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IDENTIFICAÇÃO DE FONTES DE RUÍDO E DE PRESSÃO

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I

NTRODUÇÃO

A

vanços no campo da

neonatologia, como a uti-lização de diversos aparatos tecnológicos e de aborda-gens diagnósticas e terapêuticas instituídas por

dife-I

DENTIFICAÇÃO DE FONTES DE RUÍDOE DE PRESSÃO

SONORA EM UNIDADE NEONATAL

I

DENTIFICATION OFNOISE ANDSOUNDPRESSURESOURCESIN

NEONATALINTENSIVECAREUNIT

I

DENTIFICACIÓNDEFUENTESDE RUIDOENUNIDADNEONATAL

Maria de Fátima Hasek NogueiraI Eloane Gonçalves RamosII Maria Virgínia Marques PeixotoIII

IDoutorado em Ciências pelo Instituto Fernandes Figueira / Fundação Oswaldo Cruz. Professora Adjunto do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil da Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. E-mail: fatimahasek@gmail.com.

IIDoutorado em Engenharia Biomédica pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pesquisadora Assistente e Docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher e da Criança do Instituto Fernandes Figueira / Fundação Oswaldo Cruz. E-mail: eloanegramos@gmail.com.

IIIDoutorado em Engenharia Biomédica pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pesquisadora Assistente e Docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Mulher e da Criança do Instituto Fernandes Figueira / Fundação Oswaldo Cruz. E-mail: mariavirginiapd@gmail.com.

RESUMO: RESUMO: RESUMO: RESUMO:

RESUMO: Trata-se de estudo observacional com o objetivo identificar fontes de ruído em uma unidade neonatal e mensurar os níveis de pressão sonora por elas emitidos. Foi desenvolvido em hospital público do município do Rio de Janeiro, entre junho e novembro de 2009, com 70 sessões de identificação realizadas em dez semanas. Os eventos sonoros foram registrados em instrumento eletrônico e os níveis sonoros medidos por um dosímetro. Realizou-se análise descritiva da duração das emissões de ruído por cada fonte e dos níveis sonoros associados. A conversação esteve presente em 99% do tempo no turno da manhã e 90% no turno da tarde, contribuindo com aumento de 3 a 9 decibéis no nível do ruído de fundo. Destaca-se que 57,6% dos eventos de alarmes contínuos ocorreram enquanto o ruído de pico encontrava-se acima de 80 decibéis. A diminuição do ruído nas unidades neonatais demanda uma mudança de comportamento da equipe profissional.

Palavras-chave Palavras-chave Palavras-chave Palavras-chave

Palavras-chave: Medição; ruído; conforto; enfermagem neonatal ABSTRACT

ABSTRACT ABSTRACT ABSTRACT

ABSTRACT: : : : : This observational study identified noise sources in a neonatal unit and measured their sound pressure levels. The study was carried out in a public hospital in the city of Rio de Janeiro, RJ, Brazil, between June and November, 2009 with seventy identification sessions conducted in ten weeks. The noise events were recorded in an electronic instrument and noise levels were measured by a dosimeter. A descriptive analysis of the duration of noise emissions was conducted on the basis of source and associated noise levels. Conversation was present in 99% of the time in the morning shift and in 90% of the afternoon shift, which accounted for 3 to 9 decibels of background noise level. It is noteworthy that 57.6% of the continuous alarm events occurred while noise peak was above 80 decibels. Diminishing noise in neonatal units demands a change in the professional team’s behavior. Keywords

Keywords Keywords Keywords

Keywords: Noise; measurement; neonatal; unit. RESUMEN:

RESUMEN: RESUMEN: RESUMEN:

RESUMEN: La finalidad de este estudio observacional fue identificar fuentes de ruido en una unidad neonatal y mensurar los niveles de presión sonora que emiten. Fue desarrollado en hospital público de Rio de Janeiro - Brasil, entre junio y noviembre de 2009, con 70 sesiones de identificación en diez semanas. Los eventos sonoros fueron registrados en instrumento electrónico y los niveles sonoros medidos por dosímetro. La duración de las emisiones de ruido por cada fuente y de los niveles sonoros asociados fue sujeta al análisis descriptivo. La conversación estuvo presente en 99% del tiempo durante el turno de la mañana y 90% por la tarde, contribuyendo con aumento de 3 a 9 decibeles en el nivel del ruido de fondo. Se destaca que 57,6% de los alarmes continuos ocurrieron mientras el ruido de pico era superior a 80 decibeles. Disminuir el ruido en las unidades neonatales demanda cambiar el comportamiento del equipo profesional.

Palabras clave Palabras clave Palabras clave Palabras clave

Palabras clave: Medición; ruido; confort; enfermería neonatal.

rentes especialistas, têm possibilitado a sobrevivência dos recém-nascidos (RN). Contudo, transformaram o ambiente das unidades neonatais (UN) em locais

A r t i g o s A r t i g o s A r t i g o s A r t i g o s A r t i g o s de de de de de P e s q u i s a P e s q u i s a P e s q u i s a P e s q u i s a P e s q u i s a

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desfavoráveis para a permanência e o desenvolvimen-to das crianças. Um dos aspecdesenvolvimen-tos dessa transformação ambiental está relacionada à estimulação sonora. Du-rante sua permanência nas UN, os RN ficam expostos aos elevados níveis de ruído presentes nesses locais. Esse fato se torna mais crítico se considerarmos o au-mento da sobrevida de crianças com pequena idade gestacional e peso ao nascer reduzido, que permane-cem internadas longos períodos de tempo1.

A preocupação com a vulnerabilidade da clien-tela a essa exposição fez com que o nível do ruído nas UN venha sendo avaliado há pelo menos três déca-das. Avanços nos recursos tecnológicos para mensurá-lo e a contribuição de estudiosos dessa questão per-mitiram que estudos realizados mais recentemente, não apenas atendessem aos aspectos técnicos da mensuração, mas também tivessem a consistência dos resultados garantida por um desenho amostral ade-quado. Estes por sua vez reforçam a constatação de que o ambiente das UN é muito ruidoso2-6.

Minimizar os riscos para os RN envolve o uso de intervenções capazes de reduzir os níveis sonoros. Conhecer quais as fontes de ruído presentes nas uni-dades e suas respectivas contribuições para estes ní-veis são etapas fundamentais no planejamento e direcionamento destas intervenções. Para saber a contribuição de cada uma das fontes, além de identificá-las através da sua associação com os even-tos sonoros, é preciso também que estes eveneven-tos se-jam relacionados aos valores dos níveis sonoros cor-respondentes. Neste artigo são apresentados os re-sultados de uma pesquisa desenvolvida com o objeti-vo de identificar as fontes de ruído de média e alta frequência e associá-las à mensuração dos níveis de pressão sonora (NPS) presentes durante a rotina de funcionamento de uma UN.

R

EFERENCIALTEÓRICO

N

a acústica o som é

definido como uma onda me-cânica originada pelo movimento vibratório de um cor-po qualquer (fonte geradora) que, exercendo pressão sobre as moléculas do meio próximas a ela, faz com que sejam ligeiramente deslocadas e, em seguida, retornem à posição de equilíbrio. Tais movimentos são transmiti-dos às moléculas seguintes e assim sucessivamente até que a onda de pressão seja atenuada pela absorção da energia pelo meio. Ao se propagar, essa onda de pressão atinge o ouvido e fornece a sensação auditiva7.

A rapidez com que as vibrações ou oscilações da fonte ocorrem é caracterizada por sua frequência (f), que é definida como o número de vibrações comple-tas em um segundo, sendo sua unidade de medida o Hertz (Hz). A frequência sonora corresponde aos conceitos subjetivos de sons graves (baixa frequência) e agudos (alta frequência). Somente as ondas de pres-são que se encontram dentro da faixa de frequência

audível para o ser humano são percebidas como sons, sendo chamadas de ondas de pressão sonora. A faixa audível compreende as frequências a partir de 20 vi-brações por segundo (20 Hz) até 20.000 vivi-brações por segundo (20.000Hz)8.

A pressão sonora é uma medida da força que as moléculas do meio aplicam umas sobre as outras, como consequência da vibração da fonte. No Sistema Inter-nacional de Unidades a pressão sonora é medida em Pascal (Pa). A sensibilidade média do ouvido humano para a faixa de pressão sonora é de 0,00002 ou 2x10_5 Pa (limiar de audição) a 20 ou 2x10Pa (limiar de dor)7.

Como o ouvido humano é sensível a uma faixa de pressão sonora que varia 1.000.000 de vezes (106)e a uma

faixa de intensidade que varia1.000.000.000.000 de vezes (1012), a utilização de uma escala em decibel (dB) para

re-presentar essa ampla faixa da percepção aos níveis sonoros mostra-se bastante apropriada, pois, por ser de natureza logarítmica e adimensional, comprime todas as faixas de interesse em pouco mais de uma centena de decibéis. As medidas de som em dB estão sempre relacionadas a um valor de referência. Para a pressão sonora é 2x10_5 Pa, valor que corresponde ao limiar de audibilidade humana. As medidas de som em dB que utilizam essa referência são chamadas de nível de pressão sonora (NPS)8.

Os medidores de NPS capturam a pressão sono-ra absoluta por meio de um microfone e convertem-na em um número relativo disposto em decibéis de nível de pressão sonora (dBNPS). Como o ouvido humano responde de forma distinta às diferentes frequências que compõem o som, filtros ou curvas de compensação devem ser utilizados para simular essa sensibilidade variável. Entre as curvas existentes aconselha-se a utilização da curva A, cujo resultado é expresso em decibéis medidos com o filtro A (dBA), pois é a que informa, com precisão satisfatória, o ris-co de lesão auditiva em função do nível de ruído. A medida em dB(A) é universalmente aceita para de-terminar a necessidade ou não de intervenções que reduzam o ruído sonoro no ambiente9.

Para medir os NPS também é necessário utili-zar ponderação temporal que consiste na aplicação de uma média exponencial ao sinal sonoro, de forma que sinais que aconteceram num passado recente têm mais peso, enquanto os sinais mais antigos são mais atenuados. Três curvas de ponderação temporal são especificadas, que diferem entre si pela constante de tempo. Para a curva slow ou lenta a constante de tem-po é de 1 segundo, para a fast ou rápida é de 125 milisegundos (125 ms) e para a impulse ou impulsiva é de 35 ms9.

Atualmente, os medidores de NPS fornecem o nível de pressão sonora equivalente (Leq). O Leq corresponde ao nível médio de energia acústica de to-das as onto-das sonoras ocorrito-das em determinado perío-do de tempo. A medida em Leq é indicada por possibi-litar o conhecimento do nível médio de pressão

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pre-sente nos ambientes. Outro parâmetro comumente calculado consiste no maior valor de pressão sonora sem o uso de ponderação (Lpeak) encontrado também em um determinado período de tempo9.

Em relação à frequência e às fontes produtoras, os ruídos ambientais nas UN são classificados em ruído de fundo e ruído operacional. O primeiro consiste no ruí-do contínuo originaruí-do por fontes externas e pelos siste-mas mecânicos e elétricos que integram a estrutura físi-ca onde a UN está situada. Compõe-se de sons de baixa frequência. O ruído operacional é gerado pelas pessoas e pelos equipamentos em funcionamento e compõe-se por sons de média e alta frequências10.

M

ETODOLOGIA

O

estudo foi

desenvolvido na UN de um hospital universitário do município do Rio de Janeiro, referên-cia para o atendimento terciário na rede estadual de saúde. Sua estrutura física inclui três áreas assistenciais dispostas em um salão único, separadas parcialmente por meia parede e subdivididas em: área mista com oito leitos de tratamento intensivo, área de prematuros ex-tremos (peso ao nascimento inferior a 1500g) com cin-co leitos e área intermediária cin-com nove leitos destina-dos ao atendimento destina-dos RN após estabilização do qua-dro clínico. A disposição das áreas e das demais estrutu-ras físicas que compõem a unidade pode ser vista na planta esquemática apresentada na Figura1.

INSERIR FIGURA 1 AQUI

fontes, a ocorrência dos eventos sonoros é bastante dinâ-mica, com muitos eventos acontecendo de forma suces-siva e simultânea. O uso de um instrumento eletrônico possibilita maior agilidade dos registros, aumentando a fidedignidade das informações. Por outro lado, a aquisi-ção eletrônica de dados facilita o seu armazenamento, processamento e análise. Foi, portanto, necessário elabo-rar um instrumento específico composto por dois módulos associados a um banco de dados do Access.

No primeiro módulo foram registradas circunstân-cias presentes na UN nos momentos de realização da iden-tificação das fontes, além da data, hora, dia da semana e área da unidade. No segundo módulo registrou-se a ocor-rência dos eventos sonoros emitidos pelas fontes de ruí-dos de alta e média frequência relatadas na literatura e presentes na unidade: alarmes2,5,11-15;

conversa-ção2,3,5,11,12,14; campainha de telefone11,14; manuseio de

ga-vetas, portas, armários, pias e lixeiras2,11,16;

deslocamen-tos de cadeiras e equipamendeslocamen-tos11,13; manuseio de

materi-al2,4,5,11,17. Este módulo foi programado de forma que cada

evento sonoro, ao ser registrado no instrumento e arma-zenado no banco, recebia automaticamente um número de ordem e o horário da sua ocorrência.

Durante estudo piloto foram realizadas 15 sessões de identificação de fontes para adaptar o instrumento às condições de medida em relação a: registro de intensida-de e simultaneidaintensida-de intensida-de algumas fontes; inclusão intensida-de even-tos; composição do ruído de fundo. Serviram também para minimizar os efeitos provocados por possíveis mu-danças nos padrões de comportamento dos membros da equipe em função da presença do observador durante o trabalho de campo, já que foram realizadas em condições idênticas àquelas empregadas durante a coleta.

A amostra foi composta por 70 sessões de 1 hora, realizadas num período de 10 semanas, distribuídas entre os meses de junho a novembro de 2009, às segundas, quartas e sextas, nos horários de 10:30h às 11:30h e de 13:00h às 14:00h. Tais horários foram selecionados a fim de permi-tir a identificação das fontes em momentos distintos. A observação empírica e as gravações de NPS durante o estudo piloto mostraram que, no horário da manhã, os níveis sonoros eram bem mais elevados do que no horá-rio de almoço da equipe.

No mesmo período o ruído sonoro da unidade foi registrado e gravado, utilizando-se um dosímetro mode-lo Spark® 706 com seu respectivo calibrador modemode-lo CAL 150 (Larson Davis, EUA), ambos calibrados de acordo com certificado emitido pelo fabricante em 12/01/2009 e 21/12/2009, respectivamente, com padrão rastreável pelo National Institute of Standards and Technology (NIST). Para a transferência e armazenamento dos registros das grava-ções, foram utilizados o software Blaze® fornecido pelo mesmo fabricante e um computador portátil. Durante as gravações o dosímetro foi colocado no ponto central de cada uma das áreas assistenciais mantendo-se o microfo-ne a uma distância mínima de 1metro de qualquer ante-paro. Foi também programado para calcular e registrar a intervalos de 5 segundos dois tipos de NPS, expressos FIGURA 1:

FIGURA 1:FIGURA 1:

FIGURA 1:FIGURA 1: Planta esquemática da UN: a) área de entrada e lavagem das mãos; b) acesso ao expurgo; c) área de reunião da equipe médica; d) área intermediária; e) área de prematuros extremos; f) área mista; g) posto de enfermagem; h) local de observação para identificação de fontes; i) local de observação para identificação de fontes

A identificação proposta envolve a percepção dos

eventos sonoros e sua associação com as fontes emissoras

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em decibéis (dB): Leq e Lpeak. Para o primeiro foi utiliza-do o filtro A e a escala temporal lenta. O segunutiliza-do foi medido sem filtro e sem ponderação temporal9.

Um único observador efetuou a contagem do quantitativo de leitos ocupados, equipamentos em funcionamento, pessoas presentes. Essas informações foram registradas no módulo de circunstâncias, an-tes de cada sessão. No decorrer de cada uma delas o mesmo observador se concentrava em perceber os eventos sonoros, relacioná-los à fonte emissora e imediatamente registrá-los no módulo correspon-dente. Como a associação entre os eventos e as fon-tes poderia ser facilitada pela visualização das áreas, o observador se posicionou em um ponto para a área de prematuros e área mista - Figura 1 letra h - e em outro ponto para a área intermediária -Figura 1 letra i -, situados atrás do balcão central de trabalho.

A realização concomitante de identificação de fon-tes e mensuração dos níveis sonoros da unidade possibi-litou sincronizar o banco de dados dos eventos sonoros com o outro banco que continha os arquivos da grava-ção dos NPS captados simultaneamente.

A coleta dos dados só foi iniciada após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospi-tal Universitário Pedro Ernesto emitida no parecer 2239/ 2008. Os membros da equipe e os familiares das crianças internadas foram informados quanto à natureza da pes-quisa e assegurados de que suas vozes não seriam registradas, bem como de que não haveria qualquer tipo de registro que possibilitasse identificá-los.

Os eventos discretos foram registrados e contados em cada intervalo de 5s. Os eventos contínuos, caracte-rizados pelo início e fim, foram registrados nos mesmos intervalos de NPS. Como o estudo piloto mostrou ser necessário registrar as diferenças de intensidade da con-versação, esta fonte foi identificada através de quatro categorias: níveis 0 (silêncio), 1, 2 e 3.

As 70h da amostra de identificação corresponde-ram a 50.400 intervalos de 5s que compusecorresponde-ram o deno-minador para o cálculo das frequências relativas dos even-tos identificados.

Nos bancos sincronizados a análise combinada de fontes identificadas e NPS gravados foi feita associan-do-se as fontes identificadas, expressas em frequência relativa, aos níveis de ruído de pico categorizados em faixas de decibéis já utilizadas na literatura6 e aos valores

médios do Leq dos quatro níveis de conversação. As diferenças entre valores médios foram tra-tadas pela análise de variância e entre proporções pelo qui-quadrado assumindo-se um nível de significância de 0,05 para os valores de p.

R

ESULTADOSEDISCUSSÃO

F

oram identificados

e registrados 53.877 eventos provenientes das diferentes fontes durante as 70h de iden-tificação, assim distribuídas: 36h no horário da manhã

(12h na área de prematuros, 12h na mista e 12h na inter-mediária) e 34h no horário da tarde (12h na área de pre-maturos, 11h na mista e 11h na intermediária).

O quantitativo médio de pessoas que se encontravam circulando na unidade no horário da manhã -36,7 - foi mais de duas vezes maior do que no horário da tarde 16,5. Embora a média de leitos ocupados -16,7 - tenha se mantido semelhante nas três áreas assistenciais, o quantitativo de aparelhos em funcio-namento apresentou alguma variação, estando em maior número na unidade durante o período em que a área intermediária foi avaliada.

Os valores dos NPS foram mais elevados no turno da manhã. Neste período a média (desvio padrão) glo-bal do Leq na unidade foi de 66,7(3,5) dB(A) enquanto que no período da tarde foi de 63,1(3,7) dB(A). Esta diferença foi estatisticamente significante (p<0,05).

Na análise da frequência dos eventos sonoros ocor-ridos, destacam-se aqueles emitidos pelos alarmes e pelo choro, de acordo com a Tabela 1. A distribuição entre os turnos foi semelhante, com exceção dos eventos prove-nientes dos alarmes intermitentes, e do choro, que ocor-reram mais vezes durante a tarde.

A sincronização dos bancos de eventos sonoros e de níveis de pressão sonora permitiu observar, du-rante as 70h das sessões, a frequência de ocorrência dos diferentes eventos dentro de três faixas de ruído de pico preestabelecidas, conforme Tabela 1. Nesta análise chama a atenção que 57,6% dos registros de eventos provenientes dos alarmes contínuos, 39,8% dos registros de choro e 36,8% daqueles provenien-tes dos alarmes intermitenprovenien-tes tenham ocorrido quan-do os valores quan-dos ruíquan-dos de pico se encontravam aci-ma de 80dB. Ressalta-se também a ocorrência de eventos relativos ao desenvolvimento de atividades no balcão de trabalho e de deslocamento de cadeiras associadas aos maiores valores dos ruídos de pico.

A identificação dos eventos sonoros proveni-entes da conversação pode ser visualizada na Tabela 2. A análise por turno mostrou que esta fonte esteve ausente em apenas 1,3% do tempo de identificação pela manhã e em 9,8% do tempo de identificação à tarde. Mostrou também que durante a manhã os ní-veis mais altos foram observados com maior frequência do que os níveis mais baixos. No horário da tarde observou-se o inverso. Estas diferenças fo-ram estatisticamente significativas (p<0,05). A maior frequência de identificação dos níveis 0 e 1 ocor-reu quando os ruídos de pico estavam na faixa in-ferior a 80dB em contrapartida os níveis mais ele-vados de conversação foram registrados em 69% do tempo de identificação quando os ruídos de pico se encontravam acima de 90dB. Ambas as diferen-ças de proporções foram estatisticamente signifi-cativas (p<0,05).

A análise dos NPS nos momentos em que a con-versação era a única fonte presente mostrou a existência

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de diferenças também entre os valores médios do Leq associados a cada um dos níveis como expõe a Tabela 2. As diferenças em dB, que aumentaram do nível 0 ao nível 3, foram estatisticamente significativas (Anova, p<0,05). As fontes responsáveis pela emissão dos ruídos operacionais no ambiente das UN já relatadas na li-teratura foram também observadas na unidade avali-ada. O tamanho das amostras de eventos sonoros iden-tificados e de NPS registrados, assim como a meto-dologia empregada na sua análise destas garantem a consistência necessária para afirmar que na unidade em questão a conversação é a fonte mais significati-va, seguida pelos alarmes dos aparelhos de suporte vital e pelo choro dos recém-nascidos.

Durante as 70h de identificação de fontes, os ní-veis mais elevados da conversação ocorreram predomi-nantemente quando os ruídos de pico se encontravam acima de 90dB, além de estarem presentes com maior

frequência no turno da manhã, quando os níveis sono-ros eram significativamente mais altos. Dois outsono-ros as-pectos observados reforçam a contribuição dessa fonte para esses elevados níveis sonoros. Um deles é relativo às circunstâncias presentes por ocasião da realização da gravação e identificação. No turno da manhã o número de pessoas circulando na unidade era mais que o dobro do número de pessoas presentes no turno da tarde, uma vez que neste período do dia concentram-se, além de diversas atividades assistenciais, atividades didáticas ca-racterísticas de um hospital de ensino. O outro se refere ao aumento significativo dos níveis médios do Leq as-sociados aos diferentes níveis de intensidade da con-versação, quando apenas esta fonte estava presente, que chegaram até 69,4 dB(A).

Quanto aos eventos sonoros provenientes dos alarmes, observou-se que aqueles com sons contínuos estiveram associados aos ruídos de pico acima de 80dB TTTTTABELAABELAABELAABELAABELA 1: 1: 1: 1: 1: Percentual do tempo em horas de ruídos identificados e respectivas fontes emissoras, por turno, por área assistencial e por faixas de Lpeak, em uma unidade neonatal. Hospital público do município do Rio de Janeiro, junho a novembro de 2009.

Fontes FontesFontes

FontesFontes T T T T Turnournournournourno Área ÁreaÁreaÁreaÁrea LpeakLpeakLpeakLpeakLpeak por faixapor faixapor faixapor faixapor faixa manhã

manhãmanhã

manhãmanhã tardetardetarde prematurostardetarde prematurosprematurosprematuros intermediáriaprematurosintermediáriaintermediáriaintermediáriaintermediária mistamistamistamistamista < 80dB< 80dB< 80dB< 80dB< 80dB 80-90dB80-90dB80-90dB80-90dB > 90dB80-90dB> 90dB> 90dB> 90dB> 90dB T

T T

T Tempo em horasempo em horasempo em horasempo em horasempo em horas 3 6 h3 6 h3 6 h3 6 h3 6 h 3 4 h3 4 h3 4 h3 4 h3 4 h 2 4 h2 4 h2 4 h2 4 h2 4 h 2 3 h2 3 h2 3 h2 3 h2 3 h 2 3 h2 3 h2 3 h2 3 h2 3 h 7 0 h7 0 h7 0 h7 0 h7 0 h

Alarme contínuo 29,2 29,8 31,1 34,7 26 23,9 30,4 27,2 Alarme intermitente 17 25,8 18,5 37,1 16,8 21,8 21,4 15,4 Choro 17,8 20 22 15,8 17,6 18,2 19 20,8 Atividades no balcão(*)(*)(*)(*)(*) 8,2 6,9 9,2 9 5,6 4,4 7,4 12,9 Manuseio de material(**)(**)(**)(**)(**) 5,3 5,6 6,8 8 3,2 2,2 4,8 11,8 Deslocamento de cadeira 5,3 5 5,9 5 4,6 4,3 5,4 7 Deslocamento de pessoas 4,6 5,4 4,9 7,3 4,1 4,8 5,1 3,2 Telefone 2,8 2,8 2,4 2,3 3,4 0,9 3 3 Porta 1,9 1,1 1,8 1,4 1,3 0,6 1,3 4,7

Deslocamento das lixeiras 1,2 0,9 1 1,2 1 0,5 0,9 1,8

Gaveta 0,8 0,7 0,6 1,8 0,6 0,1 0,7 2,2 Outros deslocamentos 0,5 0,9 0,8 0,8 0,5 0,4 0,6 0,9 Deslocamento carrinho(***)(***)(***)(***)(***) 0,5 0,3 0,5 0,4 0,4 - 0,4 0,6 Pia 0,5 0,3 0,1 2,2 0,1 0,2 0,5 0,2 Rede de gases 0,5 0,7 0,6 - 0,8 0,1 0,6 1,3 Armário 0,4 0,3 0,6 0,2 0,3 0,1 0,3 0,9 Deslocamento de berço 0,1 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,2 Queda de objeto 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 - 0,05 0,2 Manuseio lixeira 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,4 Incubadora de transporte 0,1 0,1 0,1 - 0,1 - 0,1 0,2 Gritos 0,1 0,1 0,1 - 0,1 - 0,1 0,1

(*) Bater com materiais diversos, com o telefone, mãos, uso de furador e de grampeador, manuseio de prontuários.

(**) Material esterilizado, instrumental cirúrgico, equipamentos de suporte vital localizados próximos aos leitos.

(***) Para transportar a balança e para auxiliar em procedimentos.

TTTTTABELAABELAABELAABELA 2ABELA 2 2 2 2: Percentual do tempo de identificação dos diferentes níveis da conversação (única fonte de ruído), segundo os turnos, faixas de Lpeak e distribuição dos valores de média e desvio padrão do Leq de 5s global, em uma unidade neonatal. Hospital público do município do Rio de Janeiro, junho a novembro de 2009.

Nível de Nível deNível de

Nível deNível de TTTTTurnournournournourno Lpeak por faixa (70h)Lpeak por faixa (70h)Lpeak por faixa (70h)Lpeak por faixa (70h)Lpeak por faixa (70h) Leq dB(A) Leq dB(A)Leq dB(A)Leq dB(A)Leq dB(A) NNNNNooooo de de de de de

conver converconver conver

conver--- ManhãManhãManhãManhãManhã TTTTTardeardeardeardearde

<80dB <80dB<80dB

<80dB<80dB 80-90dB80-90dB80-90dB80-90dB80-90dB >90dB>90dB>90dB>90dB>90dB MédiaMédiaMédiaMédiaMédia d Pd Pd Pd Pd P amostrasamostrasamostrasamostrasamostras sação sação sação sação sação (3 (3 (3 (366666h) (3 h)h)h)h) (34h) (34h) (34h) (34h) (34h) de 5s de 5s de 5s de 5s de 5s 0 1,3 9,8 19,1 3,9 2,2 60,2 3,5 1885 1 35,8 57,9 68,8 45 28,8 63,3 3,4 17042 2 43,7 28,1 11,8 39 41,2 66,4 3,1 13787 3 19,2 4,2 0,3 12,1 27,8 69,4 2,7 4732

(6)

em 57,6% do tempo total das sessões de identificação, e aqueles com sons intermitentes em 36,8%. Diferen-te da conversação, não houve predomínio desDiferen-tes even-tos no turno da manhã, e essa diferença pode ser devi-da ao fato que, no turno devi-da tarde, estes ruídos tenham sido mais bem percebidos, já que os níveis de intensi-dade da conversação eram menores. O tempo no qual os alarmes contínuos permaneceram acionados, 30% do tempo total das sessões, merece ser destacado.

Em todos os trabalhos que identificaram os mes-mos tipos de fontes de ruído sonoro nas UN, os eventos provenientes das fontes foram registrados manualmen-te. Em alguns deles registrou-se, concomitantemente, a hora de ocorrência dos eventos que posteriormente foi associada à média dos NPS gravados nos mesmos mo-mentos4,5,11,12,17. A sincronização, quando presente, foi

feita entre os relógios do observador de campo e do com-putador que armazenava os registros das gravações do sinal sonoro4,11. O único trabalho que informou a

amos-tra de eventos sonoros provenientes das fontes regis-trou 4994 eventos11. Dessa forma, o presente estudo

des-taca-se entre os encontrados na literatura por ter ela-borado um instrumento eletrônico para o registro das fontes e associá-lo ao banco de NPS. Pôde-se assumir uma sincronização eletrônica entre os níveis sonoros medidos e fontes identificadas. Essa sincronização e o tamanho das amostras de eventos sonoros identifica-dos e de NPS registraidentifica-dos constituem um diferencial de qualidade metodológica.

Sons acima de 70 dB foram relacionados a di-versos efeitos addi-versos nos RN como alterações na frequência cardíaca e respiratória, queda na satura-ção de oxigênio, alterações na pressão arterial, no sono e na atividade motora18. Embora seja necessário

ampliar o conhecimento sobre os tipos e a extensão dos danos auditivos provocados pela exposição pre-coce aos níveis de ruídos, a incidência de déficit audi-tivo nos egressos de UN moaudi-tivou o estabelecimento de parâmetros para os níveis de ruído nas UN, entre eles a manutenção do Leq em 45 dB19.

A análise dos níveis de ruído presentes na uni-dade avaliada, associada aos prováveis efeitos adver-sos dos ruídos sobre os recém-nascidos e aos parâ-metros recomendados para o ambiente sonoro nas UN, indica a necessidade premente de se adotar es-tratégias para diminuí-los e controlá-los. Por outro lado, os resultados da identificação das fontes permi-tem afirmar que, para minimizar os ruídos proveni-entes tanto das fontes presproveni-entes em maior frequência quanto das menos frequentes, são necessárias mu-danças de atitude e de comportamento da equipe como: diminuir o tom de voz; evitar falar desneces-sariamente nas áreas próximas aos leitos; diminuir o volume dos alarmes e atendê-los com presteza; ma-nusear cuidadosamente materiais, aparelhos e mobi-liário; usar calçados que provoquem menos ruído.

Discussões que englobem os resultados obtidos neste trabalho e as consequências dos elevados níveis sonoros para o desenvolvimento dos RN talvez possam contribuir positivamente, porém outras mudanças são necessárias. Os avanços da tecnociência levaram a um aumento da vulnerabilidade do estado de adoecimento das crianças20. Na assistência neonatal o incremento

tecnológico, além de aumentar a vulnerabilidade do es-tado de adoecimento, pode comprometer o desenvolvi-mento futuro dos neonatos pela estimulação desfavorá-vel presente no ambiente e nas práticas assistenciais das UN. É preciso incorporar a essa assistência o cuidado humanizado, entendendo-o como o conjunto de inici-ativas capazes de produzir um cuidado que utilize os re-cursos tecnológicos disponíveis e os associe com uma atitude de acolhimento pautada na ética e na cultura21.

C

ONCLUSÃO

A

metodologia

empregada se mostrou apropriada para o objetivo proposto. Sua reprodução, incluindo o uso do instrumento construído, permite o desenvol-vimento de investigações do mesmo tipo em outras UN, com as devidas adaptações para atender às carac-terísticas, físicas e operacionais, próprias de cada uma. A implantação de estratégias para diminuir o ruído nas UN demanda mudanças no conhecimento, nas atitudes, comportamentos e nas práticas dos pro-fissionais, o que por sua vez requer uma mudança de paradigma na assistência neonatal, principalmente de enfermagem.

R

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Referências

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