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PLANO DE ENSINO I- OBJETIVOS

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Academic year: 2021

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PLANO DE ENSINO

Curso: MESTRADO EM ADMINIST5RAÇÃO Ano: 2008 Área de concentração: Organizações, Empreendedorismo e Internacionalização

Disciplina: EMPREENDEDORISMO E ORGANIZAÇÕES EMPREENDEDORAS

Carga Horária semanal: 3 horas Carga horária total:45 horas Docente: Profa. Dra. Maria Lucia F. Gomes de Meza

Coordenador: Ph.D. Clovis L. Machado-da-Silva Período: 1º. Semestre de 2008

I- OBJETIVOS

O objetivo da disciplina é ampliar o debate no sentido de entender a ação empreendedora nas mais diversas organizações de negócios. Busca-se discutir mecanismos e ações de estímulo a esta atividade fundamental para o desenvolvimento sócio-econômico, envolvendo estudos relacionados ao empreendedorismo e ao comportamento empreendedor de pessoas, grupos e organizações.

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Os tópicos cobertos incluem estudos das características sociais, psicológicas e comportamentais de indivíduos empreendedores e suas implicações, o papel do capital de risco e de outras fontes de capital nos diferentes ambientes sociais, culturais e econômicos e a estrutura de governança em pequenas e médias empresas e seu impacto no crescimento e desenvolvimento das organizações. São relevantes também o entendimento do papel que o empreendedor desempenha nas organizações privadas e públicas, assim como do terceiro setor e na sociedade como um todo; bem como sua relação com o desenvolvimento econômico de setores, organizações e empresas em diferentes culturas.

Espera-se que ao final da disciplina o estudante esteja apto a compreender a lógica e o papel desenvolvido pelos empreendedores, entender a mecânica do risco associada ao empreendimento, bem como, o papel de um plano de negócio para o ato de empreender. Ao mesmo tempo, espera-se também que o aluno tenha desenvolvido uma postura crítica e reflexiva sobre o estudo da atividade

empreendedora.

II- EMENTA

Fundamentos do Empreendedorismo. Empreendedorismo e o Desenvolvimento Econômico. O Indivíduo Empreendedor. A Criação de Novas Empresas: Plano de Negócios e Formas de Financiamento dos Empreendimentos. O Empreendedorismo Coletivo: importância para as Pequenas Empresas. O Empreendedorismo Corporativo ou Intra-empreendedorismo. O ambiente e a Ação Empreendedora: influência dos aspectos sociais e culturais e o Papel do Estado. Fomentando Empreendimentos Inovadores. Empreendedorismo Internacional.

III- ESTRATÉGIAS DE ENSINO

A disciplina foi desenvolvida de forma que o mestrando participe ativamente em sala, a partir de suas leituras prévias indicadas pela professora além de leituras complementares. Essa participação ativa abrange apresentação de seminários conforme a programação das aulas e, posteriormente, debates em grupos, caracterizando uma atividade mais integrativa. Cada dupla de mestrandos terá de 40 a 60 minutos para apresentação de seminário e, posteriormente, abre-se o debate para o coletivo, sendo que os demais mestrandos deverão fazer suas ponderações quanto à leitura do texto.

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Além dessas atividades, ao longo do curso o mestrando será convidado a fazer um levantamento bibliográfico do assunto que pretende discutir em seu trabalho final do curso, que deverá ser elaborado na modalidade de um artigo científico.

IV- CRONOGRAMA DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Encontro Dia Conteúdo 1

2

1. Fundamentos do Empreendedorismo 3

4

2. Empreendedorismo e o Desenvolvimento Econômico 5

6

3. O Indivíduo Empreendedor

7 4. A Criação de Novas Empresas: Plano de Negócios e Formas de Financiamento dos Empreendimentos. 8

9

5. O Empreendedorismo Coletivo: importância para as Pequenas Empresas 10

11

6. O Empreendedorismo Corporativo ou Intra-empreendedorismo

12 7. O ambiente e a Ação Empreendedora: influência dos aspectos sociais e culturais e o Papel do Estado 13

14

8. Fomentando Empreendimentos Inovadores 15 9. Empreendedorismo Internacional.

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1. Fundamentos do Empreendedorismo

BRAZEAL, D. V.; HERBERT, T. T. The Genesis of Entrepreneurship. Entrepreneurship: Theory & Practice, v. 23, n.3, p. 29-45, 1999.

BYGRAVE, W. D.;HOFER, Charles W. Theorizing about Entrepreneurship. Entrepreneurship: Theory & Practice, v.16 Issue 2, p.13-22, winter 1991.

CUNNINGHAM, J. BARTON; LISCHERON, JOE Defining entrepreneurship. Journal of Small Business Management, v. 29, n. 1, p. 45-61, 1991.

DEGEN, Ronald. O empreendedor. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.

DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999

DORNELAS, José Carlos Assis Empreendedorismo – transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

DRUCKER, P. F. Inovação e Espírito Empreendedor: prática e princípios. São Paulo: Pioneira Thompson, 2003.

FILLION, Louis Jacques. Empreendedorismo: empreendedores e proprietários-gerentes de pequenos negócios. In: Revista de Administração. São Paulo, v.34, n.2, p.5-28, abr./jun.1999.

GREENWOOD, Royston; SUBBABY, Roy. Institutional entrepreneurship in mature fields: the big Five accounting firms. Academy of Management Journal. Vol.49, no.1, 2006, p.27-48.

NETO, Mario Sacomano; TRUZZI, Oswaldo Mario Serra. Economia e Empreendedorismo Étnico: Balanço histórico da experiência paulista. Revista de Administração de Empresas, v. 47, n. 2, abr/jun, p. -, 2007. RODRIGUES, Marco Túlio. O Fenômeno do empreendedorismo e as teorias organizacionais: identificando a interseção teórica dos domínios. XXXI Encontro da ANPAD, Rio de Janeiro, 22 a 26 set. 2007.

SHANE, SCOTT; VENKATARAMAN, S. The promise of entrepreneurship as a field of research. Academy of Management Review, v. 25, n. 1, p. 217 – 226, 2001.

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2. Empreendedorismo e Desenvolvimento

Econômico

FIGUEIREDO, Marina Dantas de; LEITE, Emanuel Ferreira. Cidades Empreendedoras: as novas visões sobre planejamento urbano e desenvolvimento econômico no Brasil. Revista Eletrônica de Administração. ed.53, v.12, n.5 set./out.2006.

FRITSCH, Michael; MULLER, Pamela. How does new business formation affect regional development? Introduction to the special issue. Small Business Economics, vol.30, p.1-14, 2008. ISSN: 0921-898X DOI:

10.1007/s11187-007-9057-y

SCHUMPETER. JOSEPh A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. 3a. edição. São Paulo: Nova Cultural, 1988

POWELL, James Donald; CHARLES, Bimmerle. A Model of entrepreneurship: moving toward precision and complexity. Journal of small business management, v.18, p.33-36, 1980.

ZOLTAN, L. Acs; STOREY, David J. Introduction: entrepreneurship and economic development. Regional Studies, v.38.8, p.871-877, nov.2004.

3. O Indivíduo Empreendedor

BIRLEY, SUE; MUZYKA DANIEL F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Makron Books, 2001.

DANJOU, Isabelle. L´acte d´entreprendre ou l´émergence du “sujet”. Cahier de Recherche d´ESC Lille. no.05-01, 2005.

FILION, Louis Jacques Diferenças entre sistemas gerenciais de empreendedores e operadores de pequenos negócios. Revista de Administração de Empresas, v. 39, n. 4, out/dez, p. 6-20, 1999.

FILION, Louis Jacques Visão e relações: elementos para um metamodelo empreendedor. Revista de Administração de Empresas, v. 33, n. 6, 1993.

FILION, Louis Jacques O planejamento de seu sistema de aprendizagem empresarial: identifique uma visão e avalie seu sistema de relações. Revista de Administração de Empresas, v. 31, n. 3, p. 63-71, 1991.

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GIMENEZ, FERNANDO ANTONIO PRADO; INÁCIO JÚNIOR, EDMUNDO; SUNSIN, LUIZA A de S B. Uma investigação sobre a tendência do comportamento empreendedor. In: SOUZA, Eda Castro Lucas de. (Org.). Empreendedorismo: competência essencial para pequenas e médias empresas. 2001, p. 9-28.

VEIT, Maria Regina (organizadora) Histórias de sucesso: experiências empreendedoras. Belo Horizonte: Sebrae, 2003. 4. A Criação de Novas Empresas: Plano de Negócios e Formas de Financiamento dos Empreendimentos.

BRUSH, Cândida G.; GREENE, Patrícia G.; HART, Myra M. Empreendedorismo e construção da base de recursos. Revista de Administração de Empresas, v. 42, n. 1, jan/mar, p. 20-35, 2002.

GASPAR, Fernando Antônio da Costa; O Estudo do Empreendedorismo e a Importância do Capital de Risco.

HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P. Empreendedorismo. 5 a.ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.p.331-412.

SANTOS, SÍLVIO A., PEREIRA, HEITOR JOSÉ. (Org.). Criando seu próprio negócio: como desenvolver o potencial empreendedor. Brasília: Ed. SEBRAE/EDUSP, 1995.

5. Empreendedorismo Coletivo

VIENNEY, Claude. L´economie sociale. Paris Le Decouvert, 1994.

LÉVESQUE, Benôite. Empreendedor Coletivo e Economia Social: outra forma de empreender. Revista virtual de gestão de iniciativas sociais, n.2, fev-2005, p.44-64.

Estudo de Caso do APL de Equipamentos Médicos de Campo Mourão.

FISCHER, Janine Kuroski et AL. Empreendedorismo Coletivo: A influência das atitudes e comportamentos dos líderes nas pequenas emrpesas. HOELTGEBAUM, Marianne; MACHADO, Denise Del Prá Netto(Orgs). Gestão em Empreendedorismo. Blumenau: Nova Letra, 2005, p.123-142.

6. O Empreendedorismo Corporativo

ALENCAR, Eunice M. L. Soriano de. Promovendo um ambiente favorável à criatividade nas organizações. Revista de Administração de Empresas, v. 38, n.2, p. 18-25, 1998.

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CHIEH, Nelson; ANDRASSE, Tales. Intra-empreendedorismo: um estudo de caso sobre o entendimento e a aplicação dos fundamentos organizacionais associados ao termo. XXXI Encontro ENANPAD, Rio de janeiro, 22 a 26 set. 2007.

PINCHOT III, GIFFORD Intrapreneuring: por que você não precisa deixar a empresa para tornar-se um empreendedor. São Paulo: Harbra, 1989.

RICKARDS, TUDOR; MOGER, SUSAN T. Creative Leadership Processes in Project Team Development: An Alternative to Tckuman´s Stage Model. Bristish Journal Management, vol.11, p.273-283, 2000.

WALTER, S.A. et al. Empreendedor Start-up X Empreendedor Corporativo: Um enfoque na literatura sobre suas diferenças e semelhanças. HOELTGEBAUM, Marianne; MACHADO, Denise Del Prá Netto(Orgs). Gestão em Empreendedorismo. Blumenau: Nova Letra, 2005, p.143-168.

7. O ambiente e a Ação Empreendedora:

influência dos aspectos sociais e culturais e o Papel do Estado

GRIMM, Heike. Do public information and subsidies contribute to the entrepreneurial environment? Un exploratory transatlantic study with global-local perspectives. Journal of Public Administration, 29:1167-1193, 2006.

FERREIRA, Marta Araújo T.;NEVES, Tadeu Ramos. Informação, Conhecimento e Empreendedorismo: Alimentando a dinâmica de inovação tecnológica na província de Québec, Canadá. In: XXVIII ENANPAD. FILION, Louis Jacques. Um Roteiro para se desenvolver o empreendedorismo.

SCHLEMM, Marcos M. et al. Empreendedorismo no Brasil: 2007. Curitiba: IBQP, 2007.

8. Fomentando

Empreendimentos Inovadores

AIDAR, Marcelo Marinho; BERNARDES, Roberto; ANDREASSI, Rales. Empreendedorismo em Serviços. FERNANDES, Roberto; ANDREASSI, Tales (org.). Inovação em Serviços Intensivos em Conhecimento. São Paulo: Saraiva, 2007.

BARBIERI, José Carlos. Os inventores do Brasil: tipos e modalidades de incentivos. Revista de Administração de Empresas. v. 39, n.2, p. 54-63, abr/jun. 1999.

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FERREIRA, Marta A.T.; NEVES, Jorge T. de R. Informação, Conhecimento e Empreendedorismo: alimentando a dinâmica de inovação tecnológica na província de Québec, Canadá. XXVIII ENANPAD, 2004.

FORMICA, Piero. Inovação e Empreendedorismo: um ponto de vista do contexto italiano das PME´s. IEL. Empreendedorismo: ciência, técnica e arte. Brasília: CNI/IEL Nacional, 2000.

SHANE, Scott A.; ULRICH, Karl T. Technological Innovation, Product Development and Entrepreneurship in Management Science. Management Science. v.50, n.2, p.133-144, feb.2004.

9. Empreendedorismo Internacional

DE MARTINO, Richard et al. Balancing localization and globalization: exploring the impact of firm internationalization on a regional cluster. Entrepreneurship and regional Development, v.18, p.1-24, 2006. HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P. Empreendedorismo. 5 a.ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.p.94-142.

MCDOUGALL, Patricia Phillips.; OVIATT Benjamin M. International entrepreneurship: the intersection of two research paths. Academy of Management Journal. V.43, n.5, p.902-906, 2000.

OVIATT, Benjamin M.; MCDOUGALL, Patricia P. Defining international entrepreneurship and modeling the speed of internationalization. Entrepreneurship: theory and practice, v.29, p.537-553, 2005.

VI – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A composição da nota do mestrando será feita da seguinte forma: i) Fichamento das leituras individuais – 20%

ii) Debate coletivo em sala – 10%

iii) Apresentação de seminário (em dupla) – 20% iv) Pesquisa bibliográfica de artigo – 10%

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