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Melhoramento de Hortaliças

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Academic year: 2021

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(1)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 1

A Bayer CropScience Company

Melhoramento de Hortaliças

Walter Fernando Bernardi

Melhorista de Tomate

walter.bernardi@bayer.com

(2)

O que um Melhorista Faz ?

Melhora

Desenvolve germoplasma

Planejamento do programa – Curto, Médio e longo Prazo

Abilidades de um Melhorista

Pelo menos Sete

Genética e Melhoramento

Fitopatologia

Nutrição

Fisiologia

Estatística

Entomologia

Metereologia

(3)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 3

Antes de começar qualquer programa de

melhoramento, o que devemos conhecer muito bem ?

Melhoramento de Hortaliças

(4)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 4

Mercado Tradicional x Emergente



Para os mercados tradicionais, o melhoramento genético tem sido

principalmente direcionado visando atender as demandas do

Consumidor Final (Sabor; Qualidade Nutricional; Novidade;

Conveniência; etc.);



Para os mercados emergentes, o melhoramento genético tem sido

ainda direcionado visando atender as demandas de Produtores e

Agentes das Cadeias de Comercialização (Resistência a Doenças;

Produtividade;Vida de Prateleira; etc.);

(5)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 5

Evolução Nunhems

1916-1981 - Meddens (Familiar)

1981-1986 - Hendrix (Grupo Privado)

1986-1997 - Hoechst (Agricultura)

1997-1999 - AgrEvo

1999-2002 - Aventis CropScience

2001 – Nunhems abre sua marca no Brasil

2002 - Bayer CropScience

(6)

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Foco do Melhoramento de Hortaliças

Prioridades:



Produtividade



Pós-colheita



Valor agregado para a cadeia produtiva (Manejo de doenças)

(7)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 7

Desenvolvendo um novo mercado



Europa, EUA, Oriente Médio, apresentam clima semelhantes ao

Brasil?



Tomate – Programa da itália (Europa), Mexico, USA e Israel, híbridos

apresentam sérios problemas de adaptação no Brasil devido ao alto

índice de chuvas.



Cebola – Programa dos USA (dias longos) não funciona para a Região

de Dias Curtos do Brasil.

(8)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 8

Melhoramento no Brasil – IN 01



Para ocorrer a importação de híbridos ou importação de linhagens:



Pede-se um IP junto ao MAPA para a cultura em questão, e o mesmo

deve ser renovado a cada 1 ano.



Após conseguir o IP, pode-se iniciar o processo de importação dos

germoplasmas. Todos os germoplasmas seram fiscalizados na

alfândega e encaminados para a Quarentena



Linha do Tempo

Ago 2013

Abril

2013

Semeio

IP Nov 2012

IP em

Fev

2013

Março

2013

Quarentena

Quarentena

(9)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 9

(10)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 10

Melhoramento Tomate – Brasil

1.

Desenvolvimento de populações – 2 ciclos/ano

2.

Seleção de Linhas pelo método de Pedgree

1.

Caracteres Agronômicos

2.

Auxílio de Marcadores Moleculares – Doenças e Caracteres de

Interesse

3.

Auxílio Fitopatológico – Resistência a doenças

(11)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 11

Melhoramento – Brasil

1.

Linhas F5 – início dos cruzamentos teste

1.

Nesta fase já é possível fazer híbridos bem uniformes

2.

Planejar os cruzamentos em função:

1.

Resistências – VF1F2NTmv (Básicas)

1.

A; F3; Pto; Sw; Gv; Nv

2.

Formatos - Saladete ou Redondo – Santa Clara ?

3.

Tamanho

4.

Qualidade dos frutos

5.

Sabor

(12)

Melhoramento Tomate – Usando a Heterose



Como Explorar a Heterose em Tomateiro ?



Híbridos – Parentais divergentes



Parentais de outros programas de melhoramento, i.e., Itália, USA,

Israel.

(13)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 13

Melhoramento – Fase de Testes

1.

Primeiro teste de Híbridos



±

500 híbridos (Estação de Pesquisa)

2.

Segunda Fase de Teste



±

50 híbridos (Diferentes regiões)

3.

Terceira Fase de Teste



±

8 Híbridos (Vários Produtores e em diferentes Regiões)

4.

Quarta Fase de Teste



±

4 Híbridos (Aumenta o número de Plantas por Produtores e Região)

5.

Pré-Comercial

(14)

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(15)

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(16)

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(17)

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Melhoramento – Ensaios de competição

Serra do Ibiapaba/CE

Triangulo Mineiro/MG e

Goias State

Mogi-Guaçu-Campinas/SP

Reserva/PR

Caçador/SC

RJ, ES e MG States

Caxias/RS

(18)

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Adaptação

(19)

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(20)

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(21)

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(22)

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(23)

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(24)

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Especialidades

(25)

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(26)

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(27)

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Alto valor Agregado

(28)

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(29)

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(30)

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(31)

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(32)

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(33)

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(34)

Primeiros germoplasmas adaptados ao cultivo no

Brasil:

Presentation • 25 October 2012 • Slide 34

1. Baia Periforme:



Excelente adaptação à climas

úmidos;



Bulbos em formato dePêra;



Cor amarelada;



Casca fina;



Pungentes.



Intensa cerosidadef oliar;

(35)

Primeiros germoplasmas adaptados ao cultivo no

Brasil:

Presentation • 25 October 2012 • Slide 35



Possivelmente derivada de cebola egípcia dom. África do Norte;



Excelente adaptação

à climas úmidos;



Bulbos em formato

Piramidal;



Cor amarelo-castanho;



Boa retenção de casca;



Pungentes, alta cons.



Intensa cerosidade

foliar;

2. Pera Norte:

(36)

Primeiros germoplasmas adaptados ao cultivo no

Brasil:

Presentation • 25 October 2012 • Slide 36

3. Crioula:



Provavelmente derivada: (B. Periforme) x (P. Norte) – A. Itajaí;



Excelente adaptação

à climas úmidos;



Bulbos em formato

globular;



Cor amarelo-escuro



Casca grossa;



Pungentes.



Intensa cerosidade

foliar;



Crioula tipo Roxa

(37)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 37

Melhoramento de Cebola

Exemplo de Alógama



Principais características

1.

Dias curtos – 80 a 125 dias

2.

Intermediário – 126 a 155 dias

3.

Dias longos – 156 a 250 dias



Cor da Casca



Formato

Tipo Redondo e Casca

escura

(38)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 38

Melhoramento de Cebola

Fotoperíodo



Dias Curto – 9,5 a 10,5 horas de luz/dia



Intermediário – 11 a 13 horas de luz/dia

(39)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 39

Yellow tropical germoplasm:

BAIA TYPE

DARK Y. SKIN COLOR

INT. STORAGE

Bulb need 11 – 13

h/light/day

GRANOEX TYPE

WHITE Y. SKIN COLOR

LOW STORAGE

Bulb need 9,5 – 10,5

h/light/day

E. CRIOULA TYPE

BROWN SKIN COLOR

HIGH STORAGE

Bulb need 13 – 14

h/light/day

(40)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 40

Ecuador line

Tropic of capricorn

Tropic of cancer

Granoex: Bulb need 9,5 – 11 h/light/day

Baia: Bulb need 11 – 13 h/light/day

E. Crioula: Bulb need 13 – 14 h/light/day

0

o

(12 h/light/day)

23,5

o

(10 to13 h/light/day)

(41)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 41

Mercado de Cebola Brasileiro



O.P.’s: 47,000 a 51,000 ha

(fonte: XX Onion National Seminary, Brazil, 2008)



Híbridos: 8,000 to 9,000 ha

(fonte: Onion’s Sales Specialist, Brazil, 2008)



Há um grande mercado a ser conquistado pelos híbridos.

1.

Produção média de OP = 30 T/ha

(42)

Presentation • 25 October 2012 •

Slide 42

Presentation • 25 October 2012 •

Slide 42

A Bayer CropScience company

SC:

38

25%

SP:

18

15%

Anos 2000 e

2009

(Resende et al., 2002;

XXII SENAC, 2010)

RS:

18

11%

PE:

8

10%

PR:

6

10%

MG:

7

10%

BA:

5

11%

GO:

3

6%

RN:

0

2%

Equador

T. Capricórnio

(43)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 43

1. Ampla adaptação - locais:

5

0

S ... 26

0

S

2. Ampla adaptação - diferente estação climática :

Hot Dry ...Cold Wet

(44)

Resistência ao Tripes/Vírus mancha amarela do Íris

Resistência à Mildio (P. destructor)

(45)

Resistência à Antracnose (C. gloesporioides).

(46)

Resistência à Mancha púrpura

(47)

Resistência à Botrytis (B. squamosum, alli).

(48)

Resistência à Raiz rosada (P. terrestris).

(49)

Seleção Para Caracteres Agronômicos

Presentation • 25 October 2012 • Slide 49

1.

Seleção p/ arquitetura ereta de planta.

2.

Seleção p/ tolerância à pendoamento prematuro.

3.

Seleção p/ precocidade de maturação.

4.

Seleção p/ formato arredondado de bulbo.

5.

Seleção p/ coloração amarelo-escuro de pele.

6.

Seleção p/ maior conservação pós-colheita.

7.

Seleção p/ centro único em bulbos.

(50)

Como se Obtem um Híbrido de Cebola ?

(51)

Métodos e Mecanismos Seleção



Protrandia



Seleção Massal – Vários Locos em Heterozigose



Seleção Massal Estratificada

(52)

Métodos e Mecanismos Seleção



Autofecundação S7 – Depressão Por Endogamia !



Vigor da população – Endogamia Diminui ?



Homegeneidade do Híbrido - Ambiental, Densidade



Produção Sementes – Influência na escolha do híbrido ?

(53)

Métodos e Mecanismos Seleção



Macho Esterelidade



Genitores não transferem seus genótipos aos descententes



Aumentar a Frequência dos Alelos Favoráveis

(54)

Híbrido Simples

Híbrido Simples (Cebola e Tomate)

HS = n(n-1)/2

Considerando 1.000 linhagens

HS = 499.500

Como Administrar esse alto número de cruzamentos ?

(55)

Como Administrar 499.500 híbridos ?



Combinações Específicas



Doenças, caracteres agronômicos, ...



Linhagens Testadoras – Capacidade de Combinação



Cada melhorista escolhe suas linhagens



Planejar os cruzamentos durante a avaliação do germoplasma

(56)

Cruzamentos



Manual - Tomate



Insetos - Cebola

(57)

Multiplicação do Inseto

Presentation • 25 October 2012 • Slide 57

(58)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 58

Melhoramento de Cebola



Sistema ABC

A

B

S (msms)

N (msms)

Citoplasma e

Citop. Normal

Gene esterilidade

Gene esterilidade

Usada como mãe

Mantenedora

A x C

(59)
(60)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 60

(61)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 61

Fases do Melhoramento de Cebola



1 ciclo (semente – semente) = 2 anos



Fase 1 – Semente / Bulbo

a)

Semeadura (semente) – Março/Abril

b)

Colheita (bulbo) – Agosto



Fase 2 - Bulbo – Semente

c)

Quebra dormência Bulbo (Set/Out)

60 dias em temp. Ambiente no galpão

d)

Armazenamento Câmara fria 2

°

C (Nov a Fev)

e)

Vernalização – 45 dias a 8

°

C

(62)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 62

Fases do Melhoramento de Cebola



Fase 2 - Bulbo – Semente

f)

Palntio do Bulbo - Maio

g)

Florescimento – Junho/Julho

h)

Cruzamentos - Polinização (Julho/Agosto)

(63)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 63

(64)

Especialidades – Blooming Onion

(65)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 65

(66)

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(67)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 67

(68)

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(69)

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(70)

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(71)

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(72)

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Para pensar

(73)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 73

Para Estudar

(74)

Presentation • 25 October 2012 • Slide 74

A Bayer CropScience Company

Referências

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