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RELATÓRIO DE INSTRUÇÃO DE RECURSO RECURSO CONTRA DECISÃO DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO RECORRENTE: STE SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S.

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RELATÓRIO DE INSTRUÇÃO DE RECURSO

AO: GERENTE DE EMPREENDIMENTOS

ASSUNTO: RECURSO CONTRA DECISÃO DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO RECORRENTE: STE – SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S.A

REF.: TOMADA DE PREÇOS Nº 002/ADSU/SBPA/2012

OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DOS

PROGRAMAS AMBIENTAIS PREVISTOS NAS OBRAS DE AMPLIAÇÃO DA PISTA DE POUSO E DECOLAGEM DO AEROPORTO INTERNACIONAL SALGADO FILHO, EM PORTO ALEGRE/RS.

Senhor,

Trata o presente relatório de instrução do recurso administrativo interposto pela empresa STE – SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S.A, doravante STE, contra julgamento da Comissão de Licitação na fase de habilitação, ocorrido por ocasião da 1º Reunião Interna da licitação em referência, em 11/05/2012, que habilitou no certame as empresas PROFILL ENGENHARIA E AMBIENTE LTDA, doravante PROFILL, e POLAR ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE LTDA, doravante POLAR.

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1) DO RECURSO DA EMPRESA STE – SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S.A.

1.1) DA TEMPESTIVIDADE

Registra-se que o recurso foi protocolado na INFRAERO no dia 21/05/2012. Considerando que a publicação do julgamento de habilitação ocorreu no dia 14/05/2012, esta Comissão decide pelo seu CONHECIMENTO, vez que presentes os requisitos de admissibilidade e tempestividade previstos no subitem 9.2 do edital da licitação.

1.2) DAS RAZÕES

Como fundamento ao Recurso apresentado, a Recorrente argumenta que a documentação apresentada pelas licitantes Profill Engenharia e Ambiente Ltda e Polar Engenharia e Meio Ambiente Ltda não teriam se revelado suficientes para a habilitação no certame.

Defende a necessidade da inabilitação da empresa Profill citando, inicialmente, as alíneas “e” e “f” do subitem 5.5 Edital e, em seguida, argumentando que a empresa Profill teria apresentado atestado emitio pelo DAER com o Engenheiro Civil Mauro Jungblut – CREA-RS 77.501, sem acostar contudo, a respectiva Certidão de Acervo Técnico do atestado em questão, documento este que não se verifica em nenhum momento dentro dos documentos de habilitação apresentados pela licitante Profill. Assim, parece à Recorrente que a empresa Profill teria descumprido item editalício de forma insanável, e devendo para tanto, ser declarada inabilitada.

Em seguida, defende a necessidade de inabilitação da empresa Polar, citando a alínea “c”, do subitem 5.5 do Edital, e as alienas “a”, “b”, e “c” do subteim 5.6 do Edital, destacando que na Certidão de Registro de Pessoa Jurídica nº 1313820 gerada em 18 de maio de 2012, emitida pelo CREA-RS para atendimento da alínea “c” do subitem 5.5 do Edital, consta como Capital Social o valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais); a mesma certidão, contudo ressaltaria de maneira contundente: “Esta Certidão não autoriza a Empresa a exactar quaisquer serviços de seu objeto social, sem participação efetiva de seus Responsáveis Técnicos e perderá validade caso ocorra qualquer modificação posterior dos elementos cadastrais nela contidos”.

Porém, Capital Social com valor diverso aparece constante na Certidão Simplificada da Junta Comercial da empresa Polar, onde se verifica o valor de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais), datada de 01 de fevereiro de 2012. Da mesma forma, na Alteração e Consolidação do Contrato Social, a Recorrente destaca o aumento do Capital Social para R$ 900.000,00 (novecentos mil reais), em 05 de janeiro de 2012. Ainda, o Balanço Comercial da licitante apresenta Capital Social em 2011 de R$ 900.000,00 e em 2010 de R$ 500.000,00 e o Item 3 do Balanço Comercial estabelece o Capital Social da licitante é de: “R$ 900.000,00 (quinhentos mil reais), composto por 500.000 (quinhentas mil) cotas, no valor nominal de R$ 1,00 (um real), sendo que R$ 25.355,00 (vinte e cinco mil reais) serão integralizados em 2012”.

A recorrente destaca a incoerência dos dados fornecidos pela licitante Polar, acreditando não ser possível estabelecer de forma concisa qual o Capital Social apresentado. Argumenta ainda que os valores apresentados para o Capital Social sendo diferentes, invalidariam

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a Certidão de Registro de Pessoa Jurídica do CREA, já que esta perderá a validade por qualquer modificação posterior.

A Recorrente fundamenta seu recurso considerando que, ao proferir o julgamento, a Comissão de Licitação deve observar os princípios e garantias contidos na legislação, particularmente os da competitividade, da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo. Cita o art. 3º da Lei 8.666/93 e salienta a vinculação ao instrumento convocatório citando o art. 41 da referida Lei, assim como os arts. 43, 44 e 45. Argumenta que a única forma de proceder em face do princípio da vinculação ao instrumento convocatório seria o julgamento objetivo, de forma que não existam dúvidas sobre os critérios utilizados pela Administração, conferindo assim, segurança e confiabilidade dos atos decisórios praticados para os proponentes.

Finalmente, a Recorrente requer que sejam INABILITADAS as licitantes Profill por descumprir ditame editalício referente a não apresentação de Certidão de Acervo Técnico para o Engenheiro Civil Mauro Jungblut, e Polar por apresentar valores diversos de Capital Social nos aludidos documentos, com a consequente invalidação da Certidão de Registro de Pessoa Jurídica emitida pelo CREA, que seja dado total provimento ao Recurso Administrativo por ela interposto ou que o mesmo suba à autoridade superior que o examinando deverá dar provimento ao mesmo.

2) DA IMPUGNAÇÃO AO RECURSO APRESENTADA PELA EMPRESA POLAR ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE LTDA

2.1) DA TEMPESTIVIDADE

Registra-se que a impugnação ao recurso foi protocolada na INFRAERO no dia 25/05/2012. Considerando que a Carta Formal dando ciência às demais licitantes da interposição do recurso é do dia 22/05/2012, esta Comissão decide pelo CONHECIMENTO da impugnação, vez que presentes os requisitos de admissibilidade e tempestividade previstos no subitem 9.3 do edital da licitação.

2.2) DAS CONTRARRAZÕES

A empresa Polar apresenta suas contrarrazões primeiramente argumentando que cumpriu o exigido na alínea “c” do subitem 5.5 do Edital (prova de inscrição ou registro da licitante e dos seus resposnáveis técnicos junto ao Conselho de Classe Competente) através da apresentação do registro da empresa e de sua responsável técnica Letícia Seibel Hummes perante o CRBio, considerando que, sendo o objeto da licitação a elaboração e execução dos PROGRAMAS AMBIENTAIS previstos nas obras de ampliação da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional Salgado Filho, tal Conselho de Classe seria competente e se verifica que foi atendida a exigência prevista.

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Como embasamento legal, a empresa cita o artigo 30, inciso II, §§ 1º, I, 3º e 5º da Lei 8.666/93, salientando que a comprovação de aptidão para desempenho de atividade deverá ser pertinente e compatível com o objeto da licitação, verificando que, de acordo com a Lei, dever-se-ía exigir apenas a comprovação de registro e inscrição no Conselho Competente. O referido dispositivo não menciona a exigência de registro no CREA ou que essa comprovação de registro e inscrição deva estar atualizada. Entende a empresa Polar que, por urna questão de razoabilidade e proposcionalidade, o Edital deve exigir que os profissionais, bem como a pessoa jurídica estejam em dia com a entidade de classe e cita o §5º do referido atrigo.

Inabilitar a recorrente em função da desatualização do Capital Social na Certidão de inscrição no CREA seria inconstitucional, ilegal e feriria o princípio da moralidade. Inconstitucional em função de ferir a ordem econômica limitando a livre iniciativa, exigir que o Capital Social da certidão do CREA esteja atualizado, fere o livre exercício de qualquer profissão, direito fundamental inscrito no art. 5º, XIII da Constituição da Republica Federativa do Brasil, pois uma empresa ou profissional a ela vinculado não pdoerá exercer suas funções por mero excesso de formalismo. A ilegalidade configuraria-se no fato da Lei 8.666/93 não exigir tal requisito e, finalmente, o princípio da moralidade seria ferido, tendo em vista que a Administração Pública poderá deixar de contratar proposta mais vantajosa em função da desatualização do valor do Capital Social na certidão do CREA, conselho não competente para a comprovação de capacitação técnica do objeto da licitação.

Ademais, valorizar a Certidão do CREA do ponto de vista de comprovação do Capital Social seria puro desvio de finalidade, bem como significaria um excesso de formalismo. A formalidade a que se refere a Lei 8.666/93 não teria o intuito de afastar a participação de quem quer que seja. O fim buscado pela Lei, no que concerne ao aspecto formal teria sido muito bem lecionado por Marçal Justen Filho (JUSTEN FILHO, Marçal. Comentário à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 9” Ed. São Paulo: Editora Dialética, 2002, p.73) quando afirma que “o formalismo do procedimento licitatório encontra conteúdo na seleção da proposta mais vantajosa”. Ademais o próprio Tribunal de Contas da União – TCU, e os Tribunais de Justiça em suas decisões, têm mencionado o princípio do formalismo moderado.

A seguir a empresa Polar apresenta jurisprudências onde o Registro no CREA com dados cadastrais desatualizados não é motivo de inabilitação de licitante, e considerando que embora modificações não tenham sido objeto de nova certidão, seria de rigor excessivo desconsiderar o efetivo registro da empresa no CREA.

O CREA com Capital atualizado não seria documento essencial, necessário e obrigatório previsto no ordenamento jurídico aplicável, além de não servir como baliza para caracterização ou não da habilitação jurídica, qualificação técnica, qualificação econômico-financeira ou regularidade fiscal e trabalhista.

Quanto ao subitem 5.6 do Edital, a recorrida constatou que a empresa STE, em suas razões recursais teria se equivocado, eis que a empresa Polar possui registro válido no SICAF, documento rubricado por todos os presentes na Sessão Publica de abertura da licitação e se encontra inserto nos autos do processo licitatório. A empresa Polar cumprindo os subitens 5.6.1, 5.6.1.1 e 5.6.1.2 do Edital, teria comprovado ter capital Social suficiente no valor de R$ 900.000,00, e já apresentou seu Balanço contábil consolidado do ano de 2011.

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A propósito do tema, de acordo com a recorrida, confirmam-se as palavras do professor MARÇAL JUSTEN FILHO, o qual entende acertadamente que o formalismo exacerbado é prejudicial a finalidade da licitação, ocasião em que defeitos irrelevantes devem ser supridos in loco, garantindo a competitividade do certame, conforme transcição de trechos doutrinários apresentados pela recorrida.

Caso as justificativas elencadas não sejam consideradas, a recorrida salienta que, no presente caso, pode ser aplicado ainda o Instituto da Convalidação, também denominado por estudiosos do tema de aperfeiçoamento ou sanatória. Finalmente, a empresa Polar requer que seja negado o provimento do Recurso visto que todos os documentos de habilitação foram apresentados.

3) DA IMPUGNAÇÃO AO RECURSO APRESENTADA PELA EMPRESA PROFILL ENGENHARIA E AMBIENTE LTDA

3.1) DA TEMPESTIVIDADE

Registra-se que a impugnação ao recurso foi protocolada na INFRAERO no dia 28/05/2012. Considerando que a Carta Formal dando ciência às demais licitantes da interposição do recurso é do dia 22/05/2012, esta Comissão decide pelo CONHECIMENTO da impugnação, vez que presentes os requisitos de admissibilidade e tempestividade previstos no subitem 9.3 do edital da licitação.

3.2) DAS CONTRARRAZÕES

Em suas contrarrazões, a empresa Profill argumenta que para atendimento a alínea “e” do subitem 5.5 do Edital foram apresentados os Atestados de Capacidade Técnica, acompanhados das respectivas Certidões de Acervo Técnico, dos profissionais: Biólogo Carlos Kaminski Schwingel, Biólogo Juan Andres Anza e Bióloga Lisiane Ferri não sendo utilizada qualquer documentação para comprovação de capacidade técnica referente ao Eng. Civil Mauro Jungblut, conforme indicado no Recurso Administrativo interposto.

Os termos de indicação do pessoal técnico qualificado para fins de comprovação de capacidade técnica estão assinados por tais profissionais, sendo que foram ainda apresentadas as respectivas comprovações de vínculo destes profissionais com a licitante, documentos que constam no processo licitatório.

Conclui a empresa Profill que cumpriu com todos os itens editalícios, apresentado toda a documentação referente à qualificação técnica, estando apta a executar o objeto desta licitação e solicita que seja matida a sua qualidade de habilitada no certame. Por fim, requer que o Recurso Administrativo interposto pela empresa STE seja improvido pela autoridade competente.

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4) ANÁLISE DAS ARGUMENTAÇÕES

4.1) DA ANÁLISE RELATIVA A EMPRESA PROFILL ENGENHARIA E AMBIENTE LTDA

Inicialmente, em relação ao Atestado emitido pelo DAER para a empresa Profill, constatou-se que, a ausência da apresentação da Certidão de Acervo Técnico do Engenheiro Civil Mauro Jungblut – CREA-RS 77.501, não acarretou descumprimento do Edital já que tal atestado foi apresentado acompanhado da Certidão de Acervo Técnico, CRBio – 03 nº 125/2011 (E. 256-257), da Responsável Técnica Bióloga Lisiane Ferri, onde consta registrada a Anotação de Responsabilidade Técnica sob o nº 3-06119/02, desta forma atendendo ao exigido na aliena “f” do subitem 5.5 do Edital:

f) atestado(s) de capacidade técnico-operacional devidamente registrado(s) no Conselho de Classe Competente da região onde os serviços foram executados, acompanhados(s) da(s) respectiva(s) Certidão(ões) de Acervo Técnico – CAT, expedida(s) por esses Conselhos, que comprove(m) que a licitante tenha executado, para órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, ou ainda para empresa privada, obras/serviços de características técnicas similares às do objeto da presente licitação;

Assim, não restam dúvidas de que a empresa apresentou atestado de capacidade técnica, devidamente registrado no Conselho Competete (CRBio), acompanhado da respectica CAT, comprovando ter a licitante, a empresa Profill, executado obras/serviços de características técnicas similares às do objeto da presente licitação.

Vejamos também o cumprimento ao exigido na alíena “e” do subitem 5.5 do Edital:

e) comprovação da licitante de possuir em seu quadro permanente, na data

prevista no subitem 2.1 deste Edital, profissional(is) de nível superior, ou outro(s), reconhecido(s) pelo Conselho de Classe Competente, detentor de atestado(s) de responsabilidade técnica, devidamente registrado(s) no Conselho Competente da região onde os serviços foram executados, acompanhado(s) da(s) respectiva(s) Certidão(ões) de Acervo Técnico – CAT, expedidas por estes Conselhos, que comprove(m) ter o(s) profissional(is), executado para órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, federal, estaduais, municipal ou do Distrito Federal, ou ainda, para empresa privada, obras/serviços de características técnicas similares às do objeto da presente licitação, não se admitindo atestado(s) de fiscalização, supervisão ou coordenação da execução de obras/serviços;

A empresa Profill atendeu satisfatoriamente à exigência acima comprovando possuir em seu quadro permanente os Biólogos Juan Andres Anza e Lisiane Ferri, detentores de Atestados de Capacidade Técnica devidamente registrado no Conselho de Classe Competente, qual seja, o CRBio, acompanhados das respectivas Certidões de Acervo Técnico, que comprovaram terem os profissionais executado serviços de características técnicas similares às do objeto da presente

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licitação. As comprovações dos vínculos destes profissionais foram feitas através da apresentação do Contrato de Prestação de Serviço, e do Contrato Social da empresa, respectivamente, em conformidade com as alíneas “a” e “e” do subitem 5.5.3 do Edital, e os profissionais declararam que participarão, a serviço da licitante, das obras ou serviços licitados, através da assinatura do termo de indicação do pessoal técnico qualificado, em atendimento à alínea “d” do subitem 5.5 do Edital. Desta forma, conclui-se que a empresa Profill não deixou de atender nehuma exigência editalícia para habilitação.

4.1) DA ANÁLISE RELATIVA A EMPRESA POLAR ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE LTDA

Em relação à Certidão de Registro de Pessoa Jurídica emitida pelo CREA-RS da empresa Polar, onde consta como Capital Social o valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), diverso do constante na Certidão Simplificada da Junta Comercial, na Alteração e Consolidação do Contrato Social e no Balanço Comercial da licitante, onde se verifica o valor de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais), esta Comissão de Licitação entende que tal fato não deve acarretar a inabilitação da empresa Polar no certame já que foram atendidas todas as cláusulas do Edital, conforme verifica-se a seguir.

A alínea “c” do subitem 5.5 do edital, que exige prova de inscrição ou registro da licitante junto ao Conselho de Classe Competente, foi satisfatoriamente atendida através da apresentação da Certidão de Registro de Pessoa Jurídica no Conselho Regional de Biologia – CRBio 3ª Região – RS/SC da empresa Polar, considerado compatível com o objeto da licitação, qual seja, “Contratação de empresa para elaboração e execução dos programas ambientais previstos nas obras de ampliação da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre/RS”.

O Edital exige ainda, em seu subitem 5.6.1.2, que a licitante deverá possuir capital igual ou superior a 10% do valor estimado desta licitação, ou seja, igual ou superior a R$ 136.550,01 (cento e trinta e seis mil e quinhentos e cinquenta reais e um centavo) para comprovação da sua qualificação econômico financeira. Para tanto, a licitante Polar apresentou a Alteração e Consolidação do Contrato Social registrado na Junta Comercial, além do Balanço Comercial, onde se verifica o valor de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) referente ao Capital Social da empresa.

Analisando os documentos de habilitação apresentados da licitante Polar, conclui-se que a empresa possuía inicialmente Capital Social no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) o que foi atualizado para R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) através do Balaço Comercial da empresa do ano de 2011. Cabe salientar que tanto o valor inicial do Capital Social da empresa Polar, quanto o valor atualizado, atendem ao exigido no Edital para cumprimento da qualificação econômico financeira.

Desta forma, esta Comissão de Licitação entende que as exigências editalícias tanto de registro da licitante junto ao Conselho de Classe Competente, para qualificação técnica, quanto de possuir capital igual ou superior a 10% do valor estimado da licitação, para qualificação econômico-financeira, foram atendidas satisfatoriamente pela licitante Polar, não havendo óbice à sua habilitação.

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5) CONCLUSÃO

Ante o exposto, esta Comissão de Licitação submete o assunto à elevada consideração de V.Sª, devidamente informado, conforme previsto no subitem 25.4.2.1 da NI – 6.01/E (LCT) e no parágrafo 4º, art. 109 da Lei 8.666/93, opinando, desde já, pelo IMPROVIMENTO do recurso interposto pela empresa STE – SERVIÇOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA S.A, por considerar improcedentes as alegações apresentadas e lhes faltar fundamentos legais e probatórios para reformar o resultado já proferido, mantendo assim a habilitação das empresas PROFILL ENGENHARIA E AMBIENTE LTDA e POLAR ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE LTDA, se outra não for sua decisão.

Porto Alegre, 05 de junho de 2012.

DÉBORA AYALA LÖW

Presidente da Comissão de Licitação

CÉLIA MARIA SCHORN DA SILVA

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