www.mvalin.com.br
1
Prof. Marcos Valin Jr 2
O que são
Estruturas
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
2
Estruturas
Estrutura é um conjunto de elementos que desempenham uma
função.
• Corpo humano: esqueleto, músculos, órgãos, …
• Natureza: animais, plantas, minerais
Prof. Marcos Valin Jr 3
Co
n
cret
o
Arma
do
Estruturas
Estrutura é um conjunto de elementos que desempenham uma
função.
• Edificações: prédios, casas …
• Obras de Arte: pontes, viadutos, barragens, ….
Prof. Marcos Valin Jr 4
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
3
Prof. Marcos Valin Jr 5
Co
n
cret
o
Arma
do
Prof. Marcos Valin Jr 6
Qual o principio básico
para um projeto de
estrutura de Concreto
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
4
A
SEGURANÇA
é a propriedade básica que define a
qualidade das estruturas.
Desde as civilizações antigas, a preocupação com a segurança das
estruturas levou a construí-las com peças de dimensões
equivalentes às empregadas em construções existentes que
haviam dado certo.
Prof. Marcos Valin Jr 7
Co
n
cret
o
Arma
do
Qual o principio básico
para um projeto de
estrutura de Concreto
Código de Hamurabi
• O Código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas
na Mesopotâmia, por volta do século XVIII a.C, pelo rei
Hamurabi da primeira dinastia babilônica. O código é baseado
na lei “olho por olho, dente por dente”;
• As 281 leis foram talhadas numa rocha. As leis dispõem sobre
regras e punições para eventos da vida cotidiana. Tinha como
objetivo principal unificar o reino através de um código de leis
comuns. Para isso, Hamurabi mandou espalhar cópias deste
código em várias regiões do reino.
Prof. Marcos Valin Jr 8
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
5
Código de Hamurabi
• Pena de morte para roubo de templo ou propriedade estatal,
ou por aceitação de bens roubados.
• Se um homem tomar uma mulher como esposa, mas não tiver
relações com ela, esta mulher não será considerada esposa
deste homem.
• Se uma casa mal construída causa a morte de um filho do
dono da casa, então o filho do construtor será condenado à
morte.
Prof. Marcos Valin Jr 9
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
6
Concreto Armado
O concreto é um material que apresenta alta resistência às
tensões de compressão, porém, apresenta baixa resistência à
tração (cerca de 10 % da sua resistência à compressão).
Prof. Marcos Valin Jr 11
Co
n
cret
o
Arma
do
Concreto Armado
O ato de juntar o concreto com um material de alta resistência
à
tração,
com
o
objetivo
deste
material,
disposto
convenientemente, resistir às tensões de tração atuantes,
produz esse material composto (concreto e armadura – barras
de aço), surge então o chamado “concreto armado”, onde as
barras da armadura absorvem as tensões de tração e o
concreto absorve as tensões de compressão.
Prof. Marcos Valin Jr 12
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
7
Concreto Armado
Prof. Marcos Valin Jr 13
Co
n
cret
o
Arma
do
Concreto Armado
Prof. Marcos Valin Jr 14
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
8
Definição de “Concreto Armado”
“A união do concreto simples e de um material resistente à
tração (envolvido pelo concreto) de tal modo que ambos
resistam solidariamente aos esforços solicitantes”.
Concreto + Aço + Aderência = CONCRETO ARMADO
Prof. Marcos Valin Jr 15
Co
n
cret
o
Arma
do
Aderência
Prof. Marcos Valin Jr 16
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
9
Prof. Marcos Valin Jr 17
Qual a importância do
estudo das estruturas
de Concreto Armado
Co
n
cret
o
Arma
do
1 - Representa de 14% a 23% do custo de um edifício.
2 - Responsável pela solidez e a segurança do edifício
Prof. Marcos Valin Jr 18
Co
n
cret
o
Arma
do
Importância do estudo das Estruturas
de Concreto Armado
www.mvalin.com.br
10
Estabilidade das Construções
A estabilidade da estrutura é garantida pela:
• resistência do material
• forma como o material é empregado
19
Co
n
cret
o
Arma
do
Elementos
As lajes, as vigas, os pilares e as fundações transmitem as cargas
da estrutura até o solo.
20
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
11
Tipos de Cargas
• Cargas Permanentes
• Cargas Variáveis
Prof. Marcos Valin Jr 21
Co
n
cret
o
Arma
do
Prof. Marcos Valin Jr 22
Vantagens e Desvantagens
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
12
Vantagens
• boa resistência ao fogo;
• adaptação a qualquer forma;
• possibilidade de dimensão reduzida em relação ao vão a
vencer;
• maior resistência mecânica com a idade;
• boa resistência a choques e vibrações; e
• fácil execução.
Prof. Marcos Valin Jr 23
Co
n
cret
o
Arma
do
• impossibilidade de sofrer modificações;
• demolição de custo elevado e sem reaproveitamento do
material; e
• peso próprio elevado.
Prof. Marcos Valin Jr 24
Desvantagens
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
13
Quais são as etapas da construção
em concreto armado
Prof. Marcos Valin Jr 25
Co
n
cret
o
Arma
do
Principais etapas do
Concreto Armado
Prof. Marcos Valin Jr 26
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
14
Principais etapas do
Concreto Armado
Prof. Marcos Valin Jr 27
Co
n
cret
o
Arma
do
Requisitos para o Projeto
Prof. Marcos Valin Jr 28
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
15
Aspectos de um bom projeto de
Concreto Armado
Prof. Marcos Valin Jr 29
Co
n
cret
o
Arma
do
TÉCNICO
EXEQUIBILIDADE / “CONSTRUTIBILIDADE”
CUSTO
SUSTENTABILIDADE
Aspectos de um bom projeto de
Concreto Armado
Prof. Marcos Valin Jr 30
Co
n
cret
o
Arma
do
TÉCNICO: TÉCNICO: que o projeto seja eficiente tecnologicamente, atenda às
normas técnicas e aos aspectos funcionais, permitindo um bom desempenho da construção acabada, com despesas adequadas de manutenção;
EXEQUIBILIDADE / “CONSTRUTIBILIDADE”: que a execução da obra seja possível
com boa produtividade e segurança do trabalhador, com o projeto voltado ao processo construtivo;
CUSTO: que a implantação da obra ocorra por valores condizentes com os
inicialmente estimados, tendo sido projeto elaborado com uma meta orçamentária a ser alcançada;
SUSTENTABILIDADE: que o projeto seja desenvolvido levando em conta os
www.mvalin.com.br
16
Informações para o Projeto Estrutural
Prof. Marcos Valin Jr
31
Co
n
cret
o
Arma
do
Variáveis que influenciam o Cu
$
to
Prof. Marcos Valin Jr
32
Co
n
cret
o
Arma
do
1. Geometria–consequência do partido arquitetônico e das características do formato do projeto - altura, perímetro, pé direito, repetitividade;
2. Demais características do projeto – sobrecargas de serviço e permanente, tipos de vedação, materiais de acabamento, tipo de fachada;
3. Método construtivo velocidade de execução tipo de fôrma utilizada e sua repetitividade, a existência de pré moldados e equipamentos de montagem; 4. Local de execução da obra – solicitações do meio externo e condições de
exposição: ventos predominantes e agressividade atmosférica - influem respectivamente nas ações que atuam no edifício e na durabilidade da estrutura;
5. Preços dos insumos e serviços– engenharia de valor;
6. Soluções adotadas no projeto da estrutura – concepção do projeto, determinação do fck, formato das peças estruturais, racionalização, aspectos relacionados à exequibilidade detalhamento inclusive a qualidade da apresentação.
www.mvalin.com.br
17
Cu
$
to
Prof. Marcos Valin Jr
33
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
18
Concreto Armado
Esquema do Processo Executivo.
Prof. Marcos Valin Jr 35
Co
n
cret
o
Arma
do
Prof. Marcos Valin Jr 36
Qual a
diferença entre
fôrma e forma
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
19
Fôrmas
A) As fôrmas são uma estrutura provisória, construída para
conter o concreto fresco, dando a ele a forma e as dimensões
requeridas, e suportá-lo até que ele adquira a capacidade de
auto-suporte.
B) As fôrmas são os moldes dos elementos estruturais que
conferem a conformação geométrica estabelecida no projeto
estrutural.
Co
n
cret
o
Arma
do
Fôrmas
O concreto é moldável. Por isso, é necessário projetar a
montagem dos moldes - chamados de fôrmas. As fôrmas devem
ser confeccionadas de maneira adequada, travadas, niveladas e
escoradas, para que a estrutura de concreto tenha um bom
desempenho evitando a ocorrência de deformações não
previstas em projeto.
A qualidade do desempenho estrutura está diretamente
relacionada à qualidade das fôrmas: seção transversal,
excentricidades, posicionamento das armaduras, etc.
A confecção das fôrmas faz parte do caminho crítico de uma obra
e essa atividade dispende muito tempo e receitas.
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
20
Funções das Fôrmas
1. Dar Forma ao concreto;
2. Conter o concreto fresco e sustentá-lo até que tenha
resistência suficiente para se sustentar por si só.
3. Proporcionar à superfície do concreto a rugosidade
requerida.
4. Servir de suporte para o posicionamento da armação,
permitindo a colocação de espaçadores para garantir os
cobrimentos.
5. Limitar a perda de água do concreto, facilitando a cura.
Co
n
cret
o
Arma
do
1 - Funções das Fôrmas
Dar Forma ao concreto.
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
21
Conter o concreto fresco e sustentá-lo até que tenha resistência
suficiente para se sustentar por si só.
2 - Funções das Fôrmas
Co
n
cret
o
Arma
do
Proporcionar à superfície do concreto a rugosidade requerida.
3 - Funções das Fôrmas
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
22
Servir de suporte para o posicionamento da armação, permitindo a
colocação de espaçadores para garantir os cobrimentos.
4 - Funções das Fôrmas
Co
n
cret
o
Arma
do
Servir de suporte para o posicionamento da armação, permitindo a
colocação de espaçadores para garantir os cobrimentos.
4 - Funções das Fôrmas
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
23
Limitar a perda de água do concreto, facilitando a cura.
5 - Funções das Fôrmas
Co
n
cret
o
Arma
do
Elementos Constituintes do Sistema
– Molde
• é o elemento que entra em contato direto com o concreto, definindo o formato e a textura concebidos para a peça durante o projeto
– Estrutura do Molde
• é o que dá sustentação e travamento ao molde. É destinada a enrijecer o molde, garantindo que ele não se deforme quando submetido aos esforços originados pelas atividades de armação e concretagem. É constituído comumente por gravatas, sarrafos acoplados aos painéis e travessões.
– Escoramento (cimbramento)
• é o que dá apoio à estrutura da fôrma. É o elemento destinado a transmitir os esforços da estrutura do molde para algum ponto de suporte no solo ou na própria estrutura de concreto. É constituído genericamente por guias, pontaletes e pés-direitos.
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
24
Elementos Constituintes do Sistema
Co
n
cret
o
Arma
do
Elementos Constituintes do Sistema
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
25
Elementos Constituintes do Sistema
Co
n
cret
o
Arma
do
Elementos Constituintes do Sistema
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
26
Elementos Constituintes do Sistema
Co
n
cret
o
Arma
do
Elementos Constituintes do Sistema
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
27
Fôrmas
As cargas atuantes nas formas dos elementos de concreto
são:
1. Peso próprio da forma
2. Peso próprio do concreto e da armação em caso de
vigas e lajes
3. Peso dos operários
4. Cargas
dinâmicas
devido
ao
lançamento
e
adensamento do concreto
5. Cargas de vento (em edifícios com mais de 6 andares)
ou obras de arte
6. Cargas das ondas em obras marítimas ou fluviais
Co
n
cret
o
Arma
do
Fôrmas - Materiais
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
28
• madeira na forma de tábua • compensado;
• materiais metálicos - alumínio e aço; • papelão, e ainda,
• outros materiais como o plástico, o poliestireno expandido, etc.
Fôrmas - Materiais
Fôrmas: MadeiraCo
n
cret
o
Arma
do
Fôrmas - Materiais
Fôrmas: Plástico ou Sintéticas (Polipropileno)Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
29
Fôrmas: Pré-laje de concreto
Fôrmas - Materiais
Co
n
cret
o
Arma
do
Fôrmas: Laje Pré-moldada/ Laje Mista
Fôrmas - Materiais
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
30
Elementos Constituintes do Sistema
Co
n
cret
o
Arma
do
Elementos Constituintes do Sistema
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
31
Elementos Constituintes do Sistema
Co
n
cret
o
Arma
do
Elementos Constituintes do Sistema
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
32
Fôrmas: Laje Pré-moldada/ Laje Mista
Fôrmas - Materiais
Co
n
cret
o
Arma
do
Fôrmas: Laje Pré-moldada/ EPS
Fôrmas - Materiais
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
33
Fôrmas: Laje Steel Deck
Fôrmas - Materiais
Co
n
cret
o
Arma
do
Fôrmas - Materiais
Fôrmas: Metálicas deslizantes ou trepantesCo
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
34
Fôrmas - Materiais
Fôrmas: MetálicasCo
n
cret
o
Arma
do
Fôrmas - Materiais
Fôrmas: MetálicasCo
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
35
Fôrmas - Materiais
Fôrmas: MetálicasCo
n
cret
o
Arma
do
O critério para escolha de um sistema de fôrmas depende do custo em função do prazo. Ou seja, considerar quanto custa alugar as fôrmas durante o período da obra, verificar a disposição econômica da empresa de investir na aquisição em curto prazo, visando o aproveitamento em longo prazo. Em seguida deve-se calcular quanto custa para fabricar fôrmas com outros tipos de material. A partir dos resultados obtidos deve-se escolher o material que será utilizado nessa execução.
A madeira tem vantagens destacadas na execução de fôrmas: • Reaproveitamento em outras peças;
• Grande flexibilidade de uso; • Menor custo de matéria prima;
As desvantagens apresentadas pela madeira na execução de fôrmas são: • Maior geração de resíduos no canteiro de obras;
• Necessidade de profissionais (carpinteiros) no canteiro de obra; • Menor número de reutilizações das peças.
Fôrmas - Materiais
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
36
É comum o uso de madeira bruta ou aço na forma de perfis tubulares extensíveis.
Fôrmas - Escoramentos
Co
n
cret
o
Arma
do
Elementos Constituintes do Sistema
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
37
Elementos Constituintes do Sistema
Co
n
cret
o
Arma
do
Fôrmas e Escoramentos
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
38
Fôrmas e Escoramentos
Co
n
cret
o
Arma
do
Fonte: TCPO – 13º Edição
Projeto de Fôrmas
Co
n
cret
o
Arma
do
• Numerações das peças estruturais. • Níveis.
• Eixos e cotas acumuladas.
• Especificação das cargas permanentes e acidentais. • Características do concreto e aspectos da durabilidade. • Orientações sobre escoramento e desenforma
• Juntas de concretagem.
www.mvalin.com.br
39
Fôrmas – Segurança no Trabalho
Co
n
cret
o
Arma
do
Fôrmas – Segurança no Trabalho
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
40
Fôrmas - Problemas
Co
n
cret
o
Arma
do
Fôrmas - Problemas
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
41
Fôrmas - Problemas
Co
n
cret
o
Arma
do
Fôrmas - Problemas
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
42
Prof. Marcos Valin Jr
Prof. Marcos Valin Jr 84
Como
o AÇO é
produzido
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
43
Produção do aço
Carvão Calcário Minério de ferro Alto forno escória aço Ferro fundido Tarugos Blocos Placas Tiras, Chapas grossas Chapas finas e bobinas Barras, Arames Tubos sem costura Perfis estruturaise TrilhosProf. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Produção do aço
Vídeo disponível em: http://youtu.be/egTzLGb-ECg
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
44
ESFORÇOS NAS ESTRUTURAS
Compressão Tração
Flexão/Flambagem
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Concreto Armado
O concreto é um material que apresenta alta resistência às
tensões de compressão, porém, apresenta baixa resistência à
tração (cerca de 10 % da sua resistência à compressão).
Prof. Marcos Valin Jr 88
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
45
Concreto Armado
O ato de juntar o concreto com um material de alta resistência
à
tração,
com
o
objetivo
deste
material,
disposto
convenientemente, resistir às tensões de tração atuantes,
produz esse material composto (concreto e armadura – barras
de aço), surge então o chamado “concreto armado”, onde as
barras da armadura absorvem as tensões de tração e o
concreto absorve as tensões de compressão.
Prof. Marcos Valin Jr 89
Co
n
cret
o
Arma
do
Concreto Armado
Prof. Marcos Valin Jr 90
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
46
Prof. Marcos Valin Jr 91
Co
n
cret
o
Arma
do
Aço nos Pilares
Quando um pilar é comprimido, ele cede lateralmente, gerando tensões de tração.
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Pilar normal sem carregamento
Carga
Deslocamento lateral, o que significa tração
Estribos
É necessário conter essa tendência do pilar em se distender (efeito da tração). Por isso o pilar recebe uma estrutura de contenção, que são os estribos.
www.mvalin.com.br
47
BARRAS DE AÇO
• São usadas na construção
civil
para
aumentar
a
resistência do concreto aos
esforços de tração e de
flexão.
• Principais tipos:
CA-60, CA-50 e CA-25
(ex.: CA-60 suporta kgf/mm2)
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
BARRAS DE AÇO
As barras são os produtos de diâmetro igual ou superior a 12 mm e
os fios/arames são aqueles com diâmetro inferior a 12 mm.
As barras precisam ter obrigatoriamente superfícies com saliências
transversais, também chamadas de "mossas", que asseguram a
aderência da barra de aço com o concreto.
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
48
CUIDADOS QUE DEVEMOS TOMAR
• Armazenamento das barras e fios de aço devem ser feitas em
baias separadas por diâmetro, sem contato direto com o solo
• Devem ser armazenadas sempre abertas (não dobradas).
• Não pode haver corrosão (ferrugem) excessiva na superfície das
barras. Uma corrosão uniforme, leve e superficial é admitida
• A estocagem dos vergalhões a céu aberto é permitido se o tempo
de estocagem for pequeno
• No momento da concretagem verificar se há uma camada de
concreto cobrindo toda a armadura. Essa camada de concreto
protege a armadura da corrosão.
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Concreto Armado
Esquema do Processo Executivo.
96 Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
49
Concreto Armado
Armaduras – Esquema do Processo ExecutivoProf. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Central de Armação
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
50
Central de Armação
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Central de Armação
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
51
Central de Armação
ArmazenamentoProf. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Central de Armação
ArmazenamentoProf. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
52
Central de Armação
ArmazenamentoProf. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Central de Armação
Prof. Marcos Valin Jr
Armazenamento
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
53
Central de Armação
ArmazenamentoProf. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Projeto Estrutural
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
54
Ferramentas - Corte
Tesourão Rendimento razoável Talhadeira Rendimento baixo Máq. de Corte /Alavanca Rendimento razoávelProf. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Ferramentas - Corte
Armaduras – Corte Lâminas de Serra Rendimento alto Máquinas Hidráulicas Rendimento altoProf. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
55
Ferramentas - Dobra
– Após o corte, as barras são dobradas sobre uma bancada de madeira grossa sobre a qual são fixados diversos pinos de apoio.
– O dobramento é feito com o auxílio de chaves de dobrar.
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Ferramentas - Dobra
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
56
Ferramentas - Dobra
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Montagem
As ligações das barras e entre barras e estribos são
feitas com arame recozido = maleabilidade.
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
57
Montagem
Podem ser montadas no pátio de armação ou diretamente na fôrma, em função das dimensões, do sistema de transporte, da espessura das barras, etc.
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Montagem
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
58
Posicionamento e Cobrimento
– Quando da colocação das armaduras nas fôrmas todo o cuidado deve ser tomado de modo a garantir o perfeito posicionamento da armadura no elemento final a ser concretado.
– Os dois problemas fundamentais a serem evitados são a falta do cobrimento de concreto especificado (normalmente da ordem de 25mm para o concreto convencional) e o posicionamento incorreto da armadura negativa (tornada involuntariamente armadura positiva).
– Para evitar a ocorrência destas falhas é recomendável a utilização de dispositivos construtivos específicos para cada caso:
Cobrimento= espaçadores ou pastilhas Posicionamento= caranguejos
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Posicionamento e Cobrimento
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
59
Posicionamento e Cobrimento
Armaduras – CaranguejosProf. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Posicionamento e Cobrimento
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
60
Posicionamento e Cobrimento
Montagem de Armadura de Vigas e LajesProf. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Projeto de Armação
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
• Especificação do aço – Tipo de aço, diâmetro
• Plano de protensão– desenhos em planta e corte das cordoalhas, sequência de protensão, detalhes das ancoragens, vista do posicionamento das ancoragens, força de protensão, alongamento, etc. • Racionalização e padronização das armaduras.
• Tabela resumo de aço Tabela resumo de aço • Cobrimento –especificado no projeto.
• Detalhes de armadura –ex: detalhes em 3 dimensões onde necessário • Armaduras complementares –ex: malha de aço provisória na caixa corrida
www.mvalin.com.br
61
Segurança do Trabalho
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
Segurança do Trabalho
Prof. Marcos Valin Jr
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
62
Prof. Marcos Valin Jr
Qual é
mais viável
para compra
• Aço cortado e dobrado
• Barras para corte e dobra na obra
Co
n
cret
o
Arma
do
Barras para corte e dobra na obra
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
63
Viabilidade do aço
cortado e dobrado
Opção pelo “aço pronto” ou no Canteiro de Obras
Construção Civil aquecida
Mão de obra qualificada
Economia
Produtividade
Co
n
cret
o
Arma
do
Viabilidade do aço
cortado e dobrado
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
64
Viabilidade do aço
cortado e dobrado
127Na obra:
Perda zero
Racionalização do CA
Construção otimizada
Gerenciamento na
execução
Co
n
cret
o
Arma
do
Viabilidade do aço
cortado e dobrado
128Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
65
Prof. Marcos Valin Jr
Preparo do Concreto
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
66
Preparo Manual do Concreto
Deve ser evitado!- Difícil controle
-“Massadas” não homogêneas -Perda de “Nata de cimento”
É aceitável para pequenas obras e deve ser preparado com bastante critério seguindo no mínimo as recomendações a seguir:
-Deve-se dosar os materiais através de caixas com dimensões pré determinadas, ou com latas de 18 litros,
- A mistura dos materiais deve ser realizada sobre uma plataforma, de madeira ou cimento, limpa e impermeável (preferencialmente em "caixotes")
Co
n
cret
o
Arma
do
Preparo Manual do Concreto
Espalha-se a areia formando uma camada de 10 à 15cm, sobre essa camada esvazia-se o saco de cimento, espalhando-o de modo a cobrir a areia e depois realiza-se a primeira mistura, com pá ou enxada até que a mistura fique homogênea
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
67
Preparo Manual do Concreto
Depois de bem misturados, junta-se a quantidade estabelecida de pedra britada, misturando os três materiais
Co
n
cret
o
Arma
do
Preparo Manual do Concreto
A seguir faz-se um buraco no meio da mistura e adiciona-se a água, pouco a pouco, tomando-se o cuidado para que não escorra para fora da mistura, caso a mistura for realizada sobre superfície impermeável sem proteção lateral "caixotes"
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
68
Preparo Manual do Concreto
Co
n
cret
o
Arma
do
Preparo em Betoneira do Concreto
Os materiais devem ser colocados com a betoneira girando e no menor espaço de tempo possível
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
69
Concreto dosado em central
CONCR
ETO
Concreto dosado em central
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
70
Concreto dosado em central
Co
n
cret
o
Arma
do
Concreto dosado em central
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
71
Concreto dosado em central
Para a utilização dos concretos dosados em central, o que devemos
saber é programar e receber o concreto. Verificar o local de
descarga do concreto que deve estar desimpedido e o terreno firme. A circulação dos caminhões deve ser facilitada.
A programação deve ser feita com antecedência e deve incluir o volume por caminhão a ser entregue, bem como o intervalo de entrega entre caminhões.
Recebimento: antes de descarregar, deve-se verificar: • O volume do concreto pedido
• A resistência característica do concreto à compressão (fck). • Aditivo, se utilizado
Se tudo estiver correto, só nos resta verificar o abatimento (slump test) para avaliar a quantidade de água existente no concreto.
Co
n
cret
o
Arma
do
Concreto dosado em central
Vantagens: Velocidade;
Espaço no canteiro de obras (central e materiais); Flexibilidade (concretos especiais);
Qualidade; Economia; Suporte técnico.
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
72
Concreto dosado em central
Co
n
cret
o
Arma
do
Slump Test
Para isso devemos executá-lo como segue:
• coletar a amostra de concreto depois de descarregar 0,5 m³ de concreto ou aprox. 30 litros.
• coloque o cone sobre a placa metálica bem nivelada e preencha em 3 camadas iguais e aplique 25 golpes uniformemente distribuídos em cada camada.
• adense a camada junto a base e no adensamento das camadas restantes, a haste deve penetrar até a camada inferior adjacente. • retirar o cone e com a haste sobre o cone invertido meça a
distância entre a parte inferior da haste e o ponto médio do concreto
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
73
Slump Test
Co
n
cret
o
Arma
do
Moldagem de Corpos de Prova
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
74
Rastreabilidade do Concreto
Co
n
cret
o
Arma
do
O destino do concreto deve ser conhecido:
• Peça concretada
• Nota fiscal
• Características do concreto
• Fck solicitado
• Slump
• Identiicação do CP
• Resultados de ensaios no CP
• Horário de inicio e final de emprego
Rastreabilidade do Concreto
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
75
Mapeamento da Concretagem
Co
n
cret
o
Arma
do
Montagem de Pilares
A locação dos pilares do 1º pavimento deve ser feita a partir dos eixos definidos na tabeira, devendo-se conferir o posicionamento dos
arranques; o posicionamento dos pilares dos demais pavimentos
deve tomar como parâmetro os eixos de referência previamente definidos;
Locação do gastalho de pé de pilar o qual deverá circunscrever os quatro painéis, devendo ser devidamente nivelado e unido.
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
76
Montagem de Pilares
Limpeza da armadura de espera do pilar (arranques);
Controle do prumo da fôrma do pilar e da perpendicularidade de suas faces;
Posicionamento das três faces do pilar, nivelando e aprumando cada uma das faces com o auxílio dos aprumadores (escoras inclinadas)
Passar desmoldante nas três faces
Co
n
cret
o
Arma
do
Montagem de Pilares
Posicionamento da armadura segundo o projeto, com os espaçadores e pastilhas devidamente colocados
Fechamento da fôrma com a sua 4ª face e respectivo nivelamento, prumo e escoramento
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
77
Montagem de Vigas e Lajes
Montagem dos fundos de viga apoiados sobre os pontaletes,
cavaletes ou garfos
Co
n
cret
o
Arma
do
Montagem de Vigas e Lajes
Posicionamento das Laterais das Vigas
Posicionamento das galgas, tensores e gravatas das vigas
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
78
Montagem de Vigas e Lajes
Posicionamento das guias e pés-direitos de apoio dos painéis
de laje
Co
n
cret
o
Arma
do
Montagem de Vigas e Lajes
Distribuição dos painéis de laje
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
79
Montagem de Vigas e Lajes
Fixação dos painéis de laje
Co
n
cret
o
Arma
do
Montagem de Vigas e Lajes
Alinhamento das escoras e nivelamento de vigas e lajes
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
80
Concretagem
Considerando-se que as armaduras estejam previamente cortadas e pré-montadas, tendo sido devidamente controlado o seu preparo, tem início o seu posicionamento nas fôrmas, recomendando-se observar os seguintes procedimentos:
• antes de colocar a armadura da viga na fôrma, deve-se colocar as pastilhas de cobrimento;
• posicionar a armadura de encontro viga-pilar (amarração) quando especificada em projeto
• marcar as posições das armaduras nas lajes;
• montar a armadura na laje com a colocação das pastilhas de cobrimento.
Co
n
cret
o
Arma
do
Concretagem
Montagem de Armadura de Vigas e LajesCo
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
81
Montagem de Pilares
VANTAGENS da concretagem do pilar ANTES de executar as demais
fôrmas (vigas e lajes):
- Proporciona maior rigidez à estrutura para a montagem das fôrmas seguintes;
- Ganha-se cerca de três dias a mais de resistência quando do início da desforma, que correspondem ao tempo de montagem das fôrmas de lajes e vigas.
DESVANTAGENS
- É necessário montagem de andaimes para concretagem;
- Geometria e posicionamento do pilar devem receber cuidados específicos, pois se o mesmo ficar 1,0 cm que seja fora de posição, inviabiliza a utilização do jogo de fôrmas.
- Para evitar este possível erro há a necessidade de gabaritos para definir corretamente o distanciamento entre pilares, o que implica em investimentos, sendo que nos procedimentos tradicionais dificilmente existem tais gabaritos.
Co
n
cret
o
Arma
do
Transporte do Concreto
Uma vez liberado, o concreto deverá ser transportado para o pavimento em que está ocorrendo a concretagem, o que poderá ser realizado por:
• Carrinho ou Jerica; • Elevadores de obra,; • gruas com caçambas; • Bombeamento;
• Helicópteros com caçambas
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
82
Por Carrinhos e Jericas
– Carrinho: Volume reduzido (<80l), Dificuldade de equilíbrio e, consequentemente, indutor de desperdícios
– Jericas: Capacidade entre 110 a 180l, Duas Rodas, Facilidade em lançar o concreto
– Neste caso, deve-se utilizar passarelas sobre as formas das lajes, formando caminhos de acesso até os locais de lançamento sem que as armações e as instalações embutidas sejam danificadas ou deslocadas.
Co
n
cret
o
Arma
do
Transporte do Concreto
Por Bombeamento–Bombas Estacionárias (maiores alturas e tubulação) ou Bomba em Lanças (Movimentação do mangote e limitação de altura)
Co
n
cret
o
Arma
do
Transporte do Concreto
www.mvalin.com.br
83
Transporte do Concreto
Co
n
cret
o
Arma
do
Por Caçambas + Gruas
–Efetua a movimentação horizontal e vertical com um único equipamento, reduz o uso de mão de obra, libera o elevador de obras para outras atividades
Co
n
cret
o
Arma
do
Transporte do Concreto
www.mvalin.com.br
84
Transporte do Concreto
Co
n
cret
o
Arma
do
Lançamento e Adensamento
O lançamento do concreto deve ser feito por camadas não
superiores a 50cm, devendo-se vibrar cada camada expulsando
os vazios. A vibração usualmente é realizada com vibrador de
agulha.
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
85
Lançamento e Adensamento
Em casos de pilares altos a 2,00m fazer uma abertura "janela" para o lançamento do concreto, evitando com isso a queda do concreto de uma altura fazendo com que os agregados graúdos permaneçam no pé do pilar formando ninhos de pedra a vulgarmente chamado "bicheira".
Co
n
cret
o
Arma
do
Lançamento e Adensamento
Quando o transporte é realizado com bomba, o lançamento do concreto no pilar é realizado diretamente, com o auxílio de um funil. Quando o transporte é feito através de caçambas, é comum primeiro colocar o concreto sobre uma chapa de compensado junto à "boca" do pilar e, em seguida, lançar o concreto para dentro dele, nas primeiras camadas por meio de um funil, e depois diretamente com pás e enxadas.
Terminada a concretagem deve-se limpar o excesso de argamassa que fica aderida ao aço de espera (arranque do pavimento superior) e à fôrma.
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
86
Lançamento e Adensamento
Lançar o Concreto sobre a laje
• Umedecer previamente as fôrmas, para evitar que esta absorva água do concreto em demasia
• O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, não sendo permitido intervalo superior a 1 hora, salvo se utilizado aditivo retardadores de pega – consultar fabricante
• Em nenhuma hipótese o lançamento poderá ocorrer após o início da pega. • Espalha-se o concreto após o lançamento com o uso de pás e enxadas,
distribuindo por todos os elementos estruturais e locais de difícil acesso.
Co
n
cret
o
Arma
do
Concretagem
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
87
Concretagem
Cuidados na concretagem
• Quando uma concretagem for interrompida por mais de três horas a sua retomada só poderá ser feita 72 horas - após a interrupção; este cuidado é necessário para evitar que a vibração do concreto novo, transmitida pela armadura, prejudique o concreto em início de endurecimento.
• A superfície deve ser limpa, isenta de partículas soltas, e para maior garantia de aderência do concreto novo com o velho devemos:
– 1º retirar com ponteiro as partícula soltas – 2º molhar bem a superfície e aplicar
– 3º ou uma pasta de cimento ou um adesivo estrutural para preencher os vazios e garantir a aderência.
Co
n
cret
o
Arma
do
Concretagem
Concretagem em vigas
• As vigas deverão ser concretadas de uma só vez, caso não haja possibilidade, fazer as emendas à 45º.
• As emendas de concretagem devem ser feitas de acordo com a orientação do Engenheiro calculista. Caso contrário, a emenda deve ser feita a 1/4 do apoio, onde geralmente os esforços são menores. Devemos evitar as emendas nos apoios e no centro dos vãos, pois os momentos negativos e positivos, respectivamente, são máximos.
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
88
Concretagem
Sarrafeamento ou Nivelamento
Co
n
cret
o
Arma
do
Concretagem
Sarrafeamento ou Nivelamento
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
89
Concretagem – Acabamento Superficial
Acabamento Superficial - Rollerbugs
Co
n
cret
o
Arma
do
Concretagem – Acabamento Superficial
Lançamento em Vigas e LajesAcabamento Superficial
• Em seguida é passada uma desempenadeira de forma a adequar a planicidade e rugosidade
– Desempenadeiras: compostas de placas metálicas ou de madeira que auxiliam na regularização da superfície, proporcionando o acabamento requerido no projeto.
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
90
Concretagem – Acabamento Superficial
Lançamento em Vigas e LajesAcabamento Superficial – Bull Floats
Co
n
cret
o
Arma
do
Concretagem – Acabamento Superficial
Lançamento em Vigas e LajesAcabamento Superficial – Helicópteros (Power Trowel)
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
91
Concretagem – Segurança no Trabalho
Co
n
cret
o
Arma
do
Hidratação do Cimento e Pega
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
92
Concreto - CURA
Borrifamento de Resina PVA
Co
n
cret
o
Arma
do
Concreto - CURA
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
93
Desforma
– Nas obras de pequeno porte e de menor responsabilidade podemos, além de atender ao exposto acima, Podemos desformar nos seguintes prazos:
• faces laterais 3 dias
• retirada de algumas escoras 7 dias • faces inferiores, deixando-se algumas • escoras bem encunhadas 14 dias
• desforma total, exceto as do item abaixo 21 dias • vigas e arcos com vão maior do que 10 m 28 dias
– A desforma de estruturas mais esbeltas deve ser feita com muito cuidado, evitando-se desformas ou retiradas de escoras bruscas ou choques fortes.
Co
n
cret
o
Arma
do
Desforma – Segurança no Trabalho
Co
n
cret
o
Arma
do
www.mvalin.com.br
94
Considerando a IT – Instrução de Trabalho do
serviço de Concretagem de Peça Estrutural e as
informações apresentadas, preencha a FVS – Ficha
de Verificação de Serviço.
Prof. Marcos Valin Jr 187
Tecnol
ogia
das C
on
st
ruções
Prof. Marcos Valin Jr 188
Tecnol
ogia
das C
on
st
ruções
www.mvalin.com.br
95
Prof. Marcos Valin Jr 189
Tecnol
ogia
das C
on
st
ruções
Prof. Marcos Valin Jr 190
Tecnol
ogia
das C
on
st
ruções
Situação 01: As fôrmas foram lavadas, não restando poeira, apenas alguns pedaços de arame. As mestras (cotas) foram conferidas e sua altura com variações de 2mm. A extensão elétrica para ligar o vibrador elétrico e mangueira estão preparadas e testadas. O caminhão betoneira saiu da usina às 09:30. Todos os envolvidos estão utilizando os equipamentos de segurança. O fiscal está com o projeto da lajes em mãos. As fôrmas foram umedecidas. O caminhão betoneira chegou na obra às 10:50. O slump foi conferido e aprovado. Os corpos de prova serão moldados apenas no final, caso sobre concreto, evitando que falte material para laje. O lançamento do concreto teve início às 11:10, sendo bem distribuído e adensado, finalizando o serviço ao meio dia, a tempo de não atrapalhar o almoço dos operários (12:00). As peças foram molhadas nos três primeiros dias e cobertas com lona.
www.mvalin.com.br
96
Prof. Marcos Valin Jr 191
Tecnol
ogia
das C
on
st
ruções
Situação 02: As fôrmas e a armadura foram posicionadas, conferidas e totalmente limpas. As mestras estavam na altura correta. O local possuía água e energia elétrica. Todos os EPC’s (Equipamento de Proteção Coletiva) estão instalados e EPI’s distribuídos. O projeto estava com a equipe. As fôrmas foram umedecidas antes do lançamento do concreto. A equipe da qualidade verificou o Slump e aprovou. Após o início do lançamento foi realizado a moldagem dos corpos de prova. O concreto foi bem distribuído e adensado no tempo total de uma hora. Realizou-se a cura através de molhagem durante 7 dias.
Prof. Marcos Valin Jr 192
Tecnol
ogia
das C
on
st
ruções
Situação 03: As fôrmas foram lavadas porém a concretagem não foi realizada no mesmo dia, sendo prorrogada para o dia posterior. As armaduras foram posicionadas e após conferência verificou-se variações de até 6 mm. A extensão elétrica para ligar o vibrador elétrico e mangueira estão preparadas e testadas. O caminhão betoneira saiu da usina às 07:00. Devido ao serviço ser realizado no pavimento térreo os operários não usam os equipamentos de proteção. O caminhão betoneira, após passar por 2 desvios das obras da copa e um longo congestionamento, chegou na obra às 09:00. O responsável da obra que já estava com o projeto em mãos, já tinha umedecido as fôrmas 2 vezes desde às 07:00 não verificou o slump para não perder tempo e já iniciou a serviço concretagem, que foi concluído antes do almoço.