REL/SAME. 018/2017
RELATÓRIO INFORMATIVO – SERVIÇO DE PRONTUÁRIO DO PACIENTE
PERFIL ASSISTENCIAL E EPIDEMIOLÓGICO
HOSPITAL EVANGÉLICO (HE)
1º TRIMESTRE - 2017
REL/SAME. 018/2017
EMISSÃO: 07/04/2017
LONDRINA
2017
REL/SAME. 018/2017
Responsável:
Setor: SAME
Carlos Henrique Fukahori
Objetivo:
• Fornecer informações assistenciais e epidemiológicas para toda equipe de gestão
assistencial.
Método:
Extração de dados do painel de Perfil Assistencial, criado no Qlikview à partir da base de
dados do Sistema MV.
Observações:
A captação dos dados que compõe este relatório utiliza métodos próprios que podem
divergir da estrutura dos relatórios padronizados no MV, pois as regras de cálculo são
construídas de acordo com o entendimento dos indicadores e com enfoques customizados
às necessidades de análise do momento de sua elaboração. Os indicadores são tabulados e
apresentados em acordo com fórmulas reconhecidas pelos órgãos nacionais (ANS, MS). O
desenvolvimento e aprimoramento dos dados é dinâmico, e ao longo dos meses tivemos
mudanças na estrutura das tabelas de base para o Qlikview, ferramenta selecionada para o
B.I. na AEBEL. Assim, o comparativo com relatórios anteriores precisa considerar que a
reestruturação incorre em possíveis variações, isso porque a depuração dos dados, ou a
sua precisão, depende de finos ajustes no relacionamento entre as diferentes tabelas que
compõe o sistema MV.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO pág.5
1. Visão Geral pág.6
1.1. Evolução comparativo - Pronto Socorro (P.S) e Internações. pág.6
1.2. Comparativo anual P.S e Internações por Convênio pág.7
2. Enfoque: Pronto Socorro pág.8
2.1. Evolução mensal dos atendimentos de PS – Por convênio pág.8
2.2. Indicadores de P.S pág.8
2.2.1. Visão mensal. pág.8
2.2.2. Por convênio. pág.9
2.2.3. Adesão médica ao processo de senhas. pág.9
2.2.4. Distribuição das classificações por urgência. pág.10
2.3. Perfil Epidemiológico do P.S Pág.10
2.3.1. Distribuição da faixa etária e gênero. Pág.10
2.4. Agrupamento diagnóstico dos atendimentos do PS. pág.11
2.4.1. Capítulos Diagnósticos. pág.11
2.4.2. Categorias Diagnósticos (20 mais incidentes) pág.12
2.5. Pronto Socorro Obstétrico. pág.13
2.5.1. P.S Obstétrico por convênio / por ano. pág.13
3. Enfoque: Internações pág.14
3.1. Tipos de internações – Geral. pág.14
3.1.1. Tipos de internações – por convênio. pág.15
3.2. Principais indicadores- Internações 3.2.1. Taxa de Infecção Hospitalar
pág.15 pág.15
3.2.2. Tempo médio de Permanência pág.17
3.2.3. Taxa de ocupação pág.20
3.2.4. Taxa de mortalidade - Geral pág.22
3.2.5. Taxa de reinternação hospitalar pág.24
3.3. Perfil de pacientes internados pág.27
3.3.1. Pirâmide etária Pág.27
3.3.2. Distribuição percentual das faixas etárias – Por convênio pág.27
3.3.3. Distribuição das internações por Especialidades ( médico titular) pág.28
3.3.4. Perfil Diagnostico das internações pág.28
3.4. Perfil nas unidades de Internação pág.29
3.4.1. Indicadores agrupados por unidade de internação pág.29
3.4.2. Principais categorias Diagnósticos atendidas nas unidades de internação pág.31
4. Enfoque: Cirurgias pág.37
4.1 Quantidade de cirurgias. pág.37
4.1.1. Quantidade de Eventos cirúrgicos. pág.37
4.1.2. Quantidade de procedimentos realizados. pág.38
4.1.3. Distribuição das cirurgias por convênio. pág.39
4.1.4 Quantidade de cirurgias por especialidade - e convênio pág.39
4.2. Ranking dos principais procedimentos cirúrgicos. pág.40
5. Enfoque: Perfil de Natalidade pág.42
5.1 Quantidade de Partos pág.42
5.1.1. Distribuição por tipos de partos pág.42
5.1.2. Partos por convênio pág.43
5.1.3. Dados Obstétricos – Perfil dos atendimentos pág.43
5.1.4. Perfil materno pág.44
6. Enfoque: Perfil de Mortalidade pág.45
6.1. Quantitativos de óbitos no hospital pág.45
6.1.1. Evolução mensal de número de óbitos pág.45
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6.2. Indicador de mortalidade pág.47
6.3. Número de óbito Por unidade de internação pág.47
6.4. Óbitos por especialidade – médico titular pág.48
6.5. Óbitos por causa pág.48
6.5.1. Quantidade de óbitos – Por capítulo Diagnóstico pág.48
6.5.2. Quantidade de óbitos – Por categoria Diagnóstico pág.49
6.5.3. Óbitos por CID – 25 diagnósticos com maior incidência de óbitos pág.49
7. Enfoque: Outros Serviços pág.51
7.1. Exames laboratoriais pág.51 7.2. Exames de Imagem pág.51 7.3. Pequenos procedimentos pág.52 7.4. Procedimentos da Gastro Pág.53 7.5. Hemodiálises pág.53 8. Considerações finais pág.54
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A. INTRODUÇÃO
O Relatório de Perfil Assistencial e Epidemiológico do Hospital Evangélico de Londrina é
composto pelas principais informações da produção assistencial e é emitido trimestralmente.
Fornece informações estruturadas a partir da ferramenta Qlikview e a base dados é o sistema MV.
Nas versões anteriores do relatório a plataforma de dados divergia em alguns aspectos, pois
utilizava associação de planilhas e relatórios do mvSoul para complementação das informações
que ainda não estavam integradas nas bases de dados disponíveis. Em 2017 iniciou-se um extenso
trabalho de aperfeiçoamento da base de dados (com auxílio de consultoria externa), permitindo
um relacionamento mais depurados das tabelas que compõe o banco de dados do sistema MV. Tais
melhorias estão permitindo gradualmente maior autonomia em relação à tabulação dos dados que
permitem análises mais aprofundadas.
A participação de todos os profissionais de saúde na elaboração deste relatório é
fundamental para que o documento se fortaleça cada vez mais e se torne uma das principais
fontes de informações para tomada de decisões em todas as esferas assistenciais. O caráter geral
dos tópicos foi assim elaborado para que, à partir das macro informações, os profissionais sejam
motivados à buscar maior entendimento e detalhamentos analíticos. Conforme se mostrem
pertinentes e fundamentais, mais informações serão inseridas e detalhadas no relatório. Para isto,
o SAME disponibiliza seu email para que sejam enviadas sugestões, críticas e ajude na evolução
informativa deste documento (
gerente.same@helondrina.org.br
).
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B. PERFIL ASSISTENCIAL – HOSPITAL EVANGÉLICO (JAN-DEZ/2016)
1) VISÃO GERAL
RESUMO DOS DADOS GERAIS:
A tabela abaixo mostra a evolução mensal em 2017 dos principais dados assistenciais do hospital, e o comparativo acumulado do mesmo período com o ano anterior.
Tópicos Gerais jan fev mar 2016 2017 Variação
Nº Atend.Pronto Socorro 4.965 5.111 5.825 21389 15901 -26% Nº Internações 2.135 2.023 2.319 6419 6477 1% Nº Proced. Cirúrgicos realizados 1.694 1.450 1.936 4611 5080 10% Nº Admissões em UTI 247 255 228 699 683 -2% Nº Partos no HE 284 282 291 830 857 3% Nº de Óbitos no HE 313 357 310 570 519 -9% Nº Atend. Un. Faria Lima 2.436 2.248 2.757 7220 7441 3% Nº Atend. Homecare 156 142 119 364 417 15% Nº Exames Laboratoriais 25.562 22.784 27.314 74804 75660 1% Nº Exames de Imagem 4.949 4.818 5.751 16615 15518 -7% Observa-se variação significativa no comparativo com o mesmo período do ano anterior, com destaque para o número de Atendimentos de Pronto Socorro, que sofreu redução de 26%. Esta redução se iniciou em abril de 2016, e como já abordado em relatórios anteriores, é decorrência direta da migração de atendimentos do convênio Unimed após a abertura de um serviço próprio de Pronto Atendimento. Verifica-se, entretanto, que o número de internações segue estável, com 1% de internações a mais que o mesmo período do ano de passado. Elevou-se também o número de cirurgias, aqui contabilizada a quantidade de procedimentos realizados, já o número de eventos cirúrgico não se alterou (apenas +0,2% de variação). Chama a atenção também a redução no número de óbitos comparado ao mesmo trimestre anterior, e o aumento no volume de atendimento de homecare. Todos esses dados serão melhor detalhados nos tópicos adiante.
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Nesta representação gráfica detalhamos o comparativo mês a mês entre 2016 e 2017. A variação em quantidade de atendimentos de pronto socorro é expressiva em todos os meses. Já nas internações constata-se que o ligeiro aumento de 2017 se deu em decorrência do mês de janeiro apenas, sendo fevereiro e março inferiores no comparativo.
1.2. Comparativo anual P.S. e Internações por Convênio
Dando enfoque aos convênios envolvidos nos atendimentos de Pronto Socorro e Internações, o gráficos de P.S. ratifica o convênio Unimed como responsável pela redução no número de atendimentos. Quanto às internações verifica-se também uma redução em internações de Unimed e aumento do Hospitalar. As tabelas abaixo detalham as variações:
P.S. 2016 2017 %var INTERNAÇÕES 2016 2017 %var
UNIMED 10105 4494 -56% UNIMED 2984 2755 -8%
HOSPITALAR 8585 8460 -1% HOSPITALAR 1408 1580 12%
SUS 2048 2211 8% SUS 1718 1735 1%
OUTROS CONV. 611 713 17% OUTROS CONV. 129 232 80%
PARTICULAR 40 23 -43% PARTICULAR 180 175 -3%
Período de comparação: 1º trimestre de cada ano.
A redução de atendimento P.S. da Unimed foi de 56% no período estudado. Em relação às internações foram 8% de internações a menos no mesmo período. O convênio Hospitalar apresentou 12% de internações a mais que no ano anterior. Apesar de pouco representativo, nota-se elevação na quantidade de atendimentos de Outros Convênios, com destaque para CAAPSML e SANEPAR.
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2) ENFOQUE: PRONTO SOCORRO
2.1. Evolução mensal dos atendimentos de PS – Por convênio
Análise preliminar: Nesta representação gráfica observa-se que o número de atendimentos de P.S. variou
significativamente apenas no convênio Hospitalar, com crescimento de 32% no mês de março em relação a janeiro (22% em relação a fevereiro). SUS com variação positiva de 8%. Outros Convênios com 13% de aumento acumulado. O convênio Unimed apresentou 1% de redução ao mês neste primeiro trimestre de 2017, quedas bem menos acentuadas em relação a evolução do ano anterior.
2.2. Indicadores de P.S.
2.2.1. Visão Mensal
MÊS jan/17 fev/17 mar/17
%Triagens Feitas 75% 69% 54%
Tempo Médio de espera entre Senha e Manchester 00:08:32 00:10:32 00:08:36 Tempo Médio de espera entre Manchester e Médico 01:29:41 01:06:57 01:06:07
TMP Pronto Socorro 02:37:12 02:31:18 02:36:10
Taxa Internações Via PS 18,2% 17,3% 15,7%
Taxa Readmissões em 72 horas 4,5% 5,2% 4,1%
Os indicadores do pronto socorro foram extraídos a partir dos dados alimentados no processo de
triagem (classificação Manchester) e do atendimento em si. Foram identificados diversos processos
incompletos e que comprometem a qualidade dos dados para extração, desta forma, para fins de
indicador, foram considerados apenas os processos completos. Em outras palavras, os indicadores
foram compostos por fração do volume de atendimentos, e não por 100% dele (aproximadamente
de 20 a 30%). O que ocorre é que se o fluxo eletrônico de chamamento via painel de senhas não
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for respeitado, perde-se o link entre os dados de classificação e de atendimento, além de não
alimentar dados necessários para as medições de tempo. Há ações para melhorar a qualidade dos
dados, e nos últimos meses já foi verificado aumento no volume de processos completos, que está
apresentado no tópico 2.2.3 (mais informações com gerente da unidade).
2.2.2. Por Convênio
Indicadores HOSPITALAR OUTROS
CONV. PARTICULAR SUS UNIMED
% Triagens feitas 70,4% 59,3% 0,0% 56,3% 63,3%
Tempo Médio entre Senha e Manchester 00:09:24 00:09:17 00:08:43 00:09:01 Tempo Médio entre Manchester e Médico 01:07:33 01:04:18 00:59:57 01:10:21 TMP Pronto Socorro 02:12:03 02:33:01 02:17:31 04:11:20 02:31:23
% Internações Via P.S 7,0% 12,2% 100% 59,3% 15,5%
% Readmissões em 72h 6,0% 4,3% 4,3% 2,0% 3,3%
O percentual de triagens mede a quantidade de classificações de risco (Manchester) na porta de entrada do Pronto Socorro em relação ao total de atendimentos. A proporção é comprometida pelos atendimentos de PSO (obstétrico), que ainda não estão sendo classificados no sistema em sua totalidade. O tempo médio de permanência (TMP) no pronto socorro conta o atendimento desde a abertura da ficha até a alta médica – OBS: diversos atendimentos não são finalizados com alta médica, e isso também compromete este indicador, pois os atendimentos sem alta não foram contabilizados para cálculo de TMP.
2.2.3. Adesão médica ao processo de senhas
A análise dos indicadores Por Convenio revela que o percentual de triagens é maior nos pacientes do Hospitalar, que se justifica pelo maior volume de atendimentos nesse convênio, no P.S.. O Tempo médio de espera é semelhantes em ambos os convênios, mas o Tempo médio de permanência no pronto socorro é significativamente maior no SUS, que pode ser explicado pelo perfil de urgência e emergência dos pacientes admitidos, ou seja, em geral são casos mais graves e que demandam maior tempo de atendimento e maior taxa de internações (59%). Quanto às readmissões, ou retorno do paciente em prazo inferior a 72 horas, há maior ocorrência nos pacientes do Hospitalar, facilmente explicado por ser o HE o hospital de referência (e quase obrigatório) do plano de saúde.
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RISCO HOSPITALAR CONVENIOS OUTROS UNIMED SUS Geral
POUCO URGENTE 49% 38% 36% 12% 40,2% URGENTE 24% 28% 29% 36% 27,1% SITUACAO INCOMPATIVEL 19% 22% 22% 16% 19,6% MUITO URGENTE 8% 11% 12% 34% 12,3% NÃO URGENTE 0,4% 1% 0,4% 0% 0,4% EMERGÊNCIA 0,1% 0,1% 1% 0,2%
Os dados mostram que, em geral, a maioria dos atendimentos classificados no pronto socorro são Pouco Urgentes (40,2%). O SUS apresenta um perfil bem diferente, sendo que os atendimentos “Urgentes” e “Muito Urgente” são predominantes (70%) – isso porque a porta de entrada do SUS é prioritariamente para urgências e emergências, confirmando a afirmação feita anteriormente sobre o maior tempo de permanência dos atendimentos a este público.
Maiores detalhamentos sobre os indicadores são analisado e podem ser informados pela gerência do P.S..
2.3. Perfil Epidemiológico do P.S.
Iniciamos o perfil de atendimentos do Pronto Socorro listando os grupos etários e de gênero dos pacientes que receberam assistência neste primeiro trimestre. Em seguida abordamos os grupos diagnóstico e a lista das principais patologias incidentes.
2.3.1. Distribuição por Faixa etária e gênero:
O gráfico permite observarmos concentrações no volume de pacientes em idade de 0 a 5 anos, 46% destes para atendimentos às afecções do Aparelho Respiratório. Outra faixa etária de destaque são as mulheres de 30 a 39 anos de idade, com 21% relativos à gestação (20% de “Sintomas e Achados Clínicos” e 11% do “Afecções de TratoGeniturinário”). Em geral, os atendimentos aos pacientes adultos do sexo masculino são divididos entre “Traumas ou Outras Lesões de Causa Externa” e “Sintomas e Achados Clínicos”, com cerca de 18% para cada grupo.
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2.4. Agrupamento diagnóstico dos atendimentos do P.S
Optou-se por tratar dos diagnósticos de maneira agrupada, pois a imensa diversidade de códigos CID lançados dificulta a visão global dos atendimentos. Desta forma, a exemplo dos relatórios emitidos pela ANAHP, também dispusemos em grupos as patologias tratadas no pronto socorro, primeiro em Capitulos
diagnósticos, uma divisão topográfica, conforme sistema orgânico afetado, e por Categorias diagnósticas,
que dá maior abrangência e agrupa as patologias com mais riqueza para análise epidemiológica.
2.4.1. Capitulos Diagnósticos
CID.DS_CAPITULO Qtde %
SINTOMAS, SINAIS E ACHADOS ANORMAIS DE EXAMES CLÍNICOS E DE
LABORATÓRIO, NÃO CLASSIFICADOS EM OUTRA PARTE 3282 20,6%
DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO 2721 17,1%
LESÕES, ENVENENAMENTO E ALGUMAS OUTRAS CONSEQÜÊNCIAS DE
CAUSAS EXTERNAS 2020 12,7%
DOENÇAS DO APARELHO GENITURINÁRIO 1242 7,8%
DOENÇAS DO SISTEMA OSTEOMUSCULAR E DO TECIDO CONJUNTIVO 1081 6,8% ALGUMAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS 1024 6,4%
GRAVIDEZ, PARTO E PUERPÉRIO 827 5,2%
DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO 651 4,1%
DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO 564 3,5%
DOENÇAS DA PELE E DO TECIDO SUBCUTÂNEO 499 3,1% FATORES QUE INFLUENCIAM O ESTADO DE SAÚDE E O CONTATO COM OS
SERVIÇOS DE SAÚDE 440 2,8%
DOENÇAS DO OUVIDO E DA APÓFISE MASTÓIDE 389 2,4%
DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO 222 1,4%
Nâo classificados 220 1,4%
CAUSAS EXTERNAS DE MORBIDADE E DE MORTALIDADE 213 1,3% TRANSTORNOS MENTAIS E COMPORTAMENTAIS 174 1,1%
DOENÇAS DO OLHO E ANEXOS 132 0,8%
NEOPLASIAS [TUMORES] 106 0,7%
DOENÇAS ENDÓCRINAS, NUTRICIONAIS E METABÓLICAS 70 0,4% ALGUMAS AFECÇÕES ORIGINADAS NO PERÍODO PERINATAL 40 0,3% MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS, DEFORMIDADES E ANOMALIAS
CROMOSSÔMICAS 21 0,1%
DOENÇAS DO SANGUE E DOS ÓRGÃOS HEMATOPOÉTICOS E ALGUNS
TRANSTORNOS IMUNITÁRIOS 14 0,1%
Observa-se que o volume atendido no pronto socorro se concentra 80% em 8 agrupamentos diagnósticos, melhor visualizados no gráfico abaixo:
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2.4.2. Categorias Diagnósticas: (20 mais incidentes)Abaixo apresentam-se as principais Categorias Diagnósticas, que agrupa de maneira mais abrangente os diagnósticos atendidos no Pronto-Socorro.
CID.DS_CATEGORIA Qtde
DOR ABDOMINAL E PÉLVICA 765
DIARRÉIA E GASTROENTERITE DE ORIGEM INFECCIOSA PRESUMÍVEL 715 INFECÇÕES AGUDAS DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES 705
DORSALGIA 684
AMIGDALITE AGUDA 616
CEFALÉIA 497
FEBRE DE ORIGEM DESCONHECIDA 355
SOPROS E OUTROS RUÍDOS CARDÍACOS 350
NÁUSEA E VÔMITOS 336
OUTROS TRANSTORNOS DO TRATO URINÁRIO 305
DOR DE GARGANTA E NO PEITO 299
DOR NÃO CLASSIFICADA EM OUTRA PARTE 253
PNEUMONIA POR MICROORGANISMO NÃO ESPECIFICADA 233
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FARINGITE AGUDA 213
ANORMALIDADES DOS NÍVEIS DE ENZIMAS SÉRICAS 196
BRONQUITE AGUDA 188
TOSSE 172
OUTROS 9685
A listagem completa dos diagnósticos CID puros pode ser solicitada para o departamento SAME, bem como enfoques específicos que se fizerem necessários para as análises.
2.5. Pronto Socorro Obstétrico:
O pronto socorro obstétrico, localizado no 5º andar, ainda não possui uma especificação no sistema que permita segregar os atendimentos realizados nesse local dos demais atendimentos de pronto socorro. Apesar desta dificuldade técnica, foi possível quantificar os atendimentos obstétricos relacionando o tipo de atendimento com o profissional de enfermagem que registrou documentos assistenciais, ou seja, documentos em prontuário. Foram listados todos os enfermeiros que atuam e atuaram no 5ºandar ao longo do período estudado.
2.5.1. P.S Obstétrico – Por convênio / Por ano
Convenio jan/17 fev/17 mar/17 2016 2017 %var
UNIMED 106 90 115 319 311 -3%
SUS 80 73 94 190 246 29%
HOSPITALAR 45 49 51 108 144 33%
OUTROS CONVENIOS 11 6 8 11 25 127%
Período: jan a mar 2016 e 2017
Atendimentos obstétricos no pronto socorro são realizados principalmente a paciente do convênio
Unimed, 43%, contudo este percentual era de 50% no mesmo período do ano anterior, uma
redução de 7 pontos percentuais na prevalência deste público, 3% de redução em quantidade. Isto
ocorreu pelo aumento dos atendimentos de SUS, 29% e também do Hospitalar 33%, neste
trimestre. Em relação aos dados de parto, este são abordados mais adiante em tópico exclusivo,
estes números demonstram apenas o PSO.
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3) ENFOQUE: INTERNAÇÕES
As internações serão abordadas à partir de análises quantitativas que envolvem: Tipos de
Internações, Indicadores Assistenciais e Perfil Epidemiológico. Após serão dispostas as
informações agrupadas sobre as internações, que consolidam o perfil assistencial por Unidade de
Internação, por Convênio, por Especialidade, por Perfil Diagnóstico.
3.1. Tipos de Internação - Geral
A seleção dos principais tipos de internação diverge das classificações atribuídas no sistema MV,
cujos tipo são lançados sob a ótica dos departamentos administrativos que fazem a admissão dos
pacientes. Desta forma, como opção, os tipos de internações se dividem em apenas 4 tipos,
Internações Clínicas, Internações Cirúrgicas, Internações Obstétricas e Internações Pediátricas.
Quantidade de Internações por Tipo
Período: janeiro a março de 2017
Na representação gráfica observamos a predominância de Internações Cirúrgicas, com 41,4%.
Entretanto, esta contagem não considerou as cirurgias obstétricas, que possuem um volume
considerável de cirurgias cesarianas, se assim fosse feito, o percentual efetivo de internações
cirúrgicas seria de 52,2%, conforme quadro abaixo. Da mesma forma, as internações clínicas, se
contados os pacientes obstétricos não cirúrgicos, também assumiriam o percentual restante, com
47,8%.
EFETIVAMENTE CIRÚGICAS
Internações Cirúrgicas 52,20%
Total obstétricas 983
Obstétricas Cirúrgicas + 766
É necessário compreender que as internações Pediátricas foram contadas a partir da faixa etária
dos pacientes, de 0 a 12 anos, não sendo computados os recém nascidos saudáveis, que não
compreendem internações terapêuticas regulares.
O Hospital Evangélico, portanto, apresenta um perfil assistencial com maioria cirúrgica em suas
internações.
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3.1.1. Tipos de Internação – Por Convênio
CONVENIO UNIMED % HOSPITALAR % SUS % OUTROS
CONVENIOS % PARTICULAR % CIRÚRGICAS 1138 40% 703 39% 676 34% 87 36% 76 42% CLÍNICAS 553 20% 503 28% 879 44% 70 29% 1 1% PEDIATRICAS 640 23% 373 21% 259 13% 47 20% 54 30% OBSTÉTRICAS 504 18% 208 12% 184 9% 37 15% 50 28% TOTAL INTERNAÇÕES 2835 1787 1998 241 181
A tabela fornece informações que definem o perfil das internações nos diferentes convênios
neste primeiro trimestre. A predominância de internações cirúrgicas se repete em praticamente
todos os convênios, com exceção do SUS, que apresenta maioria de Internações Clínicas (44%).
Lembrando que as internações pediátricas são contempladas nos tipos cirúrgicos ou clínicos.
Os convênios mais relevantes estatisticamente, Unimed e Hospitalar, possuem diferenças no
perfil de internações obstétricas, que é mais prevalente não só quantitativamente, mas
proporcionalmente na Unimed, e o Hospitalar com uma proporção de internações clínicas superior.
3.2. Principais Indicadores - Internações
Os principais indicadores selecionados para compor este relatório fora: Taxa de Infecção Hospitalar
(IH), Tempo Médio de Permanência, Taxa de Ocupação, Taxa de Mortalidade e Taxa de
Reinternação Hospitalar. Estes dados serão apresentados em diferentes enfoques para as análises
gerenciais do processo assistencial.
3.2.1. Taxa de Infecção Hospitalar
As informações sobre as taxas de infecção hospitalar foram fornecidas pelo Serviço de Controle de
Infecção Hospitalar do HE (SCIH). Os dados resumem os indicadores globais, por unidade de
internação, por topografia da infecção e por paciente, do primeiro trimestre de 2017. O
detalhamento das informações sobre infecção hospitalar é de domínio do respectivo
departamento.
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As taxas globais, ou seja, de todo hospital, nos meses de janeiro e fevereiro foram inferiores ao
mesmo período do ano anterior, contudo, em março supera.
• Taxa de Infecção Hospitalar – Por Unidade de Internação:
UNIDADE DE INTERNAÇÃO 1ºTRIMESTRE 2017 TAXA MÉDIA IH 1º TRIMESTRE 2016 VARIAÇÃO (pts percentuais) UTI Pediátrica/ Neonatal 57,0% 33,1% 24,0% UCI Adulto 24,7% 6,7% 18,0% UTI Adulto II 13,2% 19,9% -6,7% UTI Adulto I 10,1% 14,1% -3,9% UCO 7,4% 11,7% -4,3% UCI Neonatal 6,5% 10,0% -3,5% 6ºA 3,0% 4,4% -1,4% 2ºA 3,0% 4,3% -1,3% 7ºC 1,9% 1,8% 0,1% 6ºB 0,9% 1,1% -0,2% Pediatria 0,4% 0,0% 0,4% Maternidade 0,2% 0,0% 0,2% Pronto Socorro 0,1% 0,3% -0,1% 7ºA 0,0% 0,0% 0,0% 7ºB 0,0% 0,1% -0,1%
A maioria das unidades apresentou redução das taxas de IH em relação ao primeiro trimestre do
ano anterior, contudo, houve elevação significativa na UTI NEONATAL/PEDIATRICA e UCI Adulto. As
unidades com maior índice de redução no comparativo deste período foram UTI Adulto II e UCO.
REL/SAME. 018/2017
Topografia 2016 2017
Pneumonia 30,1% 28,1%
Infecção do Trato Urinário 10,5% 7,1%
Corrente Sanguínea 8,7% 9,8%
Infecção sem foco (sepse clínica) 7,2% 16,9%
Traqueobronquite 14,7% 10,9%
Infecção de cateter 0,7% 0,9%
Meningite 0,3% 0,4%
Infecção de pele e tecido celular
subcutâneo 2,3% 0,0%
ECN 34,5% 0,0%
Flebite 0,0% 2,5%
A Pneumonia é (neste 1º trimestre de 2017) a topografia com taxa de infecção hospitalar mais
elevada (28%), seguida da sepse sem foco (17%), traqueobronquite (11%), corrente sanguínea
(9,8%) e trato urinário (7,1%). Observa-se, entretanto, uma significativa redução das taxas de
pneumonia e traqueobronquite no comparativo com o mesmo período de 2016. Já as taxas de
Sepse clínica e corrente sanguínea apresentaram elevação, destaca-se as Flebites, que não foram
registradas em 2016, mas aparece em 2017 e pode ter relação com as referidas topografias em
elevação.
• Dados de infecção Hospitalar – Pacientes com IH
2016 2017
Nº de Pacientes com Infecção Hospitalar 237 236
Óbito Relacionado IH 33 32
Óbito Devido IH 10 12
Taxa de Letalidade 17,5% 17,7%
Não há variações importantes no número de infecções hospitalares, e mesmo as taxas globais
apresentam variação de -0,4 pontos percentuais, a letalidade também é correspondente no
comparativo entre os períodos de cada ano.
3.2.2. Tempo médio de Permanência
O tempo médio de permanência (TMP) considera o total de pernoites dividido pelo total de saídas no mesmo período, ou se preferir, o Total de Pacientes-dia / Total de Saídas. Este cálculo assume diferentes métodos quando tratamos o TMP nos diferentes enfoques: geral, setorial, por convênio, etc. Cada qual é composto por fórmulas distintas para que se obtenha resultados consistentes. Por exemplo, no enfoque setorial o número de saídas precisa considerar as transferências intersetoriais, já para o cálculo geral do hospital as saídas válidas são apenas as altas, óbitos e transferências externas. Nos demais enfoques é importante trabalhar a contagem de pacientes-dia, mas esta introdução é apenas para demonstrar que estas variáveis foram consideradas nos resultados abaixo apresentados:
REL/SAME. 018/2017
Há um equilíbrio na evolução do tempo médio de permanência geral, não havendo variações significativas na análise, nem nos meses deste trimestre ou mesmo no comparativo com o mesmo período do ano sde 2016.
• TMP – por Convênio: O SUS se apresenta com o mais alto tempo de permanência em internações. Como foi mencionado no tópico de Pronto Socorro, a porta de entrada do SUS é a urgência e emergência, com perfis mais complexos ou de maior gravidade, o que pode ajudar a justificar o maior TMP. CONVENIO TMP SUS 6,39 OUTROS CONVENIOS 2,76 HOSPITALAR 2,49 UNIMED 2,41 PARTICULAR 1,42
• TMP – Por Tipo de Internação: A divisão pelo tipo de internação é um enfoque interessante, porém associados aos convênios ganha um potencial analítico um pouco mais rico. Assim, verifica-se que as médias apresentadas no tópico anterior é composta por tempos de permanência variados em relação ao tipo de atendimento.
CONVENIO GERAL SUS UNIMED HOSPITALAR OUTROS
CONVENIOS PARTICULAR
CIRURGICAS 3,0 6,9 1,7 1,6 2,8 0,8
CLÍNICAS 7,6 8,8 5,6 5,1 4,5 1,0
PEDIATRICAS 4,4 8,0 3,2 3,0 2,8 1,7
OBSTÉTRICAS 1,8 1,4 2,0 2,0 2,3 1,9
As internações clínicas apresentam tempo de permanência bastante superiores, e isso se repete nos diferentes convênios. O SUS tem um perfil divergente e tem tempos elevados em todos os tipos de internação, exceto nos atendimentos obstétricos.
• TMP – Por Especialidade do titular: A análise do tempo de permanência por especialidade exige que seja incluído o número de internações da especialidade correspondente, pois retrata a relevância do TMP no contexto geral.
REL/SAME. 018/2017
ESPECIALIDADE_PRINCIPAL TMP Nº Internações % relev.
CIRURGIA CARDIOVASCULAR 14,4 24 0,4% INFECTOLOGIA 7,7 344 5,3% NEFROLOGIA 7,4 135 2,1% CLINICA MEDICA 6,8 206 3,2% NEUROLOGIA 5,4 194 3,0% CIRURGIA TORACICA 4,7 41 0,6% NEUROCIRURGIA 4,6 142 2,2% PEDIATRIA 3,9 1170 18,1% ENDOCRINOLOGIA 3,7 2 0,0% UROLOGIA 3,3 343 5,3% CIRURGIA PEDIATRICA 3,2 48 0,7% CARDIOLOGIA 3,1 366 5,7%
CIRURGIA BUCO MAXILO 2,9 18 0,3%
CIRURGIA GERAL 2,6 629 9,7%
GASTROENTEROLOGIA 2,5 140 2,2%
GINECOLOGIA/OBSTETRICIA 2,4 1417 21,9%
ORTOPEDIA/TRAUMATOLOGIA 2,4 621 9,6%
OUTROS 2,1 637 9,8%
A cirurgia cardiovascular é a especialidade cujo TMP é mais elevado, contam 24 internações para esta especialidade (13 pelo convênio Unimed, 8 pelo Hospitalar, 3 pelo SUS). A infectologia e a Nefrologia seguem com tempo médio acima de 7 dias.
• TMP – Por Unidade de Internação:
A tabela abaixo permite analisarmos o tempo médio de permanência de cada unidade de internação, e constatar que as unidades em que os pacientes tem maior tempo de internação são: UCI ADULTO – 17 dias em média; UCI NEONATAL – 10 dias em média; UTI NEONATAL/PEDIATRICA – 9 dias em média. Em geral as unidades com internação de SUS (não intensivas) apresentam maior TMP.
UNIDADE_INTERNAÇÃO TMP
(padrão)
2A - INTERNACAO SUS 5,0
5 - INTERNACAO OBSTETRICA 2,4 6A- UNIDADE CLINICA CIRURGICA 5,8
6B - UNIDADE CLINICA 3,3
6C - INTERNAÇÃO PEDIATRICA 2,3
7A - UNIDADE CIRURGICA 1,1
7B - UNIDADE CIRURGICA 1,2
7C- UNIDADE CLINICA CIRURGICA 4,3
CONTRA REFERENCIA 0,9
INTERNACAO 2,8
PRONTO SOCORRO 0,3
REL/SAME. 018/2017
UCI NEONATAL 10,8 UNIDADE INTERNAÇÃO RN 2,1 UCO 3,7 UTI NEONATAL/PEDIATRICA 9,8 UTI ADULTO I 5,8 UTI ADULTO II 7,53.2.3. Taxa de Ocupação
A taxa de ocupação é calculada utilizando-se a seguinte fórmula: Total de Pacientes-Dia no período (numerador) / Total de Leitos Operacionais-dia do período. Foram filtradas as unidades de internação com efetiva carga de internações, ficaram Unidades 2.A, UTIs, UCIs, UCO, 5 Maternidade, 6º
andar
, 7ºAndar e os leitos de Pronto-Socorro que mantém internações. Com este cálculo obtivemos o seguinte resultado institucional:[OBS: Há ainda necessidade de maior alinhamento entre a metodologia de cálculo de taxa de ocupação feita pelo departamento de Gerenciamento de Leitos com os dados abaixo apresentados, mas nos próximos relatórios as eventuais divergências deverão ter sido sanadas]
O mês de janeiro apresentou taxa de ocupação mais baixa do trimestre, com elevação gradual. No gráfico abaixo podemos comparar o mesmo período do ano passado:
Verifica-se taxas ligeiramente maiores em 2016 nos meses de fevereiro e março, destaque para março, que teve no ano anterior 7 pontos percentuais acima deste.
REL/SAME. 018/2017
• Os indicadores distribuídos setorialmente serão abordados com maior riqueza de dados, mas já cabe aqui dispor as taxas de ocupações Por Unidade de Internação:
UNIDADE_INTERNAÇÃO TX Ocupação 2A - INTERNACAO SUS 85,70% 5 - INTERNACAO OBSTETRICA 63,20% 6A- UNIDADE CLINICA CIRURGICA 72,40% 6B - UNIDADE CLINICA 67,40% 6C - INTERNAÇÃO PEDIATRICA 36,30% 7A - UNIDADE CIRURGICA 42,30% 7B - UNIDADE CIRURGICA 39,00% 7C- UNIDADE CLINICA CIRURGICA 44,60%
PRONTO SOCORRO 59,80%
UCA -UNIDADE CIRURGICA
AMBULAT 7,80% UCI ADULTO 92,50% UCI NEONATAL 87,50% UNIDADE INTERNAÇÃO RN 21,90% UCO 78,40% UTI NEONATAL/PEDIATRICA 91,80% UTI ADULTO I 88,40% UTI ADULTO II 91,00%
Algumas unidades apresentam taxas baixas, e na maioria dos casos isso está relacionado ao número de
leitos operacionais que precisam ser considerados para o cálculo. Para que não haja problema de
interpretação ou decisões baseadas em dados irreais de ocupação, é importante que cada gestor de unidade conheça a quantidade de leitos consideradas para o cálculo. Em caso de discordância, é completamente pertinente a revisão e a adequação do cálculo para que reflita a realidade do setor. Abaixo a tabela com a quantidade de leitos informada pelo Gerenciamento de Leitos:
• Nº de Leitos por Unidade
LEITOS_UNIDADE INTERNAÇÃO LEITOS
EXTRAS LEITO INSTALADOS LEITOS OPERACIONAIS
7A - UNIDADE CIRURGICA 0 26 26
7B - UNIDADE CIRURGICA 0 27 27
6A- UNIDADE CLINICA CIRURGICA 0 34 34
7C- UNIDADE CLINICA CIRURGICA 0 30 30
6B - UNIDADE CLINICA 0 34 34 6C - INTERNAÇÃO PEDIATRICA 0 19 19 5 - INTERNACAO OBSTETRICA 0 44 44 UTI ADULTO I 3 21 24 2A - INTERNACAO SUS 0 47 47 UCI ADULTO 0 8 8 UCI NEONATAL 3 15 18 UTI ADULTO II 0 10 10
REL/SAME. 018/2017
UCO 0 10 10
UTI NEONATAL/PEDIATRICA 7 10 17
UCA -UNIDADE CIRURGICA AMBULAT 0 8 8
CONTRA REFERENCIA/P.S 6 6 12
INTERNAÇÃO / REC 0 24 24
UNIDADE DE INTERNAÇÃO RN 44 0 44
[É esta tabela que determina a divergência mencionada anteriormente, entre a taxa apresentada pelo Gerenciamento de Leitos. Estas divergências necessitam de análise mais profunda do que apenas alterar dados de quantidade de leitos.]
3.2.4. Taxa de Mortalidade Geral
A taxa de mortalidade geral é calculada através da proporção entre o número total de óbitos e o total de saídas hospitalares.
O mês de janeiro de 2017 apresentou uma taxa de mais de 1 ponto percentual acima dos outros meses do trimestre, e foi o único mês que superou a taxa no mesmo período do ano anterior.
• Taxa de Mortalidade - Por Convênio
A taxa de mortalidade no SUS é muito superior aos demais convênio. O perfil desses pacientes é diferenciado, sem entradas eletivas ou de busca espontânea, os pacientes SUS tem como porta de entrada a urgência e emergência.
CONVENIO Tx.Mortalidade OUTROS CONVENIOS 0,90% UNIMED 1,50% HOSPITALAR 2,60% SUS 8,80%
REL/SAME. 018/2017
• Taxa de Mortalidade - Por Tipo de Internação
A mortalidade é maior nas internações clínicas. A reduzida taxa de óbitos em internações cirúrgicas é influenciada pelo volume de cirurgias eletivas realizadas no hospital (75%). Ainda assim, teríamos 1% de óbitos em cirúrgicas eletivas e 4% de óbitos em cirurgias de urgência (sem agendamento prévio).
Tipo de
Internação Geral SUS HOSPITALAR UNIMED
OUTROS CONVENIOS CIRÚRGICAS 2,40% 6,60% 1,50% 1,00% 0,00% CLÍNICAS 11,30% 14,20% 7,30% 5,30% 3,40% PEDIATRICAS 2,20% 4,70% 1,80% 1,20% 0,00% OBSTÉTRICAS 0,10% 0,20% 0,00% 0,20% 0,00%
• Taxa de Mortalidade - Por Especialidade
ESPECIALIDADE_PRINCIPAL Nº
Obitos Total Altas Tx.Mortalidade
INFECTOLOGIA 70 343 20,4% CIRURGIA CARDIOVASCULAR 3 24 12,5% CLINICA MEDICA 21 204 10,3% NEFROLOGIA 10 122 8,2% NEUROCIRURGIA 11 137 8,0% CIRURGIA TORACICA 3 43 7,0% GASTROENTEROLOGIA 9 139 6,5% NEUROLOGIA 12 186 6,5% CARDIOLOGIA 22 357 6,20% CIRURGIA VASCULAR 12 264 4,50% CIRURGIA GERAL 17 612 2,80% ORTOPEDIA/TRAUMATOLOGIA 13 613 2,10% CIRURGIA PEDIATRICA 1 49 2,00% PEDIATRIA 19 1136 1,70% UROLOGIA 3 332 0,90% GINECOLOGIA/OBSTETRICIA 4 1430 0,30% OUTRAS 0 381 0,00%
REL/SAME. 018/2017
3.2.5. Taxa de Reinternação Hospitalar
A reinternação é definida como a readmissão não programada do paciente no hospital em intervalo inferior a 30 dias da sua última internação. É um indicador de qualidade assistencial, pois a reinternação é um dos
indicativos de ineficiência da terapêutica e no processo de alta oferecida ao paciente na primeira
internação.
Observa-se elevação nas taxas de reinternação do HE em relação ao mesmo período do ano de 2016. Contudo, o mês de janeiro está afetado por dados não
É importante mencionar que o hospital de dispõe de uma equipe que estuda as reinternações e tem trabalhado para identificar as causas e buscar redução destas ocorrências. Inicialmente a equipe desenvolve ações nos pacientes que recebem alta na Unidade 2 A.
• Linha do Tempo – Reinternações HE (últimos 12 meses)
REL/SAME. 018/2017
• Reinternações Por Especialidade
A tabela abaixo relaciona as especialidades médicas das internações originárias (especialidade médica da primeira internação) das reinternações neste 1º trimestre.
ESPECIALIDADE ORIGINÁRIA Nº REINTERNAÇÕES TAXA REINTERNAÇÕES NEFROLOGIA 28 20,7% CLINICA MEDICA 27 13,1% INFECTOLOGIA 43 12,5% CIRURGIA TORACICA 5 12,2% UROLOGIA 32 9,3% GASTROENTEROLOGIA 11 7,9% NEUROCIRURGIA 11 7,7% NEUROLOGIA 15 7,7%
CIRURGIA CABECA E PESCOCO 1 6,7%
CARDIOLOGIA 23 6,3% CIRURGIA GERAL 31 4,9% ORTOPEDIA/TRAUMATOLOGIA 28 4,5% CIRURGIA PEDIATRICA 2 4,2% GINECOLOGIA/OBSTETRICIA 44 3,1% CIRURGIA VASCULAR 5 1,9% PEDIATRIA 21 1,8% OTORRINOLARINGOLOGIA 1 1,1% CIRURGIA PLASTICA 1 1,0%
• Reinternações – Por convênio
CONVENIO Nº REINTERNAÇÕES REPRESENTATIVIDADE
SUS 134 42%
UNIMED 101 31%
HOSPITALAR 69 21%
OUTROS CONVÊNIOS 14 4%
REL/SAME. 018/2017
• Reinternações por Causa – Grupo Diagnóstico da primeira internação
GRUPO DIAGNÓSTICO Nº
REINTERNAÇÕES
TAXA REINTERNAÇÕES
DOENÇAS DO APARELHO GENITURINÁRIO 49 15,22%
DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO 47 14,60%
GRAVIDEZ, PARTO E PUERPÉRIO 39 12,11%
AFECÇÕES SOB INVESTIGAÇÃO E PRECAUÇÃO 37 11,49%
SINTOMAS, SINAIS E ACHADOS CLÍNICOS ANORMAIS DE EXAMES 31 9,63% LESÕES, ENVENENAMENTO E OUTROS AGRAVOS EXTERNOS 29 9,01%
DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO 28 8,70%
DOENÇAS DO SISTEMA OSTEOMUSCULAR E DO TECIDO CONJUNTIVO 14 4,35%
DOENÇAS DO APARELHO RESPIRATÓRIO 11 3,42%
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS 11 3,42%
DOENÇAS ENDÓCRINAS, NUTRICIONAIS E METABÓLICAS 10 3,11%
DOENÇAS DA PELE E DO TECIDO SUBCUTÂNEO 9 2,80%
NEOPLASIAS [TUMORES] 8 2,48%
DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO 6 1,86%
MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS, DEFORMIDADES E ANOMALIAS
CROMOSSÔMICAS 2 0,62%
ALGUMAS AFECÇÕES ORIGINADAS NO PERÍODO PERINATAL 1 0,31% DOENÇAS HEMATOLÓGICAS E TRANSTORNOS IMUNITÁRIOS 1 0,31% MORBIDADE E DE MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS 1 0,31%
REL/SAME. 018/2017
3.3 – Perfil dos Pacientes Internados
3.3.1. Pirâmide Etária
Análise preliminar: Há concentração nas faixas de 0 a 4 anos e de 30 a 39 anos, devido ao volume de
atendimentos obstétricos. Ademais, temos proporção maior de atendimentos do sexo feminino. Já no sexo masculino, as internações se intensificam a partir dos 50 anos de idade. Se expurgados os atendimentos obstétricos e do RN, temos 60% de internações de pacientes do sexo feminino e 40% masculino.
3.3.2. Distribuição Percentual das faixas etários – Por convênio
IDADE HOSPITALAR UNIMED SUS OUTROS
CONVENIOS PARTICULAR 80 e + 15% 6% 14% 12% 4% 70 a 79 9% 9% 11% 10% 5% 60 a 69 7% 9% 13% 11% 8% 50 a 59 7% 8% 11% 6% 6% 40 a 49 7% 9% 8% 7% 6% 30 a 39 17% 22% 11% 19% 18% 25 a 29 9% 8% 5% 7% 12% 20 a 24 4% 4% 7% 5% 5% 15 a 19 2% 2% 4% 1% 5% 10 a 14 1% 1% 1% 3% 0% 05 a 9 3% 1% 0% 0% 0% 0 a 4 20% 22% 14% 18% 31%
Faixas etárias referenciadas pelo Ministério da Saúde e IBGE. A distribuição das internações por faixa etária é importante para reconhecer o perfil dos pacientes atendidos no hospital, as faixas etárias são customizáveis de acordo com o referencial que se necessita avaliar. Como por exemplo a seguinte variação de perspectiva:
REL/SAME. 018/2017
3.3.3. Distribuição das Internações por Especialidade (médico titular):
ESPECIALIDADE_PRINCIPAL Nº Internações % GINECOLOGIA/OBSTETRICIA 1417 22% PEDIATRIA 1170 18% CIRURGIA GERAL 629 10% ORTOPEDIA/TRAUMATOLOGIA 621 10% CARDIOLOGIA 366 6% INFECTOLOGIA 344 5% UROLOGIA 343 5% CIRURGIA VASCULAR 266 4% CLINICA MEDICA 206 3% NEUROLOGIA 194 3% NEUROCIRURGIA 142 2% GASTROENTEROLOGIA 140 2% NEFROLOGIA 135 2% OFTALMOLOGIA 111 2% CIRURGIA PLASTICA 97 1% OTORRINOLARINGOLOGIA 92 1% OUTRAS 204 2% 1º trimestre de 2017
3.3.4. Perfil Diagnóstico das Internações:
A listagem abaixo permite que conheçamos as 30 principais categorias diagnósticas dos pacientes internados no 1º trimestre de 2017. Foram selecionadas as categorias com mais de 50 ocorrências, e retratam os grupos diagnósticos tratados. As categorias que assumem o topo da lista relacionam-se principalmente aos atendimentos obstétricos e ao recém-nascido não patológico, que ganham um CID diagnóstico obrigatoriamente, mas que não faz referência a patologias (EXAME GERAL, OBSERVAÇÃO). O ranking pela Categoria resume com conteúdo mais informativo que o Capítulo diagnóstico, que demonstra a topografia diagnóstica, porém de maneira demasiadamente subjetiva. A lista completa pelo diagnóstico efetivo (CID) lançado nos prontuários pode ser solicitada ao SAME.
CID.DS_CATEGORIA Internações
EXAME GERAL E INVESTIGAÇÃO DE PESSOAS SEM QUEIXAS 718
PARTO ÚNICO POR CESARIANA 414
OUTRO SEGUIMENTO CIRÚRGICO 338
EXAME E OBSERVAÇÃO POR OUTRAS RAZÕES 268
ANGINA PECTORIS 257
DESCONFORTO (ANGÚSTIA) RESPIRATÓRIO(A) DO RECÉM-NASCIDO 209
DOR ABDOMINAL E PÉLVICA 191
COLELITÍASE 151
VARIZES DOS MEMBROS INFERIORES 151
CALCULOSE DO RIM E DO URETER 133
CATARATA SENIL 111
REL/SAME. 018/2017
ASSISTÊNCIA PRESTADA À MÃE POR UMA DESPROPORÇÃO CONHECIDA 100
ENDOMETRIOSE 99
LUXAÇÃO, ENTORSE E DISTENSÃO DAS ARTICULAÇÕES E DOS LIG DO
JOELHO 97
PARTO ÚNICO ESPONTÂNEO 91
OBESIDADE 89
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA 88
OUTROS TRANSTORNOS DO TRATO URINÁRIO 88
ANORMALIDADES DA CONTRAÇÃO UTERINA 85
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, NÃO ESPECIFICADO 74 OUTROS TRANSTORNOS DAS MEMBRANAS E DO LÍQUIDO AMNIÓTICO 73
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 66
ASSISTÊNCIA PRESTADA À MÃE POR ANORMALIDADES MATERNAS 59 DOENÇAS CRÔNICAS DAS AMÍGDALAS E DAS ADENÓIDES 59
PÓLIPO DO TRATO GENITAL FEMININO 57
FRATURA DA PERNA, INCLUINDO TORNOZELO 55
SUPERVISÃO DE GRAVIDEZ DE ALTO RISCO 55
CÓLICA NEFRÉTICA NÃO ESPECIFICADA 54
FRATURA DO FÊMUR 50
OUTRAS 3745
1º trimestre de 2017
Os CIDs selecionados e aqui apresentados foram os de admissão.
3.4 – Perfil nas Unidades de Internação
3.4.1. Indicadores agrupados por Unidade de Internação
•Unidades de Internação
UNIDADE_INTERNAÇÃO Nº Atendimentos TMP TX Ocupação TX Mortalidade Tx Reinternação 5 - INTERNACAO OBSTETRICA 1632 2,39 63,2% 0,2% 4,0% 7A - UNIDADE CIRURGICA 1040 1,08 42,3% 0,3% 2,2% PRONTO SOCORRO 931 0,32 59,8% 0,6% 0,3% 7B - UNIDADE CIRURGICA 892 1,2 39,0% 0,0% 2,4% CONTRA REFERENCIA 868 0,88 131,5% 3,5% 0,3% 2A - INTERNACAO SUS 793 5,19 85,7% 2,1% 8,6% 6B - UNIDADE CLINICA 664 3,43 67,4% 1,3% 10,7%6A- UNIDADE CLINICA CIRURGICA 433 6,11 72,4% 2,8% 11,3%
UNIDADE INTERNAÇÃO RN 332 2,06 21,9% 0,0% 1,4%
7C- UNIDADE CLINICA CIRURGICA 309 4,52 44,6% 1,3% 11,4%
6C - INTERNAÇÃO PEDIATRICA 290 2,36 36,3% 0,0% 2,4%
UCI NEONATAL 134 11,61 87,5% 0,0% 0,9%
INTERNACAO 118 2,77 3,9% 0,0% 0,3%
UCI ADULTO 47 19,21 92,5% 61,9% 0,0%
REL/SAME. 018/2017
•
Unidades de Terapia Intensivas
As unidades de terapia intensiva (UTIs) são abordadas em tópico específico devido a sua
característica própria, enquanto unidades intermediárias de internação, o que torna um pouco
diferentes as fórmulas de cálculo dos seus indicadores.
Unidades Intensivas Nº Atendimentos Admissões em UTI Readmissões em UTI Tx Readmissão TMP(padrão) TX Ocupação Tx Mortalidade UTI ADULTO I 315 303 28 8,9% 6,0 88,4% 23,2% UCO 201 178 12 5,9% 3,8 78,4% 8,7% UTI ADULTO II 135 96 10 7,8% 8,1 91,0% 14,6% UTI NEONATAL/PEDIATRICA 119 119 2 1,7% 10,4 91,8% 23,8% 1º trimestre de 2017 Entendendo a tabela:
O Número de Atendimentos expressa quantos diferentes pacientes foram atendimentos nas respectivas Unidades. Difere do Número de Admissões porque as admissões contam as entradas novas, portanto a diferença é referente ao número de pacientes com entrada anterior ao período analisado.
As Readmissões em UTI da tabela, retratam a quantidade de readmissões geradas pelas UTI de primeira passagem, ou seja, a quantidade apresentada diz respeito ao retorno dos pacientes à internação intensiva, mesmo que seja numa unidade diferente da primeira (a contagem é atribuída à unidade originária). Assim,
o número de readmissões é contabilizado para unidade que originou o evento de readmissão. A Taxa de Readmissão é calculado, portanto, considerando o número de readmissões geradas, pelo número de saídas
da unidade correspondente. Difere do cálculo de readmissão geral, que avalia número de readmissões pelo número de admissões, mas desta maneira não há possibilidade de análise por unidade, uma vez que as readmissões de pacientes internado anteriormente em outra unidade, tem pouca relação qualitativa com a nova unidade.
Para entender melhor apresentaremos abaixo o descritivo das diferentes formas de analisar as readmissões em UTI:
1) Taxa de Readmissão Geral das UTIs: permite analisar o número total de readmissões ocorridas nas UTIs ou seja, quantifica os retornos de pacientes à terapia intensiva, após já terem tipo passagem por UTI na mesma internação, independente da unidade onde ocorreu o evento. Possibilita avaliação do desempenho global da terapia intensiva no hospital, mas não considera o desempenho individual das unidades.
REL/SAME. 018/2017
2) Taxa de Readmissão Pela Unidade originária: possibilita a análise do número de readmissões ocorridas após a alta dos pacientes nas diferentes Unidades Intensivas, e independente de qual unidade este paciente retorna, a readmissão é contabilizada para UTI de primeira passagem, ou seja, aquela que liberou o paciente da primeira vez. Isso faz estabelecer, de certa forma, vinculo de responsabilidade da unidade pela readmissão ocorrida. É um enfoque mais adequado, quando o objetivo é relacionar readmissão com o desempenho assistencial, mas esta relação de desempenho é subjetiva, sendo necessário avaliação caso a caso, para estabelecer vínculo causal. É este o
enfoque da tabela apresentada.
Unidade
jan/17 fev/17 mar/17
Nº Readmissão
geradas Readmissão Tx Nº Readmissão geradas Readmissão Tx Nº Readmissão geradas Tx Readmissão
UCO 5 7,0% 3 3,8% 4 6,0%
UTI NEONATAL/PED. - - - - 2 4,3%
UTI ADULTO I 11 8,8% 10 7,9% 8 7,8%
UTI ADULTO II 2 4,5% 4 8,2% 5 9,3%
Evolução mensal das readmissões “geradas” – mês a mês.
3) Taxa de Readmissão com retorno à origem: é quando as readmissões consideradas são apenas aquelas em que o paciente retorna à mesma UTI que esteve anteriormente. Este enfoque não foi considerado na apresentação dos dados devido ao perfil das unidades do HE, pois a UTI onde o paciente interna é definida mais pela disponibilidade de vaga nesta unidades, com exceção da UTI NEONATAL/PEDIATRICA que tem definido um perfil exclusivo para seus pacientes. Isso quer dizer que a readmissão pouco tem a ver com a UTI de origem, e assim a análise desses números seria relativamente vazia.
3.4.2. Principais Categorias Diagnósticas atendidas nas Unidades de Internação
A fim de apresentar o perfil epidemiológico das unidades de internação de maneira resumida, e
com vistas a apresentar as principais patologias atendidas, foram selecionadas as 10 categorias
diagnósticas mais incidentes em cada unidade. Trata-se de uma organização para um
reconhecimento inicial do perfil epidemiológico, que atende às necessidades prioritárias de
análise, e a listagem completa está disponível no SAME, inclusive com cruzamentos diversos
conforme as necessidades dos gestores.
UNIDADE_INTERNAÇÃO CID.DS_CATEGORIA Nº
Atendimentos
CONTRA REFERENCIA
CALCULOSE DO RIM E DO URETER 58
ANGINA PECTORIS 45
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 42
DOR ABDOMINAL E PÉLVICA 41
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, NÃO ESPECIFICADO COMO HEMORRÁGICO OU
ISQUÊMICO 39
PNEUMONIA POR MICROORGANISMO NÃO ESPECIFICADA 39
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA 29
REL/SAME. 018/2017
OUTROS TRANSTORNOS DO TRATO URINÁRIO 28
TRAUMATISMO INTRACRANIANO 27
UNIDADE INTERNAÇÃO RN
EXAME GERAL E INVESTIGAÇÃO DE PESSOAS SEM QUEIXAS OU DIAGNÓSTICO
RELATADO 265
DESCONFORTO (ANGÚSTIA) RESPIRATÓRIO(A) DO RECÉM-NASCIDO 23 NASCIDOS VIVOS [NADO-VIVOS] SEGUNDO O LOCAL DE NASCIMENTO 23 PESSOAS EM CONTATO COM OS SERVIÇOS DE SAÚDE EM OUTRAS
CIRCUNSTÂNCIAS 17
TRANSTORNOS RELACIONADOS COM A GESTAÇÃO DE CURTA DURAÇÃO E PESO
BAIXO AO NASCER NÃO CLASSIFICADOS EM OUTRA PARTE 6
INTERNACAO
PARTO ÚNICO POR CESARIANA 18
ANORMALIDADES DA CONTRAÇÃO UTERINA 13
PARTO ÚNICO ESPONTÂNEO 11
RUPTURA PREMATURA DE MEMBRANAS 7
SUPERVISÃO DE GRAVIDEZ DE ALTO RISCO 6
SUPERVISÃO DE GRAVIDEZ NORMAL 6
HIPERTENSÃO GESTACIONAL [INDUZIDA PELA GRAVIDEZ] SEM PROTEINÚRIA
SIGNIFICATIVA 5
HIPERTENSÃO PRÉ-EXISTENTE COMPLICANDO A GRAVIDEZ, O PARTO E O
PUERPÉRIO 5
CALCULOSE DO RIM E DO URETER 4
LUXAÇÃO, ENTORSE E DISTENSÃO DAS ARTICULAÇÕES E DOS LIGAMENTOS DO
JOELHO 4
6B - UNIDADE CLINICA
DOR ABDOMINAL E PÉLVICA 89
PNEUMONIA POR MICROORGANISMO NÃO ESPECIFICADA 27
CELULITE (FLEGMÃO) 26
OUTRAS DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO 24
CALCULOSE DO RIM E DO URETER 22
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, NÃO ESPECIFICADO COMO HEMORRÁGICO OU
ISQUÊMICO 17
DIARRÉIA E GASTROENTERITE DE ORIGEM INFECCIOSA PRESUMÍVEL 15
CÓLICA NEFRÉTICA NÃO ESPECIFICADA 14
NEFRITE TÚBULO-INTERSTICIAL CRÔNICA 14
ANGINA PECTORIS 13
7B - UNIDADE CIRURGICA
OUTRO SEGUIMENTO CIRÚRGICO 140
EXAME E OBSERVAÇÃO POR OUTRAS RAZÕES 97
ANGINA PECTORIS 55
COLELITÍASE 51
VARIZES DOS MEMBROS INFERIORES 51
OBESIDADE 45
ENDOMETRIOSE 38
LUXAÇÃO, ENTORSE E DISTENSÃO DAS ARTICULAÇÕES E DOS LIGAMENTOS DO
JOELHO 36
PÓLIPO DO TRATO GENITAL FEMININO 25
HÉRNIA INGUINAL 23
REL/SAME. 018/2017
PNEUMONIA POR MICROORGANISMO NÃO ESPECIFICADA 53
CALCULOSE DO RIM E DO URETER 34
ANGINA PECTORIS 30
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, NÃO ESPECIFICADO COMO HEMORRÁGICO OU
ISQUÊMICO 27
CÓLICA NEFRÉTICA NÃO ESPECIFICADA 25
OUTRAS DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO 25
OUTROS TRANSTORNOS DO TRATO URINÁRIO 24
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 19
OUTRAS SEPTICEMIAS 19
2A - INTERNACAO SUS
CALCULOSE DO RIM E DO URETER 66
ANGINA PECTORIS 53
OUTRO SEGUIMENTO CIRÚRGICO 38
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA 34
DOR ABDOMINAL E PÉLVICA 31
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 30
FRATURA DO FÊMUR 29
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, NÃO ESPECIFICADO COMO HEMORRÁGICO OU
ISQUÊMICO 28
FRATURA DA PERNA, INCLUINDO TORNOZELO 24
EXAME E OBSERVAÇÃO POR OUTRAS RAZÕES 23
5 - INTERNACAO OBSTETRICA
EXAME GERAL E INVESTIGAÇÃO DE PESSOAS SEM QUEIXAS OU DIAGNÓSTICO
RELATADO 481
PARTO ÚNICO POR CESARIANA 419
ASSISTÊNCIA PRESTADA À MÃE POR UMA DESPROPORÇÃO CONHECIDA OU
SUSPEITA 100
PARTO ÚNICO ESPONTÂNEO 89
ANORMALIDADES DA CONTRAÇÃO UTERINA 87
OUTROS TRANSTORNOS DAS MEMBRANAS E DO LÍQUIDO AMNIÓTICO 74 ASSISTÊNCIA PRESTADA À MÃE POR ANORMALIDADE, CONHECIDA OU SUSPEITA,
DOS ÓRGÃOS PÉLVICOS MATERNOS 60
SUPERVISÃO DE GRAVIDEZ DE ALTO RISCO 56
RUPTURA PREMATURA DE MEMBRANAS 50
DESCONFORTO (ANGÚSTIA) RESPIRATÓRIO(A) DO RECÉM-NASCIDO 49
7C- UNIDADE CLINICA CIRURGICA
DOR ABDOMINAL E PÉLVICA 31
PNEUMONIA POR MICROORGANISMO NÃO ESPECIFICADA 20
APENDICITE AGUDA 17
EXAME E OBSERVAÇÃO POR OUTRAS RAZÕES 15
CELULITE (FLEGMÃO) 13
OUTRO SEGUIMENTO CIRÚRGICO 12
ANGINA PECTORIS 11
COLELITÍASE 11
OSTEOMIELITE 9
REAÇÕES AO "STRESS" GRAVE E TRANSTORNOS DE ADAPTAÇÃO 8 6A- UNIDADE CLINICA CIRURGICA CALCULOSE DO RIM E DO URETER 35
REL/SAME. 018/2017
ANGINA PECTORIS 26
DOR ABDOMINAL E PÉLVICA 19
EXAME E OBSERVAÇÃO POR OUTRAS RAZÕES 18
OUTRO SEGUIMENTO CIRÚRGICO 16
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA 12
OUTROS TRANSTORNOS DO TRATO URINÁRIO 12
TRAUMATISMO INTRACRANIANO 12
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, NÃO ESPECIFICADO COMO HEMORRÁGICO OU
ISQUÊMICO 11
CÓLICA NEFRÉTICA NÃO ESPECIFICADA 11
UCI NEONATAL
DESCONFORTO (ANGÚSTIA) RESPIRATÓRIO(A) DO RECÉM-NASCIDO 89 TRANSTORNOS RELACIONADOS COM A GESTAÇÃO DE CURTA DURAÇÃO E PESO
BAIXO AO NASCER NÃO CLASSIFICADOS EM OUTRA PARTE 21 EXAME GERAL E INVESTIGAÇÃO DE PESSOAS SEM QUEIXAS OU DIAGNÓSTICO
RELATADO 6
ICTERÍCIA NEONATAL DEVIDA A OUTRAS CAUSAS E ÀS NÃO ESPECIFICADAS 3 OUTROS TRANSTORNOS DA SECREÇÃO PANCREÁTICA INTERNA 3 PESSOAS EM CONTATO COM OS SERVIÇOS DE SAÚDE EM OUTRAS
CIRCUNSTÂNCIAS 2
ANOMALIAS CONGÊNITAS OBSTRUTIVAS DA PELVE RENAL E MALFORMAÇÕES
CONGÊNITAS DO URETER 1
CONVULSÕES, NÃO CLASSIFICADAS EM OUTRA PARTE 1 DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA [ABRUPTIO PLACENTAE] 1
HÉRNIA INGUINAL 1
UCI ADULTO
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, NÃO ESPECIFICADO COMO HEMORRÁGICO OU
ISQUÊMICO 9
OUTRAS SEPTICEMIAS 7
PNEUMONIA POR MICROORGANISMO NÃO ESPECIFICADA 5
ANGINA PECTORIS 4
DOR ABDOMINAL E PÉLVICA 3
FRATURA DO FÊMUR 3
OUTRAS DOENÇAS DO APARELHO DIGESTIVO 3
"FLUTTER" E FIBRILAÇÃO ATRIAL 2
HEMORRAGIA INTRACEREBRAL 2
INFARTO CEREBRAL 2
6C - INTERNAÇÃO PEDIATRICA
DOENÇAS CRÔNICAS DAS AMÍGDALAS E DAS ADENÓIDES 41
OUTRO SEGUIMENTO CIRÚRGICO 22
EXAME E OBSERVAÇÃO POR OUTRAS RAZÕES 19
ICTERÍCIA NEONATAL DEVIDA A OUTRAS CAUSAS E ÀS NÃO ESPECIFICADAS 18 PNEUMONIA POR MICROORGANISMO NÃO ESPECIFICADA 18 HIPERTROFIA DO PREPÚCIO, FIMOSE E PARAFIMOSE 17
OUTROS TRANSTORNOS DO TRATO URINÁRIO 14
DOENÇA DE REFLUXO GASTROESOFÁGICO 12
ICTERÍCIA NÃO ESPECIFICADA 11
REL/SAME. 018/2017
7A - UNIDADE CIRURGICA
OUTRO SEGUIMENTO CIRÚRGICO 201
EXAME E OBSERVAÇÃO POR OUTRAS RAZÕES 159
VARIZES DOS MEMBROS INFERIORES 75
COLELITÍASE 70
ENDOMETRIOSE 69
ANGINA PECTORIS 62
OBESIDADE 57
LUXAÇÃO, ENTORSE E DISTENSÃO DAS ARTICULAÇÕES E DOS LIGAMENTOS DO
JOELHO 44
LEIOMIOMA DO ÚTERO 30
OUTRAS ARTROSES 27
UCO
ANGINA PECTORIS 61
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 31
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 15
CHOQUE NÃO CLASSIFICADO EM OUTRA PARTE 8
DOR DE GARGANTA E NO PEITO 7
EXAME E OBSERVAÇÃO POR OUTRAS RAZÕES 7
"FLUTTER" E FIBRILAÇÃO ATRIAL 6
OUTRO SEGUIMENTO CIRÚRGICO 6
ANORMALIDADES DOS NÍVEIS DE ENZIMAS SÉRICAS 5
FRATURA DO FÊMUR 5
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, NÃO ESPECIFICADO COMO HEMORRÁGICO OU
ISQUÊMICO 4
UTI ADULTO II
ANGINA PECTORIS 32
DOR ABDOMINAL E PÉLVICA 8
OUTRAS SEPTICEMIAS 8
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, NÃO ESPECIFICADO COMO HEMORRÁGICO OU
ISQUÊMICO 6
PNEUMONIA POR MICROORGANISMO NÃO ESPECIFICADA 6
FRATURA DO FÊMUR 5
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA 5
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 4
NEOPLASIA BENIGNA DE OUTRAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS E DAS NÃO
ESPECIFICADAS 4
COLELITÍASE 3
NEOPLASIA BENIGNA DO ENCÉFALO E DE OUTRAS PARTES DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL 3
UTI ADULTO I
PNEUMONIA POR MICROORGANISMO NÃO ESPECIFICADA 29
DOR ABDOMINAL E PÉLVICA 23
FRATURA DO FÊMUR 23
ANGINA PECTORIS 22
OUTRO SEGUIMENTO CIRÚRGICO 21
OUTRAS SEPTICEMIAS 20
OUTRAS ARTROSES 17
REL/SAME. 018/2017
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL, NÃO ESPECIFICADO COMO HEMORRÁGICO OU
ISQUÊMICO 13
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 13
OUTRAS DOENÇAS VASCULARES PERIFÉRICAS 9
TRAUMATISMO INTRACRANIANO 9
UTI NEONATAL/PEDIATRICA
DESCONFORTO (ANGÚSTIA) RESPIRATÓRIO(A) DO RECÉM-NASCIDO 80 TRANSTORNOS RELACIONADOS COM A GESTAÇÃO DE CURTA DURAÇÃO E PESO
BAIXO AO NASCER NÃO CLASSIFICADOS EM OUTRA PARTE 14
CHOQUE NÃO CLASSIFICADO EM OUTRA PARTE 5
DOR ABDOMINAL E PÉLVICA 2
LARINGITE E TRAQUEÍTE AGUDAS 2
MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS DO SISTEMA OSTEOMUSCULAR NÃO
CLASSIFICADAS EM OUTRA PARTE 2
SÍNDROME DE ASPIRAÇÃO NEONATAL 2
AGENESIA RENAL E OUTROS DEFEITOS DE REDUÇÃO DO RIM 1 ANOMALIAS CONGÊNITAS OBSTRUTIVAS DA PELVE RENAL E MALFORMAÇÕES
CONGÊNITAS DO URETER 1
ANORMALIDADES DO BATIMENTO CARDÍACO 1
Nesta listagem acima conhecemos as principais categorias de patologias atendidas nas diferentes unidades de internação, possibilitando reconhecimentos de medidas prioritárias para planos terapêuticos mais relevantes. A listagem completa e detalhada precisa ser solicitada ao SAME, pois se apresentadas na íntegra estenderia demasiadamente o relatório.
REL/SAME. 018/2017
4) ENFOQUE: CIRURGIAS
4.1. Quantidade de cirurgias
Dividimos a contagem do número cirurgias em 2 tipo: (1) Quantidade de Eventos Cirurgicos e (2)
Quantidade de Procedimentos Realizados.
Ambos os tipos de contagem são pertinentes, pois o número de Eventos Cirúrgicos trata do
número de entradas no centro cirúrgico, ou seja, quantifica o evento agendado e realizado, e que
demandou sala e equipe cirúrgicas. A contagem de eventos não considera o número de
procedimentos associados. Por isso é necessário também quantificar o número de Procedimentos
Realizados, que é a soma dos procedimentos associados num mesmo evento, importante porque
influencia no consumos de horas cirúrgicas, porte anestésico e insumos utilizados em sala.
4.1.1. Quantidade de Eventos Cirúrgicos:
1º trimestre de 2017 e Comparativo 2016-2017 no mesmo período.
Há uma oscilação sazonal, que se confirma no comparativo anual, onde se constata volume menor
de cirurgias nos meses de janeiro e fevereiro em relação a março. Neste primeiro trimestre de
2017 foram realizadas, coincidentemente, o mesmo número total de eventos cirúrgicos que no
mesmo período do ano anterior.
•
Distribuição por Porte Anestesico
PORTE_ANESTESICO Nº Cirurgias Nº Procedimentos % cir
PORTE ANESTESICO 05 1575 1968 38,8% PORTE ANESTESICO 03 578 717 14,2% PORTE ANESTESICO 02 570 656 14,0% PORTE ANESTESICO 06 512 659 12,6% PORTE ANESTESICO 04 500 568 12,3% PORTE ANESTESICO 07 168 173 4,1% PORTE ANESTESICO 01 155 189 3,8%
REL/SAME. 018/2017
•
Divisão por Centro Cirúrgico
4.1.2. Quantidade de Procedimentos Realizados:
Neste gráfico estão contabilizados os procedimentos cirúrgico realizados no período.
Média mensal = 1688 procedimentos realizados.
Em relação ao número de procedimentos realizados, verifica-se que em 2017 mais procedimentos
foram realizados. Foram 469 procedimentos a mais que no mesmo período do ano anterior, cerca
de 156 procedimentos a mais por mês. Os eventos cirúrgicos, portanto, associaram mais
procedimentos em 2017.
REL/SAME. 018/2017
4.1.3. Distribuição das cirurgias Por Convênio
A tabela abaixo apresenta a representatividade dos diferentes convênios no número de cirurgias
agendadas e quantidade de procedimentos cirúrgicos realizados.
A Unimed corresponde a 45% de todos os procedimentos cirúrgicos realizados no HE.
4.1.4. Quantidade de cirurgias Por Especialidade – e convênio
ESPECIALIDADE_PRINCIPAL Representatividade
da Especialidade UNIMED HOSPITALAR SUS
OUTROS CONVENIOS PARTICULAR GINECOLOGIA/OBSTETRICIA 32% 681 242 113 41 61 ORTOPEDIA/TRAUMATOLOGIA 17% 245 140 183 29 14 CIRURGIA GERAL 15% 253 149 94 19 26 CIRURGIA VASCULAR 7% 92 76 70 4 3 UROLOGIA 6% 34 19 173 2 -OFTALMOLOGIA 3% 42 61 4 - 10 ANESTESIOLOGIA 3% 74 15 16 1 -CIRURGIA PLASTICA 3% 67 19 9 5 -OTORRINOLARINGOLOGIA 3% 33 62 - 2 -CLINICA MEDICA 2% 11 16 42 4 -NEUROCIRURGIA 2% 30 7 22 4 5 CIRURGIA CARDIOVASCULAR 1% 8 7 34 - -CIRURGIA PEDIATRICA 1% 11 30 5 1 -CIRURGIA TORACICA 1% 4 15 20 -
-CIRURGIA BUCO MAXILO 1% 6 2 12 1
-CIRURGIA CABECA E PESCOCO 0% 2 13 - -
-OUTRAS 1% 10 8 13 2
-Há predominância de cirurgias obstétricas (32%) devido ao perfil de hospital maternidade, em
seguida verifica-se significativo volume de cirurgias ortopédicas e cirurgia geral, que também
expressa a característica de referência do HE em atendimentos à urgência e emergência.
REL/SAME. 018/2017
4.2) Ranking dos Principais Procedimentos Cirúrgicos
Listamos as cirurgias mais realizadas neste trimestre, limitando àquelas com mais de 20
ocorrências. Informamos também os respectivos tempos médios de permanência dos pacientes
submetidos a estas cirurgias. Verifica-se que as internações cirúrgicas com maior tempo de
permanência foram respectivamente: Revascularização do Miocárdio; Laparotomia para Lise de
Bridas; Desbridamentos; Fratura de Fêmur e; Drenagem de Abscessos.
Procedimento Qtde TMP
CESARIANA 713 2,6
COLECISTECTOMIA COM COLANGIO POR VIDEO 148 1,7 VARIZES - TRATAMENTO CIRURGICO BILATERAL 146 0,6
FACECTOMIA COM IMPLANTE DE LIO 112 0,2
LAPAROSCOPIA PARA ENDOMETRIOSE 96 2,4
GASTROPLASTIA POR VIDEO 87 1,6
TENOLISE NO TUNEL OSTEO FIBROSO 87 0,6
URETEROLISE LAPAROSCOPICA 84 2,4
OOFORECTOMIA UN/BIL OU OOFOROP UNI/BIL 82 2,3 BLOQUEIO DE NERVO PERIFERICO COM ULTRASSOM 79 2,2
DESBRIDAMENTO 70 15,2
RESSECÇÃO DO SEPTO RETO-VAGINAL 70 2,4
ARTRODESE DA COLUNA C/ INSTRUMENTAÇÃO POR
SEGMENTO 67 4,2
LIGAMENTOPEXIA PÉLVIA 65 2,5
APENDICECTOMIA POR VIDEO 55 2,4
MENISCECTOMIA- UM MENISCO DE JOELHO POR
VIDEOARTROSCOPIA 54 0,8
HISTEROSCOPIA DIAGNOSTICA 52 1,3
LAPAROTOMIA EXPLORADORA P/ BIOPSIA/DRENAGEM/LIB.
BTRIDAS EM VIGENCIA 48 15,9
TURBINECTOMIA 44 1,8
HISTEROSCOPIA CIRURGICA COM RESSECTOSCOP 42 0,7
COLOCACAO URETEROSCÓPICA DE DUPLO J 39 4,1
URETERORRENOLITOTRIPSIA RIGIDA 38 3,6
PROTESE DE QUADRIL 37 4,4
CURETAGEM POS ABORTO 36 1,4
REVASCULARIZACAO MIOCARDIO 36 18,4
HISTERECTOMIA TOTAL ABDOMINAL 34 2,7
HISTEROSCOPIA PARA BIÓPSIA DIRIGIDA, LISE DE SINÉQUIAS
E RETIRADA DE CORPO EST 34 2,2
POSTECTOMIA 33 0,4
AMIGDALECTOMIA DAS PALATINAS 32 0,7
TTO MICROCIRURGICO CANAL VERTEBRAL ESTREITO 32 2,7
HERNIORRAFIA UMBILICAL 31 2,1
ADENOIDECTOMIA 30 0,6