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Relatório. sobre a. Monitorização da Eleição Parlamentar Antecipada de 2018

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Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça

Relatório

sobre a

Monitorização da Eleição Parlamentar

Antecipada de 2018

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Informação Legal:

“Esta publicação foi produzida com o apoiu financeiro da União Europea. O

seu conteúdo é da exclusiva responsabilidade de Provedoria dos Direitos

Humanos e Justiça e não reflecta necessariamente as opiniões da União

Europeia”.

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Prefácio

A Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça é uma Instituição Nacional de Direitos Humanos Independente, que tem por missão prevenir a má administração, proteger e promover os direitos humanos e a liberdade fundamental de cada cidadão timorense.

No âmbito do seu mandato constitucional, uma das funções do Provedor é de controlar as atividades eleitorais visando a parte essencial previsto na Lei No 7/2004, sobre a proteção dos direitos humanos e a promoção da boa governação. Com base no artigo 35o do Estatuto do Provedor, o Provedor dos Direitos Humanos e Justiça tomou a iniciativa de monitorar a campanha da eleição antecipada parlamentar de 2018 realizada em todo o território nacional.

Através deste relatório, resultado de monitoramento da campanha eleitoral da eleição parlamentar antecipada, orgulho-me em apresentar as minhas apreciações aos excelentes serviços prestados pelo Governo através dos seus orgãos eleitorais e pelo entusiasmo da comunidade em participar livremente na festa democrática para a escolha dos seus representantes no Parlamento Nacional e os futuros membros do VIII Governo Constitucional da RDTL.

É com orgulho dizer que, Timor-Leste conseguiu ultrapassar com sucesso a eleição parlamentar antecipada embora tenha enfrentado desafios de várias ordens. O Governo tem tido esforçado para o progresso e bem estar do povo desde o I até o VII Governo Constitucional.

Quero congratular os serviços da Segurança prestados pela PNTL e F-FDTL incluindo a contribuição valiosa do povo demonstrando a sua maturidade política em criar um ambiente pacífico, harmonioso durante o período da campanha até o resultado final da eleição. Nota-se um progresso significante entre a situação de segurança durante campanha da eleição antecipada de 2018 com outras eleições anteriores.

Em comissão de serviço, foram deslocados por ordem do Provedor oficiais/funcionários da PDHJ aos 12 municípios e Região Autónoma Especial de Oecusse Ambeno (RAEOA) para o monitoramento da campanha dos partidos políticos e da eleição antecipada no local que estava prevista de acordo com o calendário, 10 de Abril até 9 de Maio de 2018.

(4)

Através deste relatório quero agradecer a participação da Comissão Anti Corrupção(CAC), a Comissão Nacional do Direito das Crianças, Sociedade Civil, Organizações Internacionais e Nacionais que contribuiram e deram o seu apoio máximo como observadores durante a campanha e eleição parlamentar. Especialmente à União Europeia quero expressar o nosso profundo agradecimento pelo apoio financial até a produção do presente relatório de monitoramento ser publicado. Não esquecendo também de agradecer ao Governo através do Ministério de Planeamento e Finanças, Direção de Gestão do Património do Estado na facilitação de quatro veículos incluindo motorista.

Em nome da Provedoria, espero que este relatório de monitoramento sirva como instrumento de apoio para a solução do processo de preparação das próximas eleições assim como a educação aos votantes incluindo aos deficientes, até nas áreas remotas, a revisão das leis eleitorais para que haja uma só percepção e interpretação sobre as mesmas na sua implementação.

Obrigado

Dili, 24 de Julho de 2018

Dr. Silvério Pinto Baptista Provedor

(5)

Conteúdo

A. Introdução ... 1

B. Objetivo... 2

C. Base Legal ... 4

Principios de Direitos Humanos ... 8

Princípios de Boa Governação ... 11

D. Metodologia ... 13

Área Geográfica ... 14

Grupo Alvo ... 28

Meios para Recolha de Dados ... 30

E. Resultado de Monitoramento ... 32

Antes da Eleição ... 32

Segurança durante a Campanha ... 32

Durante a Eleição ... 51

Depois da Eleição ... 54

Resultado da Observação na Campanha da Eleição Antecipada Parlamentar 2018 ... 57

Violação identificada no processo da Campanha e na eleição Parlamentar Antecipada 2018 .... 60

F. Conclusão ... 63

G. Recomendação ... 65

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Lista de Gráficos

Gráfico 1: Entrevista à comunidade baseado em município ... 14

Gráfico 2: Entrevista à comunidade baseado em género ... 28

Gráfico 3: Entrevista à comunidade baseado em idade ... 30

Gráfico 4: Presença de segurança durante a campanha ... 33

Gráfico 5 : Presença de segurança composto por ... 33

Gráfico 6: intimidações durante a campanha ... 34

Gráfico 7: Liberdade de se reunir e exprimir ... 35

Gráfico 8: Oportunidade da participação de mulher na campanha ... 36

Gráfico 9 :Sessões de informações sobre eleição ... 37

Gráfico 10: Origem da informação dada ... 37

Gráfico 11: Compreender a informação sobre o processo da votação ... 38

Gráfico 12: Efeitos da campanha nas atividades diárias ... 39

Gráfico 13: Efeitos da campanha noutras atividades ... 39

Gráfico 14: Utilização do património do Estado na campanha ... 40

Gráfico 15: Envolvimento de funcionário público na campanha ... 41

Gráfico 16: Funcionário público como equipa sucesso ... 42

Gráfico 17: Estabelecimento do mapa de férias pelas Autoridades ... 42

Gráfico 18: Recepção do circular da CFP sobre a proibição no envolvimento nas campanhas ... 43

Gráfico 19: Participação dos deficientes na campanha ... 44

Gráfico 20: Segurança dos Deficientes durante a campanha... 44

Gráfico 21: Informação aos deficientes sobre o processo de eleição ... 45

Gráfico 22:Treino específico aos deficientes para votar ... 45

Gráfico 23: Centro de votação acessível à comunidade ... 46

Gráfico 24:Socialização sobre educação aos votantes e educação cívica à Liderança Comunitária .... 47

Gráfico 25: Partilha de informações aos grupos específicos por STAE ... 48

Gráfico 26: Presença de crianças nas campanhas de partidos políticos... 49

Gráfico 27: Envolvimento de crianças pelos partidos políticos no tempo da campanha ... 49

Gráfico 28:Utilização de crianças pelos partidos políticos nas suas atividades ... 50

Gráfico 29: Campanha de partido político tem impacto no processo de aprendizajem ... 51

Gráfico 30: Proteção aos deficientes durante a votação ... 52

Gráfico 31:Estabelecimento de estação móvel aos doentes e família nos centros de saúde e hospital pelo STAE ... 53

Gráfico 32: Facilitação de lista adicional nos centros de votação pelo STAE ... 53

Gráfico 33: Motivação na participação do processo de contagem ... 54

Gráfico 34: Quem pode presenciar no processo da contagem de votos ... 55

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Lista de Tabelas

Tabela 1: Área Geográfica de monitoramento antes durante e depois ... 27

Tabela 2: Grupo Alvo de Monitoramento ... 29

Tabela 3: Grupo Alvo para Observação ... 29

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Abreviação

CNE Comissão Nacional das Eleições CSP Corpo de Segurança Pessoal EDTL Eletricidade de Timor-Leste PD Pessoas com deficiência

F-FDTL Falentil-Força Defeza de Timor-Leste

IADE Instituto de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial CFP Comissão da Função Pública

MSS Ministério da Solidariedade Social

PDHJ Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça PIDSP Pacto Internacional de Direito Civil e Politica PNTL Policia Nacional de Timor-Leste

PUN Pacto de Unidade Nacional

KRDTL Constituição da República Democrática de Timor-Leste RAEOA Região Administrativa Especial de Oecuse Ambeno SAS Serviços de Água e Saneamento

STAE Secretariado Técnico da Administração Eleitoral RTTL Rádio e Televisão de Timor Leste

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1 | P a g e

A. Introdução

Na Constituição da República Democrática de Timor-Leste, no artigo 65o está estipulado sobre as Eleições. A Eleição Geral é uma festa democrática realizada em todos os países democráticos do mundo, onde todo o cidadão tem o direito de participar livremente e exercer o seu direito de voto escolhendo o seu representante no Parlamento Nacional e membro do Governo que irão liderar ou governar durante 5 anos de acordo com a Lei em vigor.

São responsáveis neste processo de realização da eleição geral, os orgõas da administração eleitoral independente para supervisionar, organizar e responsabilizar-se no recenseamento e processos dos actos eleitorais. Baseado na Lei Eleitoral para eleição parlamentar, Lei Nú. 9/2017, e Regulamento sobre Orgão da Administração Eleitoral (STAE e CNE), Lei Nú.5/2006 e a sua alteração com a Lei Nú.7/201, são estabelecidas a competência, a composição e a função destes dois orgãos acima mencionados na organização de todo o processo até o anúncio do resultado final.

No artigo 27o da Constituição da RDTL prevê a existência do Provedor de Direitos Humanos e Justiça, orgão independente com a função de apreciar e procurar satisfazer as queixas dos cidadãos contra os poderes públicos e verificar a conformidade dos actos conforme a lei. Enquanto que a Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça sendo uma Instituição Independente liderada pelo Provedor é responsável pela prestação de apoio técnico e administrativo necessário à implementação do papel do Provedor de Direitos Humanos e Justiça, que tem por função de proteger os direitos humanos ou seja o direito fundamental e a liberdade de cada cidadão e prevenir a má administração, promovendo a Boa Governação em todo o território nacional..

Na Lei númeru 7/2004 artigo 24o refere-se à Fiscalização e Recomendação, no qual o Provedor no âmbito dos seus poderes de fiscalização, pode monitorar o processo da campanha de candidatura, eleição e apuramento de dados, acompanhando todo o processo e identificar, caso haja actos ou crimes eleitorais antes, durante e depois da eleição. Na realização desta função, o Provedor é apoiado pela Direção de Fiscalização e Recomendação (Decreto- Lei nú.31/2016 sobre a Orgânica da Provedoria dos Direitos Humanos e Justiça, artigo 8.1) com a função de exercer serviços técnicos especializados em Fiscalização e Recomendação. As recomendações dos resultados de fiscalização e monitoramento respeitante às violações contra Boa Governação e proteção de direitos humanos, são submetidos e encaminhados às instituições/entidades relevantes para serem apreciadas e implementadas.

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2 | P a g e

É preciso diferenciar a natureza da monitorização eleitoral pelos fiscais eleitorais e a monitorização exercida pela PDHJ na eleição Parlamentar de 2017, pois a PDHJ visa o assunto de Boa Governação e Proteção de Direitos Humanos nas actividades da campanha e eleição parlamentar.

Referente à participação da comunidade no exercício do seu direito de voto na Eleição Parlamentar Antecipada de 2018, baseado no documento oficial de apuramento nacional proveniente da CNE demonstra os seguintes dados : 784.286 eleitores registrados, total de

eleitores que participaram são 635.116, eleitores que votaram são 635.087, votos válidos 624,525, votos brancos 2,998, votos rejeitados 20 e votos nulos 7,544.

Dos resultados acima mencionados, pode-se deduzir que, a participação da comunidade nesta festa democrática é alta em comparação com a eleição parlamentar de 2017. Em geral pode-se dizer que a Eleição Parlamentar Antecipada de 2018 teve sucesso embora haja umas e outras irregularidades que poderão ser vistas através do resultado desta monitorização.

É de citar também que, durante o processo da eleição estiveram presentes observadores nacionais como também internacionais, incluindo média actualizando os acontecimentos eleitorais em dia.

B. Objetivo

O objetivo de monitoramento das atividades da campanha e Eleição Parlamentar Antecipada de 2018 divide-se em duas partes como se segue:

Objetivo Geral

O Objetivo principal da atividade de monitoramento é identificar violações respeitantes à proteção aos Direitos Humanos e à Boa Governação com o intuíto de prevenir os mesmos actos no futuro. A PDHJ tem o dever de identificar as causas da violação e procurar prevenir ou remediar legalmente, através de recomendações que possam melhorar ou parar com os mesmo actos no futuro.

A monitorização é uma atividade importante no âmbito da realização do mandato Constitucional do Provedor, pois é através do resultado da monitorização é que são submetidas e encaminhadas recomendações como prevenção e melhoramento às instituições ou entidades competentes e relevantes para serem implementadas. (Lei nú 7/2004 artigo 24o/b e 47o Estatuto do Provedor).

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3 | P a g e Objetivo Específico

1. A Presença da PDHJ na prevenção:

a) Violação à liberdade de circulação durante a campanha, no tempo da eleição e depois da eleição.

b) Violação sobre maus tratos pelas autoridades e pessoais dos partidos políticos. c) Violação sobre maus tratos e crimes envolvendo força durante a campanha

parlamentar no tempo da eleição e depois de eleição em todo o território.

d) Utilização do património de estado pelo funcionário publico na campanha e eleição. 2. Participação do funcionário público nas atividades de campanha dos partidos politicos

durante horas de serviço sem licença de acordo com a lei. 3. A Presença da PDHJ para observar :

a) A Situação sobre a liberdade de circulação nos Municípios, Posto-Administrativos e nos locais de campanha dos partidos politicos.

b) A Situação sobre a liberdade de circulação durante a campanha, no tempo da eleição e após a eleição.

c) As ações praticadas pelos partidos politicos caso haja intimidações ou maus tratos contra os votantes, antes,durante e depois através de observações e entrevista directa. d) As ações praticadas pelas autoridades ou segurança como membros da PNTL e

F-FDTL caso venham praticar detenção arbitrária.

e) A Recolha de dados relacionados com incidentes envolvendo uso de força pela autoridade, utilização de património do estado durante o processo de eleição para apoiar partidos politicos.

f) As ações praticadas pela autoridade pública no atendimento durante o processo da eleição.

3). Advocacia:

Encaminhar recomendações ao Parlamento Nacional, Ministério da Administração Estatal, Ministério da Saúde, Ministério Público, Ministério do Interior, STAE, CNE, PNTL, Autoridade RAEOA, Partidos Políticos e Instituições do Estado relacionado com os incidentes acontecidos durante o processo da eleição que teve consequências negativas ou

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4 | P a g e

impacto negativo aos princípios de direitos humanos em geral, especialmente aos votantes que perderam o direito de votar. Assim também à Comissão da Função Pública e ao Ministério das Finanças, Direção Geral do Património do Estado para tomar medidas ao pessoal que usufruiu o poder contra a lei.

C. Base Legal

Konstituição da República Democrática de Timor-Leste Artigo 16o, Universalidade e Igualdade,

ponto 2) Não se deve descriminar uma pessoa só pela côr da pele, raça, estado civil, sexo, origem étnico, lingua, posição social ou económico, ideologia ou política, religião, instrução ou condição fisica ou mental.

Artigo 17o (Igualdade para mulher e homem)

Mulher e homem tem o mesmo direito e obrigação dentro da família, culturalmente, social, económico e política.

Artigo 20o , Cidadãos com deficiência,

ponto 2) O Estado, sempre que puder, deve promover a proteção aos cidadãos com deficiência, baseado na lei.

Artigo 41o (1), O Estado deve manter a liberdade e independência ao orgão público sobre a comunicação social do poder politico e poder económico.

Artigo 48o, Todo o cidadão tem o direito de apresentar petição ou reclamação, pessoalmente ou em grupo, dirigido aos orgãos de soberania ou às outras autoridades defendendo o seu direito, a constituição, decreto-leis ou regulamentos para interesse comum.

Artigo 65o (Eleições)

1) Cada orgão de soberania eleito com o poder local será escolhido através de eleição, universal, livre, directa e sigilosa, uma pessoa um voto, e períodico.

2) É obrigatório o recenseamento eleitoral, ofisial, único e universal que será atualizado em cada eleição.

3) A Campanha eleitoral é realizada baseada nos seguintes PRINCÍPIOS : a. Liberdade para propaganda eleitoral;

b. Oportunidade e tratamento igual à todas as candidaturas; c. Imparcialidade dos líderes políticos sobre candidaturas; d. Transparência e fiscalização na contagem de votos.

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4) Conversão de votos dentro do mandato de acordo com o sistema de representação proporcional.

5) O Processo eleitoral será regulamentada baseado na lei.

6) O recenseamento e as eleições serão supervisionadas pelos orgãos independentes. 7) A competência, composição, organização e função destes orgãos são estabelecidas

pela lei.

Artigo 76o prevê sobre eleições

Ponto 1) sufrágio, universal, livre, directo, secreto e pessoal. Artigo 137o, Princípio Geral da Administração Pública,

ponto 2) A estrutura da Administração Pública tem uma viabilidade de afastar –se da birocratização, assegurar a aproximação dos serviços da população e manter o interesse da sua participação numa gestão efectiva.

Mandato da PDHJ

CRDTL artigo 27o (1)

Lei nú 7/2004, artigo 24o, 30o,31o,32o,33o,34o no 35o Lei Orgánica PDHJ nú 31/2016 artigo 9o

Lei da Eleição Parlamentar

Lei nú 9/2017, 5 de Maio (4a alteração à lei número 6/2006), sobre eleição Parlamentar Lei sobre Partido Político

Lei nú 2/2016

Regulamento sobre CNE, STAE

STAE: 3-2011- campanha, 4-2011- procedimento da eleição parlamentar, 5-2011 código conduta de partido político, 6-2011 código conduta do observador, 8-2011 código conduta dos fiscais, 9-2011, código conduta para orgão de comunicação.

Lei nú 8/2004 alteração da lei 5/2009, Estatuto da Função Pública Artigo 10o, Conflito de Interesses,

Ponto 2) O funcionário público deverá abster-se, igualmente, de ter qualquer interesse directo em organização pública ou privada possível de criar conflito entre os seus interesses privados e os deveres inerentes à sua posição oficial.

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6 | P a g e

Ponto 4) Em caso de suspeita de corrupção, fraude, peculato ou, em geral desvio de património ou dinheiro públicos, o funcionário público é obrigado a disponibilizar o acesso aos seus bens patrimoniais perante as autoridades administrativas e judiciais competentes, agindo nos termos da lei e no âmbito dos seus poderes de inspeção e fiscalização.

Artigo 40o , Deveres Gerais,

alínea f) O dever de assiduidade, que consiste em comparecer regular e continuamente ao serviço

Artigo 41o, Deveres Especiais dos Funcionários e Agentes,

alínea h) Usar a sua posição na função pública e as vantagens que daí advêm, incluindo informação e património, para fins exclusivamente patrimoniais.

Artigo 42o, Proibições,

alínea d) Usar de forma abusiva os bens, o dinheiro ou outras propriedades do estado. alínea q) Participação nas atividades políticas dentro do trabalho ou nas horas de trabalho ou que possa interferer nas atividades profissionais.

Artigo 45o, Código de Ética.

O Funcionário público obedece, na sua atuação, ao Código de Ética para a Função Pública que consta anexo ao presente Estatuto.

pontu 13)Utilizar a propriedade pertencente à Administração Pública de Timor-Leste

ou a informação adquirida na sua qualidadede de servidor público apenas para actividades relacionadas com as suas funções e obrigações oficiais;

Artigo 55o, Licença Especial sem Vencimento,

pontu 2) O Funcionário público candidato ao Parlamento Nacional tem direito a requerer licença especial sem vencimento durante o período legal da campanha eleitoral.

Decreto Lei nú 8/2003, Lei sobre Utilização de Veículos do Estado,

Artigo 3o , Utilização de Veículos do Estado,

ponto 1) Utilizam-se exclusivamente veículos do estado para atividades e serviços profissionais do estado.

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ponto 2) Entende-se como período normal de utilização do veículo o período entre as 7 e as 19 horas, de Segunda a sexta feira.

ponto 3) Durante os horários excluídos do período normal de utilização, deverão os veículos do Estado ficar estacionados no parque do respectivo serviço, salvo o disposto nos números seguintes.

ponto 4) Os funcionários nacionais e internacionais autorizados a conduzir os veículos do Estado poderão ser autorizados a conduzir os veículos fora do período normal de utilização, ou mantê- los à sua guarda durante esse período, desde que tal se justifique por razões profissionais ou de segurança e após autorização, ainda que genérica, do respectivo chefe de serviço.

pontu 5) A definição de “período normal de utilização do veículo, prevista no parágrafó 2 deste artigo, não se aplica aos membros do Governo, aos Directores gerais, aos Directores de Serviço e aos Administradores de Distrito.

pontu 6) Ficam excluídos do regime de “período normal de utilização do veículo” os veículos afectos a actividades do Estado no domínio da segurança, protecção de pessoas e bens, saúde e outras funções do Estado prestadas em regime de permanência, nomeadamente veículos da polícia, veículos dos bombeiros e ambulâncias.

Decreto Lei Nú 32/2008, Código de Procedimento Administrativo

Artigo 12o, Controlo de Competência,

ponto 1) Antes da tomada de uma decisão, o orgão administrativo deve certificar se, é realmente competente ou não, em administrar a referida questão.

Decreto Lei Nú 40/2008 alteração ao Decreto Lei Nú. 21/2011, Regime de Licenças e Faltas para Trabalhadores da Administração Pública

Artigo 6o, Marcação de Férias.

“As férias são marcadas tendo em conta os legítimos interesses do funcionário ou agente, sem prejuízo do normal e regular funcionamento do serviço, estabelecido pelo mapa de ferias”.

Artigo 7o, Mapa de Férias,

ponto 1) Mapa de férias ao Funcionário Público deve ser elaborado até 30 de Novembro,

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8 | P a g e Código Penal

Artigo 296, Utilização errada dos bens públicos.

“Qualquer funcionário que utilizar ou permitir outro funcionário utilizar o veículo, outros bens de valor significativo sob a sua responsabilidade ou posse ou que tenha acesso por causa do seu serviço, por motivos certos não devem ser utilizados para o seu próprio benefício ou de outro.”

Artigo 297, Abuso de Poder.

“Todo o Funcionário que abusar de poder ou violar a obrigação proveniente da sua função para o seu próprio benefício ou beneficiar o outro ou criar prejuízo a outro” . Artigo 303, Falsificação de documentos ou Anotação Técnica

1. A pessoa que procurar obter benefício ilegítimo para a sua própria pessoa ou à outra pessoa prejudicando o Estado ou outra pessoa

a). Fabricar documentos ou anotações falsas, falsificando ou alterando documentos ou utilizando a assinatura de outra pessoa para falsificar documentos.

Pacto de Unidade Nacional e Declaração Conjunta de Partidos Políticos no Edificio de CNE, Caikoli Dili, aos 7 de Abril de 2018

1. Princípios de Direitos Humanos

Direito à Liberdade, Segurança e Integridade (Livre de Intimidação).

Falando dos direitos acima mencionados, a pessoa tem o direito de se expressar livremente sem intimidações, direito de segurança refere-se a garantia de uma realização de direitos sem ameaça e agressão que nem todo o tempo é necessitado, mas sim em algumas circunstâncias. O Estado deve desenvolver medidas de proteção contra ameaças e agressões, criando um sistema prevenindo a violência específicamente a proibição de tortura, tratamento cruel e desumano ou degradante (TAKLU) 1 , previsto no artigo 30o(4) da Constituição da RDTL.

Princípio de Universalidade e Igualdade.(Sem descriminações).

De acordo com o principio de universalidade, todo o ser humano é igual e é dotado de direitos e deveres. Enquanto que a igualdade refere-se a não descriminação racial, cultural, étnica, género, estado civil e especialmente a igualdade perante a lei. Também pode-se ver adiante a diferença entre descriminação directa e indirecta. A descriminação directa refere-se a lei, política ou práticas injustas a grupo de pessoas com diferentes cores, raça, religião, sexo, deficientes e outras. A descriminação indirecta refere-se mais aos efeitos da lei, política

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9 | P a g e

e outras práticas como critérios exagerados que descriminam a mulher ou sexo feminino como ser frágil, e menos competente para acatar com os serviços que só os homens podem fazer como por exemplo recrutada para ser um agente policial1 , assim como as pessoas com deficiências físicas.

Proteção aos Deficientes

Os deficientes devem ser protegidos especialmente devido à vulnerabilidade física e mental. Mesmo com deficiências devem ser tratados com igualdade, gozando os mesmos direitos, embora haja algumas limitações devido as suas deficiências.1 Os seus direitos estão previstos na Constituição da RDTL artigo 211 e 462, assim como a Convenção Internacional sobre o direito crianças, artigo 233.

Direito à Liberdade, Segurança e Integridade (Direito à vida).

Direito à liberdade, segurança e integridade é um direito complexo relacionado com a detenção e capturação onde o direito da liberdade física está em questão, especialmente no caso da capturação ou detensão arbitrária, incluindo detensão às pessoas com doenças psiquiátricas e os que estão relacionados à emigração.

Quanto ao direito de segurança e integridade refere-se a segurança sem ameaças nem agressão física incluindo a proibição do tratamento desumano e cruel, tortura 4.

Liberdade de exprimir e ser informado

Liberdade de exprimir e ser informado é um direito importante numa sociedade democrática cujo papel fundamental está relacionado com os princípios de Boa Governação. Tendo em conta que, a liberdade de experimir e ser informado contribui na elevação e melhoramento de responsabilidade, transparência que em conjunto são factores essenciais para a realização da proteção de direitos humanos e promover a boa governação.

A Constituição da RDTL protege o direito da expressão pessoal, crítica, juízo pessoal, opiniões de natureza política, religiosa, moral e história de todas as formas expressas oralmente ou por escrito, através de linguagem gestual e imagens ou artes.

Baseado nestes direitos acima referidos, todo o cidadão tem direito de expressar a sua opinião, divulgar ideias de acordo com a lei e ordem estabelecida, como algumas restrições

1Artigo 21. Cidadão com deficiência

1. Cidadão com deficiência física ou mental tem o mesmo direito e obrigação que outro cidadão qualquer, embora não possam exercer algumas funções devido a sua deficiência.

2. O Estado, sempre que puder, deve promover a proteção aos deficientes de acordo com a lei.

2

Artigo 46.Direito à participação na política

1.Todo o cidadão tem o direito de participar por si próprio ou através de representante eleito democráticamente na vida política e aos assuntos públicos no território.

2.Direito do cidadão em participar nos partidos políticos .

3.Constituição e organização dos partidos polícos são estabelecidos pela lei.

3Artigo 23. 2.Reconhecimento do estado às crianças sem capacidade física e mental para terem cuidado especial com motivação e

garantia, de acordo com os recursos existentes para aumentar a assistência apropriada aos pais ou aos tutores. 4

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10 | P a g e

previstas no código penal sobre incitamentos criando distúrbios/guerra, criminalização sobre investigação duma ação criminal, descriminação racial, religiosa e outras circunstâncias5 como segredo ou confidencialidade profissional6 ( entre outros, médicos). Portanto todo o cidadão tem direito de se comunicar, ter acesso à informação, atuar livremente mas com responsabilidade e baseado nos regulamentos legais estabelecidos.

Liberdade de se reunir e manifestar

Entre a liberdade de se reunir e a liberdade de se manifestar há diferença pois liberdade de se reunir é mais para compôr as ideias em conjunto, convocadas em grupo sem nenhuma interferência, enquanto que a manifestação em si é mais abrangente com um objetivo comum, público ou privado e tem as suas consequências, implicando a opinião pública referente à mensagem a ser transferida públicamente.

Nem todos os tipos de reuniões e manifestações são protegidas pela Constituição, com excepção as manifestações pacíficas e sem armas terão a proteção. No caso de acontecimentos disturbantes envolvendo agressões físicas, o estado atravé da Força Policial deverá proteger os manifestantes mantendo ordem.

Liberdade de Circulação – Movimento.

Liberdade de circulação é a liberdade dada a todo o cidadão para se circular internalmente dentro do território, para o exterior vice-versa, a liberdade de escolher a sua residência fixa dentro do país, a liberdade de escolher a sua cidadania, de se imigrar e retornar ao país livremente sem qualquer impedimento.

Direito na Participação Política

Todo o cidadão tem direito à participação política quer individualmente assim como através do seu representante. Também é dado o direito de se organizar políticamente formando partidos politicos e dar andamento as suas actividades referentes aos seus interesses politicos partidários.6

Sufrágio – Direito de Voto.

Sufrágio é o direito fundamental existente numa sociedade democrática onde cada cidadão tem direito de exercer o poder de voto com responsabilidade escolhendo o seu legítimo representante no Parlamento Nacional.

Na Constituição da RDTL está prevista o direito de voto/ sufrágio a todo o cidadão com mais de 17 anos de idade.

O exercício referente a este direito está regulamentado com normas específicas nas Leis eleitorais do Parlamento Nacional e Presidencial.6

5

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11 | P a g e

O Direito de voto está relacionado também com o princípio de universalidade e igualdade (Artigo 16 da CRDTL), assim como a liberdade de expressão e de ser informado (Artigo 40 da CRDTL), o direito à escolha e sigilo.

Direito de Petição– Queixa.

Todo o cidadão tem direito de apresentar petição ou queixa aos orgãos de soberania quer individualmente como também em grupo (Artigo 67 da Constituição da RDTL) dirigido ao Presidente da República, Parlamento Nacional, Governo e Tribunal ou às autoridades competentes com o objetivo de defender o seu direito relacionado com o desempenho das autoridades públicas, violações contra princípios de boa governação e outras.

Direito de petição está regulamentado no diploma legislativo (Regimento do Parlamento Nacional de 2009), que regula sobre a questão de petição ao Parlamento Nacional, o procedimento administrativo e outras questões como queixas dirigidas à administração pública. Todas as petições, reclamações dirigidas às autoridades competentes devem ser atendidas, consideradas com respostas. Os peticionários não devem ser castigados ou intimidados pelos seus actos, pois é um direito legal estabelecido.

Referente à Lei Nú 9/2017 Lei eleitoral para o Parlamento Nacional Art 45o, está mencionado que, durante a eleição parlamentar pode-se apresentar queixa ou reclamações.

2. Princípios de Boa Governação Utilização do Património do Estado

Quando um funcionário público ou uma entidade pública usufruir e abusar do seu poder de cargo, utilizando o património do Estado para o seu próprio benefício, contra regras determinadas, provocando prejuízo financeiro ao estado, viola um dos princípios de boa governação ou seja desvio de poder. Este desvio de poder é definido como crime peculato de uso determinado no Código Penal de Timor- Leste, artigo 296, que determina o castigo de 2 anos de prisão aos que cometerem crime peculato de uso6 .

Além de ser crime pode-se recair uma responsabilidade disciplinar de natureza administrativa, como a proibição da utilização do património de estado durante tempo específico e fora de interesses de serviço.6

Na administração do Estado, está estabelecido no Decreto-Lei No 8/2003 de 18 de Junho que, veículos e motorizadas só podem ser utilizadas para objetivos de serviço com excepção as viaturas de bombeiros, polícia e ambulâncias.7

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12 | P a g e Participação do funcionário público na campanha contra as regras

No cumprimento da lei, todo o funcionário público tem o dever de assiduidade isto é marcar a presença no seu local de trabalho durante horas de serviço, artigo 40, n.1, al.f) Estatuto da Funçâo Pública.

A presença do funcionário público no seu local de trabalho continuadamente durante horas de servíço é fundamental para elevar a sua prestação do seu desempenho e para um bom atendimento ao público, pois o funcionário é o instrumento que implementa a política e a função administrativa em cada orgão administrativo.

No Estatuto da Função Pública está determinado os critérios legais sobre licenças e faltas, faltas sem justificação e outras,(Decreto-Lei No 21/2011) sobre regime das licenças e faltas dos trabalhadores da administração pública. No Artigo 62 do Estatuto da Função Pública estão determinadas faltas justificadas como por doença, casamento e outras não incluindo a falta justificada para participação na campanha ou atividade política.

A PDHJ reconhece que no Estatuto da Função não há nenhum artigo que mencione a proibição do funcionário público participar ativamente na política, pois é um direito dotado pela Constituição da RDTL, desde que não interfira nos seus serviços como funcionário público. Caso necessário o funcionário deve submeter o pedido de licença sem vencimento (artigo 53,n.1, al. a) e artigo 54, n.1) para poder livremente seguir as suas atividades de campanha política sem nenhum impedimento legal. (artigo 55, n.2).

Categorias de violação contra Princípios de Boa Governação

No Manual de Boa Governação produzido pela PDHJ está explicítamente definido e desenvolvido todos as categorias de violação contra os princípios de Boa Governação baseado nos princípios da administração pública e no Código de Procedimento Administrativo (Decreto-Lei No 32/2008) como se segue :

1. Incompetência

É o acto de praticar a competência alheia do outro orgão, fora da sua competência que lhe foi incumbida.

2. Abuso de Poder;

Uso abusivo de posição na função pública com o objetivo de beneficiar a sua própria pessoa ou ao outro prejudicando o estado ou utlização do património do estado para interesse privado, fora de serviço.

(21)

13 | P a g e 3. Má Administração;

A má administração engloba o mau atendimento ao público, a ineficácia, ineficiência, intransparência e o sistema de controlo inefectivo que contribuem para tomadas de decisões inapropriadas no uso de recursos do estado.

4. Ilegalidade;

Ações ou actos ilegais realizados pelos oficiais dos serviços públicos.

D. Metodologia

O monitoramento realizado pela PDHJ durante a campanha da Eeleição Parlamentar Antecipada de 2018 iniciou-se em 10 de Abril a 15 de Maio de 2018. No âmbito de assegurar a participação de todo a população em exercer o seu direito de voto livre e sigiloso, a PDHJ identificou 12 Municípios incluindo RAEOA para a realização da monitorização planeada. O total de monitores eram 55 composto por 1 coordenador geral, 2 coordenadores para assuntos técnicos, 2 para Centro de dados, 13 coordenadores municipais. O total de monitores incluindo motorista foram 37 pessoas.

Atividade de monitorização é uma ação preventiva com o objetivo de prevenir violações que possam acontecer contra a proteção de direitos humanos e aos princípios de

boa governação no processo da eleição. A atividade de monitorização foi divida em 3 etapas, antes, durante e depois da eleição.

Na primeira etapa realizada no dia 10 de Abril a 9 de Maio de 2018, a equipa de monitores fizeram a observação às atividades da campanha parlamentar antecipada de acordo com as regras estabelecidas, entrevistas à comunidade participantes da campanha, entrevista à

(22)

14 | P a g e

comunidade em geral residentes nos arredores da campanha, novos eleitores e deficientes. Também foram entrevistados as autoridades locais, liderança comunitária, orgãos eleitorais e responsáveis de linhas ministeriais nos municípios, assim como observações ao movimento da campanha e o envolvimeno das crianças no tempo da campanha.

A segunda etapa ou seja durante a eleição iniciou-se no dia 12 de Maio de 2018, às 07.00 até 15.00 baseado no horário da votação determinada. Nesta etapa os monitores fizeram a observção da situação geral em cada centro de votação, estação de votação, hospitais e prisão entrevistando a comunidade votante e observar se os orgãos eleitorais, a segurança tem feito as suas funções própriamente ou não de acordo com a lei.

A Terceira etapa ou seja etapa depois da eleição realizou-se no dia 12 de Maio depois da votação e continuou até 15 de Maio de 2018. Os monitores observaram o processo de apuramento, a situação em geral em seguida o processo de apuramento distrital final.

Área Geográfica

As áreas identificadas para a realização do monitoramento são Municípios de Dili, Liquiçá, Ermera, Bobonaro, Covalima, Manufahi, Ainaro, Aileu, Manatuto, Baucau, Viqueque, Lautem, Atauro e RAEOA. A Monitorização foi feita até os Postos Administrativos e Sucos baseado no plano ou horário da CNE aos Partidos Políticos. No gráfico a seguir pode-se ver a monitorização realizada antes, durante e depois.

Gráfico 1:Entrevista à comunidade baseado em município

(23)

15 | P a g e

Dos Municípios acima referidos, foram identificados também Postos Administrativos, Sucos e Aldeias em que cada equipa tem coberto na sua monitorização. É necessário clarificar que, na primeira etapa os monitores acobertaram quase todos os Postos Administrativos em todo o território, mas nas etapas seguintes foram identificados sómente alguns centros de votação dos sucos e Posto Administrativos, para que os monitores possam concentrar nas atividades de monitoramento em si, como pode-se ver na tabela seguinte: Etapa de monitorização Município Posto administrativo Suco Antes da eleição

Aileu Aileu-villa Aisirimou, Bandudato Fahiria Fatubosa Hoholau Lausi Lequitura Saboria Seloi-craic Seloi-malere Suco-liurai Laulara Bocolelo Cotolau Fatisi Madabeno Talitu Tohumeta Liquidoe Acubilitoho Bereleu Betulau Fahisoi Faturilau Manucasa Namoleso

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16 | P a g e Remexio Acumau Fadabloco Fahisoi Faturasa Hautoho Maumeta Suco-liurai Tulataqueo

Ainaro Ainaro Ainaro

Cassa Manutasi Mau_nuno Mau_ulo Soro Suro_craic Hatu-builico Mau_chiga Mulo Nuno_mogue Hatu-udo Foho_ai_lico Leolima Maubisse Aitutu Edi Fatu_besi Horai_quic Manelobas Manetu Maubisse Maulau Suco_liurai

Baucau Baguia Alaua_leten

Haeconi Lari_sula Lavateri Samalari

(25)

17 | P a g e Baucau Bahu Bucoli Buibau Buruma Caibada Gariuai Tirilolo Triloca Wailili Laga Atelari Nunira Saelari Samalari Tequino-mata Quelicai Abafala Baguia Bualale Guruca Laisorolai_craik Laisorolai_leten Lelalai Locoliu Macalaco Vemasse Ossoala Ostiku Uatu-lari Vemasse Venilale Bado_ho'o Baha_mori Fatulia Uailaha Uaiolo Uma_ana_icu Uma_ana_ulo

Bobonaro Atabae Aidabaleten

Atabae

Balibo Balibo_vila

Batugade Leohitu

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18 | P a g e Bobonaro Bobonaro Male_ubu Tebabui Cailaco Meligo Lolotoe Opa Maliana Holsa Lahomea Odomau Raifun Ritabou Tapo_memo

Covalima Fatululic Fatululic Taroman Fatumean Belulic-leten Fatumea Nanu Fohorem Dato_rua Dato_tolu Fohoren Lactos Maucatar Belecasac Holpilat Matai Ogues Suai Beco Camenaca Debos Labarai Suai_loro Tilomar Casabauc Foholulic-beiseuc Lalawa Maudemo

(27)

19 | P a g e Zumalai Fatuleto Lour Mape Raimea Tashilin Ucecai Zulo

Dili Atauro Beloi

Biceli Macadade Maquili Vila_maumeta Cristo-rei Becora Bidau_santana Camea Culuhum Dom-aleixo Bairo-pite Bebonuc Comoro Fatuhada Kampung-alor Madohi Manleuana Metinaro Mantelolao Sabuli Wenunuc Nain-feto Acadiru-hun Gricenfor Lahane_oriental Santa_cruz Vera-cruz Dare Mascarinhas Motael Vila_verde

Ermera Atsabe Atadame-malabe

Atara Baboi-leten Laclo

(28)

20 | P a g e Ermera Estado Humboe Lauala Leguimea Mirtutu Poetete Ponilala Talimoro Hatolia Coliate-leotelu Fatubolu Fatuessi Hatolia Leimea-craik Lissapat Manusae Urahou Letefoho Catrai-craic Goulolo Haupu Railaco Fatuquero Lihu Railaco-leten Samatele Taracu Tocoluli

Lautem Iliomar Ailebere

Cainliu Fuat Iliomar-i Iliomar-ii Tirilolo Lautem Pairara

(29)

21 | P a g e Lospalos Bauro Cacavem Fuiloro Home Leuro Lore-i Lore-ii Muapitine Raca Souro Luro Baricafa Cotamutu Lacawa Luro Tutuala Mehara Tutuala

Liquica Bazartete Fahilebo Lauhata Maumeta Metagou Mota_ulun Suku_dato Tibar Ulmera Maubara Gugleur Vatuvou Vaviquinia Sub_liquica Leoteala Loidahar Luculai Suku_dato Suku_hatuquessi Manatuto Barique-natarbora Abat-oan Barique-natarbora Manehaat Uma-boku Laclo Laicore Lakumesak Umakaduak

(30)

22 | P a g e Laclubar Batara Manelima Orlalan Laleia Cairui Haturalan Lifau Manatuto_vila Ailili Aiteas Cribas Iliheu Maabat Sau Soibada Leo-haat Samoro

Manufahi Alas Aituha

Dotic Mahaquidan Taitudac Uma-berloic Fatuberliu Caicasa Fahinehan Fatucahi Same Babulu Betano Daisua Grotu Holarua Letefoho Rotutu Tutuluru

Oecusse Nitibe Banafi

Bene_ufe Lela_ufe Suni_ufe Usi_taco

(31)

23 | P a g e Pante-makassar Bobocase Costa Cunha Lifau Naimeco Taiboco Passabe Abani Malelat

Viqueque Lacluta Ahic

Dilor Laline Mqtahoi Tatilari Ossu Builale Builo Loi-huno Nahareca Ossu_de_cima Uagia Uaibobo Uaibubo Uatu-carbau Afaloicai Bahatata Irabin_de_baixo Irabin_de_cima Loi-ulu Uani-uma Uatu;ari Matahoi Afaloicai Babulo Macadique Matahoi Uaitame Vessoru

(32)

24 | P a g e Viqueque Bahalarauain Bibileo Caraubalo Luca N/a Uai-mori Uma_quic Uma_uain_craic Watu_dere

Depois Aileu Aileu-villa Aisirimou Suco-liurai

Ainaro Ainaro Ainaro

Hatu-builico Mulo

Baucau Baucau Tirilolo

Bobonaro Maliana Holsa

Ritabou

Covalima Suai Asurai

Debos

Dili Atauro Maquili

Cristo-rei Becora Dom-aleixo Bairo-pite Be`inuc Bebonuc Comoro Manleuana Nain-feto Santa_cruz Vera-cruz Motael

Ermera Ermera Humboe

Poetete Talimoro

Hatolia Asulau

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25 | P a g e

Liquica Bazartete Lauhata Manatuto Manatuto_vila Ailili

Aiteas Maabat

Manufahi Fatuberliu Bubususo

Same Babulu

Holarua Letefoho Tutuluru

Oecusse Pante-makassar Costa Cunha Lalisuc

Viqueque Ossu Ossorua

Viqueque Caraubalo

Durante Aileu Aileu-villa Seloi-malere

Laulara Cotolau

Talitu

Remexio Acumau

Ainaro Ainaro Cassa

Hatu-udo Foho_ai_lico Leolima Maubisse Horai_quic Maubisse

Baucau Baucau Bahu

Caibada Tirilolo

Bobonaro Maliana Holsa

Lahomea Odomau Raifun

Covalima Mape Mape

(34)

26 | P a g e

Dili Atauro Beloi

Maquili Vila_maumeta Cristo-rei Becora Dom-alexio Bebonuc Bairo-pite Bebonuc Comoro Nain-feto Santa_cruz Vera-cruz Mascarinhas Motael

Ermera Ermera Humboe

Lauala Poetete Talimoro

Hatolia Asulau

Railaco Fatuquero

Lautem Lospalos Fuiloro

Liquica Bazartete Ulmera

Maubara Vatuvou

Sub_liquica Suku_dato

Manatuto Laclo Umakaduak

Manatuto_vila Maabat

Manufahi Fatuberliu Bubususo Fahinehan Same Babulu Daisua Holarua Letefoho

(35)

27 | P a g e

Oecusse Nitibe Bene_ufe

Pante-makassar Cunha

Viqueque Ossu Loi-huno

Ossorua Uaibobo Uaibubo Viqueque Caraubalo Uma_uain_craic

Tabela 1: Área geográfica da monitorização antes durante e depois

Por último a equipa de monitores identificou STAE como autoridade e orgão da administração eleitoral responsável por todo o processo da eleição. As informações recolhidas foram concentradas nos novos eleitores, idosos e deficientes, como grupo específico, os quais correm o risco de serem detectadas violações durante o processo da eleição. Dos 12 Diretores de STAE entrevistados pela equipa, informaram que STAE tem programado a educação aos votantes para grupo alvo incluindo deficientes. Não foi realizado específicamente aos deficientes por falta de dados, limitação de tempo e a STAE não dispõe base de dados específicamente sobre pessoas com deficiência.

Baseado no total de entrevistaa, a equipa de monitores conseguiu recolher informações das autoridades como Diretores responsáveis de linhas Ministeriais e Coordenadores de STAE nos Municípios no total de 217 e a comunidade no total de 4,690 pessoas, 234 pessoas com deficiência, 959 novos eleitores, através de identificação ao grupo alvo como sample/modelo, “simple random”6.

Das entrevistas dadas à comunidade, foram encontradas 234 deficientes composto por 165 do sexo masculino e 69 do sexo feminino.

Grupo alvo entrevistado pela PDHJ na etapa de Fiscalização divide-se em três etapas como; no periodo da campanha eleitoral com 4.232 respondentes, durante a eleição foram entrevistados 259 pessoas e depois da eleição foram entrevistados 199 respondentes. Total de respondentes provenientes da comunidade entrevistados pela PDHJ são 4,690. Adiante pode-se ver no gráfico de total respondentes bapode-seado em género.

6

Utilização de random nas visitas domiciliárias, identificar os participantes no tempo da campanha, eleitores nos centros de votação e também a participação da comunidade no tempo de apuramento. Grupo alvo identificado para ser entrevistado é a comunidade com mais de 17 anos.

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28 | P a g e

Gráfico 2: Entrevista à comunidade baseado no sexo

Do resultado de entrevista realizada pela PDHJ, o número de mulheres e homens durante as três etapas pode-se ver que, na etapa antes, foram entrevistados 38% de mulheres, 52% homens , segunda etapa ou durante, mulheres 2% e homens 3% e na etapa depois 2% mulher e 3% homens. O maior número de entrevistados são de homens comparando com a percentagem da mulher.

Grupo Alvo

O Grupo alvo para a monitorização da Eleição Parlmentar Antecipada é composto por autoridades competentes provenientes das linhas ministeriais e também a comunidade em geral com mais de 17 anos, com o direito de votar segundo a lei em vigor, com a seguinte composição; Autoridade Municipal (Presidente da Autoridade/Administrador Municipal, Administrador do Posto Administrativo, STAE do Município, Chefes do Suco/Aldeias), Linhas Ministeriais a nível Municipal como, Ministérios da Educação, Agricultura, MSS, Saúde, EDTL e SAS, Diretores dos Hospitais, Chefes Prisionais de Becora/Dili, Gleno/Ermera e Covalima/Suai. A comunidade em geral participantes da campanha e específicos como novos eleitores, deficientes e idosos.

As partes identificadas são; Presidentes das Autoridades Municipais, Administradores dos Municípios, Administradores dos Postos Administrativos, Liderança Comunitária, Diretores de STAE dos Municípios e Diretores provenientes das linhas ministeriais como da Educação, Saúde, Agricultura, SAS, EDTL, MSS, Registo e Notariado, IADE, Obras Públicas e Bombeiros. Na parte da comunidade é identificada e entrevistada todos os dias, cada dia são entrevistadas no mínimo 4 pessoas com mais de 17 anos de idade por cada monitor. Além da comunidade em geral, foram identificadas pessoas do grupo específico

Entrevista à comunidade baseado no sexo

homem mulher

(37)

29 | P a g e

composto por novos eleitores, mulheres, idosos e deficientes. Portanto o grupo alvo para entrevistas nesta monitorização antes, durante e depois são no total de 4,690. Detalhadamente pode-se ver na tabela a seguir.

No Grupo Alvo Total Grupo alvo

1 Autoridade Municipal composto por Presidente Autoridade Municipal, Administrador Município, Administrador Posto Administrativo e Conselho do Suco

125

Diretores ou responsáveis de linhas Ministeriais composto por Diretores de linhas ministeriais Municipais, Diretor da Escola

68

3 Diretor STAE Municipais 12

4 Comunidade Geral incluindo grupo específico 4485

Total de Grupo Alvo entrevistado 4690

Table 2: Grupo Alvo de Monitorização

PDHJ utilizou outros meios para a recolha de dados através de observação direta às etapas antes,e durante a eleição com o grupo escolhido como se segue:

No Grupo Alvo Total de Grupo alvo observado

1 Observação no tempo da campanha 279

2 Observação aos pacientes/doentes no Centro da Saúde

7

3 Observação na Prisão 7

5 Observação no Centro de Votação 54

Total de Grupo Alvo observado 347 observados

Tabela 3: Grupo alvo observado

Visto por idade, os respondentes são dividos em três categorias, dos 17 a 23 são identificados como grupo de eleitores novos, de 24 a 59 como grupo de eleitores em geral e de 60 para cima como grupo de idosos. O resultado das entrevistas demonstrou que, a categoria 1, dos 17 a 23 foram entrevistados 36% , durante 1% e depois 1%, para categoria 2

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30 | P a g e

com idade 24 a 59 no período antes 42%, durante 4% e depois 3% e a categoria 3 com idade 60 para cima 13 % antes, 1% durante e depois 0% que se pode ver no gráfico a seguir.

Gráfico 3: Entrevista à comunidade baseado na categoria de idade

1) Método da recolha de dados

Depois de identificação da área e grupo alvo para monitoramento, a equipa iniciou-se com o desenvolvimento de perguntas às autoridades públicas e beneficiários incluindo grupo específico identificados. Meios utilizados pela equipa na recolha de dados são o seguinte::

a) Observação Direta

 Observação directa ao local da campanha dos partidos políticos e a situação geral do local da campanha.

 Observação sobre o envolvimento de crianças no tempo da campanha.

 Observação sobre o envolvimento de funcionário público e a utilização de património do estado no tempo da campanha.

 Desde o início do processo da campanha, durante votação e durante o processo de apuramento em cada centro de votação e estação de votação até ao apuramento Municipal.

b) Observação sobre atendimento da Administração Eleitoral (STAE, CNE) e segurança

no processo da campanha de eleição, durante até o apuramento, assim como identificar alegações de violações contra direitos humanos e boa governação pelas autoridades públicas durante a campanha e eleição.

Categoria de Idade para votantes (%)

(39)

31 | P a g e c) Entrevista

Entrevistar diretamente às autoridades e eleitores para a recolha de informações sobre o conhecimento deles relacionado com o processo de eleição nas suas áreas, com o objetivo de poder identificar informações respeitantes à qualquer violação durante a campanha parlamentar e eleição antecipada.

d) Base de dados e Documentação

 Para compilar as informações que sirvam à PDHJ analisar melhor a situação geral através de dados e documentos.

 Para a facilitação e criação da base de dados com os dados recolhidos através de cada monitor da PDHJ

 Recolha de informações através de fotografias/documentação.  Recolha de documentos físicos (lista de presença dos funcionários)

(40)

32 | P a g e

E. Resultado de Monitorização

O Provedor de Direitos Humanos e Justiça com base na sua competência prevista na Lei No 7/2004 sobre o Estatuto do Provedor, foi determinada a realização de monitorização relevante ao aspecto de boa governação e direitos humanos baseado na área geográfica identificada de acordo com o calendário da eleição geral publicada pela CNE/STAE.

É de salientar que, a natureza de monitorização exercida pela PDHJ é diferente da dos fiscais eleitorais pois a PDHJ visa monitorar violações contra direitos humanos e boa governação que possam acontecer ou acontecem durante a campanha e eleição.

1. Antes da Eleição

O principal ponto de monitoramento na primeira etapa ou antes da eleição é focado especialmente na questão de segurança, livre de intimidações, livre para se reunir e associar-se, direito à informação, movimentação livre, igualdade sem descriminações, participação livre dos deficientes, utilização de património do estado e envolvimento dos funcionários públicos na campanha.

Segurança no tempo da campanha

A segurança é uma das partes importantes no tempo das campanhas e eleição pois é fundamental assegurar um ambiente pacífico, seguro para que a comunidade possa participar na eleição confortávelmente e sentir-se garantido sem perturbações nem distúrbios de qualquer ordem para poder exercer o seu direito de voto livremente, sem medo nem receio. O Direito à segurança é reconhecido na Constituição da RDTL, no artigo 30o.

Baseado no resultado da monitorização da PDHJ através de entrevistas e observações sobre a presença de segurança durante a campanha nos municípos, 88% responderam sim à presença de segurança e 12 % não. Depois observar e ouvir mais adiante, a PDHJ consegui se informar de que dos 12% não a segurança, tinha as suas razões, falta de recursos policiais, com mini campanhas é difícil de presenciar em todos os locais devido à falta de informação sobre o horário e o local de campanha e muitos dos candidatos não conseguem ver a presença da segurança pois estes, para melhor assistirem o movimento da comunidade, decidiram em fazer o patrulhamento móvel para facilitar os seus próprios serviços.

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33 | P a g e

Gráfico 4:Presença de segurança no tempo da campanha

Do resultado de observação e entrevista com a comunidade sobre o pessoal de segurança presente nas campanhas dos partidos politicos, 65% afirmam a presença de PNTL nas campanhas, 23% afirmam a presença das F-FDTL, 10% afirmam a segurança paralela e 2% provenientes da segurança da juventude dos sucos.

Gráfico 5 : Composição da presença de segurança

Segurança trabalhou com neutralidade durante a campanha e eleição

O resultado da monitorização no terreno através de entrevistas realizadas pelos monitores a nível municipal, teve a indicação de que 100% dos seguranças cumpriram os seus serviços neutralmente baseado na lei e procedimentos existentes nas instituições. Isto demonstra a apreciação da neutralidade da segurança durante a campanha até o processo de apuramento.

A Presença de Segurança no tempo da Campanha (%)

A composição da presença de segurança (%)

Sim Não

Juventude do Suco Segurança Paralela

(42)

34 | P a g e Livre de intimidações

A PDHJ considera importante identificar ações ou casos que indicam intimidações durante a votação pois estas trazem efeitos negativos à liberdade de voto do votante.

Pressões e ameaças por grupos para participarem na campanha do partido político

Das entrevistas realizadas pelos monitores no terreno a nível municipal sobre ameaças à comunidade para pariciparem nas campanhas dos partidos políticos, 99% afirmaram que não houve ameaças ou qualquer pressão, só 1% afirmou que foram pressionados para participarem nas campanhas dos partidos políticos como pessoal da PNTL 6 pessoas, das F-FDTL 2 pessoas, 1 membro da autoridade municipal, 1 do conselho do suco, militantes do partido político 14 pessoas e 7 pessoas da comunidade local.

Gráfico 6:Pressões para participarem nas campanhas

Liberdade de Reunir, Associar-se e Exprimir

Liberdade de se associar e reunir é uma garantia essencial no processo da eleição e está previsto na Constituição da República Democrática de Timor-Leste artigos 42o e 43o sobre o direito de se associar, reunir para escolher e participar nos eventos políticos antes da eleição por vontade própria, assim como no artigo 21o do Pacto Internacional do Direito da Sociedade Pública (PIDSP).

Do resultado de monitorização no terreno através de entrevistas realizadas pelos monitores, a nível do muniícipio, 99% afirmaram que se sentem livres em participar nas

Pressões para participarem nas campanhas (%)

(43)

35 | P a g e

reuniões e expressar as suas opiniões, só 1% afirmou que foram pressionados e não se sentem livres em participar nas reuniões convocadas no bairro, suco, posto ou município por se sentirem ameaçados pelos membros da PNTL 5 pessoas, das F-FDTL 3 pessoas, membro da CNE 1 pessoa e STAE 1 pessoa, membros de família 3 pessoas e membros do partido político 3 pessoas.

Gráfico 7: liberdade de reunir, associar-se e exprimir

Igualdade

Baseado no artigo 16o da Constituiçao da RDTL está mencionado sobre a universalidade e igualdade, Pacto Internacional sobre direito civil e politico artigo 2 o e 26 o onde se refere à igualdade de direito e dever. A PDHJ nesta parte, centralizou-se na participação da mulher e o seu direito politico na festa da democracia realizada.

O resultado das entrevistas realizadas pelos monitores demonstram que 98% de mulheres a nível do município tiveram a grande oportunidade em participar nas campanhas dos partidos politicos, 3% afirmaram não ter oportunidade por seguintes razões; porque elas próprias não querem participar, por falta de tempo, longa distância das suas residências, ocupadas com serviços domésticos, falta de oportunidade e proibidas pela família.

Liberdade de reunir, associar-se e exprimir (%)

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36 | P a g e

Gráfico 8: Oportunidade da mulher na campanha

Direito e acesso à informação/transparência

Todo o cidadão tem direito à informação, de receber e ser informado, estipulado no artigo 40o, n.1 da Constituição da RDTL e artigo 19o, n.2 do Pacto Internacional do Direito da Sociedade Pública. Acesso à informação é um direito que o Estado através dos seus orgãos deve garantir à sociedade uma informação qualificada, transparente e igual para todos. No tempo da eleição, acesso às informações eleitorais é fundamental para que todo o cidadão possa seguir o processo e estar informado sobre o seu direito de voto no dia da eleição. O resultado da monitorização proveniente das entrevistas realizadas pelos monitores no terreno, demonstram que 94% da comunidade está informado sobre campanhas políticas e votação enquanto que 6% afirmam que não foram informados devido aos seus afazeres como agricultores, negociantes e outros por não receberem informações nos seus bairros e sucos.

Oportunidade da mulher como homem na participação da campanha %

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37 | P a g e

Gráfico 9 : acesso à informação sobre eleição

Do resultado das entrevistas à comunidade relacionado com o acesso à informação eleitoral provenientes das fontes como 21% de STAE, 12% da CNE, 23% da TV, 14% da rádio, 3% através de jornais, 7% do conselho de sucos, 9% das campanhas dos partidos políticos, 7% dos membros de família, 4% da comunidade. As informações mais efectivas à comunidade eram as da TV, STAE,CNE e partidos políticos.

Gráfico 10: Quem são os informantes da Eleição

Conhecimento da comunidade sobre a informação do processo de votação

Quanto ao conhecimento da comunidade sobre a informação do processo de votação, 99% afirmam que estão enteirados no assunto só 1% é que não estão a par do assunto, baseado no resultado de monitorização no terreno através de entrevistas dos monitores à comunidade.

Acesso à informação sobre eleição (%)

QUEM SÃO OS INFORMANTES DA ELEIÇÃO (%)

Sim Não

Conselho do Suco Partido Político Membro da família Comunidade

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38 | P a g e

A PDHJ conseguiu detectar que este 1% na lista dos que não compreenderam o processo de votação é devido a falta de clareza nas explicações e a linguagem usada é muito difícil de compreender e não tiveram acesso à educação de votantes no seus bairros e sucos.

Gráfico 11: Votantes informados sobre o processo de votação

Movimento participativo livre

Das entrevistas realizadas no terreno, com a comunidade a nível do município sobre de movimento e participação livre da comunidade durante o periodo de campanha e eleição demonstra que 100% participaram livremente nas campanhas e na eleição parlamentar antecipada deste ano.

Efeitos da campanha sobre as atividades diárias da comunidade

Dos resultados recolhidos sobre efeitos da campanha sobre atividades diárias da comunidade, demonstra que 93% não se sentem afectados e as suas actividades ocorrem normalmente, só 7% da comunidade afirma serem afectados, especialmente nas actividades abaixo mencionados (veja no gráfico 13 das actividades afectadas pela campanha)

Votantes informados sobre o processo de votação (%)

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39 | P a g e

Gráfico 12: Efeitos da campanha sobre as actividades diárias da comunidade

Gráfico 13: atividades afectadas pela campanha

Repartir materiais ou dinheiro à comunidade durante a campanha

No resultado das entrevistas pelos monitores à comunidade sobre oferta de materiais e dinheiro à comunidade durante a campanha, 100% responderam não, embora os monitores da PDHJ nas suas observações, identificaram oferta de dinheiro, arroz, supermie, zinco, areia, ferro e mangueira para água. A comunidade que recebia estes materiais não fez queixa à PNTL, CNE e autoridade comunitária local.

Efeitos da campanha sobre as atividades diárias da comunidade %

Quais as atividades afectadas pela campanha (%)

Negócio horta trabalho escola movimentação Sim

(48)

40 | P a g e Utilização do Património de Estado para apoiar a campanha do Partido Político

Utilização de património do Estado para fins privados ou outros fins fora de serviço que possa prejudicar o estado financeiramente é uma violação do princípio de boa governação. No resultado de monitoramento no terreno, entrevistas a nível município, demonstra que 29% dos participantes da campanha não utilizam património do estado nas campanhas, 71 % não tem conhecimento e não conseguem identificar se são ou não veículos do estado. Embora na observação dos monitores, alguns dirigentes ainda continuam a utilizar património do estado nas campanhas. Lista do património identificada em anexo.

Gráfico 14: utilização do património de estado na campanha

Envolvimento do funcionário público na campanha de partido politico durante horas de serviço.

Baseado no artigo 40, n.1, al.f) do Estatuto da Função Pública, todo o funcionário público tem o dever de assiduidade, estar presente continuadamente durante horas de serviços no local de trabalho sem falta. Portanto, se um funcionário público faltar o trabalho sem justificação, para se envolver na campanha política comete erro contra as regras do funcionalismo público,abandono de serviço.

Do resultado de monitorização no terreno atravé de entrevistas realizadas pelos monitores da PDHJ a nível município sobre o envolvimento de funcionários públicos nas campanhas, 63% da comunidade respondeu não ao envolvimento de funcionário público na campanha, 36% desconhecem o envolvimento de funcionários na campanha durante horas de serviço, só 1% da comunidade respondeu sim ao envolvimento do funcionário nas campanhas dos partidos politicos. Mesmo assim, a PDHJ na sua observação, identificou que alguns funcionários

Utilização do património de estado na campanha (%)

Não Desconhece

(49)

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embora não tenham licença anual, licença especial sem vencimento continuam a participar nas campanhas dos partidos politicos durante horas de serviço. Depois de confirmar com os Recursos Humanos das instituições abaixo mencionados, a PDHJ conseguiu detectar que os tais funcionários não tinham licença e são considerados ausentes ou abandono de serviço. Funcionários detectados provenientes do Ministério da Educação, MSS, Ministério da Saúde, Administração Estatal, Agricultura, Ministério do Interior, Finanças e Secretário Estado de Alta Competição.

Grá15: Envolvimento do funcionário público na campanha

Funcionário público envolvido como equipa de sucesso na campanha do partido político

Sobre o envolvimento do funcionário público como equipa de sucesso, o resultado de monitorização de PDHJ a nível do município, demonstrou que 65% da comunidade respondeu não, 34% desconhecem ou não sabem e 1% respondeu sim ao envolvimento do funcionário público como equipa de sucesso na campanha de partido politico. Mesmo que, no gráfico demonstra uma percentagem pequena, a PDHJ conseguiu recolher a lista de funcionários que participaram como equipa de sucesso na campanha política.

Envolvimento de funcionário público na campanha %

Referências

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