• Nenhum resultado encontrado

Relatório estágio profissional

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Relatório estágio profissional"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

NOVA MEDICAL SCHOOL /FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA ANO LECTIVO 2015/2016

Relatório Final

Mestrado Integrado em Medicina

Zulmira Kapatia Hagy Abdula

Aluna nº 2010343, 6º ano, turma 6

(2)

1

Agradecimentos

Permitam-me que deixe registada a minha imensa e eterna gratidão:

em primeiro lugar a Allah por me guiar até aqui;

aos meus pais, Danial e Hidaity, irmãos, Musstak e Nayara, à mami Zu e Manita por todo apoio e sacrifícios;

às irmãs de coração, Farah, Vitória e Filipa por todas as comemorações e desabafos em primeira mão, e por grande parte dos melhores momentos vividos nestes últimos 6 anos;

à minha família de sangue, Capatia e Agy, sempre a torcer pelo meu sucesso;

à família de coração, Mussa, por me acolherem com tanto carinho;

ao meu amigo e parceiro, Mayolene, por neste ano decisivo, ajudar-me a não ceder a pressão;

ao Nuno e aos amigos, presentes fisicamente ou virtualmente durante o meu percurso;

ao Dr. Pedro Figueiredo, por ser a minha primeira referência de exemplo a seguir;

aos professores, tutores, médicos e enfermeiros da FCM e dos hospitais associados, pelas valiosas lições; e aos seguranças, pelo sorriso e simpatia nas noitadas de estudo.

Todas estas pessoas, em momentos e papéis diferentes, contribuíram para que hoje esteja a submeter este relatório e a alcançar este objetivo, sendo por isso obrigatório que dele constasse o meu

(3)

2

Índice

Introdução ... 3

Estágio Profissionalizante ... 3

1. Medicina Geral e Familiar ... 3

2. Pediatria ... 4

3. Ginecologia e Obstetrícia ... 5

4. Saúde Mental ... 6

5. Medicina Interna ... 7

6. Cirurgia Geral ... 8

Reflexão Crítica Final ... 9

Anexos - Outras atividades formativas ...11

1. Uma experiência de cuidados de saúde primários diferente – estágio clínico no centro de saúde de Lembá, Ilha de São Tomé. ...12

(4)

3

Introdução

O presente relatório tem como finalidade descrever as várias atividades por mim desenvolvidas durante o estágio profissionalizante do 6º ano. Este corresponde à etapa final do Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Ciências Médicas, curso que visa formar médicos clínicos gerais, aptos para uma abordagem global e indiferenciada de todos os pacientes. Assenta essencialmente sobre o desenvolvimento das capacidades de exercício da atividade médica, englobando as tarefas clínicas e administrativas, a postura e acompanhamento de todos os passos de contacto com o paciente e sua família, com maior participação na decisão diagnóstica, terapêutica, seguimento e interligação com outras áreas de especialidade e outros profissionais de saúde. Este maior enfoque prático não descura e assenta na consolidação dos conhecimentos teóricos previamente obtidos e aquisição de novos, de forma ativa e passiva, individual e por partilha com os pares.

O relatório está estruturado nesta introdução inicial, a que se segue uma descrição sucinta das atividades e avaliação crítica de cada estágio parcelar, sendo feita por fim uma reflexão crítica final, que se prende com uma avaliação pessoal do ano como um todo e do seu contributo para a minha formação médica e pessoal. Anexam-se ainda ao relatório uma breve descrição de um estagio clínico realizado em São Tomé e Príncipe e certificados de cursos e sessões formativas extracurriculares, atividades estas que considero terem sido importantes na minha formação durante este ano. Este relatório encontra-se escrito de acordo com o novo acordo ortográfico.

Estágio Profissionalizante

(5)

4 O estágio parcelar de MGF decorreu entre 14 de Setembro e 9 de Outubro de 2015, na USF Marginal, sob regência da Profª. Dr.ª. Isabel Santos e orientação da Dr.ª Maria Conceição Balsinha. Iniciei este estágio vinda de uma experiência em São Tomé e Príncipe, o que permitiu que já tivesse identificado algumas das minha dificuldades no atendimento em consulta e procurado resolvê-las – demarquei assim como objetivos pessoais a aquisição de técnicas para a criação de um laço de empatia e confiança com o doente e para a prescrição de terapêutica em ambulatório. O estágio foi organizado de forma a que pudesse participar de todos os serviços prestados pela USF, tendo acompanhado não só a minha tutora, mas também outros profissionais médicos e de enfermagem, em consultas de Saúde do Adulto, Saúde Infantil, Saúde Materna, Planeamento Familiar, de Inter-substituição/Doenças Agudas e Visitas Domiciliárias, e durante 3 dias, estive ainda inserida nas atividades da Unidade de Cuidados Continuados Girassol.

Tive neste período uma experiência muito ampla, tendo observado pacientes dos 16 dias de vida aos 94 anos, saudáveis ou com patologias agudas, crónicas, físicas, mentais e/ou psicossomáticas, diferentes níveis de escolaridade e contextos sociais e culturais, em atos médicos, de enfermagem e fisioterapia, em cuidados pontuais, continuados ou paliativos. Terminei-o com os objetivos curriculares cumpridos e com recursos para alcançar o patamar desejado em relação aos meus objetivos pessoais.

2. Pediatria

Realizei o meu estágio de Pediatria entre 12 de Outubro e 06 de Novembro de 2015, no Hospital Dona Estefânia, Serviço de Pediatria Médica 5.2, sob regência do Prof. Dr. Luís Varandas e orientação da Dr.ª Raquel Maia. O meu primeiro contacto com a pediatria médica foi no 5º ano, num intercâmbio na Universidade Federal da Bahia, onde a maior

(6)

5 parte das atividades eram focadas no acompanhamento, vigilância e promoção da saúde em crianças sem patologia. Neste estágio, pude adquirir experiência em atendimento hospitalar, que possui particularidades acrescidas. Fui integrada nas atividades da equipa, que consistiam no acompanhamento de doentes internados na Hematologia, apoio ao Hospital de Dia para os doentes vinculados à unidade, consulta externa de Hematologia Pediátrica e serviço de urgência. Para além disso pude estar na enfermaria de Cardiologia Pediátrica do Hospital de Santa Marta e na Consulta Externa de Imunoalergologia e de Reumatologia Pediátrica. Para além da atividade prática, realizei uma história clínica de uma paciente com aplasia medular, submetida a avaliação pela minha orientadora. Participei nas sessões semanais do hospital, nos cursos “O recém-nascido com doença neurológica” e “4º Curso de Abordagem ao Doente Urgente” organizados pelo Hospital Beatriz Ângelo e no Seminário Clínico dos alunos do 6º ano, em que apresentei com duas colegas um caso clínico de Intoxicação por Monóxido de Carbono.

A integração e autonomia supervisionada permitiram que os objetivos estabelecidos fossem maioritariamente cumpridos e que adquirisse maior confiança na prestação de cuidados, bem como conhecimento sobre algumas tarefas administrativas associadas à função do médico (nomeadamente realização de diários clínicos, notas de entrada e de alta, pedidos de colaboração). Um ponto menos bom para mim foi o facto de ter lidado pouco com patologias mais gerais e comuns em contexto de internamento.

3. Ginecologia e Obstetrícia

O meu estágio de G&O foi realizado no Hospital Beatriz Ângelo, entre 09 de Novembro e 04 de Dezembro de 2015, com a coordenação da Prof.ª Dr.ª. Teresa Ventura e orientação do Dr. João Paulo Marques. Nas primeiras duas semanas participei em atividades de Obstetrícia e nas últimas duas em Ginecologia e pude contactar com diferentes vertentes

(7)

6 da especialidade: consultas externas de vigilância da gravidez, de Ginecologia “Geral”, de Uroginecologia e da Adolescente; exames especializados de diagnóstico (histeroscopia e ecografia ginecológica e obstétrica), enfermaria, bloco operatório e serviço de urgência. Semanalmente o serviço de Obstetrícia e o de Ginecologia realizavam reuniões separadas, nas quais estive presente e apresentei com mais três colegas uma sessão de Journal Club com o tema “Indução do Trabalho de Parto”.

No que diz respeito aos objetivos da unidade e pessoais, não foi possível a passagem por consultas de patologia mamária e no seguimento do trabalho de parto houve muito pouca integração dos alunos no exame obstétrico. O estágio esteve ligeiramente abaixo das minhas expectativas, pois pretendia estar mais apta no atendimento à grávida em trabalho de parto e porque houve um grande período de tempo mais observacional. Penso que a maior parte dos objetivos foram alcançados, no sentido da amplitude desejada, mas não ao nível a que eu aspirava, talvez demasiado alto para o projetado .

4. Saúde Mental

O estágio parcelar de Saúde Mental decorreu entre 07 de Dezembro a 15 de Janeiro de 2015, tendo sido interrompido pelas férias de Natal, no Hospital São Francisco Xavier, no serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência, tendo tido a coordenação do Prof. Dr. Miguel Xavier e a orientação do Dr. Volker Dieudonné. A escolha de o realizar neste serviço prendeu-se à minha aspiração de me especializar em Pediatria e a maior parte da discussão teórica desenvolvida no 5º ano ter sido voltada para a psicopatologia do adulto – ainda que reconheça que a experiência prática desta componente será um “vazio” por preencher nas minhas aptidões como clínica geral. O estágio centrou-se no atendimento em Consulta Externa, tendo participado também nas reuniões de serviço. Além da

(8)

7 atividade clínica, os alunos foram integrados num projeto de investigação para a realização de uma revisão bibliográfica sobre o tema “Distribuição de camas psiquiátricas”.

Com esta experiência fiquei mais sensibilizada para sinais de alarme e dificuldades das crianças e cuidadores na presença de psicopatologia. Pude ainda criar mais uma referência de trabalho em equipa com vigor e motivação. Um aspeto negativo foi não ter passado pelo serviço de urgência. Em suma, foi um estágio útil e penso que cumpriu a maioria dos objetivos estabelecidos quer por mim, quer na unidade curricular.

5. Medicina Interna

Este estágio parcelar decorreu de 25 de Janeiro a 18 de Março de 2015, no Hospital de Santa Marta, Unidade Funcional – Medicina 4, sob a coordenação do Prof. Dr. Fernando Nolasco e do Prof. Dr. Pedro Póvoa e orientação da Dr.ª. Teresa Garcia e da Dr.ª. Ana Patrícia Cachado. A principal atividade do estágio era o trabalho realizado na enfermaria e associada à mesma participei nas sessões formativas e reuniões de serviço. Para além destas, também estive no serviço de urgência do Hospital São José e em seminários teórico-práticos na Faculdade de Ciências Médicas. Fui integrada nas funções da equipa, tendo as mesmas responsabilidades clínicas e administrativas que os restantes médicos, participando ativamente na discussão da evolução e plano terapêutico dos doentes a quem estava atribuída, bem como na interligação com outros profissionais de saúde e os familiares do doente.

Este é o estágio que mais destaco dentre os outros. O incentivo à autonomia e a confiança colocadas em mim – sem nunca descuidar da supervisão – foram únicos. Notei que passei a ter uma perceção melhor e mais global do paciente, estou mais capacitada na requisição racional de meios complementares de diagnóstico e de apoio de outras especialidades; melhorei as minhas técnicas de comunicação entre pares, com os familiares e também na

(9)

8 “conversa terapêutica”; e percebo melhor a prescrição de terapêuticas farmacológicas e não farmacológicas. Terminei o estágio mais confiante em mim mesma e com os objetivos curriculares e pessoais largamente cumpridos, tendo apenas de aspeto negativo a mencionar, não ter tido oportunidade de realizar técnicas invasivas simples, nomeadamente, toracocentese e paracentese.

6. Cirurgia Geral

O estágio parcelar de Cirurgia Geral decorreu entre 28 de Março e 21 de Maio 2016, sob a regência do Prof. Dr. Rui Maio e orientação do Dr. Carlos Ferreira, no Hospital da Luz. Iniciou com uma semana de ensino teórico-prático, sendo as sete semanas seguintes dedicadas ao acompanhamento do tutor nas diferentes atividades por ele exercidas – atendimento em consulta, bloco operatório, internamento e discussões multidisciplinares. O meu estágio incluiu, inseridas nestas semanas, uma semana no Serviço de Urgência e duas na Unidade de Cuidados Intensivos. Participei também em atividades formativas – Sessões clínicas semanais do Hospital da Luz, Jornadas de Cirurgia do Hospital Beatriz Ângelo e o Mini-Congresso de Cirurgia dos alunos do 6º ano, tendo neste último apresentado com o meu grupo um caso clínico intitulado “Quando a resposta não está nos livros: um caso ‘2 em 1’”, referente a um doente de 18 anos com um volvo organoaxial sem torção do mesentério e um hamartoma neuromuscular e vascular apresentando-se como doença diafragmática intestinal.

A experiência nos Cuidados Intensivos permitiu-me contactar com métodos de monitorização especializados e invasivos e manipulação terapêutica de fármacos de janela terapêutica curta, bem como rever e reforçar conhecimentos básicos fisiopatológicos. E as semanas em que estive com o meu tutor foram de consolidação de conhecimentos anteriores, pelo enquadramento da abordagem cirúrgica em patologias vistas inicialmente

(10)

9 num contexto médico e treino de habilidades práticas, nomeadamente, assepsia, sutura, manuseamento de alguns instrumentos cirúrgicos e comportamento em ambiente de bloco operatório. Retirei exemplos de prática clínica eficiente: integração de cuidados entre as várias valências, cuidados humanizados e transmissão de conhecimento. Embora o volume de treino em técnicas cirúrgicas simples tenha sido inferior ao que tinha expectado, à parte deste, considero que os objetivos curriculares e pessoais do estágio foram satisfatoriamente cumpridos.

Reflexão Crítica Final

Iniciei o presente relatório com uma breve descrição do objetivo geral do curso de Medicina, e em particular do estágio profissionalizante, com o intuito de que a descrição dos estágios parcelares feita a seguir e a minha opinião individual sobre cada um fosse relatada à luz deste objetivo geral. Neste momento, faço aqui uma avaliação global do ano tendo em conta os objetivos citados, a experiência vivida e a comparação que faço de mim própria no início do ano letivo como estudante de Medicina e agora, prestes a tornar-me médica.

O meu objetivo geral pessoal, válido desde o início do curso e até ao fim da minha atividade profissional no futuro, é de ser uma boa médica, segura nas suas decisões e procedimentos, capaz de estabelecer uma relação de empatia, confiança e segurança com os seus pacientes, humilde e sincera nas suas dúvidas e ignorância e ávida por diminuí-las, bem como aberta ao trabalho em equipa. Este objetivo "abstrato", depende da aquisição de conhecimentos teóricos, foco dos primeiros anos de curso, bem como da aquisição e aprimoramento de aptidões práticas de raciocínio, postura e técnica, foco deste último ano profissionalizante.

(11)

10 Em todos os estágios por onde passei, o exemplo e o incentivo às características acima citadas e a disponibilidade de ensino e de acompanhamento estiveram presentes, de forma a que não avalio nenhum deles como uma má experiencia. No entanto, no que concerne à integração também nos procedimentos práticos, só foi totalmente cumprida nos estágios de Medicina Interna e de Pediatria. Penso que a justificação para nos restantes estágios isto não ter acontecido pode se ter prendido em parte pela elevada complexidade e especificidade nas especialidades mais cirúrgicas; no caso do estágio de Cirurgia Geral por se tratar de um hospital privado; e pela elevada "dependência" da existência de uma relação médico-paciente forte no caso do estágio em Pedopsiquiatria – motivos estes que são limitações difíceis de contornar. Porém, também notei que em outros momentos deveu-se à falta de confiança nas aptidões já adquiridas pelo aluno (embora quanto menos oportunidade for dada, menor será a qualidade técnica do mesmo) e ao sentimento de que o ano comum ou a especialidade serão o momento ideal para o treino – mentalidade esta que deve ser abandonada, especialmente nos tempos atuais. Infelizmente não me sinto segura quanto à minha capacidade de realizar um parto normal, algo que considero fundamental a todo médico indiferenciado.

Não obstante os aspetos negativos, o estágio profissionalizante bem como as outras atividades formativas extracurriculares permitiram que esteja mais confiante na minha capacidade para a abordagem inicial dos pacientes, identificação de situações de referenciação urgente ou não e para que especialidade, resolução das situações mais simples – estando ainda muito dependente de apoio textual ou personificado para cálculo de doses –, comunicação com outros profissionais (aberta para aprender e também para opinar) e com os familiares – embora sinta que precise de melhorar a forma como dar incentivo moral em situações de mau prognóstico.

(12)

11

Anexos - Outras atividades formativas

Lista de anexos

1. Uma experiência de cuidados de saúde primários diferente – descrição do estágio clínico no centro de saúde de Lembá, Ilha de São Tomé.

2. Certificado do “2º Congresso Internacional Lusíadas Saúde”. 3. Certificado do curso “O recém-nascido com doença neurológica".

4. Certificado do “4º Curso de Abordagem do Doente Urgente: Introdução à abordagem do trauma”.

5. Certificado do "7º Curso de Antibioterapia: da Teoria à Prática". 6. Certificado do curso "2º ABC Imunologia para médicos".

(13)

12

1. Uma experiência de cuidados de saúde primários diferente – estágio

clínico no centro de saúde de Lembá, Ilha de São Tomé.

Contextualização: A Associação de Estudantes da FCML organiza em parceria com o Instituto Marquês Vale Flor e apoio da Boehringer Ingelheim um estágio clínico de duas semanas em São Tomé e Príncipe. Foi neste programa que de 7 a 18 de Setembro de 2015 estive no Centro de Saúde de Lembá.

O centro de saúde de Lembá possuía para além do atendimento em ambulatório, uma maternidade, duas enfermarias de adultos (para homens e mulheres), uma enfermaria de pediatria, um serviço de urgência, um laboratório e uma farmácia. O atendimento prestado incide na sua maioria na resolução de situações agudas, quer em ambulatório quer em internamento, sendo mais próximo do modelo biopsicossocial, cabendo também ao delegado de saúde do centro a organização da vigilância epidemiológica.

Atividades realizadas e experiência obtida: Fiquei responsável pelo acompanhamento de doentes internados nas 3 enfermarias (em média 5), consultas de adultos ou crianças (3 ou 4) e apoio ao serviço de urgência. Acompanhei no internamento um total de 10 adultos (7 mulheres e 3 homens), com idades entre 35 e 82 anos e na enfermaria de Pediatria segui 6 crianças, dos 8 dias aos 8 anos. Em consulta observei doentes dos 5 meses aos 49 anos, com patologia aguda autolimitada diversa. A autonomia e responsabilidade dadas foram de início assustadoras e com frequência foi necessário pedir o apoio do médico de serviço, especialmente para a escolha e dosagem de fármacos. A experiência foi muito boa porque obrigou-me a por em prática o raciocínio clínico do início ao fim – algo que tinha sido feito sempre de forma fracionada nos estágios do 4º e 5º ano –, a comunicar diretamente com o paciente e seus familiares, informando-os e tranquilizando-os (ou alertando-os) sobre a doença em causa e pela primeira vez tive de conversar com um

(14)

13 familiar de uma paciente que faleceu. Foi uma experiencia enriquecedora em termos académicos, técnicos e humanos que espero poder repetir no futuro.

(15)

14

2. Certificados de cursos e sessões de formação

(16)

15

(17)

16

(18)

17

(19)

18

(20)

19

Referências

Documentos relacionados

Em conseqüência do princípio formulado no artigo anterior, as altas partes contratantes comprometem-se a resolver pacificamente as controvérsias entre si. As altas partes

Nesse trabalho foi possível realizar e apresentar com sucesso algumas das técnicas de modulação de conversores multiníveis descritas por linguagem VHDL e a posterior

Para o filósofo alemão – nos trechos das Passagens sobre a arte nova e o conceito novidade (BENJAMIN, 1982, 2006) – a arte da virada do XIX para o XX se confrontou com a

O paciente deverá deixar um intervalo de pelo menos 5 semanas (ou talvez mais, dependendo da avaliação médica, especialmente se Cloridrato de fluoxetina foi prescrito para

da agressividade fixados na Sombra de Regan, com defesas neuróticas e psicóticas (subjetivo e objetivo) são projetados no namorado de sua mãe e serão projetados

JOSÉ CARLOS COSTA, MARIA DALILA ESPÍRITO SANTO & PEDRO ARSÉNIO Guia geobotânico da excursão ao Parque Natural da Serras de Aire e Candeeiros

Decorreu entre 10 de Setembro de 2018 e 17 de Maio de 2019, sob a regência do Professor Doutor Rui Maio, englobando os estágios parcelares de Medicina Geral e Familiar,

Durante este ano, no âmbito do estágio de Cirurgia Geral, completei o curso TEAM (Anexo VII); ainda no decorrer deste estágio, participei no congresso Game of Thrones in