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Dom Luciano José Cabral Duarte: biografia e impressões

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DOM LUCIANO JOSÉ CABRAL DUARTE: BIOGRAFIA E IMPRESSÕES

Fernanda Maria Vieira de Andrade Lima1 Universidade Federal de Sergipe Partindo do conceito da biografia como descrição da vida de uma pessoa, e acreditando que a pesquisa se trans-porta de um ato de investigação em um ato de comunicação de fatos, sendo ainda, segundo Giovanni Levi2 a biografia

um meio que constitui na verdade o canal privilegiado atra-vés do qual os questionamentos e as técnicas peculiares da literatura se transmitem à historiografia, é que a pesquisa histórica visualiza constituir seus patamares através do en-tendimento da perspectiva biográfica, possibilitando-nos re-alizar estudos, análises e reflexões acerca de histórias de vida de intelectuais que contribuíram e/ou contribuem através de suas ações para o desenvolvimento sócio-educacional.

A teoria da biografia enquanto integração retrospec-tiva de toda história pessoal do artista em um projeto puramente estético ou a representação da “criação” enquanto expressão da pessoa do artista em sua sgularidade, somente podem ser compreendidas in-teiramente se forem recolocadas no campo ideológico de que fazem parte..” (Bourdieu, 2005, p.184)

Dom Luciano José Cabral Duarte foi o personagem es-colhido para esta investigação. Pretende-se compreender suas origens, personalidade e trajetória que o levou a influenciar na formação da sociedade sergipana, mais especificamente no cenário educacional, a partir da breve reconstrução de sua história de vida e depoimentos de amigos, que nos permitem conhecer suas impressões sobre o personagem.

Segundo considerações de Roger Chartier3,

trabalhan-do sobre as lutas de representações, cujo objetivo é a orde-nação da própria estrutura social, a história cultural afasta-se sem dúvida de uma dependência demasiado estrita em re-lação a uma história social fadada apenas ao estudo das lutas econômicas, mas também faz retorno útil sobre o soci-al, já que dedica atenção às estratégias simbólicas que de-terminam posições e relações e que constroem, para cada classe, grupo ou meio, um “ser-percebido” constitutivo de sua identidade”. (grifo do autor) Portanto, identificar as im-pressões deste intelectual em estudo contribui para o avan-ço das pesquisas voltadas à História da Educação, descortinando a íntima relação da história individual com a história social, por meio da análise investigativa da obra

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“Concílio Vaticano II: Os Novos Caminhos da Cristandade”. Trata-se de uma obra de autoria do personagem em investi-gação, organizada em 1999, na cidade de Aracaju (SE), pela família de Dom Luciano Duarte, composta por duas partes, sendo a primeira referente a crônicas escritas na década de 60, quando então monsenhor Luciano Duarte fez a cobertu-ra jornalística do Concílio Vaticano II, como repórter da re-vista “O Cruzeiro”, hoje extinta; e a segunda, por impressões de amigos que acompanharam sua trajetória. Nota-se re-presentações carregadas de intencionalidade de valoriza-ção das qualidades e virtudes do biografado, o que podemos ratificar diante da citação da sua irmã Carminha Duarte (identificação utilizada pela organizadora) na apresentação da obra:

Esta é uma homenagem que, com os seus amigos, presto a este irmão querido, à sua inteligência, à sua coerência, à sua dedicação total à Igreja e à Educa-ção, às causas que abraçou. A este amigo incondi-cional de seus amigos.

Dom Luciano José Cabral Duarte, nascido em 21 de janeiro de 1925, numa casa situada à rua Japaratuba, às 11h30min, em Aracaju/ Sergipe, filho do poeta José de Góes Duarte e Célia Cabral Duarte, viveu sua infância entre as cidades de Aracaju e São Cristóvão. Fez seus estudos pri-mários na “Escola de Aprendizes Artífices de Sergipe”, na cidade de Aracaju. Aos 11 anos de idade, em 11 de fevereiro de 1936, ingressou no Seminário Menor de Aracaju, em re-gime de internato, onde realizou os estudos de humanida-des durante seis anos, sendo, em todos os anos, o 1º colocado da turma. Em fevereiro de 1942, admitido no Seminário Pro-vincial de Olinda (Pernambuco), cursou dois anos de Filoso-fia e um de Teologia, sendo mais uma vez, o 1º colocado de sua turma, em todos os anos. Em fevereiro de 1945, ingres-sou no Seminário Central de São Leopoldo (Rio Grande do Sul), onde fez o segundo, terceiro e quarto anos de Teologia, obtendo durante os três anos de estudo na instituição, a mais alta menção – “Summa cum laude” – o 1º colocado da turma. Em 18 de janeiro de 1948, aos vinte e três anos, em Aracaju, foi ordenado sacerdote. Foi nomeado Diretor Espi-ritual do Seminário Menor de Aracaju, onde ensinou Grego e Latim, foi também nomeado Assistente Eclesiástico dos Homens da Ação Católica e da Juventude Masculina Cató-lica, como também, Capelão da Igreja de São Salvador, onde pode mostrar sua fluência na pregação oral. De 1949 a 1954, foi Diretor e Colunista do jornal “A Cruzada”. Em 12 de

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ço de 1951, foi escolhido através de uma lista tríplice eleita pela Congregação, como primeiro Diretor da Faculdade Ca-tólica de Filosofia de Sergipe. Nesta, também atuou como professor de Latim, Psicologia, Teologia, Filosofia e de Con-versação Francesa. Em agosto de 1954, bacharelou-se em teologia pela Faculdade de Teologia de São Paulo. Nesse mesmo ano, viajou à Paris a fim de buscar aperfeiçoamento intelectual, passando por lá um período de 1954 a 1957, quando realizou sua Licenciatura em Filosofia pelo “Institut Catholique de Paris”, recebendo o diploma de “Licencié-ès-Lettres – Philosophie” com menção honrosa e o título de Doutor em Filosofia com a mais alta menção da Sorbonne: “Très honorable”, na defesa de sua tese de doutorado, que tem como título: “La Nature de l’Intelligence dans lê Thomisme et dans la Philosophie de Hume”.

Em 2 de fevereiro de 1958, reassumiu suas funções como Diretor e Professor da Faculdade Católica de Filosofia de Sergipe e, ainda nesse ano, foi nomeado Assistente Ecle-siástico da JUC (Juventude Universitária Católica). Em 1960, fundou o campo da prática de ensino dos alunos da Facul-dade de Filosofia de Sergipe, o Ginásio de Aplicação da Fa-culdade de Filosofia (G.A.), sendo também supervisor. De 1962 a 1964 fez a cobertura jornalística das sessões do Con-cílio Vaticano II, em Roma, como enviado especial da revis-ta “O Cruzeiro” e em 1966 fez cobertura do Congresso Internacional de Bombaim, na Índia, também como enviado especial da mesma Revista. Em 1963, foi nomeado membro do Conselho Estadual de Educação (Sergipe). De 1963 a 1967, liderou os trabalhos pela criação da Fundação Universida-de FeUniversida-deral Universida-de Sergipe (UFS). Em 1966, foi nomeado pelo Papa Paulo VI, Bispo Auxiliar em Aracaju e em 1971, Arcebispo Metropolitano de Aracaju. Foi nomeado pelo Presidente da República, em 07 de março de 1968, como membro do Con-selho Federal de Educação, onde atuou por mais de quinze anos mostrando seu talento e competência a serviço do Ensino Superior. Na década de 70, várias atuações marca-ram sua trajetória, foi eleito membro do Conselho Diretor Nacional do Movimento de Educação de Base (MEB) e, em seguida, eleito por três anos, como Presidente; tomou posse na Academia Sergipana de Letras, ocupando a Cadeira de nº. 18, no ano de 1971; fez parte da Delegação Oficial do Brasil na “III Conferência Internacional da UNESCO” sobre educação de adultos, no Japão (25/07 a 07/08 de 1972); ain-da em 1972, foi eleito Presidente do Departamento de Ação Social do CELAM (Conselho Episcopal Latino-Americano), recebeu a “Ordem de Rio Branco” como Grande-Oficial – Itamaraty / Brasília e o título honorífico “Palmes

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Académiques”, do Ministério da Educação da França; em 11 de janeiro de 1974, foi condecorado, em Brasília, com o título de Comendador da Ordem do Mérito Educativo do Brasil, ainda nesse ano, no dia 14 de abril, criou o Museu de Arte Sacra de São Cristóvão (convênio celebrado entre o Estado, a Universidade Federal de Sergipe e a Arquidiocese, transformado em Fundação em 27. 06. 1985); em 21 de no-vembro de 1982, fundou o Mosteiro de Nossa Senhora da Vitória em São Cristóvão; de 1985 a 1989, escreveu na “Fo-lha de São Paulo”, “Jornal do Brasil” e “O Estado de São Paulo”; em 26 de agosto de 1998, o Santo Padre João Paulo II aceitou o seu pedido de renúncia às funções de Arcebispo de Aracaju, tornando-se seu Arcebispo Emérito.

Atuou em benefício da sociedade sergipana menos favorecida, promovendo junto ao Ministro Luiz Gonzaga do Nascimento e Silva, em 07 de março de 1967, a inscrição das domésticas no Instituto da Previdência Social; criou o programa de Promoção do Homem do Campo de Sergipe – PRHOCASE (11 de fevereiro de 1968 a 30 de outubro de 1988), Associação das Lavadeiras, Serviço de Recuperação de Mulheres Decaídas e do Centro Educacional Bem-Me-Quer. E prosseguiu o trabalho de Dom Fernando Gomes, atuando no Serviço de Assistência a Mendicância – SAME.

Publicou vários livros, entre os quais podemos citar: “Europa, ver e olhar” (Livraria Regina, 1960 e Flamboyant/ SP, 1961); “O Banquete de Platão” (UFS, 1961); “Viagem aos Estados Unidos” (Livraria Regina, 1961); “Índia a vôo de pássaro” (Livraria Regina, 1970); Estrada de Emaus (Vozes, 1971); “A Igreja às Portas do ano 2000” (Secretaria de Esta-do da Cultura/SE, 1989); “Concílio Vaticano II – os novos caminhos da Cristandade” (J. Andrade, 1999).

Pode-se perceber que “a transmissão doméstica do capital cultural” 4 influenciou a trajetória de Dom Luciano

Duarte, pois pertence a uma família dotada de apreciável intelectualidade. Além do seu patrimônio hereditário, o Ecle-siástico sempre buscou aperfeiçoamento pessoal “de forma que conseguiu acumular os prestígios da propriedade inata e os méritos da aquisição” 5 em prol do social.

O capital cultural pode existir sob três formas: no es-tado incorporado – está ligado ao corpo e pressupõe sua incorporação; no estado objetivado – detém certo número de propriedades que se definem apenas em sua relação com o capital cultural em sua forma incorporada; e no estado institucionalizado – materializa-se através dos diplomas6.

No caso específico de Dom Luciano José Cabral Duarte per-cebe-se a propriedade das três formas de apresentação do capital cultural.

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Impressões de Amigos Sobre Dom Luciano

A obra a qual está sendo analisada7 apresenta na sua

segunda parte, uma mensagem do Papa João Paulo II e qua-renta e nove impressões dos amigos de Dom Luciano Duarte. Serão selecionadas algumas impressões e destas, evidenci-ados alguns trechos sobre os depoimentos dos amigos de Dom Luciano José Cabral Duarte, por motivo da grande ex-tensão de cada uma, o que necessitaria de mais tempo e espaço neste artigo.

Ao estimado Irmão Luciano José Cabral Duarte, no momento em que conclui seu longo e frutuoso mi-nistério episcopal na querida Arquidiocese de Aracajú, com relevantes serviços também à CNBB e ao CELAM, envio minha Benção Apostólica como penhor de abundantes graças do Deus da Vida em Quem acreditou (2 Tim 1, 12). Vaticano, 26 de Agos-to de 1998. (Joanes Paulus II)

A mensagem enviada pelo Santo Padre o Papa João Paulo II, possibilita reconhecimento das obras edificadas por Dom Luciano em favor da Igreja Católica de Aracaju.

Dom Luciano Duarte, Arcebispo de Aracaju, é um ser vário e múltiplo na singularidade dos seus ta-lentos e das suas aptidões. Sacerdote, professor, orador, escritor, jornalista, conferencista, brilhante expositor de idéias. Um poeta, também, revelando-se,vez por outra, na palavra escrita ou falada, ante a beleza anímica dos seres e das coisas, nesse lírico meio-tom de um estilo literário perfeito.[...] Um ho-mem que admiro e aplaudo. (Mário Cabral: Membro da Academia Sergipana de Letras, Jurista e Escritor) Há episódios dramáticos onde brilhou sua inteligên-cia a serviço da causa do Senhor. Por isso, não era unânime a aprovação de suas posições. Havia res-trições. O serviço prestado no Brasil, especialmente na área da educação, pela longa e eficiente presen-ça no Conselho Federal de Educação, merece nossa gratidão. Lembro-me de sua reação ao convite, às ponderações que lhe fiz e sua resposta, à qual sou muito grato. (Dom Eugênio Card Salles: Cardeal Ar-cebispo do Rio de Janeiro)

A trajetória de D. Luciano revela uma pessoa dota-da de rara inteligência, dota-da elite dos intelectuais. Ele

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honrou o nosso país, quando se doutorou em Filoso-fia na Sorbonne, em Paris, com o conceito “très honorable” o que equivale a uma “summa cum laude”. E, a bem da verdade, na sua época, foi o único brasileiro a conseguir tal êxito em tal universidade européia. A implantação do MEB (Movimento de Educação de Base), a fundação da Faculdade Cató-lica de Filosofia (que foi a célula-mãe, juntamente com outras, da futura UFS) e da Universidade Fede-ral de Sergipe, surgiram de sua elevada visão cultu-ral voltada para o serviço do povo, e do seu espírito batalhador, iluminado pela sólida formação cristã e elevada cultura que impregnavam sua rica pessoa. (Dom José Palmeira Lessa: Arcebispo Metropolita-no de Aracaju)

... saudou-me Dom Luciano Cabral Duarte. Desde logo, vi que estava não só diante de um proficiente mestre, mas igualmente de um grande orador, que mais tarde eu viria a considerar o maior dos orado-res sacros que conheci. Dele guardei acima da inte-ligência fulgurante, da capacidade realizadora do executivo, do servo de Deus de pureza inigualável, o homem capaz de nos dar o exemplo de vida. (Jarbas Passarinho: Ex-ministro da Educação e Cul-tura, Ex-Senador, Ex-membro do Conselho Federal de Educação)

Relevante foi a contribuição que deu à criação da UFS, batalhando junto aos poderes públicos para o seu êxito. Agiu, pragmaticamente, ao incorporar as Faculdades Católicas de Filosofia e de Serviço Soci-al à UFS, pois a experiência lhe dissera da impossi-bilidade de, então, mantê-las como faculdades isoladas. (Maria Thetis Nunes: Co-fundadora da FAFI, Membro da Academia Sergipana de Letras, Historiadora e pesquisadora)

É louvável a idéia de condensar escritos espalhados sobre Dom Luciano Duarte em um livro contemplado por pa-receres de pessoas que o conhecem de perto, no entanto é válido ressaltar que os textos são bem mais amplos, apresen-tando uma breve biografia de Dom Luciano Duarte no intuito de elevar suas aptidões e contribuições à Igreja, à educação e à sociedade, não somente sergipana, como nacional.

Em todos os momentos, o livro sugere representações de caráter prático, por ser mais simples elucidar virtudes

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do que defeitos, além da intenção de homenagear o perso-nagem através de crônicas escritas por ele durante a cober-tura jornalística do Concílio Vaticano II, e terem sido colecionadas por sua mãe Célia e selecionadas pela sua irmã Carmen.

Acreditando que o historiador deve possuir uma pos-tura crítica diante do objeto em pesquisa, é necessário enfatizar que as considerações quanto a Dom Luciano Duarte estão caracterizadas por uma impregnada intencionalidade em valorizar as qualidades deste clérigo, porém o objetivo deste estudo é realmente investigar as opiniões dos com-panheiros mais próximos do biografado.

Todas as práticas humanas estão relacionadas e direcionadas em consonância com a conjuntura vivida em cada época, portanto é importante verificar a trajetória de Dom Luciano Duarte frente às ocasiões às quais ele estava inserido, partindo dos pressupostos da História da Educa-ção e da História Cultural. Conclui-se que apesar de tratar-se de uma pesquisa em andamento, no entanto já tratar-se percebe pelos vestígios até o momento localizados, que Dom Luciano José Cabral Duarte possibilitou o engrandecimento da con-dição humana e social da população sergipana, através de sua perspicácia e empenho diante das questões religiosas, culturais, educacionais e sociais, sendo o protagonista dos encaminhamentos para a criação Universidade Federal de Sergipe, sendo este Estado o único do Nordeste sem insti-tuição universitária até o período de 1968.

Referências Bibliográficas

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NOTAS

1 Aluna especial do mestrado em Educação e professora

substituta do Departamento de Educação da Universidade Federal de Sergipe. E-mail: fernandavlima@ibest.com.br

2 LEVI, Giovanni. Usos da biografia. In: FERREIRA, Marieta

de Moraes; AMADO, Janaina (orgs.). Usos e abusos da histó-ria. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1996.

3 CHARTIER, Roger. À beira da falésia: a história entre

in-certezas e inquietudes. Trad. Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002.

4 BOURDIEU, Pierre. “Os três estados do capital cultural”.

In: Escritos de Educação. Petrópolis/RJ: Vozes, 1998. p. 73.

5 BOURDIEU, Pierre. “Os três estados do capital cultural”.

In: Escritos de Educação. Petrópolis/RJ: Vozes, 1998. p. 75.

6 BOURDIEU, Pierre. “Os três estados do capital cultural”. In:

Escritos de Educação. Petrópolis/RJ: Vozes, 1998. p. 74-78.

7 DUARTE, Mons. Luciano. Concílio Vaticano II: os novos

caminhos da cristandade. Duarte, Carmen Dolores Cabral (org.). Aracaju/SE: Gráfica J. Andrade, 1999.

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