamento salarial.

Titulo – Contabilidade Financeira, Fiscalidade, Contabilidade Analítica e Ética e Deontologia Data - 02/01/2013 a 19/02/2013

Carga horária – 86,5 horas

Entidade - Associação Portuguesa de Contabilistas

Enquadramento – Decidi realizar o exame de acesso à OTOC, para isso, optei por frequentar um curso de preparação para o exame.

Titulo – Máxima Eficácia nas Cobranças Data – 22/05/2013

Carga horária – 5 horas

Entidade – Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola

Enquadramento – Com a conjuntura de crise económica, mas também financeira, instalada em Portugal, considerei fundamental ter conhecimento dos procedimentos judiciais e extrajudiciais mais eficazes de cobrança de dívidas morosas, constituindo uma grande vantagem na hora de negociação.

Titulo – O Endividamento e a Negociação com a Banca Data – 26/07/2013

Carga horária – 8 horas Entidade – A vida Económica

Enquadramento – Com a conjuntura de crise económica, mas também financeira, instalada em Portugal, considerei fundamental ter um conhecimento optimizador na relação a ter com a banca.

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15 2. Formação Profissional

2.2. PÓS GRADUAÇÃO EM DIRECÇÃO DE EMPRESAS

Todas estas formações foram muito importantes na evolução da minha carreira profissional. Mas, mesmo assim, sentia a necessidade de melhorar os meus conhecimentos a nível de Direção de Empresas, isto é, poder obter conhecimentos mais abrangentes de todos os processos organizativos e de gestão do órgão diretivo de uma empresa. Para isso frequentei:

Titulo – Pós Graduação em Direcção de Empresas

Data – de 20/09/2010 a 08/07/2011

Entidade – Porto Business School

Disciplinas lecionadas: - Controlo de Gestão - Gestão de Operações, - Gestão Financeira, - Controlo de Investimentos, - Marketing, - Avaliação de Projetos, - Fiscalidade Empresarial, - Gestão de Risco,

- Comportamento Organizacional e Técnicas Quantitativas de Gestão - Contabilidade Financeira

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16 2. Formação Profissional

Com este conjunto de formações não só consegui refrescar/reciclar o que já tinha aprendido na Licenciatura, como também adquiri novos conhecimentos em diferentes e múltiplas áreas da gestão económico-financeira.

2.3. ORDENS PROFISSIONAIS

Sublinho que faço parte da Ordem dos Economistas, com o número de cédula 12368, e da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, com o número de membro 90565. Participo, regularmente, em tertúlias e debates destas duas ordens, pois considero que o intercâmbio de experiências com profissionais da mesma área me ajuda na resolução de problemas no meu dia-a-dia do trabalho.

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3. Caracterização da Entidade Empregadora

Neste capítulo aproveitarei para descrever, de uma forma detalhada, a empresa onde trabalho e todo o seu enquadramento a nível acionista e operacional.

3.1. A CARACTERIZAÇÃO RAMO DE ATIVIDADE

A FOCSA - Serviços de Saneamento Urbano de Portugal S. A., está inserida no setor do ambiente. Mais propriamente no setor da Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos. Este setor tem muita margem de crescimento, visto que, grande percentagem dos serviços prestados em Portugal, neste setor específico, é realizada por autarquias ou empresas públicas. Estima-se que, aproximadamente, 64% dos serviços relacionados com a Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, sejam prestados pelo setor público do Estado.

Gráfico 1 – Divisão mercado Público/Privado 64,09%

35,91%

PÚBLICO PRIVADOS

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18 3. Caracterização da Entidade Empregadora

Se Portugal seguir as políticas da grande maioria dos países da União Europeia, certamente que as empresas privadas terão hipóteses de crescimento no futuro.

Neste momento, o setor passa por uma fase de indecisão sobre as medias a adotar pelo Estado português relativamente à regulação e opções políticas. A privatização da empresa do Estado, a EGF, pode alterar, inequivocamente, a forma como as empresas privadas olharão para o mercado. Avançando com a privatização, o Estado dará um sinal às empresas privadas que o modelo será para replicar.

A quota de mercado, do setor dos Resíduos Sólidos Urbanos, em Portugal, pertencente à FOCSA é de 5,41%. Os principais competidores são: SUMA (Grupo Mota Engil – Urbaser), CESPA PORTUGAL (Grupo Ferrovial), ECOAMBIENTE (Grupo Fomentinvest), RECOLTE (Grupo Teixeira Duarte – GSC) e EGF (Empresa Geral do Fomento).

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19 3. Caracterização da Entidade Empregadora

3.2. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Como já mencionei anteriormente, o meu percurso profissional, até hoje, decorreu sempre na mesma empresa, na FOCSA - Serviços de Saneamento Urbano de Portugal S. A..

3.2.1. FOCSA

A FOCSA – Serviços de Saneamento Urbano de Portugal, S.A. é uma empresa pertencente ao Grupo Fomento de Construcciones y Contratas criada para o mercado de Resíduos Sólidos Urbanos, com equipamentos e profissionais especializados e qualificados nesta área.

O Grupo espanhol FCC, S.A., nasce em 1992 com a fusão de duas empresas, Construcciones y Contratas (1944) e Fomento de Obras y Construcciones (1900), e está representado em Portugal, no mercado de resíduos sólidos urbanos, através da empresa FOCSA, SA.

Atualmente, a sua produção está bastante diversificada. As suas atividades basilares são a gestão de serviços relacionados com o meio ambiente e água, a construção de grandes infraestruturas, a produção de cimento, equipamentos urbanos e o mercado das energias renováveis.

O Grupo FCC encontra-se presente em 54 países de todo o mundo e mais de 52% da sua faturação é proveniente da sua vertente de negócio internacional, principalmente na Europa e Estados Unidos. A sua faturação em 2012 foi de 11.152 milhões de euros e possui um quadro de pessoal de 85.919 empregados.

O Grupo FCC presta serviços, na área do saneamento urbano, em vários países da Europa, América do Sul e África, num universo de mais de 40 milhões de habitantes.

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20 3. Caracterização da Entidade Empregadora

A FOCSA, S.A. é uma empresa vocacionada para as seguintes áreas de atividade:

• Gestão Integrada de Resíduos Sólidos: Recolha Indiferenciada de Resíduos, Recolha Seletiva de Resíduos, Gestão de Aterros, Estações de Tratamento de Lixiviados, Estações de Transferência, Ecocentros e Ecopontos.

• Estudo, Conceção, Projeto, Financiamento, Montagem, Arranque e Assistência Técnica de infraestruturas afetas à gestão de Resíduos Sólidos Urbanos;

• Prestação de serviços de Saneamento Urbano e atividades derivadas;

• Prestação de serviços no âmbito da recolha e transporte a destino final de resíduos sólidos urbanos e industriais;

• Prestação de serviços no âmbito da higiene e limpeza urbana – lavagem de arruamentos, lavagem de contentores, varredura manual e mecânica.

3.2.1.1 SERVIÇOS PRESTADOS

A FOCSA presta os seguintes tipos serviços: - Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos; - Lavagem e Desinfeção de Mobiliário Urbano; - Manutenção e Reparação de Mobiliário Urbano;

- Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos a Destino Final; - Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos;

- Gestão de Aterros;

- Tratamento e Controlo dos Lixiviados; - Limpeza Urbana;

- Varredura de Arruamentos; - Lavagem de Arruamentos; - Limpeza de Montureiras;

- Monotorização de Lixeiras Encerradas; - Saneamento Urbano;

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21 3. Caracterização da Entidade Empregadora

3.2.1.2 DADOS ECONÓMICOS

A FOCSA, S.A. é uma empresa em expansão no mercado nacional de resíduos. O gráfico que se segue ilustra o volume global de negócios, nos últimos anos da sua atividade.

Gráfico 3 – Volume Global de Negócios da FOCSA, S.A.

Em 2008, como já referi anteriormente, assumi a liderança do departamento administrativo e financeiro. Desde então, foi-me possível colocar em prática todos os ensinamentos absorvidos tanto na licenciatura, como nos pós graduação e nas formações regulares.

Para uma melhor análise da evolução económica e financeira e de todas as consequências da minha gestão, passo a examinar a evolução de alguns rácios:

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22 3. Caracterização da Entidade Empregadora

Gráfico 4 – Liquidez Geral

Liquidez Geral (Ativo Corrente, Corrigido de Diferimentos / Passivo Curto Prazo) – a

relação entre ativo corrente o passivo corrente sempre esteve acima de 1. Este aumento de liquidez deve-se essencialmente ao esforço de amortização de dívida de curto prazo. Um dos meus principais objetivos é ter sempre bem controlado todas as responsabilidades de curto prazo.

Gráfico 5 – Autonomia Financeira

Autonomia Financeira (Capital Próprio / Ativo Líquido Total) – Este rácio, teoricamente,

deve estar sempre acima dos 25%. Tenho tentado melhorar este rácio com a proibição de distribuição 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 2009 2010 2011 2012

Liquidez Geral

Liquidez Geral (s/acréscimos e diferimentos) 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% 40,00% 45,00% 2009 2010 2011 2012

Autonomia Financeira

Autonomia Financeira

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23 3. Caracterização da Entidade Empregadora

de dividendos. Como se vê no gráfico, tem resultado pois os resultados são incorporados no capital próprio.

Gráfico 6 – Solvabilidade

Solvabilidade (Capital Próprio / Passivo Total) – este rácio deve estar sempre acima dos

50%. Este rácio é dos mais importantes no controlo financeiro de uma empresa.

Gráfico 7 – Endividamento 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 2009 2010 2011 2012

Solvabilidade

Solvabilidade 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 2009 2010 2011 2012

Endividamento

Endividamento

(30)

24 3. Caracterização da Entidade Empregadora

Endividamento (Passivo Total / Ativo Total) – este rácio relaciona o ativo total com o

passivo. É um bom indicador. Indica-nos que o ativo na FOCSA está cada vez menos suportado por capital alheio. A FOCSA começa a aproximar-se de um valor razoável de dívida no balanço.

Gráfico 8 – Encargos Financeiros/Resultado Operacional

Encargos Financeiros – Em 2012, conseguimos posicionar-nos abaixo dos 30%, que é o

valor que não se deve superar para se manter uma demostração de resultados empresarial saudável, no que aos custos financeiros diz respeito. O custo financeiro engrandeceu devido à conjuntura económica europeia e mundial mas o resultado operacional aumentou de una forma mais forte.

0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 2009 2010 2011 2012

Encargos Financeiros / Resultado

Operacional

Encargos Financeiros / Resultado

(31)

25 3. Caracterização da Entidade Empregadora

Inventários:

Gráfico 9 – Inventários (euros)

Desde sempre que pressionei os nossos responsáveis de produção para a utilização do menor valor de stock possível. Com esta gestão e atitude conseguimos poupar custos financeiros importantes e desnecessários à normal laboração da empresa.

Como se pode ver, de 2009 até 2012 conseguimos baixar quase 20%. O objetivo é trabalhar em just in time. Este é um exemplo de como algumas decisões do departamento financeiro podem alterar o valor dos gastos sem que para isso seja necessário prescindir de algum tipo de produto ou serviço base para a prestação de ótimo desempenho profissional.

0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 2009 2010 2011 2012

Inventários

Inventários

(32)

26 3. Caracterização da Entidade Empregadora

Rácios Rendibilidade:

Gráfico 10 – ROE

Gráfico 11 – Rentabilidade das Vendas

ROE (Resultado Líquido / Capitais Próprios) e Rentabilidade das Vendas (Resultado operacional / Vendas) – Paulatinamente, temos vindo a melhorar estes rácios. O ROE é a medida de

rendibilidade mais referida para a ferir a performance financeira das empresas, dado ser uma medida da eficiência com que os gestores investem o dinheiro dos acionistas. Quando analisado ao longo dos tempos ou para comparação entre empresas, afirma-se como um bom proxy para a criação de valor.

0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 2009 2010 2011 2012

Rendibilidade dos capitais

próprios (ROE)

Rendibilidade dos capitais próprios (ROE) 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00% 14,00% 2009 2010 2011 2012

Rentabilidade das Vendas

Rentabilidade das Vendas

(33)

27 3. Caracterização da Entidade Empregadora

Tesouraria:

Gráfico 12 – Prazo Médio de Recebimento (dias)

Prazo Médio de Recebimento ((((Saldo Clientes n + Saldo Clientes n-1) / 2 ) / Vendas ) *

365) – Este foi o maior problema que encontrei na FOCSA quando assumi a direção financeira. O prazo de recebimento é bastante diferente do de pagamentos (como veremos em seguida). Com perseverança e muita pressão sobre os nossos clientes este rácio tem baixado. A explicação para que este rácio seja tão elevado é a que os nossos clientes são maioritariamente Câmaras Municipais ou Empresas Intermunicipais. Como é do conhecimento geral, não primam por cumprir os seus compromissos a tempo e horas.

260 270 280 290 300 310 320 330 340 350 2009 2010 2011 2012

Prazo Médio de Recebimento

Prazo Médio de Recebimento

(34)

28 3. Caracterização da Entidade Empregadora

Gráfico 13 – Prazo Médio de Pagamento (dias)

Prazo Médio de Pagamento ((((Saldo Fornecedores n + Saldo Fornecedores n-1) / 2 ) /

Compras ) – Em 2010, foi o ano em que tivemos mais problemas de tesouraria. Nesse mesmo ano, alterei o prazo de pagamento a fornecedores de 60 para 90 dias. Espero que em 2 ou 3 anos consiga voltar a pagar a 60 dias.

Gráfico 14 – Necessidades Fundo de Maneio e Fundo de Maneio (euros) 0 20 40 60 80 100 120 140 160 2009 2010 2011 2012

Prazo Médio de Pagamento

Prazo Médio de Pagamento 0 1.000.000 2.000.000 3.000.000 4.000.000 5.000.000 6.000.000 2009 2010 Necessidades de Fundo de Maneio Fundo de Maneio

(35)

29 3. Caracterização da Entidade Empregadora

Fundo de Maneio - Este indicador é o que me tem feito investir mais tempo na sua

resolução, devido à sua complexa problemática. Esta diferença entre as necessidades de fundo de maneio e o fundo de maneio indica-nos que temos problemas de tesoureira proveniente do elevado valor da dívida de clientes. Este problema está a ser colmatado com uma conta caucionada (Curto Prazo). Neste momento encontro-me a tentar alterar a maturidade desta linha de crédito. O objetivo é tentar trocá-la por um mútuo a longo prazo, correspondente com o plano de recebimentos de recuperação de dívida, dos nossos clientes. A tendência, anda assim, é positiva. Estamos a aumentar o fundo de maneio por via dos resultados e diminuindo a dívida de clientes.

3.2.1.3 CONTRATOS GERIDOS

A título de exemplo, e para uma melhor compreensão do setor de atividade onde a FOCSA está integrada, deixo aqui alguns exemplos de serviços prestados até hoje pela FOCSA, S.A..

3.2.1.3.1 ATERRO SANITÁRIO E LIXEIRAS DA TERRA QUENTE TRANSMONTANA

Área de Intervenção – Municípios da Terra Quente • Cliente – Associação de Municípios

• Municípios – Alfandega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor

• Área – Lixeiras: cerca de 20.000 m2 • Aterro Sanitário: 50.000 m2

• Ano – 1997 • Serviços

- Construção do Aterro Sanitário e Encerramento e Selagem das lixeiras da Terra Quente Transmontana.

• Monitorização das lixeiras encerradas

3.2.1.3.2 ATERRO SANITÁRIO DE PESO DA RÉGUA

(36)

30 3. Caracterização da Entidade Empregadora

• Município – Peso da Régua • Área – 1.300 m2

• RSU – média de 25.000 kg diários • Ano – 1999

• Serviços

- Impermeabilização para a deposição e tratamento de RSU provenientes do Município. • Meios Humanos – 3 funcionários

- 1 Diretor Técnico - 1 Motorista - 1 Cantoneiro

• Meios Materiais – 1 máquina de rastos Komatsu • Serviços Prestados

- Tratamento dos RSU no Aterro Sanitário, concretamente a sua compactação, condicionamento e cobertura diária, assim como as restantes componentes envolvidas: controlo do volume de Resíduos versus Índice de Compactação e gestão do espaço disponível. Este controlo permitiu o cumprimento integral das previsões previamente estabelecidas nesta matéria.

- Selagem do Aterro Sanitário de Peso da Régua.

3.2.1.3.3 LIXEIRA DE TORRE DE MONCORVO

• Área de Intervenção – Associação de Municípios do Vale do Douro Superior • Cliente – Associação de Municípios

• Municípios – Torre de Moncorvo • Área – 5.800 m2

• Ano – 2000 • Serviços

(37)

31 3. Caracterização da Entidade Empregadora

- Monitorização das lixeiras encerradas

3.2.1.3.4 ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE RSU

• Área de Intervenção – Associação de Municípios do Vale do Douro Superior • Cliente – Associação de Municípios

• Municípios – Torre de Moncorvo • Ano – 2000

• Serviços

- Construção da Estação de Transferência de RSU, incluindo o fornecimento de equipamentos.

3.2.1.3.5 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS LIXIVIANTES DO ATERRO SANITÁRIO DE URJAIS

• Área de Intervenção – Municípios do Sistema Resíduos do Nordeste • Cliente – Resíduos do Nordeste, EIM

• Municípios – Alfandega da Fé, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa, Vimioso e Vinhais.

• Ano – 2005 • Serviços

- Conceção / Construção e Exploração da Estação de Tratamento de Águas Lixiviantes do Aterro Sanitário de Urjais, incluindo o fornecimento de equipamentos.

3.2.1.3.6 ATERRO SANITÁRIO DE URJAIS

• Área de Intervenção – Municípios do Sistema Resíduos do Nordeste • Cliente – Resíduos do Nordeste, EIM

• Municípios – Alfandega da Fé, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela,

(38)

32 3. Caracterização da Entidade Empregadora

Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa, Vimioso e Vinhais. • RSU

- Tratamento – média 52.042,34 ton anuais • Meios Humanos – 4 funcionários

- 1 Chefe de Serviços - 1 Operador de Máquinas - 2 Cantoneiros

• Meios Materiais

- 1 Máquina Caterpillar Modelo 953 C - Ferramentas diversas

• Serviços

- Tratamento dos RSU no Aterro Sanitário, compactação, acondicionamento e cobertura diária, assim como as restantes componentes envolvidas: controlo do volume de Resíduos versus Índice de Compactação e gestão do espaço disponível. Este controlo permite o cumprimento integral das previsões previamente estabelecidas nesta matéria.

3.2.1.3.7 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS LIXIVIANTES DO ATERRO SANITÁRIO DE URJAIS

• Área de Intervenção – Municípios do Sistema Resíduos do Nordeste • Cliente – Resíduos do Nordeste, EIM

• Municípios – Alfandega da Fé, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa, Vimioso e Vinhais.

• Serviços

- Conceção / Construção e Exploração da Estação de Tratamento de Águas Lixiviantes do Aterro Sanitário da Terra Quente Transmontana, incluindo o fornecimento de equipamentos.

- Tratamento – média de 14.110 m3 em 2012 • Meios Humanos – 4 funcionários

(39)

33 3. Caracterização da Entidade Empregadora

- 1 Chefe de Serviços

- 3 Operadores de Estação de Tratamento • Processo

- Osmose Inversa

- Evaporação dos Concentrados

- Tratamento do Amónio (Stripping / Scruber) - Tratamento Biológico

- Inertização do Concentrado final

3.2.1.3.8 ESTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DE RSU DO DOURO SUPERIOR

• Área de Intervenção – Associação de Municípios do Vale do Douro Superior • Cliente – Associação de Municípios

• Municípios – Vila Nova de Foz Côa, Torre de Moncorvo, Mogadouro e Freixo de Espada á Cinta.

• Transporte de RSU – média de 10.694,26 ton anuais • Meios Humanos – 2 funcionários

- 1 Chefe de Serviços - 1 Motorista de pesados • Meios Materiais

- 1 Veículo Articulado Amplirroll - 2 Semirreboques Amplirroll - 3 Contentores fechados de 40 m3

- Máquinas e ferramentas na oficina para as necessárias reparações • Serviços

- Transporte diário de todos os RSU provenientes da Associação de Municípios do Vale do Douro Superior ao Aterro Sanitário da Terra Quente Transmontana.

(40)

34 3. Caracterização da Entidade Empregadora

3.2.1.3.9 ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DA TERRA QUENTE TRANSMONTANA

• Área de Intervenção – Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana • Cliente – Resíduos do Nordeste EIM

• Municípios – Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Mirandela e Vila Flor.

• RSU

- Recolha – média de 19.760,26 Ton anuais

• Parque de contentores instalado – 3.257.000 litros • Meios Humanos – 38 funcionários

- 1 Diretor de Serviços - 1 Chefe de Serviços - 1 Encarregado - 1 Capataz - 1 Administrativo - 2 Mecânicos - 1 Serralheiro Mecânico - 10 Motoristas de pesados - 20 Cantoneiros • Meios Materiais

- 9 Viaturas de recolha com elevador de contentores polivalente - 2 Viaturas de lavagem de contentores a alta pressão

- 2 Veículos caixa aberta com plataforma - 5 Veículos de apoio ao serviço

- 2 Máquinas de lavar a alta pressão

- Máquinas e ferramentas na oficina para as necessárias reparações - Ferramentas diversas

(41)

35 3. Caracterização da Entidade Empregadora

• Serviços Prestados • Recolha de RSU

- Recolha de toda a zona da Terra Quente, áreas urbanas e rurais, com frequências de recolha adaptadas a cada época do ano.

• Manutenção do parque de contentores instalado

- Este serviço compreende a lavagem, reparação e substituição dos contentores, assim como o seu reforço nos locais necessários.

3.2.1.3.10 ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO VALE DO DOURO SUPERIOR

• Área de Intervenção – Associação de Municípios do Vale do Douro Superior • Cliente – Associação de Municípios

• Municípios – Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro, Torre de Moncorvo e Vila Nova de Foz Côa

• RSU – média de 10.210,64 ton anuais depositadas na Estação de Transferência • Parque de contentores instalado – 1.905.360 litros

• Meios Humanos – 23 funcionários - 1 Chefe de Serviços - 1 Encarregado - 1 Administrativo - 1 Mecânico - 6 Motoristas de Pesados - 13 Cantoneiros • Meios Materiais

• 6 Veículos de recolha com elevador de contentores polivalente • 1 Veículo Lava Contentores

(42)

36 3. Caracterização da Entidade Empregadora

• 2 Veículos de apoio ao serviço • 1 Máquina de lavar a alta pressão

• Máquinas e ferramentas na oficina para as necessárias reparações • Ferramentas diversas

• Serviços

- Recolha de RSU nos Concelhos abrangidos e transporte à Estação de Transferência.

- Manutenção e lavagem do parque de contentores instalado assim com reforço nos locais necessários.

3.2.1.3.11 EMARVR – EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUAS E RESÍDUOS DE VILA REAL

• Área de Intervenção – Município de Vila Real

• Cliente – EMARVR – Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Vila Real • RSU – média de 19.118,28 ton recolhidas anualmente

• Meios Humanos – 25 funcionários - 1 Chefe de Serviços - 1 Encarregado - 1 Administrativo - 1 Mecânico - 7 Motoristas de pesados - 14 Cantoneiros • Meios Materiais

- 5 Veículos de Recolha com elevador de contentores polivalente - 1 Veiculo “Compa Car”

- 1 Veículo Amplirroll com grua acoplada - 2 Veículos de apoio ao serviço

(43)

37 3. Caracterização da Entidade Empregadora

- 1 Veículo com Plataforma - 1 Máquina de lavar a alta pressão

- Máquinas e ferramentas na oficina para as necessárias reparações - Ferramentas diversas

• Serviços

- Recolha de RSU no Concelho e transporte até ao Aterro Intermunicipal da Associação de Municípios do Vale Douro Norte

- Manutenção do parque de contentores instalado

- Este serviço compreende a lavagem, reparação e substituição dos contentores, assim como o seu reforço nos locais necessários.

3.2.1.3.12 MUNICÍPIO DE MARCO DE CANAVESES

• Área de Intervenção – Município de Marco de Canaveses • Cliente – Município de Marco de Canaveses

• RSU – média de 16.832,92 ton recolhidas anualmente • Meios Humanos – 24 funcionários

- 1 Chefe de Serviços - 1 Encarregado - 1 Administrativo - 1 Mecânico - 6 Motoristas de pesados - 14 Cantoneiros • Meios Materiais

- 5 Veículos de Recolha com elevador de contentores polivalente - 1 Veiculo Lava Contentores

(44)

38 3. Caracterização da Entidade Empregadora

- 1 Veículo com Plataforma - 1 Máquina de lavar a alta pressão

- Máquinas e ferramentas na oficina para as necessárias reparações - Ferramentas diversas

• Serviços

- Recolha de RSU no Concelho e transporte até ao Aterro Intermunicipal da Associação de Municípios do Baixo Tâmega - RESINORTE

- Manutenção do parque de contentores instalado

- Este serviço compreende a lavagem, reparação e substituição dos contentores, assim como o seu reforço nos locais necessários.

3.2.1.3.13 GESTÃO DE ECOPONTOS

• Área de Intervenção – Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana e Associação de Municípios do Vale do Douro Superior

• Cliente – Resíduos do Nordeste EIM

• Municípios – Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Flor e Vila Nova de Foz Côa.

• Recolha Seletiva de RSU

- Recolha – média de 1.119,08 ton recolhidas anualmente • Parque de Ecopontos instalado – 410 Ecopontos

• Meios Humanos – 4 funcionários - 1 Chefe de Serviços

- 1 Encarregado

- 2 Motoristas de Pesados • Meios Materiais

(45)

39 3. Caracterização da Entidade Empregadora

- 1 Veículo de Lavagem de Ecopontos - 1 Veículo de apoio

- Máquinas e ferramentas na oficina para as necessárias reparações - Ferramentas diversas

• Serviços Prestados

- Recolha de Seletiva de RSU

- Recolha de toda a zona da Terra Quente e do Douro Superior, áreas urbanas e rurais, com frequências de recolha adaptadas a cada situação.

- Manutenção do parque de Ecopontos instalado

3.2.1.3.14 GESTÃO DE ECOCENTROS

• Área de Intervenção – Associação de Municípios da Terra Quente Transmontana e Associação de Municípios do Vale do Douro Superior

• Cliente – Resíduos do Nordeste EIM

• Municípios – Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Mogadouro, Torre de Moncorvo, Vila Flor e Vila Nova de Foz Côa.

• Recolha Seletiva de RSU

- Recolha – média de 1.708,62 ton recolhidas anualmente • Número de Ecocentros Instalado – 10 Ecocentros • Meios Humanos – 13 funcionários

- 1 Chefe de Serviços - 1 Encarregado

- 1 Motorista de Pesados - 10 Cantoneiros Especializados • Meios Materiais

- 1 Veiculo Ampliroll com grua acoplada - 1 Semi-Reboque Ampliroll

(46)

40 3. Caracterização da Entidade Empregadora

- 2 Veículos Polibenne - 1 Máquina Telescópica

- Máquinas e ferramentas na oficina para as necessárias reparações - Ferramentas diversas

• Serviços Prestados

- Recolha de Seletiva de RSU.

- Recolha de caixas metálicas de 30 m3 toda a zona da Terra Quente e do Douro Superior. - Manutenção dos Ecocentros.

3.2.1.3.15 LIMPEZA URBANA - MUNICÍPIO DE MOGADOURO

• Área de Intervenção – Município de Mogadouro • Meios Humanos – 8 funcionários

- 1 Capataz - 7 Cantoneiros • Meios Materiais - 1 Varredora Mecânica - 1 Veículo caixa aberta - 7 Carrinhos porta-sacos - Ferramentas diversas • Serviços

- Limpeza Urbana.

- Este serviço inclui, por meios mecânicos e manuais, a limpeza e varredura de arruamentos, lavagem, recolha e limpeza de papeleiras.

3.2.1.3.16 LIMPEZA URBANA - MUNICÍPIO DE TORRE DE MONCORVO

• Área de Intervenção – Torre de Moncorvo • Meios Humanos – 8 funcionários

(47)

41 3. Caracterização da Entidade Empregadora

- 8 Cantoneiros • Meios Materiais - 1 Varredora Mecânica

- 1 Veículo caixa aberta “Porter” - 5 Carrinhos porta-sacos - Ferramentas diversas • Serviços

- Limpeza Urbana.

- Este serviço inclui, por meios mecânicos e manuais, a limpeza e varredura de arruamentos, lavagem, recolha e limpeza de papeleiras.

3.2.1.3.17 LIMPEZA URBANA - MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE FOZ CÔA

• Área de Intervenção – Vila Nova de Foz Côa • Meios Humanos – 6 funcionários

- 1 Capataz - 5 Cantoneiros • Meios Materiais - 1 Varredora Mecânica

- 1 Veículo caixa aberta “Porter” - 5 Carrinhos porta-sacos - Ferramentas diversas • Serviços

- Limpeza Urbana.

- Este serviço inclui, por meios mecânicos e manuais, a limpeza e varredura de arruamentos, lavagem, recolha e limpeza de papeleiras.

(48)

42 3. Caracterização da Entidade Empregadora

3.2.1.3.18 LIMPEZA URBANA - EMARVR – EMPRESA MUNICIPAL DE ÁGUAS E RESÍDUOS DE VILA REAL

• Área de Intervenção – Município de Vila Real. • Meios Humanos – 17 funcionários

- 1 Chefe de Serviços - 1 Encarregado - 14 Cantoneiros - 1 Motorista de pesados • Meios Materiais - 2 Varredoras Mecânicas - 2 Veículos caixa aberta - 15 Carrinhos porta-sacos - Ferramentas diversas • Serviços

- Limpeza Urbana.

- Este serviço inclui, por meios mecânicos e manuais, a limpeza e varredura de arruamentos, lavagem, recolha e limpeza de papeleiras.

3.2.1.3.19 LIMPEZA URBANA - MUNICÍPIO DE MARCO DE CANAVESES

• Área de Intervenção – Município de Marco de Canaveses. • Meios Humanos – 16 funcionários

- 1 Chefe de Serviços - 1 Encarregado - 13 Cantoneiros

- 1 Motorista de pesados • Meios Materiais

(49)

43 3. Caracterização da Entidade Empregadora

- 1 Varredora Mecânica - 2 Veículos caixa aberta - 13 Carrinhos porta-sacos - Ferramentas diversas • Serviços

- Limpeza Urbana.

- Este serviço inclui, por meios mecânicos e manuais, a limpeza e varredura de arruamentos, lavagem, recolha e limpeza de papeleiras.

3.2.1.4 RECURSOS HUMANOS

A FOCSA, S.A. possui 188 trabalhadores distribuídos pela sede e pelos seus quatro centros operacionais. Na tabela seguinte pode ser analisada a categoria profissional do quadro de colaboradores da FOCSA, S.A, no ano de 2013.

Tabela 1 – Quadro de Colaboradores da FOCSA, S.A.

(50)

44 3. Caracterização da Entidade Empregadora

3.2.1.5 ZONA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

A FOCSA está presente em Portugal, geograficamente a norte e nos seguintes municípios:

(51)

45 3. Caracterização da Entidade Empregadora

4. Análise SWOT da Experiência Profissional

4.1. TRAINEE – JANEIRO 2006 ATÉ NOVEMBRO 2006

4.1.1. FUNÇÕES

Entrei para a FOCSA a 2 de Janeiro de 2006, como Trainee. O meu primeiro posto de trabalho foi no Aterro Sanitário do Cachão, Mirandela. Nesta minha primeira experiência profissional as principais responsabilidades imputadas foram:

- Acompanhar e assessorar o Departamento Administrativo e Financeiro na recolha, preparação e processamento de todos os documentos de contabilidade.

- Acompanhar e assessorar o Departamento de Estudos, em Espanha, na elaboração das propostas para os concursos internacionais com levantamento de dados in situ, na elaboração dos estudos económicos da proposta e na realização das memórias descritivas dos serviços.

- Certificar que as propostas a concursos públicos eram entregues dentro da data estipulada nos cadernos de encargos e programa de concursos.

(52)

46 3. Caracterização da Entidade Empregadora

- Assessorar o chefe se serviços no controlo de custos de materiais e recursos, como gasóleo, químicos, seguros, etc.

- Implementar novas técnicas de fiscalização no controlo de custos.

4.1.2. APLICAÇÃO DE CONTEÚDOS

Todas as disciplinas da licenciatura foram importantes na criação do meu conhecimento na área económica e financeira, isto é, o saber abrangente com que fiquei no final da licenciatura foi consequência de toda a aprendizagem singular de cada disciplina e da sua inter-relação.

Em seguida, destaco algumas disciplinas, as mais importantes, que me auxiliaram no desempenho das minhas tarefas profissionais. Assinalo, também, certas disciplinas que gostava que tivessem abrangido uma maior área de conhecimento ou uma maior carga horária dentro da licenciatura.

Durante o desempenho das funções de Treinee, foram importantes para o desempenho das funções diárias e na resolução de problemas que me iam surgindo, os seguintes conteúdos apreendidos na licenciatura em Economia:

Contabilidade Geral I e II – na organização e contacto com fornecedores e clientes ter

apreendido conhecimentos na área contabilística proporcionou em mim uma maior facilidade em resolver problemas de pagamentos, faturação a clientes e de fornecedores.

Contabilidade Analítica – Estando a contabilidade da empresa subdividida em centros de

custo, os conhecimentos em contabilidade analítica ajudaram-me a entender melhor todo o processamento contabilístico das receitas e gastos da empresa.

Técnicas de Análise Económica - Na elaboração de rácios financeiros, económicos e para

cálculos de juros, os conteúdos da disciplina de Técnicas de Análise Económica ajudaram-me a melhorar esta divisão na empresa.

Informática para Economistas – Relativamente a esta disciplina senti que, na licenciatura,

não teve o papel de relevo que depois na vida ativa se requer. Os conhecimentos lecionados na licenciatura, por exemplo em Excel, foram muito básicos e não me preparam, de uma forma capaz,

(53)

47 3. Caracterização da Entidade Empregadora

para enfrentar a vida profissional. Necessitei de formação extra licenciatura para conseguir acompanhar o ritmo dos meus colegas de trabalho.

Marketing – Todos os conhecimentos adquiridos na disciplina de marketing foram

importantes sempre que fui solicitado a opinar sobre este assunto na empresa.

Economia do Ambiente – Dado o setor de atividade da minha carreira profissional, esta

disciplina ajudou-me a assimilar a grande importância das questões ambientais na criação de valor de uma empresa e na própria sociedade.

Projeto – Sem dúvida que foi a disciplina que mais me ajudou, não só na obtenção do

emprego na FOCSA, como também na relação com outros profissionais de nacionalidade espanhola. Ter participado no programa ERASMUS em Pamplona abriu-me muitas portas.

Idiomas – Uma das grandes falhas da licenciatura em Economia foi a falta de aprendizagem

em idiomas distintos do português. Dominar os principais conceitos económicos e financeiros noutros idiomas é uma mais-valia importantíssima na hora de encontrar empregabilidade. Consegui combater esta debilidade com a participação do programa ERASMUS em Espanha.

4.1.3. ANÁLISE SWOT 4.1.3.1 PONTOS FORTES

- Incorporação numa empresa pertencente a um GRUPO espanhol líder de mercado europeu de gestão de resíduos.

- Autonomia no desempenho de funções.

- Compreender com minúcia toda a área de produção da empresa.

- Conhecer todos os passos para a elaboração de uma proposta a um concurso internacional. - Desenvolver capacidades de resistência ao stress.

4.1.3.2 PONTOS FRACOS

- Distância da cidade de residência. - Falta de experiencia.

(54)

48 3. Caracterização da Entidade Empregadora

4.1.3.3 OPORTUNIDADES

- Crescimento da empresa.

- Eventual progressão na empresa dada a minha formação. - Implementação de ideais próprias.

4.1.3.4 AMEAÇAS

- Estagnação/decréscimo da dimensão da empresa com a não renovação de contratos de prestação de serviços e/ou adjudicação de novos.

- Não renovação do meu contrato de trabalho.

4.1.4. AVALIAÇÃO FINAL

Nos dez meses em que estive a desempenhar as funções supracitadas no aterro de Mirandela, consegui desempenhar todas as funções que me foram responsabilizadas com distinção. Fruto desse bom trabalho, foi-me proposto ir liderar, como chefe de serviços, um novo contrato ganho no município de Marco de Canaveses. Os meus superiores hierárquicos viram em mim, depois de dez meses decorridos desde que entrei na empresa, um profissional capaz de liderar uma equipa de 40 pessoas.

Foi com satisfação pessoal que aceitei, pois tive a perfeita consciência que me encontrava preparado para esse novo desafio.

4.2. CHEFE DE SERVIÇOS – NOVEMBRO 2006 ATÉ FEVEREIRO 2008

Em novembro de 2006, a FOCSA resultou adjudicatária do concurso de Recolha de Resíduos Urbanos e Limpeza Urbana do Município de Marco de Canaveses. Era necessário encontrar dentro ou fora da empresa um chefe de serviços para ser o máximo responsável desta prestação de serviços. A escolha recaiu em mim.

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49 3. Caracterização da Entidade Empregadora

4.2.1. FUNÇÕES

As principais funções do meu novo cargo dentro da empresa como Chefe de Serviços de Marco de Canaveses foram:

- Liderar e coordenar todas as questões relacionadas com a delegação, então criada, de Marco de Canaveses.

- Encontrar instalações fixas no concelho de Marco de Canaveses, não só para o estaleiro como para o escritório de apoio administrativo.

- Contratar os funcionários necessários para a prestação de serviços, tais como cantoneiros, motoristas, mecânicos e administrativo auxiliar.

- Responsável pelo departamento de compras desta delegação.

- Responsável pela manutenção da frota em bom estado de conservação. - Liderar e coordenar toda a comunicação com o cliente.

- Realizar o report mensal, financeiro e produtivo, interno e externo a entregar ao Administrador e ao Cliente, respetivamente.

- Continuar a assessorar na elaboração de propostas a concursos públicos. - Elaborar o orçamento anual da Delegação de Marco de Canaveses.

-Elaborar o plano estratégico para os próximos quatro anos da Delegação de Marco de Canaveses.

4.2.2. APLICAÇÃO DE CONTEÚDOS

Como já expliquei num ponto anterior, todas as disciplinas da licenciatura contribuíram para a formação do meu conhecimento académico em assuntos relacionados com Economia e toda a relação dos seus stakeholders.

Destaco, durante o desempenho das funções de Chefe de Serviços, as seguintes disciplinas que foram importantes para o desempenho das funções diárias e na resolução de problemas que me iam surgindo:

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50 3. Caracterização da Entidade Empregadora

Informática para Economistas – Mesmo com as debilidades supramencionadas, ajudou-me

a trabalhar com as ferramentas essências, como por exemplo o programa Microsoft Excel e Microsoft Word.

Introdução ao Direito e Direito Economico e Comercial – É sempre importante o

conhecimento na área do direito económico e comercial quando lidamos diariamente com cruzamentos de interesses entre vários intervenientes nos negócios.

Economias dos Recursos Humanos – Os conhecimentos no âmbito do funcionamento dos

recursos humanos foram importantes na resolução de problemas que surgiram no desempenho desta minha função e da otimização das práticas adotadas nesta área.

Marketing – Todos os conhecimentos adquiridos na disciplina de marketing foram

importantes sempre que fui solicitado a opinar sobre este assunto na empresa.

Economia do Ambiente – Dado o setor de atividade da minha carreira profissional, esta

disciplina ajudou-me a assimilar a grande importância das questões ambientais na criação de valor de uma empresa e na própria sociedade.

Projeto – Mais uma vez ter realizado o programa ERAMUS em Espanha, local onde estive a

trabalhar na disciplina de projeto, facilitou o meu relacionamento com os meus companheiros espanhóis do Grupo FCC.

4.2.3. ANÁLISE SWOT 4.2.3.1 PONTOS FORTES

- Forte desenvolvimento das capacidades de liderança.

- Grande foco na responsabilização direta na performance financeira e de produção obtida por esta delegação. Com apenas 25 anos, este cargo fez com que prematuramente tivesse acesso a funções que normalmente só um profissional sénior teria.

- A coordenação da comunicação com o cliente, com todos os níveis hierárquicos, fiscal, vereador e Presidente de Câmara, fez com que aperfeiçoasse as minhas capacidades na área comercial.

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51 3. Caracterização da Entidade Empregadora

4.2.3.2 PONTOS FRACOS

- Função desempenhada a solo.

- Ser responsável por funções nunca antes desempenhadas.

4.2.3.3 OPORTUNIDADES

- Crescimento da empresa.

- Reconhecimento pelos pares (cliente, empresas do setor, etc) da minha capacidade de gestão.

4.2.3.4 AMEAÇAS

- Não atingir as metas e objetivos que a administração estipulou para a Delegação de Marco de Canaveses.

- Eleições autárquicas, que poderia alterar toda a relação de confiança criada até então com o executivo em funções.

4.2.4. AVALIAÇÃO FINAL

Com o desempenho desta função até fevereiro de 2008 pude desenvolver, num curto espaço de tempo, capacidades de liderança, coordenação e comerciais com apenas 25/26 anos.

Consegui atingir todos os objetivos previamente delineados. O mais importante era ganhar o concurso para a prestação de serviços nos próximos oito anos, o que foi conseguido.

Em fevereiro de 2008 foi-me colocada a possibilidade de coordenar todo o setor administrativo e financeiro da empresa. Mais uma vez aceitei a proposta.

4.3. DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO – FEVEREIRO 2008 ATÉ ATUALIDADE

Em fevereiro de 2008 foi-me proposta a coordenação e direção do Departamento Administrativo e Financeiro.

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52 3. Caracterização da Entidade Empregadora

Uma das ideias da administração seria cessar o contrato de outsourcing para a área contabilístico-financeira, mantido até então, para que essas funções passassem a ser desempenhadas internamente. Várias áreas da empresa como a contabilidade analítica, compras, relacionamento com a banca e processamento salarial, eram dirigidas e efetuadas por diversas pessoas, tanto em Portugal, como em Espanha, quer a nível interno e externo.

Com a renovação administrativa e financeira que me propunham, a principal ideia foi criar um departamento na empresa que desempenhasse todas essas funções, para assim aproveitar bastantes ganhos de sinergias no âmbito financeiro e de desempenho.

Uma das minhas primeiras funções como Diretor Administrativo e Financeiro foi a implementação de um novo software de gestão, o PHC, em toda a estrutura administrativa da FOCSA.

Foi um dos desafios mais difíceis, até agora, na minha vida profissional, mas, como todos os outros, consegui ultrapassar e superar todas as espectativas da Administração.

4.3.1. FUNÇÕES

Como Diretor Administrativo e Financeiro, as principais funções que desempenho enquadram-se nas áreas financeira, contabilística, controlo de custos e recursos humanos. Assim, compete-me:

- Coordenar uma equipa de seis pessoas, todas elas do Departamento Administrativo e Financeiro da FOCSA. Em cada delegação (Mirandela, Moncorvo, Vila Real, Marco de Canaveses e Porto) existe um colaborador responsável pelos processos administrativos e financeiros, como por exemplo, lançamentos de gestão, preenchimento de folhas de horas para processamento de salários, controlo de consumos e stock, etc.

- Responsável de, no final de cada mês, receber toda a documentação de gestão de cada delegação e contabiliza-la, utilizando o software PHC.

- Responsável por, uma vez encerrada a contabilidade do mês, proceder ao envio dos dados para a sede da FCC em Madrid, já com a consolidação para a contabilidade espanhola efetuada. É importante referir que temos, também, contabilidade analítica, onde podemos analisar os gastos e as vendas por centro de custo. Esta informação é, também, reportada por mim para a sede da FCC em Madrid, para que possa ser agrupada com todas as outras contabilidades da totalidade das empresas

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53 3. Caracterização da Entidade Empregadora

do Grupo FCC. Deste modo, mais do que ser o responsável pela elaboração de toda a informação contabilística da empresa, sou, também, responsável pela sua análise e monotorização.

- Coordenar, liderar e organizar mensalmente uma reunião, com os responsáveis pela gestão, onde é analisada toda a informação contabilística resultante da atividade mensal /acumulada e da atividade orçamental. Nesta reunião são analisados possíveis desvios, que são estudados ao pormenor, procurando a sua resolução, sendo, para tal, definidos processos de controlo.

- Coordenar e realizar o contacto com os Revisores Oficiais de Contas da empresa, que, atualmente, são da Pricewaterhousecoopers.

- Coordenar e realizar o contacto direto com os bancos, Estado, fornecedores e clientes. - Elaborar, no final de cada mês, o processamento salarial da empresa, que engloba, atualmente, 180 funcionários.

- Responsável pelo pagamento dos impostos e da Segurança Social. - Administrar e coordenar o Departamento Central de Compras.

- Elaborar todos os Projetos de Investimento e, em colaboração com a área de produção, realizar os diferentes estudos para os concursos públicos.

4.3.2. APLICAÇÃO DE CONTEÚDOS

Nesta minha função na empresa, que desempenho até hoje, foi, sem dúvida, onde a aprendizagem obtida nas diferentes disciplinas, da licenciatura em Economia, mais me apoiou.

Utilizo, quase na totalidade, os conhecimentos de todas as disciplinas frequentadas na licenciatura, mas destaco as seguintes:

Contabilidade Geral I e II – na organização e contacto com fornecedores e clientes ter

apreendido conhecimentos na área contabilística proporcionou em mim uma maior facilidade em resolver problemas de pagamentos, faturação a clientes e de fornecedores.

Contabilidade Analítica I e II – Estando a contabilidade da empresa subdividida em centros

de custo, os conhecimentos em contabilidade analítica ajudaram-me a entender melhor todo o processamento contabilístico das receitas e gastos da empresa.

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54 3. Caracterização da Entidade Empregadora

Técnicas de Análise Económica - Na elaboração de rácios financeiros, económicos e para

cálculos de juros, os conteúdos da disciplina de Técnicas de Análise Económica ajudaram-me a melhorar esta divisão na empresa.

Informática para Economistas – disciplina importante como facilitadora na utilização das

diversas ferramentas de trabalho na área informática.

Marketing – Todos os conhecimentos adquiridos na disciplina de marketing foram

importantes sempre que fui solicitado a opinar sobre este assunto na empresa.

Economia do Ambiente – Dado o setor de atividade da minha carreira profissional, esta

disciplina ajudou-me a assimilar a grande importância das questões ambientais na criação de valor de uma empresa e na própria sociedade.

Introdução ao Direito e Direito Economico e Comercial – É sempre importante o

conhecimento na área do direito económico e comercial quando lidamos diariamente com cruzamentos de interesses entre vários intervenientes nos negócios.

Economias dos Recursos Humanos – Os conhecimentos no âmbito do funcionamento dos

recursos humanos foram importantes na resolução de problemas que surgiram no desempenho desta minha função e da otimização das práticas adotadas nesta área.

Fiscalidade da Empresa e Auditoria – Os conteúdos programáticos destas disciplinas

também foram importantes no dia-a-dia do desempenho das minhas funções.

Introdução à Economia I e II – As bases que esta disciplina criou em mim na compreensão

de todo o mecanismo económico facilitou o meu relacionamento com profissionais do mesmo setor. Análise de Programas e Projetos Económicos – Ajudou-me bastante na elaboração do meu próprio ficheiro de Projetos de Investimento os primeiros conhecimentos adquiridos com a frequência desta disciplina.

4.3.3. ANÁLISE SWOT 4.3.3.1 PONTOS FORTES

Imagem

Gráfico 1 – Divisão mercado Público/Privado 64,09%
Gráfico 2 – Mercado Gestão RSU
Figura 1 – Países com presença FCC
Gráfico 3 – Volume Global de Negócios da FOCSA, S.A.
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Referências

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