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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO Período: agosto/2016 a janeiro/2017

(x) Parcial ( )Final

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Título do Projeto de Pesquisa: A CARREIRA MÉDICA – PARTE 1: A TRAJETÓRIA DOS ALUNOS DO CURSO DE MEDICINA DA UFPA NOS 2 PRIMEIROS ANOS DE FORMADOS

Nome do orientador: Cezar Augusto Muniz Caldas Titulação do orientador: Doutorado

Faculdade de Medicina

Departamento de Clínica Médica - Instituto de Ciências da Saúde

Título do Plano de Trabalho: A TRAJETÓRIA DOS ALUNOS DO CURSO DE MEDICINA DA UFPA NOS 2 PRIMEIROS APÓS A FACULDADE – FORMANDOS DE 2013 e 2014

Nome do bolsista: Ana Beatriz Cardoso Pereira Tipo de bolsa: ( )PIBIC/CNPq

( )PIBIC/CNPq-AF ( )PIBIC/CNPq-Cota do pesquisador (X)PIBIC/UFPA ( )PIBIC/UFPA-AF ( )PIBIC/INTERIOR ( )PIBIC/PARD ( )PIBIC/PADRC ( )PIBIC/FAPESPA ( )PIBIC/PIAP ( )PIBIC/PIBIT

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INTRODUÇÃO

O passar dos anos traz mudanças sociais, econômicas e culturais inevitáveis e neste contexto, estão inseridos os cursos de Medicina, responsáveis por fornecer médicos capacitados para atuar nesta realidade, daí a necessidade de reavaliações periódicas do perfil dos egressos dos cursos de graduação, na intenção de constatar se este recém-formado tem o perfil desejado pela Instituição de origem e pelo Ministério da Educação (MEC).

O MEC, nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina de 2001 (Resolução CNE/CES No 4/2011), estabelece no seu artigo terceiro, que deseja um profissional médico com formação generalista, habilitado para promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, sendo um promotor da saúde integral do ser humano. Será que o Curso de Medicina tem alcançado esse objetivo?

O projeto pedagógico do Curso de Medicina da Universidade Federal do Pará de 2010 foi reformulado com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais de 2001, estruturado para formar este médico generalista (COSTA; ALCÂNTARA; VIERA; PIRES; SOARES; YAMANO e col, 2010), porém, sabe-se da especialização exagerada do profissional médico dos dias atuais (CASTELLANOS; DA SILVEIRA; MARTINS; DO NASCIMENTO; DA SILVA; BORTOLLOTTE e col, 2009), e não há como excluir a região Norte do país desta realidade, sendo de extrema importância determinar se todos os esforços empreendidos por esta Instituição para melhorar o perfil de seu egresso, tem tido sucesso.

São poucos os trabalhos acerca deste tema e estes, geralmente são feitos de maneira retrospectiva (CASTELLANOS; DA SILVEIRA; MARTINS; DO NASCIMENTO; DA SILVA; BORTOLLOTTE e col, 2009; DE SOUSA; DA CRUZ; CORDEIRO, 2002; RUIZ; MORITA, 1991) e, portanto, sujeito a vieses de recordação e sendo capazes de demonstrar apenas as conseqüências e não necessariamente subsídios, para que possam ser feitos os devidos ajustes em tempo hábil ou traçadas novas metas para melhorar a qualidade dos profissionais.

A avaliação de uma instituição de ensino superior é complexa, não devendo apenas ser baseada no conteúdo teórico demonstrado pelos seus alunos e nem pelas condições estruturais oferecidas pela Instituição, mas também, basear-se nas conquistas dos seus ex-alunos, nas dificuldades de alcançar seus objetivos, no exercício pleno da atividade profissional e na realização dos seus desejos ao término do curso. Sendo assim, propõe-se um estudo objetivando descrever a trajetória de inserção no mercado de

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trabalho nos 2 primeiros anos de formados dos ex-alunos de Medicina da UFPA, comparando suas opiniões atuais com as suas impressões e expectativas quando alunos do último ano do curso.

JUSTIFICATIVA

Considerando que uma investigação semelhante nunca foi realizada no âmbito do Curso de Medicina da UFPA e considerando a grande relevância do tema, uma investigação sobre os a trajetória dos alunos do Curso de Medicina nos dois primeiros anos de formados, a maneira como estes alunos enxergam a formação que receberam e o perfil profissional do médico e de sua inserção no mercado de trabalho, poderá trazer informações essenciais para o aprimoramento das experiências assistenciais e pedagógicas para produzir um profissional médico capacitado para a realidade e o perfil desejado pela instituição e MEC.

OBJETIVOS Geral:

- Descrever a trajetória de inserção no mercado de trabalho nos 2 primeiros anos de formados dos ex-alunos de Medicina da UFPA formados em 2013 e 2014, comparando suas opiniões atuais com as suas impressões e expectativas quando alunos do último ano do Curso.

Específicos:

- Caracterizar a impressão do profissional médico sobre o seu curso, após inserido no mercado profissional;

- Comparar as conquistas dos profissionais durante os seus primeiros 2 anos de formado com suas expectativas ao término do curso;

- Caracterizar o grau de satisfação do profissional médico com as conquistas alcançadas no mercado de trabalho;

- Comparar as impressões dos ex-alunos sobre a qualidade do curso com suas impressões quando eram alunos do último ano.

MATERIAIS E MÉTODOS Tipo de estudo:

Foi realizado um estudo prospectivo, descritivo e analítico, com coleta de dados no período de agosto de 2016 a janeiro de 2017.

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População de estudo:

Serão incluídos 64 médicos formados em 2013 e 116 médicos formados em 2014 pela UFPA, que participaram do projeto “Finalizando o curso de Medicina: quais as impressões dos alunos sobre o curso e quais objetivos pretendem alcançar?”.

Aplicação do Protocolo:

Os sujeitos foram contatados pelos meios que disponibilizaram no momento do preenchimento do questionário, quando alunos do último ano de Medicina, ao participarem do estudo “Finalizando o curso de Medicina: quais as impressões dos alunos sobre o curso e quais objetivos pretendem alcançar?”. Foram explicados os riscos e benefícios do estudo e para os médicos que desejarem participar do projeto, será enviado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e um questionário elaborado pelos autores, através do Google Drive, solicitando informações como nome, idade, sexo, semestre e ano de formatura, qualidade do curso de uma maneira geral e a qualidade do ensino nas principais áreas da Medicina (Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia e obstetrícia, Cirurgia e Saúde Coletiva), se continua atuando na carreira; sua atuação profissional (com docência, assistência ou pesquisa); a especialidade que exerce; o nível de atenção em que atua; local de trabalho (capital ou interior); se cursa(ou) residência médica, especialização, Mestrado ou Doutorado; a renda alcançada e a satisfação com ela; o número de empregos e horas trabalhadas, além do grau de desgaste com a profissão, assim como, seus meios de contato, como telefone, e-mail e/ou endereço.

Critérios de inclusão

- Indivíduos com idade > 18 anos;

- Médicos formados na UFPA no ano de 2013 e 2014 que participaram do estudo “Finalizando o curso de Medicina: quais as impressões dos alunos sobre o curso e quais objetivos pretendem alcançar?”.

- Dar consentimento através do TCLE. Critérios de exclusão

- Indivíduos com idade < 18 anos;

- Médicos que não foram incluídos na coleta inicial de dados, quando alunos do último ano do Curso de Medicina da UFPA

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Análise dos dados:

Os dados recolhidos foram organizados e analisados através de planilhas do Microsoft Excel 2007. As variáveis categóricas foram apresentadas em valores absolutos e percentuais. As variáveis contínuas serão expressas como média ± desvio-padrão.

RESULTADOS

Até o momento, foram recebidas 28 respostas ao questionário online, correspondendo aos médicos formados nos anos de 2013 e 2014 no Curso de Medicina da UFPA. A média de idade foi 26,96 (±2,46) anos, sendo 15 (53,6%) do gênero feminino e 13 (46,4%) masculino.

Tabela 1- Distribuição dos médicos de acordo com o gênero

Gênero Nº de alunos Percentual

Feminino 15 53,6%

Masculino 13 46,4%

Parte 1: Avaliação da qualidade do curso.

A maior parte dos médicos (92,9%), agora com dois anos de inserção no mercado de trabalho, avaliou a qualidade do Curso de Medicina da UFPA como bom ou muito bom. Uma pequena parcela dos respondentes (7,1%) classificou o curso como ruim.

Tabela 2 – Avaliação dos alunos quanto à qualidade do curso

Avaliação Nº de alunos Percentual

Excelente 0 0,0%

Muito bom 11 39,3%

Bom 15 53,6%

Ruim 2 7,1%

A maioria dos médicos avaliou sua formação acadêmica nas principais áreas da Medicina - Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia/Obstetrícia (GO), Cirurgia, Saúde Coletiva e Urgência/Emergência (UE) - como bom ou muito bom. Pediatria foi a área que eles demonstraram maior satisfação, avaliada por 22 (78,6%) respondentes como muito bom ou excelente. Ginecologia e obstetrícia e Saúde Coletiva foram as áreas com maior percentual de insatisfação, classificadas como ruim respectivamente por 4 (14,3%) e 9 (32,1%) dos alunos. Não foi possível obter a opinião quanto a qualidade do módulo de Urgência e Emergência de 27 (93,1%).

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Tabela 3 – Avaliação dos alunos quanto à formação nas áreas básicas Avaliação n(%)

Ruim Bom Muito Bom Excelente

Clínica Médica 1 (3,6) 14(50,0) 13 (46,4) 0 (0,0) Pediatria 3 (10,7) 3 (10,7) 14 (50,0) 8 (28,6) GO 4 (14,3) 11 (39,3) 9 (32,1) 4 (14,3) Cirurgia 2 (7,1) 20 (71,4) 5 (17,9) 1 (3,6) Saúde Coletiva 9 (32,1) 14 (50,0) 5 (17,9) 0 (0,0) Urgência e emergência 0 (0,0) 1 (100) 0 (0,0) 0 (0,0)

Parte 2: Atuação profissional.

Ao verificar as modalidades de trabalho onde estes médicos atuam, observou-se que 100% permanece na carreira médica, sendo 1 (3,6%) trabalha com docência no ensino superior e em instituição pública.

Quanto à assistência, 26 (92,9%) estão neste setor, distribuídos da seguinte maneira: 24 (85,7%) em ambiente público e 4 (14,3%) em ambiente privado. Além disso, 67,9% trabalham em hospital, 32,1% em ambulatório/consultório e nenhum dos respondentes desenvolvem serviços em laboratório.

Dos médicos entrevistados, apenas 5 (17,9%) trabalham com pesquisa.

Tabela 4 – Modalidades de trabalho exercidas

Sim n(%) Não n(%) Área de atuação Assistência 26 (92,9) 2 (7,1) Docência 1 (3,6) 27 (96,4) Pesquisa 5 (17,9) 23 (82,1) Setor Setor público 24 (85,7) 4 (14,3) Setor privado 4 (14,3) 24 (85,7) Local Laboratório 0 (0,0) 29 (100) Hospital 19 (67,9) 9 (32,1) Consultório 9 (32,1) 20 (67,9)

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Quando questionados a respeito da atuação em outras modalidades de trabalho, 8 (28,6%) alunos manifestaram-se. Quatro (14,3%) mencionaram residência médica; outros 3 (10,7%), medicina da urgência e emergência, sendo 1 (3,6%) deles trabalha ainda em Programa de Saúde da Família (PSF); e 1 (3,6%) relatou exercer o cargo de supervisor do programa Mais Médicos.

Tabela 5 – Outras modalidades de trabalho

Outras modalidades de trabalho Nº de alunos Percentual (%)

Residência médica 4 14,3

Medicina de Urgência e

Emergência 3 10,7

Programa Saúde da Família 1 3,6

Mais Médicos 1 3,6

Nenhuma outra modalidade 19 68,85

Total 28 100

Quanto à especialidade exercida pelos entrevistados, tem-se a maioria na clínica médica, correspondendo a 35,7%. A Medicina de Urgência e emergência foi relata por 1 (3,6) como área de atuação exercida.

Tabela 6 – Especialidades exercidas pelos médicos

Especialidade Nº de alunos Percentual (%)

Anestesiologia 1 3,6 Cirurgia Geral 2 7,1 Clínica Médica 10 35,7 Medicina da Família e comunidade 3 10,7 Ortopedia e traumatologia 2 7,1 Pediatria 2 7,1 Não responderam 7 25,0 Total 28 100

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Quando perguntados sobre a percentagem de tempo de trabalho dedicados a cada nível de atenção – atenção primária, secundária e terciária – observou-se que este variou de 0 a 100% em todos os níveis de atenção. Os dados revelam que os médicos dedicam a maior parte de seu tempo à atenção secundária, que obteve uma média de 42,04 horas semanais e a atenção primária mostrou uma média de 39,44 horas.

Tabela 7 – Tempo dedicado aos níveis de atenção

Nível de atenção Percentual de tempo dedicado

Primária 39,44±45,75

Secundária 42,04±41,84

Terciária 18,52±32,78

Quando questionados a respeito da quantidade de empregos que possuem atualmente, obteve-se a média de 2,22, relacionada a uma média de horas semanais trabalhadas de 51,33 horas.

Tabela 8 – Quantidade de empregos e horas semanais trabalhadas

Mínimo Máximo Média

Quantos empregos possui Quantas horas trabalha por semana 1 8 6 90 2,22±1,36 51,33±22,32

Parte 3: Formação acadêmica complementar

Questionou-se nesta etapa a respeito da seleção em programas de residência médica, sendo 25 (89,3%) prestaram concurso e, destes 17 (68%) foram aprovados, enquanto 9 (36%) não haviam sido aprovados até o momento de resposta ao questionário (tabela 7). Os que haviam respondido sim foram aprovados nas especialidades listadas na tabela 8 abaixo.

Tabela 7- Concurso de residência médica

Sim (%) Não (%)

Realizou concurso 25 (89,3) 3 (10,7)

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Tabela 8 – Especialidades que obtiveram aprovação

Especialidade Nº de alunos Percentual (%)

Anestesiologia 2 7,1 Cirurgia da Mão 1 73,6 Cirurgia Geral 3 10,7 Clínica Médica 7 25,0 Medicina da Família e comunidade 1 3,6 Oftalmologia 1 3,6 Ortopedia e traumatologia 3 10,7 Otorrinolaringologia 1 3,6 Pediatria 2 7,1

Radiologia e diagnóstico por imagem

1 3,6

Total 22 100

Quanto ao estado em que fez residência médica, 10 (35,71%) permaneceram no Pará. Entretanto, 13 (46,42%) deixaram de responder a este item.

Tabela 9 – Estados em que cursaram o programa de Residência Médica

Estado Nº de alunos Percentual (%)

Ceará 1 3,6 Distrito Federal 1 3,6 Pará 10 35,7 Pernambuco 1 3,6 São Paulo 2 7,1 Deixaram de responder 13 46,4 Total 28 100

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Ainda com relação à formação acadêmica complementar, a tabela 10 apresenta os dados sobre especialização, mestrado e doutorado.

Tabela 10 – Modalidades de trabalho exercidas Sim n(%) Não n(%) Especialização Realizou concurso 3 (10,7) 23 (82,1) Pretende realizar 12 (42,9) 8 (28,6) Mestrado Realizou concurso 4 (14,3) 23 (82,1) Aprovação Pretende realizar Doutorado 3 (10,7) 16 (57,1) 1 (3,6) 9 (32,1) Realizou concurso 0 (0,0) 27 (96,4) Aprovação 0 (0,0) 0 (0,0) Pretende realizar 18 (64,3) 9 (32,1)

Parte 4: Local de moradia

Quanto ao local de moradia, a grande maioria (89,3%) mora na capital, restando 10,7% atuando no interior. Sendo o estado de atual residência mais prevalente, o Pará (67,9%), seguido por São Paulo (10,7%).

Tabela 11 – Região de moradia

Local Nº de alunos Percentual

Interior 3 10,7%

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Tabela 12 – Estados que residem atualmente

Estado Nº de médicos Percentual (%)

Amapá 1 3,6 Distrito Federal 1 3,6 Maranhão 1 3,6 Pará 19 67,9 Pernambuco 1 3,6 Piauí 1 3,6 Rio de Janeiro 1 3,6 São Paulo 3 10,7 Total 28 100

Parte 5: Renda e satisfação com a profissão

Na análise quanto à renda salarial média, observou-se que a maioria (53,6) recebe entre 3 a 5 salários mínimos. Dentre os participantes, 14 (50%) consideram-se satisfeitos ou muito satisfeitos com sua renda atual, enquanto 10 (37,7%) está pouco satisfeito e 4 (14,3), demonstram-se insatisfeitos com sua renda atual.

Tabela 13 – Renda salarial desejada pelos alunos

Renda salarial Nº de alunos Percentual

Até 1 salário 1 3,6% 1- 2 salários 4 14,3% 3-5 salários 15 53,6% 5-10 salários 5 17,9% 10-20 salários 3 10,7% Mais de 20 salários 0 0

Tabela 14 – Satisfação quanto a renda

Avaliação Nº de alunos Percentual

Insatisfeito 4 14,3%

Pouco satisfeito 10 35,7%

Satisfeito 12 42,9%

Muito satisfeito 2 7,1%

Por fim, os médicos, quando confrontados a respeito da seguinte questão “A medicina é uma profissão desgastante?”, houve unanimidade, e 100% destes responderam

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que sim, argumentando as más condições de trabalho (79,3%), estresse (75,9%) e o excesso de horas de trabalho (72,4%) como as principais causas deste desgaste; seguidas por muitas exigências e responsabilidades (58,6%, cada) e baixa remuneração (34,5%) e um acrescentou como “outro motivo” a desvalorização da sociedade (sic).

Tabela 15: Motivos pelos quais considera a medicina desgastante

Motivo Nº (%)

Excesso de horas de trabalho 21 (75,0)

Muita responsabilidade 17 (60,7) Baixa remuneração 10 (35,7) Estresse 21 (75,0) Más condições de trabalho 22(78,7) Muitas exigências 16 (57,2) Outras:

Desvalorização diante da sociedade 1 (3,6)

PUBLICAÇÕES

O projeto foi apresentado no 54º Congresso Brasileiro de Educação Médica, realizado no ano de 2016.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR. Resolução n.4, CNE/CES de 7 de novembro de 2001. Institui diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em medicina. Diário Oficial da União. Brasília, 9 nov. 2001; Seção 1. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Medicina.

COSTA, Tânia de Fátima D’Almeida; ALCÂNTARA, José Gonçalves; VIEIRA, Antônia Rodrigues; PIRES, Carla Avelar; SOARES, Cláudio Galeno de Miranda; YAMANO, Ernesto YoshihiroSeki e col. Projeto Pedagógico do Curso de Medicina. Belém: UFPA, 2010, 102 p.

CASTELLANOS, Marcelo Eduardo Pfeiffer; DA SILVEIRA, Adozinha de Fátima Marques Henrique; MARTINS, Lourdes Conceição; DO NASCIMENTO, Vânia Barbosa; DA SILVA, Cledson Silveira; Bortollotte, Fernando Henrique Brito e col. Perfil

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dos Egressos da Faculdade de Medicina do ABC: o que eles pensam sobre atenção primária em saúde?ArqBrasCiên Saúde v.34 p.71-9, mai/ago, 2009.

DE SOUSA, Glória Maria Barbosa; DA CRUZ, Emirene Maria TN; CORDEIRO, José Antônio. Perfil de Egressos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Rev BrasEducMed v. 26 p. 105-14, mai/ago, 2002.

RUIZ, Tânia; MORITA, Ione. Curso de graduação na Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP: inquérito entre ex – alunos. Rev AssMed Brasil v. 37 p. 200-4, out/dez, 1991.

DIFICULDADES

Esse projeto pretende alcançar os alunos formados nos anos de 2013 e 2014 no Curso de Medicina da UFPA, que participaram do projeto “Finalizando o curso de Medicina: quais as impressões dos alunos sobre o curso e quais objetivos pretendem alcançar?”. As coletas de dados são feitas por meio de questionário online, através do número de telefone e e-mail deixados como contato desses, deste modo, as principais dificuldades são conseguir a adesão à pesquisa, ou seja, que os mesmos se disponibilizem a responder o questionário e encontrá-los, já que alguns telefones e e-mail estão em desuso. No mais, o projeto foi desenvolvido sem grandes dificuldades.

PARECER DO ORIENTADOR

O projeto vem sendo bem desenvolvido. Sabendo da dificuldade de conseguir resposta via questionário on line, considero que ter conseguido 15% da amostra esperada é bastante expressivo. A coleta continuará e este número certamente será ampliado. O relatório será apresentado à Direção da Faculdade de Medicina e ao seu Núcleo Docente Estruturante, podendo contribuir para o melhor conhecimento sobre os egressos do curso.

Referências

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Mestre e Doutor em Educação pela Universidade Federal de Alagoas, especialista em Tecnologias em Educação e Docência do Ensino Superior.. Licenciado