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REGIMENTO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO RO GRANDE DO SUL

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REGIMENTO DO

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO

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DECRETO N.º 27.474, DE 24 DE AGOSTO DE 1978*

Aprova Regimento do Conselho Estadual de Educação.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições e de conformidade com o dispositivo no item I do artigo 6.º da Lei n.º 4.724, de 10 de janeiro de 1964,

D E C R E T A:

Art. 1.º - Fica aprovado o Regimento do Conselho Estadual de Educação, que baixa com o pressente Decreto.

Art. 2.º - Revogadas as disposições em contrário, este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Palácio Piratini, em Porto Alegre, 24 de agosto de 1978.

SINVAL GUAZELLI Governador do Estado Plácido Steffen Secretário de Estado de Educação e Cultura Registre-se e publique-se.

Carlos Alberto Allgayer Chefe de Casa Civil _____

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REGIMENTO DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

Capítulo I DA NATUREZA

Art. 1º - O Conselho Estadual de Educação (CEE), criado pelo Decreto-Lei n.º 1.163, de 31 de agosto de 1946, previsto na Lei Federal n.º 4.024, de 20 de dezembro de 1961, e na Constituição do Estado, e reestruturado pela Lei n.º 4.724, de 10 de janeiro de 1964, exercerá as atribuições estabelecidas em lei e especificadas neste regimento.

Capítulo II DA COMPOSIÇÃO

Art. 2.º - O CEE compõe-se de doze Conselheiros nomeados pelo Governador do Estado com mandato de seis anos.

NOTA: V. Lei n.º 7.490, de 27-4-81, que alterou a composição do CEE.

§ 1.º - De dois em dois anos cessará o mandato de um terço dos Conselheiros, vedada a recondução do que haja exercido dois mandatos consecutivos.

§ 2.º - Ocorrendo vaga, será nomeado novo Conselheiro que completará o mandato do antecessor.

Art. 3.º - A função de Conselheiro é considerada de relevante interesse público e seu exercício terá prioridade sobre o de qualquer cargo ou função pública de que o Conselheiro seja titular.1

Art. 4.º - É vedado o exercício simultâneo da função de Conselheiro com cargo de Secretário de Estado, ou Diretor de Autarquia e com cargo de provimento em comissão ou função gratificada.2

Parágrafo único - Em caso de nomeação de membro do Conselho Estadual de Educação para as funções mencionadas neste artigo, ser-lhe-á designado substituto, pelo período de seu impedimento.

Capítulo III DA COMPETÊNCIA Art. 5.º - Compete ao CEE:

I - Elaborar seu regimento a ser aprovado pelo Governador do Estado.3 II - Eleger seu Presidente e Vice-Presidente.3

_____

1. Lei federal n.º 4.024, de 20 de dezembro de 1961, art. 10, com redação dada pela Lei federal n.º 5.855, de 7 de dezembro de 1972; Lei n.º 4.724, de 10 de janeiro de 1964, art. 3.º.

2. Lei n.º 5.751, de 14 de maio de 1969, art. 13. 3. Lei n.º 4.724, art. 6.º, inc. I.

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III - Fixar normas para:

1. autorização de funcionamento, reconhecimento e inspeção dos estabelecimentos de ensino de 1.º e 2.º graus não competentes à União.4

2. fiscalização dos estabelecimentos de ensino superior mantidos pelo poder público estadual e municipal;5

3. organização de cursos e exames supletivos;6 4. preparo do pessoal docente do ensino supletivo;7

5. exames de capacitação destinado a habilitar professores para lecionarem, em caráter suplementar e a título precário, no ensino de 1.º grau até a 5.ª série;8

6. aprovação dos regimentos dos estabelecimentos de ensino;9

7. tratamento a ser dispensado aos alunos que apresentem deficiências físicas ou mentais, aos que se encontrem em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e aos superdotados;10

8. transferência de alunos de um para outro estabelecimento, inclusive de escola de país estrangeiro, e as necessárias adaptações;11

9. cassação da autorização de funcionamento e do reconhecimento de cursos e estabelecimentos de ensino de 1.º e 2.º graus, não pertencentes ao Estado ou à União;12

10. concessão de subvenções e auxílios para fins educacionais.13 IV - Fixar:

1. critérios gerais que deverão presidir ao aproveitamento de estudos a ser regulando nos regimentos escolares;14

2. anuidades, taxas e demais contribuições escolares, bem como reajusta-las.15 V - Aprovar:

1. a adoção, no Sistema Estadual de Ensino, de medida que possibilite a conclusão, no regime de matrícula por disciplina, em dois anos no mínimo e cinco no máximo, dos estudos correspondentes a três séries da escola de 2.º grau;16

2. o regimento dos estabelecimentos de ensino de 1.º e 2.º graus, bem como o dos estabelecimentos isolados de ensino superior estaduais e municipais;17

_____

4. Lei federal n.º 4.024, art. 16 e § 3.º, Lei n.º 5.751, art. 8.º, § 2.º. 5. Lei n.º 5.751, art. 70; Lei n.º 4.724, art. 6.º, inc. VIII.

6. Lei federal n.º 5.692, de 11 de agosto de 1971, art. 24, parágrafo único e art. 26 e § § 2.º e 3.º. 7. Lei federal n.º 5.692, art. 32.

8. Lei federal n.º 5.692, art 77, parágrafo único, letra b. 9. Lei federal n.º 5.692, art. 2.º, parágrafo único. 10. Lei federal n.º 5.692 art. 9.º.

11. Lei federal n.º 4.024, art. 100; Lei federal n.º 5.692, art. 13. 12. Lei n.º 4.724, art. 6.º, inc. V.

13. Lei n.º 4.724, art. 6.º, inc XII, Decreto federal n.º 72.495, de 19 de julho de 1973, art. 2.º. 14. Lei federal n.º 5.692, art. 12, parágrafo único.

15. Decreto-Lei n.º 532, de 16 de abril de 1969, art. 1.º. 16. Lei federal n.º 5.692, art. 22, parágrafo único.

17. Lei federal n.º 5.540, de 28 de novembro de 1968, art. 6.º; Lei 5.692, art. 2.º parágrafo único; Lei 4.724, art. 6.º, inc. VII; Lei 5.751, art. 36.

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3. os planos e projetos apresentados pela administração, para efeito de concessão de auxílios ao Sistema Estadual de Ensino e aos programas de educação dos municípios, integrados nos planos estaduais.18

4. os planos de aplicação dos recursos do salário-educação destinados ao Estado;19

5. os planos estaduais de educação segundo os quais deverá ser feita a discriminação do emprego dos recursos destinados pelo Estado à educação, quer orçamentários, quer provenientes de outra fonte.20

VI - Estabelecer o mínimo de freqüência para aprovação quanto à assiduidade de aluno que não tenha comparecido a 75% das aulas, nem haja logrado aproveitamento superior a 80% da escala de notas ou menções adotadas pelo estabelecimento e que demonstre melhoria de aproveitamento após estudos a título de recuperação.21

VII - Relacionar as matérias dentre as quais poderá cada estabelecimento escolher as que devam constituir o conteúdo diversificado dos currículos no ensino de 1.º e 2.º graus, e aprovar a inclusão de estudos não decorrentes das matérias relacionadas que os estabelecimentos propunham para integrar os currículos.22

VIII - Autorizar cursos ou escolas experimentais com currículos, métodos e períodos escolares próprios, bem como experiências pedagógicas com regimes diversos dos prescritos em lei.23

IX - Decidir sobre:

1. criação de estabelecimentos estaduais de ensino e a incorporação à rede estadual de estabelecimento municipais e privados;24

2. autorização para funcionamento e reconhecimento de estabelecimentos de ensino de 1.º e 2.º graus não pertencentes à União;24

3. autorização para funcionamento de estabelecimentos isolados de ensino superior estaduais e municipais.25

X - Pronunciar-se sobre a transferência de instituto de nível superior, de um para outro mantenedor, quando o patrimônio houver sido concluído, no do ou em parte, por auxílios do poder público estadual.26

XI - Fiscalizar os estabelecimentos estaduais e municipais de ensino superior.27 _____

18. Lei federal n.º 5.692, art. 54, caput, e § § 2.º e 3.º; Decreto federal n.º 63.340, de 1.º de outubro de 1968, art. 1.º, parágrafo único.

19. Decreto-Lei n.º 1.422, de 23 de outubro de 1975, art. 2.º, § 1.º; Decreto federal n.º 76.923, de 26 de dezembro de 1975, art. 7.º.

20. Lei n.º 5.692, art. 54; Lei n.º 4.724, art. 6.º, inc. II; Lei n.º 5.751, art. 14 e 87. 21. Lei federal n.º 5.692, art. 14, § 3.º, letra c.

22. Lei federal n.º 5.692, art. 4.º, § 1.º, inc. II e III.

23. Lei federal n.º 4.024, art. 104; Lei federal n.º 5.692, art. 64; Lei n.º 5.692, art. 99. 24. Lei federal n.º 5.692, art. 60; Lei n.º 4.724, art. 6.º, inc. III; Lei n.º 5.751, art. 9.º, inc. I

25. Lei federal n.º 5.540, art. 47; Decreto-Lei n.º 842, de 09 de novembro de 1969 combinado com a Lei federal n.º 4.024, art. 9.º, § 2.º.

26. Lei federal n.º 4.024, art. 114.

(6)

XII - Fazer verificações periódicas nos estabelecimentos isolados reconhecimentos.28

XIII - Conhecer dos relatórios, acompanhados da prestação de contas, das entidades responsáveis pelo ensino de aprendizagem industrial e comercial.29

XIV - Promover sindicâncias, por meio de comissões especiais, em qualquer estabelecimento de ensino, exceto se vinculado ao sistema federal, quando julgar oportuno, tendo em vista o fiel cumprimento da lei.30

XV - Requisitar dos estabelecimentos de ensino documentos, informações ou esclarecimentos que julgar necessários ao acompanhamento e à análise da evolução dos preços, taxas e demais contribuições correspondentes aos serviços educacionais e, nas hipóteses de falta de atendimento não justificado às requisições, fraude de documentos ou informações e aumento de valores acima das correspondentes alterações de custos, determinar o restabelecimento dos níveis de valores anteriores ou a fixação do justo valor, ou propor a adoção, pelos competentes órgãos e entidades da administração pública, das providências administrativas, fiscais e judiciais cabíveis.31

XVI - Acompanhar a execução dos planos educacionais do Estado.32 XVII - Ajuizar sobre:

1. a concessão de auxílio financeiro a estabelecimentos ou serviços de ensino pelo poder público e os respectivos órgãos da administração indireta, com a finalidade de evitar duplicação desnecessária ou dispersão prejudicial de recursos humanos;33

2. a eficiência da iniciativa privada relativamente à educação de excepcionais para fins de tratamento especial por parte dos poderes públicos, mediante assistência técnica, bolas de estudo, empréstimos e subvenções.34

XVIII - Emitir parecer sobre:

1. assuntos e questões de natureza pedagógica que lhe forem submetidos pelo Governador do Estado ou pelo Secretário de Educação e Cultura;35

2. convênios, acordos ou contratos relativos a assuntos educacionais que o Poder Executivo pretenda celebrar.36

XIX - Exercer a competência recursal, esgotadas as respectivas instâncias e por estrita argüição de ilegalidade, em relação às decisões dos estabelecimentos isolados de ensino superior mantidos pelo Estado e seus municípios.37

_____

28. Lei federal n.º 5.540, art. 49.

29. Lei federal n.º 4.024, art. 106 e parágrafo único; Lei n.º 4.724, art. 6.º, inc. VI. 30. Lei n.º 4.724, art. 6.º, inc. XVIII.

31. Decreto-Lei n.º 532, art. 4.º e 5.º. 32. Lei n.º 4.724, art. 6.º, inc. II.

33. Lei federal n.º 5.692, art. 60; Lei n.º 4.724, art. 5.º, inc XV, letra c; Decreto federal n.º 72.495, art. 4.º 34. Lei federal n.º 4.024, art. 89; Lei n.º 5.751, art. 81.

35. Lei n.º 4.724, art. 6.º, inc. XV, letra a. 36. Lei n.º 4.724, art. 6.º, inc. XV, letra b.

(7)

XX - Adotar medidas que visem à expansão, consolidação e aperfeiçoamento do Sistema Estadual de Ensino, ou propô-las, se não forem de sua alçada.38

XXI - Envidar esforços para melhorar a qualidade e elevar o índice de produtividade do ensino em relação ao seu custo, promovendo a publicação anual das estatísticas do ensino e dados complementares, que deverão ser utilizados na elaboração dos planos de aplicação de recursos para o ano subseqüente, estudando a composição de custos do ensino público e privado e propondo medidas adequadas para ajusta-los ao melhor nível de produtividade.39

XXII - Representar às autoridades competentes, em casos de violação de normas legais relativas à educação.40

XXIII - Delegar atribuições a conselhos municipais de educação.41 XXIV - Manter intercâmbio com os conselhos de educação.42

XXV - Exercer outras atribuições previstas em lei ou decorrentes da natureza de suas funções.

Capítulo IV

DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO Art. 6.º - O CEE compor-se-á de:

I - Plenário; II - Presidência; III - Comissões.

Art. 7.º - Serão órgãos auxiliares do CEE: I - Secretaria-Geral;

II - Assessoria Técnica.

Sessão I DO PLENÁRIO

Art. 8.º - O Plenário é o órgão deliberativo do CEE; reunir-se-á em sessão ordinária uma vez por semana e, extraordinariamente, por convocação do Presidente, sempre que houver matéria urgente a ser examinada.

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38. Lei n.º 4.724, art. 6.º, inc. XVII.

39. Lei federal n.º 4.024, art. 96; Lei n.º 5.751, art. 91. 40. Lei n.º 4.724, art. 6.º, inc. XVI.

41. Lei federal n.º 5.692, art. 71; Lei n.º 5.751, art. 15. 42. Lei n.º 4.724, art. 6.º, inc. XVIII

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§ 1.º - As reuniões de que trata o artigo serão públicas, salvo a decisão em contrário do Presidente do Plenário.

§ 2.º - Nas sessões extraordinárias só poderão ser discutida e votados os assuntos que determinaram sua convocação.

Art. 9.º - Instalam-se as sessões plenárias com a presença da maioria dos Conselheiros, sendo o quorum apurado no início da sessão.

Parágrafo único - Prejudicado o quorum com a retirada de algum Conselheiro durante a sessão, ficará esta suspensa, até que o quorum se restabeleça ou será encerrada.

Art. 10 - As sessões ordinárias constarão de expediente e orem do dia. § 1.º - O expediente abrangerá:

I - aprovação da ata da sessão anterior;

II - avisos, comunicações, registros de fatos, apresentação de proposições, correspondência e documentos de interesse do Plenário;

III - consultas ou pedidos de esclarecimentos por parte do Presidente ou dos Conselheiros;

§ 2.º - A ordem do dia compreenderá discussão e votação da matéria nela incluída.

Art. 11 - As deliberações serão tomadas pelo voto da maioria simples, cabendo ao presidente o voto de qualidade.

Parágrafo único - Dependerá do voto da maioria absoluta: I - a eleição do Presidente e Vice-Presidente;

II - a aprovação de proposta de alteração este regimento.

Art. 12 - Poderá ser dispensada a leitura dos pareceres cujas cópias hajam sido distribuídas com antecedência, salvo se for julgada necessária pelo relator ou por outro Conselheiro.

Art. 13 - Na discussão da matéria, facultar-se-á a palavra aos Conselheiros, segundo a ordem, por três minutos, prorrogáveis por mais três, a juízo do Presidente.

Parágrafo único - o relator, na sua ausência, será substituído pelos Conselheiros signatários do parecer, na ordem de suas assinaturas.

Art. 14 - De qualquer processo poderá ser concedida vista ao Conselheiro que a solicitar, ficando este obrigado a apresentar seu voto, por escrito, na sessão seguinte.

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Art. 15 - Após a manifestação do relator, respondendo às argüições, o Presidente fará um resumo do debate, submetendo, a seguir, a matéria à votação.

Art. 16 - A votação será simbólica, nominal ou por escrutínio secreto.

Art. 17 - Na votação simbólica, os Conselheiros favoráveis à matéria permanecerão sentados.

Parágrafo único - Havendo dúvida quanto ao resultado da votação simbólica, poderá ser feita verificação nominal.

Art. 18 - Far-se-á votação nominal a juízo do Presidente ou por solicitação de qualquer Conselheiro.

Art. 19 - A votação por escrutínio secreto será feita mediante cédulas manuscritas ou datilografadas, recolhidas à urna, à vista do Plenário, e os votos serão apurados por dois escrutinadores designados pelo Presidente.

Art. 20 - As declarações de voto não comportarão apartes e deverão ser encaminhadas à Presidência, por escrito, até o término da sessão.

Art. 21 - A preferência na discussão ou votação de uma proposição em relação a outra será decidida pelo Presidente, observado o disposto no art. 23.

Art. 22 - Qualquer Conselheiro presente à votação poderá dela abster-se, mediante justificação, computando-se a abstenção como voto em branco.

Art. 23 - Na votação, as emendas terão preferência sobre as proposições a que se referirem.

Parágrafo único - A votação das emendas terá a seguinte ordem: I - emenda supressiva;

II - emenda substitutiva; III - emenda aditiva.

Art. 24 - Deliberando o Plenário de forma contrária ao ato da Comissão, o Presidente designará outro conselheiro para lavrar o parecer.

Sessão II DA PRESIDÊNCIA

Art. 25 - A Presidência, órgão diretor do CEE, será exercida pelo Presidente ou, nas suas faltas e impedimentos, pelo Vice-Presidente.

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Parágrafo único - O Vice-Presidente no exercício da Presidência poderá ser substituído, em suas faltas ou impedimentos eventuais, pelos Presidentes de Comissões, na ordem de sua Antigüidade como Conselheiros.

Art. 26 - O Presidente e o Vice-Presidente serão eleitos por seus pares, com mandato de dois anos, em votação secreta, em sessão a realizar-se em dezembro, convocada para este fim, com antecedência de oito dias, no mínimo.

Parágrafo único - Os eleitos serão empossados em sessão plenária, na segunda semana do mês de março do ano seguinte.

Art. 27 - Verificada a vacância da Presidência ou da Vice-Presidência, proceder-se-á à eleição do respectivo substituto para completar o tempo que falta ao cumprimento do mandato.

Art. 28 - Compete ao Presidente, além de outras atribuições que lhe são conferidas por este regimento, ou pertinentes ao cargo:

I - dar posse aos Conselheiros;

II - constituir comissões especiais e grupos de trabalho; III - designar os membros das comissões;

IV - ordenar a distribuição dos expedientes, segundo a matéria a ser examinada pelas comissões, indicando o respectivo relator;

V - fixar o calendário das reuniões ordinárias;

VI - convocar reuniões plenárias e estabelecer o horário das de comissão; VII - presidir as reuniões plenárias e, quando julgar conveniente, as conjuntas de comissões, decidindo as questões de ordem;

VIII - aprovar a ordem do dia das reuniões plenárias;

IX - participar, quando julgar oportuno, dos trabalhos das comissões; X - baixar atos visando ao cumprimento das decisões do CEE;

XI - expedir instruções, portarias e demais atos referentes à organização e funcionamento do CEE;

XII - solicitar às autoridades competentes, quando cabível, providências e recursos necessários;

XIII - encaminhar ao Secretário de Estado de Educação e Cultura, para os devidos fins, as deliberações do CEE;

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XIV - estabelecer contatos com instituições e órgãos educacionais e culturais, tendo em vista assuntos de interesse do CEE;

XV - designar e dispensar os ocupantes das funções gratificadas do CEE; XVI - propor a nomeação dos ocupantes dos cargos em comissão do CEE; XVII - autorizar a realização de estudos técnicos e faze-los executar; XVIII - representar o CEE ou designar representantes;

XIX - autorizar despesas;

XX - autorizar a publicação dos atos do CEE, notas ou informações; XXI - propor ao Plenário alterações no regimento;

XXII - exercer o voto de qualidade. Sessão III DAS COMISSÕES

Art. 29 - Para a elaboração de atos a serem submetidos ao Plenário, relativos às matérias de sua competência, terá o CEE as seguintes comissões permanentes:

I - Comissão de Ensino de 1.º Grau;

II - Comissão de Ensino de 2.º Grau e Superior; III - Comissão de Ensino Supletivo;

IV - Comissão de Planejamento

V - Comissão de Legislação e Normas.

Art. 30 - Para desincumbir-se de tarefas afetas ao CEE, não específicas das comissões permanentes, poderá o Presidente constituir comissões especiais, que estarão automaticamente dissolvidas, concluída a respectiva tarefa.

Art. 31 - Funcionará junto ao CEE uma Comissão de Encargos Educacionais, nos termos do art. 2.º do Decreto-Lei n.º 532, de 16 de abril de 1969, presidida por um Conselheiro.

Art. 32 - Compor-se-ão as comissões, exceto a Comissão de Encargos Educacionais, que obedecerá ao disposto no artigo precedente, de, no mínimo, três membros.

§ 1.º - Nenhum Conselheiro poderá integrar, em caráter permanente, mais de duas comissões, salvo para atender ao que preceitua o art. 31 deste regimento.

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§ 2.º - Cada comissão escolherá anualmente o seu presidente.

Art. 33 - Nenhuma comissão poderá realizar mais de duas reuniões semanais a menos que haja matéria urgente, após autorização do Presidente do CEE, mediante solicitação escrita do presidente da respectiva comissão.

Art. 34 - Compete ao relator apresentar parecer dentro de quinze dias do recebimento do expediente, salvo se outro prazo for fixado pelo Presidente.

Art. 35 - Sempre que houver conveniência, poderão realizar-se reuniões conjuntas de duas ou mais comissões.

Art. 36 - Qualquer Conselheiro poderá participar, sem direito a voto, nos trabalhos de comissão de que não seja membro.

Art. 37 - Funcionarão as comissões com a presença de, no mínimo, metade de seus membros.

Art. 38 - Poderão ser convidados a comparecer às reuniões, autoridades e especialistas, a fim de prestar esclarecimentos sobre matéria em discussão e participar dos debates, vedada, porém, a emissão de voto.

Sessão IV

DA SECRETARIA GERAL

Art. 39 - O CEE terá uma Secretaria Geral, diretamente subordinada à Presidência, com a finalidade e prover o órgão do apoio administrativo necessário à execução de suas atividades.

Art. 40 - Incumbe à Secretaria Geral:

I - programar e executar as atividades relativas à divulgação, pessoal e serviços gerais, comunicação, material, mecanografia, orçamento e finanças;

II - prestar assessoramento administrativo ao Presidente;

III - executar outras tarefas correlatas eu lhe forem conferidas pelo Presidente; Art. 41 - A Secretaria Geral será dirigida por um Secretário Geral, designado pelo Presidente para função gratificada ou, na forma da legislação vigente, nomeado em comissão.

Art. 42 - Incumbe ao Secretário Geral:

I - coordenar e controlar os serviços da Secretaria Geral;

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III - secretariar as reuniões plenárias e executar as tarefas exigidas por esta função;

IV - estabelecer contatos com órgãos da administração direta e indireta, fundações, particulares e público em geral;

V - organizar, com aprovação do Presidente, a ordem do dia para as reuniões plenárias;

VI - encaminhar para publicação atos, notas e informações do CEE;

VII - apresentar ao Presidente relatório anual dos serviços da Secretaria Geral; VIII - praticar os demais atos inerentes a seu cargo.

Art. 43 - Constituem a Secretaria Geral:

I - Equipe de Divulgação, incumbida de manter os serviços de correspondência, revisão, distribuição e publicação dos atos do CEE;

II - Núcleo de Pessoal e Serviços Gerais, incumbido de realizar serviços relativos a pessoal, transporte, limpeza e higiene das instalações e outros;

III - Núcleo de Comunicação, incumbido de realizar as atividades relativas ao recebimento, registro, expedição e arquivamento de processos, bem Omo de fornecer as respectivas informações para o público;

IV - Núcleo de Material, incumbido de executar as atividades relativas à aquisição, guarda e distribuição de material;

V - Núcleo de Mecanografia, incumbido de operar com máquinas datilográficas, mimeógrafos e outros aparelhos de reprodução, bem como providenciar a manutenção respectiva;

VI - Núcleo de Orçamento e Finanças, incumbido de elaborar a proposta orçamentária e executar a administração financeira.

Art. 44 - A equipe e os núcleos previstos no art. 43 terão dirigentes designados pelo Presidente para função gratificada ou, na forma da legislação vigente, nomeados em comissão.

Parágrafo único - Aos dirigentes de Equipe e de Núcleo, incumbe: I - Dirigir as atividades da Equipe e do Núcleo;

II - orientar a organização ou elaboração de trabalhos da competência da Equipe ou do Núcleo;

III - propor medidas com vistas a assegurar a constante melhoria das técnicas e métodos de trabalho;

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IV - apresentar relatório das atividades da Equipe ou do Núcleo. Sessão V

DA ASSESSORIA TÉCNICA

Art. 45 - O CEE terá uma Assessoria Técnica, diretamente subordinada à Presidência, com a finalidade de prover o órgão do apoio técnico necessário à execução de suas atividades.

Art. 46 - Incumbe à Assessoria Técnica programar e executar atividades relativas a assessoramento técnico, documentação e cadastro.

Art. 47 - A Assessoria técnica será dirigida pro um Coordenador designado pelo Presidente para função gratificada ou, na forma da legislação vigente, nomeado em comissão.

Art. 48 - Incumbe ao Coordenador:

I - coordenar e controlar os trabalhos da Assessoria Técnica;

II - assessorar o Presidente em assuntos pertinentes à Assessoria Técnica; III - distribuir os processos a informar e as consultas encaminhadas pelo Presidente;

IV - assessorar ou designar assessores para ass comissões;

V - estar presente às sessões plenárias, prestando os esclarecimentos solicitados;

VI - levar à apreciação do Presidente a matéria examinada pela Assessoria Técnica;

VII - apresentar ao Presidente relatório anual das atividades da Assessoria Técnica;

VIII - desincumbir-se de outras tarefas pertinentes ao cargo. Art. 49 - Constituem a Assessoria Técnica:

I - Equipe de Assistência Especial; II - Núcleo de Documentação e Cadastro.

Art. 50 - Incumbe à Equipe de Assistência Especial:

I - prestar assessoramento ao Presidente, às Comissões e aos Conselheiros no exercício de suas funções;

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II - examinar as questões pedagógicas e jurídicas que lhe forem encaminhadas; III - realizar estudo de assuntos de interesse do CEE;

IV - realizar outras tarefas pertinentes.

Art. 51 - Incumbe ao Núcleo de Documentação e Cadastro:

I - manter organizado o acervo de material de legislação, consulta e estudo, relacionando especialmente com os assuntos da competência ou do interesse do CEE;

II - manter atualizado o cadastro das escolas pertencentes ao Sistema Estadual de Ensino ou outros cadastros relacionados com as atividades do CEE e fornecer sobre elas as informações pertinentes.

Art. 52 - A equipe e o núcleo previstos no art. 49 terão dirigentes designados pelo Presidente para função gratificada ou, na forma da legislação vigente, nomeados em comissão.

Parágrafo único - Aos dirigentes da Equipe e de Núcleo incumbe: I - dirigir as atividades da Equipe ou do Núcleo;

II - orientar a organização ou elaboração de trabalhos da competência da Equipe ou do Núcleo;

III - propor medidas com vistas a assegurar a constante melhoria das técnicas e métodos de trabalho;

IV - apresentar relatório das atividades da Equipe ou do Núcleo. Capítulo V

DOS ATOS E SEU PROCESSAMENTO

Art. 53 - Os atos propostos pelas comissões e aprovados pelo plenário tomarão a forma de resolução, parecer ou indicação e serão assinados pelo Presidente.

§ 1.º - Resolução é ato normativo de caráter geral.

§ 2.º - Parecer é pronunciamento sobre a matéria submetida ao CEE.

§ 3.º - Indicação é ato pelo qual o CEE propõe medidas com vistas à expansão e melhoria do ensino.

Art. 54 - Os atos propostos pelas comissões devem ser assinados pelo relator e Conselheiros que os aprovarem, presentes à reunião, antes de serem submetidos à deliberação do Plenário.

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Art. 55 - O parecer conterá ementa, relatório, análise da matéria e conclusão da comissão.

Art. 56 - As resoluções e indicações terão numeração corrigida e, como referência, a data da respectiva aprovação; os pareceres terão numeração renovada anualmente.

Art. 57 - Os atos do CEE, sem prejuízo de outras modalidades de divulgação, serão publicados na revista Documentário.

Parágrafo único - Os atos normativos de caráter geral, serão, também, publicados no Diário Oficial do Estado.

Capítulo VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 58 - Funcionarão em caráter permanente a Presidência, a Secretaria Geral e a Assessoria Técnica, salvo durante o recesso anual, de um mês, em período a ser fixado pelo Presidente do CEE.

Art. 59 - Os núcleos previstos no art. 43 e no art. 49 serão implantados gradativamente.

Art. 60 - O comparecimento dos Conselheiros às reuniões plenárias e às de comissão será comprovado pela assinatura em livro próprio.

Art. 61 - As dúvidas que surgirem, na aplicação deste regimento, serão resolvidas pelo Presidente, que também decidirá os casos omissos.

Art. 62 - As propostas de alteração deste regimento deverão ser subscritas, no mínimo, pela metade dos Conselheiros, salvo quando de iniciativa do Presidente.

Referências

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