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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Minas Gerais. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Substituição tributária -

Regime especial

a ICMS - Quadro prático com

operações com tratamento

diferenciado

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

35/2014

Minas Gerais

/

a

Federal

IOF

Operações de câmbio - Retificação . . . . 01

ITR

DITR 2014 - Apresentação . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Produtor rural . . . . 05

/

a

IOB Setorial

Federal

Tecnológico - IPI - Incentivos fiscais - Padis - Alíquota zero . . . . 11

/

a

IOB Comenta

Estadual

Tratamento tributário diferenciado para operações relacionadas com a indústria naval e com a indústria de produção e exploração de petróleo e de gás natural . . . . 13

/

a

IOB Perguntas e Respostas

IOF

Cartão de crédito - Incidência - Hipótese . . . . 14

Motocicletas - Pessoa física - Alíquota zero . . . . 14

Seguro-garantia - Alíquota zero . . . . 14

ICMS/MG

Industrialização - Produto primário - Conceito . . . . 14

Suspensão - Equinos de ração - Evento de natureza recreativa ou esportiva . . . . 14

Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : ITR : DITR 2014 :

apresentação .... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2228-6

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-08307 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ITR

DITR 2014 - Apresentação

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Prazo 3. Obrigatoriedade 4. Apuração do ITR 5. Composição da declaração 6. Multa 7. Pagamento

8. Ato Declaratório Ambiental

1. InTROduçãO

A disciplina da apuração e do pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2014, ano-base de 2013, bem como do preenchimento e da apresentação da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR), está prevista na Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014.

É importante destacar que as normas gerais sobre o mencionado tributo estão contidas na Instrução Nor mativa SRF nº 256/2002.

Examinaremos, neste texto, os principais aspec-tos pertinentes à apresentação da DITR e aos prazos de recolhimento no exercício de 2014.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002; Instrução Normati-va RFB nº 1.483/2014)

2. PRazO

A DITR deverá ser apresentada no período de 18.08 a 30.09.2014, pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet, disponível no

site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O serviço de recepção de declarações transmiti-das pela Internet será interrompido às 23h59min59s (horário de Brasília) do dia 30.09.2014.

A comprovação da apresentação da DITR é feita por meio de recibo gravado após a sua

transmissão, em disco rígido de com-putador ou em mídia removível que

contenha a declaração transmitida, cuja impressão deve ser realizada pelo contribuinte mediante a utili-zação do programa ITR2014.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/ 2014, art. 7º)

3. OBRIGaTORIEdadE

Estão obrigados à apresentação da DITR do exercício de 2014, em relação ao imóvel rural a ser declarado, exceto o imune ou o isento:

a) na data da efetiva apresentação:

a.1) a pessoa física ou jurídica proprietária, titular do domínio útil ou possuidora a qualquer título, inclusive a usufrutuária;

a

Federal

A DITR deverá ser apresentada no período de 18.08 a 30.09.2014, pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet, disponível no site da RFB

IOF

Operações de câmbio - Retificação

Solicitamos aos Srs. Clientes procederem à seguinte retificação no procedimento publicado na Edição nº 17/2014, sob o título em epígrafe:

Na página 03, letra “t”, e na “Nota” que a segue, onde consta “360 dias”, considerar “180 dias”.

(4)

a.2) um dos condôminos quando o imóvel ru-ral pertencer simultaneamente a mais de um contribuinte, em decorrência de con-trato ou decisão judicial ou em função de doação recebida em comum;

a.3) um dos compossuidores quando mais de uma pessoa for possuidora do imóvel rural; b) a pessoa física ou jurídica que, entre 1º.01.2014 e

a data da efetiva apresentação da DITR, perdeu: b.1) a posse do imóvel rural, pela imissão

prévia do expropriante, em processo de desapropriação por necessidade ou utili-dade pública, ou por interesse social, in-clusive para fins de reforma agrária; b.2) o direito de propriedade pela

transferên-cia ou incorporação do imóvel rural ao pa-trimônio do expropriante, em decorrência de desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária; b.3) a posse ou a propriedade do imóvel

ru-ral, em função de alienação ao Poder Pú-blico, inclusive às suas autarquias e fun-dações, ou às instituições de educação e de assistência social imunes do imposto; c) a pessoa jurídica que recebeu o imóvel rural

nas hipóteses descritas na letra “b”, desde que esses fatos tenham ocorrido entre 1º.01 e 30.09.2014; e

d) nos casos em que o imóvel rural pertencer a espólio, o inventariante enquanto não ultimada a partilha, ou, se esse não tiver sido nomeado, o cônjuge meeiro, o companheiro ou o suces-sor a qualquer título.

Está obrigado, também, à apresentação da DITR do exercício de 2014 aquele que, em relação ao imóvel rural a ser declarado, imune ou isento, e para o qual houve alteração nas informações cadastrais correspondentes ao imóvel rural, ao seu titular, à com-posse ou ao condomínio, constantes do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), não comunicada à RFB, para fins de alteração no Cafir, se enquadre em qualquer das hipóteses anteriormente mencionadas.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 2º)

3.1 apresentação fora do prazo

Após o prazo previsto para a apresentação da DITR 2014 (30.09.2014), esta deverá ser realizada:

a) pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet; ou

b) em mídia removível, nas unidades da RFB, du-rante o seu horário de expediente.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 8º)

3.2 Retificação

O contribuinte poderá apresentar a declaração retificadora, sem interrupção do pagamento do imposto, antes de iniciado o procedimento de lan-çamento de ofício, caso ocorram erros, inexatidões ou omissões de informações na declaração anterior-mente apresentada.

A declaração retificadora tem a mesma natu-reza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a integralmente, devendo conter todas as informações anteriormente declaradas, com as alterações e exclusões necessárias, assim como as informações adicionais, se for o caso.

Para a elaboração e a transmissão da declaração retificadora, deverá ser informado o número constante do recibo de entrega da declaração anteriormente apresentada.

A declaração retificadora, apresentada dentro ou fora do prazo, deverá ser feita:

a) pela Internet, com a utilização do programa de transmissão Receitanet; ou

b) em mídia removível, nas unidades da RFB, du-rante o seu horário de expediente, se entregue após 30.09.2014.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 10)

3.3 Programa ITR/2014

A DITR deve ser elaborada com o uso de com-putador, mediante a utilização do Programa Gerador da Declaração do ITR, relativo ao exercício de 2014 (ITR2014), disponível no site da RFB na Internet (www. receita.fazenda.gov.br).

A DITR apresentada em desacordo com o men-cionado programa será cancelada de ofício.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 4º)

4. aPuRaçãO dO ITR

Toda pessoa física ou jurídica está obrigada à apuração do imposto na DITR, desde que o imóvel não se enquadre nas condições de imunidade ou de isenção (conforme descrito nos subitens 5.1.1 e 5.1.2), inclusive na hipótese da letra “b” do item 3.

A pessoa física ou jurídica, expropriada ou alienante, de que trata a letra “b” do item 3, deverá

(5)

apurar o imposto considerando a área desapropriada ou alienada como integrante da área total do imóvel rural, mesmo que este tenha sido, após 1º.01.2014, total ou parcialmente:

a) desapropriado ou alienado a entidades imu-nes ao ITR;

b) desapropriado por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de ser-viço público.

A apuração e o pagamento do ITR, na hipótese da letra “b” do item 3, serão efetuados no mesmo período e nas mesmas condições dos demais contribuintes, considerando-se antecipação o pagamento feito anteriormente ao referido período.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 5º)

4.1 Área tributável

É considerada área tributável a área total do imó-vel rural, excluídas aquelas:

a) de preservação permanente; b) de reserva legal;

c) de reserva particular do patrimônio natural; d) sob regime de servidão ambiental;

e) de interesse ecológico para a proteção dos ecossistemas, assim declaradas mediante ato do órgão competente (federal ou estadual) e que ampliem as restrições de uso previstas para as áreas de preservação permanente e de reserva legal;

f) comprovadamente imprestáveis para a ativi-dade rural, declaradas de interesse ecológico mediante ato do órgão competente (federal ou estadual);

g) cobertas por florestas nativas, primárias ou se-cundárias em estágio médio ou avançado de regeneração; e

h) alagadas para fins de constituição de reserva-tório de usinas hidrelétricas autorizadas pelo Poder Público.

O art. 80 da Lei nº 12.651/2012, cujo diploma dis-põe sobre a proteção da vegetação nativa, deu nova redação à alínea “d” do § 1º do inciso II do art. 10 da Lei nº 9.393/1996, a qual estabelece que para efeitos de apuração do ITR considera-se área tributável a área total do imóvel, subtraídas as áreas (entre outras) sob o regime de servidão ambiental (letra “d”).

(Lei nº 9.393/1996, art. 10, § 1º, II, “d”; Lei nº 12.651/2012, art. 80; Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 9º, caput, I a VIII)

5. COMPOSIçãO da dEClaRaçãO

A DITR correspondente a cada imóvel rural é composta dos seguintes documentos:

a) Documento de Informação e Atualização Cadas-tral do ITR (Diac), por meio do qual devem ser prestadas à RFB as informações cadastrais cor-respondentes a cada imóvel rural e a seu titular; b) Documento de Informação e Apuração do ITR

(Diat), mediante o qual devem ser prestadas à RFB as informações necessárias ao cálculo do ITR e apurado o valor do imposto correspon-dente a cada imóvel rural.

As informações constantes no Diac devem fazer parte do Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), cuja admi-nistração cabe à RFB, que pode, a qualquer tempo, solicitar informações que visem à sua atualização.

Observe-se que é dispensado o preenchimento do Diat no caso de imóvel imune ou isento do ITR.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 3º)

5.1 Hipóteses de imunidade e de isenção 5.1.1 Imunidade

São imunes ao ITR:

a) a pequena gleba rural, desde que o proprietá-rio, titular do domínio útil ou possuidor a qual-quer título a explore sozinho ou com sua famí-lia e não possua outro imóvel;

b) os imóveis rurais pertencentes à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios; c) os imóveis rurais pertencentes às autarquias

e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, desde que vinculados às suas finali-dades essenciais ou às delas decorrentes; d) os imóveis rurais das instituições de educação e

de assistência social, sem fins lucrativos, desde que vinculados às suas finalidades essenciais.

Notas

(1) Pequena gleba rural é o imóvel com área igual ou inferior a: a) 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia

Oci-dental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; b) 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das

Secas ou na Amazônia Oriental;

c) 30 ha, se localizado em qualquer outro município.

As regiões e os municípios referidos anteriormente estão relacionados na Instrução Normativa SRF nº 256/2002, Anexo I.

(2) Está sujeita à incidência do ITR a pequena gleba rural que tenha área explorada por contrato de arrendamento, comodato ou parceria.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 2º, §§ 1º a 3º, Anexo I)

(6)

5.1.2 Isenção

São isentos do imposto:

a) o imóvel rural compreendido em programa ofi-cial de reforma agrária, caracterizado pelas autoridades competentes como assentamen-to, que, cumulativamente, atenda aos seguin-tes requisitos:

a.1) seja explorado por associação ou coope-rativa de produção;

a.2) cuja fração ideal por família assentada não ultrapasse os limites da pequena gleba rural, conforme descrito na nota 1 do subitem 5.1.1;

a.3) cujo assentado não possua outro imóvel; b) o conjunto de imóveis rurais de um mesmo

proprietário, titular do domínio útil ou possui-dor a qualquer título, cuja área total em cada região observe o respectivo limite da pequena gleba (descrito na nota 1 do subitem 5.1.1), desde que, cumulativamente, o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qual-quer título:

b.1) explore-o sozinho ou com sua família, ad-mitida ajuda eventual de terceiros; b.2) não possua imóvel urbano.

Notas

(1) Estão sujeitos ao pagamento do ITR os imóveis rurais que tenham áreas exploradas por contrato de arrendamento, comodato ou parceria.

(2) Entende-se por ajuda eventual de terceiros o trabalho, remunerado ou não, de natureza eventual ou temporária, realizado nas épocas de maior serviço.

(3) Para fins do disposto na letra “b”, deve ser considerada a soma das áreas dos imóveis rurais por região em que se localizem, a qual não poderá suplantar o limite da pequena gleba rural da respectiva região.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 3º)

6. MulTa

A apresentação da DITR fora do prazo previsto sujeita o contribuinte à multa de:

a) 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50,00, no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, sem prejuízo da multa e dos juros de mora devidos pela falta ou insuficiência do re-colhimento do imposto ou quota; ou

b) R$ 50,00, no caso de imóvel rural imune ou isento do ITR.

A multa é objeto de lançamento de ofício e tem, por termo inicial, o 1º dia subsequente ao fixado para

a entrega da declaração e, por termo final, o mês da apresentação da DITR.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 9º)

7. PaGaMEnTO

O pagamento do ITR poderá ser efetuado em até 4 quotas iguais, mensais e sucessivas, observando--se o seguinte:

a) nenhuma quota deverá ser inferior a R$ 50,00; b) o ITR de valor inferior a R$ 100,00 deverá ser

pago em quota única;

c) a 1ª quota ou quota única deverá ser paga até 30.09.2014;

d) as demais quotas deverão ser pagas até o último dia útil de cada mês, acrescidas de juros equi-valentes à Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir de outubro/2014 até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% no mês do pagamento.

Notas

(1) É facultado ao contribuinte:

a) antecipar, total ou parcialmente, o pagamento do imposto ou das quotas, não sendo necessário, nesse caso, apresentar declaração retificadora com a nova opção de pagamento; ou

b) ampliar o número de quotas do imposto inicialmente previsto na de-claração, até a data de vencimento da última quota pretendida, ob-servadas as regras anteriormente descritas, mediante apresentação de declaração retificadora.

(2) Em nenhuma hipótese o valor do imposto devido será inferior a R$ 10,00.

(3) O pagamento integral do ITR ou de suas quotas e de seus respecti-vos acréscimos legais poderá ser efetuado:

a) por transferência eletrônica de fundos, por meio de sistemas eletrô-nicos das instituições financeiras autorizadas pela RFB a operar com essa modalidade de arrecadação; ou

b) em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais, por meio do Documento de Arrecadação de Recei-tas Federais (Darf), no caso de pagamento efetuado no Brasil.

(Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 11)

7.1 Códigos de arrecadação

Os códigos para pagamento do ITR são os seguintes:

a) 1070, para pagamento das quotas ou quota única; e

b) 5300, para pagamento da multa por atraso na entrega da DITR.

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 62)

8. aTO dEClaRaTóRIO aMBIEnTal

É tributável pelo ITR a área total do imóvel, excluí- das as não tributáveis, relacionadas no subitem 4.1.

(7)

Para fins de reconhecimento da exclusão das citadas áreas da apuração do ITR, o contribuinte que lançar no Diat áreas sujeitas ao desconto do imposto deverá apresentar, anualmente, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová- veis (Ibama), o Ato Declaratório Ambiental (ADA).

O ADA deverá ser apresentado por meio da Internet, com utilização de formulário eletrônico

(sis-tema ADA Web), disponível no site do Ibama (www. ibama.gov.br).

O usuário deverá posicionar o ponteiro do mouse sobre o link “Serviços On-line”. Será aberto um menu ao lado, no qual o usuário deverá clicar em “Ato Declaratório Ambiental - ADA”, como demonstrado na ilustração a seguir, quando será apresentada a tela principal do ADA:

a

Estadual

ICMS

Produtor rural

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Contribuinte 3. Inscrição estadual 4. Obrigações acessórias 5. Recolhimento do imposto 6. Alíquota 7. Tributação 8. Siare 1. InTROduçãO

A legislação tributária estadual concede trata-mento fiscal diferenciado a alguns setores e/ou con-tribuintes, tendo em vista a particularidade de suas atividades.

Como exemplo de tratamento específico, temos o produtor rural, assim considerado pela legislação mineira:

a) aquele inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS como contribuinte normal (débito e crédito);

b) aquele inscrito no Cadastro de Produtor Rural Pessoa Física;

c) aquele que produz leite.

Neste texto, abordaremos os aspectos gerais do produtor rural previstos na Parte Geral do RICMS--MG/2002.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 97 a 126)

2. COnTRIBuInTE

O contribuinte do ICMS, segundo a Lei Comple-mentar nº 87/1996, art. 4º, é “qualquer pessoa física ou jurídica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de servi-ços de transporte interestadual e intermunicipal e de

(Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 9º, § 3º; Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 6º; Instrução Normativa Ibama nº 5/2009, art. 6º, caput)

8.1 Prazo de entrega do ada

O ADA relacionado à DITR/2014 deve ser apresentado no período de 1º.01 a 30.09.2014. A retificação do ADA anteriormente entregue poderá ser feita até 31.12.2014.

(Decreto nº 4.382/2002, art. 10, § 3º; Instrução Normativa RFB nº 1.483/2014, art. 6º; Instrução Normativa SRF nº 256/2002, art. 9º, § 3º, I; Instrução Normativa Ibama nº 5/2009, art. 6º, § 3º)

(8)

comunicação, ainda que as operações e as presta-ções se iniciem no exterior”.

Com base nessa definição, incorporada em Minas Gerais no RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 55, os produtores rurais são contribuintes do ICMS. Assim, produtor rural é a pessoa, física ou jurídica, que exerce atividades em estabelecimentos situados na zona rural ou urbana de um município, sendo consi-derado contribuinte normal do ICMS quando praticar tais atividades com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 4º; RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 55, § 4º, I)

3. InSCRIçãO ESTadual

O produtor rural, pessoa física ou jurídica, enqua-dra-se como contribuinte do ICMS, pois realiza opera-ções no campo de incidência do imposto, devendo, dessa forma, inscrever-se no cadastro estadual.

Para fins de inscrição do produtor rural, deve ser verificado o tipo de contribuinte (pessoa física ou jurídica). Dessa forma, terá a sua inscrição:

a) no Cadastro de Produtor Rural Pessoa Física: a pessoa física não inscrita no Registro Públi-co de Empresas Mercantis;

b) no Cadastro de Contribuintes do ICMS: a pes-soa jurídica ou a pespes-soa física inscrita no Re-gistro Público de Empresas Mercantis.

O produtor rural inscrito no Cadastro de Contri-buintes do ICMS poderá ser dispensado de inscrever estabelecimento localizado em imóvel de terceiro, no qual exerça a atividade rural em face de contrato firmado por prazo de até 1 ano, inclusive nos casos de parceria rural ou de aquisição de mata em pé, mediante regime especial concedido pelo diretor da Superintendência de Tributação (Sutri).

Assim, a inscrição do produtor rural nos cadastros estaduais é obrigatória e deve ser realizada antes do início de suas atividades. Para isso, a Secretaria de Estado de Fazenda disponibilizará, em seu site, o comprovante da inscrição estadual do contribuinte.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 98)

3.1 Solicitação de inscrição

Para obtenção de inscrição no Cadastro de Con-tribuintes do ICMS, o interessado deverá observar o disposto no RICMS-MG/2002 e na Portaria SER nº 55/2008 sobre a utilização do sistema do Cadastro Sincronizado Nacional para fins de obtenção da ins-crição estadual.

O Estado de Minas Gerais, desde 02.07.2007, é integrante do Cadastro Sincronizado Nacional, que utiliza a numeração da inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) como única para todas as esferas do Governo.

A inscrição no Cadastro de Produtor Rural Pessoa Física deverá ser realizada por meio do Sistema Inte-grado de Administração da Receita Estadual (Siare), de forma eletrônica.

Nos casos em que o imóvel estiver situado em mais de um município, a solicitação será realizada naquele onde se localize a sua sede ou, na sua ausência, naquele onde se localize a sua maior parte.

(Lei nº 15.959/2005; RICMS-MG/2002, Parte Geral, arts. 55, § 4º, I, 96, 98, 99, 102 e 112 a 126, Tabela A, subitem 2.7)

4. OBRIGaçÕES aCESSóRIaS

Todos os contribuintes estaduais possuem obriga-ções principal e acessória. A obrigação principal é o recolhimento do imposto. Por sua vez, as obrigações acessórias traduzem-se em emissão de documento fiscal, entrega de declaração etc., as quais variam de acordo com o tipo de cadastro do contribuinte no Estado de Minas Gerais.

Nota

O produtor rural está isento do recolhimento da Taxa de Expediente, fixada em 90 UFEMGS, para análise em pedido de inscrição e de reativação no Cadastro de Contribuintes do ICMS.

(RTE-MG/1997, art. 8º, VI)

4.1 Contribuinte normal

Os produtores rurais inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS são considerados contribuintes normais do imposto, ou seja, apuram o ICMS através do confronto entre débitos e créditos.

Portanto, eles assumirão as mesmas responsa-bilidades referentes às obrigações acessórias dos demais contribuintes, ou seja, escrituração fiscal e entrega de declarações, tais como a Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) e a Decla-ração Anual do Movimento Econômico Fiscal - Valor Adicional Fiscal (Damef-VAF).

Esses contribuintes devem realizar os atos rela-tivos ao Cadastro de Contribuintes do ICMS sobre inscrição, alteração dos dados, baixa e reativação da inscrição, paralisação temporária de atividades, bem como o respectivo reinício dessas atividades, mediante o Cadastro Sincronizado Nacional, disponí-vel no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil

(9)

(www.receita.fazenda.mg.gov.br), nos termos da Porta-ria SRE nº 55/2008.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 98, II; Portaria SRE nº 55/2008)

4.2 Contribuinte inscrito no Cadastro de Produtor Rural Pessoa Física

Diferentemente dos produtores rurais inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS, os inscritos no Cadastro de Produtor Rural Pessoa Física estão dis- pensados:

a) da escrituração de livros fiscais e obrigações acessórias, devendo manter arquivados, em ordem cronológica, pelo prazo de 5 anos, os documentos fiscais relativos às entradas e saí-das de mercadorias e aos serviços de trans-porte e de comunicação utilizados;

b) da emissão da nota fiscal complementar para regularização, em virtude de diferença de quantidade ou de preço da mercadoria, exce-to nos casos de ressarcimenexce-to, pelo destinatá-rio, do crédito presumido previsto no RICMS--MG/2002, Parte Geral, art. 75, XXXIII e XXXIV, relativamente à diferença do crédito.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 98, e Anexo IX, art. 463)

4.3 nota fiscal

O documento fiscal emitido para acobertar as operações realizadas por produtor rural inscrito no Cadastro de Produtor Rural Pessoa Física é a Nota Fiscal de Produtor Rural ou a Nota Fiscal Avulsa de Produtor Rural, modelo 4.

A legislação mineira prevê, também, a emissão da Nota Fiscal Avulsa pelo Siare para as operações:

a) de saída promovida pelo produtor rural inscrito no Cadastro de Produtor Rural Pessoa Física; b) de entrada, no estabelecimento de produtor

rural inscrito no Cadastro de Produtor Rural Pessoa Física, de bens ou mercadorias, real ou simbolicamente, nas situações descritas no RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 20, no que couber.

A Nota Fiscal Avulsa de Produtor será emitida pela administração fazendária a que o contribuinte estiver circunscrito. Entretanto, o produtor rural poderá solicitar à administração fazendária autorização para emissão da Nota Fiscal de Produtor no seu estabelecimento.

Nota

O produtor está isento do recolhimento da Taxa de Expediente, fixada em 6 UFEMGS, referente à emissão da Nota Fiscal Avulsa de Produtor, con-forme previsto no Decreto nº 38.886/1997, art. 8º, VI, e Tabela A, subitem 2.4.

A Nota Fiscal de Produtor, independentemente do seu emissor, deverá ser preenchida como qualquer outro documento fiscal, com todas as informações exigidas pela legislação, inclusive com destaque do imposto, se for o caso.

Na hipótese de o próprio produtor rural emitir a nota fiscal para acobertar as suas operações, o talo-nário deverá ser apresentado à administração fazen-dária no final do mês, para fins de controle do débito do imposto. Essa apresentação torna-se necessária, pois a autorização que pode ser concedida ao produ-tor rural restringe-se apenas à emissão da nota fiscal, e não da escrituração.

Por sua vez, os produtores rurais inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS, por serem con-tribuintes normais do imposto, utilizam-se da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), modelo 55. Essa nota fiscal, além de acobertar as operações, é documento hábil para a escrituração nos livros fiscais do adquirente contribuinte do ICMS.

Para melhor visualizar o documento fiscal utilizado pelo produtor rural, adotamos o seguinte esquema:

Produtor Rural

Cadastro de

Contribuin-tes do ICMS Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou NF-e, modelo 55 Cadastro de Produtor

Rural Pessoa Física

Nota Fiscal de Produtor Rural Nota Fiscal Avulsa de Produtor Rural, modelo 4

Ressaltamos as operações com mercadorias que têm trânsito livre dentro do Estado, pois não necessitam de emissão de documento fiscal para sua circulação. Como exemplo dessas operações, temos a saída de cana-de-açúcar de estabelecimento pro-dutor rural para a indústria açucareira ou propro-dutora de álcool e produtos em estado natural, como ovos, folhas e frutas.

Nota

Algumas operações realizadas por produtores rurais constituem-se em situações específicas com tratamento fiscal diferenciado, como ocorre com gado, café cru e equinos de raça.

(RICMS-MG/2002, Anexo V, arts. 37 a 46 e 53-C, III e IV; RTE-MG/1997, art. 8º, VI)

4.3.1 nota fiscal de entrada

Todos os contribuintes do ICMS que adquirirem mercadorias de produtor rural inscrito no Cadastro de Produtor Rural Pessoa Física, independentemente de sua forma de tributação e do documento recebido (Nota Fiscal Avulsa de Produtor Rural ou Nota Fiscal de Produtor Rural), deverão necessariamente emitir nota fiscal de entrada para fins de escrituração fiscal.

(10)

Dessa forma, a Nota Fiscal de Produtor Rural não poderá ser escriturada nos livros fiscais do adquirente.

Cabe observar que esse procedimento para emis-são da nota fiscal de entradas somente foi válido até 31.08.2009. Desde 1º.08.2009, os destinatários das notas fiscais emitidas pelos produtores rurais somente podem emitir nota fiscal de entrada se o produtor rural não estiver obrigado à emissão de nota fiscal.

Nota

O Comunicado SRE nº 16/2009 informa aos contribuintes mineiros que está em análise, pelo Fisco, minuta de decreto estadual mantendo a obriga-toriedade de emissão de nota fiscal de entrada, pelo adquirente de café cru, para acobertar a remessa da mercadoria realizada por produtor rural inscrito no Cadastro de Produtor Rural Pessoa Física.

Outra situação prevista é a emissão de nota fiscal de entrada, pelo destinatário, para acompanhar o trânsito da mercadoria até o seu estabelecimento, desde que a aquisição seja realizada por produtor rural pessoa física.

(RICMS-MG/2002, Anexo V, art. 20, I, § 1º)

4.3.1.1 Opção pela emissão da nota fiscal de entrada

Nas operações promovidas por produtor rural inscrito no Cadastro de Produtor Rural Pessoa Física e destinadas a contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS, mediante opção registrada no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO) e após comunica-ção à administracomunica-ção fazendária a que estiver circuns-crito, o estabelecimento destinatário poderá emitir nota fiscal relativa à entrada da mercadoria, ainda que a operação tenha sido acobertada por Nota Fiscal de Produtor, hipótese em que:

a) deverá escriturar, no livro Registro de Entra-das, a Nota Fiscal de Produtor, utilizando o CFOP 1.949, e a nota fiscal de entrada;

b) ficará dispensado de emitir as notas fiscais descritas no RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 14, § 5º, que dispõe sobre a nota fiscal de devolução de quantidade de mercadoria em relação à descrita no documento fiscal. Essas disposições aplicam-se às aquisições do produtor inscrito no Cadastro de Produtor Rural, inclu-sive ao produtor pessoa física, inscrito no Registro Público das Empresas Mercantis, e pessoa jurídica, enquanto permanecer inscrito no referido cadastro.

(RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 20, § 6º)

4.3.2 documento emitido por produtor rural pessoa física (devolução simbólica)

Cabe-nos esclarecer que a legislação mineira concede tratamento diferenciado para fins de correção

de erros constantes na nota fiscal emitida pelo produtor rural. Assim, nos casos em que a nota fiscal emitida pelo produtor rural consigne quantidade de mercadoria em valor superior ao da efetiva operação, o estabelecimento destinatário poderá emitir nota fiscal de devolução sim-bólica relativa à diferença apurada entre a quantidade indicada no documento fiscal e a efetivamente recebida.

Cabe destacar que a legislação mineira prevê a possibilidade de emissão de nota fiscal de entrada para regularização, em virtude de quantidade de mer-cadoria ou preço superior ao indicado no documento fiscal emitido pelo produtor rural pessoa física.

(RICMS-MG/2002, Anexo V, Parte 1, art. 14, III e § 5º, c/c art. 20, XIII)

5. RECOlHIMEnTO dO IMPOSTO

O imposto devido pelas operações do produtor rural será recolhido nos seguintes prazos:

a) até o dia 25 do mês subsequente ao da ocor-rência do fato gerador, no tocante às opera-ções próprias (vide subitem 5.1); e

b) no momento da saída de produto agropecuá-rio extrativo vegetal:

b.1) para fora do Estado, quando promovida pelo produtor rural, excetuado aquele de que trata o inciso II do art. 98 e o que adote o regime normal de apuração do imposto nos termos do § 1º do art. 180 do RICMS-MG/2002;

Nota

Esse prazo pode ser prorrogado para o dia 2 do mês subsequente à ocorrência do fato gerador, desde que devidamente autorizado pelo chefe da administração fazendária a que o produtor estiver circunscrito, nas saídas de produtos agropecuários, exceto café cru, ou extrativo vegetal.

b.2) em operação interna, destinada à pes-soa não contribuinte do imposto, pro-movida pelo produtor rural inscrito no Cadastro de Produtor Rural Pessoa Físi-ca, utilizando-se os créditos previstos no RICMS-MG/2002, Anexo IX, art. 460. O pagamento do ICMS será realizado mediante Documento de Arrecadação Estadual (DAE) e, após o prazo referido na letra “a”, com todos os acréscimos legais aplicáveis à mora, inclusive multa.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, I, “h.1”, IV, e § 3º)

6. alÍQuOTa

A alíquota aplicável nas operações realizadas por produtor rural é a do produto específico, não existindo diferenciação pelo fato de ser produtor rural, conforme previsto no RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42.

(11)

Enfatizamos que o produtor é contribuinte do ICMS, independentemente do cadastro em que tenha inscrição. Portanto, em operações interestaduais entre contribuintes, a alíquota praticável será de 7%, se o destinatário estiver situado nos Estados das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo, e de 12% para os demais Estados das Regiões Sudeste e Sul.

Essa regra aplica-se também para as aquisições interestaduais efetuadas por produtores rurais.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 42)

7. TRIBuTaçãO

As operações realizadas pelos produtores rurais não possuem benefícios fiscais. Entretanto, podem ter algum benefício em razão da mercadoria. Quando não possuir nenhum benefício fiscal (isenção, redução de base de cálculo etc.) ou tratamento diferenciado (por exemplo, diferimento do imposto), a operação será tributada normalmente, com a alíquota do produto.

As operações tributadas deverão ter o destaque do ICMS no campo próprio do documento fiscal, que deve ser recolhido em conformidade com a regra geral do imposto: na saída da mercadoria do estabelecimento do produtor rural. Essa regra é aplicável para todos os produtores rurais, ou seja, aqueles que tenham ins- crição de contribuinte normal ou de produtor rural.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 15, e Anexo II, item 6)

7.1 Crédito presumido na aquisição de insumos agropecuários de produtor rural pessoa física por estabelecimento industrial ou por cooperativa de produtor rural

Há, na legislação mineira, previsão de crédito presumido para o produtor rural pessoa física, em substituição ao imposto efetivamente cobrado nas operações anteriores, para fins de transferência ao adquirente, relativamente às operações de saída rea-lizadas com a isenção prevista no RICMS-MG/2002, Anexo IX, art. 459, nos seguintes percentuais aplica-dos sobre o valor da operação:

a) 1%, quando se tratar de operação com café cru, em grão ou em coco;

b) 2,4%, quando se tratar de operação com as demais mercadorias.

Nessas operações, o contribuinte mineiro deverá observar que:

a) o crédito presumido poderá ser transferido, pelo produtor rural pessoa física,

condiciona-do ao efetivo ressarcimento condiciona-do valor a ele cor-respondente:

a.1) em se tratando de operações com café: a.1.1) à cooperativa, ao

estabelecimen-to industrial de moagem e estabelecimen- torrefa-ção, ao estabelecimento prepon-derantemente exportador e ao armazém-geral;

a.1.2) ao estabelecimento atacadista que promover a transferência da merca-doria em operação interna para es-tabelecimento preponderantemente exportador de mesma titularidade; a.2) à cooperativa, ao estabelecimento indus-trial e ao estabelecimento exportador, nos demais casos;

b) recebido o ressarcimento, o produtor rural pessoa física remetente indicará, no campo “Informações Complementares” da nota fiscal, a expressão “Ressarcimento recebido do des-tinatário - art. 75, XXXIII, do RICMS”, seguida do respectivo valor;

c) para a utilização do crédito recebido, o desti-natário emitirá nota fiscal, que poderá ser de forma global mensal, por remetente, indicando: c.1) no campo “Natureza da Operação”, a

expressão “Crédito de ICMS recebido de produtor rural em transferência”;

c.2) no campo “CFOP”, o código “1.949”; c.3) no campo “Situação Tributária”, o código

“090”;

c.4) no campo “Valor do ICMS”, o valor do crédito recebido;

c.5) no campo “Informações Complementa-res”, a expressão “Crédito de ICMS rece-bido de produtor rural em transferência - art. 75, XXXIII, do RICMS”;

d) a nota fiscal a que se refere a letra “c” será es-criturada:

d.1) no livro Registro de Entradas, nas colunas “Documento Fiscal” e “Observações”, in-dicando nesta o valor da nota fiscal e a expressão “Crédito de ICMS recebido de Produtor Rural em transferência - art. 75, XXXIII, do RICMS”;

d.2) no livro Registro de Apuração do ICMS (RAICMS), indicando, no campo “Outros Créditos”, o valor do crédito recebido e, no campo “Observações”, a expressão “Crédi-to de ICMS recebido de produ“Crédi-tor rural em transferência - art. 75, XXXIII, do RICMS”.

(12)

7.2 Crédito presumido na aquisição de produtos agropecuários de produtor rural pessoa física por estabelecimento exportador

O Fisco mineiro concede crédito presumido ao pro-dutor rural pessoa física, em substituição ao imposto efetivamente cobrado nas operações anteriores, para fins de transferência ao adquirente, relativamente às operações de saída realizadas com a não incidência prevista no RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 5º, § 1º, I, nos seguintes percentuais aplicados sobre o valor da operação:

a) 1%, quando se tratar de operação com café cru, em grão ou em coco;

b) 2,4%, quando se tratar de operação com as demais mercadorias.

Para os efeitos desse crédito presumido, o contri-buinte mineiro deverá observar que:

a) o crédito presumido poderá ser transferido pelo produtor rural pessoa física, ao estabe-lecimento exportador, condicionado ao efetivo ressarcimento do valor a ele correspondente; b) recebido o ressarcimento, o produtor rural

pessoa física remetente indicará, no campo “Informações Complementares” da nota fiscal, a expressão “Ressarcimento recebido do des-tinatário - art. 75, XXXIV, do RICMS”, seguida do respectivo valor;

c) para a utilização do crédito recebido, o des-tinatário emitirá nota fiscal, que poderá ser de forma global mensal, por remetente, indi- cando:

c.1) no campo “Natureza da Operação”, a expressão “Crédito de ICMS recebido de produtor rural em transferência”;

c.2) no campo “CFOP”, o código “1.949”; c.3) no campo “Situação Tributária”, o código

“090”;

c.4) no campo “Valor do ICMS”, o valor do crédito recebido;

c.5) no campo “Informações Complementa-res”, a expressão “Crédito de ICMS rece-bido de produtor rural em transferência - art. 75, XXXIV, do RICMS”;

d) a nota fiscal a que se refere a letra “c” será es-criturada:

d.1) no livro Registro de Entradas, nas colunas “Documento Fiscal” e “Observações”, in-dicando nesta o valor da nota fiscal e a expressão “Crédito de ICMS recebido de

produtor rural em transferência - art. 75, XXXIV, do RICMS”;

d.2) no livro RAICMS, indicando, no campo “Outros Créditos”, o valor do crédito re-cebido e, no campo “Observações”, a expressão “Crédito de ICMS recebido de produtor rural em transferência - art. 75, XXXIV, do RICMS”.

(RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 75, XXXIV e § 18)

8. SIaRE

Nota

Os contribuintes mineiros que utilizem o Siare devem possuir certifica-ção digital desde 1º.09.2011.

(Decreto nº 45.632/2011)

Trata-se de um programa, instituído pelo Decreto nº 43.953/2005, que realiza alguns serviços estaduais, como a concessão de inscrição estadual de forma eletrônica.

Assim, os contribuintes, os contabilistas e as empresas contábeis devem cadastrar-se no Siare após aceitarem o termo de compromisso existente no site da Secretaria da Fazenda do Estado de Minas Gerais para ter acesso a esses serviços.

O Estado de Minas Gerais é um dos integrantes do Projeto Cadastro Sincronizado Nacional. Dessa forma, os seguintes atos cadastrais devem ser reali-zados via site da Receita Federal do Brasil (www. receita.fazenda.gov.br):

a) inscrição;

b) alteração de dados cadastrais; c) baixa da inscrição;

d) reativação da inscrição;

e) paralisação temporária de atividades; e f) reinício de atividades interrompidas

tempora-riamente.

Os demais atos (término de escrituração e habili-tação ou alteração de endereço de contabilista ou de empresa contábil) devem ser solicitados pelo Siare, por meio do site da Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (www.fazenda.mg.gov.br).

Por meio do Siare, o contribuinte que solicitou sua inscrição cadastral mediante Cadastro Sincronizado Nacional poderá obter o respectivo comprovante, nos termos da Portaria SRE nº 55/2008.

(Decreto nº 43.953/2005; Portaria SRE nº 55/2008)

(13)

FEdERal

Tecnológico - IPI - Incentivos fiscais -

Padis - Alíquota zero

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) envolve, entre outros projetos e sistemas, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), sendo que este último está estruturado, basicamente, pelos seguintes atos:

a) Lei nº 11.484/2007 - dispõe sobre os incenti-vos às indústrias de equipamentos para TV Di-gital e de componentes eletrônicos semicon-dutores e sobre a proteção à propriedade in-telectual das topografias de circuitos integra-dos, instituindo o Padis;

b) Decreto nº 6.233/2007 - estabelece os critérios para efeito de habilitação de empresas ao Padis; c) Instrução Normativa RFB nº 852/2008 - estabe-lece procedimentos para habilitação ao Padis; d) Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 290/2008 -

aprova as instruções para apresentação dos projetos a que se refere o § 4º do art. 6º do Decreto nº 6.233/2007, para fins de concessão dos incentivos fiscais do Padis; e

e) Portaria MCT nº 697/2013 - Aprova instruções para a elaboração dos relatórios demons-trativos de que trata o art. 9º do Decreto nº 6.233/2007, referentes ao ano-base de 2012 e demais anos-base subsequentes.

O Padis reduz a zero a alíquota do IPI incidente na importação realizada por pessoa jurídica devidamente habilitada, ou na saída do estabelecimento industrial ou equiparado, em razão de aquisição efetuada no mer-cado interno por pessoa jurídica também habilitada, de:

a) máquinas, aparelhos, instrumentos e equipa-mentos, para incorporação ao ativo imobiliza-do da importaimobiliza-dora, destinaimobiliza-dos às atividades mencionadas nas letras “a” a “c” seguintes; b) ferramentas computacionais (softwares) e

in-sumos relacionados às mesmas atividades. Poderá pleitear habilitação ao Padis a pessoa jurí-dica que invista, anualmente, em pesquisa e desen-volvimento (P&D) no País e que exerça, isoladamente ou em conjunto:

a) em dispositivos eletrônicos semicondutores classificados nas posições 85.41 e 85.42 da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produ-tos Industrializados (TIPI), as atividades de: a.1) concepção, desenvolvimento e projeto

(design);

a.2) difusão ou processamento físico-quími-co; ou

a.3) corte, encapsulamento e teste;

b) em mostradores de informações (displays), as atividades de:

b.1) concepção, desenvolvimento e projeto (design);

b.2) fabricação dos elementos fotossensíveis, foto ou eletroluminescentes e emissores de luz; ou

b.3) montagem final do mostrador e testes elétricos e ópticos; e

c) em insumos e equipamentos dedicados e des-tinados à industrialização dos produtos descri-tos nas letras “a” e “b” anteriores, a atividade de fabricação conforme processo produtivo básico (PPB) estabelecido pelos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Ex-terior e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Nas vendas dos dispositivos eletrônicos semi-condutores, mostradores de informação (displays) e insumos e equipamentos dedicados e destinados à fabricação destes componentes, referidos nas letras “a” a “c” anteriores, efetuadas por pessoa jurídica beneficiária do Padis, fica reduzida a zero a alíquota do IPI incidente na saída do estabelecimento indus-trial.

Quanto aos mostradores de informações

(dis-plays), o programa:

a) alcança somente os relacionados no Anexo I do Decreto nº 6.233/2007, com tecnologia baseada em componentes de cristal líquido (LCD), fotoluminescentes (painel mostrador de plasma - PDP), eletroluminescentes (dio-dos emissores de luz - LED, dio(dio-dos emissores de luz orgânicos - OLED ou displays eletrolu-minescentes a filme fino - TFEL) ou similares com microestruturas de emissão de campo

(14)

elétrico, destinados à utilização como insumo em equipamentos eletrônicos; e

b) não alcança os tubos de raios catódicos (CRT).

O investimento em P&D e o exercício das ativida-des abrangidas pelo programa devem ser efetuados de acordo com projetos aprovados em portaria con-junta dos Ministros de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e poderão ser apresentados até 22.01.2015.

Para efeito de fruição do benefício fiscal em re-ferência, considera-se que a pessoa jurídica exerce as atividades, isoladamente ou em conjunto, quando executar todas as etapas anteriormente descritas, em relação às quais estiver enquadrada.

Nesse sentido, os projetos apresentados pelas empresas interessadas em beneficiar-se dos incenti-vos do Padis deverão atender às normas da Portaria Interministerial MCT/MDIC nº 290/2008, pois, caso contrário, serão rejeitados.

A Portaria em referência estabelece que o pro-jeto de investimento em P&D poderá ser alterado a qualquer tempo, mediante a apresentação de prévia justificativa escrita e das informações solicitadas nas Seções A e B de seu anexo, podendo ser exigidas outras informações relevantes para a análise da pro-posta.

A aprovação do projeto está condicionada à com-provação da regularidade fiscal da pessoa jurídica interessada, em relação aos impostos e às contribui-ções administrados pela RFB.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá investir, anualmente, em atividades de P&D, a serem realizadas no País, no mínimo 5% do seu faturamento bruto no mercado interno, deduzidos os impostos inci-dentes na comercialização dos dispositivos, insumos e equipamentos e o valor das aquisições de produtos incentivados abrangidos pelo Padis.

Para as pessoas jurídicas beneficiárias do Padis, e exclusivamente sobre o faturamento bruto decor-rente da comercialização dos dispositivos, insumos e equipamentos, no mercado interno, o percentual para investimento em P&D fica reduzido:

a) de 5% para 3%, de 1º.01.2014 a 31.12.2015; e b) de 5% para 4%, de 1º.01.2016 a 31.12.2018. A pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá encaminhar ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, até 31 de julho de cada ano, os relatórios

demonstrativos do cumprimento, no ano-calendário anterior, das obrigações pertinentes ao programa.

Nota

A Portaria MCT nº 697/2013 aprova instruções para a elaboração dos relatórios demonstrativos ora referidos.

No caso de os investimentos em P&D não atin-girem, em determinado ano, o percentual mínimo fixado nos termos da regulamentação específica, a pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá aplicar o valor residual no Fundo Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico (FNDCT) (CT-Info ou CT-Amazônia), acrescido de multa de 25% e de juros equivalentes à taxa do Sistema Especial de Liquida-ção e de Custódia (Selic), calculados desde 1º de janeiro do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual até a data da efetiva aplicação.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis deverá efetuar a aplicação até o último dia útil do mês de março do ano subsequente àquele em que não foi atingido o percentual.

A não realização da aplicação no referido prazo obriga o contribuinte ao pagamento de juros e de multa de mora, na forma da lei tributária, referentes ao imposto não pago em decorrência da redução das alíquotas.

Os juros e a multa serão recolhidos isoladamente e devem ser calculados, a partir da data da saída do produto do estabelecimento industrial, sobre o valor do imposto não recolhido, proporcionalmente à diferença entre o percentual mínimo de aplicações em P&D fixado e o efetivamente realizado.

Os pagamentos efetuados não desobrigam a pessoa jurídica beneficiária do Padis do dever de efe-tuar a aplicação no FNDCT (CT-Info ou CT-Amazônia). A falta ou a irregularidade do recolhimento sujeita a pessoa jurídica a lançamento de ofício, com apli-cação de multa de ofício na forma da lei tributária.

A pessoa jurídica beneficiária do Padis será punida, a qualquer tempo, com a suspensão dos benefícios fiscais, sem prejuízo da aplicação de pena-lidades específicas, no caso das seguintes infrações: a) não apresentação ou não aprovação de

relató-rios;

b) descumprimento da obrigação de efetuar in-vestimentos em P&D;

c) infringência aos dispositivos de regulamenta-ção do Padis; ou

(15)

Benefício Aplicação Fundamento legal Diferimento Na saída de matéria-prima, de produto intermediário e de insumo de produção própria do

es-tabelecimento industrial fabricante mineiro, para eses-tabelecimento industrial fabricante de peças, partes ou componentes relacionados na Parte 4 do Anexo XVI do RICMS-MG/2002, para emprego em fabricação, reparo, conserto, reconstrução, modernização, transformação e conservação de embarcações.

RICMS-MG/2002, Anexo XVI, Parte 1,

art. 11 Isenção Na saída promovida pelo industrial fabricante mineiro de peças, partes e componentes

relaciona-dos na Parte 4 do Anexo XVI do RICMS-MG/2002, para emprego em fabricação, reparo, conserto, reconstrução, modernização, transformação e conservação de embarcações.

RICMS-MG/2002, Anexo XVI, Parte 1,

art. 12 Base de cálculo

reduzida De forma que a carga tributária seja equivalente a 7,5% com manutenção do respectivo crédito, ou, alternativamente, a 3% sem apropriação do crédito correspondente: a) na saída de partes, peças e componentes, relacionados na Parte 5 do Anexo XVI do RICMS--MG/2002, para emprego em fabricação, reparo, conserto, reconstrução, modernização, transfor-mação e conservação de embarcações;

b) na entrada, decorrente de importação do exterior, de matéria-prima, produto intermediário ou insumo a ser empregado na fabricação das mercadorias descritas na letra “a”, desde que sem similar produzido no País e que o desembaraço aduaneiro seja realizado em Minas Gerais.

RICMS-MG/2002, Anexo XVI, Parte 1,

art. 13

Ressalta-se que, para fins deste tratamento diferenciado, consideram-se embarcação as estruturas flutuan-tes ou submersíveis, classificadas na Parte 3 do Anexo XVI do RICMS-MG/2002.

(RICMS-MG/2002, Anexo XVI, Parte 1, arts. 9º a 16)

N

d) irregularidade em relação a impostos ou con-tribuições administrados pela RFB.

A suspensão será convertida em cancelamento da redução a zero das alíquotas do IPI no caso de a pessoa jurídica beneficiária do Padis não sanar a infração no prazo de 90 dias contados da notifica-ção da suspensão. A penalidade de cancelamento somente poderá ser revertida após 2 anos de sanada a infração que a motivou.

A pessoa jurídica que der causa a duas suspen-sões em prazo inferior a 2 anos-calendário será punida com o cancelamento do benefício fiscal relativo ao Padis (redução a zero das alíquotas do IPI).

(Lei nº 11.484/2007, arts. 1º a 11; Decreto nº 6.233/2007, arts. 2º, caput, III, 4º, caput, II, 6º, 7º, 8º, caput, § 5º, 9º, caput, 10 e 11, § 2º, Anexo I; RIPI/2010, arts. 150 a 157; Instrução Norma-tiva RFB nº 852/2008; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Portaria In-terministerial MCT/MDIC nº 290/2008; Portaria MCT nº 697/2013)

N

a

IOB Comenta

ESTadual

Tratamento tributário diferenciado para

operações relacionadas com a indústria

naval e com a indústria de produção e

exploração de petróleo e de gás natural

As medidas adotadas pelo Fisco mineiro para proteção da economia estadual nas situações em que constatar que outra Unidade da Federação conceda benefício ou incentivo fiscal ou financeiro-fiscal não previsto em lei complementar ou convênio celebrado no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) estão relacionadas no RICMS-MG/2002, Anexo XVI.

Dentre os tratamentos tributários diferenciados já implantados no Estado de Minas Gerais, encontra-se aquele dispensado às operações com a indústria

naval e com a indústria de produção e exploração de petróleo e de gás natural.

Assim, as empresas que promovam tais operações podem optar pelo tratamento diferenciado constante no RICMS-MG/2002. A opção será efetivada mediante registro no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO), modelo 6, e comunicação à administração fazendária a que o contribuinte estiver circunscrito.

Realizada a opção, o contribuinte será mantido no sistema adotado pelo prazo mínimo de 12 meses, vedada a sua alteração antes do término do exercício financeiro.

O tratamento tributário diferenciado visa à apli-cação de diferimento, de isenção e de redução de base de cálculo do ICMS em operações específicas, conforme se pode visualizar na seguinte tabela:

(16)

IOF

Cartão de crédito - Incidência - Hipótese

1) Em que hipótese ocorrerá a cobrança do IOF sobre os valores em débito no cartão de crédito?

A cobrança do IOF só ocorrerá quando o titular não pagar a fatura integral no dia do vencimento.

Dessa forma, o contribuinte passará a pagar o IOF de 0,0041% ao dia, mais 0,38% de alíquota adicional sobre o valor do débito.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 7º, caput, V, “b”, 2, § 15)

Motocicletas - Pessoa física - Alíquota zero

2) Qual é a alíquota do IOF relativa a financiamen-to para a aquisição de mofinanciamen-tocicleta, mofinanciamen-toneta e ciclo-motor em que o mutuário seja pessoa física?

A alíquota do IOF é reduzida a zero na operação de crédito relativa a financiamento para aquisição de motocicleta, motoneta e ciclomotor em que o mutuário seja pessoa física.

No entanto, há incidência do adicional de 0,38%, independentemente do prazo da operação, de acordo com o disposto no § 5º do art. 8º do Decreto nº 6.306/2007.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 8º, caput, XXVI, § 5º)

Seguro-garantia - Alíquota zero

3) Qual é a alíquota do IOF sobre as operações de seguro-garantia?

As operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF), sobre as operações de seguro-garantia são tributadas à alíquota zero.

Note-se que esse seguro tem por finalidade a garantia do fiel cumprimento das obrigações

contra-ídas pelo tomador junto ao segurado em contratos privados ou públicos, bem como em licitações.

(Decreto nº 6.306/2007, art. 22, § 1º, I, “g”)

ICMS/MG

Industrialização - Produto primário - Conceito

4) Qual a definição de produto primário para fins de aplicação do ICMS?

Para fins de aplicação da legislação do ICMS, considera-se como produto primário aquele resultante de extração mineral e de suas atividades complemen-tares que, cumulativamente:

a) esteja classificado nos Capítulos 25 e 26 da NBM/SH;

b) esteja relacionado na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI) com a notação “NT” (não tributado);

c) não tenha sido submetido a processo ou tra-tamento do qual resulte alteração da compo-sição química ou estrutura cristalográfica do mineral extraído.

(Instrução Normativa Sutri nº 1/2014, art. 2º)

Suspensão - Equinos de ração - Evento de natureza recreativa ou esportiva

5) A saída de equinos de raça para eventos de na-tureza recreativa ou esportiva possui algum benefício fiscal?

Sim. A saída de equinos de raça com idade inferior a 3 anos para treinamento ou para eventos de natureza recreativa ou esportiva, tais como concursos, provas, vaquejadas, cavalgadas e desfiles, possui suspensão do ICMS.

(RICMS-MG/2002, Anexo III, Parte 1, subitem 4.1)

Referências

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