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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

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Academic year: 2021

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

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FACULDADE DE ENSINO E CULTURA DO CEARÁ - FAECE Sumário Informações Gerais ... 7 1.DADOS INSTITUCIONAIS ... 7 1.1. Mantenedora ... 7 1.2. Mantida ... 7 1.3. Histórico da Mantenedora ... 7 1.4. Histórico da Mantida ... 7

1.5. Inserção Regional da Instituição ... 8

1.5.1 Metas do PNE ... 10

2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ... 11

DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL ... 11

1.1. Características da Instituição ... 11

1.1.1. Missão Institucional ... 11

1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão ... 12

1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico ... 12

1.2. Administração ... 14

1.2.1. Condições de Gestão ... 14

1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional ... 14

1.2.2. Planos de Desenvolvimento ... 14

1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação ... 14

1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios ... 14

1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes ... 15

1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo... 16

1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes ... 16

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2.1. Projeto Pedagógico do Curso ... 17

2.1.1. Contexto Educacional ... 17

2.1.2. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso ... 18

2.1.3.Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC ... 18

2.1.4. Perfil do Curso ... 19

2.1.5. Objetivos do Curso ... 20

2.1.6. Perfil do Egresso ... 21

2.1.7. Estrutura Curricular ... 22

2.1.7.1. Formas de Realização de Interdisciplinaridade ... 22

2.1.8. Conteúdos Curriculares ... 23

2.1.8.1. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana ... 24

2.1.8.2. Políticas de Educação Ambiental ... 24

2.1.9. Matriz Curricular ... 25

2.1.9.1 Carga Horária Total: 4.800 horas-aula (4.000 horas) ... 28

2.1.10. Ementário e Bibliografias do Curso ... 30

2.1.11. Metodologia ... 30

2.1.12. Trabalho de Curso ... 31

2.1.12.1Orientações para elaboração do TCC ... 31

2.1.12.2 Avaliação ... 32

2.1.13. Estágio Supervisionado ... 32

2.1.14. Atividades Complementares ... 32

2.1.15. Atividades Práticas Supervisionadas ... 34

2.1.16. Estudos Disciplinares ... 34

2.1.1.7. APS - ESTÁGIO ... 34

2.1.17. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem ... 35

(4)

2.1.18.1. Avaliação do Curso Superior de Fisioterapia ... 38

2.1.18.2. Concepção do Processo de Auto-Avaliação do Curso ... 38

2.1.18.2.1. Avaliação de Curso ... 38

2.1.18.2.2. Avaliação de Disciplina ... 39

2.1.18.2.3. Auto-Avaliação do Curso Superior de Fisioterapia ... 39

2.1.18.2.4. Avaliação Externa ... 40

2.1.18.5. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso ... 41

2.2. Apoio aos Discentes ... 41

2.2.1. Formas de Acesso... 41

2.2.1.1. Disposições Gerais ... 41

2.2.1.2. Condições e Procedimentos ... 42

2.2.1.3. Matrícula ... 42

2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes ... 42

2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico ... 43

2.2.4. Mecanismos de Nivelamento ... 43

2.2.5. Atendimento Extraclasse ... 43

2.2.6. Acompanhamento dos Egressos ... 44

DIMENSÃO 3 – CORPO DOCENTE ... 44

3.1. Administração Acadêmica ... 44

3.1.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ... 44

3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) ... 44

3.1.3. Relação Nominal, Titulação e Formação Acadêmica do NDE ... 45

3.1.4. Regime de Trabalho do NDE ... 45

3.1.5. Atuação do Coordenador do Curso ... 45

3.1.6. Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do coordenador ... 46

3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso ... 47

(5)

3.1.9. Regime de trabalho ... 54

3.1.10. Experiência Profissional do Corpo Docente ... 55

3.1.11. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente ... 55

3.1.12. Produção científica, cultural, artística ou tecnológica ... 56

3.1.13. Síntese Curricular do Corpo Docente ... 56

3.1.14. Funcionamento do Colegiado de Curso ... 56

DIMENSÃO 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS ... 57

4.1. Infraestrutura ... 57

4.1.1. Espaço Físico ... 57

4.1.1.1. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI ... 58

4.1.1.2. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos ... 58

4.1.1.3. Sala de Professores ... 58

4.1.1.3. Salas de Aula ... 58

4.1.2. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática ... 58

4.1.2.1. Políticas de Acesso ... 58

4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso ... 59

4.1.3. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem ... 59

4.1.4. Infraestrutura de acesso para Portadores de Necessidades Especiais ou com Mobilidade Reduzida ... 59

4.1.5. Biblioteca ... 59

4.1.4.1. Acervo ... 60

4.1.4.1.1. Bibliografia Básica ... 60

4.1.4.1.2. Bibliografia Complementar ... 60

4.1.4.1.3. Periódicos Especializados ... 60

4.1.4.2. Formas de expansão e atualização do Acervo ... 60

4.1.4.3. Serviços ... 60

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4.1.5.1. Quantidade ... 61 4.1.5.2. Qualidade ... 61 4.1.5.3. Serviços ... 61

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Informações Gerais

1.DADOS INSTITUCIONAIS 1.1. Mantenedora

NOME Associação Cearense de Ensino e Cultura - ASCEC

ENDEREÇO Rua Caetano Ximenes Aragão,110 – Eng. Luciano Cavalcante CNPJ 03.729.627/0001-76

MUNICÍPIO Fortaleza

UF Ceará

1.2. Mantida

NOME Faculdade de Ensino e Cultura do Ceará ENDEREÇO

SEDE Rua Caetano Ximenes Aragão,110 – Eng. Luciano Cavalcante MUNICÍPIO Fortaleza UF Ceará TELEFONE (85) 4009-3400 FAX (85) 4009-3421 E-MAIL marcioacbarros@yahoo.com.br SITE www.faece.edu.br DIRIGENTE

PRINCIPAL Profa. Rita Maria Silveira da Silva 1.3. Histórico da Mantenedora

A Associação Cearense de Ensino e Cultura – ASCEC, pessoa jurídica de direito privado com sede na Rua Caetano Ximenes Aragão, 110, Bairro Engenheiro Luciano Cavalcante, Fortaleza, Estado do Ceará, cadastrada no CNPJ sob o nº 03.729.627/0001-76, é uma entidade mantenedora sem fins lucrativos.

1.4. Histórico da Mantida

O Instituto de Ensino Superior do Ceará – IESC, ora denominado Faculdade de Ensino e Cultura do Ceará – FAECE, conforme Portaria SESu/MEC nº 453, publicada no DOU em 04/0510, com endereços de funcionamento situados na Rua Caetano Ximenes Aragão, nº 110, Bairro Engenheiro Luciano Cavalcante, na Av. 13 de Maio, nº 389, Bairro de Fátima, e na Rua Desembargador Leite Albuquerque, nº 1.056, Bairro Aldeota, em Fortaleza, Estado do Ceará, foi credenciado pela Portaria Ministerial nº 239, publicada no DOU em 12/02/01, e oferece os seguintes cursos: Administração, reconhecido pela Portaria nº 309, publicada no DOU em 04/08/11; Direito, reconhecido pela Portaria nº 29, publicada no DOU em 28/03/12; Educação Física (bacharelado), autorizado pela Portaria nº 279, publicada no DOU em 28/12/12; Educação Física (licenciatura), autorizado pela Portaria nº 1.021, publicada no DOU em 13/08/10; Enfermagem, reconhecido pela Portaria nº 219, publicada no DOU em 06/11/12; Farmácia, autorizado pela Portaria nº 1.687,

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publicada no DOU em 25/11/09; Fisioterapia, reconhecido pela Portaria nº 759, publicada no DOU em 16/10/06; Hotelaria, autorizado pela Portaria nº 1.171, publicada no DOU em 18/04/02; Publicidade e Propaganda, reconhecido pela Portaria nº 2.018, publicada no DOU em 09/06/05; Turismo, reconhecido pela Portaria nº 2.019, publicada no DOU em 09/06/05.

Também são oferecidos Cursos Superiores de Tecnologia em Comunicação Empresarial, autorizado pela Portaria nº 2.488, publicada no DOU em 20/08/04; Comunicação e Ilustração Digital, autorizado pela Portaria nº 2.429, publicada no DOU em 12/08/04; Comunicação para Web, autorizado pela Portaria nº 448, publicada no DOU em 25/02/04; Eventos, autorizado pela Portaria nº 3.390, publicada no DOU em 22/10/04; Gerenciamento de Redes de Computadores, autorizado pela Portaria nº 1.199, publicada no DOU em 12/05/04; Comércio Exterior, autorizado pela Portaria nº 3.840, publicada no DOU em 17/12/03; Gestão de Empreendimentos Esportivos, autorizado pela Portaria nº 3.094, publicada no DOU em 04/10/04; Gestão de Marketing, autorizado pela Portaria nº 3.839, publicada no DOU em 17/12/03; Gestão de Sistemas de Informação, autorizado pela Portaria nº 1.200, publicada no DOU em 12/05/04; Gestão de Recursos Humanos, autorizado pela Portaria nº 3.843, publicada no DOU em 17/12/03; Gestão Empreendedora, autorizado pela Portaria nº 1.339, publicada no DOU em 20/05/04; Gestão Hospitalar, autorizado pela Portaria nº 3.558, publicada no DOU em 01/11/04; Logística, autorizado pela Portaria nº 280, publicada no DOU em 28/12/12; Marketing, autorizado pela Portaria nº 1.195, publicada no DOU em 12/05/04; Multimídia, autorizado pela Portaria nº 443, publicada no DOU em 25/02/04; Produção Gráfica Digital, autorizado pela Portaria nº 2.487, publicada no DOU em 20/08/04; Turismo Receptivo, autorizado pela Portaria nº 3.559, publicada no DOU em 01/11/04.

O pedido de reconhecimento dos Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão Hospitalar, Gestão de Marketing, Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Sistemas de Informação e Gestão Empreendedora, encontra-se em tramitação junto à SERES/MEC.

O pedido de autorização do Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética, encontra-se também em tramitação junto à SERES/MEC.

Os quadros a partir da próxima página apresentam essas informações na forma de cronogramas, em conformidade com o disposto no Decreto nº 5.773, de 09 de maio de 2006.

1.5. Inserção Regional da Instituição

O município de Fortaleza possui extensão territorial de 315 km2 e é capital de maior densidade demográfica do país, com 8.001 hab/km². Com uma população estimada em 2.452.185 habitantes (IBGE 2010), Fortaleza é a cidade mais populosa do Estado do Ceará. É também um importante centro industrial e comercial do Brasil, com o sétimo maior poder de compra do país. Ainda segundo dados do IBGE, o produto interno bruto (PIB) do município em 2010 foi de R$ 37.106.309.000 e o PIB per capita de R$ 15.161,47.

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Instituto Doutor José Frota, mais conhecido como IJF, que é o maior hospital de emergência da cidade administrado pela prefeitura; e o Hospital Geral de Fortaleza, o maior hospital público administrado pelo governo do estado.

Segundo dados do PNUD, no período de 1991-2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Fortaleza cresceu 10%, passando de 0,717 em 1991 para 0,786 em 2000. A dimensão que mais contribuiu para este crescimento foi a Educação, com um aumento de 13%, seguida da Longevidade, com 9%, e da Renda, com 6%. De acordo com os critérios desse índice, o município está se aproximando de ser considerado de alto desenvolvimento humano.

A universalização progressiva do ensino médio constitui exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A necessária expansão deste nível de ensino foi claramente planejada nas metas do Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pela Lei nº 10.172/2001, sendo evidenciada na região de inserção da IES. O último levantamento da educação básica realizado pelo INEP mostrou que 77.503 estudantes foram matriculados no ensino médio regular das redes municipal e estadual em Fortaleza. Essa cifra representa uma potencial demanda por formação superior para os próximos anos na região.

MATRÍCULAS NO ENSINO REGULAR NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA Período Ensino Fundamental Ensino Médio

Anos Iniciais Anos Finais

Parcial 86.520 80.468 69.580

Integral 12.703 12.777 7.923

Total 99.223 93.245 77.503

Estando prevista a expansão do ensino médio, o aumento de vagas e a democratização do acesso à educação superior foram também algumas das metas estipuladas pelo PNE.

O ingresso na educação superior assume para o jovem da região um caráter de tarefa evolutiva em si mesma, continuidade natural a ser assumida por quem termina o ensino médio e uma alternativa disponível de inserção no mundo do trabalho. O quadro a seguir apresenta dados de 2010 da distribuição da população do município segundo a faixa etária e revela que 14% da população total encontra-se na faixa entre 18 e 24 anos, fase de ingresso acadêmico.

DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR FAIXA ETÁRIA NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA

Faixa Etária População % Menor 1 ano 33.316 1% 1 a 4 anos 135.498 6% 5 a 9 anos 176.363 7% 10 a 14 anos 208.505 9% 15 a 17 anos 135.509 6% 18 a 24 anos 340.942 14%

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25 a 29 anos 242.162 10% 30 a 34 anos 209.482 9% 35 a 39 anos 183.738 7% 40 a 44 anos 175.371 7% 45 a 49 anos 156.114 6% 50 a 54 anos 121.792 5% 55 a 59 anos 95.618 4% 60 a 64 anos 76.388 3% 65 a 69 anos 53.851 2% 70 a 74 anos 42.887 2% 75 a 79 anos 27.669 1% 80 anos e mais 36.980 2%

O número de matrículas em instituições de ensino superior em 2010 em Fortaleza foi de 106.877, segundo dados do INEP. A taxa de escolarização, que mede o total de matrículas no ensino superior em relação à população na faixa etária teoricamente adequada a frequentar esse nível de ensino, é estimada em 31%. Essa taxa de escolarização calculada pelo IBGE demonstra claramente as deficiências do setor de ensino superior em relação aos jovens que residem no município. A meta estabelecida pelo governo para o país é de chegar a uma taxa de escolarização no ensino superior de pelo menos 30% até 2011.

Ainda de acordo com dados do INEP, em 2010 foram 135.232 candidatos inscritos em processos seletivos para as 40.997 vagas oferecidas pelas instituições de ensino superior no município. Segundo informações obtidas no sistema e-MEC, existem hoje outras 37 instituições de ensino superior além desta no município, sendo que apenas dez oferecem o curso de Fisioterapia.

Com a oferta do curso de Fisioterapia, esta IES está contribuindo para a ampliação das oportunidades de acesso à formação superior em uma área cuja atual oferta não é capaz de absorver as demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

1.5.1 Metas do PNE

A proposta de implantação do Curso de Graduação em Fisioterapia está alinhada com os objetivos e metas do Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001) no que tange aos seguintes aspectos:

 Aumenta a oferta de vagas no ensino superior para estudantes na faixa etária de 18 a 24 anos, residentes no Município, contribuindo para elevação da taxa líquida de matriculas nesse nível de ensino;

 Contribui para a redução das desigualdades regionais na oferta de educação superior;

 Diversifica regionalmente o sistema superior de ensino, introduzindo um curso de grande importância sócio-econômica.

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2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO

Denominação: Curso de Fisioterapia, modalidade presencial Turno de Funcionamento: Noturno

Carga Horária: 4800 Horas/aula (4.000 horas) Tempo de Integralização: Mínimo: 8 semestres (4 anos)

Máximo: 12 semestres (6 anos)

Vagas: 43

Dimensionamento das Turmas:

Amparada no disposto no artigo 53 da Lei nº 9.394/1996, a IES, por meio de seus colegiados superiores, estabeleceu que os candidatos classificados em processo seletivo e matriculados serão divididos em grupos de 50 alunos. Enquanto que, nas atividades práticas, os grupos têm as dimensões recomendadas pelo professor, com aprovação da Coordenação de Curso, sempre respeitado o limite máximo de 25 alunos por turma prática.

Regime de Matrícula: Seriado semestral

Coordenador do Curso: Nome: Fabrícia Salvador Bezerra

Endereço: Rua Bento Albuquerque, 1300, apt.1502, Cocó, Fortaleza, Ceará

CEP: 60.175-057

Telefone: (85) 4009-3435

E-mail: faecefisio@yahoo.com.br Titulação: Mestre

Área de concentração: Epidemiologia das doenças crônicas e infecciosas

Recomendado pela CAPES/MEC ( 4 ) Conclusão: 2009

Regime de Trabalho: Integral sem dedicação exclusiva

DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL 1.1. Características da Instituição

1.1.1. Missão Institucional

A FAECE tem como missão investir em um processo de ensino e aprendizagem que capacite os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação. Para alcançar esse objetivo, a Instituição promove a educação superior, integrando o ensino e a extensão, com o intuito de formar sujeitos empreendedores e comprometidos com o autoconhecimento, a transformação social, cultural, política e econômica do estado e da região.

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Seu dever é orientar e desenvolver iniciativas que aumentem a qualidade do Ensino e com ela a formação de sujeitos responsáveis, comprometidos com o seu auto desenvolvimento e com o progresso da sociedade. Para tanto, partilha dessa responsabilidade com os ingressos, os egressos e com as organizações locais. Nesse sentido, a Instituição objetiva ser locus de referência no estado, assumindo o compromisso institucional de promover o desenvolvimento educacional da região e participar da inserção dos egressos no mercado de trabalho. A Instituição entende que, na interação dinâmica com a sociedade, em geral, e com o mercado de trabalho, em particular, define os seus campos de atuação acadêmica presentes e futuros.

Reconhecendo a crescente importância do conhecimento para a formação de sujeitos e para o processo de desenvolvimento da sociedade, a IES pretende produzi-lo através da articulação do ensino com a extensão a partir da análise da realidade social, econômica, política e cultural local, buscando compreender melhor e mais profundamente a realidade que seu egresso irá contribuir para transformar. Nesse sentido, esta Instituição tem como diretriz uma formação que combina e equilibra o desenvolvimento técnico e humanístico e que promove a visão sistêmica do estudante.

Não obstante, o processo de formação do profissional deve abranger uma série de compromissos com a realidade social enquanto sujeito partícipe de sua construção qualitativa, ao mesmo tempo em que assumirá o exercício profissional na direção da resolução dos problemas locais e regionais.

Para realizar essa missão, a Instituição também parte da necessidade de que, enquanto agência promotora de educação superior, deva ser possuidora de uma política de Graduação rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e de educação.

1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão

A estrutura organizacional da Instituição está apoiada em órgãos colegiados, executivos e suplementares. Os órgãos colegiados e executivos organizam-se em dois níveis de decisão:

 Órgãos de Administração Superior: Conselho Acadêmico e Diretoria;

 Órgãos de Administração Acadêmica: Coordenação Pedagógica, Colegiado de Curso, Coordenação de Curso e NDE.

Essa estrutura é auxiliada nas suas atribuições e competências pelos Órgãos Suplementares: Secretaria, Biblioteca, Administração, Tesouraria, Contabilidade e Manutenção.

Poderão integrar a estrutura organizacional da IES outros órgãos de natureza didático-científica, cultural e técnico-administrativa.

1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico

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ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL CONSELHO ACADÊMICO DIRETORIA BIBLIOTECA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA SECRETARIA MANTENEDORA ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO (SUPERIOR) ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO (ACADÊMICA) ÓRGÃOS SUPLEMENTARES (SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS) ADMINISTRAÇÃO TESOURARIA CONTABILIDADE MANUTENÇÃO CPA COLEGIADO DE CURSO COORDENAÇÃO DE CURSO IES NDE

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1.2. Administração

1.2.1. Condições de Gestão

O Projeto Institucional identifica as características da Instituição apresentadas no bojo do PDI, tendo a Instituição, através de seus prepostos e funcionários já contratados (direção administrativa, biblioteca, secretaria, informática), procurado demonstrar coerência entre a estrutura organizacional definida pela Instituição e a prática administrativa proposta.

A Direção Acadêmica e a Coordenação de Curso são exercidas por docentes do quadro, sendo viável o cumprimento das normas administrativas e acadêmicas inerentes.

1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional

Há uma preocupação constante, por parte da IES, para que a gestão do curso possa estar articulada com a gestão institucional. Entendemos que não há possibilidade de existir uma gestão de qualidade se não houver interface entre os objetivos institucionais e as atividades do curso.

Ademais, o Regimento da IES assegura, como forma de aplicação do princípio de gestão democrática, a integração entre a gestão administrativa, os seus órgãos colegiados e os cursos em suas diversas modalidades.

Para tanto, foram instituídos órgãos colegiados deliberativos superiores com a participação de membros de sua comunidade, da comunidade local e da representatividade legal do corpo docente, discente e administrativo.

Neste sentido estabelece, ainda, as responsabilidades e áreas de competência da mantenedora e da mantida, o que permite e promove, consequentemente, a democratização do conhecimento, mediante a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.

1.2.2. Planos de Desenvolvimento

No PDI, as informações específicas prestadas são coerentes com a estrutura organizacional e a prática administrativa existentes, além de haver condições financeiras satisfatórias para o oferecimento do curso.

1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação

A Instituição também apresenta estrutura para a coordenação, secretaria, tesouraria e um sistema de informática compatível com as necessidades do curso.

1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios

Os mantenedores da IES entendem que, mesmo dispondo de um Projeto de Desenvolvimento Institucional adequado e de Projetos Pedagógicos consistentes dos cursos que oferece e pretende oferecer, isto pouco representará se não houver

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pessoas qualificadas para desempenhar as funções administrativas, pedagógicas e acadêmicas.

Sendo assim, são estabelecidos como critérios de contratação de pessoal administrativo:

 apresentar características de liderança;

 ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica das funções que exerce e na área de informática;

 ser empático e democrático em relação aos colegas;

 demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho; e  estar predisposto à formação contínua.

Para a contratação de professores, os critérios que nortearão a escolha podem ser resumidos em dez aspectos:

1. Professores com titulação mínima de especialista;

2. Professores com aderência para ministrar aulas nas disciplinas presentes na estrutura curricular dos cursos que oferece;

3. Professores com experiência docente e não docente;

4. Professores com experiência docente em cursos superiores de, pelo menos, dois anos;

5. Professores capacitados para estabelecer boa relação com os estudantes, com os seus pares e com as lideranças acadêmicas;

6. Professores comprometidos com a educação permanente;

7. Professores com potencial para somar as atividades de pesquisa e extensão às atividades docentes;

8. Professores comprometidos com a aprendizagem dos estudantes; 9. Professores com elevada capacidade de comunicação oral e escrita; e 10. Professores com relações sociais nas organizações locais.

1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes

Uma das preocupações da Instituição em promover o comprometimento do docente com os valores e princípios educacionais da IES foi sinalizada pela elaboração e implantação do Plano de Carreira Docente constante no PDI.

O Plano prevê classes, níveis e regime de trabalho. As classes de docentes serão de Titular, Adjunto e Assistente.

O ingresso na Carreira de Professor de Ensino Superior dar-se-á, preferencialmente, na referência inicial da respectiva categoria funcional, por meio de processo seletivo, e prevê os seguintes níveis e regimes de trabalho:

I. Professor Titular (Doutor), subdividido em nível I e II; II. Professor Adjunto (Mestre), subdividido em nível I e II;

III. Professor Assistente (Especialista), subdividido em nível I e II; I. Regime de Tempo Integral – TI

II. Regime de Tempo Parcial – TP III. Regime Horista – RHA

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Foi prevista a avaliação docente, que funcionará como condicionante à progressão funcional. No plano docente estão previstos estímulos à qualificação, à capacitação, à pesquisa e extensão.

1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo

A busca da IES pela eficaz promoção do comprometimento do corpo técnico-administrativo com os valores e princípios educacionais defendidos pela Instituição norteou a elaboração e implantação do Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo, constante no PDI.

O plano para a carreira administrativa prevê cargos técnicos de nível superior, médio e auxiliares administrativos.

1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes

O Programa de Assistência ao Corpo Discente prevê o oferecimento de bolsas de estudo referentes a descontos de 1% a 32% no valor da mensalidade do curso a estudantes que forem aprovados em seleção de monitoria e que não sejam bolsistas do programa do governo federal Prouni.

Ademais, a IES viabiliza o programa de Financiamento Estudantil – FIES, nos termos da Portaria MEC nº 1.626, de 26 de junho de 2003.

O financiamento concedido, nesse caso, pode chegar até 100% dos encargos educacionais. O agente financeiro responsável é a Caixa Econômica Federal que concede os financiamentos apenas aos alunos matriculados nos cursos com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC.

A IES já aderiu ao ProUni – Programa Universidade para Todos, criado pela MP nº 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, tendo como objetivo a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes carentes do município.

Tais benefícios serão concedidos também aos cursos novos a serem implantados no período de vigência do PDI, visando principalmente à inclusão social de alunos de baixa renda nos meios universitários, conforme vem sendo incentivado pelo Ministério da Educação.

O Programa de Benefícios tem sido amplamente divulgado pela Instituição, por ocasião de abertura dos processos seletivos, e conta com mecanismos próprios de controle.

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DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 2.1. Projeto Pedagógico do Curso

2.1.1. Contexto Educacional

A Faculdade de Ensino e Cultura do Ceará – FAECE surge para suprir as deficiências regionais em recursos humanos qualificados e para absorver a crescente massa de estudantes que concluiu ou, nos próximos anos, concluirá o ensino médio, conforme dados reveladores de pesquisa de mercado realizada.

Em 2013, a cidade de Fortaleza, cuja população é de 2.452.185 habitantes (IBGE 2010), contou com 75.661 novas matrículas no ensino médio. No ano de 2012, foram 288.062 candidatos inscritos no vestibular para um total de 51.362 vagas oferecidas pelas instituições de ensino superior no município, segundo dados do INEP.

Nesse aspecto, indiscutivelmente, verifica-se que as instituições particulares desempenham relevante papel na formação superior, de forma a atender a demanda de mercado resultante de um processo, qual seja o aumento do contingente de egressos do ensino médio, que reclama pela necessidade de mais vagas, mais cursos e mais instituições, democratizando, assim, o acesso dos jovens aos estudos de nível superior.

O papel do sistema educacional privado é diminuir o fosso entre os concludentes do ensino médio e o acesso ao ensino superior. Isso pode ser feito mediante a autorização de mais cursos que, com competência e credibilidade, formem profissionais capacitados, preparados tanto para o setor empresarial quanto para a administração de órgãos públicos e privados.

Fortaleza precisa de profissionais qualificados para a gestão de práticas de trabalho modernas, para o empreendedorismo, para o emprego de atitudes inovadoras e para os desafios do desenvolvimento sustentável.

Sabe-se que, com a oferta de cursos de graduação formando um contingente de profissionais com melhor preparação crítica, poder-se-á democratizar os projetos de cidadania e garantir bom êxito no processo de desenvolvimento e progresso regional.

É nesse contexto que se instala a Faculdade de Ensino e Cultura do Ceará, que não poupará esforços no sentido de oferecer à comunidade cursos, projetos e programas voltados para as necessidades regionais e integrados à realidade de sua área de inserção.

A FAECE pretende estabelecer-se, ao longo do tempo, como um centro de referência no Estado do Ceará no que diz respeito à formação de profissionais com competências e habilidades técnico-científicas reguladas pela ética e por uma visão crítica de seu papel na sociedade – uma formação profissional voltada para a assistência, o ensino, a pesquisa e a extensão em todos os níveis.

O Curso de Fisioterapia desta Instituição tem por objetivo proporcionar o conhecimento das ciências básicas, dos recursos fisioterápicos e das disfunções orgânicas para que o fisioterapeuta seja capaz de identificar os objetivos intermediários e finais a serem

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atingidos pela fisioterapia, programando e executando intervenções fisioterápicas com finalidade educativa, terapêutica ou reabilitacional.

Além disso, há uma preocupação social da Instituição em atender ao mercado regional, já que, de acordo com informações obtidas do e-MEC, existem 37 instituições de ensino superior na cidade e, dentre elas, dez oferecem o Curso de Fisioterapia, número este insuficiente para abarcar a extensa demanda da região.

2.1.2. Políticas Institucionais no Âmbito do Curso

Há plena consonância entre o preconizado no PDI e PPI da IES em relação às políticas institucionais e as práticas do curso. O ensino de qualidade, pesquisa e extensão, são ações praticadas nas atividades regulares do curso. A ética como postura e o compromisso social como atitude, são estimulados pelos docentes dentro do cotidiano do processo de ensino-aprendizagem.

2.1.3.Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC

Em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e o Projeto Pedagógico Institucional – PPI, o Curso como foi concebido leva em conta a formação generalista, humanista, crítica e reflexiva do profissional de acordo com a orientação das Diretrizes Curriculares nacionais para o Ensino de Graduação em Fisioterapia procurando assegurar a:

 Articulação entre o ensino e a extensão, garantindo um ensino crítico, reflexivo, que leve à construção do perfil almejado, estimulando a realização de experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento produzido;

 Inserção do aluno precocemente em atividades práticas, de forma integrada e interdisciplinar, relevantes à sua futura vida profissional;

 Utilização de diferentes cenários de ensino-aprendizagem, permitindo ao aluno conhecer e vivenciar situações variadas de vida, da organização da prática e do trabalho em equipe multiprofissional;

 Visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade;

 Garantia dos princípios de autonomia institucional, de flexibilidade, integração estudo/trabalho e pluralidade no currículo;

 Implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que estimule o aluno a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender;

 Definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber, o saber fazer e o saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o aprender a viver junto e o aprender a conhecer que constituem atributos indispensáveis à formação do Fisioterapeuta;

 Realização das dinâmicas de trabalho em grupo, por favorecerem a discussão coletiva e as relações interpessoais;

 Valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade.

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2.1.4. Perfil do Curso

RELEVÂNCIA SOCIAL DO CURSO

O Curso de Graduação em Fisioterapia da FAECE tem defendido a proposta de oferecer um currículo pleno preocupado na formação de profissionais generalista com atuação em equipe multidisciplinar, numa intervenção nas áreas da educação e da saúde possibilitando atendimento especializado a uma demanda populacional ainda reprimida, através de orientações especializadas, favorecendo a ampliação de recursos humanos tanto do lado dos usuários dos serviços especializados quanto da formação dos profissionais, vindo ao encontro com a proposta de ação desta Faculdade.

Sendo assim, o Curso de Graduação em Fisioterapia tem se empenhado em manter o compromisso ético, filosófico, político-social e técnico-científico, junto à sociedade, desde sua criação até o presente momento.

CONCEPÇÃO DO CURSO

Em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional – (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional – (PPI), o Curso como foi concebido leva em conta a formação generalista, humanista, crítica e reflexiva do profissional de acordo com a orientação das Diretrizes Curriculares nacionais para o Ensino de Graduação em Fisioterapia procurando assegurar a:

Formação científica

O desenvolvimento da atitude científica permeará a abordagem de todos os conteúdos programáticos, através do estímulo à leitura, análise e interpretação de publicações de caráter científico. Nesses trabalhos será enfatizada a participação em atividades como: seminários, congressos, simpósios e outras de natureza científica, sempre despertando os pensamentos críticos, produtivos e construtivos, procurando abordar e discutir casos clínicos, que favoreçam a contínua integração entre a teoria e a prática. Formação técnica

O conhecimento da realidade onde atuará o profissional, isto é, das condições de trabalho no Brasil, será obrigatório, para que o aluno esteja preparado para, ao concluir o seu curso, assumir sua função profissional em consultório particular, hospitais, clubes, clínicas, equipes esportivas, Centros de Referência para Idosos ou em órgão público. A abordagem tecnológica estará sempre vinculada à formação clínica, sendo que a manipulação de equipamentos e materiais especializados é parte integrante das disciplinas do curso.

Formação clínica

Centrados no ideal generalista, os professores oferecerão um treinamento muito bem organizado, onde a sequência de experiências se distribua harmonicamente durante o curso, contemplando todas as áreas clínicas. Esta prática, complementada pela formação humanista, facilitará que o aluno desenvolva uma visão holística do paciente, identificando-o como pessoa humana. Será enfatizado também o aspecto preventivo de doenças relacionadas ao envelhecimento, ao trabalho ou à pratica esportiva, havendo, ao mesmo tempo, uma conscientização e identificação de fatores causais e conseqüências. Assim, também será desenvolvido o enfoque de promoção da saúde,

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treinando os alunos para a execução de diagnóstico precoce e a prevenção de biossegurança e de providências imediatas após acidentes etc. Este enriquecimento resultará não só da prática na Clínica Escola da FAECE, como dos estágios supervisionados e dos atendimentos hospitalares.

Formação humanista e ética

Disciplinas de cunho social como Homem e Sociedade (Sociologia), Psicologia aplicada à Fisioterapia e Ética e Deontologia oferecerão o embasamento teórico de suporte às colocações, e menções utilizadas por todos os professores, entendidos estes no sentido de educadores ou formadores de profissionais conscientes de seu papel social. Além das abordagens “intraclasse”, a postura humanística estará sendo exercitada nas campanhas educativas realizadas pelos alunos durante os eventos de responsabilidade social promovidos pela Faculdade e pelos seus parceiros. Através das relações interpessoais entre professores, alunos e comunidade, irá sendo estruturada a consciência de cidadania e responsabilidade profissional, ressaltando os valores ético-morais e bioéticos.

2.1.5. Objetivos do Curso

O Curso de Fisioterapia ministrado pela IES caracteriza-se por sua concepção moderna e abrangente em consonância com as mais recentes inovações e desenvolvimento da área, com o apoio de laboratórios modernos, que também dão apoio aos demais cursos da área de saúde ministrados pela Instituição, além dos específicos para este curso.

Segundo a Diretriz Curricular do Curso de Fisioterapia, instituída pela Resolução CNE/CES nº 04, de 19 de fevereiro de 2002, a formação do Fisioterapeuta deve pautar por uma visão generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Detém visões amplas e globais, respeitando os princípios éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo e da coletividade, capaz de ter como objeto de estudo o movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades, quer nas alterações patológicas, cinético-funcionais, quer nas repercussões psíquicas e orgânicas, objetivando a preservar, desenvolver, restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções, desde a elaboração do diagnóstico físico e funcional, eleição e execução dos procedimentos fisioterapêuticos pertinentes a cada situação.

O Curso de Fisioterapia tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:

Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma íntegra e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;

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Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades par avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas; Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confiabilidade das informações a eles confiadas, na interação com os outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o incentivo ao domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação;

Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para a tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz; Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou exercer lideranças na equipe de saúde; e

Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática.

2.1.6. Perfil do Egresso

O Curso de Fisioterapia da FAECE ao longo de quatro anos visa formar o profissional capaz de:

 Compreender e respeitar as pessoas como indivíduo, afastando qualquer tipo de preconceito e preservando sua integridade moral e ética;

 Manter sempre o espírito indagativo, possuir conhecimentos especializados seguindo os preceitos da metodologia científica, afastando-se do conhecimento advindo do senso comum ou dogmático;

 Oferecer a sua contribuição livre e desinteressada para o desenvolvimento social, exercendo sempre que possível o papel de educar, visando sociedade melhor e mais saudável;

 Participar de atividades associativas para garantir sua representatividade social;  Ter capacidade de desenvolver programas de prevenção de doenças contribuindo para a melhoria da saúde coletiva;

 Possuir competência para trabalhar construtivamente em equipes multidisciplinares e tomar decisões no campo da saúde;

 Atuar em funções diretivas ou de assessoramento de órgãos de saúde pública ou de empresas privadas com firmeza de propósitos e responsabilidade;

 Comunicar-se com objetividade, clareza e precisão com pacientes, outros profissionais da saúde e com o público em geral, preservando sempre a ética profissional;

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 Desenvolver habilidades intelectuais como análise síntese, comparação, generalização e outras a fim de buscar atualização permanente de conhecimentos e capacidade de pensar e agir com desenvoltura em ambiente de intensa competição;  Ter formação diversificada do ponto de vista técnico-científico, que lhe permitem atuar nas principais áreas de atuação da fisioterapia;

 Ter visão geral da profissão como um todo de forma que possa intervir de modo eficiente, quando necessário, nas áreas da saúde individual e coletiva, que tenham como eixo principal a saúde global.

2.1.7. Estrutura Curricular

As atividades práticas específicas da fisioterapia são desenvolvidas gradualmente desde o início do Curso, possuindo complexidade crescente, desde a observação até a prática assistida (atividades clínico-terapêuticas); estas atividades práticas, que antecedem ao estágio curricular, são realizadas na IES ou em instituições conveniadas e sob a responsabilidade de docente e/ou supervisor - fisioterapeuta.

O projeto pedagógico possui flexibilidade e otimização no sentido de permitir propostas que possam complementar e enriquecer o curso a novas informações, considerando os valores, os direitos e a realidade socioeconômica. Os conteúdos curriculares poderão ser diversificados, porém, garantir o conhecimento equilibrado de diferentes áreas, níveis de atuação e recursos terapêuticos para assegurar a formação generalista.

Segundo determinação da Diretriz Curricular do Curso de Fisioterapia, seus conteúdos essenciais devem estar relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional, proporcionando a integralidade das ações de cuidar em fisioterapia.

2.1.7.1. Formas de Realização de Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade é entendida como esforço que busca a visão global como superação do pensar simplificador e fragmentador da realidade, como forma de administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática.

Através da integração disciplinar possibilita-se análise dos objetivos de estudo de diversos prismas, constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a (re)criação do conhecimento. Para tanto, a interdisciplinaridade será mobilizada através dos seguintes processos ou eventos:

 Palestras interdisciplinares;

 Visitas Técnicas de caráter abrangente e multidisciplinar, permitindo ao aluno visualizar a interdisciplinaridade entre os vários conceitos do curso expostos nas visitas;

 Readequação dos métodos de aula, orientando os professores para que a matéria seja abordada integrando conceitos interdisciplinares;

 Aulas de laboratório com ensaios que mobilizem testes de natureza interdisciplinar.

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2.1.8. Conteúdos Curriculares

O Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia foi concebido com base na Lei n° 9.394/96, que instituiu as Diretrizes e Bases da Educação Nacional; na Resolução CNE/CES nº 04/2002, que estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Fisioterapia; no Parecer CNE/CES nº 213/2008 e na Resolução CNE/CES n°04/2009, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração do curso de graduação em Fisioterapia e outros; na Resolução CNE/CES n°. 02/2007 que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial; na Resolução CNE/CES nº. 03/2007, que dispõe sobre procedimentos relativos à hora-aula; com adequação de seus conteúdos curriculares às exigências do Decreto n° 5.626/2005, que trata da oferta da Língua Brasileira de Sinais – Libras e dos estágios à Lei 11.788/2008.

Segundo determinação das DCNs do Curso de Fisioterapia, seus conteúdos essenciais devem estar relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional, proporcionando a integralidade das ações de cuidar em fisioterapia.

Os conteúdos devem contemplar:

Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de base moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos;

Ciências Sociais e Humanas – abrange o estudo do homem e de suas relações sociais, do processo saúde-doença nas suas múltiplas determinações, contemplando a integração dos aspectos psico-sociais, culturais, filosóficos, antropológicos e epidemiológicos norteados pelos princípios éticos. Também deverão contemplar conhecimentos relativos às políticas de saúde, educação, trabalho e administração. Conhecimentos Biotécnológicos – abrangem conhecimentos que favorecem o acompanhamento dos avanços biotécnológicos utilizados nas ações fisioterapêuticas que permitam incorporar as inovações tecnológicas inerentes a pesquisa e a prática clínica fisioterapêutica;

Conhecimentos Fisioterapêuticos – compreendem a aquisição de amplos conhecimentos na área de formação específica da Fisioterapia: a fundamentação, a história, a ética e os aspectos filosóficos e metodológicos da Fisioterapia e seus diferentes níveis de intervenção.

Conhecimentos da função e disfunção do movimento humano, estudo da cinesiologia, da cinesiopatia e da cinesioterapia, inseridas numa abordagem sistêmica. Os conhecimentos dos recursos semiológicos, diagnósticos, preventivos e terapêuticos que instrumentalizam a ação fisioterapêutica nas diferentes áreas de atuação e nos diferentes níveis de atenção. Conhecimentos da intervenção fisioterapêutica nos diferentes órgãos e sistemas biológicos em todas as etapas do desenvolvimento humano.

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2.1.8.1. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana

Em atendimento à Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de Junho de 2004, a IES incluiu nas matrizes curriculares de seus cursos o tratamento das relações étnico-raciais, bem como o das questões e temáticas que dizem respeito aos afro-descendentes, na disciplina Homem e Sociedade.

Desta forma, promove a divulgação e produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem os alunos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, o reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas, preservando desta forma, o respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira.

2.1.8.2. Políticas de Educação Ambiental

A Instituição promove na sua Matriz Curricular a integração da educação ambiental às disciplinas de modo transversal, contínuo e permanente, na disciplina Ciências Sociais e principalmente nas Atividades Práticas Supervisionadas, Estudos Disciplinares e Atividades Complementares.

Princípios básicos da educação ambiental:

I. o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;

II. a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;

III. o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;

IV. a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; V. a garantia de continuidade e permanência do processo educativo; VI. a permanente avaliação crítica do processo educativo;

VII. a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;

VIII. o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural. Objetivos fundamentais da educação ambiental:

I. o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;

II. a garantia de democratização das informações ambientais;

III. o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social;

IV. o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

V. o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do país, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente

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equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;

VI. o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a tecnologia;

VII. o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.

2.1.9. Matriz Curricular

1º SEMESTRE

COD DISCIPLINA AULAS SEMANAIS CARGA

HORÁRIA TEÓRICAS PRÁTICAS

578S BIOSSEGURANCA 3 60

305Z CORPOREIDADE E MOTRIC HUMANA 1,5 30

571Q ESTUDOS DISCIPLINARES 40

935U EVOLUCAO HIST FISIO E ETICA 3 60

538S FUNDAM DE SAUDE COLETIVA 3 60

D267 HOMEM E SOCIEDADE 1,5 30

D277 INTERPRETAÇAO E PRODUÇAO DE TEXTO 1,5 30

558S PSICOLOGIA APLIC FISIOTERAPIA 3 60

332Z PRIMEIROS SOCORROS 1,5 30

292Z ATIVIDADES PRATICAS SUPERVIS 64

TOTAL 464

2º SEMESTRE

COD DISCIPLINA AULAS SEMANAIS CARGA

HORÁRIA TEÓRICAS PRÁTICAS

178Z FISIOLOGIA GERAL 3 60

426Z ANATOMIA MUSCULO ESQUELETICO 1,5 3 90

199Z BIOLOGIA (CITOLOGIA) 3 60

388Z BIOQUIMICA 1,5 30

D253 COMUNICACAO E EXPRESSAO 1,5 30

D243 CIENCIAS SOCIAIS 1,5 30

625Q ESTUDOS DISCIPLINARES 40

177Y FUND ACOES PREVENT EM SAUDE 1,5 30

203Z ATIVIDADES PRATICAS SUPERVIS 60

TOTAL 430

3º SEMESTRE

COD DISCIPLINA AULAS SEMANAIS CARGA

HORÁRIA TEÓRICAS PRÁTICAS

335Z ANATO SIST ANATOMIA DOS SISTEMAS 1,5 1,5 60

795V BIOMECANICA 1,5 1,5 60

107Y CINESIOLOGIA 1,5 1,5 60

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197Y FISIOTERAPIA PREVENTIVA 1,5 30

446Z FISIOLOGIA SISTEMA REGULADOR 1,5 30

456Z NEUROANATOMIA 1,5 1,5 60

436Z PATOLOGIA 1,5 30

187Y SEMIOLOGIA APLIC FISIOTERAPIA 3 1,5 90

893V ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIO 80

TOTAL 540

4º SEMESTRE

COD DISCIPLINA

AULAS SEMANAIS CARGA HORÁRIA TEÓRICAS PRÁTICAS

824V ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIONADAS 80

902X AVALIACAO FUNCIONAL 1,5 1,5 60

961X CINESIOTERAPIA 1,5 1,5 60

665Q ESTUDOS DISCIPLINARES 40

365Z FISIOL APLIC ATIV MOTORA 3 60

108Y HIDROTERAP E PISCINA TERAPEUT 3 1,5 90

991X REEDUCACAO FUNCIONAL 1,5 1,5 60

106Y RECURSOS TERAPEUTICOS MANUAIS 1,5 1,5 60

112P TERMO E FOTOTERAPIA 1,5 1,5 60

TOTAL 570

5º SEMESTRE

COD DISCIPLINA AULAS SEMANAIS CARGA

HORÁRIA TEÓRICAS PRÁTICAS

834V ATIVIDADES PRATICAS SUPERVIS 72

685Q ESTUDOS DISCIPLINARES 40

122P ELETROTERAPIA 1,5 1,5 60

137Y FISIOTERAPIA ORTOPEDICA 3 1,5 90

127Y FISIO NEUROLOGICA PEDIATRICA 3 1,5 90

117Y FISIOTERAPIA PNEUMOLOGICA 3 1,5 90

746V MEDIDAS E AVALIACOES 1,5 1,5 60

D194 METODOLOGIA DO TRAB ACADEMICO 1,5 30

TOTAL 532

6º SEMESTRE

COD DISCIPLINA AULAS SEMANAIS CARGA

HORÁRIA TEÓRICAS PRÁTICAS

356Z AVALIACAO DIAGNOSTICA 1,5 30

854V ATIVIDADES PRATICAS SUPERVIS 72

606Q ESTUDOS DISCIPLINARES 40

835V ESTAGIO CURRICULAR 8 160

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167Y FISIOTERAPIA CARDIOLOGICA 3 1,5 90

147Y FISIOTERAPIA NEUROLOGICA 3 1,5 90

157Y FISIO TRAUMATO E REUMATO 3 1,5 90

D105 METODOS DE PESQUISA 1,5 30

346Z POLITICAS PUBL E INCLUSAO SOCIAL 1,5 30

D486 PSICOMOTRICIDADE 1,5 30

TOTAL 692

7º SEMESTRE

COD DISCIPLINA

AULAS SEMANAIS CARGA HORÁRIA TEÓRICAS PRÁTICAS

349Y ATIVIDADES PRATICAS SUPERVIS 96

636Q ESTUDOS DISCIPLINARES 40

386Z ERGONOMIA E GINASTICA LABORAL 1,5 30

357Z EPIDEMIOLOGIA E SAUDE PUBLICA 1,5 30

329Y ESTAGIO - ATIV PRAT SUPERV 80

874V ESTAG CURR ESTAGIO CURRICULAR 16 320

166Y FISIO APLIC A DERMATO-FUNCION 1,5 1,5 60

467Z FISIO GERIATRICA GERONTOLOGICA 3 60

396Z NOCOES BASICAS DE FARMACOLOGIA 1,5 30

457Z PROJETO TECNICO CIENT INTERDIS 1,5 30

TOTAL 776

8º SEMESTRE

COD DISCIPLINA AULAS SEMANAIS CARGA

HORÁRIA TEÓRICAS PRÁTICAS

359Y ATIVIDADES PRATICAS SUPERVIS 96

518Z ESTUDOS DISCIPLINARES 30

339Y ESTAGIO - ATIV PRAT SUPERV 80

894V ESTAGIO CURRICULAR 16 320

497Z ETICA E DEONTOLOGIA 1,5 30

307Z NUTRICAO APLICADA AO ESPORTE 3 60

487Z PRODUCAO TECNICO CIENTIF INTER 1,5 30

477Z TOPICOS ATUACAO PROFISSIONAL 1,5 30

998N ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100

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DISCIPLINAS OPTATIVAS

D201 LIBRAS (0) LIBRAS (OPT) 1 20

D703 RERA-OPT RELAC ETNIC-RAC AFRODESC (OPT) 1 20

D832 EA (OPT) EDUCACAO AMBIENTAL (OPT) 1 20

TOTAL 60

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 4800

2.1.9.1 Carga Horária Total: 4.800 horas-aula (4.000 horas)

A Resolução CNE/CES nº 4/2009, estabelece que a carga horária total mínima de diversos cursos da área da Saúde deve ser de 4.000 horas, que equivale a 4.800 horas-aula, a serem integralizadas em cinco anos.

A respeito do tempo de integralização curricular, bem como sua duração, o artigo 2º da Resolução CNE/CES nº 04/2009 estabelece o seguinte:

“Art. 2º. As Instituições de Educação Superior, para o atendimento ao art. 1º, deverão fixar os tempos mínimos e máximos de integralização curricular por curso, bem como sua duração, tomando por base as seguintes orientações:

I – a carga horária total dos cursos, ofertados sob regime seriado, por sistema de crédito ou por módulos acadêmicos, atendidos os tempos letivos fixados na Lei nº 9.394/96, deverá ser dimensionada em, no mínimo, 200 (duzentos) dias de trabalho acadêmico efetivo;

II – a duração dos cursos deve ser estabelecida por carga horária total curricular, contabilizada em horas (60 minutos), passando a constar do respectivo Projeto Pedagógico;

III – os limites de integralização dos cursos devem ser fixados com base na carga horária total, computada nos respectivos Projetos Pedagógicos do curso, observados os limites estabelecidos nos exercícios e cenários apresentados no Parecer CNE/CES nº 8/2007, da seguinte forma:

a) Grupo de CHM de 2.400h:

Limite mínimo para integralização de 3 (três) ou 4 (quatro) anos. b) Grupo de CHM de 2.700h:

Limite mínimo para integralização de 3,5 (três e meio) ou 4 (quatro) anos. c) Grupo de CHM entre 3.000h e 3.200h:

Limite mínimo para integralização de 4 (quatro) anos. d) Grupo de CHM entre 3.600h e 4.000h:

Limite mínimo para integralização de 5 (cinco) anos. e) Grupo de CHM de 7.200h:

Limite mínimo para integralização de 6 (seis) anos.

IV – a integralização distinta das desenhadas nos cenários apresentados nesta Resolução poderá ser praticada desde que o Projeto Pedagógico justifique sua adequação.“

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Como visto, de acordo com o artigo 2º da Resolução CNE/CES nº 04/2009 e considerando que a carga horária mínima dos Cursos de Graduação é de 4.000 horas (4.800 horas-aula), estes se enquadram no Grupo de CHM entre 3.600 e 4.000 horas, com limite mínimo para integralização de 05 (cinco) anos.

Cabe destacar-se que a própria Resolução CNE/CES nº 04/2009, no inciso IV do artigo 2º possibilita às instituições de ensino superior praticar uma integralização distinta das desenhadas nos cenários apresentados na Resolução CNE/CES nº 04/2009, desde que o Projeto Pedagógico do Curso justifique sua adequação.

Assim, a Faece, apoiado no inciso IV do artigo 2º da Resolução CNE/CES nº 04/2009, ao proceder à reformulação do PPC dos Cursos de Graduação, manteve como tempo mínimo para integralização curricular o prazo de 8 (oito) semestres.

A opção pelo prazo de 8 (oito) semestres é justificada da seguinte forma:

As Resoluções CNE/CES nº 2/2007 e nº 4/2009, estabelecem que a carga horária total mínima de diversos cursos da área da Saúde deve ser de 4.000 horas (4.800 horas-aula), a serem integralizadas em cinco anos, ressalvando-se o disposto no inciso IV, do Art. 2º de ambas as resoluções citadas.

O que aqui se pretende é demonstrar que proposta curricular contida no Projeto Pedagógico do Curso Fisioterapia, ministrado pela Faece, reúne as condições acadêmicas e operacionais que possibilitam a oferta desse curso, com a carga horária total de 4.000 horas (4,800 horas-aula), integralizadas num prazo mínimo de quatro anos, sem prejuízo do cumprimento irrestrito da normativa legal vigente, em especial, das Diretrizes Curriculares Nacionais.

A fim de justificar essa adequação, são apresentadas no Curso de Fisioterapia, em que ocorre essa redução do tempo mínimo de integralização, as seguintes considerações:

1. no turno de funcionamento do curso em questão, as atividades acadêmicas diárias estão distribuídas em pelo menos 5 tempos, perfazendo uma carga horária de cinco horas-aula;

Turno de

Funcionamento

Hora de Início Hora de Término

Noturno 17:30 22:00

2. de acordo com o Manual de informações Acadêmicas e calendários escolar da Faece, as atividades nele previstas ocupam cinco dias por semana (de segunda a sexta), podendo eventualmente ser utilizado o sábado quando necessário;

3. o Curso de Fisioterapia da Faece é integralizado em 4.800 horas-aula, das quais, 960 horas-aula referem-se aos estágios obrigatórios, identificados como Estágio Curricular (6º, 7º e 8º períodos) e Estágio – APS (7º e 8º períodos) e 100 horas-aula às Atividades Complementares (8º período). Desta forma, as disciplinas realizadas em sala de aula compõem 3.740 horas-aula. Cada período letivo (semestre) é constituído de vinte (20) ou vinte duas (22) semanas, dependendo do curso;

(30)

4. nessas condições é perfeitamente factível planejar-se uma carga horária da seguinte maneira: 3.740 horas-aula divididas por 8 semestres = 467,5 horas-aula por semestre; 467,5 horas-aula dividido por 20 semanas = 23,3 horas-aula semanais; 23,3 horas-aula semanais divididas por 5 dias = 4,6 horas aula por dia, o que permite integralizar as 4.800 horas aulas ou 4.000 horas, fixadas na legislação.

Com esse entendimento, foi possível elaborar para esse curso, uma matriz curricular na qual se verifica que o planejamento das atividades acadêmicas em cada período (semestre) observa a carga horária semestral média de 467,5 horas aula, excetuando-se aqueles casos em que os alunos realizam o estágio obrigatório, quando a carga horária semestral supera a média estabelecida, uma vez que o estágio é realizado fora da sala de aula, em horário estabelecido pela instituição, respeitada a legislação específica sobre a matéria.

Dessa forma, considerando a justificativa apresentada que explicita o horário de funcionamento do Curso de Graduação em Fisioterapia da Faece, a integralização do curso em 8 (oito) semestres atende ao disposto na legislação específica, ou seja, à Resolução CNE/CES nº 04/2009.

As transformações ocorridas na sociedade nas últimas décadas e os consequentes desafios apresentados à educação superior na formação do profissional-cidadão, exigem mudanças nos projetos pedagógicos dos cursos. O currículo é entendido como a parte operacional do projeto pedagógico e estando diretamente relacionado ao trabalho do professor, uma vez que se pretende evitar a fragmentação e a inflexibilidade das disciplinas. Assim sendo, o projeto pedagógico dos cursos estão em constante aperfeiçoamento.

2.1.10. Ementário e Bibliografias do Curso

O ementário e sua respectiva bibliografia encontram-se em Anexo. 2.1.11. Metodologia

A escolha das metodologias de ensino-aprendizagem é de responsabilidade de cada professor. Cabe a cada professor escolher as estratégias de ensino-aprendizagem mais adequadas aos conteúdos a serem desenvolvidos.

Cabe a cada professor, também, buscar fazer com que suas estratégias de ensino-aprendizagem e de avaliação sejam, por si só, formas de desenvolvimento de competências dos alunos. Para tanto o que se requer dos professores é:

 Foco nos objetivos do curso e no perfil desejado do egresso e nas competências relacionadas;

 Foco nos objetivos da disciplina;

 Visão sistêmica (capacidade de ver a importância de sua disciplina, no conjunto das disciplinas do curso e a importância destas para os objetivos do curso e para realização do perfil desejado do egresso);

 Trabalho em equipe;

 Liderança (da classe) pela competência e pelo exemplo;  Atualização;

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2.1.12. Trabalho de Curso

Para a integralização da formação do Curso de Graduação em Fisioterapia, será exigida a elaboração de um trabalho de conclusão de curso (TCC), sob a orientação acadêmica de um docente qualificado de forma individual.

O Curso de Graduação em Fisioterapia apresenta o projeto pedagógico, construído coletivamente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem.

Este projeto pedagógico busca a formação integral e adequada do estudante através de uma articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência.

As Diretrizes Curriculares e Projeto Pedagógico deverão orientar o currículo do Curso de Graduação em Fisioterapia para o perfil acadêmico e profissional do egresso. Este currículo deverá contribuir, também, para a compreensão, interpretação, preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e regionais, internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural.

2.1.12.1Orientações para elaboração do TCC Aspectos Gerais

O aluno deverá demonstrar capacidade de propor e elaborar um trabalho de síntese e integração de conhecimento na área de Fisioterapia, de forma autônoma e independente, sob supervisão de um docente do Curso de Fisioterapia. O TCC deverá enfocar temas referentes à formação do fisioterapeuta, devendo contribuir para o desenvolvimento das competências e habilidades requeridas do profissional de Saúde. O aluno pode optar em realizar um trabalho experimental ou trabalho de revisão bibliográfica, que deverá ser orientado nos seguintes aspectos: auxílio na definição do tema, elaboração e desenvolvimento do projeto e da pesquisa e correção após trabalho completo.

O orientador do TCC deve ser um professor do Curso de Fisioterapia da IES cuja experiência acadêmica ou profissional seja de acordo com o tema escolhido pelo aluno orientando. A orientação deve ser solicitada pelo aluno à coordenação de curso através da "Carta de Anuência".

O trabalho deverá ser realizado individualmente.

O processo de elaboração do TCC dar-se-á em três etapas:

 Proposta, avaliação e aprovação do tema do trabalho e indicação do orientador.  Elaboração do projeto de pesquisa.

 Avaliação do trabalho final.

Os alunos deverão, em prazo estabelecido pela coordenação, entregar para à coordenação de curso três (3) cópias impressas do trabalho, a ser entregue ao orientador e aos dois demais membros da Banca Examinadora.

Referências

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