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Perícia Judicial e
Extra-Judicial:
Econ. Edilson Aguiais CRE-GO 2.337/D
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Aumento da Demanda
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Ordenamento Jurídico
• a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula 596/STF;
• b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade;
• c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02; • d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações
excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada – art. 51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do julgamento em concreto.
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AGENDA
• O objeto da Perícia
• Capitalização
• Juros Simples e Compostos
• Price vs Gauss
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Legis
• Art. 406. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional. • Art. 591. Destinando-se o mútuo a fins econômicos,
presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa a que se refere o art. 406, permitida a capitalização anual.
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Lei 1.411
Lei 1.411
Lei 1.411
Lei 1.411 –––– 13/08/1951
13/08/1951
13/08/1951
13/08/1951
Art. 1
oA designação profissional de Economista ...
é privativa ...
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Lei 1.411
Lei 1.411
Lei 1.411
Lei 1.411 –––– 13/08/1951
13/08/1951
13/08/1951
13/08/1951
Art. 14
Só poderão exercer a profissão de Economista os
profissionais devidamente registrados nos
CORECON’s, pelos quais será expedida a carteira
profissional
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Decreto 31.794
Decreto 31.794
Decreto 31.794
Decreto 31.794 –––– 17/11/1952
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17/11/1952 –––– Regulamento
17/11/1952
Regulamento
Regulamento
Regulamento
Art. 3
o.
A atividade profissional privativa do Economista exercita-se, liberalmente ou não, por estudos, pesquisas, análises, relatórios, pareceres, perícias,perícias,arbitragens,
laudos, esquemas ou certificados sobre os assuntos compreendidos no seu campo profissional, inclusive por
meio de planejamento, implantação, orientação, supervisão ou assistência dos trabalhos relativos às
atividades econômicas ou financeiras, em empreendimentos públicos, privados ou mistos, ou por
quaisquer outros meios que objetivem, técnica ou cientificamente, o aumento ou a conservação do
rendimento econômico
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Decreto 31.794
Decreto 31.794
Decreto 31.794
Decreto 31.794 –––– 17/11/1952
17/11/1952
17/11/1952
17/11/1952 –––– Regulamento
Regulamento
Regulamento
Regulamento
Art. 4
o.
Os documentos referentes à ação profissional de
que trata o artigo anterior só terão valor jurídico
quando assinados por Economista devidamente
registrado na forma deste regulamento.
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Decreto 31.794
Decreto 31.794
Decreto 31.794
Decreto 31.794 –––– 17/11/1952
17/11/1952
17/11/1952 –––– Regulamento
17/11/1952
Regulamento
Regulamento
Regulamento
Art. 7
o.
É obrigatória a citação do número de
registro do Economista no competente
CORECON, após a assinatura de qualquer
trabalho mencionado neste Capítulo
COMPLEXIDADE DA PERÍCIA
•A METADE DE DOISMAIS DOIS. (2+2) * 0,5 =
4 * 0,5 = 2
•A METADE DE DOIS,
MAIS DOIS. (0,5 * 2) + 2 = 1 + 2 = 3 RELAÇÃO ECONÔMICA RELAÇÃO ECONÔMICA RELAÇÃO JURÍDICA RELAÇÃO JURÍDICA
DIREITO MATERIAL
DIREITO MATERIAL
DIREITO PROCESSUAL
DIREITO PROCESSUAL
RELAÇÃO ECONÔMICA
RELAÇÃO ECONÔMICA
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RECURSO - Súmula 121 - STF
É vedada a CAPITALIZAÇÃO, ainda que expressamente convencionada.
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CAPITALIZAÇÃO
1. Ato ou efeito de capitalizar;
2. Econ. Operação financeira em que poupadores efetuam pagamentos periódicos (em gerais mensais) a uma instituição financeira, recebendo, ao fim de certo prazo (em geral, vários anos), a importância capitalizada. 1. Converter em capital;
2. Econ. Adicionar a (o capital); 3. Tirar partido ou proveito de; V. Int.
1. Acumular ou juntar dinheiro, com vista a formação de um capital.
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Capitalizar - conceitos econômicos
FENOMENO 1 - O cálculo dos juros, a remuneração do fator de produção capital.
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Capitalizar - conceitos econômicos
FENOMENO 2 – adição de juros (i) ao capital (K).
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Capitalizar - conceitos econômicos
FENOMENO 3 – conversão dos juros (i) calculados em capital (i=K’).
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Capitalizar - conceitos econômicos
FENOMENO 4 – O cálculo de juros (i’) agora sobre o capital ‘jurificado’ (K+K’)
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Dedução do alcançe da decisão
A vedação da Súmula 121 deve se referir ao efeito cumulativo dos juros e não genericamente ao Regime de Capitalização Composto.
NOSSO OBJETO É UNICAMENTE ECONÔMICO, NÃO JURÍDICO!
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Objeto da Perícia Econômica
ASPECTO TÉCNICO: Apresentar as consequências da TP e seu efeito no contrato em questão. EXPURGO do ANATOCISMO, ou seja, a aplicação de juros sobre juros. ASPECTO ECONÔMICO
O valor do dinheiro no tempo:
•$ hoje é melhor que $ amanhã •Preferência pela liquidez > sacrifício
risco,
risco, inflação,inflação, ganhoganho
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JUROS SIMPLES vs JUROS COMPOSTOS
• J = C i n
• J = C (1 + i)
nA caracterização de cada sistema de amortização se dá por meio de planilha de amortização, que demonstra com exatidão como um empréstimo será restituído,
discriminando o valor dos pagamentos e respectivas datas, separando a parcela de capital a ser devolvido (amortização) e encargos financeiros que serão pagos (juros), bem como o saldo devedor, após cada pagamento (SANDRINI, J.C. Sistemas de Amortização de empréstimos e a Capitalização de Juros: Análise dos impactos financeiros e patrimoniais
(Dissertação de Mestrado) UFPR, 2007).
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JUROS COMPOSTOS - J = C (1+ i)
n• O regime de capitalização composta
incorpora ao capital não somente os juros referentes a cada período, mas também os juros sobre os juros acumulados até o momento anterior. É um comportamento equivalente a uma progressão geométrica (PG) no qual os juros incidem sempre sobre o saldo apurado no início do período correspondenteJUROS SIMPLES - J = C i n
• O regime de capitalização simples
comporta-se como se fosse uma progressão aritmética (PA), crescendo os juros de forma linear ao longo do tempo. Neste critério, os juros somente incidem sobre o capital inicial da operação (aplicação ou empréstimo), não se registrando juros sobre o saldo dos juros acumulados.
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JUROS SIMPLES - I
No regime de capitalização simples, “os juros são calculados sempre sobre o valor inicial, não ocorrendo qualquer alteração da base de cálculo durante o período de cálculo dos juros. (...) O regime de capitalização simples representa, portanto, uma equação aritmética, sendo que o capital cresce de forma linear, seguindo uma reta; logo, é indiferente se os juros são pagos
periodicamente ou no final do período total” (KUHNEN, 2006, p. 3).
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JUROS SIMPLES - II
Veras (1991, p. 60), defende que “nada impede que os juros sejam calculados ou até colocados à disposição do investidor, parceladamente no decorrer desse prazo. Nesse caso, embora os juros sejam calculados periodicamente, em várias vezes, seu cálculo é feito sempre sobre o capital inicial e o montante será a soma do capital inicial com as várias parcelas de juros, o que equivale a uma única operação”.
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JUROS SIMPLES - III
Assim, para que não seja caracterizado o juro sobre juro (ou anatocismo) é necessário que a taxa de juros incida sobre um capital que se encontra na data focal zero, única data em que um valor não contém juros sendo que “em qualquer outra data haverá juro embutido, da data zero até essa outra data, validando o fundamento da teoria da preferência pela liquidez (valor do dinheiro no tempo)” (SANDRONI, 2007 p. 74).
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A OITAVA MARAVILHA DO MUNDO
“Um centavo de libra emprestado na data do nascimento de nosso Salvador a um juro composto de cinco por cento teria, no presente ano de 1781, resultado em um montante maior do que o contido em DUZENTOS MILHÕES de terras, todas de ouro maciço. Porém, caso ele tivesse sido emprestado a juros simples ele teria, no mesmo período, totalizado não mais do que SETE XELINS E SEIS CENTAVOS”
(NOGUEIRA, J. J. M. Tabela Price: da prova documental e precisa elucidação do seu anatocismo. São Paulo: Servanda, 2002 p. 57)
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“A aplicação da Tabela Price aos contratos de prestações diferidas no tempo impõe excessiva onerosidade aos mutuários devedores do SFH, pois no sistema em que a mencionada Tabela é aplicada, os juros crescem em progressão geométrica, sendo que, quanto maior quantidade de parcelas a serem pagas, maior será a quantidade de vezes que os juros se multiplicam por si mesmos, tornando o contrato, quando não impossível de se adimplir, pelo menos abusivo em relação ao mutuário, que vê sua dívida se estender indefinidamente e o valor do imóvel exorbitar até transfigurar-se inacessível e incompatível ontologicamente com os fins sociais do Sistema Financeiro da Habitação.” (Min José Delgado, STJ, REsp 668795 / RS ; Recurso Especial2004/0123972-0, 2005)
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Laudo Revisional • Identificação • Objeto • Histórico • Objetivo • Considerações sobre o contrato analisado • Capitalização. • Anatocismo (eliminação)
• Prest. pelo Met. GAUSS; • Resultados
• Conclusões • Data, Assinatura e nº
CRE
SE É PROIBIDO, VAMOS REVISAR ISTO!
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Outras áreas
Tributos; Salários; Imóveis;