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FLASH INFORMATIVO 1 NOTÍCIAS DE MERCADOS 2 BOLSA DO PORCO 7 BOLSA DO BOVINO 8 PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 9

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

N Nºº 4466//22002200 S Seemmaannaa:: 1100aa1166//1111//22002200 PÁG: FLASH INFORMATIVO 1 NOTÍCIAS DE MERCADOS 2 BOLSA DO PORCO 7 BOLSA DO BOVINO 8

PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS 9

PREÇOS DOS CEREAIS NO MERCADO INTERNO 10

COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS 11

DGAV – EDITAL Nº 54 – FEBRE CATARRAL OVINA – LÍNGUA AZUL 12

LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA 16

RECORTES DA IMPRENSA 17

OFERTA DE EMPREGO 22

Av. 5 de Outubro, 21-2º Esq. - 1050-047 LISBOA

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IS 46/2020 – Semana de 10 a 16/11/2020

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ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS COMPOSTOS PARA ANIMAIS

INFORMAÇÃO

SEMANAL

FLASH INFORMATIVO

• ALIMENTAÇÃO ANIMAL: Representantes da indústria da alimentação animal e dos

comerciantes de matérias-primas reúnem com DG AGRI para analisar impactos da COVID-19, planos de contingência e mercados das matérias-primas; situação no Mar Negro e revisão dos cálculos dos direitos de importação preocupam Setor

• UNIÃO EUROPEIA: Conclusões do Conselho Agrícola de 16 de novembro e principais

linhas de intervenção da Ministra portuguesa

• INVESTIGAÇÃO: FeedInov em linha com as prioridades de I&D da União Europeia • RAM: DGAV vai apostar numa campanha nacional de sensibilização na semana do

Antibiótico; evento de alto nível vai juntar as 3 organizações mundiais (OMS, OIE e FAO)

• BOLSA DO PORCO (12/11/20): Tendência de descida (0,040 €/kg carcaça) • BOLSA DO BOVINO (13/11/20): Manutenção em todas as categorias

• PREÇOS MÉDIOS DE PRODUTOS PECUÁRIOS (semana de 09/11/20 a 15/11/20):

AVES: Manutenção nos ovos, frango vivo e peru

BOVINOS: Estabilidade relativa na generalidade dos mercados de referência

SUÍNOS:Descida nos porcos e tendência mista nos leitões

OVINOS:Tendência mista, subida e manutenção

• PREÇOS DOS CEREAIS NO MERCADO INTERNO

• COTAÇÕES INTERNACIONAIS DAS PRINCIPAIS MATÉRIAS-PRIMAS

EDITAL DA DGAV (LÍNGUA AZUL)

LEGISLAÇÃO: Prorrogação da declaração da situação de calamidade, medidas de

retaliação da União Europeia contra os EUA (política comercial), medidas temporárias relativas aos controlos de produtos biológicos; Regulamento Delegado (UE) 2020/1677, da Comissão de 31 de agosto de 2020, que altera o Regulamento (CE) nº 1272/2008 relativo à classificação, rotulagem e embalagem de substâncias e misturas (CLP), que inclui o setor da alimentação animal

RECORTES DE IMPRENSA: Despesas com animais de companhia, estimadas em 12%

do orçamento familiar em Portugal, justificam alterações na dedução do IVA para 2021, cujas famílias passam a deduzir 50% do IVA das despesas com veterinários; Impacto da segunda vaga da pandemia na confiança, na economia e no consumo; valor da produção agrícola subiu 3,2% em Portugal em 2019, para os 8,1 mil milhões de €, acima dos 2,4% da média da UE (418 mil milhões de €)

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IS 46/2020 – Semana de 10 a 16/11/2020

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NOTÍCIAS DE MERCADOS

ALIMENTAÇÃO ANIMAL

– Reunião com DG AGRI analisa situação do

mercado e plano de contingência da UE para crises sanitárias

No quadro de uma reunião de alto nível entre Michael Scannell, Diretor-Geral Adjunto da DG AGRI e uma delegação da FEFAC e COCERAL, liderada por Asbjørn Børsting e Philippe Mitko, os serviços da DG AGRI confirmaram que irão partilhar, com as partes interessadas, uma proposta de roteiro sobre o futuro plano de contingência da UE para crises sanitárias em Segurança Alimentar, como sendo o primeiro elemento da Estratégia “Do Prado ao Prato”. De resto, esta é uma das principais lições que temos de retirar da COVID-19.

No encontro, o Presidente da FEFAC, Asbjørn Børsting, destacou a previsão atualizada para 2020 da produção de alimentos compostos para animais, de uma quebra de -2,2%, o que é uma ligeira melhoria em relação às previsões anteriores. No entanto, há que esperar pelo impacto das novas medidas nos diferentes países, que não deixarão de afetar o consumo de produtos de origem animal.

Michael Scannell, Diretor-Geral Adjunto da DG AGRI, referiu estas inquietações estão na ordem do dia dos Ministros da Agricultura sobre a evolução dos mercados agrícolas. Mencionou igualmente as incertezas sobre a COVID-19, as negociações do Brexit e a evolução da situação da saúde animal como principais condicionantes, e acolheu as avaliações de mercado efetuadas pela COCERAL e pela FEFAC para os cereais e outras matérias-primas para alimentação animal, bem como para os mercados de pecuária.

Referiu ainda que, na última reunião preparatória, os Estados-membros não tinham relatado qualquer perturbação significativa do mercado, indicando uma situação de relativa estabilidade. Saudou a posição pró-ativa da FEFAC sobre o Pacto Ecológico da UE e a sua nova Carta de Sustentabilidade 2030, incluindo ações-chave para abordar alguns dos objetivos “Do Prado ao Prato” vinculados às produções pecuária e da alimentação animal.

Plano de Contingência da UE em Segurança Alimentar

Entretanto, os serviços da DG AGRI confirmaram a intenção da Comissão Europeia de publicar em breve um roteiro sobre o futuro plano de contingência da UE para manter a segurança alimentar em tempos de crise sanitária, o qual estará aberto a comentários das partes interessadas durante um período de 28 dias.

Este procedimento precederá o início do período de consulta oficial planeado para meados de dezembro de 2020, o qual terá como base um questionário direcionado que visa fortalecer a capacidade da Comissão de melhorar a sua análise ex ante das ameaças do mercado, bem como a sua capacidade de entregar uma abordagem coerente de uma política transversal da gestão de crises envolvendo todas as DG relevantes.

A DG AGRI planeia reunir um grupo específico de especialistas para discutir os resultados e as recomendações apresentadas pelos Estados-membros e as partes interessadas, no primeiro ou segundo trimestre de 2021.

Michael Scannell realçou a importância desta iniciativa, referindo que é o primeiro elemento da estratégia “Do Prado ao Prato”, a qual passará para a fase de implementação, o que permitirá uma revisão completa de todas as medidas relevantes a nível nacional e da União Europeia que podem ajudar a fortalecer ainda mais a resiliência da agricultura da UE e da cadeia de produção alimentar.

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Situação na Roménia e no Mar Negro

Os serviços da DG AGRI referiram que vários Estados-membros, entre os quais Portugal (a IACA tem falado com o GPP sobre esta situação), solicitaram mais explicações e detalhes sobre a revisão do âmbito da proposta de decreto romeno sobre “Force Majeure” na última reunião do Comité de Gestão a 29 de outubro de 2020.

As autoridades romenas sublinharam que ainda nada está decidido e que estão em curso discussões bastante intensas, para encontrar o equilíbrio certo entre a necessidade de ajudar os agricultores que sofrem com as severas condições de seca durante a época da colheita e as necessidades da cadeia de valor dos cereais. No entanto, não apresentaram quaisquer informações adicionais sobre o conteúdo da última versão da proposta de decreto.

Micheal Scannell sublinhou que a Comissão tenciona partilhar uma mensagem geral com todos os Ministros da Agricultura para serem extremamente cuidadosos com quaisquer medidas nacionais que possam perturbar o funcionamento dos mercados agrícolas.

Convidou a COCERAL e a FEFAC a partilhar qualquer informação de mercado adicional dos países vizinhos da UE, como a Ucrânia, que pudesse afetar os mercados da UE e a cadeia de abastecimento. Phillippe Mitko enfatizou o compromisso da COCERAL em assegurar a cadeia de abastecimento de biocombustíveis e da alimentação humana e animal, referindo problemas

crescentes nos mercados do milho, os quais podem constituir um desafio no fornecimento da necessidade estimada do mercado da União Europeia, de 20-23 milhões de toneladas.

Os especialistas da COCERAL e da FEFAC mencionaram a dececionante colheita de milho

na Roménia e Hungria, que caiu 15/16 milhões de toneladas em 2020, com a América Latina a terminar as exportações em dezembro e sem acesso ao mercado dos EUA devido à taxa de importação da UE sobre o milho dos EUA (25 %).

A DG AGRI confirmou a redução esperada da colheita de milho da UE em -10 milhões de toneladas, mas expressou confiança de que a Ucrânia seria capaz de fornecer os volumes necessários para o mercado europeu, observando que a quebra da procura do mercado de etanol pode fornecer algum alívio.

Proposta da COCERAL/FEFAC para revisão do método de cálculo dos direitos de importação de milho

A COCERAL apresentou os principais elementos da revisão da metodologia para o cálculo do nível dos direitos de importação da UE, o qual refletiria com maior precisão as condições de mercado e reduziria as coberturas de riscos e incertezas atuais que podem chegar a 600 000 € por carga (ppt).

Salientaram que esta abordagem não desafia as atuais regras do Mercado Interno e deve proporcionar maior transparência e previsibilidade ao mercado de milho da UE, o qual se tornará ainda mais dependente das importações. Os serviços da DG AGRI tomaram nota da proposta sublinhando as atuais restrições legislativas, indicando a necessidade de revisão técnica e debates.

A FEFAC reiterou o pedido conjunto para também se rever a lista de retaliação tarifária da UE para o milho dos EUA, com o objetivo de preparar o terreno para um acordo negociado com a próxima administração dos EUA para resolver os casos da Airbus/Boeing na OMC.

Michael Scannell confirmou o interesse político de entrar em contato com a nova Administração dos EUA para um acordo negociado, enquanto enfatiza que a UE salvaguardará os seus direitos de retaliação da OMC. A experiência atual com as tarifas punitivas e retaliatórias da UE foi um "jogo de perdedores" para ambos os lados. COCERAL e FEFAC agradeceram a Michael Scannell e aos serviços da DG AGRI pela discussão aberta e expressaram as suas esperanças

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Página 4 de continuar o envolvimento noutros elementos específicos da Estratégia “Do Prado ao Prato” com impacto nas produções pecuária e de alimentos para animais da União Europeia, bem como no comércio de cereais e de alimentos para animais.

Conclusões do Conselho Agrícola de 16 de novembro

Entretanto, como referimos, o Conselho Agrícola de 16 de novembro analisou a situação dos mercados, entre outros dossiers, como a situação da peste suína africana, a Estratégia “Do Prado ao Prato” e a “Food Summit” que vai ter lugar em 2021, em Nova Iorque, no quadro das Nações Unidas.

A Ministra portuguesa sublinhou a resiliência dos agricultores e das empresas agroalimentares face à situação gerada pela pandemia de Covid-19”. Sublinhou ainda “a importância das políticas ativas implementadas para apoio à sua atividade”, por forma a “minimizar os efeitos da crise pandémica”. Perante o agravamento da situação epidemiológica em Portugal e na Europa, a titular da pasta da Agricultura destacou a “necessidade de manter um acompanhamento direto sobre a evolução do setor, tanto dos subsetores que dependem do canal Horeca, com foco nos produtos de valores acrescentado, como, por exemplo, os queijos ou os vinhos, como nos mais sazonais como é o caso os perus ou borregos, bem como dos setores que são afetados pelos novos padrões de consumo decorrentes do confinamento”, lembrando o que aconteceu na Páscoa.

Foi ainda questionada a Comissão sobre o acionamento dos instrumentos para garantir a estabilidade do funcionamento do mercado e, simultaneamente, aumentar a resiliência da cadeia de valor. Tendo em conta a necessidade de “mitigar os impactos económicos negativos” decorrentes da primeira fase da pandemia, o Ministério da Agricultura evidencia “a importância de dispor de instrumentos e meios adequados à reposição e/ou manutenção de equilíbrio da oferta e do rendimento aos agricultores”, de acordo com informações do Ministério da Agricultura.

Na sequência de preocupações manifestadas pela Áustria relativamente às implicações do acordo UE-Mercosul, a Ministra referiu que Portugal apoia o Acordo UE-Mercosul, desde a primeira hora, e que defende a sua conclusão, considerando que o mesmo contribuirá para a melhoria do acesso ao mercado do Mercosul e constituirá uma força impulsionadora das exportações, nomeadamente para produtos como o azeite, os vinhos ou as frutas, e a garantia dos equilíbrios setoriais na União Europeia”.

INVESTIGAÇÃO

– FeedInov em linha com as prioridades de I&D da União

Europeia

A “Animal Task-Force” elegeu Frank O’Mara de Teagasc (Irlanda) para o cargo de Presidente da “Task-Force”, sucedendo a Jean-Louis Peyraud do INRA (França).

Esta mudança acontece num momento crucial em que a pecuária enfrenta fortes desafios no que respeita à sua capacidade de acompanhar a transição para sistemas alimentares mais sustentáveis, a qual dependerá da alocação de verbas públicas para investigação em agricultura e, mais especificamente, na investigação pecuária e na natureza dos tópicos retidos.

A principal mensagem da “Task-Force” Animal prende-se com as importantes sinergias entre a produção vegetal e animal.

Recordamos que a “Task-Force” Animal reúne entidades de conhecimento (investigação e universidades) de toda a UE e associações industriais europeias (Animal Health Europe, FEFAC, EFFAB e FEFANA) com um objetivo comum: convencer as autoridades a investir

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IS 46/2020 – Semana de 10 a 16/11/2020

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em investigação científica sobre o setor pecuário e definir prioridades/tópicos-chave de investigação. Em Portugal, o INIAV tem acompanhado os trabalhos desta organização.

Na sua última Assembleia Geral, no passado dia 3 de novembro de 2020, a ATF (“Task-Force” Animal) discutiu a sua proposta de Agenda Estratégica de Investigação e Inovação com foco em 6 tópicos principais:

1. Clima, biodiversidade e recursos naturais, 2. Saúde e bem-estar animal - “Uma Saúde”,

3. Alimentos e nutrição segurança - “Uma Nutrição», 4. Modo de subsistência e crescimento económico, 5. Animal como sistema e

6. Criação de gado na era digital.

O documento destaca a complementaridade entre a produção animal e a produção agrícola, em particular ao nível das explorações agropecuárias ou regiões e a ATF pretende dedicar o seu seminário de 2021 à ideia de realçar os elementos que contribuem para a complementaridade entre produtos de origem vegetal e de origem animal, em vez de colocar os produtos de origem vegetal em oposição aos de origem animal.

Esta Agenda de Inovação será apresentada oficialmente aos serviços da Comissão da UE no dia 8 de dezembro de 2020 como sendo a contribuição da ATF para as reflexões a decorrerem sobre o Programa de Trabalho de Investigação da Comissão Europeia para 2021-2022 ((20) DOC 157 e 158).

As sinergias entre plantas e animais também foram o tema de um trabalho conjunto realizado em 2019 pela ATF e a Plataforma Tecnológica de Plantas do Futuro para definir os eixos de investigação comuns para os dois setores.

Este trabalho foi apresentado num webinar no dia 4 de novembro de 2020 ((20) DOC 161), com o setor da alimentação animal a ser representado no painel por Arnaud Bouxin, que destacou a correspondência entre diversas recomendações das duas plataformas e a Carta de Sustentabilidade da FEFAC, em particular em termos de eficiência nutricional, de melhoria do fornecimento de proteína alimentar da UE ou de dar mais atenção aos programas de melhoramento vegetal para a utilização eficiente e segura de coprodutos como alimentos para animais.

Entretanto, a Comissão da UE lançou um concurso específico para projetos de investigação relacionados com o Pacto Ecológico Europeu no âmbito do Horizonte 2020 do programa-quadro 2018-2020.

Alguns destes concursos têm como objetivo fomentar as próximas discussões sobre a implementação da Estratégia “Do Prado ao Prato”, a Estratégia de Biodiversidade ou a ambição de poluição zero para um ambiente livre de toxinas.

Nesta linha de I&D, aqui deixamos uma nota sobre o projeto Smart Cow (investigação e inovação no setor dos bovinos), que emitiu a sua 4ª e última “TransNational Access Call” (TNA) para propostas de projetos de investigação científica.

O objetivo da TNA é encorajar as empresas privadas a conhecerem as instalações de investigação científica em pecuária dos parceiros SmartCow. Estas instalações podem ser utilizadas para investigação científica académica ou industrial em toda a União Europeia e para qualquer projeto de investigação nas áreas da nutrição, fisiologia, etologia e pecuária.

Registe-se que na Assembleia-Geral do FeedInov que se realizou no passado dia 12 de novembro, concluiu-se pelo alinhamento dos objetivos e o Plano de Ação com a agenda europeia, tendo sempre como meta que o Setor faz parte da solução, pelo que temos de apostar na investigação, desenvolvimento e inovação.

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IS 46/2020 – Semana de 10 a 16/11/2020

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RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA

– Sensibilização para a prevenção e

redução da utilização de antibióticos

Vincado a importância do tema e a necessidade de uma abordagem global, vai ter lugar no dia 23 de novembro um seminário de alto nível “High-level webinar on World Antimicrobial

Awareness Week 2020”.

Este seminário vai juntar as três organizações mundiais (OMS, OIE e FAO) que têm promovido a importância do Combate às Resistências aos antimicrobianos e enquadra-se nas comemorações da semana do Antibiótico à qual a DGAV se vai juntar com uma campanha nacional de sensibilização.

A IACA irá estar presente e associar-se a este evento, no sentido de reforçar o empenho com que o setor e o País estão a encarar esta problemática, nomeadamente pela inclusão de medidas estratégicas nacionais pluridisciplinares na Agenda da Inovação do Ministério da Agricultura “Terra Futura” e no Plano Nacional de Combate à Resistência aos Antimicrobianos, do qual somos parceiros e parte integrante.

Por outro lado, são cada vez mais os projetos de investigação científica que incidem na resistência antimicrobiana (RAM), na qual a Indústria participa. Aqui damos conta de alguns com maior relevância, designadamente o AVANT e ROADMAP.

O objetivo do projeto AVANT (20) DOC 159) é avaliar a eficiência de diferentes estratégias alternativas ao uso de antimicrobianos na suinicultura, por exemplo, o uso de simbióticos (incluindo por meio de transplantes fecais na exploração pecuária), polímeros, bacteriófagos, estimulantes do sistema imunitário (como injetável ou aditivo no alimento composto), bem como estratégias de alimentação para leitões e porcas em lactação para tratar a diarreia pós-desmame.

A ideia é realizar testes pré-clínicos e analisar os principais desafios para a sua implantação na exploração pecuária e os possíveis desafios técnicos e jurídicos. Posteriormente, as três técnicas mais promissoras com o maior potencial de mercado serão selecionadas para mais testes na exploração pecuária. O projeto também irá produzir orientações para os operadores sobre o estatuto legal das diferentes opções e realizar inquéritos direcionados aos veterinários, agricultores e consumidores, para avaliar a aceitação social.

Por seu lado, o projeto ROADMAP visa analisar os impulsionadores socioeconómicos do uso de antimicrobianos, desenvolvendo estratégias personalizadas para a mudança e propondo cenários de transição em diversos sistemas de produção pecuária na Europa.

O foco é, portanto, colocado nas ciências sociais para analisar as práticas e motivações atuais dos agricultores e veterinários, elaborar estratégias que podem envolver vários elementos, como alimentação ou vacinas, e propor estratégias para iniciar a transição da aplicação das boas práticas de nicho de mercado para uma aplicação convencional de boas práticas.

Um dos trabalhos específicos envolve a criação de “Living Labs”, ou seja, grupos de 10 a 25 participantes de diferentes setores que definem, com base nas condições locais, as estratégias que consideram mais eficazes e são consultados regularmente ao longo da vida do projeto para monitorizar a integração gradual das práticas e avaliar sua relevância.

Foram estabelecidos 11 “Living Labs” na Bélgica, Holanda, Reino Unido, França, Itália, Dinamarca e Suíça. As empresas de alimentos para animais são bem-vindas para participarem no “Living Labs”, embora a extensão da sua participação dependa de qual a ação o “Living Labs” decidir implementar.

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BOLSA DO PORCO

INFORMAÇÃO SEMANAL

Sessão de 12 de novembro de 2020

Descida de € 0.040

FIXADA NESTA SESSÃO

(Euros /KG/Carcaça, Classe E, 57% de músculo, entrada Matadouro)

ÚLTIMAS COTAÇÕES REGISTADAS NA U.E

PAÍS DATA EUROS Nas Condições para:

Espanha 12 de novembro 1,204 Lérida: Euros peso/vivo

França 12 de novembro 1,292 Plérin: em Euros, carcaça,

TMP.

Holanda 06 de novembro 1,270 Utrechtse: em Euros, com

56% de carne

Dinamarca 12 de novembro 1,290 Em Coroas DK, convertido em

Euros, carcaça, 57% de carne

Alemanha 11 de movembro 1.270 Em Euros, carcaça com 56%

de carne

Ver também em: www.bolsadoporco.com

A próxima sessão realizar-se-á no dia 19 de novembro de 2020 (quinta-feira), pelas 19 horas

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IS 46/2020 – Semana de 10 a 16/11/2020

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BOLSA DO BOVINO

INFORMAÇÃO DE MERCADO

SESSÃO Nº 46 de 13 de novembro de 2020

TENDÊNCIA: Manutenção em todas as categorias.

Desta vez a opção foi manutenção.

Cotações registadas esta semana, em Euros/Kg/Carcaça R

Observações:

As cotações estabelecidas na mesa referem-se aos animais vendidos, pagos em função do peso carcaça.

A próxima sessão realizar-se-á na sexta-feira, dia 20 de novembro de 2020, pelas 12h:15m, na sede da Bolsa do Bovino do Montijo.

A Mesa de Cotações Categoria Cotação Novilhos 3,68 Novilhas 3,74 Vitela 4,70 Vacas 2,00

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IS 46/2020 – Semana de 10 a 16/11/2020

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PREÇOS MÉDIOS NA PRODUÇÃO DE PRODUTOS PECUÁRIOS

BOVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,55 3,55 0,00%

Entre Douro e Minho (Produção) Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,10 3,10 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 1,80 1,80 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 250,00 250,00 0,00%

Castelo Branco (Produção) Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,85 3,85 0,00% Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,25 3,25 0,00%

Coimbra (Produção) Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,70 3,70 0,00% Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,20 3,20 0,00% Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 350,00 350,00 0,00%

Elvas (Produção) Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,30 3,30 0,00%

Guarda (Produção) Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,60 3,30 -8,33% Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,00 2,70 -10,00%

Ribatejo (Produção) Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,60 3,60 0,00% Novilho 12 a 24 meses Turina EUR/Kg. P. Carcaça 3,00 3,00 0,00% Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/Kg. P. Carcaça 2,10 2,10 0,00%

Vaca Abate Turina EUR/Kg. P. Carcaça 1,80 1,80 0,00%

Vitelo 3 a 6 meses - Turina EUR/Unidade 290,00 290,00 0,00%

Évora (Produção) Novilho 12 a 24 meses Cruz. Charolês EUR/Kg P. Carcaça 3,60 3,68 2,22% Vaca Abate Cruz. Charolês EUR/KG. P. Carcaça 2,00 2,00 0,00%

OVINOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo Litoral (Produção)

Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 3,40 3,40 0,00%

Alentejo Norte (Produção) Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,60 2,70 3,85%

Beja (Produção) Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 3,30 3,30 0,00%

Castelo Branco (Produção) Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 3,25 3,25 0,00%

Coimbra (Produção) Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 4,20 4,20 0,00%

Cova da Beira (Produção) Borrego <12 Kg. Raça não Especificada EUR/Kg. P. Vivo 3,75 3,75 0,00%

Elvas (Produção) Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,60 2,70 3,85%

Estremoz (Produção) Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 3,25 3,50 7,69%

Évora (Produção) Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 3,25 3,50 7,69%

Ribatejo (Produção) Borrego 22 a 28 Kg. Raça não Especificada EUR/KG. P. Vivo 2,50 2,50 0,00%

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IS 46/2020 – Semana de 10 a 16/11/2020

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AVES / OVOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Dão - Lafões (Produção)

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo sc sc -

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,75 0,75 0,00%

Dão - Lafões (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça sc sc - Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 0,95 0,95 0,00% Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,85 0,85 0,00%

Litoral Centro (Grossista)

Frango 65% - 1,1 a 1,3 Kg. EUR/Kg. P. Carcaça sc sc - Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia 0,95 0,95 0,00% Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia 0,85 0,85 0,00%

Médio Tejo

Ribatejo e Oeste

Frango Vivo -1,8 Kg. EUR/Kg. P. Vivo 0,85 0,85 0,00%

Ovo a peso 60-68 g EUR/KG 0,75 0,75 0,00%

Ovo Classificado L (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 1,00 1,00 0,00% Ovo Classificado M (ovotermo) EUR/Dúzia (Grossista) 0,90 0,90 0,00% Perú 80% 5,7 a 9,8 Kg. EUR/KG - P. Carcaça (Grossista) 2,26 2,26 0,00%

SUÍNOS - Cotações nos Principais Mercados de Produção

PORCO Classe E (57%)

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Alentejo 1,61 1,59 -1,24%

Beira Interior 1,63 1,60 -1,84%

Beira Litoral 1,70 1,67 -1,76%

Entre Douro e Minho 1,79 1,75 -2,23%

Ribatejo e Oeste 1,61 1,57 -2,48%

COTAÇÃO MÉDIA NACIONAL (*) 1,68 1,64 -2,38%

* Cotação com base no volume de abate de cada área de mercado

LEITÕES - Cotações nos Principais Mercados de Produção

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

Leitões até 12 Kg Alentejo 3,00 3,00 0,00% Algarve sc sc #VALOR! Beira Litoral 3,17 3,17 0,00% Ribatejo e Oeste 2,83 2,65 -6,36% Leitões de 19 a 25 Kg. Alentejo 1,80 1,90 5,56%

CEREAIS - PREÇOS DO MERCADO INTERNO

Mercados Semana Anterior em € Semana Corrente em € Variação

ALENTEJO

Milho Forrageiro 182,00 182,00 0,00%

LISBOA

Trigo Mole Forrageiro 229,50 232,00 1,09%

Cevada Forrageira (Hexástica) 200,00 205,00 2,50%

Milho Forrageiro 219,50 219,00 -0,23% RIBATEJO Milho Forrageiro 170,00 170,00 0,00% BEIRA LITORAL Milho Forrageiro 180,00 180,00 0,00% Semana Anterior : De 02 a 08/11/2020 Semana Corrente: De 09 a 15/11/2020 Fonte: SIMA/GPP

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COTAÇÕES INTERNACIONAIS DE MATÉRIAS-PRIMAS

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DGAV – EDITAL Nº 54

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LEGISLAÇÃO NACIONAL E COMUNITÁRIA

Diário da República

I Série – 2º Suplemento – Nº 221 – 12 de novembro 2020

Resolução do Conselho de Ministros n.º 96-B/2020:

Prorroga a declaração da situação de calamidade, no âmbito da pandemia da doença COVID-19 PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 373 – 09 de novembro de 2020

Regulamento de Execução (UE) 2020/1646 da Comissão de 7 de novembro de 2020,

Relativo a medidas de política comercial respeitantes a determinados produtos provenientes dos Estados Unidos da América na sequência da resolução de um litígio comercial no âmbito do Memorando de Entendimento sobre a Resolução de Litígios da Organização Mundial do Comércio PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 374 – 10 de novembro de 2020

Decisão de Execução (UE) 2020/1663 da Comissão de 6 de novembro de 2020,

Que altera os anexos I e II da Decisão 2004/558/CE no que diz respeito ao estatuto de indemnidade de doença da Chéquia e à aprovação do programa de erradicação em várias regiões de França relativamente à rinotraqueíte infeciosa dos bovinos [notificada com o número C(2020) 7578] PDF

Decisão de Execução (UE) 2020/1664 da Comissão de 9 de novembro de 2020,

Relativa a determinadas medidas de proteção provisórias contra a gripe aviária de alta patogenicidade do subtipo H5N8 na Alemanha [notificada com o número C(2020) 7887] PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 377 – 11 de novembro de 2020

Regulamento de Execução (UE) 2020/1667 da Comissão de 10 de novembro de 2020,

Que altera o Regulamento de Execução (UE) 2020/977 no respeitante ao período de aplicação das medidas temporárias relativas aos controlos da produção de produtos biológicos PDF

Decisão de Execução (UE) 2020/1670 da Comissão de 10 de novembro de 2020,

Que altera o anexo da Decisão de Execução (UE) 2020/1606 da Comissão relativa a determinadas medidas de proteção provisórias contra a gripe aviária de alta patogenicidade do subtipo H5N8 nos Países Baixos (notificada com o número C(2020) 7912) PDF

Jornal Oficial da União Europeia L 379 – 13 de novembro de 2020

Regulamento Delegado (UE) 2020/1677 da Comissão de 31 de agosto de 2020,

Que altera o Regulamento (CE) nº 1272/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, relativo à classificação, rotulagem e embalagem de substâncias e misturas, a fim de melhorar a viabilidade dos requisitos de informação relativos à resposta de emergência na área da saúde

PDF

Regulamento de Execução (UE) 2020/1685 da Comissão de 12 de novembro de 2020,

Que altera o Regulamento (UE) nº 37/2010 a fim de classificar a substância bupivacaína no que respeita ao seu limite máximo de resíduos PDF

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Jornal Oficial da União Europeia L 381 – 13 de novembro de 2020

Regulamento (UE) 2020/1693 do Parlamento Europeu e do Conselho de 11 de novembro de 2020,

Que altera o Regulamento (UE) 2018/848 relativo à produção biológica e à rotulagem dos produtos biológicos no que respeita à sua data de aplicação e a certas outras datas previstas no mesmo regulamento PDF

RECORTES DE IMPRENSA

13.novembro.2020

50% DO IVA EM DESPESAS NO VETERINÁRIO VAI PODER SER DEDUZIDO NO IRS

A partir do próximo ano, as famílias portuguesas vão poder deduzir no IRS 50% do IVA em despesas com veterinários, incluindo medicamentos para animais, suportado por qualquer membro do agregado familiar. A medida resulta de uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) apresentada pelo PAN e que, de acordo com o partido, foi já negociada e aceite pelo Governo.

Recorde-se que, atualmente, o valor está fixado nos 15% do IVA de faturas comunicadas ao Fisco, num limite máximo de 250 euros por agregado.

Na sua proposta de alteração, o partido refere que “as despesas com os animais de companhia representam pelo menos cerca de 12% do orçamento familiar”, segundo a base de dados da Deco. No entanto, o teto máximo de 250 euros mantém-se inalterado.

Ao contrário do que acontece com as despesas com médicos, as contas do veterinário não contam para a dedução do IRS com saúde, lembra o PAN.

“Apesar dos elevados custos, é permitida a dedução das despesas com saúde humana em sede de IRS, mas não com saúde animal, não se justificando um tratamento diferenciado a este nível”, lê-se no mesmo documento.

O PAN pretende que seja reconhecida a relação entre a saúde humana e a saúde dos animais e do ambiente, considerando, por isso, que não deve existir um tratamento diferenciado em sede de IRS.

“A alimentação humana, a alimentação animal, a saúde humana e animal e a contaminação ambiental estão intimamente ligadas o que, no nosso entendimento, justifica a existência de um tratamento igualitário em sede de IRS”.

A proposta conta com o apoio da Direção-Geral da Saúde, bem como do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

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15.novembro.2020

A NOVA PAC, A MECANIZAÇÃO E OS PEQUENOS INVESTIMENTOS NA AGRICULTURA – Carlos Neves

Desde a adesão de Portugal à União Europeia, o investimento em tratores e máquinas agrícolas foi apoiado pelos diversos quadros comunitários, durante sucessivas reformas da PAC. Não sei os números exatos, mas penso que a mecanização terá levado uma fatia importante, talvez a maior fatia dos apoios nos projetos de instalação de jovens agricultores ou de agricultores já instalados.

Contudo, a certa altura tornou-se frequente a crítica sobre o excesso de investimento em tratores face a menor investimento em instalações. Isto tinha uma razão simples: devido à burocracia, era mil vezes mais fácil comprar um trator do que construir, por exemplo, uma instalação pecuária, dependente de uma série de licenças da autarquia, do ministério do ambiente e de outras entidades. Pelo contrário, para comprar um trator nem era preciso sair de casa, bastava fazer uns telefonemas e em pouco tempo tínhamos à porta todos os catálogos e condições de financiamento, além do gosto e do conforto de poder conduzir uma máquina nova, mais potente e mais segura.

Entretanto, no seguimento dessas críticas, reduziram-se os apoios à mecanização em projetos de investimento e a aprovação de qualquer projeto passou a depender de demonstrar que esse investimento específico traria valor acrescentado líquido à empresa agrícola. Ou seja, se eu quiser apresentar um projeto de investimento para trocar um velho trator de 30 anos, sem arco de segurança, a travar mal, com muitas horas e muito fumo a sair do tubo de escape, por um trator novo e moderno, com cabine de segurança para me proteger de capotamentos e com um motor de emissões menos poluentes, ou quiser comprar um pulverizador com sensores que me permita usar menos pesticida, ou um semeador com adubador localizado e sensores que me permitam fazer uma agricultura de precisão, não basta comprometer-me a ficar 5 anos na atividade e provar que a minha empresa vai ser rentável e ter lucro; tenho de demonstrar que este investimento específico vai ser pago pelo lucro que resulta da redução de custos ou aumento de produção. Havendo mercado, esse aumento de produção será possível e desejável, sobretudo para a empresa agrícola atingir um mínimo de rentabilidade. Mas quando o mercado é limitado e existem contratos para evitar aumentos de produção, como acontece atualmente na produção de leite, essa exigência / barreira a este apoio ao investimento devia ser retirada. É uma pena saber que foram apoiados projetos de investimento megalómanos que acabam por falir e não se apoiam empresas de média dimensão que estão a funcionar, têm experiência, mercado e futuro. Penso que para investimentos dedicados à proteção do ambiente, bem-estar animal, segurança do agricultor e outros casos específicos deveria bastar a demostração que a empresa será viável e rentável na globalidade das suas atividades.

Uma alternativa interessante que existiu no passado recente foi o apoio de 40% a projetos de investimento (simplificados) até 25.000 euros, que nos permitia comprar um pequeno trator ou algumas alfaias sem as exigências referidas acima. Esta medida foi suspensa e depois reativada, mas só para empresas até 100.000 euros de faturação anual. Como na agricultura quase sempre a margem é pequena, uma empresa com esse limite de faturação dificilmente paga o salário a um agricultor e muito menos a um casal ou mais algum funcionário. Penso que essa medida devia ser reativada para empresas com faturação até 500.000 euros e investimentos até 100.000 euros.

Com o fim destes pequenos projetos e as dificuldades para apresentar projetos de maior dimensão, a única opção possível para muitos agricultores tem sido comprar tratores e máquinas usadas, importadas, equipamentos já com muitas horas e com motores menos ecológicos do que os fabricados atualmente. A agricultura de precisão que teremos de adotar

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IS 46/2020 – Semana de 10 a 16/11/2020

Página 19 para aumentar a nossa eficiência e reduzir o impacto ambiental exige investimentos elevados que o preço dos produtos agrícolas nos impedem de adquirir. Terá a nova PAC apoios neste sentido ou teremos de continuar a comprar as máquinas e tratores que os nossos colegas do norte da Europa compraram há 10 anos, provavelmente com os apoios da PAC anterior?

Carlos Neves

Agricultor, produtor de leite e vice-presidente da Aprolep

Fonte: Agroportal

A

GRICULTURA E

M

AR

Actual

15.novembro.2020

PS RECOMENDA AO GOVERNO ESTUDAR OBRIGATORIEDADE DE CONTRATAÇÃO DO SISTEMA DE SEGUROS AGRÍCOLAS COMO CONDIÇÃO DE ACESSO A APOIOS PÚBLICOS

O Grupo Parlamentar do Partido Socialista (PS) apresentou uma recomendação ao Governo para que se estude a “obrigatoriedade de contratação do Sistema de Seguros Agrícolas como condição de acesso a apoios públicos” aos agricultores.

Os deputados socialistas pedem assim ao Governo que se estude a possibilidade de tornar obrigatória a contratação do Sistema de Seguros Agrícolas (SSA) como condição de acesso para a atribuição de outros apoios públicos”.

Por outro lado, recomendam que se “estude a possibilidade de abertura de seguros a novos

riscos e culturas e de redução do valor do prejuízo mínimo indemnizável” e se “estude a

forma de equilibrar os custos de subscrição dos seguros agrícolas, considerando, entre outras medidas, a reavaliação das franquias, das tarifas, o reajustamento de zonas de tarifação, de modo a tornar os seguros mais atractivos para os agricultores”.

Segundo o Projecto de Resolução 757/XIV, assinado por 20 deputados (onde não consta o nome do ex-ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos), os socialistas pretendem ainda que se “estude a possibilidade de uniformização de princípios e regras de peritagem na avaliação de risco”.

Explicam os deputados do Grupo Parlamentar do PS que, “quase todos os anos se verificam fenómenos atmosféricos extremos, que se manifestam de diversas formas sobre o território e afectando com maior ou menos severidade as diversas culturas”.

“De entre estas ocorrências destacam-se as trombas de água, granizo, saraiva, geada, tornados ou outros fenómenos que se abatem sobre as culturas frutas e hortícolas, afectando todo o território nacional com gravosos impactos económicos e financeiros na actividade dos agricultores colocando por vezes em causa a continuidade da actividade”, acrescentam.

Sistema de Seguros Agrícolas

E relembra o Decreto-Lei n.º 162/2015 de 14 de Agosto criou o Sistema de Seguros Agrícolas (SSA) que prevê a atribuição de apoios à contratação de seguros agrícolas, nos termos definidos nos Programas de Desenvolvimento Rural e na Organização Comum de Mercado para os sectores da vinha e das frutas e hortícolas.

O financiamento do SSA, para além das dotações do Orçamento do Estado, passa a ser assegurado pelos recursos financeiros da União Europeia.

O SSA é principal instrumento para fazer face aos riscos inerentes à produção agrícola, devendo a atribuição de apoios públicos para compensar prejuízos relativos à produção agrícola confinar-se a riscos não cobertos pelos seguros existentes e aos agricultores que tenham celebrado contratos.

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Página 20 O SSA prevê apenas a obrigatoriedade tendencial, de acordo com a qual a contratação de seguros agrícolas pode vir a ser estabelecida como condição de acesso para a atribuição de outros apoios públicos.

Para os deputados do PS, actualmente, com as regras da PAC em vigor, “os rendimentos agrícolas estão, em maior ou menor grau, dependentes de diferentes apoios públicos, pelo que não faz sentido que se mantenha a adesão voluntária ao SSA e se exponha a viabilidade das explorações em risco face a adversidades climáticas ou outras”.

Fonte: Agricultura e Mar Actual

CENTROMARCA

16.novembro.2020

SEGUNDA VAGA: SEGUNDA MACHADADA NA CONFIANÇA, NA ECONOMIA E NO CONSUMO, ARTIGO/CRÓNICA DE PEDRO PIMENTEL

Muitas empresas vão fechar ou reduzir as suas estruturas, muitas famílias vão ver os seus rendimentos diminuir fortemente e uma parte delas irá atravessar momentos dramáticos.

Fonte: Observador

Leia a notícia aqui

CENTROMARCA

16.novembro.2020

APED: "É INCOMPREENSÍVEL PARA A SAÚDE PÚBLICA" NOVAS LIMITAÇÕES À CIRCULAÇÃO

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) considera "incompreensível para a saúde pública" e "injusto" para o setor a limitação da circulação nos próximos dois fins de semana nos 121 concelhos com maior risco de contágio covid-19.

Fonte: Jornal de Negócios

Leia a notícia aqui

16.novembro.2020

VALOR DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA EM PORTUGAL SOBE 3,2% EM 2019, ACIMA DA MÉDIA DA UE

O valor da produção agrícola aumentou 2,4% na União Europeia (UE) para os 418 mil milhões de euros em 2019, tendo crescido acima da média em Portugal (3,2%, para 8,1 mil milhões de euros), segundo o Eurostat.

De acordo com o boletim divulgado pelo gabinete estatístico europeu, a França é o país com maior rendimento do setor da agricultura (77 mil milhões de euros), seguindo-se a Alemanha (58,2 mil milhões de euros), a Itália (57,8 mil milhões de euros), a Espanha (51,7 mil milhões de euros) e a Holanda (29,1 mil milhões de euros).

A Letónia foi o país onde o valor da produção agrícola mais subiu de 2018 para 2019 (21,1%), seguindo-se a Estónia (16,1%), enquanto no outro extremo, com os maiores recuos, estão a Eslovénia (-3,3%) e a Eslováquia (-2,4%).

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IS 46/2020 – Semana de 10 a 16/11/2020

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Considerando os países com maior valor da produção agrícola, este aumentou 10,6% na Alemanha e 3,5% na Holanda, mas recuou em França (-1,6%), em Itália (-1,2%) e Espanha (-0,9%).

Fonte: Agroportal

17.novembro.2020

EMBAIXADORES PORTUGAL SOU EU APELAM AO CONSUMO DE PRODUTOS NACIONAIS

O Portugal Sou Eu vai desenvolver uma ação protagonizada por sete dos seus Embaixadores, que, através das suas redes sociais, vão declarar o seu compromisso em apoiar o país no estímulo à economia, através da compra, durante o período de Natal, de produtos com o selo Portugal Sou Eu.

A ação, que decorre entre 17 de novembro e 15 de dezembro e visa sensibilizar os consumidores para a compra consciente – envolvendo os portugueses na retoma da atividade económica – conta com o apoio de Cláudia Vieira, Cristina Ferreira, Cuca Roseta, Fátima Lopes, Henrique Sá Pessoa e Luís Onofre.

Apesar dos portugueses já valorizarem a origem dos produtos e serviços, num momento particularmente complicado para a economia nacional, o apoio deste grupo de embaixadores, durante uma altura em que os portugueses começam a fazer as suas compras de Natal, “é crucial para a valorização e dinamização da oferta nacional”, pode ler-se no comunicado.

Já durante o mês de junho e julho, o Portugal Sou Eu desenvolveu uma campanha de sensibilização que envolveu 16 dos seus embaixadores. Com a assinatura “O que nos une? Ser Português é o que nos une. E este selo é a nossa garantia. Escolha Portugal”, a ação teve como objetivo promover a compra de produtos com o selo Portugal Sou Eu.

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Página 22

OFERTA DE EMPREGO

ASSESSOR/A TÉCNICO/A

A IACA – Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais,

organização representativa do setor da

Alimentação Animal em Portugal, pretende admitir:

FUNÇÃO:

Reportando à Comissão Executiva, terá como responsabilidades:

• Desenvolver e acompanhar projetos de interesse para a IACA e seus Associados; • Prestar apoio técnico e legal aos Associados;

• Apoiar a gestão dos Associados.

CANDIDATURAS

: Os interessados deverão enviar currículo para: iaca@iaca.pt

PERFIL:

• Formação superior em Engenharia Agronómica, Zootécnica ou Medicina Veterinária; • Experiência mínima de 5 anos na área de alimentação animal;

• Conhecimentos do enquadramento legal da atividade; • Experiência na elaboração e acompanhamento de projetos; • Domínio de línguas estrangeiras, nomeadamente, Inglês;

• Competências de comunicação, relacionamento e de integração em equipas multidisciplinares;

• Dinamismo, polivalência e sentido das responsabilidades;

• Competências de planeamento, organização e gestão de prioridades; • Capacidade de análise e resolução de problemas;

• Flexibilidade horária e disponibilidade para deslocações.

OFERECEMOS:

• Integração numa equipa de trabalho sólida, dinâmica e reconhecida; • Estabilidade contratual;

Referências

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