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[Recensão a] Dino Pieraccioni - Gramatica greca per le scuole classiche

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Academic year: 2021

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[Recensão a] Dino Pieraccioni - Gramatica greca per le scuole classiche

Autor(es):

Medeiros, Walter de Sousa

Publicado por:

Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Instituto de Estudos

Clássicos

URL

persistente:

URI:http://hdl.handle.net/10316.2/27250

Accessed :

13-Aug-2021 08:38:20

(2)
(3)

FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

INSTITUTO DE ESTUDOS CLÁSSICOS

C O I M B R A

MCMLXIII-LXIV V O L S . X V E X V I

(4)

570

gada de leituras e apontamentos destinados às aulas (2). De resto, tanto o livro

de Lejeune (referimo-nos à segunda edição) como o de Cirac foram publicados em momento pouco feliz: quando era ainda arriscado o aproveitamento de grande parte dos dados do micénico.

Deverá, por isso, considerar-se malograda a iniciativa do professor espanhol? Cremos que não. Apesar de tudo, o peso das qualidades é superior ao dos defeitos. Um bom número de factos histórico-linguísticos importantes, e bem abonados, não seria — sem este livro — acessível ao estudante espanhol que ignorasse o ale- mão suficiente para 1er a parte válida das obras de Brugmann-Thumb, Kühner- -Blass, Hirt, Schwyzer ou encontrasse dificuldade em penetrar a aridez do

Traité

de Lejeune. Os

prolegómenos de la gramática griega

, com que abre o volume, e que se apresentam ilustrados por sete mapas (nem todos igulamente felizes), têm interesse informativo — e tê-lo-iam até formativo, se fossem escritos com espírito diferente. A última parte da obra, que respeita à acentuação e utiliza sobretudo os manuais de Vendryes e de Bally, é mais ampla que no livro de Lejeune.

Alguns dos defeitos que podiam assacar-se à

Fonética

encontram-se ausentes

da

Sintaxis del verbo

y

de las oraciones.

Seguindo embora, confessadamente

(IV, p. XII), «a tradição da escola alemã de Brugmann, Wackernagel, Schwyzer e da escola francesa de Meillet-Vendryes e seus continuadores», Cirac não se dedignou de apresentar, várias vezes, soluções das «correntes estruturalistas ou funcionalistas». A largueza e a minúcia da exposição — nitidamente apresentada, todavia, como no volume anterior — fazem deste livro um verdadeiro

Tratado

de

consulta, e não o simples

Manual

para estudantes que se propunha escrever o

seu autor.

Walterde Sousa Medeiros

Dino Pieraccioni

Grammatica greca

per le scuole classiche. 5.

a

ed.,

35.° migliaio. Firenze, Sansoni, 1962. 368 pp.

Não é muito comum que o autor de urna gramática grega para uso das escolas médias se esforce por mantê-la actualizada com as últimas aquisições da linguis- tica histórica: antes, para a maioria, uma preccupação semelhante constituiria fardo insuportável e, no dizer de muitos (em regra mal preparados para a tarefa que se impu- seram), uma grilheta antipedagógica. Maior surpresa a nossa, por conseguinte, e mais agradável, o verificar que Pieraccioni considerou necessário aproveitar já, nesta edição do seu manual, os resultados de um decénio de investigações no campo da dialectología micénica. Assim, os consulentes habituais da sua

Grammatica

(2) Vejam-se as críticas de M. Leroy, «Ant. Class.», 25 (1956), 488-491;

G. Bonfante, cit. na nota anterior; N. Marinone, «Riv. filol. istr. class.», 86 (1958), 80-84; e D. Marin, «Atene e Roma», n. s. 5 (I960), 118-121.

(5)

571

greca

encontrarão, em várias notas de justificação histórica, referências a factos inte-

ressantes do grego do II milénio: por exemplo, pp. 20-21 n. 2 (labiovelares), 49 n. 2 (genitivo do singular da flexão temática), 53 n. 6 (instrumental), 78 n. 1 (sufixo de participio do perfeito), 83 n. 3 (sufixo *-yos- de comparativo), 111 n. 1 (emprego do aumento), 126 n. 1 (desinência activa da 3.a pessoa do plural). Outras seriam

igualmente oportunas 0): sobre o dativo do plural das três declinações, o dativo do singular da atemática, os pretensos temas em -coF- (designação a eliminar em edições futuras: cf. Chantraine,

Morph.

y § 69), os adjectivos do tipo

xagíeic,

os

aoristos em -κ-, a 3.a pessoa do plural de είμί, os sufixos de infinitivo, as desinências

médias primárias -ca¿, ־ται, -νται. Mas estas pequenas lacunas, fáceis de sanar, raramente prejudicam a boa qualidade da doutrina e sua fundamentação.

Com razão o autor deste livro afirma que nele se conservou «fiel à exactidão científica» (p. 15): o número de concessões à tradição é relativamente diminuto — a tal ponto que, feitas algumas emendas e aditamentos (estes sobretudo na sintaxe), a obra poderá servir, se é que não serve já, para estudantes universitários.

Walterde Sousa Medeiros

Filippo Maria Pontani—

Grammatica greca.

Firenze, La Nuova

Italia Editrice, 1960. VI + 312 pp.

— Esercizi greci.

Firenze, La Nuova Italia Editrice, 1960.

211 pp.

«A gramática grega pode ser, e é de facto, ensinada por dois modos: atendendo ao mero aprendizado mnemónico das formas ou explicando as razões e as leis que presidem aos vários fenómenos fonéticos e morfológicos. A primeira estrada é a mais fácil e a mais estéril: assenta no vácuo psitacismo, acumula regras e excepções em miúdos prontuários inorgânicos; a segunda exige uma aplicação por vezes árdua, mas coroada sempre pelas satisfações do consciente, pela emcção da descoberta, pela posse duradoira da língua.» Estas palavras do autor na introdução (p. V) mostram claramente que ele optou pela «segunda estrada», persuadido como está que «entre os dois sistemas didácticos referidos não há uma

terceira via,

feita de

equívocos e compromissos, de explicações aproximadas ou cediças ou inexactas» (ibid.).

E porque soube trilhar corajosamente a estrada mais difícil e alcançou, na expo- sição do verbo grego, a «essencialidade» que se propunha (v. sobretudo os quadros de pp. 151-153), lamentamos que não tenha podido prescindir, muitas vezes, de uma

(!) Mas é de crer que o autor, quando reviu o livro, não pudesse ainda dis- por da 2.a edição da Morphologie historique de Chantraine (que é do último tri-

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