EIXO TECNOLÓGICO: Infraestrutura
CURSO/MODALIDADE: Curso Técnico Edificações/Subsequente
DISCIPLINA: Projetos Integrados CÓDIGO:
Currículo: 2011 Ano / Semestre: 2012/1 Carga Horária total: 60h/a
Turno: Noite Semestre da turma: 3º semestre EDS T2
DIRETOR(A) GERAL DO CAMPUS: Marcelo Eder Lamb DIRETOR (A) DE ENSINO: Sidinei Cruz Sobrinho
PROFESSOR(A): Luciana Locatelli 1. EMENTA
Metodologia do Projeto de Arquitetura. Elementos orientadores: Programação de Necessidades, Terreno, Meio Ambiente e Legislação. Condicionantes de acessibilidade e mobilidade urbana, em projetos arquitetônicos. Relação dos elementos de composição, dos sistemas estruturais, distribuição e circulação, zoneamento e relação volumétrica e funcional. Desenvolver um projeto arquitetônico e os respectivos projetos complementares de Engenharia dentro dos limites previstos por lei.
2.OBJETIVOS
2.1 Do IFFarroupilha:
Conforme a Lei Nº 11.892/08 o Instituto Federal Farroupilha deverá:
I- ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualifi-cando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no de-senvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;
II- desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas as demandas sociais e peculiaridades regionais;
III- promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação su-perior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;
IV- orientar sua oferta formativa em beneficio da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, so-ciais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal;
V- constituir-se em centro de excelência do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em parti-cular, estimulando o desenvolvimento de espírito critico voltado a investigação empírica;
VI- qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta de ensino de ciências nas instituições públi-cas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públipúbli-cas de ensino;
VII- desenvolver programas de extensão e de divulgação cientifica e tecnológica;
VIII- realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;
IX- promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as vol-tadas à preservação;
X- estimular e apoiar processos educativos que levem a geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional;
XI- ministrar em nível de educação superior cursos superiores:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA
CAMPUS SANTA ROSA
Rua Uruguai, 1675Bairro Central CEP: 98900.000 - Santa Rosa - RS Fone: (55) 3511 2575 Fax: (55) 3511 2591
2.2 Do nível de ensino:
Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/96
Do Ensino Médio
Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como fi-nalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitan-do o prosseguimento de estupossibilitan-dos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posterio-res;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teo-ria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Da Educação Profissional
Art. 39º. A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. (Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008)
De acordo com a Resolução n° 04/2010, de 22 de fevereiro de 2010 (Regulamento Da Organização Didática Dos Cursos Técnicos De Nível Médio):
Art. 5º São objetivos dos cursos Técnicos de Nível Médio do Instituto Federal Farroupilha: I - Desenvolver, prioritariamente, o Ensino Médio na modalidade do Currículo Integrado; II - Contribuir para o aumento dos índices de escolarização média na região de atuação;
III - Ofertar ensino técnico na modalidade subsequente, na medida em que se fizer necessário para responder a demandas regionais;
IV - Formar cidadão para o mundo do trabalho, visando sua inserção nos diferentes segmentos socioeco-nômicos.
V - realizar pesquisa e desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade;
VI - realizar atividades de extensão, a partir de um processo educativo, cultural e científico articulado, de forma indissociável, ao ensino e à pesquisa, viabilizando uma visão integrada da sociedade.
2.3 Do curso
2.3.1 Objetivo Geral
Formar profissionais técnicos de nível médio habilitados e qualificados para atuar em todas as etapas da construção de obras de edificações, utilizando os métodos, a boa técnica e demais conhecimentos que garantam a qualidade e a produtividade da construção civil, respeitando as normas técnicas, as legislações vigentes, preservando os recursos naturais e causando sempre o menor impacto ambiental possível além de cuidar da segurança tanto sua como dos colegas e demais pessoas.
2.3.2 Objetivos Específicos
Formar técnicos de nível médio segundo decreto presidencial nº 90922 de 06 de fevereiro de 1985, aptos a:
I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;
II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados; V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional.
- Projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que
não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade. E segundo Resolução 218 de 1973 do Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura
- Condução de trabalho técnico;
- Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; - Execução de instalação, montagem e reparo;
- Operação e manutenção de equipamento e instalação; - Execução de desenho técnico.
2.4. Objetivo Geral da Disciplina:
O estudo sobre programa, projeto e dimensionamento de uma residência de 80m² visa contribuir para a sua melhor programação e concepção espacial. Objetiva definir as exigências de qualidade arquitetônica para a concepção, análise e avaliação dimensional dos espaços da edificação, bem como a concepção dos projetos complementares referentes ao projeto arquitetônico desenvolvido.
2.4.1. Objetivos Específicos:
Ao final do período letivo o aluno deverá ser capaz de: Desenvolver a linguagem da representação dos projetos.
Dominar noções metodológicas quanto à organização do espaço.
Dominar conceitos arquitetônicos das relações entre programa, sítio e construção. Projetar e dirigir edificações de até 80m2 dentro dos limites previstos pela legislação. 3. CONTEÚDO PROGRAMÁTICOUnidades Descrição H/A
Unidade I – Teoria e Metodologia do Projeto
Elaboração de repertório compositivo e conceitual Metodologia de projeto
Tipologias de organização espacial
Processo de Projeto (Programa, Estudo Preliminar, Anteprojeto e Projeto Final);
Análise Programática – Residência Estudos de caso
18h/a
Unidade II – Legislação e Estudo Preliminar
NBR 9050 revisão e aplicação NBR 9077 revisão e aplicação
Plano Diretor Municipal, Código de Obras Municipal e demais leis municipais
Produção do programa arquitetônico do tema - "situação-problema".
Implantação e análise do sítio
Relação com o meio ambiente e a paisagem: eixos,
acessos, fluxos e circulação, pré-existências edificadas, vegetação
Conforto ambiental
Análise da "situação-problema" adotado e uma discussão em torno dele como formas de se determinar a relação dos ambientes exigidos pelo tema;
Layouts, dimensionamento e distribuição espacial. Plantas Baixas, Cortes Esquemáticos, Fachadas e Estudo Volumétrico
Unidade III – Anteprojeto Arquitetônico
Planta de Situação e Coberta: Dados relativos ao terreno, Orientação, Implantação das edificações, Uso das áreas não edificadas com paisagismo e especificação de materiais, Diagrama da coberta indicando o tipo de cobertura.
Planta da Edificação/Pavimentos: Identificação dos ambientes, estrutura, vedações, aberturas, circulações, acessos, etc. Com cotas, áreas, indicações dos cortes e detalhes específicos, Quadro de esquadrias e especificação de materiais.
Cortes Gerais: Identificação dos ambientes, estrutura, vedações, aberturas, circulações, acessos, coberturas, etc. Com cotas e cotas de nível. Perfil do terreno natural.
Fachadas: Desenho de todas as fachadas com todos os seus elementos e identificação dos materiais de acabamento.
Detalhes: Desenho de detalhes construtivos esclarecedores e relevantes para a realização do projeto.
22h/a
Unidade IV
Projetos Complementares
Projeto Elétrico - Conceitos e prática de projeto de instalações elétricas, circuitos de iluminação, cálculos de condutores elétricos e eletrodutos aplicados ao
projeto arquitetônico desenvolvido.
Projeto Hidrossanitário – Cálculo e projeto de instalações prediais de água fria, água quente e esgoto aplicados ao projeto arquitetônico desenvolvido.
Cronograma Físico-Financeiro - No cronograma físico-financeiro, as despesas com a execução dos serviços e materiais da obra são detalhadas semanal ou mensalmente, dependendo do tipo de construção.
20h/a
METODOLOGIA DE ENSINO
Exercício(s) de projeto promovendo a compreensão e o domínio das relações entre programa, sítio (en-torno construído e/ou natural) e a composição do espaço arquitetônico. Estudo de problemas funcionais, formais, conceituais e metodológicos de organização e construção do espaço arquitetônico e seus com-ponentes, tendo como base a relação entre o espaço serial e o especial. Discussão crítico-comparativa das soluções elaboradas pelos alunos. Elaboração dos projetos complementares (elétrico e hidráulico) e do cronograma físico-financeiro após a solução final do projeto arquitetônico.
4.AVALIAÇÃO
4.1. Avaliação da Aprendizagem:
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem se dará segundo o regulamento do Instituto Federal Farroupilha, que em seu art. Art. 1º A avaliação deverá ser contínua e cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo de ensino-aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. § 2º A avaliação, enquanto elemento formativo e sendo condição integradora entre ensino aprendizagem, deverá ser ampla, contínua, gradual, dinâmica e cooperativa, em que os seus resultados serão sistematizados, analisados e divulgados ao final de cada semestre letivo e/ou final de cada elemento curricular.
4.2. Indicadores avaliativos (qualitativos): A avaliação enquanto processo, tem por objetivos:
· Conhecer melhor o educando, suas competências curriculares, seu estilo de aprendizagem, seus interesses, suas técnicas de trabalho;
· Adequar o processo de ensino aos educandos, como grupo e individualmente, tendo em vista os objetivos propostos;
· Avaliar o processo de ensino-aprendizagem, incluindo a análise e reflexão sobre o sucesso alcançado em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com os resultados apresentados.
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4.3. Instrumentos a serem usados pelo professor (a):
A avaliação irá ocorrer através de instrumentos de verificação da aprendizagem: trabalhos e exercícios práticos.
- trabalhos realizados em sala de aula durante o decorrer das aulas. - exercícios práticos.
A nota do semestre será composta pela soma dos trabalhos realizados durante o período.
4.4. Critérios:
O aluno será avaliado com a observação de: participação, capacidade de integração, contribuição, empenho e desempenho perante atividades realizadas em sala de aula; ações e atitudes perante o grupo e a instituição, através do seu desenvolvimento acadêmico e sócio cultural.
O resultado final de aprovação será expresso da seguinte forma: - Nota 7,0 (sete), antes do Exame Final;
- Média mínima 5,0 (cinco), após o Exame Final.
A média final da etapa terá peso 6,0 (seis). O Exame Final terá peso 4,0 (quatro). O estudante será considerado “Aprovado” quando a média ponderada final, da etapa (peso 6,0) e do Exame Final (peso 4,0), for igual ou superior a 5,0 (cinco).
Conforme Lei 9394/96, Art.24, é exigido do aluno a frequência mínima de setenta e cinco por cento (75%) sobre o total da carga horária do período letivo.
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5. PROJETOS INTERDISCIPLINARES A SEREM DESENVOLVIDOS COM A TURMA
A interdisciplinaridade deste conteúdo programático, bem como as práticas profissionais integradas se dá com as disciplinas do curso que envolvam os conhecimentos a respeito de desenho técnico, conforto das edificações, técnicas construtivas e sistemas prediais. Segue em anexo o Projeto de Prática Profissional Integrada.
6. ATIVIDADES EXTRACLASSE A SEREM DESENVOLVIDAS
Serão desenvolvidos trabalhos de pesquisa que servirão para exemplificar o que é exposto em sala de aula.
7. RECUPERAÇÃO PARALELA
A recuperação paralela é contínua e ocorrerá no decorrer do período letivo, através da correção e revisão dos exercícios propostos ao longo das aulas, bem como através de instrumentos de verificação da aprendizagem que serão utilizados de forma a atender os conteúdos da disciplina. O atendimento ao aluno será realizado fora de sala de aula, na sala do professor, nas segundas-feiras, nos dois últimos períodos da manhã e nas sextas-feiras nos dois primeiros períodos da noite.
8.1. Básica:
ABNT. NBR 9050/2004 - Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência a edificações,
espaço, mobiliário e equipamento urbanos.
ABNT. NBR 9077/ 2001 - Saídas de emergência em edifícios.
NEUFERT, E., Arte de projetar em arquitetura; Gustavo Gilli, Barcelona, 1988.
PANERO, Julius & Zelnik Martin, Las Dimensiones Humanas en los Espacios Interiores; Gustavo
Gilli, Barcelona, 1983.
8.2. De apoio:
AZEREDO, Helio Alves de. O Edificio e seu acabamento. São Paulo: Edgard Blucher, 1994.
AZEREDO, Helio Alves de. O Edificio ate sua cobertura. 2. ed. rev. São Paulo: Edgard Blucher,
1997.
CARDAO, Celso. Técnica da construcão. 7. ed. Belo Horizonte: Engenharia e Arquitetura, 1987.
v.1.
COELHO NETO, J. Teixeira. A Construção do sentido na arquitetura. São Paulo: Perspectiva,
1979. (Coleção Debates,144).
MASCARÓ, J. L. O custo das decisões arquitetônicas. Porto Alegre, Ed. +4, 2004, 3ª edição.
9. OBSERVAÇÕESO plano foi apresentado em aula, discutido e aprovado pelos alunos.
Coordenação:
______________________________ Profª Renata Rotta
Coordenadora do Eixo Tecnológico
Professor:
______________________________ Profª Luciana Locatelli
Docente Coordenação Geral de Ensino
______________________________ Profª Analice Marchezan Coordenadora Geral de Ensino
Supervisão Pedagógica: _____________________________
Daiele Zuquetto Rosa Pedagoga