• Nenhum resultado encontrado

O processo de avaliação-aprendizagem e a mercantilização no ensino superior

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "O processo de avaliação-aprendizagem e a mercantilização no ensino superior"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

Publicação

Anhanguera Educacional Ltda. Coordenação

Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Correspondência

Sistema Anhanguera de Revistas Eletrônicas - SARE

PALAVRAS-CHAVE:

Ensino Superior; Aprendizagem; Avaliação

KEYWORDS:

Higher Education, Learning, Assessment

Artigo Original

Recebido em: 06/06/2010 Avaliado em: 03/03/2011 Publicado em: 09/05/2014

RESUMO: O presente estudo tem por propósito, analisar a aprendizagem e avaliação do ensino superior. Bem como compreender os aspectos e variáveis intervenientes no processo de educação do ensino superior. Esta abordagem explicita a função da avaliação que atua como mecanismo que permite nortear as instituições de ensino; os seus docentes, discentes, conteúdo de ensino; sobretudo integrando qualidade e atualização. Este artigo utilizou o aporte bibliográfico para sua constituição. Foram constatadas as vertentes que precisam ainda de prospecção quanto à avaliação da aprendizagem, quanto à mercantilização do ensino. Expondo outro patamar que é a desvalorização da docência nobre da sociedade. E das Instituições que produzem conhecimentos fundamentais para a sociedade.

ABSTRACT: This study was intended to examine the learning and assessment in higher education. And understand the aspects and variables involved in the education of higher education. Where this approach clarifies the role of evaluation that serves as a mechanism to guide the educational institutions, their teachers, students, content of education; About integrating all quality and upgrade; This study used the literature to support its constitution. Where noted in the sections that need further exploration as to the assessment of learning, about the commodification of education. Exposing another level it is the devaluation of the teaching of noble society. And the institutions that produce knowledge fundamental to society.

O PROCESSO DE AVALIAÇÃO - APRENDIZAGEM E

A MERCANTILIZAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR

(2)

1. INTRODUÇÃO

O conhecimento produz prazer ao transformar o espaço da Universidade em espaço de risco, de alegria, de elaborações verdadeiras, de construção do “saber – fazer- saber”. Nesse sentido, o processo de Educar é complexo porque somos seres complexos, de unidades múltiplas e a educação envolve estas facetas todas. Assim a compreensão sobre o ser humano diz respeito a perceber o sujeito em sua singularidade e também em sua universalidade. (REDIN, 2002).

Isto traz a tona, os conceitos que envolvem a aprendizagem, e faz uma projeção para a visualização desse processo complexo para então compreender sua dimensão abrangente. Assim a avaliação é fundamental para acompanhar o processo evolutivo, dos alunos, das instituições a fim de se superar as dificuldades de aprendizagem. O aluno quando ingressa no ensino superior já passou por vários processos avaliativos, em sua carreira de estudante. Este artigo versa a respeito do Ensino Superior e a Mercantilização do Ensino e as relações com a avaliação da qualidade, seu objetivo é discutir a avaliação e aprendizagem no ensino superior. Além de compreender outros aspectos, intimamente associados como: a relação do Ensino, Aprendizagem, Conhecimento, Construção, Reflexão enquanto processo de avaliação frente ao presente cenário da educação superior. Além das mudanças culturais e da avaliação, privilegia ponderações sobre os projetos políticos pedagógicos e a importância da construção do conhecimento como pilar do processo de aprendizagem. Está assim constituído, de introdução, pressupostos teóricos, considerações finais e referências bibliográficas.

2. O ENSINO SUPERIOR E A MERCANTILIZAÇÃO DO ENSINO

Há uma vasta quantidade e qualidade de cursos de nível superior no Brasil. Mas nem sempre foi deste modo.

Para Silva (2009), o início do ensino superior no Brasil deu-se em 1808 com a vinda da família real de Portugal. Em 1891começava a expansão da oferta de ensino superior, assim os governos tomavam conhecimento da importância da criação dos estabelecimentos de ensino superior no país.

Desde então, a expansão das instituições pública e privada tem proporcionado uma oferta maior de ensino no país. Obviamente que isto foi facilitado pelas mudanças no funcionamento, quanto a configuração, como, a qualificação dos docentes, a ascensão das pesquisas acadêmicas estimularam a produção intelectual. O que permitiu assegurar qualidade da formação ofertada nos mais diversos cursos (SILVA,2009).

(3)

Um fato curioso a se destacar é que o ensino privado tem tido parte de seu acesso vinculado a classes sociais distintas. O que se percebe é que há uma defasagem no ensino básico e claramente as classes mais pobres o procuram em contrapartida a classes em condições sócio-econômicas melhores. Sampaio (2000) ressalta que enquanto o governo encarregava-se em investimentos no ramo de pesquisa o ensino privado ampliava a demanda de ensino puro, e de certo modo atendendo às necessidades de mãos de obra.

Para Otero e Piñol (2004), o país tem crescido de forma célere em quantitativo de instituições, principalmente instituições privadas de ensino superior, conseqüentemente, facilitando o ingresso da população ao ensino superior.

Haja vista ser típico cidades médias e grandes em contrapartida, pequenas cidades já oferecem ensino superior aos seus moradores, enquanto que nos grandes centros, inúmeras instituições privadas concorrem acirradamente, pela preferência dos futuros alunos.

Rodrigues (2009) destaca profundas mudanças ocorridas nos últimos anos que afetaram, significativamente, as instituições educacionais de ensino superior, desde os métodos de ensino, ao uso de tecnologias, à capacitação dos professores, ao compromisso com o ensino-aprendizagem. Nesse sentido, é de suma importância a criação de um ambiente agradável, para que enfim ocorra o ensino-aprendizagem de modo satisfatório, assim ter-se-á atendido os padrões de educação mais modernos contemporâneos segundo Morin (2000). Para Cunha (1998), a instituição que não consegue acompanhar a evolução social perde espaço no mercado.

A natureza das mudanças na educação refletiu-se na preocupação com a qualidade da ação docente nos cursos superiores, abriram-se amplos debates sobre a necessidade de reverter à crise na educação superior e implementar rapidamente a qualificação dos docentes. Em conseqüência desta necessidade de formação do profissional do ensino superior, um fato negativo passou a contribuir para uma reavaliação do processo de qualidade do ensino: o surgimento de cursos e vagas, sem que esse crescimento fosse acompanhado de qualidade operacional.

Infelizmente devido a este teor, “mercantilização” inúmeras instituições foram criadas. O credenciamento para que elas atuem é algo que compete aos orgãos aptos a promover a fiscalização e avaliação. Caso isso não ocorra os prejudicados serão os próprios alunos que compram pelo serviço oferecido. É neste contexto que surge a avalição institucional em vários cursos com a finalidade de analisar a qualidade de cursos oferecidos de nível superior no Brasil. Portanto, justifica a necessidade de um processo de avaliação das instituições. Funcionando como indicador e atestando a qualidade do ensino.

O fenômeno de globalização afetou também a educação, permitindo que as instituições vejam- se como concorrentes no ramo, por sua vez, trouxeram novos desafios; entre outros, mudanças consistentes que afetaram o desenvolvimento pedagógico. Porém, o

(4)

ensino-aprendizagem também sofreu seus reflexos na gestão dessas organizações, exigindo um nível de profissionalização mais avançado por parte dos gestores e do próprio corpo administrativo, enfatizando a compreensão de que é necessária também excelência na competitividade para a sobrevivência das instituições. (RODRIGUES, 2009).

Ainda conforme Sampaio (2000), houve um período de retração, o ensino privado procurou buscar soluções para seus problemas e ampliar sua rentabilidade.

Outro fato percebido são os crescentes números de alunos nas instituições de Ensino Privado, cada vez maior.

Sampaio (2000), ainda sustenta que a ampliação da rede privada no ensino superior que se consolidou a partir das bases legais da LDB (Lei de Diretrizes e Bases), nº 4.024/ 61, amparada ainda pela Constituição Federal de 1988.

Obviamente que a sociedade modernizou-se, não é por menos que as instituições deram continuidade, neste sentido, com inovações. Até por questões intelectuais, as universidades ou os centros de ensino superior deveriam ser os primeiros a experimentarem as inovações que podem repercutir-se na sociedade.

Atualmente por exemplo, há o ensino à distância, mediado por mecanismos de comunicação separados ou combinados : rádio, internet, televisão, material impresso, dentre outros. Os quais não demandam necessariamente a presença física.

Indiscutivelmente a inovação neste sentido propiciou acesso a muitos que de outro modo não tinham outras possibilidades.

Embora haja estes recursos, tais, precisam ser constantemente avaliados. Os métodos, o ensino, o aluno, o conteúdo que constantemente atualiza-se.

A informação hoje é modernizada e muitas vezes pela burocracia do sistema brasileiro de ensino público, muitas instituições privadas estão melhor equipadas comparativamente a muitas instituições públicas. Poderíamos até tecer concorrências entre instituições públicas e privadas, mas também foge à proposição.

Assim, a dinâmica e a velocidade tem sido freqüente de mudanças ora sociais, ora políticas e inevitavelmente econômicas e culturais da sociedade moderna refletem totalmente no ensino.

À universidade resta o compromisso de gerar o saber, ou seja, produzir conhecimento, produzir o saber e o fazer.

Uma das ênfases que deve ser dada, é a de que as instituições atualmente admitem e demitem como uma empreza comum, assim, também cursos são criados para atender tendências, mas com o fim em si mesmos, sem qualquer viés de pesquisa em paralelo. Muitos são denominados pelo título de Centro Universitário com o único fim de transmissão de conhecimento.

(5)

O Sindicato das Entidades mantenedoras dos estabelecimentos do Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp) o qual agrega por volta de (470 centros de Ensino Superior). Ele tem contribuído para o progresso da qualidade do ensino superior.

Há profundas dificuldades que afetam o setor de educação superior, haja vista os problemas econômicos e a redução de demanda por ensino superior privado. O mercado de educação enfrenta um desequilíbrio oriundo de uma oferta muito superior à sua demanda.

Para Drucker (2000), a empresa que conseguir vender um produto/serviço certo, para o cliente certo, empregando a distribuição ideal, sendo um preço adequado e no momento oportuno, verá seus esforços econômicos diminuindo sensivelmente, ou seja, a venda torna-se-á automática em função de a demanda ter sido corretamente equacionada e trabalhada. O autor afirma que empreender não significa uma atividade estritamente econômica. Drucker (1964) considera que para a organização atingir resultados é preciso definir em que negócio está atuando e aonde pretende chegar. Alega ser um sistema dinâmico que integra a necessidade da companhia de alcançar os objetivos como: o lucro e o crescimento. Essa citação do filósofo Drucker é apenas para conotar o sentido “empresa”, ou melhor, mercantilização, inevitavelmente.

No entanto, torna-se acirrada a disputa entre as instituições de ensino superior, que cada vez mais precisam empregar recursos diversos para atrair o seu cliente, que é o alunado. Uma das estratégias de competição de mercado, adotadas pelas instituições são redução desenfreada nos preços, obviamente economicamente todos perdem. Muito embora, este seja um artifício só para trazer o alunado e posteriormente mudam-se as regras de cobranças, como cobranças por créditos, ou por módulos fechados, dentre outros.

Muitas instituições, Semesp, 2009), praticam valores de mensalidades abaixo do custo. Isto na verdade verte em todo o segmento, que passa a ser conhecido pela oferta do benefício único, do preço aviltado e não pelo fim de formar cidadãos que produzam conhecimento para o país. Isto, na verdade evoca outras considerações que fogem a esfera de discussão, mas como compõem o ensino é necessário mencionar a respeito do padrão de profissionais. Que nível de formação acadêmica dos educadores? Será que isto não fomentará a antiga discussão que o memorável Darcy Ribeiro destacou de educação bancária?

O sindicato da categoria adverte quanto às mensalidades abaixo dos mínimos razoáveis que resultam em concorrência predatória e conseqüentemente, resultam no triste enfraquecimento geral do ensino superior privado. O que confirma a importância de se avaliar o ensino superior. Uma das práticas entre as instituições constitui em bonificar alunos transferidos de outras instituições com taxas abaixo do valor real.

O que se espera por parte das instituições é a prática dos valores éticos e morais e uma postura correta e responsável de seus gestores, no que se refere ao ensino superior. Encontrar soluções para a viabilização de um ensino qualificado e creditado perante a sociedade. Se

(6)

isto permanecer como está, turmas inteiras mudar-se-ão para instituições que empregam as menores taxas e ocorrerá um esvaziamento das instituições de origem dos alunos que se transferem. Haja vista, a lei permitir livre concorrência.

É precioso traçar algumas reflexões como: O que acontecerá com o ensino superior, no Brasil? Por que muitos alunos que terminam a graduação não se encontram adequados para o mercado de trabalho? Seria isto um retrocesso para o sistema de ensino e para a sociedade? Obviamente aqui discutem-se algumas realidades constantes no ensino superior, que precisam ser modificadas.

3. AS MUDANÇAS CULTURAIS E A AVALIAÇÃO

O presente tópico referir-se-á quanto às mudanças transcorridas na sociedade consequentemente do processo cultural em que a Univesidade se faz presente.

As pressões por mudanças nestes ambientes sempre foi algo ativo através do qual Teixeira (2002) afirma que as pessoas criam e recriam o mundo que estão inseridas. Muitas vezes há a dificuldade em mudar um sistema devido à cultura que impede a implementação de mudanças no Ensino Superior. É natural uma primeira reação de rejeição, mas deve-se apresentar isso como essência e acaba sendo algo difícil de ser tratado. A cultura retrata a organização e são realidades socialmente construídas;

A avaliação é um fator essencial, para monitorar o ensino-aprendizagem. A universidade por sua vez é um portal de cultura, conhecimentos, saberes, materiais culturais ou cognitivos, simbólicos, além de integralizar a cultura da Escola e envolver toda a comunidade através da família. Isso conota a necessidade de reforma educacional para permitir interpretar como esse aspecto desafiador de transformar a cultura da educação, gerando um notável interesse, pois muitas decisões independem da gestão da Escola e envolve questões externas e curriculares, que podem inviabilizar as mudanças no processo educativo e social. (POPKWITIZ,1996).

Sobral (2000) relata que o governo brasileiro tem tentado integrar às áreas da educação, ciência e tecnologia, para que componham o desenvolvimento da sociedade. Neste cenário a educação assume papel de promover o cidadão e associar competitividade econômica. Sobral (2000) considera que o desenvolvimento obtém-se através da clara competitividade que envolve os indivíduos inseridos em instituições diversas em todo Brasil e no mundo, ou seja, mercado nacional e internacional, e a modernidade resultam do processo de desenvolvimento sustentável.

Vygotsky (1994) relata a inter-relação social ao longo do desenvolvimento do homem. Colocando o homem como produto de toda evolução filogenética, cultural. Buscando explicar os processos mentais superiores baseados na imersão social do homem.

(7)

Nesse sentido os processos psíquicos (aprendizagem) ocorrem por assimilações de ações exteriores, interiorizações desenvolvidas por linguagem. De tal forma que ocorre a assimilação consciente do mundo físico mediante a interiorização gradual de atos externos e suas transformações em ações mentais, processando-se do concreto ao abstrato.

O fato é que a aprendizagem apesar destas perspectivas não tem tido tanto sucesso devido a algumas variáveis como a precariedade das Instituições, a falta de estímulos, desvalorização da educação. Pode-se atribuir que a ausência de avaliação das facetas que envolvem a aprendizagem e sua avaliação por não ser adequadamente utilizadas não permitem identificar problemas da educação.

Segundo Miras (1996), houve muitas mudanças sociais que influenciaram e ainda influenciam a educação, como a ciência e a tecnologia. O autor reporta ser a avaliação um dos resultados do ensino-aprendizagem. E avaliar a aprendizagem constitui um fator político-pedagógico que envolve procedimentos político-pedagógicos e sua relação com a sociedade.

Conforme a LDB (Lei 9394/96) o ensino, públicos ou privado, requerem um processo avaliativo contínuo em educação qualitativa, principalmente nas universidades.

Durante muito tempo de acordo com Sant’anna (1995) houve falta de Critérios e Instrumentos que propusessem um motivo por que de se avaliar,o ensino viabilizado pelas instituições. E por muito tempo não se seguiu o processo de aprendizagem dos alunos para se prevenir ante as mudanças sociais recorrentes.

Isso ganhou maior dimensão a partir da LDB que influenciou as correntes pedagógicas. Nesta visão Hoffmann (2002) fundamenta que a prática avaliativa não alterará as escolas em decorrência de leis, resoluções, decretos ou mesmo os regimentos escolares, mas sim compromete os educadores com a nova realidade social, ou seja, investir em educação.

Na visão de Hoffmann (1998) a avaliação é potencialmente importante, pois pode atuar como mecanismo empregado na construção do saber ou do modelo de atuação da instituição educacional, além de auxiliar nas mudanças dos métodos de ensino.

A avaliação qualitativa é fundamental e importante para o ensino superior, proporcionando, adaptação ao método, adequação ao conteúdo; conseqüentemente, dando subsídios que tornarão o ensino, cada vez melhor (PERRENOUD, 1999).

Por meio da avaliação é que se enxergam as mudanças que os educadores devem imprimir para que os mesmos efeitos perpassem-se pela sociedade. A avaliação da qualidade ensino-aprendizagem permite identificar prováveis dificuldades dos alunos do ensino superior e funciona como feed-back (retorno) para o corpo acadêmico. Não é que se descarte a avaliação quantitativa, mas a análise qualitativa deve preceder na avaliação dos estudantes do ensino superior, por que isto ajuda enriquecer o aspecto reflexivo. Haja vista, constituir a educação um lugar de produção do conhecimento. Portanto é preciso ter uma visão mais sistêmica, compreendendo os aspectos sociais, políticos e pedagógicos.

(8)

“Para Sant’anna (1995, p. 7) tem-se que:

A avaliação do ensino constitui: “o termômetro que permite avaliar o estado em que se encontram os elementos envolvidos no contexto. Ela tem um papel altamente significativo na educação, tanto que nos arriscamos a dizer que a avaliação é alma do processo educacional (...)

Nesse sentido, a avaliação pode ser entendida, portanto como um recurso da prática educacional que permite verificar o processamento do conhecimento, muito embora, o conhecimento seja um fator subjetivo de difícil mensuração. A avaliação permite traçar possíveis parâmetros e prospectar mudanças que devem ocorrer para ajustes no processo de ensino-aprendizagem.

3.1. O Projeto Político-Pedagógico (PPP)

Veiga (1998) concorda que ao se analisar a construção do Projeto Político-Pedagógico há alguns aspectos importantes como a avaliação. Há a necessidade de uma concepção concreta que norteie toda a construção do conhecimento. O processo de avaliação deve compor a diretriz da instituição, servindo de pilar para fundamentar a construção do conhecimento.

Um projeto destes deve abordar o processo de construção do PPP. Veiga (1998) considera que deve ser construído e dirigido por profissionais da educação, que precisam firmar ideais comprometidos com a formação humana de profissionais da educação e de profissionais em geral, de todos os cidadãos. O autor destaca ainda a importância de se pensar e questionar, quais são os ideais que norteiam em “tomadas de decisões” na sociedade atual e nas instituições? Sendo ideais de eqüidade, de justiça social, de solidariedade, de democracia ou são ideais discriminatórios, individualistas, de dominação e exclusão social?

Bobbio (1993) destaca que o aspecto da mercantilização do trabalho e da vida humana, como todas outras ações realizadas pelos cidadãos. Assim aqui se enfoca o enfrentamento aos fatores excludentes e discriminatórios, resultando em uma mudança de prisma para o Gestor e outros profissionais da educação. Sendo útil ao “sistema educativo se faz e se refaz no seio mesmo da experiência” (FREIRE, 1988, p. 47).

Este novo perfil de ser humano para uma nova sociedade a que se refere o professor Paulo Freire constitui o ser humano em formação para o qual a educação deve somar todos os esforços na sua qualificação. Os conhecimentos de Freire (1988); Veiga (1998) são importantes na compreensão do Projeto Político-Pedagógico, onde se discute o pensar no trabalho dos profissionais da educação, na escola aplicados ao cotidiano.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei n.º 9394/96 fornece as diretrizes e as bases da educação. Cada escola deve a partir dela estruturar e organizar o sistema escolar, adaptando a sua realidade. Este PPP, portanto, estabelece a relação Escola e Sociedade firmando as convicções da comunidade escolar, do contexto social e científico. Todo projeto implica, em uma intenção de ações, da definição a respeito dos fins a se alcançar, os quais se apóiam em valores, criados e estabelecidos pelos sujeitos participantes das ações.

(9)

3.2. A Construção do Conhecimento

Jean Piaget dedicou parte de sua vida a estudar a construção do conhecimento. Piaget propôs a abordagem construtivista, uma perspectiva que contradiz os processos de construção do conhecimento como base para o processo de aprendizagem. Neste prisma o conhecimento como construção sugere que o conhecer constitui produzir mentalmente o objeto a ser analisado. Na verdade, não existindo similaridade entre a motivação do conhecimento e o conhecimento produzido, que para tanto depende de recursos distintos os quais permitem visualizar o conhecimento produzido. Portanto, a produção mental de conhecimentos depende da intimidade do novo com os conhecimentos anteriores, da fase de desenvolvimento em que se encontre o sujeito, da própria experiência do processo de aprendizagem (PIAGET,2003).

Assim o estudo do desenvolvimento do ser humano compõe um campo de conhecimento que norteia proposições concentradas na relação de compreensão que envolve o homem em todos os seus aspectos. Isto envolve desde a mais tenra idade até atingir o ângulo de maturidade e estabilidade satisfatória e ingresso ao mundo universitário. Haja vista que no processo de conhecimento se consolida no ambiente universitário, porém o indivíduo em si possui inúmeras aprendizagens que estão inseridas em seu universo de conhecimento.

O emprego da metodologia de construção do conhecimento se emprega por professores na proposição aos alunos universitários para uma reflexão de conceitos de uma teoria aleatória. Neste sentido o verdadeiro papel do educador seria a facilitação dos processos de construção do conhecimento. Não se devem esperar resultados estaticamente correspondentes ao que se ensina e o que se aprende, até porque envolve a subjetividade, à qual não é logicamente mensurada (PIAGET, 1995).

Sendo o educador um facilitador, de tal modo que o conhecimento é mediado pelo próprio individuo. Assim Piaget, refuta diferentes vertentes referentes às relações pedagógicas, quanto ao papel do erro e da avaliação. Piaget propunha que a inovação fundamental para desenvolver o conhecimento. Onde este algo ou objeto a ser conhecido, demanda despertar a curiosidade, dúvida, a inovação. Instigando a ação, e transparecendo aspectos que o aluno não compreende. A novidade perfaz o que resiste às formas de ações consolidadas no desenvolvimento e apropria o novo objeto como objeto de conhecimento. Este processo deve ser amparado pela liberdade de expressão dos alunos mesmo que o que venha expor incorra em “erro” ou em incerteza (FREITAS, 2000).

Freitas (2000) afirma ainda que a visão integracionista de Piaget e a relação de interdependência do homem e o objeto do conhecimento, além das relações de conhecimento provindo da experiência opondo-se a perspectiva que entende que todo conhecimento é precedido à experiência.

(10)

Assim se fundamentou a reformulação epigenética após a insuficiência destes dados reportados por Freitas (2000). Piaget segundo Freitas (2000, p.64) postula que “o conhecimento não procede nem da experiência única dos objetos nem de uma programação inata pré-formada no sujeito, mas de construções sucessivas com elaborações constantes de estruturas novas”.

Sugerindo que o processo evolutivo da filogenia humana possui uma origem biológica que se ativa por interação do organismo ao meio ambiente seja ele físico, social. La Taille (2003) diz que há formas primitivas da mente, constituídas pela mente socializada, ou a interdependência do sujeito conhecedor e o objeto a conhecer.

Ainda nesta ótica analisa-se o processo de equilíbrio e a busca pelo pensamento racional, pois o “sujeito epistêmico” protagoniza o papel modelo de Piaget. Atuando nos mecanismos processuais do pensamento lógico, matemático (LA TAILLE, 1992). Assim Piaget sustenta que a gênese do conhecimento está no próprio indivíduo, ou seja, o pensamento lógico. O modelo desenvolvido por Piaget fundamenta uma determinada teoria da aprendizagem.

Coll (1992), considerando as contribuições para o campo da aprendizagem escolar, explica que as relações entre teoria psicogenética x educação, apesar dos complicadores decorrentes da “dicotomia entre os aspectos estruturais e os aspectos funcionais da explicação genética” e da tendência dos projetos privilegiarem, em grande parte, um reducionismo psicológico em detrimento do social,

Piaget (1995) explora alguns conceitos fundamentais do construtivismo a fim de se tentar responder a indagações que envolvem a construção do conhecimento e as suas inter-relações. Onde se destaca como as pessoas constroem conhecimentos? Isso é permanente em toda vida? Que fatores são os determinantes para as variabilidades? Como se processa a relação desenvolvimento cognitivo e o desenvolvimento humano em outras esferas da vida?

Vygotsky (1996) relata a inter-relação social ao longo do desenvolvimento do homem. Colocando o homem como produto de toda evolução filogenética, cultural. Buscando explicar os processos mentais superiores baseados na imersão social do homem. O autor coloca ainda que o desenvolvimento da inteligência é produto dessa convivência, que é indispensável para se processar. Assim enquanto sujeito do conhecimento o homem acessa os objetos, operados por sistemas simbólicos de que dispõe, enfatizando a construção do conhecimento como uma interação mediada por relações.

Neste sentido, o conhecimento não é visualizado como ação do sujeito sobre a realidade, como no construtivismo, mas pela mediação feita por outros sujeitos. Assim o outro social apresenta-se por objetos, da organização do ambiente e do mundo cultural circunda o indivíduo (FREITAS, 2000).

É por meio da cultura que o indivíduo adquire os sistemas simbólicos de representação da realidade, a qual permite construir a interpretação do mundo real. Vygotsky (1996) coloca alguns aspectos como cernes, como exemplos a mediação. Realçando que a questão

(11)

central constitui adquirir conhecimentos por interação do sujeito com o meio e, onde o conhecimento é sempre mediado. Ele defende que a experiência em sociedade é essencial para a transformação do homem biológico em ser humano. É por meio da aprendizagem (conhecimento) e relações com os outros que se processa o desenvolvimento mental.

Piaget e Vygotsky contribuíram para a inovação da educação tradicional, o professor como detentor do saber e o aluno como mero espectador, e, conseqüentemente para a construção do conhecimento que atualmente fundamenta a aprendizagem e os processos de avaliação.

A linguagem, sistema simbólico dos grupos humanos, representa um salto qualitativo na evolução do homem e fornece os conceitos e formas de organização do real, a mediação entre o sujeito e o objeto. Além de constituir o principal instrumento de intermediação do conhecimento entre os seres humanos, associando-se diretamente com o desenvolvimento psicológico.

4. DA NOÇÃO DE COMPETÊNCIAS

A própria noção do termo “qualidade educativa” no ensino superior é ainda um termo abstrato. Sabe-se que definir qualidade educacional é uma tarefa complexa, levando-se em consideração que a própria universidade precisa definir os conceitos de qualidade no ensino superior.

Os avanços tecnológicos que trouxeram ferramentas da informática para o âmbito da vida cotidiana dos universitários e graduandos exigiram das universidades, faculdades e escolas em geral, uma melhor infra-estrutura de funcionamento que possa oferecer condições práticas de acesso de comunicação e o uso de tecnologias. Essa mudança gerou uma reflexão sobre os métodos educativos e a necessidade de intensificar a diversificação de recursos didáticos para enriquecer as experiências do processo educativo.

Neste contexto, não bastam ao educador apenas o domínio dos conteúdos, mas é essencial que a construção do conhecimento possa realizar-se em situações abertas que envolvem situações complexas. O desempenho didático-pedagógico envolve um aspecto relacional entre prática e teoria, entre transmissão de conhecimentos e transformação desses conhecimentos em um aprendizado significativo dentro da realidade vivenciada no momento histórico e sociocultural.

O professor encontra-se em um dilema: a pressão das universidades pela formação contínua e a qualidade do ensino mantida às custas de si mesmo geralmente, com dificuldades em relação às questões financeiras, se deixar de lutar por melhorias em sua atividade profissional, a partir de cursos contínuos, capacitações e inovações no campo didático-pedagógico poderá ser considerado dispensável aos olhos da instituição educativa,

(12)

Apesar de o ensino superior ter melhorado a qualificação específica dos professores para o papel do professor frente à aprendizagem no ensino superior é tornar possível a mediação entre professor e aluno. Uma das questões que cria polarização é a forma de contextualização aplicada às metodologias de ensino, assim como a aplicação dos conhecimentos teóricos vinculados à prática a fim de tornar o aprendizado mais significativo.

O professor tem uma função intelectual na sociedade, no sentido de tentar mudar as ordens de representação, as formas e regulamentações morais e as versões do passado, a partir de um papel social transformativo.

Certamente essa conduta docente requer uma práxis reflexiva, cuja base é a consciência da necessidade inseparável de emancipar, de conscientizar, de permitir ao acadêmico um crescimento voltado para a autonomia, para a formação do senso-crítico. Tais habilidades técnico-operativas constituem a raiz base do ensino superior na graduação: o fortalecimento da emancipação do sujeito e da ética como forma de crescimento pessoal.

Hyland (1994) considera que a associação das competências está direcionada a elementos de características pessoais que pressupõem uma idéia de pessoa que em seu cotidiano estabelece uma teia de relações para projetar ações transformadoras sobre a realidade educacional.

Neste contexto, a função está sempre associada ao desenvolvimento de competências em múltiplos contextos. A competência toma lugar o saber-fazer proveniente da experiência prática. Portanto, constata-se que as construções de tais competências implicam conhecimento, atitude, comportamento e os saberes táticos para lidar com situações que envolvem as relações pessoais muitas vezes conflitantes, divergências de opiniões e diversidades ideológicas.

Segundo o autor atualmente uma emergência da noção de competência é fortemente associada a novas concepções do trabalho pedagógico baseado na flexibilidade e na reconversão permanente, em que se inscrevem atributos como autonomia, responsabilidade, capacidade de comunicação e polivalência na complexa teia das relações que permeiam a organização universitária.

Portanto, entende-se que as competências estão profundamente interligadas a capacidades táticas da dimensão experimental da qualificação relacionadas ao estilo de gerenciamento empresarial que também se reporta à capacidade dos agentes educacionais, gerir coletivamente os processos de trabalho com os professores individualmente e em grupo buscando harmonizar as ações para atender aos objetivos da Universidade. Para o autor a competência explica a nova articulação entre a dimensão experimental e a dimensão conceitual dos saberes necessários à ação.

(13)

O autor avalia que o termo competência não se aplica apenas ao uso da inteligência prática, mas também remete a uma dimensão compreensiva e interpessoal subtendida como a capacidade de relacionar-se bem com os outros. Tais competências exigem uma compreensão das situações, tendo em conta os comportamentos dos outros elementos que compõem o quadro constitutivo da Universidade.

Frigotto (1995) analisa que a noção de competência foi rapidamente difundida nos campos do trabalho e da educação, a noção de competências foi adquirindo diferentes significados e sentidos e, no campo da formação de professores, constituiu-se no eixo orientador da reforma em curso.

As novas posturas educacionais apontam para o agrupamento dos saberes e estruturação das habilidades para mobilizar ações. Neste contexto, a noção de competência tornou-se adequada às novas mudanças educacionais inseridas com a autonomia da universidade (FRIGOTTO, 1995).

O autor analisa que a qualificação é uma mediação do processo em que se relacionam o trabalho concreto e as aprendizagens subjetivas e sociais. E, portanto fundamental ao papel do supervisor escolar, na medida em que essa função vai sendo explicitada na nova conjuntura educativa da autonomia da escola, esboça-se uma nova representação mental da função supervisora, abre-se o caminho para, bem mais tarde, se colocar a questão da ação supervisora com a profissão, isto é, como uma especialidade com contornos definidos.

Frigotto (1995) observa que existe atualmente uma grande incidência de estudos que focam a competência relacionada com a atividade docente, resgatando em sua especificidade, revela-se em sua multiplicidade de determinações. Conquanto seja imprescindível estudos e pesquisas voltadas a essa temática, considera-se contudo, ser necessário também uma certa prudência, especialmente no que concerne ao otimismo com que alguns conceitos foram assimilados.

Segundo o autor a reforma da formação de professores apresentada pelo Estado propõe, dentre outros aspectos, redefinir substancialmente a função docente cabendo ao conceito de competências lugar central neste processo.

Neste sentido, o autor ressalta que o verdadeiro cidadão ético considera-se também responsável pelas mudanças sociais e a indignação contra a exclusão social e educativa de jovens em fase de escolarização secundária, fase importante de sua vida como cidadão crítico.

Para Zarifian (1999) a competência que pode ser sintetizada como a capacidade de enfrentar situações e acontecimentos próprios de um campo profissional, com iniciativa e responsabilidade guiada por uma inteligência prática ao mesmo tempo em que se coordenando com outros atores, favoreça a mobilização de novas competências.

(14)

Assim analisa que o bom educador é aquele que consegue sua prática educativa na construção da autonomia do aluno, a partir da construção de medidas participativas. Os desafios se definem no quadro das relações interpessoais que se impõem no trabalho educativo na universidade com a articulação em uma grande “teia de significações” por meio de relações estabelecidas de forma democrática. Segundo o autor, a difusão da noção de competência e do modelo pedagógico que lhe é associado, no rastro da multiplicação das pesquisas que tematizam os chamados “saberes da prática”, ou “saberes pedagógicos”, “conhecimento do professor”, dentre outras.

O autor também expressa a sua preocupação com o poder que envolve as atividades na universidade, a partir das propostas políticas que envolvem os diversos profissionais, fato que contribui “para uma constante inter-relação entre pessoas e o poder”. O autor cita que Paulo Freire contribuiu efetivamente para a busca da superação de paradigmas tradicionais e de discursos que valorizam a autonomia para uma nova pedagogia da democracia.

O autor avalia a necessidade de superação do autoritarismo que exige a noção e a visão crítica da existência das estruturas de poder existentes na escola que impedem a democratização em todos os pontos e paradigmas que devem ser superados para a reformulação de novas ações. Neste aspecto, cabe à escola e à universidade como agentes de transformação lançar mão de uma trajetória pedagógica para superar as relações de poder no cotidiano da escola e suas conseqüências para o processo de ensino aprendizagem.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho visou discutir aspectos que permeiam a sociedade e fundamentalmente as instituições de ensino superior no atual cenário econômico da realidade social que favoreceu a importância no cenário educativo de nível superior de processos de avaliação institucional que tem como foco tanto a mensuração de qualidade de cursos que são criticados na medida em que não expõe com clareza todo o processo educativo.

Neste contexto, a avaliação institucional, na visão dos autores apresentados, representa uma ferramenta de desempenho dos cursos, cuja noção está relacionada ao tipo de ação gerencial desenvolvida nas organizações.

A existência de uma visão mercadológica impõe-se na noção de competência, assim compreende-se que a avaliação desempenha o papel de mensuração dos resultados da aprendizagem dos acadêmicos, assim como o desempenho dos docentes.

No atual cenário em face aos desenvolvimentos tecnológicos, científicos, a formação individual projeta uma necessidade de um atendimento qualificado, pois a sociedade que ora se torna mais exigente. Esse processo gerou uma intensa cobrança sobre as universidades de serem produtores de conhecimento e favorecerem a qualidade do ensino e a competência do docente.

(15)

Aqui evoca-se de modo óbvio que a qualidade não é mais opção, portanto, melhorar a qualidade deve constituir o foco que tem no mercado a sua conjuntura mais racionalizadora, colocando a dimensão da avaliação mais uma vez a serviço do mercado e, portanto, mantendo a sua antiga noção de seletividade ou de caráter classificatório.

Desta forma sob a pressão da competência poderão corresponder às novas perspectivas dos alunos e da sociedade que se beneficia. Espera das Instituições de Ensino que elas sejam as mentoras do conhecimento e formem para o mercado, adequando-se ao padrão de qualidade para permanecerem no mercado moderno e competitivo.

REFERÊNCIAS

BOBBIO, N. Igualdad y liberdad. Barcelona: Paidós-ICE de la Universidad Autônoma de Barcelona, 1993.

COLL,C.; GILLIÈRON. C. Jean Piaget: o desenvolvimento da inteligência e a construção do pensamento racional. In, LEITE, L.B. (org) Piaget e a Escola de Genebra. São Paulo: Cortez,1987, p. 15-49.

CUNHA, A. M. I. O professor universitário na transição de paradigmas. Araraquara: JM Editora, 1998.

DRUCKER, P. Além da revolução da informação. HSM Management, n. 18, ano 3, Janeiro-Fevereiro 2000.

______. Managing for Results: Economic Tasks and Risk-Taking Decisions 1964. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

______. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Summus, 1988.

FREITAS, M.T.A. de. Vygotsky e Bakhtin: Psicologia e Educação: um intertexto. São Paulo: Ática, 2000.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo. São Paulo: Cortez, 1995. HOFFMANN, J. Avaliação Mediadora. Porto Alegre : Mediação, 1998.

______. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2002.

HYLAND Helena. Da polarização das qualificações ao modelo de competências. Petrópolis: Vozes, 1994.

IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Perfil Sócio-Demográfico do Consumidor. IBGE. Disponibilizado por www.ibge.gov.br em 2009.

LA TAILLE.; Y. Prefácio. In, PIAGET, J. A construção do real na criança. 3.ed. São Paulo: Ática, 2003.

LDB. LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. disponibilizado por www.planalto.gov.br em 2009.

MARTINS, C. B. O ensino superior brasileiro nos anos 90. Revista São Paulo em Perspectiva. São Paulo, v. 14, n.1, jan/mar, 2000.

MIRAS, M.; SOLÉ, I. A Evolução da Aprendizagem e a Evolução do Processo de Ensino e Aprendizagem in: Coll, C., Palacios, J., Marchesi, A. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

(16)

OTER, W. R. I.; PINÕL, S. T. A utilização do marketing pelas faculdades de administração. SC. na percepção dos alunos. In: Cenários da gestão universitária na contemporaneidade. Florianópolis: Insular, 2004.

PRADO, I. G. A.. O MEC e a reorganização curricular. Revista São Paulo em Perspectiva. São Paulo, v. 14, n.1, jan/mar, 2000.

PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens - entre duas lógicas. Porto Alegre: ArtMed, 1999.

PIAGET, J. Seis estudos de Psicologia. São Paulo: Forense, 2003. ______.Abstração reflexionante. Porto Alegre: Artmed, 1995.

POPKEWITZ, T. Reforma educacional. Porto Alegre: ArtMed, 1996.

REDIN, M. Entrando pela Janela: O Encantamento do Aluno pela Escola. Porto Alegre: Mediação, 2002.

RODRIGUES, F. A educação e o marketing. Disponibilizado por www.comunicacaoempresarial. com.br em 2009.

SAMPAIO H. Ensino Superior no Brasil. São Paulo: Hucitec. Fapesp. 2000.

SANT’ ANNA,I. M. Por que Avaliar? Como Avaliar Critérios e Instrumentos? Petrópolis : Vozes, 1995.

SEMESP. Instituições de Ensino Superior. Disponibilizado por www.semesp.org.br em 2009. SILVA, D. A. Ensino Superior No Brasil. Revista do Ensino Superior. Disponível em http:// www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/o-ensino-superior-no-brasil-do-sec-xix-aos-dias-atuais-368028.html> Acesso em 20 jul 2009.

SOBRAL, F. A. da F. Educação para a competitividade ou para a cidadania social? In: Revista São Paulo em Perspectiva. São Paulo, v. 14, n.1, jan/mar, 2000.

TEIXEIRA, L. H. G. Cultura Organizacional e Projeto de Mudança em Escolas Públicas. São Paulo: UMESP-ANPAE, 2002.

VEIGA, I.; REZENDE, L. M. Escola: Espaço do projeto político-pedagógico. 2. ed. Campinas/SP: Papirus, 1998.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

Referências

Documentos relacionados

2 - OBJETIVOS O objetivo geral deste trabalho é avaliar o tratamento biológico anaeróbio de substrato sintético contendo feno!, sob condições mesofilicas, em um Reator

Por outro lado, os dados também apontaram relação entre o fato das professoras A e B acreditarem que seus respectivos alunos não vão terminar bem em produção de textos,

SOLOS E MANEJO FLORESTAL – Eucalyptus spp Responsável pelo desenvolvimento de estratégias de conservação de solos e manejo florestal para todas as áreas de eucalipto plantadas

Percebo que um objetivo esteve sempre presente desde o princípio, sendo notadamente insistente em muitos momentos do desenvolvimento do trabalho, destacável não só porque faz parte

O modelo matemático que representa o comportamento físico do VSA é composto por equações diferenciais ordinárias cujos principais coeficientes representam parâmetros

Para estudar as obras de José de Albuquerque e saber como e quais foram as influências na construção de seu discurso sobre a necessidade da educação sexual, vimos necessário

Com base na investigação prévia do TC em homens com sobrepeso na meia- idade (LIBARDI et al., 2011) e outras que utilizaram o treinamento aeróbio ou de força de moderada

elas expressam por excelência o espaço do sujeito na sua relação com alteridade, lutando para interpretar, entender e construir o mundo (JOVCHELOVITCH, 2002, p.82). Nesse processo